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11/19/2020 Marxismo – Wikipédia, a enciclopédia livre

Marxismo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Marxismo é um método de análise socioeconômica sobre as relações de classe e conflito social, que
utiliza uma interpretação materialista do desenvolvimento histórico e uma visão dialética de
transformação social. A metodologia marxista utiliza inquéritos econômicos e sociopolíticos e que se aplica
à crítica e análise do desenvolvimento do capitalismo e o papel da luta de classes na mudança econômica
sistêmica. Na segunda metade do século XIX, os princípios intelectuais do marxismo foram inspirados por
dois filósofos alemães: Karl Marx e Friedrich Engels. Análises e metodologias marxistas influenciaram
várias ideologias políticas e movimentos sociais. O marxismo engloba uma teoria econômica, uma teoria
sociológica, um método filosófico e uma visão revolucionária de mudança social.[1 ]

A análise marxista tem sido aplicada a diversos temas e tem sido mal interpretada e modificada durante o
curso de seu desenvolvimento, resultando em numerosas e às vezes contraditórias teorias que caem sob a
rubrica de "marxismo" ou "análise marxista".[2] O marxismo baseia-se em um entendimento
materialista do desenvolvimento da sociedade, tendo como ponto de partida as atividades econômicas
necessárias para satisfazer as necessidades materiais da sociedade humana. A forma de organização
econômica ou modo de produção é compreendida como a origem, ou pelo menos uma influência direta, da
maioria dos outros fenômenos sociais - incluindo as relações sociais, sistemas políticos e jurídicos,
moralidade e ideologia. Assim, o sistema econômico e as relações sociais são chamadas de infraestrutura e
superestrutura. À medida que as forças produtivas (principalmente a tecnologia) melhoraram, as formas
existentes de organização social tornam-se ineficientes e asfixiam o progresso. Estas ineficiências se
manifestam como contradições sociais na forma da luta de classes.[3]

De acordo com a análise marxista, conflitos de classe dentro do capitalismo surgem devido à intensificação
das contradições entre uma produção mecanizada e altamente produtiva e a socialização realizada pelo
proletariado, além da propriedade privada e da apropriação do produto excedente na forma de mais-valia
(lucro) por uma pequena minoria de proprietários privados chamados coletivamente de burguesia. Como
a contradição torna-se aparente para o proletariado, a agitação social entre as duas classes antagônicas se
intensifica, culminando em uma revolução social. O eventual resultado a longo prazo dessa revolução seria
o estabelecimento do socialismo - um sistema socioeconômico baseado na propriedade cooperativa dos
meios de produção, na distribuição baseada na contribuição e produção organizada diretamente para o
uso. Karl Marx formulou a hipótese de que, como as forças produtivas e a tecnologia continuam a
avançar, o socialismo acabaria por dar lugar a uma fase comunista de desenvolvimento social. O
comunismo seria uma sociedade apátrida e sem classes, erigida na propriedade comum e no princípio "de
cada qual, segundo sua capacidade; a cada qual, segundo suas necessidades".

O marxismo desenvolveu-se em diferentes ramos e escolas de pensamento. Algumas vertentes colocam


uma maior ênfase em determinados aspectos do marxismo clássico, enquanto rejeitam ou tiram a ênfase
de outros aspectos do marxismo, às vezes combinando a análise marxista com conceitos não-marxistas.
Outras variantes do marxismo veem algumas de suas características como uma força determinante no
desenvolvimento social - como o modo de produção, de classe, relações de poder ou propriedade -
enquanto discutem outros aspectos como menos importantes ou irrelevantes. Apesar de compartilhar
premissas semelhantes, as diferentes escolas de pensamento do marxismo podem chegar a conclusões
contraditórias entre si.[4] Por exemplo, diferentes economistas marxistas têm explicações contraditórias
de crise econômica e previsões diferentes para o resultado de tais crises. Além disso, diferentes variantes
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do marxismo aplicam a análise marxista para estudar diferentes aspectos da sociedade (por exemplo,
crises econômicas ou feminismo).[5] Estas diferenças teóricas levaram vários partidos socialistas e
comunistas e movimentos políticos a adotar diferentes estratégias políticas para alcançar o socialismo e
defender diferentes programas e políticas entre si. Um exemplo disso é a divisão entre socialistas
revolucionários e reformistas que surgiram no Partido Social-Democrata Alemão (SPD) durante o início
do século XX. Da mesma forma, embora os bolcheviques da Rússia terem declarado o leninismo e,
posteriormente, o marxismo-leninismo como o único desenvolvimento legítimo do marxismo, os
mencheviques e muitos outros sociais-democratas em todo o mundo considerou-os desvios totalitários.
As compreensões marxistas da história e da sociedade têm sido adotadas por acadêmicos nas disciplinas
de arqueologia e antropologia,[6] estudos midiáticos,[7 ] ciência política e filosofia.[8]

Índice
Visão geral
Características
História
Pensamento econômico britânico
Conceitos
Mais-valia
Materialismo Histórico
Dialético
Socialismo real
Revolução, socialismo e comunismo
Críticas
Anarquistas e libertários
Economistas
Influências
Marxianismo
Ver também
Referências
Bibliografia
Ligações externas

Visão geral
A análise marxista começa com uma análise das condições materiais e das atividades econômicas
necessárias para satisfazer as necessidades materiais da sociedade. Assume-se que a forma de
organização econômica, ou modo de produção, origina, ou pelo menos influencia diretamente, a maioria
dos outros fenômenos sociais - incluindo relações sociais, sistemas políticos e legais, códigos morais e
ideologia. O sistema econômico e essas relações sociais formam base e superestrutura. As forças de
produção, principalmente a tecnologia, melhoram, as formas existentes de organização social tornam-se
ineficientes e sufocam novos progressos. Como Karl Marx observou: "Em um determinado estágio de
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desenvolvimento, as forças produtivas materiais da sociedade entram em conflito com as relações de


produção existentes ou - isso simplesmente expressa o mesmo em termos legais - com as relações de
propriedade no âmbito das quais operaram até então a partir das formas de desenvolvimento das forças
produtivas, essas relações se transformam em grilhões. Então começa uma era de revolução social ".[9]
Essas ineficiências se manifestam como contradições sociais na sociedade sob a forma de luta de
classes.[1 0] Sob o modo de produção capitalista, essa luta se materializa entre os a minoria (a burguesia)
que possui os meios de produção e a grande maioria da população (o proletariado) que produz bens e
serviços. Começando com o pressuposto de que a mudança social ocorre por causa da luta entre
diferentes classes da sociedade que estão em contradição uma contra a outra, o analista marxista
resumiria dizendo que o capitalismo explora e oprime o proletariado, que leva a uma revolução proletária.

O capitalismo (de acordo com a teoria marxista) não pode mais sustentar os padrões de vida da
população, devido à necessidade de compensar a queda das taxas de lucro ao diminuir os salários,
reduzindo os benefícios sociais e perseguindo através da agressão militar. O sistema socialista sucederia o
capitalismo como forma de produção da humanidade através da revolução dos trabalhadores. De acordo
com o marxismo, especialmente decorrentes da teoria da crise, o socialismo é uma necessidade histórica
(mas não uma inevitabilidade).[1 1 ]

Em uma sociedade socialista, a propriedade privada, na forma dos meios de produção, seria substituída
pela propriedade cooperativa. Uma economia socialista não basearia a produção na criação de lucros
privados, mas nos critérios de satisfação das necessidades humanas - ou seja, a produção seria realizada
diretamente para uso. Como Engels disse: "Então o modo de apropriação capitalista em que o produto
escraviza primeiro o produtor e, em seguida, o apropriador, é substituído pelo modo de apropriação do
produto que se baseia na natureza dos meios de produção modernos; Por um lado, apropriação social
direta, como meio para a manutenção e extensão da produção, por outro, apropriação individual direta,
como meio de subsistência e de prazer".[1 2]

Características
Lênin em "As Três Fontes e as Três partes Constitutivas do Marxismo"[1 3] defende que os pontos de
partida do marxismo são: (i) a filosofia alemã, a partir da defesa do materialismo filosófico (valendo-se
criticamente dos avanços da concepção de Ludwig Feuerbach), enriquecendo-o, sobretudo pela análise
dialética (método e modo de compreensão desenvolvido e inicialmente utilizado por Hegel, sendo criticado
por Marx como idealista); (ii) a economia política inglesa, a partir da fundamentação e desenvolvimento
da teoria do valor-trabalho (em crítica as teorias econômicas dos britânicos Adam Smith e David
Ricardo), de onde demonstra-se o conceito de mais-valia (a base da exploração no sistema capitalista); e
(iii) o socialismo francês, a partir da análise crítica às ideias e experiências dos socialistas utópicos
franceses.

Marx criticou ferozmente o sistema filosófico idealista de Hegel.[1 4]. Enquanto que, para Hegel, da
realidade se faz filosofia, para Marx a filosofia precisa incidir sobre a realidade. O núcleo do pensamento
de Marx é sua interpretação do homem, que começa com a necessidade de sobrevivência humana. A
história se inicia com o próprio homem que, na busca da satisfação de necessidades, trabalha sobre a
natureza. À medida que realiza este trabalho, o homem se descobre como ser produtivo e passa a ter
consciência de si e do mundo através do desenvolvimento e aprimoramento da produtividade do trabalho,
da ciência sobre a realidade. Percebe-se então que "a história é o processo de criação do homem pelo
trabalho humano".

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Stálin em "Materialismo Histórico e Materialismo Diáletico" defende que os dois elementos principais do
marxismo são o materialismo dialético, para o qual a natureza, a vida e a consciência se constituem de
matéria em movimento e evolução permanente [1 5] (interdeterminação das coisas reais, unicidade e
indivisibilidade do real), e o materialismo histórico, para o qual o modo de produção é a base originária
dos fenômenos históricos e sociais, inclusive as instituições jurídicas e políticas, a moralidade, a religião e
as artes. Vários marxólogos demonstram que o termo materialismo dialético, esboçado por Engels e
desenvolvido por Lenin e Trotski, é uma expressão inexistente na obra de Marx, que, por sua vez,
utilizara apenas o termos dialética e método dialético.

A teoria marxista desenvolve-se em quatro níveis fundamentais para a análise: filosófico, econômico,
político e sociológico em torno da ideia central de transformação permanente. Em suas Thesen über
Ludwig Feuerbach (1845, publicadas em 1888; Teses sobre Feuerbach), Marx escreveu: "Até o
momento, os filósofos apenas interpretaram o mundo; o fundamental agora é transformá-lo." Para
transformar o mundo é necessário vincular o pensamento à prática revolucionária, união conceitualizada
como práxis. Interpretada por diversos seguidores, a teoria tornou-se uma ideologia que se estendeu a
regiões de todo o mundo e foi acrescida de características nacionais. Surgiram assim versões como as dos
partidos comunistas francês e italiano, o marxismo-leninismo na União Soviética, as experiências de
cooperativas no leste europeu, o maoísmo na República Popular da China, Albânia, Coreia do Norte, de
Cuba e dos partidos únicos africanos, em que se mistura até com ritos tribais. As principais correntes do
marxismo foram a social-democracia, o bolchevismo e o esquerdismo além do comunismo de conselho.
Muitas dessas interpretações de Marx e Engels pouco têm a ver com as obras dos autores e por isso há
constantes conflitos entre elas.

Praticamente todas as artes receberam influência do marxismo através de teóricos que buscaram
importar as ideias das lutas de classes e da importância do engajamento dos intelectuais em tais
discussões. Na literatura, por exemplo, nos anos 70, a chamada crítica marxista pregava que a análise de
textos literários devia desconsiderar o estudo biográfico do autor e se fixar na análise dos acontecimentos
ficcionais a partir da visão da luta de classes. Essa perspectiva, e não apenas na literatura, mas em todas
as artes, desenvolveu-se historicamente em um cerceamento da liberdade de muitos artistas que se
viram desprestigiados por críticos e pela classe artística caso não abordassem em suas obras uma
"temática social". Em sua concepção mais recente, a crítica marxista procura intertextualizar a arte com a
história, a sociologia e outras áreas do saber científico social.

História

Pensamento econômico britânico


No tocante às questões sobre economia, Marx tinha como plano de fundo seus estudos sobre Economia
Política, conhecido pela Escola Clássica, constituída basicamente pelo pensamento econômico britânico,
com destaque para Adam Smith (1723-1790) e David Ricardo (1772-1823). Assim, escreve Paul Singer
em sua introdução ao pensamento econômico de Marx:

“ Quando Marx começou a se dedicar ao estudo da economia política, na quinta década do


século XIX, esta ciência já tinha recebido uma formulação teórica bastante completa,
abrangentemente sofisticada por uma série de autores, que passaram a ser conhecidos
como "clássicos". Estes autores produziram suas principais obras no último quartel do


século XVIII e no primeiro quartel do XIX e eram, em sua maioria da Grã-Bretanha - onde
transcorria então a Revolução Industrial[16]

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O pensamento clássico se desenvolve na Grã-Bretanha durante segunda metade do século XVIII e no


XIX, centrando suas reflexões nas transformações do processo produtivo, trazidas pela Revolução
Industrial. Adam Smith afirma que não é ouro ou qualquer outro metal que determina a prosperidade de
uma nação, mas sim o trabalho humano. Em consequência disso, qualquer transformação que aprimore as
forças produtivas (produtividade do trabalho) enriquece uma nação. A principal delas – além da
mecanização – é a divisão social do trabalho, amplamente estudada por ele. A Escola Clássica também
aborda as causas das crises econômicas, as implicações do crescimento populacional e a acumulação de
capital.[1 7 ]

O pensamento econômico de Marx aparece exposto em Grundrisse der Kritik der politischen Ökonomie
(Fundamentos da Crítica da Economia Política), de 1857 e em Das Kapital (O Capital), de 1867-1869.
Sua teoria econômica materialista histórica procura explicar como o modo de produção capitalista propicia
a acumulação contínua de capital, e sua resposta está na confecção das mercadorias. Elas resultam da
combinação de meios de produção (ferramentas, máquinas e matéria-prima) e do trabalho humano. No
marxismo, a quantidade de trabalho socialmente necessária para produzir uma mercadoria é o que
determina o seu valor mínimo. A ampliação do capital através da mais-valia, conceito já criado, mas
plenamente desenvolvido apenas por Karl Marx, demonstrando que o trabalho produz valores superiores
ao dos salários (que é o valor necessário à reprodução da força de trabalho). A esse diferencial, que irá se
tornar um conceito fundamental da teoria de Marx, é considerado a fonte dos lucros e da acumulação
capitalista.

Conceitos

Mais-valia
O que faz o valor de uma mercadoria? Aqui está uma pergunta que instigou os economistas da Escola
Clássica e que levou Marx a desenvolver o conceito da "mais-valia", que é descrita por Paul Singer no
excerto abaixo:

“ Marx repensa o problema nos seguintes termos: cada capitalista divide seu capital em
duas partes, uma para adquirir insumos (máquinas, matérias-primas) e outra para
comprar força de trabalho; a primeira, chamada capital constante, somente transfere o seu
valor ao produto final; a segunda, chamada capital variável, ao utilizar o trabalho dos
assalariados, adiciona um valor novo ao produto final. É este valor adicionado, que é
maior que o capital variável (daí o nome "variável": ele se expande no processo de
produção), que é repartido entre capitalista e trabalhador. O capitalista entrega ao


trabalhador uma parte do valor que este último produziu, sob forma de salário, e se
apropria do restante sob a forma de mais-valia[18]

Na verdade, o trabalhador produz mais do que foi calculado, ou seja, a força de trabalho cria um valor
superior ao estipulado inicialmente. Esse trabalho excedente não é pago ao trabalhador e serve para
aumentar cada vez mais o capital. Insere-se neste ponto a questão da alienação - o produtor não se
reconhece no que produz; o produto surge como um poder separado do produtor. O produto surge então
como algo separado, como uma realidade soberana – o fetichismo da mercadoria.[1 9] Mas o que faz com
que o homem não perceba? A resposta, de acordo com Marx, está na ideologia dominante, que procura
sempre retardar e disfarçar as contradições politicamente. Portanto, a luta de classes só pode ter como
objetivo a supressão dessa extorsão e a instituição de uma sociedade na qual os produtores seriam
senhores de sua produção.[1 8]

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Materialismo Histórico
"A sociedade não é constituída por indivíduos, mas expressa
a soma das inter-relações, as relações dentro das quais esses
"A descoberta da concepção
indivíduos residem."
materialista da história, ou melhor,
a continuação e extensão
— Karl Marx, Grundrisse, 1858[20]
consistentes do materialismo no
domínio do fenômeno social,
A histórica teoria materialista da história[21 ] analisa as
causas subjacentes do desenvolvimento social e muda a eliminou dois defeitos principais
partir da perspectiva das formas coletivas que os seres das teorias históricas anteriores.
humanos ganham a vida. Todas as características Em primeiro lugar, eles, na melhor
constitutivas de uma sociedade (classes sociais, pirâmide das hipóteses, examinaram apenas
política, ideologias) são assumidas como decorrentes da os motivos ideológicos da atividade
atividade econômica, uma ideia muitas vezes retratada com a histórica dos seres humanos, sem
metáfora da base e da superestrutura. compreender as leis objetivas que
governam o desenvolvimento do
A metáfora da base e da superestrutura retrata a totalidade sistema de relações sociais ... em
das relações sociais pelas quais os seres humanos produzem e segundo lugar, as teorias
re-produzem sua existência social. Segundo Marx, "a soma anteriores não abrangeram as
total das forças de produção acessíveis aos homens atividades das massas da
determina a condição da sociedade" e forma a base população, enquanto o
econômica de uma sociedade. A base inclui as forças materialismo histórico tornou
materiais de produção, isto é, os meios de produção e mão- possível pela primeira vez o estudo
de-obra e as relações de produção, ou seja, os arranjos sociais com a precisão das ciências
e políticos que regulam a produção e a distribuição. A partir naturais as condições sociais da
desta base surge uma superestrutura das "formas de vida das massas e as mudanças
consciência social" legais e políticas das instituições políticas e nessas condições ".
jurídicas que derivam da base econômica que condiciona a
Teórico marxista russo e rev olucionário
superestrutura e a ideologia dominante de uma sociedade. Os
conflitos entre o desenvolvimento das forças produtivas Vladimir Lenin

materiais e as relações de produção provocam revoluções


sociais e, portanto, as mudanças resultantes na base
econômica levarão à transformação da superestrutura.[22] Essa relação é reflexiva; Em primeiro lugar, a
base dá origem à superestrutura e continua a ser a base de uma forma de organização social. Portanto,
essa organização social formada pode atuar em ambas as partes da base e da superestrutura, de modo
que essa relação não é unidirecional, mas um diálogo (uma dialética), expressada e impulsionada por
conflitos e contradições. Como Friedrich Engels clarificou: "A história de toda a sociedade até então
existente é a história das lutas de classe. Homens livres e escravos, patriciano e plebeu, senhor e servo,
mestre de associações e jornalista, em uma palavra, opressor e oprimido, ficaram em constante oposição
uns aos outros, levaram a luta ininterrupta, agora escondida, agora aberta, uma luta que cada vez
Terminou, quer em uma reconstituição revolucionária da sociedade em geral, quer na ruína comum das
classes concorrentes.".[23]

Marx considerou esses conflitos socioeconômicos como a força motriz da história humana, uma vez que
esses conflitos recorrentes se manifestaram como estágios de desenvolvimento distintos na Europa
Ocidental. Assim, Marx designou a história humana como abrangendo quatro estágios de
desenvolvimento nas relações de produção.[24]

1. Comunismo primitivo: Como nas sociedades tribais cooperativas.

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2. Sociedade escravista: Um desenvolvimento do tribal para a cidade-estado; A nascença da


aristocracia
3. Feudalismo: Os aristocratas são a classe dominante; Os comerciantes evoluem para os capitalistas.
4. Capitalismo: capitalistas são a classe dominante, que criam e empregam o proletariado.

Dialético

A realidade não é estática, ela é dinâmica, está sempre em transformações, tanto qualitativas quanto
quantitativas. No contexto dialético, também o espírito não é consequência passiva e/ou mecânica da ação
da matéria, podendo reagir sobre aquilo que o determina. Isso significa que a consciência, mesmo sendo
determinada pela matéria e estando historicamente determinada, não é pura passividade: o
conhecimento do determinismo liberta o homem por meio da ação deste sobre o mundo, possibilitando
inclusive a ação revolucionária. Assim, Marx se denominava um materialista, não idealista. O
Materialismo Histórico e o Materialismo Dialético podem, grosso modo, serem tomados por termos
intercambiáveis, sendo o primeiro mais adequado ao se tratar de "coisas humanas" e o segundo adequado
para aspectos do real. Engels acabou desenvolvendo mais do que Marx acerca do Materialismo
Dialético.[25]

Alguns autores, como Karl Popper, discordam da cientificidade das ideias marxistas - sendo comum que
os críticos deste ideário utilizem a derrocada dos países denominados "comunistas" para fundamentar
estas afirmações. O "erro" de Marx, talvez, possa ter sido o de superestimar a previsibilidade das
sociedades humanas. Sem dúvida, nenhuma das sociedades que se autoproclamavam "marxistas"
desenvolveu-se de acordo com as teorias de Marx, uma crítica que inclusive foi feita internamente nestas
sociedades através da corrente política denominada como "esquerda comunista", composta pelos mais
ortodoxos marxistas, que argumentavam que jamais existiu nem a remota possibilidade da construção do
socialismo em uma única nação, uma vez que o socialismo marxista opõe-se ao nacionalismo, abraçando
um viés internacionalista. A despeito dessas críticas, as ideias de Marx permanecem influenciando as
ciências sociais de tal forma que o filósofo alemão tornou-se um dos mais influentes pensadores da
história.[26] Ainda que pouco previsíveis, as sociedades humanas certamente devem render muitas
graças a este homem nascido em Tréveris, pelos grandes avanços teórico-metodológicos prestados ao
campo das ciências humanas, por sua militância pela emancipação da humanidade, pelo desenvolvimento
da concepção materialista dialética e Histórica, dentre várias outras contribuições, feitas durante o
século XIX.[25]

Socialismo real
Bem compreendidas as noções econômicas e de Estado do marxismo podemos perceber que os países que
se reivindicaram socialistas, o chamado socialismo real, não aboliram o Estado, sinal de que não aboliram
as classes sociais, o trabalho assalariado e, portanto a mais-valia, nem distribuíram a produção como
descrito em "Crítica ao Programa de Gotha" e, não obstante, no livro "Ideologia Alemã", Marx afirma
ainda que Max Stirner mantém a propriedade privada no comunismo ao defender o trabalho assalariado
nele. Assim essas sociedades, dentro da lógica marxista, mantiveram as principais características do
capitalismo inclusive os seus principais traços característicos descritos em O Capital. Por isso diversos
autores, em especial da esquerda comunista e do comunismo de conselhos defendem que esses países
criaram um Capitalismo de Estado, isto é, um capitalismo que existia dentro do Estado. Lenin e Trotsky,

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no entanto, defenderam que essas sociedades eram superiores por terem abolido a propriedade privada,
mas acabaram se tornando uma espécie de Estado Operário Burocraticamente Deformado e por isso
bastava se derrubar a burocracia.[27 ][28]

Revolução, socialismo e comunismo


"Marxismo me ensinou o que era a
Os marxistas acreditam que a transição do capitalismo ao sociedade. Eu era como um
socialismo é uma parte inevitável do desenvolvimento da homem de olhos vendados em uma
sociedade humana; como Lenin afirmou, "é evidente que floresta, que ainda não sabe onde é
Marx deduz a inevitabilidade da transformação da sociedade o norte ou sul. Se você não vir a
capitalista [em uma sociedade socialista] inteira e compreender verdadeiramente a
exclusivamente da lei econômica do movimento da sociedade história da luta de classes, ou pelo
contemporânea.".[30] menos ter uma ideia clara de que a
sociedade está dividida entre os
Os marxistas acreditam que uma sociedade socialista será ricos e os pobres e que algumas
muito melhor para a maioria da população do que sua pessoas subjugam e exploram
contraparte capitalista, por exemplo, antes da Revolução outras pessoas, você está perdido
Russa de 1917, Lenin escreveu que "A socialização da em uma floresta, sem saber de
produção é obrigada a levar à conversão dos meios de nada."
produção na propriedade da sociedade ... Esta conversão irá
resultar diretamente em um imenso aumento da Fidel Castro[29]
produtividade do trabalho, a redução das horas de trabalho,
bem como a substituição das ruínas remanescentes da
produção de pequena escala, primitiva e desunida pela
produção coletiva e a melhora do trabalho.".[31 ]

Críticas
De acordo com seus críticos, as ideias e conceitos descritos por Marx que foram implantadas em alguns
países no século XX na implementação de reformas sociais, desencadeou conflitos internos e guerras civis
responsáveis por milhões de perdas em vidas humanas. Como por exemplo na União Soviética, em fatos
citados por diversos autores como Martin Amis,[32] Orlando Figes,[33] Varlam Shalamov,[34] A.I.
Solzhenitsyn,[35] Richard Pipes,[36] Robert Service,[37 ] Robert Conquest,[38] Simon Sebag
Montefiore,[39] e Anne Applebaum.[40]

A aplicação de reformas econômicas, onde os conceitos marxistas foram usados como justificativas, foi
responsável por milhões de mortes no século passado. Podem ser citadas especialmente as catástrofes de
famintos em 1921-1922 e 1931-1934 na União Soviética, descritas por autores como Orlando Figes[41 ] e
Alan Bullock,[42] e 1959 - 1961 na China, descrita por Philip Short.[43]

Em seu livro, Philip Short afirma[44] que "Em 1959 e 1960, aproximadamente 20 milhões de chineses
morreram de fome, e 15 milhões a menos de crianças nasceram, pois as mulheres eram muito fracas para
conceber. Cinco milhões mais pereceram de fome em 1961. Foi o pior desastre humano ocorrido na China
(…) Em 1980, Hu Yaobang, o primeiro líder chinês a reconhecer oficialmente a existência da fome, colocou
a estimativa de mortes em 20 milhões", e finaliza[45] que "Para Mao, a morte de oponentes (…) era um
inevitável (…) ingrediente de campanhas políticas maiores. (…) As vítimas da reforma agrária, das suas
campanhas políticas (…) e das fomes desencadeadas pelo Grande Salto para Frente, foram excedidas
apenas uma vez - por todos os mortos da 2ª Guerra Mundial." (tradução livre da edição em inglês).

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Sobre a experiência chinesa é possível também citar Jonathan D.Spence:[46] " … o Comitê Central
divulgou essa visão extasiada do processo do Grande Salto : (…) é política fundamental orientar os
camponeses a acelerar a construção socialista, completar a construção do socialismo antes do tempo e
levar adiante a transição gradual para o comunismo.". E:[47 ] "O resultado foi uma fome em escala
gigantesca, que ceifou 20 milhões de vidas ou mais entre 1959 e 1962. (…) O Grande Salto Adiante, (…),
tinha dado meia-volta e acabara devorando sua prole".

De acordo com Orlando Pipes:[48] "A Revolução Russa lançou um vasto experimento de engenharia social
- talvez o maior na história da humanidade. (…) O experimento funcionou terrivelmente errado, nem
tanto devido à malícia de seus líderes, muitos dos quais partiram de altos ideais, mas por que seus ideais
eram eles mesmos impossíveis. (…) E ainda, visto que o modelo Soviético levou frequentemente aos
mesmos fins desastrosos - apesar de ter sido aplicado em diferentes formas locais em lugares tão diversos
como China, sudeste da Ásia, Europa oriental, África sub-Saariana e Cuba - alguém só pode concluir que o
problema fundamental relaciona-se muito mais com princípios do que contingências" (tradução livre da
edição da Penguin Books)

E Anne Applebaum, coloca:[49] "Mas mesmo tão tarde quanto na década de 80, ainda havia acadêmicos
que continuavam a descrever as vantagens do sistema de saúde da Alemanha Oriental (…) ativistas que
se sentiam embaraçados pelo escândalo e preocupação levantados pelos dissidentes dos campos de
prisioneiros da Europa Oriental. Talvez isto fosse motivado pelo fato de que os filósofos fundadores da
Esquerda Ocidental - Marx e Engels - eram os mesmos da União Soviética." (tradução livre da edição em
inglês)

Um dos principais críticos de Marx foi Raymond Aron. Em seu livro "As Etapas do Pensamento
Sociológico"[50] ele procura "... mostrar por que, intrinsecamente, os textos de Marx são equívocos, o que
significa que têm as qualidades necessárias para que sejam comentados indefinidamente e transfigurados
em ortodoxia.",[51 ] esclarecendo que "A partir de 1948, a até o fim dos seus dias, Marx aparentemente
deixou de ser filósofo, tornando-se um sociólogo e, sobretudo, um economista.".[52] Ele também coloca
que "... a comparação entre a expansão do proletariado e a expansão da burguesia é sociologicamente
falsa. Para restabelecer a equivalência entre a ascensão da burguesia e a ascensão do proletariado, os
marxistas são forçados a usar aquilo que eles condenam quando empregado pelos outros : o mito.",[53]
acrescentando que : "Marx quis definir de modo unívoco, pela classe que exerce o poder, um regime
econômico, social e político. Ora, essa definição do regime é insuficiente, porque implica, aparentemente,
uma redução da política à economia, ou do Estado à relação entre grupos sociais.".[54] E sobre O Capital,
Aron finalmente afirma : "Marx apresentou uma série de razões para demonstrar que o funcionamento
do regime capitalista seria cada vez pior, mas não demonstrou economicamente a destruição do
capitalismo por suas contradições internas.".[55]

Anarquistas e libertários
O anarquismo tem tido uma relação tensa com o marxismo desde que Marx era vivo. Os anarquistas e
socialistas libertários rejeitam a necessidade de uma fase de Estado transitório, alegando que o socialismo
só pode ser estabelecido através de uma organização descentralizada e não-coercitiva. Anarquistas
individualistas, que muitas vezes não são nem socialistas nem capitalistas, rejeitam o marxismo como
uma ideologia estatista. O anarquista Mikhail Bakunin criticou Marx para sua inclinação autoritária.[56] A
expressão "quartel socialismo" tornou-se um atalho para essa crítica, evocando a imagem da vida dos
cidadãos como sendo arregimentada como a vida dos recrutas em um quartel.[57 ]

Economistas
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Outras críticas vêm de um ponto de vista econômico. Economistas como Friedrich Hayek têm criticado o
marxismo pela alocação de recursos de forma ineficiente. V. K. Dmitriev, em 1898,[58] e Ladislaus von
Bortkiewicz, em 1906-1907,[59] além de críticos posteriores, alegavam que a teoria do valor e a tendência
de queda do lucro, propostas por Marx, são internamente inconsistentes. Em outras palavras, os críticos
alegam que Marx chegou a conclusões que, na verdade, não seguem as suas premissas teóricas. Uma vez
que estes alegados erros fossem corrigidos, sua conclusão de que preços agregados e lucro são
determinadas pelo valor agregado e pela mais-valia já não é válida. Este resultado põe em xeque a sua
teoria de que a exploração dos trabalhadores é a única fonte de lucro.[60]

Tanto o marxismo quanto o socialismo foram alvo de análise crítica considerável ao longo de várias
gerações de economistas austríacos em termos de metodologia científica, teoria econômica e implicações
políticas.[61 ][62] Durante a revolução marginal, a teoria do valor subjetivo foi redescoberta por Carl
Menger, um desenvolvimento que minou as teorias do valor de custo. A restauração do subjetivismo e da
metodologia praxiológica anteriormente utilizadas por cientistas econômicos clássicos, como Richard
Cantillon, Anne Robert Jacques Turgot, Jean-Baptiste Say e Frédéric Bastiat, levou Menger a criticar
metodologia historicista em geral. O economista austríaco Eugen von Böhm-Bawerk utilizava a
metodologia praxeológica e subjetivista para atacar a lei do valor. Economistas não-marxistas
consideraram sua crítica como definitiva, sendo que Gottfried Haberler argumenta que a crítica da
economia de Marx feita por Böhm-Bawerk foi tão profunda e devastadora que a partir de 1960 nenhum
estudioso marxista tinha conclusivamente refutado suas colocações.[63] Ludwig von Mises desenvolveu o
problema do cálculo econômico por meio da identificação de que, sem sinais de preços em bens de capital,
todos os outros aspectos da economia de mercado seriam irracionais. Isso o levou a declarar "... que a
atividade econômica racional é impossível em uma comunidade socialista.".[64]

Influências
A partir dos pensamentos de Marx, várias vertentes do socialismo científico surgiram, como o
comunismo, a social-democracia, o stalinismo, o trotskismo, o maoísmo, etc.. Os ideais de Marx
influenciaram também muitos movimentos sociais dos séculos XIX e XX, e ainda influenciam até os dias
de hoje. O marxismo teve uma boa recepção em grupos revolucionários e também grupos
neoconservadorres,[65] LGBTS[66] feministas[67 ], sindicatos [68], MST, e diversos grupos e movimentos
sociais que buscam especificamente a justiça social, seja ligado ao combate das desigualdades do
capitalismo ou ao combate do preconceito,[69] questão esta que está cada vez mais sendo acolhido pelas
organizações de esquerda. No âmbito religioso o marxismo foi bem recebido pelos adeptos da teologia da
libertação. Os ideais de Marx e Engels ainda influenciaram muitos partidos políticos em diversos países e
organizações partidárias internacionais.

Marxianismo
O próprio Karl Marx alertou contra as possíveis distorções dos que se diziam marxistas com a seguinte
frase à Lafargue: "Se algo é certo, é que eu próprio não sou um marxista". Isso teria sido dito como
crítica à peculiaridade do "marxismo" francês à época, como pode se ver o contexto inserido em uma
carta de Engels à Eduard Bernstein.[7 0] Esta frase é usada pelos anti-comunistas como se fosse uma
autocrítica de arrependimento.[7 1 ] Contudo frase isolada, sem contexto perde sentido. Assim como sua
obra deve estar sendo lida no seu contexto para evitar distorções, Marx alertou com essa frase bem
humorada (ele gostava de escrever com ironia ou sarcasmo também seus artigos de jornal) a tomarmos
cuidado com leituras mecânicas, parciais, descontextualizadas, não bem compreendidas da obra de Marx-
Engels. Muito posterior a sua morte houve uma tentativa de distinção duma leitura direta à obra de Marx
com uma suposta interpretação coerente com o autor denominada marxianismo, para distinguir do
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marxismo, que nesse contexto seriam obras derivadas ou de outros autores, e formas de interpretações
que seriam estranhas à Marx, não necessariamente invalidando-as ou não reconhecendo seu valor na
contribuição, mas apenas para tentar distinguir no contexto, visão de mundo, e recorte temporal.
[carece de fontes ?] Diversos autores tem aplicado a sua teoria por exemplo ao monetarismo, aos oligopólios

e ao controle da inflação.[7 2][7 3]

Ver também
Ateísmo Marxismo analítico
Críticas ao marxismo Marxismo ocidental
Esquerdismo Materialismo histórico
Gramscismo Revisionismo (marxismo)
Historiografia Marxista Socialização
Leninismo Stalinismo
Lista de marxistas Trotskismo
Luxemburguismo

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Ligações externas
Arquivo Marxista (https://www.marxists.org/portugues/index.htm)
Biblioteca Marxista (http://www.pcdob.org.br/documentos_indice.php?id_documento_pasta=54)
Karl Marx (http://www.pensamentoeconomico.ecn.br/economistas/karl_marx.html) em História do
Pensamento Econômico
marxist.org (https://www.marxists.org/portugues/marx/1850/03/mensagem-liga.htm)
Karl Marx y Friedrich Engels - Biblioteca de Autores Socialistas (http://pendientedemigracion.ucm.es/in
fo/bas/es/marx-eng/index.htm)
Obras marxistas em alemão (http://inkrit.de/neuinkrit/index.php/de/hkwm)

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