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CENTRO DE TECNOLOGIA
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE PETRÓLEO
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
_________________________________________
Prof. Dr. Tarcilio Viana Dutra Junior - UFRN
Orientador
_________________________________________
Profª. Drª. Jennys Lourdes Meneses Barillas - UFRN
Co-Orientadora
_________________________________________
Prof. Dr. Wilson da Mata – UFRN
Membro Interno
_________________________________________
Dr. Abel Gomes Lins Junior - Petrobras
Membro Externo
RESUMO
ABSTRACT
Water injection is the most widely used method for supplementary recovery in many oil
fields due to various reasons, like the fact that water is an effective displacing agent of low
viscosity oils, the water injection projects are relatively simple to establish and the water
availability at a relatively low cost. For design of water injection projects is necessary to do
reservoir studies in order to define the various parameters needed to increase the effectiveness
of the method. For this kind of study can be used several mathematical models classified into
two general categories: analytical or numerical.
The present work aims to do a comparative analysis between the results presented by
flow lines simulator and conventional finite differences simulator; both types of simulators are
based on numerical methods designed to model light oil reservoirs subjected to water
injection. Therefore, it was defined two reservoir models: the first one was a heterogeneous
model whose petrophysical properties vary along the reservoir and the other one was created
using average petrophysical properties obtained from the first model. Comparisons were done
considering that the results of these two models were always in the same operational
conditions. Then some rock and fluid parameters have been changed in both models and
again the results were compared. From the factorial design, that was done to study the
sensitivity analysis of reservoir parameters, a few cases were chosen to study the role of water
injection rate and the vertical position of wells’ perforations in production forecast. It was
observed that the results from the two simulators are quite similar in most of the cases;
differences were found only in those cases where there was an increase in gas solubility ratio
of the model. Thus, it was concluded that in flow simulation of reservoirs analogous of those
now studied, mainly when the gas solubility ratio is low, the conventional finite differences
simulator may be replaced by flow lines simulator – the production forecast is compatible but
the computational processing time is lower.
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho aos meus pais, Martinho e Celia, pelo carinho e educação recebida.
Dedico também à minha esposa, Cristiane, pelo apoio recebido em todos os momentos deste
trabalho, e aos meus filhos, Gabriel e Sofia, pela compreensão de não poder brincar com eles
nos meus momentos de estudo.
AGRADECIMENTOS
À Petrobras pela oportunidade que me foi oferecida, especialmente aos gerentes Genildo
Borba, Bruno Moczylower e Delson Cursino, pelo apoio e incentivo para conclusão deste
mestrado.
Aos meus orientadores Tarcilio Viana, Jennys Barillas e Wilson da Mata pelos
ensinamentos e colaborações recebidos.
Aos colegas do ATP-MO/RES da UO-RNCE, pelo apoio recebido e pela boa vontade
de ter seus trabalhos aumentados com a minha liberação parcial para fazer este mestrado.
ÍNDICE
1 Introdução............................................................................................................................ 2
2 Aspectos Teóricos ............................................................................................................... 6
2.1 Conceitos Básicos da Engenharia de Reservatórios .................................................... 6
2.1.1 Potencial de Fluxo ................................................................................................ 6
2.1.2 Lei de Darcy ......................................................................................................... 6
2.1.3 Equação da Continuidade ..................................................................................... 7
2.1.4 Equação da Difusividade ...................................................................................... 9
2.2 Método de Injeção de Água para Recuperação Secundária de Reservatórios de
Petróleo ................................................................................................................................. 10
2.2.1 Esquemas de injeção de água ............................................................................. 11
2.2.2 Fatores de Eficiência na injeção de Água ........................................................... 14
2.2.2.1 Eficiência de Varrido Horizontal .................................................................... 14
2.2.2.2 Eficiência de Varrido Vertical ........................................................................ 15
2.2.2.3 Eficiência Volumétrica ................................................................................... 16
2.2.2.4 Eficiência de Deslocamento ............................................................................ 17
2.2.3 Modelos de deslocamento .................................................................................. 18
2.2.3.1 Modelo de deslocamento completo (Deslocamento Pistão) ........................... 18
2.2.3.2 Modelo de Buckley-Leverett .......................................................................... 19
2.3 Simulação Numérica de Reservatórios ...................................................................... 23
2.3.1 Simulador Convencional por Diferenças Finitas ................................................ 24
2.3.1.1 Técnica das Diferenças Finitas ....................................................................... 24
2.3.2 Simulador Utilizando Linhas de Fluxo ............................................................... 30
2.3.2.1 Método de Pollock (1988) para traçar linha de fluxo ..................................... 32
2.3.2.2 Tempo de vôo e tempo de drenagem .............................................................. 34
2.3.2.3 Principais aplicações ....................................................................................... 35
2.3.2.4 Limitações ....................................................................................................... 36
3 Estado da Arte ................................................................................................................... 38
3.1 Simulador Convencional por Diferenças Finitas ....................................................... 38
3.2 Simulador Utilizando Linhas de Fluxo ...................................................................... 41
4 Materiais e Métodos .......................................................................................................... 45
Martinho Quintas de Alencar Filho vi
Dissertação de Mestrado PPGCEP / UFRN
LISTA DE FIGURAS
Figura 5-19 Comparação da produção diária de óleo e água entre os dois simuladores no
modelo homogêneo para Khor=126,0 mD ................................................................................. 77
Figura 5-20 Comparação da injeção de água entre os dois simuladores no modelo homogêneo
para Khor=126,0 mD .................................................................................................................. 77
Figura 5-21 Diagrama de superfície mostrando a influência da permeabilidade horizontal e do
tipo de simulador na produção acumulada de óleo................................................................... 78
Figura 5-22 Diagrama de superfície mostrando a influência da permeabilidade horizontal e do
tipo de simulador no tempo de simulação ................................................................................ 78
Figura 5-23 Comparação da produção diária e produção acumulada de óleo e água entre os
dois simuladores no modelo heterogêneo para Khor=945,0 mD ............................................... 80
Figura 5-24 Comparação da injeção de água entre os dois simuladores no modelo
heterogêneo para Khor=945,0 mD ............................................................................................. 80
Figura 5-25 Comparação da produção diária e produção acumulada de óleo e água entre os
dois simuladores no modelo heterogêneo para Khor=126,0 mD ............................................... 81
Figura 5-26 Comparação da injeção de água entre os dois simuladores no modelo
heterogêneo para Khor=126,0 mD ............................................................................................. 81
Figura 5-27 Comparação da produção diária e produção acumulada de óleo e água entre os
dois simuladores no modelo homogêneo para Kv/Kh=0,3 ........................................................ 83
Figura 5-28 Comparação da produção diária e produção acumulada de óleo e água entre os
dois simuladores no modelo homogêneo para Kv/Kh=0,05 ...................................................... 83
Figura 5-29 Diagrama de superfície superfície mostrando a influência da relação entre as
permeabilidades vertical e horizontal e do tipo de simulador na produção acumulada de óleo
.................................................................................................................................................. 84
Figura 5-30 Diagrama de superfície mostrando a influência da relação entre as
permeabilidades vertical e horizontal e do tipo de simulador no tempo de simulação ............ 85
Figura 5-31 Comparação da produção diária e acumulada de óleo e água entre os dois
simuladores no modelo heterogêneo para Kv/Kh=0,3 ............................................................... 86
Figura 5-32 Comparação da injeção de água entre os dois simuladores no modelo
heterogêneo para Kv/Kh=0,3 ..................................................................................................... 86
Figura 5-33 Comparação da produção diária e acumulada de óleo e água entre os dois
simuladores no modelo heterogêneo para Kv/Kh=0,05 ............................................................. 87
Figura 5-34 Comparação da injeção de água entre os dois simuladores no modelo
heterogêneo para Kv/Kh=0,05 ................................................................................................... 87
Figura 5-35 Comparação da produção diária e produção acumulada de óleo e água entre os
dois simuladores no modelo homogêneo para viscosidade do óleo igual a 10 cp.................... 89
Figura 5-36 Comparação da produção diária e produção acumulada de óleo e água entre os
dois simuladores no modelo homogêneo para a viscosidade do óleo igual 2 cp...................... 89
Figura 5-37 Diagrama de superfície mostrando a influência da viscosidade e do tipo de
simulador na produção acumulada de óleo............................................................................... 90
Figura 5-38 Diagrama de superfície mostrando a influência da viscosidade e do tipo de
simulador no tempo de simulação ............................................................................................ 91
Figura 5-39 Comparação da produção diária e produção acumulada de óleo e água entre os
dois simuladores no modelo heterogêneo para viscosidade do óleo igual a 10 cp ................... 92
Figura 5-40 Comparação da produção diária e produção acumulada de óleo e água entre os
dois simuladores no modelo heterogêneo para viscosidade do óleo igual a 2 cp ..................... 93
Figura 5-41 Comparação da produção diária e da produção acumulada de óleo e água entre os
simuladores no modelo homogêneo para Rs=10 m3/m3 ........................................................... 94
Figura 5-42 Comparação da produção diária e da produção acumulada de óleo e água entre os
simuladores no modelo homogêneo para Rs=20 m3/m3 ........................................................... 95
Figura 5-43 Diagrama de superfície mostrando a influência da razão de solubilidade e do tipo
de simulador na produção acumulada de óleo. ......................................................................... 96
Figura 5-44 Diagrama de superfície mostrando a influência da razão de solubilidade e do tipo
de simulador no tempo de simulação ....................................................................................... 96
Figura 5-45 Comparação da produção diária e da produção acumulada de óleo e água entre os
simuladores no modelo homogêneo para Qinj=20,0 m3/d no Caso3 ....................................... 100
Figura 5-46 Comparação da produção diária e da produção acumulada de óleo e água entre os
simuladores no modelo homogêneo para Qinj=120,0 m3/d no Caso3 ..................................... 101
Figura 5-47 Comparação da injeção de água entre os simuladores no modelo homogêneo para
Qinj=120,0 m3/d no Caso3 ....................................................................................................... 101
Figura 5-48 Comparação da produção diária e da produção acumulada de óleo e água entre os
simuladores no modelo homogêneo para Qinj=20,0 m3/d no Caso8 ....................................... 102
Figura 5-49 Comparação da produção diária e da produção acumulada de óleo e água entre os
simuladores no modelo homogêneo para Qinj=120,0 m3/d no Caso8 ..................................... 102
Figura 5-50 Comparação da injeção de água entre os simuladores no modelo homogêneo para
Qinj=120,0 m3/d no Caso8 ....................................................................................................... 103
Figura 5-51 Comparação da produção diária e da produção acumulada de óleo e água entre os
simuladores no modelo homogêneo para Qinj=20,0 m3/d no Caso13 ..................................... 103
Figura 5-52 Comparação da produção diária e da produção acumulada de óleo e água entre os
simuladores no modelo homogêneo para Qinj=120,0 m3/d no Caso13 ................................... 104
Figura 5-53 Comparação do desvio entre o resultados dos simuladores para os vários casos de
injeção de água no caso 3 do modelo homogêneo.................................................................. 104
Figura 5-54 Comparação do desvio entre o resultados dos simuladores para os vários casos de
injeção de água no caso 8 do modelo homogêneo.................................................................. 105
Figura 5-55 Comparação do desvio entre o resultados dos simuladores para os vários casos de
injeção de água no caso 13 do modelo homogêneo................................................................ 105
Figura 5-56 Comparação da produção diária e da produção acumulada de óleo e água entre os
simuladores no modelo heterogêneo para Qinj=20,0 m3/d no Caso3 ...................................... 107
Figura 5-57 Comparação da injeção diária de água entre os simuladores no modelo
heterogêneo para Qinj=20,0 m3/d no Caso3 ............................................................................ 107
Figura 5-58 Comparação da produção diária e da produção acumulada de óleo e água entre os
simuladores no modelo heterogêneo para Qinj=120,0 m3/d no Caso3 .................................... 108
Figura 5-59 Comparação da injeção diária de água entre os simuladores no modelo
heterogêneo para Qinj=120,0 m3/d no Caso3 .......................................................................... 108
Figura 5-60 Comparação da produção diária e da produção acumulada de óleo e água entre os
simuladores no modelo heterogêneo para Qinj=20,0 m3/d no Caso11 .................................... 109
Figura 5-61 Comparação da produção diária e da produção acumulada de óleo e água entre os
simuladores no modelo heterogêneo para Qinj=120,0 m3/d no Caso11 .................................. 109
Figura 5-62 Comparação da injeção diária de água entre os simuladores no modelo
heterogêneo para Qinj=120,0 m3/d no Caso11 ........................................................................ 109
Figura 5-63 Comparação da produção diária e da produção acumulada de óleo e água entre os
simuladores no modelo heterogêneo para Qinj=20,0 m3/d no Caso13 .................................... 110
Figura 5-64 Comparação da produção diária e da produção acumulada de óleo e água entre os
simuladores no modelo heterogêneo para Qinj=120,0 m3/d no Caso13 .................................. 110
Figura 5-65 Comparação da injeção diária de água entre os simuladores no modelo
heterogêneo para Qinj=120,0 m3/d no Caso13 ........................................................................ 111
Figura 5-66 Comparação do desvio entre o resultados dos simuladores para os vários casos de
injeção de água no caso 3 do modelo heterogêneo ................................................................. 111
Figura 5-67 Comparação do desvio entre o resultados dos simuladores para os vários casos de
injeção de água no caso 11 do modelo heterogêneo ............................................................... 112
Figura 5-68 Comparação do desvio entre o resultados dos simuladores para os vários casos de
injeção de água no caso 13 do modelo heterogêneo ............................................................... 112
Figura 5-69 Comparação da produção diária e produção acumulada de óleo e água entre os
simuladores no modelo homogêneo com a variação da completação para o Caso3 .............. 114
Figura 5-70 Comparação da injeção de água entre os simuladores com a variação da
completação no modelo homogêneo para o Caso3 ................................................................ 115
Figura 5-71 Comparação da produção diária e da produção acumulada de óleo e água entre os
simuladores no modelo homogêneo com a variação da completação para o Caso8 .............. 115
Figura 5-72 Comparação da injeção de água entre os simuladores com a variação da
completação no modelo homogêneo para o Caso8 ................................................................ 116
Figura 5-73 Comparação da produção diária e da produção acumulada de óleo e água entre os
simuladores no modelo homogêneo com a variação da completação para o Caso13 ............ 116
Figura 5-74 Comparação da produção diária e da produção acumulada de óleo e água entre os
simuladores com a variação da completação no modelo heterogêneo para o Caso3 ............. 118
Figura 5-75 Comparação da injeção de água entre os simuladores com a variação da
completação no modelo heterogêneo para o Caso3................................................................ 118
Figura 5-76 Comparação da produção diária e da produção acumulada de óleo e água entre os
simuladores com a variação da completação no modelo heterogêneo para o Caso11 ........... 119
Figura 5-77 Comparação da injeção de água entre os simuladores com a variação da
completação no modelo heterogêneo para o Caso11.............................................................. 119
Figura 5-78 Comparação da produção diária e da produção acumulada de óleo e água entre os
simuladores com a variação da completação no modelo heterogêneo para o Caso13 ........... 120
Figura 5-79 Comparação da injeção de água entre os simuladores com a variação da
completação no modelo heterogêneo para o Caso13.............................................................. 120
LISTA DE TABELAS
Tabela 5.11 Produções acumuladas, tempo de simulação e seus respectivos desvios para os
vários casos de relação entre as permeabilidades vertical e horizontal no modelo heterogêneo
nos dois simuladores ................................................................................................................. 85
Tabela 5.12 Produções acumuladas, tempo de simulação e seus respectivos desvios para os
vários casos de viscosidade no modelo homogêneo nos dois simuladores .............................. 88
Tabela 5.13 Produções acumuladas, tempo de simulação e seus respectivos desvios para os
vários casos de viscosidade no modelo heterogêneo nos dois simuladores ............................. 91
Tabela 5.14 Produções acumuladas, tempo de simulação e seus respectivos desvios para os
vários casos de razão de solubilidade no modelo homogêneo nos dois simuladores ............... 94
Tabela 5.15 Produções acumuladas, tempo de simulação e seus respectivos desvios para os
vários casos de razão de solubilidade no modelo heterogêneo nos dois simuladores .............. 97
Tabela 5.16 Casos escolhidos do planejamento fatorial para análise da variação dos
parâmetros operacionais no modelo homogêneo...................................................................... 98
Tabela 5.17 Casos escolhidos do planejamento fatorial para análise da variação dos
parâmetros operacionais no modelo heterogêneo ..................................................................... 99
Tabela 5.18 Produção acumulada e tempo de simulação nos simuladores Imex e FrontSim
para os casos selecionados para o modelo homogêneo .......................................................... 100
Tabela 5.19 Produção acumulada e tempo de simulação nos simuladores Imex e FrontSim
para os casos selecionados para o modelo heterogêneo ......................................................... 106
Tabela 5.20 Produção acumulada e tempo de simulação nos simuladores Imex e FrontSim
para os casos selecionados para o modelo homogêneo .......................................................... 114
Tabela 5.21 Produção acumulada e tempo de simulação nos simuladores Imex e FrontSim
para os casos selecionados para o modelo heterogêneo ......................................................... 117
NOMENCLATURA E ABREVIAÇÕES
LETRAS GREGAS
∅: Porosidade
Φ: Potencial de fluxo
η: Constante de difusividade hidráulica
T: Tempo total de vôo
: Tempo de vôo
*: Tempo de drenagem
µo: Viscosidade do óleo
µw: Viscosidade da água
: Posição ao longo da linha de fluxo
γ: Peso específico do fluido
: Vazão aparente do fluido
1 Introdução
Para este dimensionamento podem ser utilizados vários modelos matemáticos que podem
ser classificados como modelos analíticos ou modelos numéricos. Neste estudo, para prever o
comportamento do reservatório, será utilizado o simulador convencional por diferenças finitas
e o simulador por linhas de fluxo, que são dois tipos de simuladores de fluxo baseados em
métodos numéricos.
O simulador convencional por diferenças finitas teve suas primeiras aplicações no início
da década de 1960 e nas duas últimas décadas com o grande avanço computacional tem sido
cada vez mais corriqueiro o uso desta ferramenta para resolver os mais diversos problemas na
área de Engenharia de reservatórios.
Mais recentemente surgiu o simulador por linhas de fluxo cujos aspectos teóricos serão
analisados nos próximos capítulos. Este simulador tem como vantagem principal, em relação
ao simulador convencional por diferenças finitas, um menor tempo computacional gasto para
resolver os problemas citados anteriormente.
Este trabalho tem como objetivo principal efetuar uma análise comparativa entre os
resultados apresentados por um simulador de linhas de fluxo e um simulador convencional
por diferença finita para um modelo de um reservatório de petróleo leve submetido à injeção
de água. Para isto foi necessário:
Para se atingir o objetivo principal proposto foi necessário fazer uma revisão bibliográfica
da parte teórica envolvida nos dois simuladores, montar o modelo de reservatório e realizar
comparações e análises dos resultados obtidos com os respectivos simuladores obtendo as
principais conclusões e recomendações do trabalho.
Esta dissertação é formada por seis capítulos. O primeiro capítulo faz uma introdução
geral ao trabalho realizado. O segundo capítulo, denominado de aspectos teóricos, faz uma
revisão teórica dos conceitos fundamentais da engenharia de reservatório, do método de
injeção de água para recuperação secundária de reservatórios de petróleo e dos simuladores de
fluxo utilizados no estudo. O terceiro capítulo, denominado de estado da arte, apresenta vários
trabalhos relacionados com o desenvolvimento dos simuladores utilizados e suas aplicações
em reservatórios de petróleo que utilizam a injeção de água como método de recuperação
suplementar. O quarto capítulo, denominado de materiais e métodos, mostra as características
de rocha e fluído do modelo de reservatório, a metodologia empregada e as ferramentas
computacionais utilizadas no estudo. O quinto capítulo, denominado de resultados e
discussões, apresenta comparações entre os resultados dos dois simuladores para as várias
2 Aspectos Teóricos
p
dp
z z0 (2.1)
p0
Onde:
: Potencial de Fluxo;
p: Pressão;
: Peso específico do fluido;
(z-zo): Elevação em que se encontra o fluido em relação ao datum (ponto de referência).
A Lei de Darcy define uma relação direta entre a vazão que um fluido atravessa um
meio poroso e a perda de carga existente neste meio que está associada com a permeabilidade
deste meio, a viscosidade do fluido e as dimensões a serem atravessadas pelo fluido. A Figura
2-1 representa o fluxo linear e radial, respectivamente, de um fluido através de um meio
poroso. As equações 2.2 e 2.3 representam os fluxos definidos pela lei de Darcy para fluxo
linear e radial respectivamente.
k . A. P2 P1
q (2.2)
.L
2 .k .h Pe Pw
q (2.3)
r
.ln e
rw
.
. . A x . . A x x A.x. (2.4)
t
Onde:
.
A.x. : Vazão Mássica total acumulada
t
x . y . z . . (2.5)
x y z t
1
c (2.6)
p
1
cf (2.7)
p
ct co So cw Sw c f (2.8)
k .
(2.9)
l
Onde:
q
(2.10)
A
Após desenvolver as equações 2.5, 2.8 e 2.9 nas três direções do fluxo e efetuar
algumas simplificações chega-se à equação 2.11, que é a própria Equação da Difusividade
Hidráulica (Rosa et al. 2006).
2 p 2 p 2 p 1 p
(2.11)
x 2 y 2 z 2 t
Onde:
k
(2.12)
..ct
É o tipo de injeção “in-fill” cuja malha básica é formada por uma relação de seis para
um. No caso do esquema normal são seis poços injetores e um poço produtor que se localiza
no centro da malha. No caso do esquema invertido são seis poços produtores e um poço
injetor que se localiza no centro da malha. Na Figura 2-6 podem ser observados os dois tipos
deste esquema de injeção.
É o tipo de injeção “in-fill” cuja malha básica é formada por uma relação de oito para
um. No caso do esquema normal são oito poços injetores e um poço produtor que se localiza
no centro da malha. No caso do esquema invertido são oito poços produtores e um poço
injetor que se localiza no centro da malha. A Figura 2-7 mostra os dois tipos deste esquema de
injeção.
É a relação entre a área horizontal invadida pelo fluido deslocante e a área horizontal
total, conforme mostrado na Equação 2.13.
ÁreaHorizontalInvadida
EA (2.13)
ÁreaHorizontalTotal
Geometria de injeção
Volume do fluido injetado
Razão entre as Mobilidades dos fluidos injetado e deslocado
A eficiência de varrido vertical é a relação entre a área vertical invadida pela água e
a área vertical total da seção transversal.
ÁreaVerticalInvadida
Ew (2.14)
ÁreaVerticalTotal
EV EA xEw (2.15)
Pode ser também definido como a relação entre o volume invadido pela água e o
volume total da malha, mostrado na equação 2.16.
Soi Sor
ED (2.17)
Soi
maior parte do reservatório tenha sido varrida pela água injetada, a mesma não é eficiente o
suficiente para empurrar o óleo na direção do poço produtor, ou seja, o óleo é cortado pela
água de injeção.
Este tipo de modelo estabelece que o fluido deslocante ao entrar no meio poroso
desloca todo o fluido móvel que se encontrava presente originalmente neste meio. Na região
invadida pelo fluido deslocante a permeabilidade efetiva ao fluido deslocado é nula e o
mesmo fica com saturação irredutível. A Figura 2-11 exemplifica como fica a distribuição das
saturações de fluidos, ao longo do meio poroso, para um deslocamento completo onde o
fluido deslocante é água.
Figura 2-11 Distribuição das saturações dos fluidos para um deslocamento completo
vW
fW (2.18)
vt
Lei de Darcy:
K w P
vw (2.19)
w x
Ko P
vo (2.20)
o x
1
fw (2.21)
Ko w
1
o K w
A curva do fluxo fracionário de água versus saturação de água pode então ser
construída a partir das curvas de permeabilidades relativas do meio poroso, da viscosidade do
óleo presente no reservatório e da viscosidade da água que deslocará este óleo. Esta curva de
fluxo fracionário de água variando com a saturação de água pode ser vista como mostrada na
Figura 2-12.
Winj .Bw df w
xS (2.22)
w A. dS w S
w
Onde:
xsw é a posição em que se encontra a saturação de água considerada
Winj é o volume acumulado de água injetada
Sw é a saturação de água considerada
2-14 está mostrada a parte da curva hachurada que fica tanto à direita quanto à esquerda da
linha vertical e que têm áreas exatamente iguais. Após cortar a parte hachurada, a curva da
distribuição de saturação de água versus a distância pode ser vista também na Figura 2-14.
Figura 2-15 Procedimento para obtenção de saturação de água média atrás da frente de
avanço de água
(Rosa et al, 2006)
Para a utilização da técnica das diferenças finitas é necessário que seja feita a
discretização da função, que consiste em transformar uma função contínua em uma função
discretizada em alguns pontos em torno de xi. A técnica mais utilizada para discretizar uma
função é através da série de Taylor (Figura 2-16), conforme pode-se verificar na função
mostrada na equação 2.23, onde , onde e é um número inteiro.
f k x 2 f k x
2 3
3 f
fi k fi k x . . 2 . 3 ... (2.23)
x i 2! x i 3! x i
Nos pontos “xi+1” e “xi-1” que estão em evidência no gráfico mostrado na Figura
2-16, a série de Taylor pode ser representada por uma forma ascendente e por uma
descendente.
f x 2 f x
2 3
3 f
fi 1 fi x . . 2 . 3 ... (2.24)
x i 2! x i 3! x i
f x 2 f x
2 3
3 f
fi 1 fi x . . 2 . 3 ... (2.25)
x i 2! x i 3! x i
f fi 1 fi x 2 f
. ... (2.26)
x i x 2! x 2 i
erro de truncamento (O( )). Então pode se escrever a expressão mostrada na equação 2.26
da seguinte forma:
f fi 1 fi
O x (2.27)
x i x
f fi fi 1
O x (2.28)
x i x
f fi 1 fi 1
x i 2x
O x 2 (2.29)
a seguinte expressão:
2 f fi 1 2 fi fi 1 x 2 4 f
2 ... (2.30)
x i x 2 12 x 4 i
Ou,
2 f fi 1 2 fi fi 1
2
O x 2 (2.31)
x i x 2
Para se conseguir uma aproximação para derivadas parciais através da técnica das
diferenças finitas utiliza-se o mesmo procedimento usado para derivadas totais, para cada uma
das variáveis separadamente.
Método Explícito
Este método, que está ilustrado na Figura 2-17, possui as seguintes características:
Possui três valores conhecidos, xi, xi+1 e xi-1 no tempo n, que dependem das condições
iniciais e apenas um valor desconhecido, xi no tempo n+1, que pode então ser explicitado em
função das variáveis conhecidas.
Método Implícito:
Este método, que está ilustrado na Figura 2-18, possui as seguintes características:
Método Misto:
Este método, que está ilustrado na Figura 2-19, combina os dois métodos anteriores e
possui as seguintes características:
A linha de fluxo pode ser definida como uma linha contínua, tangente ao vetor
velocidade instantânea em todos os seus pontos, em um determinado instante. Na Figura 2-20
pode ser observada uma representação de uma linha de fluxo tangenciando os vetores
velocidade e na Figura 2-21 pode ser visto várias linhas de fluxo indo do poço injetor para o
poço produtor e uma representação de um tubo de fluxo.
Cada linha de fluxo representa o centro de um tubo de fluxo, através do qual o fluxo
é escoado.
Figura 2-21 Linhas de fluxo de um poço produtor para um poço injetor e representação
de um tubo de fluxo
(Parente, 2008)
3) As soluções numéricas 1D ao longo das linhas de fluxo são menos susceptíveis aos
critérios de estabilidade do grid geológico, permitindo assim maiores time-steps;
O menor tempo de transito entre Δtx, Δty e Δtz (Δtmin), será considerado para
calcular as coordenadas do ponto P2, conforme podemos ver nas equações 2.32, 2.33 e 2.34,
deduzidas por Datta-Gupta & King (2007):
1
vx xi e x min vx x0
c .t
x x0 (2.32)
cx
1 c .t
y y0 v y yi e y min v y y0 (2.33)
cy
1
vz zi e z min vz z0
c .t
z z0 (2.34)
cz
Tempo de vôo é definido como o tempo que uma partícula de fluído leva para
percorrer uma determinada distância ao longo de uma linha de fluxo. Este conceito foi
apresentado por Pollock em 1988. A expressão matemática que define o tempo de vôo é
mostrada na equação 2.35.
x
d (2.35)
0 u
u é a velocidade de Darcy
é a porosidade.
* T (2.36)
Existem várias situações onde o simulador de linhas de fluxo pode ser utilizado com
vantagens em relação ao simulador convencional por diferenças finitas. Thiele, em 2005,
apresenta uma lista de problemas para os quais os simuladores utilizando linhas de fluxo são
bem utilizados. Abaixo são enumeradas algumas destas aplicações:
2.3.2.4 Limitações
Reservatórios de gás;
Modelos onde ocorre crescimento de RGO;
Modelos onde a pressão fica abaixo da pressão de bolha por longo tempo;
Modelos com alta compressibilidade.
3 Estado da Arte
A revisão bibliográfica para este trabalho foi realizada em duas partes distintas. A
primeira parte se refere ao desenvolvimento do simulador convencional por diferenças finitas,
enquanto que a segunda parte se refere ao desenvolvimento do simulador utilizando linhas de
fluxo.
Em 1936, Katz, D. L. descreveu um novo método para estimar reservas de óleo e gás,
através dos dados operacionais do campo e das propriedades das misturas de óleo e gás.
regiões equivalentes no grid mais grosseiro. Concluíram que o modelo proposto é capaz de
produzir resultados de simulação em um grid grosseiro com resolução equivalente aos
resultados de um grid refinado utilizando um menor tempo computacional.
Em 2005, Souza, A.L.S., Fernandes, P.D., Mendes, R.A., Rosa, A.J. e Furtado, C.J.A.
analisaram o impacto da injeção de água, submetida a uma pressão de propagação de fratura,
no fator de recuperação final do reservatório. Utilizaram a combinação entre um simulador
geo-mecânico não comercial e um simulador por diferenças finitas comercial para modelar a
propagação de fratura e obter os efeitos desta injeção no reservatório. Concluíram que o
impacto será negativo quando a fratura se propaga na direção do poço produtor e se utiliza
altas taxas de injeção. O resultado tende a piorar quando a qualidade da água não é boa e a
distância entre os poços é pequena.
Em 1951, Fay e Pratts efetuaram estudos utilizando a teoria de Muskat para linhas de
fluxo em uma malha five-spot submetida à injeção de água.
Pitts e Crawford efetuaram, em 1970, estudos utilizando linhas de fluxo para calcular a
eficiência de varrido areal em um meio poroso heterogêneo, comparando os resultados de uma
injeção de água em linha direta e em malha five-spot.
Em 1979, Martin e Wegner variaram a posição dos tubos de fluxo no modelo e com
isto representaram a variação da mobilidade dos fluidos no reservatório com o tempo.
4 Materiais e Métodos
PROPRIEDADE VALOR
Profundidade 500,0 m
Porosidade media 28,0%
Permeabilidade horizontal media 630,0 mD
Permeabilidade vertical media 63,0 mD
Saturação inicial de água 29,0%
Números de células nas direções “i’ e “j” 31
Números de camadas na direção “k” 26
Comprimento das células na direção “i” e “j” 25,0 m
Comprimento das células na direção “k” 0,5 m
Número total de células 24986
Na montagem deste modelo foram utilizados nove poços produtores de óleo e quatro
poços injetores de água, distribuídos simetricamente em quatro malhas five-spot, conforme
pode ser visto nas Figuras 4.1, 4.2 e 4.3.
MODELO HOMOGENEO
Topo Estrutural
P3
P2 I2 P6
P1 I1 I4
P5 P9
P4
I3
P8
P7
485.9 487.9 489.8 491.8 493.7 495.7 497.6 499.5 501.5 503.4 505.4
MODELO HETEROGENEO
POROSIDADE
P3
P2 I2 P6
P1 I1 I4
P5 P9
P4
I3
P8
P7
0.00 0.04 0.08 0.12 0.16 0.19 0.23 0.27 0.31 0.35 0.39
Propriedade Valor
Vazão de injeção 80,0 m3/d
Pressão máxima de injeção 120,0 kgf/cm2
Vazão de produção Máxima possível
Pressão de fluxo 2,0 kgf/cm2
Para os dois simuladores utilizados neste estudo foi utilizado o modelo “Black-oil” de
fluidos. Este modelo consiste de três componentes fluídos (óleo, água e gás) em condições
padrão, que são distribuídos em três fases distintas (oleosa, aquosa e gasosa). Enquanto o óleo
e a água são imiscíveis, o gás pode estar livre ou como gás em solução (Ertekin et al. 2001).
4.3.1 Óleo
Para gerar a tabela PVT do modelo, que pode ser vista na Tabela 4.3, foram
utilizadas as seguintes correlações:
Estas correlações podem ser vistas com mais detalhes no capítulo 2 do livro PVT
and Phase Behaviour of Petroleum Reservoir Fluids de Ali Danesh.
4.3.2 Água
4.3.3 Gás
Foi definida para todo o modelo apenas uma região de interação rocha-fluido. A curva
de permeabilidade relativa utilizada no modelo estudado foi gerada a partir dos seguintes
pontos terminais:
Swc = 0,29
Sor = 0,30
Krwro = 0,30
Krocw = 0,80
Nw = 5,9
No = 2,2
Sw Krw Kro
0,2900 0,00000000 0,80000000
0,3116 0,00000001 0,71028325
0,3332 0,00000051 0,62635376
0,3547 0,00000559 0,54814572
0,3763 0,00003052 0,47559013
0,3979 0,00011387 0,40861447
0,4195 0,00033386 0,34714222
0,4411 0,00082900 0,29109236
0,4626 0,00182266 0,24037869
0,4842 0,00365179 0,19490908
0,5058 0,00679947 0,15458437
0,5274 0,01193141 0,11929714
0,5489 0,01993629 0,08892989
0,5705 0,03196986 0,06335265
0,5921 0,04950287 0,04241955
0,6137 0,07437268 0,02596355
0,6353 0,10883859 0,01378792
0,6568 0,15564087 0,00565065
0,6784 0,21806340 0,00122979
0,7000 0,30000000 0,00000000
O simulador convencional por diferenças finitas utilizado neste estudo foi o Imex,
versão 2009.10, da CMG (Computer Modelling Group), enquanto que o simulador por linhas
de fluxo utilizado neste estudo foi o Frontsim, versão 2009, da Schlumberger.
Para comparar os resultados obtidos nos casos definidos na Tabela 4.5, para analisar
o refinamento do modelo, foi utilizada a equação 4.1.
REFINAMENTO DO MODELO
Comprimento das células (m) Número de células
CASOS
Direção “i” Direção “j” Direção “k” Direção “i” Direção “j” Direção “k”
Caso 1 25,0 25,0 ~ 0,5 31 31 26
Caso 2 12,5 12,5 ~ 0,5 62 62 26
Caso 3 35,0 35,0 ~ 0,5 22 22 26
Caso 4 50,0 50,0 ~ 0,5 16 16 26
Caso 5 50,0 50,0 ~ 1,0 16 16 13
dois casos estudados, conforme pode ser visto na Tabela 4.8. O programa computacional
utilizado para efetuar a análise de sensibilidade foi o STATISTICA, versão 7.0.
Tabela 4.6 Valores dos fatores da análise de sensibilidade para o caso base
Caso Base
Fator Valor
Permeabilidade Horizontal (mD) 630,0
Relação Kv/Kh 0,1
Viscosidade do Óleo (cp) 18,8
Razão de Solubilidade (m3/m3) 1,0
Para o planejamento fatorial cada parâmetro de reservatório foi variado em dois níveis,
um valor mínimo e um valor máximo, cujos valores podem ser vistos na Tabela 4.7. O
simulador baseado em diferenças finitas, ou seja, o Imex, foi considerado no nível mínimo,
enquanto que o simulador utilizando linhas de fluxo, ou seja, o FrontSim, foi considerado no
nível máximo.
Tabela 4.7 Valores máximos e mínimos dos fatores utilizados no planejamento fatorial
RS Viscosidade Khor
Caso Kv/Kh Simulador
(m3/m3) (cp) (mD)
Caso1 1,0 2,0 0,05 126,0 Imex
Caso2 20,0 2,0 0,05 126,0 Imex
Caso3 1,0 18,8 0,05 126,0 Imex
Caso4 20,0 18,8 0,05 126,0 Imex
Caso5 1,0 2,0 0,3 126,0 Imex
Caso6 20,0 2,0 0,3 126,0 Imex
Caso7 1,0 18,8 0,3 126,0 Imex
Caso8 20,0 18,8 0,3 126,0 Imex
Caso9 1,0 2,0 0,05 945,0 Imex
Caso10 20,0 2,0 0,05 945,0 Imex
Caso11 1,0 18,8 0,05 945,0 Imex
Caso12 20,0 18,8 0,05 945,0 Imex
Caso13 1,0 2,0 0,3 945,0 Imex
Caso14 20,0 2,0 0,3 945,0 Imex
Caso15 1,0 18,8 0,3 945,0 Imex
Caso16 20,0 18,8 0,3 945,0 Imex
Caso17 1,0 2,0 0,05 126,0 FrontSim
Caso18 20,0 2,0 0,05 126,0 FrontSim
Caso19 1,0 18,8 0,05 126,0 FrontSim
Caso20 20,0 18,8 0,05 126,0 FrontSim
Caso21 1,0 2,0 0,3 126,0 FrontSim
Caso22 20,0 2,0 0,3 126,0 FrontSim
Caso23 1,0 18,8 0,3 126,0 FrontSim
Caso24 20,0 18,8 0,3 126,0 FrontSim
Caso25 1,0 2,0 0,05 945,0 FrontSim
Caso26 20,0 2,0 0,05 945,0 FrontSim
Caso27 1,0 18,8 0,05 945,0 FrontSim
Caso28 20,0 18,8 0,05 945,0 FrontSim
Caso29 1,0 2,0 0,3 945,0 FrontSim
Caso30 20,0 2,0 0,3 945,0 FrontSim
Caso31 1,0 18,8 0,3 945,0 FrontSim
Caso32 20,0 18,8 0,3 945,0 FrontSim
5 Resultados e Discussões
Foi realizada, para o caso homogêneo rodado no simulador Imex, uma comparação
da produção acumulada de óleo e de água para o final do período de produção, entre os casos
mostrados na Tabela 4.5, e não foram encontradas diferenças significativas entre as produções
acumuladas de água e de óleo entre os vários casos estudados, entretanto houve grandes
variações no tempo de processamento. Estas informações podem ser verificadas na Tabela
5.1, onde são mostrados os valores de volume de óleo original (VOIP), as produções
acumuladas de óleo e água, o tempo de simulação e os seus respectivos desvios relativos entre
o caso base (caso1) e os demais casos estudados.
Tabela 5.1 Volume original de óleo (VOIP), produções acumuladas, tempo de rodada e
desvio relativo para os vários casos para o modelo homogêneo no simulador Imex
O caso heterogêneo rodado no simulador Imex não mostrou muita diferença entre as
produções acumuladas de água e de óleo apenas para o caso 2 (refinamento com célula de
12.5 m). O tempo de processamento do caso 1 foi aproximadamente cinco vezes menor que o
caso 2. Conforme pode ser verificado na Tabela 5.2, para os demais casos estudados houve
diferenças consideradas significativas nos valores das produções acumuladas. Estas diferenças
ocorreram porque o aumento da dimensão das células nas direções “i” e “j” fez com que
houvesse uma melhoria na continuidade do reservatório, facilitando desta maneira a
comunicação entre os poços injetores e os poços produtores, o que ocasionou maiores
produções acumuladas.
Tabela 5.2 Volume original de óleo (VOIP), produções acumuladas, tempo de rodada e
desvio relativo para os vários casos para o modelo heterogêneo no simulador Imex
Diante do que foi exposto anteriormente, foi adotado, para os modelos homogêneo e
heterogêneo no simulador Imex, o caso base para ser utilizado neste estudo comparativo, ou
seja, o modelo a ser utilizado é o que possui células nas direções i e j com comprimento de
25,0 m. Para o modelo homogêneo esta decisão foi tomada, apesar dos resultados muito
parecidos com tempos de processamento menores nos demais casos, para que ficasse com
células com o mesmo dimensionamento do modelo heterogêneo e também porque o tempo de
processamento do caso base, apesar de ser maior que outros casos, foi considerado como
razoável, não comprometendo o tempo total do estudo.
Tabela 5.3 Volume original de óleo (VOIP), produções acumuladas, tempo de rodada e
desvio relativo para os vários casos para o modelo homogêneo no simulador FrontSim
Tabela 5.4 Volume original de óleo (VOIP), produções acumuladas, tempo de rodada e
desvio relativo para os vários casos para o modelo heterogêneo no simulador FrontSim
Para o simulador FrontSim também foi adotado o modelo base, tanto para o caso
homogêneo quanto para o heterogêneo, para ser utilizado neste estudo comparativo. Os
motivos que levaram a esta decisão são os mesmos que justificaram o uso do modelo base no
simulador por diferenças finitas.
O caso base dos modelos homogêneo e heterogêneo, conforme foi descrito no item 4.1,
foi rodado nos dois simuladores estudados com o objetivo de efetuar comparação de
resultados. O tempo de rodada de simulação foi definido em 20 anos, porque a partir deste
período a vazão de óleo dos casos estudados estava com valores muito baixos, não
interferindo consideravelmente no resultado das produções acumuladas de óleo. Foi
considerado que os quatro poços injetores de água já estariam injetando desde o início da
produção com vazão de injeção de 80,0 m3/d. A seguir são mostrados alguns resultados
encontrados nos dois simuladores.
400
Qo,Qw (m3/d)
300
200
100
0
2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021
DATA
Figura 5-2 Comparação da produção diária de óleo e água entre os simuladores para o
caso base no modelo homogêneo
1200
Np,Wp (Mm3)
900
600
300
0
2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019
DATA
40
30
20
10
0
2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019
DATA
Tabela 5.5 Produções acumuladas, tempo de simulação e seus respectivos desvios para o
caso base homogêneo nos simuladores
simulador FrontSim a injetividade destes poços foi menor durante todo o período da
simulação, já que a pressão próximo aos poços injetores, neste simulador, atingiu o valor
limite de 120,0 Kgf/cm2 durante boa parte da simulação. Neste modelo foi criada uma
pequena quantidade de linhas de fluxo saindo dos poços injetores que estavam localizados na
região de maior heterogeneidade do reservatório. Nas Figuras 5.7, 5.8 e 5.9 são mostradas,
respectivamente, a comparação da produção diária de óleo e água, da produção acumulada de
óleo e água e da injeção de água entre os dois simuladores para o modelo heterogêneo.
240
Qo,Qw (m3/d)
160
80
0
2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019
DATA
Figura 5-7 Comparação da produção diária de óleo e água entre os simuladores para o
caso base no modelo heterogêneo
1200
800
400
0
2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019
DATA
300
100
Qinj (FrontSim) Qinj (Imex)
0
2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019
DATA
Figura 5-9 Comparação da injeção de água entre os simuladores para o caso base no
modelo heterogêneo
45
30
15
0
2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019
DATA
Tabela 5.6 Produções acumuladas, tempo de simulação e seus respectivos desvios para o
caso base heterogêneo nos simuladores
280,0
Qo,Qw (m3/d)
210,0
140,0
Qo (FrontSim) Qw (FrontSim)
70,0 Qo (Imex) Qw (Imex)
0,0
2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019
DATA
Figura 5-14 Comparação da produção diária de óleo e água entre os simuladores para o
caso base no modelo heterogêneo sem pressão limite
1500,0
1000,0
500,0
0,0
2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019
DATA
significância do parâmetro correspondente. Quando estes valores são negativos significa que o
valor da resposta aumenta quando o parâmetro está indo do nível mais alto para o nível mais
baixo.
No caso da resposta produção acumulada de óleo (Np), este diagrama pode ser visto na
Figura 5-16, onde percebe-se que o parâmetro que mais influencia nesta resposta é a
viscosidade do óleo, sendo seguido pela interação entre a viscosidade do óleo com a
permeabilidade horizontal e com o simulador utilizado (2*4*5) e também pela interação entre
a razão de solubilidade (Rs) e o tipo de simulador (1by5). Também se observa neste diagrama
que apenas o tipo de simulador utilizado não tem influência significativa na produção
acumulada de óleo.
No caso da resposta tempo de simulação (TSim), este diagrama pode ser visto na Figura
5-17, onde se observa que o parâmetro que mais influencia nesta resposta é a razão de
solubilidade. Todos os outros parâmetros de reservatório variados também têm influência
significativa nesta resposta, além da interação entre a razão de solubilidade e a permeabilidade
horizontal (1by4), e da interação entre a razão de solubilidade e a relação entre a
Martinho Quintas de Alencar Filho Página 73
Dissertação de Mestrado PPGCEP / UFRN Capítulo 5: Resultados e Discussões
permeabilidade vertical e horizontal (1by3). Também se observa neste diagrama que o tipo de
simulador utilizado também tem influência significativa no tempo de simulação.
Uma vez e meia o valor da permeabilidade horizontal do caso base (Khor x 1,5),
sendo, para o caso homogêneo, este valor igual a 945.0 mD.
Um quinto da permeabilidade horizontal do caso base (Khor x 0,2), sendo, para o
caso homogêneo, este valor igual a 126.0 mD.
Tabela 5.8 Produções acumuladas, tempo de simulação e seus respectivos desvios para os
vários casos de permeabilidade horizontal no modelo homogêneo nos dois simuladores
MODELO HOMOGÊNEO
Tsim-
CASO VOIP NP-Imex NP-FrontSim Desvio Tsim-Imex Desvio
(MMm )3
(MMm )3 3
(MMm ) (%) (s) FrontSim (%)
(s)
Khor=945 mD 1,537 0,689 0,641 -7,0 342,1 247,0 -27,8
Base=630 mD 1,537 0,690 0,643 -6,8 342,4 228,0 -33,4
Khor=126 mD 1,537 0,663 0,581 -12,4 276,7 230,0 -16,9
Np,Wp (Mm3)
600 1500
Qo,Qw (m3/d)
400 1000
200 500
0 0
2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019 2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019
DATA DATA
Np,Wp (Mm3)
Qo,Qw (m3/d)
300 1200
200 800
100 400
0 0
2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019 2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019
DATA DATA
Figura 5-19 Comparação da produção diária de óleo e água entre os dois simuladores
no modelo homogêneo para Khor=126,0 mD
300
200
100
Qinj (FrontSim) Qinj (Imex)
0
2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019
DATA
Os diagramas de superfície apresentados nas Figuras 5.21 e 5.22 foram feitos a partir
do planejamento fatorial descrito no item 4.8 e mostram a influência da permeabilidade
horizontal e do tipo de simulador utilizado na produção acumulada de óleo e no tempo de
simulação respectivamente.
Pela Figura 5-21 concluí-se que o aumento na permeabilidade horizontal do modelo
ocasiona um grande desvio na produção acumulada de óleo entre os dois simuladores
estudados somente quando os fatores não analisados estão no nível mais alto (Kv/Kh=0,30 ;
visco=18,8 cp ; Rs=20 m3/m3).
Tabela 5.9 Produções acumuladas, tempo de simulação e seus respectivos desvios para
os vários casos de permeabilidade horizontal no modelo heterogêneo nos dois
simuladores
MODELO HETEROGÊNEO
Tsim-
CASO VOIP NP-Imex NP-FrontSim Desvio Tsim-Imex Desvio
(MMm3) (MMm3) (MMm3) (%) (s) FrontSim (%)
(s)
Khor X 1,5 0,679 0,241 0,238 -1,2 145,8 115,0 -21,1
Caso Base 0,679 0,237 0,230 -2,9 136,6 114,0 -16,5
Khor X 0,2 0,679 0,192 0,185 -3,6 90,4 111,0 22,8
Np, Wp (Mm3)
300
Qo, Qw (m3/d)
1500
200
Qo (FrontSim) Qw (FrontSim)
Qo (Imex) Qw (Imex) 1000
100
500
0 0
2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019 2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019
DATA DATA
300
Qinj (m3/d)
200
100
Qinj (FrontSim) Qinj (Imex)
0
2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019
DATA
Np, Wp (Mm3)
120
600
90
400
60
30 200
0 0
2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019 2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019
DATA DATA
150
Qinj (m3/d)
100
50
Qinj (FrontSim) Qinj (Imex)
0
2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019
DATA
Tabela 5.10 Produções acumuladas, tempo de simulação e seus respectivos desvios para
os vários casos de relação entre as permeabilidades vertical e horizontal no modelo
homogêneo nos dois simuladores
MODELO HOMOGÊNEO
Tsim-
CASO VOIP NP-Imex NP-FrontSim Desvio Tsim-Imex Desvio
(MMm3) (MMm3) (MMm3) (%) (s) FrontSim (%)
(s)
Kv/Kh=0,30 1,537 0,674 0,625 -7,3 316,9 239,0 -24,6
Base=0,10 1,537 0,690 0,643 -6,7 342,4 228,0 -33,4
Kv/Kh=0,05 1,537 0,691 0,647 -6,4 349,3 232,0 -33,6
Np, Wp (Mm3)
600
Qo, Qw (m3/d)
1500
400 1000
200 500
0 0
2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019 2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019
DATA DATA
Já a Figura 5-28 mostra os mesmos gráficos descritos na Figura 5-27 para o caso
onde houve diminuição da relação entre a permeabilidade vertical e a permeabilidade
horizontal pela metade em relação ao caso base (Kv/Kh=0,05) no modelo homogêneo. Pode-se
observar que o comportamento das curvas também é bem parecido entre os dois simuladores,
ou seja, a diminuição da relação entre a permeabilidade vertical e a permeabilidade horizontal
não alterou consideravelmente os resultados no modelo homogêneo.
450
Qo, Qw (m3/d)
1200
300 900
600
150
300
0 0
2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019 2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019
DATA DATA
Os diagramas de superfície apresentados nas Figuras 5.29 e 5.30 foram feitos a partir
do planejamento fatorial descrito no item 4.8 e mostram a influência da relação entre a
permeabilidade vertical e a permeabilidade horizontal e do tipo de simulador utilizado na
produção acumulada de óleo e no tempo de simulação respectivamente.
Pela Figura 5-29 concluí-se que a variação na relação entre as permeabilidades
vertical e horizontal do modelo ocasiona um menor desvio na produção acumulada de óleo do
que quando se altera o tipo de simulador estudado. Esta conclusão se aplica somente quando
os fatores não analisados estão no nível mais alto (Khor=945 mD ; visco=18,8 cp ; Rs=20
m3/m3). Quando os fatores não analisados se encontram no nível mais baixo (Khor=126 mD ;
visco=2,0 cp ; Rs=1 m3/m3) não ocorre grande variação na produção acumulada de óleo
quando se altera tanto a relação entre as permeabilidades vertical e horizontal quanto o tipo de
simulador.
Tabela 5.11 Produções acumuladas, tempo de simulação e seus respectivos desvios para
os vários casos de relação entre as permeabilidades vertical e horizontal no modelo
heterogêneo nos dois simuladores
MODELO HETEROGÊNEO
Tsim-
CASO VOIP NP-Imex NP-FrontSim Desvio Tsim-Imex Desvio
(MMm3) (MMm3) (MMm3) (%) (s) FrontSim (%)
(s)
Kv/Kh=0,30 0,679 0,235 0,232 -1,3 138,8 119,0 -14,3
Base=0,10 0,679 0,237 0,230 -2,9 136,6 114,0 -16,5
Kv/Kh=0,05 0,679 0,238 0,231 -2,9 137,5 113,0 -17,8
1200
200
Qo (FrontSim) Qw (FrontSim)
800
100 Qo (Imex) Qw (Imex)
400
0 0
2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019 2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019
DATA DATA
Figura 5-31 Comparação da produção diária e acumulada de óleo e água entre os dois
simuladores no modelo heterogêneo para Kv/Kh=0,3
300
Qinj (m3/d)
200
100
Qinj (FrontSim) Qinj (Imex)
0
2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019
DATA
Np, Wp (Mm3)
300 1600
Qo, Qw (m3/d)
1200
200
Qo (FrontSim) Qw (FrontSim) 800
Qo (Imex) Qw (Imex)
100 400
0 0
2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019 2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019
DATA DATA
Figura 5-33 Comparação da produção diária e acumulada de óleo e água entre os dois
simuladores no modelo heterogêneo para Kv/Kh=0,05
300
Qinj (m3/d)
200
100
Qinj (FrontSim) Qinj (Imex)
0
2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019
DATA
Tabela 5.12 Produções acumuladas, tempo de simulação e seus respectivos desvios para
os vários casos de viscosidade no modelo homogêneo nos dois simuladores
MODELO HOMOGÊNEO
Tsim-
CASO VOIP NP-Imex NP-FrontSim Desvio Tsim-Imex Desvio
(MMm3) (MMm3) (MMm3) (%) (s) FrontSim (%)
(s)
Base=18,8 cp 1,537 0,690 0,643 -6,7 342,4 228,0 -33,4
Visco=10 cp 1,537 0,735 0,684 -6,9 353,9 239,0 -32,5
Visco=2 cp 1,537 0,845 0,809 -4,3 363,3 246,0 -32,3
caso base, ou seja, a diminuição da viscosidade para este valor não alterou de maneira
significativa os resultados neste modelo.
Np, Wp (Mm3)
Qo, Qw (m3/d)
1200
600
900
400
600
200 300
0 0
2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019 2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019
DATA DATA
800 1200
600 900
400 600
200
300
0
2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019 0
2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019
DATA DATA
Os diagramas de superfície apresentados nas Figuras 5.37 e 5.38 foram feitos a partir
do planejamento fatorial descrito no item 4.8 e mostram a influência da variação da
Pela Figura 5-38 conclui-se que tanto a variação na viscosidade do modelo quanto o
tipo de simulador utilizado não ocasiona grande variação no tempo de simulação quando os
fatores não analisados se encontram no nível mais baixo. Entretanto quando os fatores não
analisados se encontram no nível mais alto ocorre desvio no tempo de simulação com a
variação da viscosidade quando o simulador utilizado é o que utiliza linhas de fluxo.
Tabela 5.13 Produções acumuladas, tempo de simulação e seus respectivos desvios para
os vários casos de viscosidade no modelo heterogêneo nos dois simuladores
MODELO HETEROGÊNEO
Tsim-
CASO VOIP NP-Imex NP-FrontSim Desvio Tsim-Imex Desvio
(MMm )3
(MMm )3 3
(MMm ) (%) (s) FrontSim (%)
(s)
Base=18,8 cp 0,679 0,237 0,230 -2,9 136,6 114,0 -16,5
Visco=10 cp 0,679 0,257 0,250 -2,7 152,6 116,0 -24,0
Visco=2 cp 0,679 0,299 0,294 -1,7 179,8 121,0 -32,7
1500
200
1000
100 500
0 0
2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019 2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019
DATA DATA
600
Np, Wp (Mm3)
1500
400
1000
200 500
0 0
2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019 2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019
DATA DATA
linhas de fluxo apresente resultados bem diferentes do que os apresentados pelo simulador
convencional por diferenças finitas.
Tabela 5.14 Produções acumuladas, tempo de simulação e seus respectivos desvios para
os vários casos de razão de solubilidade no modelo homogêneo nos dois simuladores
MODELO HOMOGÊNEO
Tsim-
CASO VOIP NP-Imex NP-FrontSim Desvio Tsim-Imex Desvio
(MMm ) 3
(MMm ) 3
(MMm )3
(%) (s) FrontSim (%)
(s)
Base (Rs=1) 1,537 0,690 0,643 -6,7 342,4 228,0 -33,4
Rs=10 1,537 0,679 0,742 9,3 315,9 332,0 5,1
Rs=20 1,537 0,633 0,876 38,4 359,8 541,0 50,4
1600
800
Np, Wp (Mm3)
1200
600
400 800
200 400
0 0
2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019 2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019
DATA DATA
simulador convencional principalmente nos dois primeiros anos, fazendo com que a produção
acumulada de óleo nos vinte anos de extrapolação fosse bem maior para o primeiro simulador.
Np, Wp (Mm3)
Qo, Qw (m3/d)
4000
1200
3000
800
2000
1000 400
0 0
2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019 2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019
DATA DATA
Os diagramas de superfície apresentados nas Figuras 5.43 e 5.44 foram feitos a partir
do planejamento fatorial descrito no item 4.8 e mostram a influência da variação da razão de
solubilidade e do tipo de simulador utilizado na produção acumulada de óleo e no tempo de
simulação respectivamente.
Tabela 5.15 Produções acumuladas, tempo de simulação e seus respectivos desvios para
os vários casos de razão de solubilidade no modelo heterogêneo nos dois simuladores
MODELO HETEROGÊNEO
Tsim-
CASO VOIP NP-Imex NP-FrontSim Desvio Tsim-Imex Desvio
(MMm3) (MMm3) (MMm3) (%) (s) FrontSim (%)
(s)
Base=1 0,679 0,237 0,230 -2,9 136,6 114,0 -16,5
Rs=10 0,679 0,245 - - 164,6 - -
Rs=20 0,679 0,233 - - 209,8 - -
seria aberto apenas um terço da espessura do reservatório, sendo no poço produtor na parte
superior e no poço injetor na parte inferior.
A partir do planejamento fatorial efetuado, cujo detalhamento pode ser visto no item
4.8, foram selecionados três casos para analisar a variação dos parâmetros operacionais para o
modelo homogêneo (Tabela 5.16) e também três casos para o modelo heterogêneo (Tabela
5.17). Estes casos foram escolhidos a partir da produção acumulada de óleo (Np). Foi
escolhido um caso com maior produção acumulada de óleo, um caso com produção
acumulada de óleo intermediário e um último caso com menor produção acumulada de óleo.
Para o modelo heterogêneo estes casos foram escolhidos apenas entre os casos com razão de
solubilidade (Rs) igual a um, pelos motivos já explicados no item 5.3.4.
Tabela 5.16 Casos escolhidos do planejamento fatorial para análise da variação dos
parâmetros operacionais no modelo homogêneo
MODELO HOMOGÊNEO
RS Visco Khor NP
Caso Tipo Kv/Kh Simulador
(m3/m3) (cp) (mD) (MMm3)
Imex 0,663
Caso3 Menor Np 1,0 18,0 0,05 126,0
FrontSim 0,588
Np Imex 0,673
Caso8 20,0 18,0 0,3 126,0
Intermediário FrontSim 0,661
Imex 0,862
Caso13 Maior Np 1,0 2,0 0,3 945,0
FrontSim 0,822
Tabela 5.17 Casos escolhidos do planejamento fatorial para análise da variação dos
parâmetros operacionais no modelo heterogêneo
MODELO HETEROGÊNEO
RS Visco Khor NP
Caso Tipo Kv/Kh Simulador
(m3/m3) (cp) (mD) (MMm3)
Imex 0,663
Caso3 Menor Np 1,0 18,0 0,05 0,2X
FrontSim 0,588
Np Imex 0,692
Caso11 1,0 18,0 0,05 1,5X
Intermediário FrontSim 0,646
Imex 0,862
Caso13 Maior Np 1,0 2,0 0,3 1,5X
FrontSim 0,822
Para analisar o efeito da variação da vazão de injeção de água nos resultados dos
simuladores estudados foram escolhidos dois valores de injeção de água para comparar com o
caso base. Os valores escolhidos correspondem a um quarto da vazão de injeção do caso base
(20,0 m3/d) e a uma vez e meia esta vazão (120,0 m3/d). Os resultados dos simuladores
quando submetidos a estas novas vazões de injeção são mostrados na Tabela 5.18 para o caso
homogêneo e na Tabela 5.19 para o caso heterogêneo, onde se pode comparar as produções
acumuladas e o tempo de simulação para cada caso e seus respectivos desvios.
pressão maior nos poços injetores neste simulador. Porém no caso com maior produção
acumulada (caso13) isto não ocorreu devido às características de reservatório favoráveis, que
fez com que nos dois simuladores os poços injetores conseguissem injetar toda a vazão de
injeção estabelecida.
Caso3_Qinj =20 m3/d - Mod. Homogêneo Caso3_Qinj =20 m3/d - Mod. Homogêneo
FrontSim X Imex FrontSim X Imex
160 600
Qo (FrontSim) Qw (FrontSim) Np (FrontSim) Wp (FrontSim)
Qo (Imex) Qw (Imex) Np (Imex) Wp (Imex)
Qo, Qw (m3/d)
450
Np, Wp (Mm3)
120
80 300
40 150
0 0
2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019 2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019
DATA
DATA
Caso3_Qinj =120 m3/d - Mod. Homogêneo Caso3_Qinj =120 m3/d – Mod. Homogêneo
FrontSim X Imex FrontSim X Imex
500 Qo (FrontSim) Qw (FrontSim) 2000
Np (FrontSim) Wp (FrontSim)
Qo (Imex) Qw (Imex)
400 Np (Imex) Wp (Imex)
1600
Np, Wp (Mm3)
Qo, Qw (m3/d)
300 1200
200 800
100 400
0 0
2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019 2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019
DATA DATA
450
Qinj (m3/d)
300
150
0
2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019
DATA
Caso8_Qinj =20 m3/d – Mod. Homogêneo Caso8_Qinj =20 m3/d – Mod. Homogêneo
300
FrontSim X Imex FrontSim X Imex
Qo (FrontSim) Qw (FrontSim)
500
Np (FrontSim) Wp (FrontSim)
Qo (Imex) Qw (Imex) Np (Imex) Wp (Imex)
240 400
Np, Wp (Mm3)
Qo, Qw (m3/d)
180 300
120 200
60
100
0
0 2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019
2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019
DATA DATA
Caso8_Qinj =120 m3/d) – Mod. Homogêneo Caso8_Qinj =120 m3/d – Mod. Homogêneo
FrontSim X Imex FrontSim X Imex
600 3000 Np (FrontSim) Wp (FrontSim)
Qo (FrontSim) Qw (FrontSim)
Qo (Imex) Qw (Imex) Np (Imex) Wp (Imex)
Qo, Qw (m3/d)
2500
Np, Wp (Mm3)
450
2000
300 1500
1000
150
500
0 0
2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019 2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019
DATA DATA
450
Qinj (m3/d)
300
150
Qinj (FrontSim) Qinj (Imex)
0
2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019
DATA
Caso13_Qinj =20 m3/d – Mod. Homogêneo Caso13_Qinj =20 m3/d – Mod. Homogêneo
FrontSim X Imex FrontSim X Imex
1000
Qo (FrontSim) Qw (FrontSim) 600
Qo (Imex) Qw (Imex) Np (FrontSim) Wp (FrontSim)
800 Np (Imex) Wp (Imex)
Qo, Qw (m3/d)
Np, Wp (Mm3)
450
600
300
400
200 150
0 0
2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019 2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019
DATA DATA
Caso13_Qinj =120 m3/d – Mod. Homogêneo Caso13_Qinj =120 m3/d – Mod. Homogêneo
FrontSim X Imex FrontSim X Imex
1500 3000
Qo (FrontSim) Qw (FrontSim) Np (FrontSim) Wp (FrontSim)
Qo (Imex) Qw (Imex) 2500 Np (Imex) Wp (Imex)
1200
Np, Wp (Mm3)
Qo, Qw (m3/d)
2000
900
1500
600
1000
300 500
0 0
2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019 2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019
DATA DATA
0,600 -5%
0,400 -10%
-8,2%
-11,3%
0,200 -15%
-13,7%
0,000 -20%
Qinj=20 m3/d Qinj=80 m3/d Qinj=120 m3/d
Figura 5-53 Comparação do desvio entre o resultados dos simuladores para os vários
casos de injeção de água no caso 3 do modelo homogêneo
Np (MMm3)
0,600
6%
0%
0,400
-2%
-5% -10%
0,200
0,000 -20%
Qinj=20 m3/d Qinj=80 m3/d Qinj=120 m3/d
Figura 5-54 Comparação do desvio entre o resultados dos simuladores para os vários
casos de injeção de água no caso 8 do modelo homogêneo
0,900 5%
2%
Np (MMm3)
0,600 0%
0,300
-2% -5%
-5%
0,000 -10%
Qinj=20 m3/d Qinj=80 m3/d Qinj=120 m3/d
Figura 5-55 Comparação do desvio entre o resultados dos simuladores para os vários
casos de injeção de água no caso 13 do modelo homogêneo
reservatório favoráveis, que fez com que nos dois simuladores os poços injetores
conseguissem injetar toda a vazão de injeção estabelecida. O aumento da vazão de injeção fez
com que praticamente não houvesse alterações entre os desvios das respostas em relação à
produção acumulada, já que para este nível de vazão de injeção, no modelo heterogêneo, os
poços injetores tiveram o mesmo comportamento de injetividade em relação ao caso base
(Qinj=80,0 m3/d), em ambos os simuladores.
Caso3_Qinj =20 m3/d - Mod. Heterogêneo Caso3_Qinj =20 m3/d - Mod. Heterogêneo
FrontSim X Imex FrontSim X Imex
80 250
Qo (FrontSim) Qw (FrontSim) Np (FrontSim) Wp (FrontSim)
Qo (Imex) Qw (Imex) Np (Imex) Wp (Imex)
200
Qo, Qw (m3/d)
Np, Wp (Mm3)
60
150
40
100
20 50
0 0
2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019 2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019
DATA DATA
60
Qinj (m3/d)
40
20
Qinj (FrontSim) Qinj (Imex)
0
2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019
DATA
Caso3_Qinj =120 m3/d - Mod. Heterogêneo Caso3_Qinj =120 m3/d - Mod. Heterogêneo
FrontSim X Imex
250
FrontSim X Imex
Qo (FrontSim) Qw (FrontSim) 1000
Np (FrontSim) Wp (FrontSim)
Qo (Imex) Qw (Imex) Np (Imex) Wp (Imex)
200 800
Np, Wp (Mm3)
Qo, Qw (m3/d)
150 600
100
400
50
200
0
0
2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019
2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019
DATA DATA
200
Qinj (m3/d)
150
100
50
Qinj (FrontSim) Qinj (Imex)
0
2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019
DATA
Caso11_Qinj =20 m3/d - Mod. Heterogêneo Caso11_Qinj =20 m3/d - Mod. Heterogêneo
FrontSim X Imex FrontSim X Imex
300 500
Qo (FrontSim) Qw (FrontSim) Np (FrontSim) Wp (FrontSim)
Qo (Imex) Qw (Imex) Np (Imex) Wp (Imex)
240 400
Np, Wp (Mm3)
Qo, Qw (m3/d)
180 300
120 200
60 100
0 0
2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019 2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019
DATA DATA
Caso11_Qinj =120 m3/d - Mod. Heterogêneo Caso11_Qinj =120 m3/d - Mod. Heterogêneo
FrontSim X Imex FrontSim X Imex
500 3500
Np (FrontSim) Wp (FrontSim)
3000 Np (Imex) Wp (Imex)
400
Qo, Qw (m3/d)
Np, Wp (Mm3)
2500
300 2000
Qo (FrontSim) Qw (FrontSim) 1500
200
Qo (Imex) Qw (Imex) 1000
100 500
0 0
2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019 2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019
DATA DATA
400
Qinj (m3/d)
300
200
100
Qinj (FrontSim) Qinj (Imex)
0
2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019
DATA
No caso de maior produção acumulada de óleo (caso 13), para o modelo heterogêneo,
o que ocorre é similar ao que aconteceu no caso anterior. As Figuras 5.63 e 5.64 mostram a
comparação da produção diária e da produção acumulada de óleo e água entre os dois
simuladores, para este caso, quando a vazão de injeção de água de cada poço injetor
corresponde, respectivamente, a 20,0 m3/d e 120,0 m3/d. As curvas são similares, já que a
injetividade dos poços nos dois simuladores é igual, no caso em que a vazão de injeção é
menor, e bem semelhante, no caso em que a vazão de injeção é maior. A Figura 5-65 mostra a
comparação da injeção de água nos dois simuladores quando a vazão dos poços injetores é
igual a 120,0 m3/d.
Caso13_Qinj =20 m3/d - Mod. Heterogêneo Caso13_Variação Qinj =20 m3/d - Mod. Heterogêneo
FrontSim X Imex FrontSim X Imex
500 400 Np (FrontSim) Wp (FrontSim)
Qo (FrontSim) Qw (FrontSim)
Qo (Imex) Qw (Imex) Np (Imex) Wp (Imex)
Qo, Qw (m3/d)
400
300
Np, Wp (Mm3)
300
200
200
100 100
0 0
2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019 2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019
DATA DATA
Caso13_Qinj =120 m3/d - Mod. Heterogêneo Caso13_Qinj =120 m3/d - Mod. Heterogêneo
FrontSim X Imex FrontSim X Imex
800 3500
Qo (FrontSim) Qw (FrontSim) Np (FrontSim) Wp (FrontSim)
Qo (Imex) Qw (Imex) Np (Imex) Wp (Imex)
Np, Wp (Mm3)
600 2800
Qo, Qw (m3/d)
2100
400
1400
200
700
0 0
2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019 2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019
DATA DATA
450
Qinj (m3/d)
300
150
Qinj (FrontSim) Qinj (Imex)
0
2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019
DATA
2%
0,200 0%
-2%
-4%
0,100
-6%
-5% -5% -8%
0,000 -10%
Qinj=20 m3/d Qinj=80 m3/d Qinj=120 m3/d
Figura 5-66 Comparação do desvio entre o resultados dos simuladores para os vários
casos de injeção de água no caso 3 do modelo heterogêneo
0,200 0%
-2% -5%
0,100 -4%
-10%
0,000 -15%
Qinj=20 m3/d Qinj=80 m3/d Qinj=120 m3/d
Figura 5-67 Comparação do desvio entre o resultados dos simuladores para os vários
casos de injeção de água no caso 11 do modelo heterogêneo
0,300
0%
0,200 1% 0%
-1%
-5%
0,100
0,000 -10%
Qinj=20 m3/d Qinj=80 m3/d Qinj=120 m3/d
Figura 5-68 Comparação do desvio entre o resultados dos simuladores para os vários
casos de injeção de água no caso 13 do modelo heterogêneo
600
Np, Wp (Mm3)
120
90 400
60
200
30
0 0
2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019 2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019
DATA DATA
160
Qinj (m3/d)
120
80
40
Qinj (FrontSim) Qinj (Imex)
0
2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019
DATA
900
200 600
100 300
0 0
2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019 2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019
DATA DATA
300
Qinj (m3/d)
200
100
0
2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019
DATA
No caso de maior produção acumulada de óleo (caso 13), para o modelo homogêneo,
as curvas são bem parecidas, já que a injetividade dos poços nos dois simuladores é igual. A
Figura 5-73 mostra as produções diárias e acumuladas de óleo e água nos dois simuladores,
para este caso, quando ocorre variação na completação dos poços.
1200
Np, Wp (Mm3)
600 800
300 400
0
0
2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019
2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019
DATA DATA
Np, Wp (Mm3)
45
Qo, Qw (m3/d)
120
30
80
15 40
0
0
2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019
2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019
DATA DATA
45
Qinj (m3/d)
30
15
0
2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019
DATA
Np, Wp (Mm3)
Qo, Qw (m3/d)
200 1200
150 900
100 600
50 300
0 0
2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019 2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019
DATA DATA
200
150
100
50 Qinj (FrontSim) Qinj (Imex)
0
2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019
DATA
No caso de maior produção acumulada de óleo (caso 13) as curvas são bem
semelhantes, já que a injetividade dos poços nos dois simuladores é igual. As Figuras 5.78 e
5.79 mostram respectivamente as produções diárias e acumuladas de óleo e água e a injeção
de água nos dois simuladores para este caso (modelo heterogêneo) quando ocorre variação na
completação dos poços.
Np, Wp (Mm3)
450
Qo, Qw (m3/d)
1200
300 900
600
150
300
0 0
2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019 2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019
DATA
DATA
240
Qinj (m3/d)
180
120
60
Qinj (FrontSim) Qinj (Imex)
0
2001 2004 2007 2010 2013 2016 2019
DATA
6 Conclusões e Recomendações
6.1 Conclusões
O tempo de processamento do simulador por linhas de fluxo foi na maioria dos casos
estudados inferior ao do simulador por diferenças finitas.
6.2 Recomendações
Estudar o modelo de poço nos dois simuladores utilizados, para verificar se uma parte
da diferença encontrada entre os resultados se deve a este motivo.
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Martinho Quintas de Alencar Filho Página 128
Dissertação de Mestrado PPGCEP / UFRN Referências Bibliográficas
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