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Gu
NOVA EDIÇÃO:
o c o m a s M e ta s Curriculares
De acord
.
e o Novo Programa
ÍNDICE
APRESENTAÇÃO DO PROJETO....................................................... 3
20 AULA DIGITAL ........................................................................ 4
METAS CURRICULARES DE PORTUGUÊS 7.O E 8.O ANOS ...................... 5
DICIONÁRIO TERMINOLÓGICO – PRINCIPAIS ALTERAÇÕES ................. 19
GUIÃO DE LEITURA E ESCRITA — CENÁRIOS DE RESPOSTA ................. 42
• A ilha encantada, Hélia Correira
(versão para jovens de A tempestade, de William Shakespeare)
P8
Português 8.o Ano Editor
Texto Editores, Lda.
Coordenação Editorial
Joana Paes
Laura Mateus Fonseca
2
APRESENTAÇÃO DO PROJETO
O projeto P propõe-se a dar resposta aos desafios impostos pela entrada em vigor das Metas Curriculares e do
novo Programa de Português do Ensino Básico.
Trata-se de um projeto que pretende ser rigoroso, funcional e facilitador das aprendizagens. Para tal, com o
objetivo de promover práticas de ensino de qualidade e aprendizagens significativas, o projeto P propõe: o desen-
volvimento equilibrado e integrado dos cinco domínios de referência específicos (Oralidade, Leitura, Escrita,
Educação Literária e Gramática); abordagens que assegurem o princípio da progressão (no ciclo, interciclos e ao
longo do ano letivo); sequências de aprendizagem, caracterizadas pela diversidade textual, que garantam a
construção de conhecimento, o treino, a consolidação e avaliação.
Estas propostas concretizam-se nos elementos que integram o projeto:
Manual
Aposta numa organização por Unidades e Percursos, com uma identificação clara dos conhecimentos e dos
domínios em desenvolvimento e propostas de resolução das atividades.
Livro de Testes
Testes de avaliação estruturados por competências e a partir dos modelos das provas de aferição e dos exa-
mes nacionais, que incluem a avaliação da oralidade. Disponíveis em versão online .
Caderno de Atividades
Fichas gramaticais para treino e consolidação das aprendizagens e respetivas propostas de solução.
Multimédia
é uma ferramente de suporte à aprendizagem. Disponibiliza conteúdos de aprendizagem
articulados com o Manual escolar. Possui um amplo e variado conjunto de recursos: vídeos, gramáticas interati-
vas, banco de imagens…
Planos de Aula
Planificação das atividades, ao longo do ano letivo, que concilia as propostas do Manual com os descritores
de desempenho e os conteúdos enunciados no documento das Metas Curriculares, apresentando sugestões de
operacionalização.
3
20 AULA DIGITAL
permite projetar e explorar as páginas do Manual em sala de aula e aceder a um vasto con-
junto de recursos multimédia integrados e articulados com o Manual, concebidos de acordo com as Metas
Curriculares. Todos os recursos estão assinalados no Manual Multimédia.
O Manual Multimédia conjuga o livro escolar, em formato digital, com recursos multimédia de apoio que
permitem complementar as matérias do Manual. Dispõe de ferramentas que permitem sublinhar e escrita
livre (é possível associar uma nota de texto às páginas do Manual Multimédia).
A área Aulas tem como objetivo apoiar o professor na planificação das aulas, bem como na organização de
sequências de recursos multimédia para projeção em sala de aula.
Nas opções Planos de aulas e Planificação global o utilizador poderá organizar e gerir as suas planificações.
É possível adicionar ficheiros pessoais, relativos aos planos de aula ou ao planeamento global.
Os planos serão organizados sob a forma de uma listagem, estando disponíveis os seguintes botões:
• abrir o plano;
• associar aula (esta opção apenas está disponível para planos de aula);
• editar plano de aula e apagar plano de aula.
É possível aceder aos planos em formato word ou em papel e planificar as aulas de acordo com as caracterís-
ticas de cada turma.
É possível ainda adicionar Planos de aula, que servirão de base para a criação de Aulas interativas, com-
postas por sequências de recursos digitais disponíveis no 20 Aula Digital.
Acedendo à opção Aulas interativas é possível criar sequências organizadas de recursos multimédia, para
fácil exploração na sala de aula. As aulas criadas serão organizadas em lista, permitindo:
• visualizar a aula;
• associar/abrir o plano de aula;
• editar a aula.
A área Testes permite verificar as aprendizagens, a partir do banco de questões disponibilizadas, personali-
záveis e organizadas segundo as diversas unidades do Manual.
Poderá aceder a testes predefinidos, integrados com o manual interativo (Testes da sala), criar novos testes
(Os meus testes) e/ou elaborar novas perguntas (As minhas perguntas).
4
Todos os testes possibilitam correção automática e disponibilizam um relatório final de avaliação, com infor-
mação sobre:
• classificação;
• tempo;
• total de questões;
• questões não respondidas;
• respostas certas;
• respostas erradas;
• correção individual de perguntas;
• identificação de áreas a melhorar.
A área Recursos contém conteúdos multimédia com o objetivo de apoiar e dinamizar os projetos. Estes
recursos encontram-se organizados de acordo com o índice do próprio manual.
Na área Recursos da sala é possível aceder a todos os recursos educativos disponíveis.
Existe ainda a possibilidade de adicionar recursos próprios (Os meus recursos).
• Apresentações em PowerPoint
Apresentações de pontos importantes das matérias abordadas, que permitem uma sistematização de
conteúdos.
• Jogos
Atividades lúdicas que permitem a revisão da matéria mais apelativa, garantindo a componente didática.
• Banco de imagens
Imagens que servem de apoio a atividades desenvolvidas em sala de aula.
• Vídeos e áudios
Recursos audiovisuais que complementam e enriquecem as atividades propostas ao longo do Manual.
• Links
Ligações úteis a vídeos e sites de apoio às matérias, para obtenção de mais informações.
• Gramáticas interativas
Animações que apresentam de forma sistematizada tópicos gramaticais abordados ao longo do Manual,
para posterior verificação de aprendizagens em formato interativo.
• Testes interativos
Banco de testes interativos, personalizáveis e organizados pelos diversos temas do Manual.
5
METAS CURRICULARES DE PORTUGUÊS DOS 7.O e 8.O anos
Oralidade
Identificar os tópicos.
Identificar ideias-chave.
6
Oralidade (cont.)
(4 minutos) (5 minutos)
Fazer a apresentação oral de um tema. Fazer a apresentação oral de um tema, justificando pontos
de vista.
Apresentar e defender ideias, comportamentos, valores, Apresentar e defender ideias, comportamentos, valores,
justificando pontos de vista. argumentando e justificando pontos de vista.
7
Leitura
Ler textos narrativos, textos biográficos, retratos e autor- Ler textos narrativos, textos biográficos, páginas de um
retratos, textos informativos, textos expositivos, textos de diário e de memórias, textos expositivos, textos de opinião,
opinião, críticas, comentários, descrições, cartas, reporta- críticas, comentários, descrições, cartas de apresentação,
gens, entrevistas, roteiros, texto publicitário. currículos, reportagens, entrevistas, roteiros.
Reconhecer a forma como o texto está estruturado (dife- Reconhecer a forma como o texto está estruturado (dife-
rentes partes). rentes partes e subpartes).
8
Leitura (cont.)
Identificar ideias-chave.
Expressar, de forma fundamentada e sustentada, pontos de vista e apreciações críticas suscitados pelos textos lidos em
diferentes suportes.
9
Escrita
Ordenar e hierarquizar a informação, tendo em vista a continuidade de sentido, a progressão temática e a coerência global
do texto.
Dar ao texto a estrutura e o formato adequados, respeitando convenções tipológicas e (orto)gráficas estabelecidas.
Utilizar adequadamente os sinais auxiliares da escrita e os Utilizar adequadamente os seguintes sinais de pontuação:
seguintes sinais de pontuação: o ponto final, o ponto de os dois pontos (em introdução de citações e de uma síntese
interrogação, o ponto de exclamação, os dois pontos (em ou consequência do anteriormente enunciado) e o ponto e
introdução do discurso direto e de enumerações) e a vírgula vírgula.
(em enumerações, datas, deslocação de constituintes e uso
do vocativo).
Respeitar os princípios do trabalho intelectual: identifica- Respeitar os princípios do trabalho intelectual: normas
ção das fontes utilizadas. para citação.
10
Escrita (cont.)
Fazer roteiros.
Fazer relatórios.
Avaliar a correção e a adequação do texto escrito. Avaliar a correção e a adequação do texto e proceder a
todas as reformulações necessárias.
Reformular o texto escrito, suprimindo, mudando de sítio e
reescrevendo o que estiver incorreto.
11
Educação literária
Sistematizar elementos constitutivos da poesia lírica (es- Sistematizar elementos constitutivos do texto dramático
trofe, verso, refrão, rima, esquema rimático). (ato, cena, fala e indicação cénica).
Detetar a forma como o texto está estruturado (diferentes Detetar a forma como o texto está estruturado (diferentes
partes). partes e subpartes).
Reconhecer valores culturais presentes nos textos. Reconhecer valores culturais e éticos presentes nos textos.
Escrever um pequeno comentário (cerca de 100 palavras) a Escrever um pequeno comentário crítico (cerca de 120
um texto lido. palavras) a um texto lido.
12
Educação literária (cont.)
Ler por iniciativa e gosto pessoal, aumentando progressivamente a extensão e complexidade dos textos selecionados.
13
Gramática
Integrar as palavras nas classes a que pertencem: Integrar as palavras nas classes a que pertencem:
a) nome: próprio e comum (coletivo); a) conjunção subordinativa: condicional, final, comparativa,
b) adjetivo: qualificativo e numeral; consecutiva, concessiva e completiva;
c) verbo principal (intransitivo, transitivo direto, transitivo b) locução conjuncional.
indireto, transitivo direto e indireto), copulativo e auxiliar
(dos tempos compostos e da passiva);
d) advérbio: valores semânticos – de negação, de afirmação,
de quantidade e grau, de modo, de tempo, de lugar, de
inclusão e de exclusão; funções – interrogativo e conec-
tivo;
e) determinante: artigo (definido e indefinido), demonstra-
tivo, possessivo, indefinido, relativo, interrogativo;
f) pronome: pessoal, demonstrativo, possessivo, indefinido,
relativo;
g) quantificador numeral;
h) preposição;
i) conjunção coordenativa: copulativa, adversativa, disjun-
tiva, conclusiva e explicativa;
j) conjunção subordinativa: causal e temporal;
k) locução: prepositiva e adverbial;
l) interjeição.
14
Gramática (cont.)
Aplicar regras de utilização do pronome pessoal em adjacên- Aplicar as regras de utilização do pronome pessoal em
cia verbal: em frases afirmativas; em frases que contêm uma adjacência verbal: em orações subordinadas; na conjuga-
palavra negativa; em frases iniciadas por pronomes e advér- ção do futuro e do condicional.
bios interrogativos; com verbos antecedidos de certos advér-
bios (bem, mal, ainda, já, sempre, só, talvez…).
Identificar processos de subordinação entre orações: Identificar processos de subordinação entre orações:
a) subordinadas adverbiais causais e temporais; a) subordinadas adverbiais condicionais, finais, comparati-
b) subordinadas adjetivas relativas. vas, consecutivas e concessivas;
b) subordinadas substantivas completivas (função de com-
plemento direto).
Identificar neologismos.
15
Lista de obras e textos para Educação literária
7.o ano 8.o ano
Selecionar um mínimo de:
Escolher 16 poemas de pelo menos 10 autores diferentes Escolher 8 poemas de 8 autores diferentes
Florbela Espanca, «Amar!»; «Ser poeta», in Sonetos Cantiga «Estava eu na ermida de São Simeão»; «Ergue-te
José Régio, «Cântico negro», in Poemas de Deus e do Diabo; amigo, que dormes nas manhãs frias»; «Pelo souto de
«O Papão», in As encruzilhadas de Deus; «Nossa Senhora», Crescente»; «Os provençais que bem sabem trovar», in
in Mas Deus é grande Cantares dos trovadores galego-portugueses (versão de
Vitorino Nemésio, «A concha», «Five o’clock tea», in O bicho Natália Correia)
harmonioso; «Meu coração é como um peixe cego», in Eu, João Roiz de Castel Branco, «Senhora partem tão tristes»,
comovido a oeste in Cancioneiro Geral
António Ramos Rosa, «Não posso adiar o amor para outro Nicolau Tolentino, «Chaves na mão, melena desgrenhada»;
século»; «Para um amigo tenho sempre um relógio», in «De bolorentos livros rodeado», in Obras poéticas
Viagem através duma nebulosa Bocage, «Magro, de olhos azuis, carão moreno»; «O céu de
António Gedeão, «Impressão digital»; «Pedra filosofal»; opacas sombras abafado», in Rimas
«Lágrima de preta»; «Poema do fecho éclair», in Obra João de Deus, «Boas noites», in Campo de flores
completa Antero de Quental , «As fadas», in Tesouro poético da
Miguel Torga, «História antiga», «Ariane», in Diário I; infância ; «O palácio da ventura»; «Na mão de Deus», in
«Segredo»; in Diário VIII; «A espera», in Poemas ibéricos Sonetos
Manuel da Fonseca, «O vagabundo do mar»; «Maria Guerra Junqueiro, «A Moleirinha»; «Regresso ao lar» in
Campaniça»; «Mataram a tuna», in Obra poética Os simples
Eugénio de Andrade, «As palavras», in Coração do dia; Cesário Verde, «De tarde»; «A débil», in Cânticos do
«Canção», in Primeiros poemas realismo e outros poemas/ O livro de Cesário Verde
Poemas; «Urgentemente», in Até amanhã António Nobre, «Fala ao coração»; «Menino e moço»;
Sebastião da Gama, «O sonho», in Pelo sonho é que vamos; «Na praia lá da Boa Nova, um dia»; «Aqui, sobre estas
«O papagaio»; in Itinerário paralelo águas cor de azeite», in Só
Ruy Cinatti, «Meninos tomaram coragem»; «Quando eu Petrarca, «132 (Se amor não é, qual é meu sentimento?)»
partir, quando eu partir de novo», in Nós não somos deste (trad. Vasco Graça Moura), in As rimas de Petrarca
mundo; «Linha de rumo», in O Livro do nómada meu Shakespeare, «Soneto XCVIII (De ti me separei na
amigo; «Morte em Timor»; «Análise», in Uma sequência Primavera)» (trad. Luís Cardim), in Colóquio Letras
timorense n.º 168/169 (Imagens da poesia europeia II )
Alexandre O’Neill, «Amigo»; «Gaivota»; «Autorretrato», in
Poesias completas
David Mourão-Ferreira, «Barco negro»; «Maria Lisboa»;
«Capital»; «E por vezes», in Obra poética
Percy B. Shelley, «Correm as fontes ao rio [Love’s
Philosophy]» (trad. Luís Cardim), in Horas de fuga
17
DICIONÁRIO TERMINOLÓGICO – PRINCIPAIS ALTERAÇÕES
1
RELATÓRIO – Terminologia linguística: revisão e consulta pública,
in http://www.dgidc.min-edu.pt/linguaportuguesa/Paginas/RELATORIOTLEBS.aspx
18
B. Linguística descritiva
B.1. Fonética e Fonologia
B.2. Morfologia
B.3. Classes de palavras
B.4. Sintaxe
B.5. Lexicologia
B.6. Semântica
D. Lexicografia
D.1. Obras lexicográficas
D.2. Informação lexicográfica
E. Representação gráfica
E.1. Grafia
E.2. Pontuação e sinais auxiliares de escrita
E.3. Configuração gráfica
E.4. Convenções e regras para a representação gráfica
E.5. Relações entre palavras escritas e entre grafia e fonia
Mais do que comparar a NGP com o DT, importa referir o tipo de alterações terminológicas em contexto de
ensino do Português. No fundo, trata-se de conhecer as diferenças entre a terminologia usada até agora, a que
chamaremos tradição gramatical por nem sempre corresponder a termos da NGP, e a que passou a figurar em
todos os programas de Português desde 2011/2012.
19
Procederemos, em seguida, à apresentação e exemplificação das principais diferenças entre a tradição gra-
matical e o Dicionário Terminológico. Serão abordadas algumas áreas que sofreram alterações e apresentados
novos termos e conceitos linguísticos que não faziam parte da tradição gramatical.
Os domínios e os termos comparados foram selecionados pela sua importância ao longo dos três ciclos do
ensino Básico, mas nem sempre reproduzem aqueles que figuram no novo PPEB nem estão distribuídos por anos
de escolaridade.
Para além disso, muitos dos termos apresentados não serão explicitados ao aluno, em contexto de sala de
aula. Considerámos, no entanto, importante a sua integração, mas lembramos que os conteúdos do Conhe-
cimento da Língua são os definidos pelo texto programático.
Os termos relativos à Língua, Variação e Mudança não sofreram grandes alterações; destacam-se, no entanto,
alguns termos que se encontram fortemente enraizados na metalinguagem da disciplina de Língua Portuguesa /
/ Português e que sofreram alterações ou passaram a ser abordados de outra forma.
20
Formação de palavras
O que mudou…
Derivação (processo de formação de novas palavras a par- Derivação (processo morfológico de formação de pala-
tir de uma palavra primitiva): vras que consiste, tipicamente, na associação de um afixo
derivacional a uma forma de base):
• prefixação (associação de um prefixo a uma forma de
base) – impossível; • prefixação (sem alteração) – refazer, invisível, infeliz,
descrente;
• sufixação (associação de um sufixo a uma forma de
base) – possibilidade; • sufixação (sem alteração) – simplesmente, ventoso;
• parassíntese (associação simultânea de um prefixo e • parassíntese (sem alteração) – renovar, aprofundar,
de um sufixo a uma forma de base) – amanhecer; enlouquecer;
• derivação imprópria (integração da palavra numa nova • conversão (corresponde à derivação imprópria da tradi-
classe de palavras, sem que se verifique qualquer alte- ção gramatical) – (o) olhar, (o) saber, (o) comer ;
ração na forma);
• derivação não afixal (corresponde à derivação regres-
• derivação regressiva (criação de nomes a partir de ver- siva da tradição gramatical) – apelo (do verbo apelar);
bos). desabafo (do verbo desabafar).
Composição (processo de formação de novas palavras a Composição (processo de formação de novas palavras a
partir de mais do que um radical ou palavra): partir da união de duas formas de base):
• justaposição (formação de uma palavra a partir de • morfológica (formação de uma palavra a partir de um
duas ou mais palavras que mantêm a acentuação) – radical e uma palavra ou de dois radicais) – agricultura,
obra-prima, vice-diretor. psicologia;
• aglutinação (formação de uma palavra a partir da uni- • morfossintática (formação de uma palavra a partir de
ão de palavras primitivas ou de radicais, em que apenas duas ou mais palavras) – couve-flor, guarda-chuva.
um mantém a acentuação) – girassol, multinacional.
21
Mais exemplos:
O que há de novo…
Termo formado pelas iniciais das palavras que lhe IRS (Imposto sobre o
Sigla
deram origem, que se pronuncia letra a letra. Rendimento Singular)
Termo formado pela junção de sílabas ou letras ini- Iva (Imposto sobre o Valor
Acrónimo
ciais. Lê-se como se fosse uma palavra. Acrescentado)
22
Classes e subclasses de palavras
O que mudou…
As classes e subclasses de palavras são um subdomínio da Morfologia. Podem ser abertas, quando possuem
um número ilimitado de palavras (nome, adjetivo, verbo, advérbio, interjeição), ou fechadas, quando possuem um
número limitado de palavras (determinante, pronome, quantificadores, preposição e conjunção).
Nome
Os nomes deixaram de ser classificados como concretos e abstratos e incluem uma nova subclasse, a dos
nomes contáveis, que podem ser enumerados (um ovo, dois ovos) e não contáveis, que não podem ser enumera-
dos (*uma saudade / *duas saudades; *um açúcar / *dois açúcares).
Adjetivo
Ao contrário do que acontecia tradicionalmente, os adjetivos distribuem-se agora por três subclasses e
incluem a antiga classe dos numerais ordinais.
Dicionário Terminológico
Adjetivo
• qualificativo: exprime uma qualidade, ou seja, atribui uma qualidade ao nome, pode variar em grau e pode surgir
antes ou depois do verbo, ainda que com alteração de sentido: amigo rico / rico amigo.
• numeral: tradicionalmente chamado numeral ordinal, este adjetivo estabelece uma ordem (primeiro mês, segundo
mês, terceiro mês) e surge antes do nome, habitualmente acompanhado por um determinante (o primeiro mês).
• relacional: adjetivo que deriva de um nome e que, habitualmente, não ocorre em posição pré-nominal nem varia em
grau: os jornais diários; as aves aquáticas; a crosta terrestre.
1
Os nomes coletivos podem ser contáveis (uma turma, duas turmas), ou não contáveis (*uma flora, *duas floras).
23
Verbo
Enquanto classe de palavras, o verbo surge no DT com classificações muito próximas da tradição gramatical.
Destaca-se, porém, o facto de serem consideradas as classes do verbo determinadas em função dos seus comple-
mentos. As questões relacionadas com a flexão do verbo encontram-se no domínio da Morfologia e não sofreram
alterações significativas.
Dicionário Terminológico
Verbo que, numa frase, determina a existência de sujeito e/ou de complemento(s): Os rapazes
descobriram uma passagem secreta.
Verbo que precisa de um predicativo do sujeito para que a frase tenha sentido completo.
Verbo copulativo Consideram-se habitualmente como copulativos os verbos: ser, estar, permanecer; ficar; pare-
cer; continuar (A Rita continua triste.).
Verbo que surge antes de um verbo principal ou copulativo, formando um complexo verbal
(A Marta nunca tinha visto o mar.).
Verbo auxiliar Na mesma frase, pode haver mais do que um verbo auxiliar (A história poderia ter sido contada
de outra forma.).
24
Determinante
O determinante surge sempre antes do nome com o qual concorda em género e número. O Dicionário
Terminológico mantém as subclasses já existentes (artigo definido e indefinido, possessivo, demonstrativo, indefi-
nido interrogativo) e acrescenta a dos determinantes relativos.
Dicionário Terminológico
Determinante
• relativo: acompanha um nome no início de uma oração relativa (Aquela é a Mariana cuja prima se chama Diana.).
Quantificador
Esta classe é nova na terminologia linguística do Português. O quantificador serve para indicar o número, a
quantidade; surge habitualmente antes de um grupo nominal e distribui-se por várias subclasses.
Dicionário Terminológico
Quantificador
• numeral: refere-se a um número preciso (numeral cardinal: dois carros, três carros).
• universal: refere-se a todos os elementos de um conjunto (todo, todos, toda, todas, ambos, cada, qualquer, nenhum,
nenhuns, nenhuma, nenhumas) – todos os dias.
• existencial: não se refere à totalidade dos elementos de um conjunto (algum, alguns, alguma, algumas, bastante,
bastantes, muito, muitos, muita, muitas, pouco, poucos, pouca, poucos, tanto, tanta, tantos, tantas, vários, várias)
– poucas vezes ; algumas vezes.
Conjunção
Esta classe não sofreu alterações significativas. Referimos, apenas, que as conjunções subordinativas inte-
grantes são agora designadas por conjunções subordinativas completivas (O Pedro disse-me que hoje não
vinha) e que as tradicionais conjunções coordenativas adversativas porém, todavia e contudo são, como já
vimos, advérbios conectivos.
25
Pronomes
Os pronomes permitem evitar repetições e têm um papel importante na coesão textual.
Mantêm-se as subclasses tradicionais (pessoal, possessivo, demonstrativo, indefinido, relativo, interrogativo).
Destacamos, apenas, algumas particularidades dos pronomes indefinidos e relativos.
Dicionário Terminológico
• Indefinido: corresponde ao uso pronominal dos quantificadores e dos determinantes indefinidos (Gostei de tudo;
Estás à espera de alguém?).
• Relativo: os pronomes relativos, além de evitarem a repetição de um nome, também servem para juntar orações
(Dá-me o livro. / O livro está em cima da mesa. = Dá-me o livro que está em cima da mesa ). Note-se que cujo, cuja,
cujos, cujas são determinantes relativos; quanto, quanta, quantos, quantas são quantificadores relativos; onde é um
advérbio relativo.
Nome/substantivo comum,
A Mariana já bebeu o leite. Nome comum, não contável
concreto
Nome/substantivo comum,
O homem estava sentado no degrau da entrada. Nome comum, contável
concreto
Esta é a escola cujo diretor apresentou a demissão. Pronome relativo Determinante relativo
26
Funções sintáticas
O que mudou…
Sujeito: Sujeito:
– simples • Simples (sem alterações).
– composto • Composto (sem alterações).
– subentendido • Nulo (não surge na frase):
– indeterminado – subentendido: apesar de não aparecer na frase, a fle-
xão verbal permite-nos identificar o seu referente:
– inexistente Estou cansado = [Eu] estou cansado;
– indeterminado: não aparece na frase, porque não sabe-
mos quem é, ou o que é, mas pode ser identificado atra-
vés do teste de substituição por pronomes como alguém,
quem: Dizem que a vida está difícil: – Alguém diz;
– expletivo: tradicionalmente chamado sujeito inexis-
tente; surge, habitualmente, com verbos meteorológi-
cos (Nevou, choveu, trovejou) e em algumas frases
com o verbo haver (Há muito tempo que não te via.).
• Predicado • Predicado: é constituído pelo verbo ou complexo verbal,
ou por um verbo e pelos seus complementos e/ou modi-
ficadores (A Marta fez hoje um teste de Biologia).
• Complemento circunstancial • Modificador (de frase): elemento acessório, que modifica
o sentido da frase (Infelizmente, está a chover muito.).
1
A distribuição das funções sintáticas apresentada – ao nível da frase e dos grupos verbal, nominal, adjetival e adverbial – é utilizada no Dicionário
Terminológico. Por uma questão de organização, optámos por fazer a sua adaptação aos termos da tradição gramatical.
27
Funções sintáticas internas ao predicado / grupo verbal
28
Em resumo, aqui ficam algumas respostas rápidas a perguntas frequentes sobre o que se alterou nas funções
sintáticas:
29
2. O Pedro está em Lisboa.
Sujeito: O Pedro
Sujeito: O Pedro
Predicado: está em Lisboa
Predicado: está em Lisboa
Predicativo do sujeito: em Lisboa
Complemento circunstancial de lugar: em Lisboa
30
Relações entre palavras
O que mudou…
• O conceito família de palavras surge associado à parte • O conceito família de palavras surge no domínio da
da gramática que se ocupa da «classe, estrutura e for- Lexicologia, no subdomínio Léxico e vocabulário.
mação de palavras»1. O conceito não apresenta alterações.
Entende-se por família de palavras o conjunto das pala-
vras formadas por derivação ou composição a partir de
um radical comum.
Exemplos: mar, maremoto, amarar, marinheiro, marinha,
marinho, maré...
• Surge o novo domínio Semântica lexical: significação e
• São usados os termos campo lexical e campo semânti- relações semânticas entre as palavras.
co, mas existe alguma instabilidade na sua definição em • Estes termos são definidos no subdomínio Relações
gramáticas escolares. semânticas entre palavras, em Estrutura lexical:
– campo lexical: conjunto de palavras que, pelo seu si-
gnificado, fazem parte de uma determinada realidade
e podem pertencer a diferentes classes.
Exemplos: âncora, vela, atracar, ré... fazem parte do
campo lexical de navio.
– campo semântico: conjunto dos significados que uma
palavra pode ter nos diferentes contextos em que se
encontra.
Exemplos: campo semântico de peça – peça de auto-
móvel, peça de teatro, peça de bronze, peça de carne,
és uma boa peça, etc.
1
Vd. Celso Cunha e Lindley Cintra, Breve gramática do português contemporâneo.
31
Relações entre palavras – Relações de hierarquia e relações de parte-todo
O que há de novo…
No novo domínio Semântica lexical: significação e relações semânticas entre as palavras, o subdomínio
Relações de semelhança / oposição refere-se à sinonímia e antonímia, não havendo alterações no entendimen-
to destes conceitos.
Ainda neste domínio, mas em Relações de hierarquia, surgem como novos conceitos os termos hiperonímia
e hiponímia.
O termo jogo, por exemplo, é uma designação genérica de certas atividades cuja natureza ou finalidade é
recreativa – de diversão, entretenimento, brincadeira. Assim, a palavra jogo é hiperónimo de xadrez, gamão,
damas...
Um hiperónimo é, portanto, um termo mais genérico que abrange vários termos específicos que dependem
dele semanticamente.
Exemplos: Talher é um hiperónimo de faca, garfo e colher.
Escritor é hiperónimo de António Torrado, Cecília Meireles, José Saramago...
Um hipónimo, ao invés, é uma palavra de sentido mais restrito em relação a outra de sentido mais geral.
Exemplos: Morangos e bananas são hipónimos de fruta.
Livro, revista, jornal são hipónimos de publicações.
Ainda no subdomínio Relações semânticas entre as palavras, em Relações parte-todo, surgem outros dois
novos conceitos: os de holonímia e de meronímia, referentes às relações semânticas entre palavras que repre-
sentam o todo pela parte ou a parte pelo todo.
Assim, um holónimo é uma palavra que se refere a um todo, refletindo uma relação de hierarquia semântica
em relação a outra, já que o seu significado refere o todo do qual a outra palavra (designada merónimo) é a parte.
Exemplos: Casa é holónimo de quarto, sala, cozinha.
Avião é holónimo de cockpit.
Um merónimo é uma palavra que se refere a uma parte, refletindo uma relação de hierarquia semântica em
relação a outra, já que o seu significado remete para a parte constituinte (designada holónimo).
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Sintaxe e semântica
O que há de novo...
Na sequência das abordagens propostas pela Análise de Discurso, da Pragmática e da Linguística Textual, os
princípios de cooperação, de cortesia e de pertinência surgem, juntamente com as máximas conversacionais
e as formas de tratamento, como regras fundamentais que devem caracterizar a interação convencional.
1
Inês Duarte, Língua portuguesa – Instrumentos de análise, Universidade Aberta, Lisboa, 2000, p. 357.
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O princípio de cooperação baseia-se em máximas que os interlocutores deverão respeitar. Alguns compor-
tamentos práticos a ter em conta na interação verbal e de acordo com as máximas expostas são os seguintes1:
a) o discurso produzido deve conter a informação necessária (máxima de quantidade ):
b) o discurso não deve afirmar o que o locutor crê ser falso, nem o que carece de provas (máxima de qualidade):
• Ser relevante.
d) o discurso deve ser claro, breve e ordenado (máxima de modo ou de modalidade):
• Ser claro(a);
• Evitar a obscuridade da expressão;
• Evitar ambiguidades;
• Ser breve (evitar falar/ escrever mais do que o necessário);
• Ser metódico(a).
O princípio de cortesia relaciona-se com o facto de usarmos diferentes estratégias para levar o nosso inter-
locutor a comportar-se de certa maneira, respeitando normas de comportamento social e linguístico no desenro-
lar da interação comunicativa. Algumas máximas a respeitar:
– evitar o silêncio ostensivo;
– não interromper o interlocutor;
– não manifestar falta de atenção;
– não proferir insultos, injúrias, acusações gratuitas, etc.
O princípio de pertinência explica como os interlocutores interpretam os enunciados num ato de comunica-
ção: através do reconhecimento do universo de referência, pela partilha dos saberes implicados no ato de lingua-
gem – saberes sobre o mundo, sobre valores psicológicos e sociais, sobre comportamentos, etc., que conferem
aos parceiros credibilidade. De acordo com este princípio, os atos de linguagem devem ser apropriados ao seu
contexto e à sua finalidade, contribuindo para o aspeto contratual da interação.
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Texto
Tipologias textuais
No plano literário, mantém-se a tripartição de géneros, com as alterações e as inovações resultantes da evo-
lução histórica da própria literatura: o género lírico, o género épico ou narrativo e o género dramático. Cada um
compreende diversos subgéneros.
Mas a maioria dos textos é constituída por numerosas sequências, que podem incluir diferentes tipologias
textuais – num mesmo texto há sequências de diferentes tipos (por exemplo, num texto narrativo é habitual
haver sequências de tipo descritivo e de tipo conversacional). Cada tipologia textual possui determinadas carac-
terísticas.
Vejamos algumas das mais comuns:
Textos Caracterizam-se por ter funções lúdicas, de intercâmbio de ideias, de comentário de acon-
conversacionais tecimentos, de agradecimento.
Exemplo: conversa, entrevista...
Textos Relatam eventos ou cadeias de eventos; apresentam verbos que indicam ações e tempos
narrativos verbais como o pretérito perfeito e o pretérito imperfeito. Têm abundância de advérbios
com valor temporal ou locativo.
Exemplo: conto, romance, novela…
Textos Têm como funções persuadir, refutar, comprovar, debater uma causa, etc., estabelecendo
argumentativos relações entre factos, hipóteses, provas e refutações. Têm abundância de conectores dis-
cursivos, que articulam com rigor as partes do texto. O tempo dominante é o presente.
Exemplo: publicidade, debates…
Textos Caracterizam espaços, objetos, pessoas. Predominam o verbo ser e outros verbos caracte-
descritivos rizadores de propriedades e qualidades de seres e coisas. Os tempos verbais dominantes
são o presente e o pretérito imperfeito. Têm abundância de adjetivos qualificativos e de
advérbios com valor locativo.
Exemplo: descrição de paisagens, pessoas…
Textos Apresentam a análise ou síntese de ideias, conceitos e teorias, com uma estrutura verbal
expositivos em que predomina o verbo ser com um predicativo do sujeito nominal ou o verbo ter com
complemento direto. Usam como tempo peculiar o presente.
Exemplo: manuais escolares, relatos…
Textos Têm como função ensinar ou indicar como fazer algo, enumerando e caracterizando as
instrucionais sucessivas operações. A estrutura verbal dominante é o imperativo.
Exemplo: regras, instruções, avisos, comunicados…
O termo paratexto é introduzido pelo dicionário terminológico e relaciona-se com o facto de os textos (obras
literárias, obras científicas, etc.) surgirem sempre acompanhados de outros elementos textuais, de extensão
variável, que enquadram o texto principal e que têm como função apresentá-lo, garantindo uma receção adequa-
da. Esses elementos textuais ou textos secundários chamam-se paratextos.
Exemplos: nome do autor, do editor, da coleção, título e subtítulo, desenho da capa, dedicatória(s), prefácio e
posfácio, epígrafe, notas marginais, de rodapé e finais, bibliografia, índices, informações fornecidas nas badanas e
na contracapa do livro, ilustrações, etc.
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Obras lexicográficas
O que há de novo...
Para além do termo dicionário, i.e., a obra que apresenta o conjunto de palavras de uma língua, geralmente
organizadas por ordem alfabética e acompanhadas de informações, são especificados:
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GUIÃO DE LEITURA E ESCRITA — CENÁRIOS DE RESPOSTA
A ILHA ENCANTADA, Hélia Correia
Pré-leitura
2. a) falsa; b) verdadeira; c) verdadeira; d) falsa; e) verdadeira; f) falsa; 3. Sycorax era uma feiticeira má que foi expulsa e abandonada com o filho,
g) falsa. Caliban, naquela ilha. Aprisionou Ariel durante doze anos e entretanto mor-
reu. Claribel é a filha de Alonso, rei de Nápoles, casada com o rei da Tunísia.
Leitura 4. 1 e); 2 f); 3 a); 4 b); 5 c); 6 h); 7 d); 8 g).
1. Alonso, Sebastian, António, Gonzalo, Adrian e Francisco formam um 5. A ação tem a duração de cerca de três horas, conforme diz o Contra-
grupo de nobres que Próspero separa de Ferdinand, sendo os três primei- mestre no final do texto: «[…] Digno de contar/é também que o navio, que
ros os inimigos que Próspero quer castigar. Ferdinand e Miranda formam o ainda há três horas/julgámos destruído, está tão novo/como quando o
par que Próspero quer juntar, daí que tenha afastado o primeiro dos outros estreámos.»
nobres. O Capitão e o Contramestre permanecem adormecidos até ao 6. 1 d); 2 f); 3 a); 4 b); 5 g); 6 h); 7 c); 8 e).
final da peça, quando reconhecem o rei Alonso. Trinculo e Stephano são 8. Metáfora: «Com cores mais ligeiras decidiram/Pintar seus vis propósi-
deixados à sorte, por vontade de Próspero, até se encontrarem e forma- tos.» Personificação: «Para suspirar aos ventos que, com pena,/Suspiravam
rem outro grupo (com Caliban). também, e, ao empurrar-nos/Faziam mal com boas intenções.»
2. Ariel e Caliban desempenham papéis opostos, pois o primeiro colabora 8.1. a) «Ergue as tuas pestanas, as cortinas/Com franjas dos teus olhos.
com Próspero, sendo seu ajudante, e o segundo conspira contra ele, sendo O que vês/Ali adiante, diz-me?»; b) «Se os dois espiões que trago aqui na
seu adversário. cara não se enganam, está ali coisa digna de se ver.»
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