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DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
CNPJ/MF: 01.009.473/0001-12
Site: www.uniprest.ind.br
PARANÁ
2020
1
PÓRTICO ROLANTE UNIPREST
CAPACIDADE DE CARGA: 4 TON
VÃO: 7640mm
CARRO: 2820mm
ALTURA TOTAL: 4680mm
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ALTURA IÇAMENTO: 3740mm
CNPJ/MF: 01.009.473/0001-12
Site: www.uniprest.ind.br
ENGENHEIRO MECÂNICO
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Sumário
2. Conceito............................................................................................................................... 8
3. Sistema de tração................................................................................................................ 10
4. Sistema de proteção............................................................................................................ 12
5. Acessórios........................................................................................................................... 15
6. Sistema de comandos......................................................................................................... 17
7. Operação ............................................................................................................................ 18
12. Manutenção....................................................................................................................... 25
Referências....................................................................................................................... 44
Anexo 1............................................................................................................................. 46
Anexo 2............................................................................................................................. 47
Anexo 3............................................................................................................................. 48
Anexo 4............................................................................................................................. 49
Anexo 5............................................................................................................................. 50
5
APRESENTAÇÃO
Este material didático foi preparado para funcionar como instrumento de consulta.
Possui informações que são aplicáveis de forma prática no dia-a-dia do profissional,
apresentando uma linguagem simples e de fácil assimilação. Possibilita ao profissional da área
de movimentação de cargas a aquisição de conhecimentos técnicos, normativos e práticos,
contribuindo para a sua formação profissional.
O mercado cada vez mais competitivo está exigindo empresas e profissionais com habilidades
e atitudes diferenciadas. Busca-se continuamente a qualidade em produtos e serviços. Os
temas aqui abordados constituem conteúdo relevante na formação profissional do operador
de ponte rolante. Leia, estude, analise, tenha como objetivos compartilhar conhecimentos e
ser um bom profissional.
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1. Norma Regulamentadora - 11
11.1.3.1 – Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e ganchos que
deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes defeituosas.
11.1.3.2 – Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima de trabalho
permitida.
11.1.3.3 – Para os equipamentos destinados 'a movimentação de pessoas serão exigidas condições
especiais de segurança.
11.1.5 – Nos equipamentos de transporte com força motriz própria, o operador deverá receber um
treinamento especifico dado pela empresa, que o habilitará nessa função.
11.1.6.1 – O cartão terá validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto e, para revalidação, o empregado
deverá passar por um exame de saúde completo, por conta do empregador.
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1.2 NBR - 11095, Norma que regulamenta os critérios de utilização de talhas de
cabo com acionamento motorizado.
1.2.1 Objetivo
Esta norma fixa as condições mínimas exigíveis para inspeção, instalação, ensaios operacionais,
1.2.2 Aplicação
Para aplicação da mesma é necessário consultar Normas Complementares, para cada caso
específico. Ex.: tipo, modelo de talha, tipo de serviço, local de instalação, ambiente de operação etc.
1.3.1 Origem
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2. Conceito
2.1.1 Vigas
É um componente estrutural que liga os dois truques e sobre o qual trafega o carro transportador,
fazendo com que a ponte possa executar transportes transversais.
O perfil das vigas pode ser constituído de várias formas, sendo os mais usuais a viga tipo caixão,
tubular e a viga em treliça.
Para permitir o movimento do carro transportador pelas vigas, são fixados em geral na parte
superior, dois trilhos formando a pista de rolamento do carro. Para permitir o acesso ao carro
transportador quando o mesmo estiver no meio do vão e para a cabine, foi construído um
passadiço que serve tambémriódicas
para inspeções pe
e manutenção na estrutura das vigas
2.1.2 Truques
Componente estrutural de ligação das vigas onde são montadas as rodas da ponte. Esta ligação é
feita por parafusos na parte superior e lateral interna dos truques, tendo como seu principal elemento
de fixação estrutural, os parafusos das partes superiores em função das pontes rolantes terem sido
projetadas para içamento de cargas e não para o arraste.
Nos truques ficam instalados os freios de estacionamento que são dispositivos mecânicos para
travar qualquer tentativa de arraste pela ação de elementos externos, como vento excessivo e
choque de outra ponte.
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2.1.3 Carro Transportador / Trolei
Componente que transporta o sistema de guincho e se desloca pelas vigas da ponte, acionando os
movimentos de subida e descida da carga, como também os movimentos transversais (Leste/Oeste).
2.1.4 COMPONENTES
Ganchos, Cabos de Aço, Polias, Freio de Elevação, Translação, Motores, Redutores, Vigas, Tambor
de Cabos de aço (Dromo), Condutores e Painéis Elétricos, Botoeira, Controle Remoto.
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3. Sistema de tração
11
3.4 Sistema de variação de velocidades
12
13
4. Sistema de proteção
Dispositivo localizado no guincho do trolei, que permite a paralisação total do gancho quando o
mesmo atinge a altura máxima de elevação, não permitindo que o guincho venha a romper os cabos
de aço, causando sérios danos ao equipamento e graves acidentes.
4.2 Pára-choque/batedores
Localizados nas extremidades dos truques e servem para amortecer o impacto da ponte contra os
batedores dos finais do caminho de rolamento, evitando o descarrilamento da ponte. Os
pára- choques podem ser hidráulicos, de molas, borracha ou madeira.
Batedor Pára-choque
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4.3 Chave geral
Dispositivo localizado na cabine ou parte superior da ponte, que quando acionada, desliga
totalmente
a ponte rolante. Quando o operada por botoeira ou controle remoto acionar o botão de
emergência..
LIGA
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DESLIGA
Botão de emergência
Chave geral
4.4 Freios
Dispositivos que servem para interromper os movimentos de translação da ponte. De acordo com
o modelo ou fabricante o tipo de freio que pode ser eletro-magnético, hidráulico, magnético
ou mecânico.
Entreferro “S”
Armadura
Tampão de fricção
Polia de freio
Parafuso de ajustagem e
porca de trava (3) para
equalização das sapatas
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4.5 Extintor de incêncio (gás carbônico)
Equipamento utiliza3do geralmente nas pontes com cabine em elevação.
4
2
5 1 – Difusor
6 2 – Mangueira
7
3 – Trava de Segurança
4 – Gatilho
8
5 – Alça
9
6 – Válvula de Descarga
1
7 – Cinta
8 – Cilindro
9 – Selo ABNT
5. Acessórios
Tipos utilizados: eletroímã, tenaz, cintas, estropos, balancim, dinamômetro, moitão, gancho
balança, garra hidráulica.
Eletroimã Tenaz
Balancim
Cinta
Estropos
Dinamômetro
Gancho Balança
Moitão
Garra Hidráulica
6. Sistema de comandos
Os comandos das Pontes Rolantes podem ser operados através da Cabine (Manetes, Joystck),
Botoeira e Controle Remoto.
Sobe
desce Gancho Principal
Sobe
desce
Gancho Auxiliar
Esquerda
Direita Trolei
Norte
Sul Ponte
7. Operação
Ponte com
controle remoto
8. Inspeção do equipamento (check-list)
Antes de iniciar a jornada de trabalho, o operador deve fazer a manutenção diária (check-
list) e
preencher a ficha de inspeção da ponte rolante verificando:
Testar sirene.
Testar iluminação.
Testar movimento
translação (ruído, freio).
estar movimento direção
(ruído, freio).
Testar limites do carro
(movimentar totalmente
para esquerda e para
direita, vê parar antes de
se chocar com batentes).
erificar se o cabo de aço
da suspensão se está
orretamente nas roldanas
o guincho de suspensão.
Testar movimento de
suspensão (ruído, freio)
estar chave-limite (elevar
o guincho totalmente que
deverá parar
automaticamente).
NOME DO OPERADOR
RESPONSÁVEL
LEGENDA
N Normal
/ Com defeito, sem afetar operação da ponte
X Com defeito, afetando a operação da ponte
9. Transporte e movimentação de cargas
Quando se tem tudo pronto para elevar uma carga, o operador deve acionar o primeiro estágio de
velocidade do comando da botoeira, para tirar a folga dos cabos de aço. Esse procedimento
evitará o puxão e possivelmente a deformação dos cabos de aço.
Quando o cabo de aço estiver esticado, acionar lentamente o comando até que a carga comece a
se mover. Em seguida acionar o comando do primeiro para o segundo estágio de velocidade, para
elevar definitivamente a carga.
Obs: Em toda e qualquer elevação de carga, deve-se tomar cuidado de verificar se o freio do
guincho,
é capaz de sustentar a carga suspensa. Para isso o operador deve elevar a carga a
alguns centímetros do piso (5 a 10cm) e observar. Caso contrário, baixar a carga novamente e
solicitar reparos à oficina de manutenção. Como também manter uma distancia mínima de dois
metros entre o operador e carga e o máximo de cinco metros.
Ao elevar a carga, o motor do guincho trabalha contra a ação da gravidade, e por isso, deverá
dispensar um maior esforço para deslocar uma carga pesada do que uma leve, sua velocidade
será mais lenta com a carga pesada do que com a leve.
O freio do guincho se solta quando o motor é acionado e atua para sustentar a carga em qualquer
posição quando pára. Este freio é automático e, por ser provido de molas, atua instantaneamente
quando há falta de energia.
9.2 Transporte
Em todo transporte de carga é importante que o operador antes da movimentação, acione a sirene
para alertar as pessoas que estão em volta e/ou próximas do equipamento, em seguida verificar
se o acessório utilizado é adequado ao tipo de carga e se o engate está perfeito, antes da
elevação total da mesma. A altura segura de transporte de uma carga é de 20 a 50cm do piso ou
de acordo com as regras e normas de segurança estabelecida pela empresa.
Quando se baixa uma carga, ao aproximá-la do piso, o operador deve reduzir a velocidade e
colocar o comando na posição neutra. Em seguida, baixar cuidadosamente, até que a mesma
fique totalmente apoiada no piso.
Ao realizar movimentos fracionários para baixar uma carga em um ponto desejado, move-
se o controle para a posição neutra, evitando os movimentos rápidos e excessivos do controle
entre os dois pontos. A operação muito rápida não dá tempo para que o magnetismo do sistema
elétrico atue devidamente a ponto de soltar o freio. A operação morosa pode fazer a carga descer
muito longe do ponto desejado. Os movimentos curtos, além de proporcionarem segurança,
eliminam também o desgaste desnecessário dos controles da ponte.
O balanço da carga é o resultado da conexão flexível entre a ponte rolante e a carga através dos
cabos de aço, formando um ângulo com a perpendicular durante os movimentos de translação
e/ou transversal. Para evitar o pêndulo, ou seja, o balanço da carga, o operador deve reduzir a
velocidade, desligando o comando do movimento da ponte antes do local de descarga. Quando a
carga balançar, acionar os movimentos da ponte acompanhando o balanço da carga de maneira
que, tanto a ponte como a carga possam ter seus movimentos simultaneamente interrompidos,
quando atingirem o local
de descarga.
parar
exatamente
diminuir a marcha mover
neste ponto
neste ponto rapidamente
até este ponto
inicio
ponto de descarga evitar isso
fim
10. Práticas operacionais
Deve ser estabelecido e seguido pelo usuário um programa de manutenção preventiva, baseado nas
recomendações do fabricante.
Obs.: A preventiva deve ser realizada por pessoal treinado e qualificado para este serviço
(técnicos).
12.2 Inspeções
de freio
de fins-de-curso
comando e de eventuais dispositivos de
Dos meios de carga, em especial do cabo de aço, da qual a segurança vai depender do
bom julgamento do operador que vai determinar a capacidade remanescente de carga do
cabo.
Dos ganchos, moitões e/ou dispositivos de carga, verificando a inexistência de deformações
ou outras.
As inspeções periódicas por serem completas devem ser realizadas por técnicos, em intervalos
definidos dependendo da severidade do serviço, das condições ambientais e das especificações
do fabricante.
13. Normas de segurança
14.1 Objetivo
Os cabos e laços devem ser inspecionados visualmente quanto a defeitos ou deterioração, antes de
cada série de movimentação e intervalos adequados. Devem também sofrer uma inspeção completa
de rotina por pessoa qualificada.
Havendo dúvidas quanto às condições de segurança do laço este deve ser colocado fora de serviço
imediatamente e deverá ser submetido à inspeção completa.
14.3 Normas
4250kg
Cabo 4
8 BR 05411
Presilha
Olhal
3 000kg
Gancho
Plaqueta de identificação
Fios ou Arames
15. Estrutura do cabo de aço
Alma: É o núcleo do cabo de aço. Pode ser de Fibra (AF), Aço (AA) ou Alma
de Aço com cabo independente (AACI).
Um cabo de aço é feito com diversas pernas ao redor de um núcleo ou alma.
à Esquerda à Direita
a) Arames partidos;
b) Distorção do cabo (ex.: pernas, nós e amassamentos);
c) Danos no trançamento;
d) Desgaste excessivo;
e) Danos por calor;
f) Corrosão.
Estão listadas a seguir algumas condições que são suficientes para comprometer
a segurança de um laço e, portanto, devem ser consideradas para sua
substituição.
P
a
s
s
o
C
e
r
t
o
E
r
r
a
d
o
E
r
r
a
d
o
DIÂMETRO DO CABO ESPAÇAMENTO
NÚMERO MÍNIMO ENTRE
Em mm Em pol. DE GRAMPOS GRAMPOS EM
mm
4.8 3/16 ““. 3 29
6.4 1/4 ““. 3 38
8.0 5/16 ““. 3 48
9.5 3/8 ““. 3 57
11.5 7/16 ““. 3 67
13.0 ½ ““. 3 76
16.0 5/8 ““. 3 95
19.0 ¾ ““. 4 114
22.0 7/8 ““. 4 133
26.0 1 ““. 5 152
29.0 1 1/8 ““. 6 172
32.0 1.1/4 ““. 6 191
35.0 1.3/8 ““. 7 210
38.0 1.1/2 ““. 7 229
42.0 1.5/8 ““. 7 248
45.0 1.3/4 ““. 7 257
52.0 2 ““. 8 305
56.0 2.1/4 ““. 8 343
Nota: Os grampos deverão ser reapertados após o início de uso de cabo de aço.
Fixação
Direta
Método
Forca
Método
Forca
com
duas
voltas
Método
Cesta
Método
Cesta
com
duas
voltas
19. Sinais convensionais “Manual”
Subir o gancho Descer o gancho
11) Situação de emer- Ficar atento aos toques Descer a carga sobre o
gência que exige o de alarmes de emergência piso, desligar a chave-geral ou
abandono de área. botão de emergência
abandonar a área.
21. Conceitos Básicos SGA
Propósitos ambientais global, decorrentes de política ambiental, que uma organização se propõe a
atingir.
Requisito de desempenho detalhado, quantificado sempre que possa ser atingido e aplicável
à organização.
Circunvizinhança em que uma organização opera, incluindo o ar, água, solo, recursos naturais,
flora, fauna, seres humanos e suas inter-relações. Neste contexto, circunvizinhança estende-se do
interior das instalações para o sistema global.
i Lançamentos repentinos;
i Violação da licença de operação;
i Não atendimento à legislação;
i Violação de padrões.
INCIDENTE AMBIENTAL
- Vazamento de cloro
- Vazamento de fluido térmico
- Não cumprimento da legislação ambiental
- Tonel de óleo com vazamento
Referências
VISTA FRONTAL
VISTA LATERAL
FOTO TROLLER
FOTO DO CONTROLE
FOTO INSTALAÇÃO FIM DE CURSO
FOTO MOITÃO E CABO DE AÇO