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OPERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS

DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGA

PONTE ROLANTE e PÓRTICO ROLANTE

PÓRTICO ROLANTE UNIPREST


CAPACIDADE DE CARGA: 4 TON

Razão Social: Uniprest Ind. e Com. de Máquinas Ltda.

Endereço: AV APARECIDO RORATO, 1301, ARARUNA -PR

CNPJ/MF: 01.009.473/0001-12

Site: www.uniprest.ind.br

PARANÁ
2020
1
PÓRTICO ROLANTE UNIPREST
CAPACIDADE DE CARGA: 4 TON
VÃO: 7640mm
CARRO: 2820mm
ALTURA TOTAL: 4680mm

2
ALTURA IÇAMENTO: 3740mm

Razão Social: Uniprest Ind. e Com. de Máquinas Ltda.

Endereço: AV APARECIDO RORATO, 1301, ARARUNA -PR

CNPJ/MF: 01.009.473/0001-12

Site: www.uniprest.ind.br

DENIS FADEL DUARTE

ENGENHEIRO MECÂNICO

CREA PR: 101006/D

3
Sumário

1. Norma Regulamentadora - 11................................................................................................ 6

2. Conceito............................................................................................................................... 8

3. Sistema de tração................................................................................................................ 10

4. Sistema de proteção............................................................................................................ 12

5. Acessórios........................................................................................................................... 15

6. Sistema de comandos......................................................................................................... 17

7. Operação ............................................................................................................................ 18

8. Inspeção do equipamento (check-list)................................................................................. 19

9. Transporte e movimentação de cargas............................................................................... 21

10. Práticas operacionais....................................................................................................... 23

11. Noções e defeitos mecânicos e elétricos.......................................................................... 24

12. Manutenção....................................................................................................................... 25

13. Normas de segurança........................................................................................................ 26

14. Operação e içamento de ligas e cabo de aço.................................................................... 28

15. Estrutura do cabo de aço................................................................................................... 29

16. Aplicação correta de grampos em laços............................................................................ 33

17. Utilização de cabos e lingadas para movimentação de cargas........................................ 34

18. Procedimentos de segurança............................................................................................ 35


4
19. Sinais convencionais “Manual”.......................................................................................... 39

20. Plano de contingência......................................................................................................... 42

21. Conceitos básicos SGA..................................................................................................... 43

Referências....................................................................................................................... 44

Anexo 1............................................................................................................................. 46

Anexo 2............................................................................................................................. 47

Anexo 3............................................................................................................................. 48

Anexo 4............................................................................................................................. 49

Anexo 5............................................................................................................................. 50

5
APRESENTAÇÃO

Com o objetivo de apoiar e proporcionar a melhoria contínua do padrão de qualidade e


produtividade da indústria, o DUARTE ENGENHARIA desenvolve programas de educação
profissional e superior, além de prestar serviços técnicos e tecnológicos. Essas atividades,
com conteúdos tecnológicos são direcionadas as indústrias nos diversos segmentos, através
de programas de educação profissional, consultorias e informação tecnológica, para
profissionais da área industrial
ou para pessoas que desejam se profissionalizar visando a sua inserção no mercado de
trabalho.

Este material didático foi preparado para funcionar como instrumento de consulta.
Possui informações que são aplicáveis de forma prática no dia-a-dia do profissional,
apresentando uma linguagem simples e de fácil assimilação. Possibilita ao profissional da área
de movimentação de cargas a aquisição de conhecimentos técnicos, normativos e práticos,
contribuindo para a sua formação profissional.

O mercado cada vez mais competitivo está exigindo empresas e profissionais com habilidades
e atitudes diferenciadas. Busca-se continuamente a qualidade em produtos e serviços. Os
temas aqui abordados constituem conteúdo relevante na formação profissional do operador
de ponte rolante. Leia, estude, analise, tenha como objetivos compartilhar conhecimentos e
ser um bom profissional.

6
1. Norma Regulamentadora - 11

1.1 NR-11 (Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais)

11.1 – Normas de Segurança para Operação de Elevadores, Guindastes, Transportadores


Industriais
e Máquinas Transportadoras.

11.1.3 – Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como,


ascensores, elevadores de cargas, guindaste, monta-carga, pontes rolantes, talhas,
empilhadeiras, guinchos, esteiras rolantes e transportadores de diferentes tipos, serão calculados
e construídos de maneira que ofereçam as necessárias garantias de resistência e segurança, e
conservados em perfeitas condições de trabalho.

11.1.3.1 – Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e ganchos que
deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes defeituosas.

11.1.3.2 – Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima de trabalho
permitida.

11.1.3.3 – Para os equipamentos destinados 'a movimentação de pessoas serão exigidas condições
especiais de segurança.

11.1.5 – Nos equipamentos de transporte com força motriz própria, o operador deverá receber um
treinamento especifico dado pela empresa, que o habilitará nessa função.

11.1.6 – Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser habilitados e só


poderão operar e/ou dirigir o equipamento, se durante o horário de trabalho portarem cartão de
identificação, com o nome e fotografia em lugar visível.

11.1.6.1 – O cartão terá validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto e, para revalidação, o empregado
deverá passar por um exame de saúde completo, por conta do empregador.

11.1.8 – Todos os transportadores industriais serão permanentemente inspecionados e as peças


defeituosas, ou que apresentam deficiências, deverão ser imediatamente substituídas.

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1.2 NBR - 11095, Norma que regulamenta os critérios de utilização de talhas de
cabo com acionamento motorizado.

1.2.1 Objetivo

Esta norma fixa as condições mínimas exigíveis para inspeção, instalação, ensaios operacionais,

manutenção e operação de talhas de cabo com acionamento motorizado visando garantir


a segurança na sua utilização e fornecer aos usuários informações gerais sobre as características
e cuidados a dispensar a estes equipamentos.

1.2.2 Aplicação

Para aplicação da mesma é necessário consultar Normas Complementares, para cada caso
específico. Ex.: tipo, modelo de talha, tipo de serviço, local de instalação, ambiente de operação etc.

1.3 Orgão Fiscalizador

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas e o Sistema Nacional de Metrologia,


Normalização e Qualidade Industrial.

1.3.1 Origem

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas

CB – Comitê Brasileiro de Mecânica

CE – Comissão de Estudo de Talhas de Cabo

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2. Conceito

A Ponte Rolante é um equipamento motorizado, destinado para transporte e movimentação


de
cargas dentro de suas especificações e capacidades. É constituída de três elementos estruturais e
três sistemas básicos de tração.

2.1 Elementos estruturais

2.1.1 Vigas

É um componente estrutural que liga os dois truques e sobre o qual trafega o carro transportador,
fazendo com que a ponte possa executar transportes transversais.
O perfil das vigas pode ser constituído de várias formas, sendo os mais usuais a viga tipo caixão,
tubular e a viga em treliça.
Para permitir o movimento do carro transportador pelas vigas, são fixados em geral na parte
superior, dois trilhos formando a pista de rolamento do carro. Para permitir o acesso ao carro
transportador quando o mesmo estiver no meio do vão e para a cabine, foi construído um
passadiço que serve tambémriódicas
para inspeções pe
e manutenção na estrutura das vigas

2.1.2 Truques

Componente estrutural de ligação das vigas onde são montadas as rodas da ponte. Esta ligação é
feita por parafusos na parte superior e lateral interna dos truques, tendo como seu principal elemento
de fixação estrutural, os parafusos das partes superiores em função das pontes rolantes terem sido
projetadas para içamento de cargas e não para o arraste.
Nos truques ficam instalados os freios de estacionamento que são dispositivos mecânicos para
travar qualquer tentativa de arraste pela ação de elementos externos, como vento excessivo e
choque de outra ponte.

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2.1.3 Carro Transportador / Trolei

Componente que transporta o sistema de guincho e se desloca pelas vigas da ponte, acionando os
movimentos de subida e descida da carga, como também os movimentos transversais (Leste/Oeste).

2.1.4 COMPONENTES

Ganchos, Cabos de Aço, Polias, Freio de Elevação, Translação, Motores, Redutores, Vigas, Tambor
de Cabos de aço (Dromo), Condutores e Painéis Elétricos, Botoeira, Controle Remoto.

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3. Sistema de tração

3.1 Sistema de tração

É um sistema elétrico/mecânico de acionamento que permite a movimentação da ponte no sentido


longitudinal (Norte/Sul). Esse sistema pode ser realizado pôr um motor elétrico, e freiado pôr um
freio tipo expansão interno (Freio de segurança) instalado no meio da ponte, no passadiço
com acionamento das rodas motoras através de varão (Tubo mecânico) e mancais. Poderá
também ser realizado pôr dois motores independentes ou até mesmo por (04) quatro motores, um
em cada roda motora com sistema motoredutor com freio cônico acionados sincronamente.

3.2 Sistema de tração do carro transportador (TROLEI)

É um sistema de acionamento elétrico/mecânico que permite a movimentação do carro


transportador pelas vigas da ponte rolante no sentido transversal (Leste/Oeste), realizado
por dois motores independentes um em cada roda motora, também com sistema motoredutor,
freio cônico e acionados sincronamente.

3.3 Sistema de tração do guincho de elevação

É um sistema elétrico/mecânico de acionamento de um motoredutor que permite a movimentação


de cargas no sentido vertical, possibilitando os movimentos de subida e descida da carga. É
realizado pôr um motor elétrico e travado por um sistema de freio tipo expansão interna (Freio de
segurança), isto é, quando falta energia elétrica o freio se fecha não permitindo o seu
funcionamento. Componentes do guincho: motor, freio motor, eixo, freio de carga, dromo
(tambor), cabos de aço, polias, suportes, caixa de gancho, mancais e gancho.

11
3.4 Sistema de variação de velocidades

3.4.1 Banco de resistência/inversor de frequência

A variação de velocidades pode ser realizada através do Banco de Resistência, onde o


acionamento dos motores é executado com a energia elétrica passando primeiro através
de um banco de resistência, fazendo com que, para se obter os pontos de velocidade menor
acrescenta-se mais placas de resistência, consumindo energia sem transformá-la em potência
para os motores e vice- versa quando necessitamos de maior velocidade, isto é, menos placas de
resistência mais energia elétrica para os motores, transformando em maior velocidade. Quanto ao
inversor de freqüência além
de não permite a inversão de sentido da ponte (REVERSÃO) e a redução brusca de velocidades,
elimina também os riscos de queimar o motor de translação, descarrilamento e balanço da carga.

3.4.2 Variador de frequência

O variador de freqüência faz a variação da velocidade através da variação de freqüência


das correntes elétrica que vão para os motores elétricos, fazendo com que os mesmos
mudem de velocidades.

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4. Sistema de proteção

4.1 Limitador automático (Chave-limite)

Dispositivo localizado no guincho do trolei, que permite a paralisação total do gancho quando o
mesmo atinge a altura máxima de elevação, não permitindo que o guincho venha a romper os cabos
de aço, causando sérios danos ao equipamento e graves acidentes.

4.2 Pára-choque/batedores

Localizados nas extremidades dos truques e servem para amortecer o impacto da ponte contra os
batedores dos finais do caminho de rolamento, evitando o descarrilamento da ponte. Os
pára- choques podem ser hidráulicos, de molas, borracha ou madeira.

Batedor Pára-choque

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4.3 Chave geral

Dispositivo localizado na cabine ou parte superior da ponte, que quando acionada, desliga
totalmente
a ponte rolante. Quando o operada por botoeira ou controle remoto acionar o botão de
emergência..

LIGA

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DESLIGA
Botão de emergência

Chave geral

4.4 Freios

Dispositivos que servem para interromper os movimentos de translação da ponte. De acordo com
o modelo ou fabricante o tipo de freio que pode ser eletro-magnético, hidráulico, magnético
ou mecânico.

Porca de ajustagem da mola


Garfo Porca de trava (2)
Porcas de ajustagem
de entreferro
Barra de torque
Porca trava (1)

Entreferro “S”

Armadura
Tampão de fricção

Polia de freio

Parafuso de ajustagem e
porca de trava (3) para
equalização das sapatas

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4.5 Extintor de incêncio (gás carbônico)
Equipamento utiliza3do geralmente nas pontes com cabine em elevação.
4
2

5 1 – Difusor

6 2 – Mangueira
7
3 – Trava de Segurança

4 – Gatilho
8
5 – Alça
9
6 – Válvula de Descarga
1
7 – Cinta

8 – Cilindro

9 – Selo ABNT
5. Acessórios

Dispositivos utilizados para transportar e movimentar cargas dentro de suas especificações e


capacidades.

Tipos utilizados: eletroímã, tenaz, cintas, estropos, balancim, dinamômetro, moitão, gancho
balança, garra hidráulica.

Eletroimã Tenaz

Balancim

Cinta
Estropos

Dinamômetro
Gancho Balança
Moitão

Garra Hidráulica
6. Sistema de comandos

Os comandos das Pontes Rolantes podem ser operados através da Cabine (Manetes, Joystck),
Botoeira e Controle Remoto.
Sobe
desce Gancho Principal
Sobe
desce
Gancho Auxiliar

Esquerda
Direita Trolei
Norte
Sul Ponte
7. Operação

a) As pontes rolantes e talhas devem ser operadas somente por Operadores


especificamente
treinados ou designados para tais tarefas.

b) Os operadores selecionados devem ter alto grau de responsabilidade e bom


entendimento de equipamento mecânico. Cabe observar que o trabalho com
pontes rolantes, talhas e equipamentos similares pode acarretar situações de
perigo para pessoas e equipamentos, que somente podem ser evitados através de
uma operação cuidadosa e responsável pelos operadores.

Ponte com
controle remoto
8. Inspeção do equipamento (check-list)

Antes de iniciar a jornada de trabalho, o operador deve fazer a manutenção diária (check-
list) e
preencher a ficha de inspeção da ponte rolante verificando:

Uso do EPI correto e adequado;


Testar os comandos da botoeira, manetes, joystck ou controle remoto,
observando qualquer tipo de danos;
Testar o botão de emergência do comando e/ou chave-geral;
As condições de uso dos cabos de aço do guincho de elevação;
Testar o freio limite do guincho de elevação (superior e inferior);
Testar o freio do guincho:
Testar o freio dos movimentos de translação;
Testar o freio dos movimentos do trólei (carrinho):
Verificar a existência dos batedores e pára-choques da ponte, das laterais do
prédio e do trólei;
Testar o sistema de alarme (sino ou sirene);
Verificar vazamentos de óleo nos redutores e batedores;
Verificar a existência de portas abertas nos painéis elétricos e bancos de
resistência;
Verificar os parafusos do eixo das rodas de tração dos truques e trolei
(ponte c/cabine em elevação);
Verificar o extintor de incêndio (cabine em elevação);
Verificar a existência de objetos e materiais diversos sobre a estrutura da
ponte;
Testar a iluminação;
Inspecionar as condições de uso dos acessórios e dispositivos para
movimentação de cargas.
CHECK LIST
DATA 01 02 03 04 05 06 07
TURNO A B C A B C
h h h H h h h h h h h h h h h h h h h h h
0 0 1 0 0 1 0 0 1 0 0 1 0 0 1 0 0 1 0 0 1
Itens a serem 0 8 6 0 8 6 0 8 6 0 8 6 0 8 6 0 8 6 0 8 6
Inspecionados - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
0 1 0 0 1 0 0 1 0 0 1 0 0 1 0 0 1 0 0 1 0
8 6 0 8 6 0 8 6 0 8 6 0 8 6 0 8 6 0 8 6 0
Verificar caixa redutora
(trincas, fixação,
8.1 Formulário de inspeção
vazamentos)
Verificar as condições do
cabo de aço do guincho
Verificar botões da
botoeira (fixação, placas
indicadoras)
Testar botão de
emergência (pressionado
a ponte não funciona).

Testar sirene.

Testar iluminação.

Testar movimento
translação (ruído, freio).
estar movimento direção
(ruído, freio).
Testar limites do carro
(movimentar totalmente
para esquerda e para
direita, vê parar antes de
se chocar com batentes).
erificar se o cabo de aço
da suspensão se está
orretamente nas roldanas
o guincho de suspensão.
Testar movimento de
suspensão (ruído, freio)
estar chave-limite (elevar
o guincho totalmente que
deverá parar
automaticamente).
NOME DO OPERADOR
RESPONSÁVEL

LEGENDA
N Normal
/ Com defeito, sem afetar operação da ponte
X Com defeito, afetando a operação da ponte
9. Transporte e movimentação de cargas

9.1 Elevação de Cargas

Quando se tem tudo pronto para elevar uma carga, o operador deve acionar o primeiro estágio de
velocidade do comando da botoeira, para tirar a folga dos cabos de aço. Esse procedimento
evitará o puxão e possivelmente a deformação dos cabos de aço.

Quando o cabo de aço estiver esticado, acionar lentamente o comando até que a carga comece a
se mover. Em seguida acionar o comando do primeiro para o segundo estágio de velocidade, para
elevar definitivamente a carga.

Obs: Em toda e qualquer elevação de carga, deve-se tomar cuidado de verificar se o freio do
guincho,
é capaz de sustentar a carga suspensa. Para isso o operador deve elevar a carga a
alguns centímetros do piso (5 a 10cm) e observar. Caso contrário, baixar a carga novamente e
solicitar reparos à oficina de manutenção. Como também manter uma distancia mínima de dois
metros entre o operador e carga e o máximo de cinco metros.

Ao elevar a carga, o motor do guincho trabalha contra a ação da gravidade, e por isso, deverá
dispensar um maior esforço para deslocar uma carga pesada do que uma leve, sua velocidade
será mais lenta com a carga pesada do que com a leve.

O freio do guincho se solta quando o motor é acionado e atua para sustentar a carga em qualquer
posição quando pára. Este freio é automático e, por ser provido de molas, atua instantaneamente
quando há falta de energia.

9.2 Transporte

Em todo transporte de carga é importante que o operador antes da movimentação, acione a sirene
para alertar as pessoas que estão em volta e/ou próximas do equipamento, em seguida verificar
se o acessório utilizado é adequado ao tipo de carga e se o engate está perfeito, antes da
elevação total da mesma. A altura segura de transporte de uma carga é de 20 a 50cm do piso ou
de acordo com as regras e normas de segurança estabelecida pela empresa.

Para o transporte de cargas especiais as empresas normalmente, possuem normas e regras


próprias
de movimentação e utilização dos acessórios individuais. Procure conhecê-las e utilizá-las em seu
trabalho, pois assim você estará contribuindo para melhor utilização da ponte e de sua segurança.
9.3 Descida de Carga
Quando o guincho desce a gravidade é favorável ao motor, de modo que as condições são
exatamente opostas ao da elevação, isto é, uma carga pesada requer menos força para descer que

uma leve, e portanto, desce mais rapidamente.


Para evitar a descida muito rápida de uma carga pesada, existem dois sistemas que, por serem
automáticos, não causam preocupação ao operador. Um dos sistemas consiste em um freio de
carga mecânica que é montado dentro do mecanismo do dromo, para limitar a velocidade do
motor sob quaisquer condições. Este sistema, porém, por ser primitivo, tem sido substituído
pela “descida dinâmica” um circuito todo elétrico provido de controle. Ambos os sistemas
são automáticos e seguros.

Quando se baixa uma carga, ao aproximá-la do piso, o operador deve reduzir a velocidade e
colocar o comando na posição neutra. Em seguida, baixar cuidadosamente, até que a mesma
fique totalmente apoiada no piso.

Ao realizar movimentos fracionários para baixar uma carga em um ponto desejado, move-
se o controle para a posição neutra, evitando os movimentos rápidos e excessivos do controle
entre os dois pontos. A operação muito rápida não dá tempo para que o magnetismo do sistema
elétrico atue devidamente a ponto de soltar o freio. A operação morosa pode fazer a carga descer
muito longe do ponto desejado. Os movimentos curtos, além de proporcionarem segurança,
eliminam também o desgaste desnecessário dos controles da ponte.

9.4 Balanço da carga

O balanço da carga é o resultado da conexão flexível entre a ponte rolante e a carga através dos
cabos de aço, formando um ângulo com a perpendicular durante os movimentos de translação
e/ou transversal. Para evitar o pêndulo, ou seja, o balanço da carga, o operador deve reduzir a
velocidade, desligando o comando do movimento da ponte antes do local de descarga. Quando a
carga balançar, acionar os movimentos da ponte acompanhando o balanço da carga de maneira
que, tanto a ponte como a carga possam ter seus movimentos simultaneamente interrompidos,
quando atingirem o local
de descarga.
parar
exatamente
diminuir a marcha mover
neste ponto
neste ponto rapidamente
até este ponto

inicio
ponto de descarga evitar isso
fim
10. Práticas operacionais

a) Não balance ou dê arrancos na carga;


b) Antes de comandar qualquer movimento da ponte ou talha, o operador deve certificar-se de que a
operação não coloca em perigo as pessoas que estão na área;
c) Nunca deixe a botoeira balançando com a ponte em movimento, além de danos materiais, pode
atingir pessoas e o próprio operador;
d) Durante o içamento de cargas manter os cabos na verticalidade;
e) Manter a distância mínima de 1,5 m entre uma ponte e outra;
f) Manter a distancia mínima de 2,0m entre o operador e carga e a máxima de 5,0m (Controle
Remoto e Botoeira);
g) Não empurrar ou bater uma ponte contra a outra;
h) Não transportar cilindros de gases com a ponte rolante;
i) Não transportar cargas acima da capacidade nominal da ponte;
j) Não balance a carga para depositá-la à distância;
k) As cargas devem ser transportadas a uma altura de aproximadamente 20 a 50cm do piso, de
acordo com as condições da área, ou as normas de segurança exigida pela empresa;
l) Antes de transportar a carga, levantar um pouco e verificar o equilíbrio. Não havendo, poderá
ocorrer acidentes ou avarias com a carga.

10.1 Falhas operacionais

10.1.1 Quando em cargas presas

a) O cabo de aço ou correntes pode danificar e até mesmo arrebentar;


b) A caixa de engrenagens quebrar;
c) O motor e resistências podem queimar;
d) A estrutura da ponte pode empenar ou curvar-se;
e) Alterar o ângulo de abertura do gancho ou quebrar;
f) Deformação do carrinho (trólei) acarretando graves defeitos na instalação elétrica;
11. Noções e defeitos mecânicos e elétricos

11.1 Defeitos Mecânicos

a) A carga desce mesmo que o comando da botoeira seja desligado;


b) O cabo não segue as ranhuras do tambor;
c) Guia do cabo e do esticador danificados;
d) Caixa de engrenagem com defeito;
e) Polia defeituosa;
f) Pastilha de freio gasta.

11.2 Defeitos Elétricos

a) Falta de corrente na linha de


alimentação. b) Fases trocadas.
c) Ligações soltas, circuito aberto, chave limite aberta, fio quebrado na botoeira, bobina
queimada.
d) Queima de fusíveis (fusíveis fracos, fiação aterrada, ligações erradas no motor, estator
queimado, contactores defeituosos, carga excessiva).
12. Manutenção

12.1 Manutenção Preventiva

Deve ser estabelecido e seguido pelo usuário um programa de manutenção preventiva, baseado nas
recomendações do fabricante.

Obs.: A preventiva deve ser realizada por pessoal treinado e qualificado para este serviço
(técnicos).

12.2 Inspeções

As inspeções freqüentes e periódicas do equipamento inserem-se nos programas de manutenção,


tanto no sentido de fornecer subsídios, como de evitar que falhas ou defeitos não detectados na
manutenção, venham a se converter em fatores de riscos graves.

As inspeções freqüentes (diárias) devem obedecer no mínimo:

a) A constatação do correto funcionamento dos sistemas:

de freio
de fins-de-curso
comando e de eventuais dispositivos de

proteção. b) O exame visual do estado de conservação:

Dos meios de carga, em especial do cabo de aço, da qual a segurança vai depender do
bom julgamento do operador que vai determinar a capacidade remanescente de carga do
cabo.
Dos ganchos, moitões e/ou dispositivos de carga, verificando a inexistência de deformações
ou outras.

Obs.: As deficiências devem ser cuidadosamente examinadas e corrigidas, eliminando as


suas causas. Deformações excessivas do gancho, geralmente indicam que o sistema foi operado
de forma imprópria, o que pode ter induzido danos em outros componentes.

As inspeções periódicas por serem completas devem ser realizadas por técnicos, em intervalos
definidos dependendo da severidade do serviço, das condições ambientais e das especificações
do fabricante.
13. Normas de segurança

Apresentamos a seguir as recomendações de segurança que farão parte do Programa de


Comportamentos Seguros de todas as áreas onde existem pontes rolantes, de qualquer tipo ou
capacidade.

1. O operador é responsável pela segurança do pessoal e dos equipamentos existentes no piso.


2. Fazer a inspeção diária antes de iniciar a etapa de trabalho.
3. Verificar a capacidade nominal de cargas estipulada pelo fabricante.
4. Não elevar cargas com os cabos de aço e/ou correntes fora da verticalidade.
5. Não arrastar cargas durante o transporte.
6. Não transportar pessoas com a ponte ou talhas elétricas.
7. Não transportar cargas sobre pessoas ou equipamentos.
8. Cargas muito pesadas (próximo do limite da capacidade nominal) devem ser transportada no
mínimo possível de altura e de preferência no lado oposto ao barramento de eletrificação.
9. Verificar periodicamente os caminhos de rolamentos da ponte e do carrinho (trólei) antes de
iniciar
o serviço.
10. Especial atenção deverá ser dada ao retirar e colocar cargas em veículos.
11. Não tencione ou alivie bruscamente os cabos de aço, pois poderá danificá-lo.
12. Não use o limitador para interromper o sistema de elevação do gancho sob condições normais
de trabalho.
13. Não dar reversão no motor para interromper o movimento da ponte (salvo em casos de
emergência).
14. Não elevar cargas e ao mesmo tempo movimentar o sistema de translação, transversal e
elevação da ponte.
15. Obedeça as normas de segurança estabelecidas nesse regulamento, e nos manuais de
segurança.
16. Só operar pontes se estiver habilitado e qualificado formalmente. A confirmação será
feita mediante apresentação de crachá atualizado. O operador só poderá executar as
atividades que estejam explicitadas no crachá.
17. Conhecer a capacidade de cargas e características da ponte que estiver operando. Conhecer
o tipo e peso da carga a ser movimentada. A confirmação será efetuada através de
perguntas específicas, relacionadas com o tipo de ponte.
18. Conhecer o sistema de sinalização de pontes (cabine/ botoeira/controle remoto).
19. Inspecionar e preencher corretamente o check-list da ponte no início de cada turno. Para os itens
críticos, paralisar a operação. Para os demais itens providenciar a manutenção.
20. Ficar atento às pessoas e equipamentos na área de movimentação da ponte.
21. Transportar cargas a uma altura superior a 20 cm e inferior a 50 cm, ou de acordo com as
normas
de segurança especificada pela empresa.
22. Não utilizar todos os recursos dos comandos ao mesmo tempo, durante o transporte e
movimentação de cargas perigosas. Só é permitido este tipo de operação nas atividades

comprovadamente necessárias, e que não venha afetar a segurança da operação e sobrecarga


no sistema elétrico.
23. Conhecer os dispositivos de emergência das pontes (chave ou botão de emergência, chave
geral).
24. Não abandonar a ponte com o comando geral ou botão de emergência ligado.
25. Nas pontes rolantes operadas através de controle remoto, nunca deixar a chave no controle após
a operação e mantenha sempre uma bateria carregada.
26. Utilizar os alarmes das pontes durante o transporte (sonoro ou luminoso) de cargas.
27. Conhecer e seguir os procedimentos operacionais indicados para cada tipo de ponte.
28. Utilizar os equipamentos de proteção individual recomendados pela empresa.
29. Conhecer e respeitar os riscos inerentes a cada área de atuação das pontes rolantes.
30. Conhecer e inspecionar os dispositivos de içamento antes de utilizar, e saber inspecionar cabos
de aço e lingadas.
31. Evitar solavancos, sobrecarregamento, balanço de cargas e cargas inclinadas.
32. Proteger os cantos vivos da carga antes do içamento com lingadas.
33. Nos casos de emergência na fábrica, que exijam abandono de área, em que o operador
esteja efetuando operação da ponte pela botoeira ou controle remoto, o operador deve descer
a carga sobre o piso, acionar o botão de emergência e logo em seguida abandonar a ponte,
em qualquer local das unidades de produção.
34. Nos casos de emergência na fábrica, que exijam abandono de área, em que o operador
esteja operando pela cabine, o operador deve parar a atividade ou simplesmente a ponte,
descer a carga sobre o piso, desligar a chave-geral e abandonar a ponte através da escada.
Quando o operador
de ponte com cabine tiver dificuldade de abandono, deverá acionar o alarme da ponte, de forma
intermitente (semelhante ao abandono de área), até que chegue o auxílio externo.
35. Quando ocorrer alguma situação de risco operacional (ex.: a ponte descarrilar) o operador
deverá agir conforme as ações do Plano de contingência previstas nas práticas operacionais.
36. Nos casos de abandono de área decorrente de alguma emergência interna ou externa, o líder do
turno deverá assegurar-se que não ficou nenhum operador no interior das pontes.
37. Acionar a sirene antes de efetuar qualquer tipo de movimentos com a ponte rolante.
38. Manter a distancia mínima de dois metros entre o operador e carga e o máximo de cinco metros
(Pontes com Controle Remoto e Botoeira).

14. Operação e içamento de ligas e cabo de aço

14.1 Objetivo

Capacitar os usuários a inspecionar, utilizar e substituir Cabos e Lingas de Aço.


14.2 Lingas (Estropos)

Dispositivos utilizados para amarração, transporte e movimentação de cargas dentro de


suas especificações e capacidades. As lingas podem ser fabricadas com: cabos de aço,
correntes, cintas e cordas de nylon. A capacidade de cargas das lingas empregadas na
movimentação de cargas deve ser dimensionada de acordo com a quantidade de laços e o ângulo
de inclinação (45º a 60º).

Os cabos e laços devem ser inspecionados visualmente quanto a defeitos ou deterioração, antes de
cada série de movimentação e intervalos adequados. Devem também sofrer uma inspeção completa
de rotina por pessoa qualificada.

Havendo dúvidas quanto às condições de segurança do laço este deve ser colocado fora de serviço
imediatamente e deverá ser submetido à inspeção completa.

14.3 Normas

Referência: ASME B. 30. 9


ABNT NBR 13543
Presilha

4250kg
Cabo 4
8 BR 05411
Presilha

Olhal
3 000kg
Gancho
Plaqueta de identificação
Fios ou Arames
15. Estrutura do cabo de aço

15.1 Construção do Cabo de Aço:

Alma: É o núcleo do cabo de aço. Pode ser de Fibra (AF), Aço (AA) ou Alma
de Aço com cabo independente (AACI).
Um cabo de aço é feito com diversas pernas ao redor de um núcleo ou alma.

Perna: É um agrupamento de arames


torcidos de um cabo. Ex: Leitura de um
cabo de 6 x 19.
O primeiro número (6) representa a quantidade de pernas que é constituído.
O segundo número (19) especifica a quantidade de arames que compõe cada
perna.
Portanto um cabo de 6x19 tem seis pernas, tendo cada perna 19 fios ou arames e
um total de 114 fios.

15.2 Tipos de torção

Os cabos de aço além do tipo de alma e o número de pernas, possuem também


o tipo de torção, que podem ser torção à direita e torção à esquerda, sendo
Regular (EM CRUZ) e em Paralelo (LANG LAY). Geralmente o tipo de torção
utilizado nas pontes rolantes é o regular em cruz à direita.

TORÇÃO REGULAR (em cruz)

à Esquerda à Direita

15.3 Inspeção de lingas (chek-list)

O objetivo da inspeção é para detectar deformações que possam causar


riscos de acidentes imediatos à operação ou a cada utilização.

a) Arames partidos;
b) Distorção do cabo (ex.: pernas, nós e amassamentos);
c) Danos no trançamento;
d) Desgaste excessivo;
e) Danos por calor;
f) Corrosão.

As inspeções devem ser feitas no comprimento total do laço, incluindo o


trançado terminais e acessórios.
15. 4 Critério da substituição

Estão listadas a seguir algumas condições que são suficientes para comprometer
a segurança de um laço e, portanto, devem ser consideradas para sua
substituição.

1. Dez arames rompidos distribuídos aleatoriamente em um passo do cabo de


aço, ou cinco arames rompidos em uma mesma perna dentro de um passo
do cabo, ou mais de um arame rompido no interior do cabo dentro de um
passo.

P
a
s
s
o

2. Mais de um arame partido na união do cabo de aço com a presilha;


3. Redução de 10% do diâmetro nominal do cabo;
4. Corrosão acentuada no cabo de aço e/ou acessórios. O efeito da
corrosão é identificado facilmente com a perda da flexibilidade e o aumento
da rugosidade;
5. Dobras, amassamento, gaiola de passarinho, colapso da alma ou qualquer
outro tipo de dano que tenha resultado na distorção da estrutura do cabo de
aço;
6. Danos por alta temperatura.
Evidência de superaquecimento
pode ser a descoloração dos
arames, perda de lubrificação da alma
ou vestígio de arco elétrico.
7. Danos nos acessórios, presilhas
ou trançados:
8. Ruptura do cabo de aço que soltou da
polia e ficou dobrado e preso no
eixo da mesma.
9. Cabo que sofreu amassamento e tomou a forma de espiral por enrolamento
desordenado em tambor de pequenas dimensões, carga elevada e passagem
por um sistema múltilo de polias.

a) Evidências de abertura, distorção ou trincas no gancho (deformação de


mais de 10% da abertura do gancho);
b) Distorção e desgaste do anel de carga ou fechamento de sapatilhas;
c) Trincas na presilha;
d) Abrasão ou amassamento severo da presilha ou do trançado;
e) Presilha ou trançado se soltando;
f) Rompimento da base do olhal devido ao uso de pino de diâmetro excessivo ou
certos tipos de sapatilha;
g) Arames partidos na superfície externa do olhal, causados, por exemplo, pelo
uso de pino de pequeno diâmetro e olhal sem sapatilha;
h) Efeito de fricção na superfície de contato do olhal sem sapatilhas;
i) Grampos aplicados incorretamente na amarração dos olhais.
ESPESSURA DO CABO DE AÇO CAPACIDADE
(POL) (KG)
¼¨ 525
5/16¨ 815
3/8¨ 1.170
½¨ 2.060
5/8¨ 3.200
¾¨ 4.580
7/8¨ 6.190
1¨ 8.030
11/8¨ 10.120
1.1/4¨ 12.420
1.3/8¨ 14.980
1.1/2¨ 17.700
1.5/8¨ 20.600
1.3/4¨ 23.700
1.7/8¨ 27.120
2¨ 30.740
2.1/8¨ 34.340
2.1/4¨ 38.360
2.1/2¨ 50.000
16. Aplicação correta de grampos em
laços

C
e
r
t
o

E
r
r
a
d
o

E
r
r
a
d
o
DIÂMETRO DO CABO ESPAÇAMENTO
NÚMERO MÍNIMO ENTRE
Em mm Em pol. DE GRAMPOS GRAMPOS EM
mm
4.8 3/16 ““. 3 29
6.4 1/4 ““. 3 38
8.0 5/16 ““. 3 48
9.5 3/8 ““. 3 57
11.5 7/16 ““. 3 67
13.0 ½ ““. 3 76
16.0 5/8 ““. 3 95
19.0 ¾ ““. 4 114
22.0 7/8 ““. 4 133
26.0 1 ““. 5 152
29.0 1 1/8 ““. 6 172
32.0 1.1/4 ““. 6 191
35.0 1.3/8 ““. 7 210
38.0 1.1/2 ““. 7 229
42.0 1.5/8 ““. 7 248
45.0 1.3/4 ““. 7 257
52.0 2 ““. 8 305
56.0 2.1/4 ““. 8 343
Nota: Os grampos deverão ser reapertados após o início de uso de cabo de aço.

Havendo dúvidas quanto às condições de segurança do laço, este deve ser


colocado fora de
serviço e encaminhado a uma pessoa qualificada.
17. Utilização de cabos e Lingadas para movimentação
de cargas

a) Os laços devem ser escolhidos na tabela de cargas conforme o tipo de


carga, amarração e
ambiente de trabalho (ver tabela);
b) O peso da peça a ser levantada deve ser compatível com a carga de
trabalho do laço;
c) O comprimento dos laços não deve ser encurtado ou alongado através de
nós, grampos (clips)
ou qualquer outro método que não seja aprovado pelo fabricante do laço;
d) Laços danificados não devem ser utilizados a não ser que tenham sido
inspecionados e aprovados;
e) O laço deve ser levantado de forma que se tenha controle da carga;
f) Os cantos vivos, em contato com o laço, devem ser protegidos com
material de resistência suficiente para minimizar o dano do laço;
Obs.: Limitar ângulo com vertical até 60º. Acima, só com aprovação da
ENGEMAN.
g) Os laços de um conjunto devem ter comprimento suficiente para manter o
ângulo adequado para uma determinada carga de trabalho;
h) Os laços não devem sofrer atrito com o chão ou qualquer superfície
abrasiva;
i) Num sistema de amarração tipo Forca, os laços devem ter
comprimento para o que o acessório (gancho corrediço) da Forca
fique em contato com o corpo do cabo e nunca contra outro acessório;
j) Os cabos com alma de fibra não devem ser desengraxados com
solventes, devido à possibilidade de danificar a alma;
k) Os laços trançados a mão podem ser destrançados pela rotação, deve-se
tomar precauções para minimizar a rotação do laço;
l) Nenhum objeto a ser fixado no olhal de um laço deve ter largura
superior à metade do
comprimento deste olhal;
m) O laço não pode ser puxado de baixo da carga quando esta estiver
apoiada pelo laço;
n) Os laços devem ser armazenados em áreas onde não estejam sujeitos a
deformações, ações corrosivas, umidades, altas temperaturas e
dobramentos;
o) O enrolamento e dobramento dos laços entre si devem ser evitados;
p) A carga deve ser centralizada na base do gancho para se evitar carga na
ponta do mesmo, a não ser que o gancho tenha sido especificamente
projetado para isso.

18. Procedimentos de segurança


a) Nenhuma parte do corpo humano deve ficar entre o laço e a carga ou
entre o laço e o gancho;
b) As pessoas devem se manter afastadas de cargas suspensas;
c) As pessoas não podem se pendurar nos laços;
d) Devem ser evitados trancos na carga;
e) Durante o levantamento dos laços, com ou sem carga, deve-se estar
alerta contra o travamento dos mesmos;
f) Nos sistemas de amarração tipo vertical duplo, a carga deve estar
balanceada para evitar escorregamento;
g) Os laços de um conjunto devem estar presos de forma a manter o controle
da carga durante a sua movimentação;
h) Nunca se devem inspecionar os laços passando as mãos, sem proteção,
pelo cabo; os arames partidos podem furar as mãos;
i) Utilizar um código de sinais reconhecido e entendido por todos os
envolvidos;
j) Certificar-se de que não há nada que impeça o livre movimento da carga
(ex.: parafusos ou juntas segurando a carga);
k) Verificar para que não haja obstáculos como cabos ou tubos que possam
ser esbarrados e/ou derrubados e que haja altura suficiente para o
levantamento da carga;
l) Todas as pessoas envolvidas na operação possam se ver e se comunicar;
m) A carga deve ser levantada ou abaixada uniformemente;
n) Observar para que o laço não fique preso sob a carga (se necessário deve-
se colocar calços, evitando que a carga ou os laços sejam danificados).

18. 1 Informações Técnicas

Como selecionar Lingas de Cabos de Aço


Propriedades dos Laços de Cabos de Aço

18.2 Carga de Trabalho

A carga de trabalho dos laços estão definidas conforme Tabelas Técnicas da


ABNT de cargas de trabalho, e se estão baseadas nos seguintes fatores:
a) Carga de ruptura mínima efetiva do cabo de aço;
b) Eficiência do laço;
c) Fator de Segurança;
d) Não devem ser usados ângulos menores que 30º e maiores que 60º medidos
com a horizontal;
e) Tipo de amarração da carga, ou seja, vertical simples, forca vertical duplo;
f) Ângulo de carregamento;

Ângulo de Forca e Proteção dos canos vivos


Uso do Cabo de Controle
Correto Incorreto
TIPOS DE LAÇOS
Método LAÇOS SIMPLES CONJUNTO LANCES SEM FIM
com um laço com dois laços com um com dois
de dois laços
simples simples laços laços

Fixação
Direta

Método
Forca

Método
Forca
com
duas
voltas

Método
Cesta

Método
Cesta
com
duas
voltas
19. Sinais convensionais “Manual”
Subir o gancho Descer o gancho

Deslocar a ponte no sentido indicado Deslocar o trolei no sentido indicado


(Direita/Esquerda)
Movimentar o gancho Principal Movimentar o gancho Auxiliar

Subir lentamente o gancho Elevar os dois ganchos


simultaneamente
Parar o movimento Parada de emergência
solicitado
EVENTO MEDIDAS PREVENTIVAS AÇÕES DE CONTINGÊNCIAS
1) Deslocamento da cabine Manter a cabine afastada de Parar a ponte e providenciar a
sobre materiais depositados materiais depositados no retirada do material.
no piso. piso.
2) Obstrução dos Evitar passar a cabine Retirar o material
corredores. sobre materiais no piso. imediatamente
3) Choque entre Fazer deslocamento da Parar a ponte imediatamente;
equipamentos e/ou pessoas. ponte tocando a sirene; Prestar primeiros socorros, se
Evitar acionar dois necessário;
comandos Registrar o incidente/acidente e
simultaneamente fazer investigação.
4) Choque de carga com o Transportar cargas com Parar a ponte imediatamente;
piso. altura de 20 a 50 Acionar o responsável pela
centímetros do piso. área.
5) Socorro em situação de Desenvolver dispositivo da Prestar primeiros socorros e
emergência durante a maca de emergência. Treinar acionar emergências
manutenção sobre a ponte. socorristas e médicas.
fazer simulado.
6) Cabos sair das roldanas Içar cargas com os Parar a ponte imediatamente e
cabos somente na acionar manutenção.
vertical.
7) Choque da ponte com os Ficar aproximadamente Acionar manutenção para
batedores no final da sala. dez metros de distância avaliar a situação dos
da ponte, quando batedores e trilhos.
operando através do
controle remoto.
Aproximar dos batentes em
primeira velocidade.
8) Descarrilamento da ponte Antes de entrar com a Parar imediatamente a ponte
do caminho de rolamento ponte no pórtico de acionando a emergência.
(trilho). transferência, verificar Informar aos responsáveis e
alinhamento e fazer a investigação.
travamento.
Sempre entrar no pórtico
com a ponte em primeira
velocidade.
9) Incêndio Seguir rigorosamente Quando possível conduzir a
plano de manutenção. Evitar ponte para local seguro;
materiais de fácil desligar comandos elétricos;
combustão na parte informar e acionar plano de
superior próximo aos emergência, isolar a área.
painéis elétricos.
10) Falta de freiro de Fazer o check-list Parar imediatamente a
translação. garantir a manutenção ponte e comunicar à
preventiva. manutenção.

11) Situação de emer- Ficar atento aos toques Descer a carga sobre o
gência que exige o de alarmes de emergência piso, desligar a chave-geral ou
abandono de área. botão de emergência
abandonar a área.
21. Conceitos Básicos SGA

21.1 Sistema de Gerenciamento Ambiental (SGA)

Inclui a estrutura organizacional, atividades de planejamento, responsabilidade, práticas,


procedimentos, processos e recursos para desenvolver, implementar, atingir, analisar criticamente
e manter a política ambiental.

21.2 Política Ambiental

Declaração da organização, expondo suas intenções e princípios em relação ao seu desempenho


ambiental.

21.3 Objetivo Ambiental

Propósitos ambientais global, decorrentes de política ambiental, que uma organização se propõe a
atingir.

21.4 Meta Ambiental

Requisito de desempenho detalhado, quantificado sempre que possa ser atingido e aplicável
à organização.

21.5 Meio Ambiental

Circunvizinhança em que uma organização opera, incluindo o ar, água, solo, recursos naturais,
flora, fauna, seres humanos e suas inter-relações. Neste contexto, circunvizinhança estende-se do
interior das instalações para o sistema global.

21.6 Desempenho Ambiental

Resultados mensuráveis do Sistema de Gerenciamento Ambiental, relativos ao controle de uma


organização sobre seus aspectos ambientais, com base na sua política, seus objetivos e metas
ambientais.

21.7 Melhoria Contínua

Processo de aprimoramento do Sistema de Gerenciamento Ambiental, visando atingir melhoras no


desempenho ambiental global, de acordo com a política ambiental da organização.
21.8 Prevenção da Poluição
Uso de processos, práticas, materiais ou produtos que evitem, reduzem ou controlem a poluição, os
quais podem incluir reciclagem, tratamento, mudanças no processo, mecanismos de controle, uso
eficiente de recursos e substituição de materiais. Os benefícios potenciais de prevenção de
poluição incluem a redução de impactos ambientais adversos, a melhoria da eficiência e a
redução de custos.

21.9 Aspecto Ambiental


Elemento das atividades, produtos ou serviços de uma organização que pode interagir com o meio
ambiente.

21.10 Impacto Ambiental


Qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica, que resulte em atividades, produtos
ou serviços de uma organização.

21.11 Incidente Ambiental

Eventos de curta duração como:

i Lançamentos repentinos;
i Violação da licença de operação;
i Não atendimento à legislação;
i Violação de padrões.

21.12 Parte Interessada

Indivíduo ou grupo interessado ou afetado pelo desempenho ambiental de uma organização.

Veja exemplos de:

ASPECTO AMBIENTAL IMPACTO AMBIENTAL

- Emissões gasosas - Poluição atmosférica


- Emissões Líquidas - Poluição dos rios
- Uso de toalhas recicláveis - Redução da poluição dos solos e rios

INCIDENTE AMBIENTAL

- Vazamento de cloro
- Vazamento de fluido térmico
- Não cumprimento da legislação ambiental
- Tonel de óleo com vazamento
Referências

ANBT. NR 11: Manual de Segurança e Medicina do Trabalho. São Paulo, 1987.


________. Manual de Normas Técnicas. São Paulo, 1987.
SEGURANÇA, oeperação e Manutenção de Ponte Rolante. Disponível em: <www..tem.gov.br>.
Acesso em: 20 jun. 2006.
SENAI – SP. Manual de Segurança para operador de Ponte Rolante. São Paulo, 1994.
VILLARES. Normas de Segurança, Operação e Manutenção Preventiva de Ponte Rolante. São
Paulo, 1989.
FOTOS DO EQUIPAMENTO

VISTA FRONTAL

VISTA LATERAL
FOTO TROLLER

FOTO DO CONTROLE
FOTO INSTALAÇÃO FIM DE CURSO
FOTO MOITÃO E CABO DE AÇO

FOTO DISPOSITIVO DE SEGURANÇA QUEDA DO MOTOR


FOTO FIM DE CURSO

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