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Lembraremos de parentes e amigos no ceu?

Para responder a esta questão, vou iniciar com o texto de 1 Ts 4:13-18 que diz:

“Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos
entristeçais, como os demais, que não têm esperança. Porque, se cremos que Jesus morreu e
ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele.
Dizemo-vos, pois, isto, pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do
Senhor, não precederemos os que dormem. Porque o mesmo Senhor descerá do céu com
alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo
ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente
com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.
Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras”.

O texto supra citado é bem esclarecedor para o presente foco. A igreja em Tessalônica era
conhecida por sua falta de entendimento em relação à volta de Jesus e a ressurreição dos
mortos, tanto é que o apóstolo teve que voltar a tratar do assunto em sua segunda carta aos
mesmos. Os tessalonicenses se encontravam tristes, sem esperança, pois pensavam que não
voltariam a rever seus entes queridos que já haviam partido desta vida (v. 13); para consolá-
los e esclarecê-los, Paulo realiza um paralelo entre a morte e ressurreição de Jesus, com a
nossa própria morte e ressurreição “se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também
aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele”. E o que a ressurreição de Cristo
nos ensina para o caso em estudo? Oras, mesmo após a sua ressurreição, Jesus continuou a ser
a mesma pessoa, o mesmo Jesus, o qual fora reconhecido por inúmeras pessoas, como, por
exemplo, Maria Madalena e outra Maria (Mt 28:9), pelos onze apóstolos (Mt 28:16,17; Lc
24:33-39), por dois discípulos no caminho de Emaús (Lc 24:31), por mais de quinhentos
irmãos de uma vez só (1 Co 15:6), e por fim, fora reconhecido por Estevão em ocasião de sua
morte (At 7:55,56), o que nos leva a concluir que também seremos reconhecíveis após a nossa
ressurreição ou arrebatamento. Destaquemos, ainda no versículo em análise, a parte final que
diz “Deus os tornará a trazer com ele”, frase que dá continuidade e reforça o ensino de Paulo
de que a ressurreição não será sem sentido, vazia, mas sim terá um valor para nós, onde Deus
irá trazer com Jesus os que já morreram e ressuscitaram, o que aponta claramente para uma
comunhão consciente e de reconhecimento entre todos os salvos, haja vista que, como já
exposto, reconheceremos a Jesus, e se os ressurretos irão vim do mesmo modo como Jesus (O
qual é as primícias dos que dormem, cf. 1 Co 15:20), logo serão planamente reconhecíveis.

Indo agora para os versos 17 e 18 do texto em análise, que dizem “Depois nós, os que
ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor
nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros com
estas palavras”. Estes versos encerram o pensamento do apóstolo dos gentios, onde Paulo usa
mais elementos para indicar que a ressurreição e o arrebatamento são motivos para se acabar
com a tristeza dos tessalonicenses, os enchendo da esperança que lhes faltava, lhes
estimulando a crer que o reencontro com seus entes queridos será uma realidade por ocasião
destes eventos. Paulo usa as expressões “seremos arrebatados juntamente com eles”, o que
denota comunhão entre os ressurretos e os transformados (juntamente), “encontrar o Senhor
nos ares”, o que confirma que iremos reconhecer o Senhor Jesus ressurreto e glorificado,
“estaremos sempre com o Senhor”, frase que confirma a idéia de comunhão, união e interação
entre os salvos no céu, e por fim, Paulo encerra dizendo “Portanto, consolai-vos uns aos outros
com estas palavras”, o que nos remete para tudo o que fora exposto nos versos anteriores,
notadamente em relação à tristeza que abatia os tessalonicenses em relação aos que já dormem
(entes queridos), bem como em relação ao arrebatamento dos vivos e o encontro de ambos
(ressurretos e transformados) com o Senhor Jesus (cf. 2 Co 4:14), para assim vivermos
eternamente.

Convém aqui transcrever parte da obra A Bíblia Responde, CPAD, com autoria dos escritores
Abraão de Almeida, Geremias do Couto, Geziel Gomes, Gustavo Kessler, Hélio René,
Mardônio Nogueira, Miguel Vaz e Paulo César Lima:

“Se não nos reconhecêssemos no Céu, isto seria para nós contraproducente, pois o que
almejamos é vermo-nos na Glória. Se no Céu houvesse inconsciência do passado, parece-nos
que pouco adiantaria estar ali. O grandioso, o sublime é estarmos ali conhecendo o plano de
Deus e vendo o cumprimento dele. Lá, sem dúvida, haveremos de conhecer em pessoa todos
os heróis da fé que hoje conhecemos pela Bíblia. Lá veremos os nossos irmãos junto aos quais
lutamos neste mundo a boa peleja da fé” pg 47.

Outro ponto importante a se destacar é a passagem de Lc 22:29,30 “E eu vos destino o reino,


como meu Pai mo destinou, para que comais e bebais à minha mesa no meu reino, e vos
assenteis sobre tronos, julgando as doze tribos de Israel”. Oras, pela passagem acima fica claro
que os apóstolos se reconhecerão um ao outro após a ressurreição, pois se os mesmos irão
comer e beber na mesma mesa (cf. Mt 26:29), juntamente com Jesus, com certeza eles se
reconhecerão, assim como reconhecerão a Jesus. Destaque-se que a mesa no reino dos céus
não está restrita apenas aos apóstolos, mas a todos os salvos, juntamente com os judeus salvos,
sempre se reconhecendo as pessoas, cf. Mt 8:11. Não faria o mínimo sentido os apóstolos
sentados em uma mesa e os mesmos não se reconhecerem, não se lembrarem do que passaram
juntos aqui na terra, da vida que tiveram ao lado de Jesus, dos milagres, das alegrias e das
tristezas que compartilharam, perseguições também, afinal de contas, mesmo as lembranças de
acontecimentos terrenos nada agradáveis não serão motivo para tristeza no céu, mas pelo
contrário, servirão para confirmar o quanto valeu a pena sofrer aqui na terra para se ter
alcançado a vida eterna (cf. Rm 8:18; 2 Co 4:17).

Uma passagem também muito pertinente é a parábola do rico e Lázaro, que se encontra em Lc
16:19-31. Ela não deixa dúvidas quanto aos seguintes fatos: quem está no inferno verá e
saberá quem está no céu (v. 23,24); quem está no céu verá e saberá quem está no inferno (v.
25); tanto os condenados, quanto os salvos, se lembrarão da vida que tiveram nesta terra (v.
25), incluindo aí até mesmo a lembrança de seus familiares (vs. 27,28). Em relação aos
condenados serem reconhecidos pelos salvos, e os salvos reconhecidos pelos condenados, o
texto de Dn 12:2 é bem esclarecedor: “e muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão,
uns para vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno” (cf. Mt 25:32-46); como os
condenados poderão sentir “vergonha” se não for por parte de pessoas que conheceram em
terra? Sentiriam vergonha de quem nunca conheceram? Dificilmente. Logo para esta vergonha
existir seria necessário não somente os condenados reconhecerem os salvos, mas os salvos
também reconhecerem os condenados.

Por fim, cabe destacar que ressurreição não é reencarnação. Os mortos quando ressuscitarem,
ressuscitarão no mesmo corpo, embora glorificado (para os salvos), permanecendo, portanto, a
mesma pessoa, com as mesmas características (tanto é que Estevão reconheceu Jesus no
momento de sua morte).

Mas, como o salvo poderá ter plena alegria e gozo no céu, enquanto sabes que algum ente
querido está no tormento eterno? A despeito das palavras de Paulo em 1 Co 7:16, creio que
esta resposta foge um pouco a nossa limitação, até mesmo pelo fato da Bíblia não tratar
diretamente do assunto, mas creio que as palavras de Jesus em Mt 10:37 e em Mc 12:28-31,
talvez sejam o que temos de mais próximo sobre o assunto; a distinção entre o primeiro e o
segundo mandamento na referência de Marcos é simples, sutil, mas muito importante. Sem
sobra de dúvidas, devemos conceder a Deus a excelência de nosso amor, dedicação, apreço,
carinho e obediência, haja vista ser Ele o Deus, O qual nos criou, responsável por tudo que
somos e temos, e principalmente O responsável pelo maior de todos os dons, o qual nenhum
ser humano seria capaz e desprendido o suficiente para realizá-lo, que foi entregar o seu Filho
unigênito para sofrer e morrer em nosso favor, em uma prova de seu infinito amor e cuidado
para conosco, que não merecíamos tamanha graça. Sabemos que se algum ente querido não
for para o céu, com certeza ele fez por onde, e com certeza desagradou e entristeceu ao nosso
Deus, ao qual devemos render nosso amor maior e incondicional. É óbvio, claro e evidente,
que queremos que todos se salvem, principalmente nossos familiares e amigos mais próximos,
mas, como dito pelo próprio Jesus no já citado Mt 10:37, “Quem ama o pai ou a mãe mais do
que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno
de mim”. Somente será digno da vida eterna aquela pessoa que tiver em mente que o
sofrimento de Cristo fora infinitamente mais precioso e caro do que qualquer sofrimento que
algum ente querido possa vim a padecer eternamente nas trevas. Não é questão de não amar ou
querer bem, é questão de a quem mais amar e querer bem. Ademais, a nossa natureza será uma
natureza transformada, glorificada, o que creio que nos fará ter uma visão e senso de justiça mais próximos
da divindade, o que concorrerá com o já exposto, para que não venhamos a sofrer no céu por causa de algum ente querido condenado.

Não esqueçamos que o céu, e a vida eterna que nele os salvos irão gozar, como sendo obra “caprichada” do nosso Deus, com certeza será algo infinitamente
perfeito, em todos os sentidos. Deus pode que seja assim! Deus quis que seja assim! Deus fará que seja assim!

“E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas” Ap
21:4.

É muito importante frisar que o fundamental é chegarmos lá, só isso já é suficiente, confesso que não ficarei triste se porventura eu não recordar dos meus
familiares, o meu objetivo é CRISTO e se eu cheguei lá é porque eu cumpri este objetivo, e estarei feliz ao lado Dele por toda eternidade . Amém.

Fonte:Leia a Biblia

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