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ÍNDICE
1. Fisiologia do ciclo menstrual
2. Puberdade, climatério e menopausa
PATOLOGIA II 3. Amenorreias primária e secundária
GINECOLOGIA - 1ª aula 4. Planeamento familiar
5. Infeções genitais
Inês Sarmento Gonçalves
Assistente Hospitalar Ginecologia/Obstetrícia
16/11/2019 Escola Superior de Enfermagem do Porto 1 16/11/2019 Escola Superior de Enfermagem do Porto 2
GnRH GnRH
HIPÓFISE HIPÓFISE
LH e FSH LH e FSH
OVÁRIO OVÁRIO
16/11/2019 Escola Superior de Enfermagem do Porto 3 16/11/2019 Escola Superior de Enfermagem do Porto 4
OVULAÇÃO
1. FISIOLOGIA 1. FISIOLOGIA
FOLICULAR LUTEÍNICA
• Ovário • Ovário Duração ~2semanas
• Recrutamento de folículos FSH variável
Foliculogénese
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1
16/11/2019
OVULAÇÃO OVULAÇÃO
1. FISIOLOGIA 1. FISIOLOGIA
FOLICULAR LUTEÍNICA FOLICULAR LUTEÍNICA
• Ovário Duração ~2semanas • Ovário Duração ~2semanas
• Receptores nas células da LH variável • Feedback negativo pelos E2 variável
teca níveis crescentes de
estrogénio
• Produção de androgénios
• Atrésia dos folículos menos
• Difusão para as células da desenvolvidos
granulosa conversão em
estrogénios
• Resistência do dominante
por >nº receptores e >
Esteroidogénese
vascularização da teca
Seleção folicular
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OVULAÇÃO OVULAÇÃO
1. FISIOLOGIA 1. FISIOLOGIA
FOLICULAR LUTEÍNICA FOLICULAR LUTEÍNICA
• Ovário Duração ~2semanas • Ovário Duração ~2semanas
• Subida abrupta do nível de E2 variável variável
estrogénios feedback Pico de LH: Pico de FSH:
positivo no hipotálamo e Reactivação da Expansão e
hipófise meiose (1ª dispersão das
• Pico de LH (início 32-36h divisão) células das
antes, máx 10-12h antes da Luteinização granulosa que
ovulação) das células da rodeiam o
granulosa ovócito
Células da Células da (cumulus
granulosa: teca: Síntese de PGs
oophorus)
luteinização ambiente rotura rotura folicular
progressiva androgénico folicular
progesterona atresia
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OVULAÇÃO
1. FISIOLOGIA 1. FISIOLOGIA
FOLICULAR LUTEÍNICA
LUTEÍNICA
• Ovário Duração ~2semanas • Endométrio
• Luteinização das células da variável
granulosa e da teca
• Formação do corpo amarelo:
actividade esteroidogénica
(+progesterona)
Ausência de Gravidez:
gravidez: HCG
Processo (trofoblasto)
degenerativo (9- impede
11ºdia) luteólise até
placenta
Corpus albicans desenvolvida
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• Endométrio • Definições
› 3 fases › PUBERDADE
› Fase de transição da infância para a idade adulta
Proliferativa caracterizada por alterações neuroendócrinas
‒ Desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários
‒ Desenvolvimento da capacidade reprodutiva
Secretora ‒ Surto de crescimento acelerado
‒ Alterações comportamentais
› CLIMATÉRIO
Menstrual
› MENOPAUSA
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2. PUBERDADE 2. PUBERDADE
• Alterações: • Alterações:
› Puberdade precoce ABORDAGEM
› Puberdade precoce › História clínica
› Início dos caracteres sexuais 2ários < 8 anos ‒ Idade, velocidade de progressão
› Pode ter carácter familiar ‒ Patologia perinatal
‒ Cx, trauma, infeções, QT/RT, fármacos
› Incidência 1:5000 a 1:10000 ‒ Sintomas associados
› Causa: ‒ Hx familiar
‒ Central › Exame físico
‒ Periférica ‒ Peso, estatura, velocidade de crescimento, estadio Tanner
‒ Sinais de androgenização
› Variantes da puberdade precoce ‒ Ex neurológico
‒ Telarca precoce ‒ Exclusão de causas não endócrinas de hemorragia vaginal
‒ Adrenarca precoce › EAD’s
‒ Menarca precoce ‒ Idade óssea, ecografia pélvica, RM SNC, doseamentos hormonais
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2. PUBERDADE 2. PUBERDADE
• Alterações: • Alterações:
› Puberdade tardia (atraso pubertário) › Puberdade tardia ABORDAGEM
› História clínica
› Definições: ‒ Idade, ausência/paragem caracteres sexuais 2arios
‒ Ausência de telarca > 13 anos ‒ Patologia perinatal
‒ Ausência de menarca > 16 anos ‒ Cx, trauma, infeções, QT/RT, fármacos
› 3% das adolescentes ‒ Hábitos alimentares e exercício físico
› Causa ‒ Sintomas associados
‒ Hx familiar
‒ Central hipogonadismo hipogonadotrófico
› Exame físico
‒ Periférica hipogonadismo hipergonadotrófico ‒ Peso, estatura, velocidade de crescimento, estadio Tanner
› Atraso constitucional causa + frequente ‒ Ex neurológico
*genético/familiar ‒ Dismorfismos ou sinais de doença crónica
*reativação tardia do eixo HHG (doença crónica, malnutrição, › EAD’s
exercício físico excessivo) ‒ Idade óssea, ecografia pélvica, RM SNC, doseamentos hormonais,
*idade óssea atrasada, pequena estatura, imaturidade sexual cariótipo
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› Riscos › Modalidades
› Ca endométrio › E isolado (transdérmico, oral, percutânea, vaginal)
› Ca mama › E-P em regimes cíclios ou contínuos ou em associação
› TEV › Moduladores seletivos dos recetores de E (SERM) (oral)
› HUA › Complexo estrogénico seletivo do tecido (TSEC) (oral)
› AVC › Duração
› Doença da vesícula › Não há limite de idade
› Alteração do metabolismo lipídico › Maioria 3-5 anos, <60 A
› Dose mais baixa eficaz durante o menor tempo possível
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3. AMENORREIAS 3. AMENORREIAS
• Fisiológica: períodos de vida da mulher nos
quais a amenorreia é normal
› Período pré-pubertário
› Gravidez
› Amamentação
› Menopausa
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HIPÓFISE HIPÓFISE
LH e FSH LH e FSH
OVÁRIO OVÁRIO
Hipergonadotrófico
E2 e P E2 e P
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3. AMENORREIAS 3. AMENORREIAS
• Síndrome de Turner • Síndrome do ovário poliquístico
› Causa + frequente de disgenesia gonadal
› Cariótipo: 45,X › Causa + comum de anovulação
› Atrésia acelerada dos foliculos primordiais crónica
› Frequente depleção de oócitos antes da puberdade › Hipotálamo-hipófise: pulsos de LH
› Clínica: (LH/FSH > 2:1)
› Amenorreia
› Baixa estatura › produção de androgénios
› Imaturidade sexual › Clínica:
› Coarctação da aorta
› Cubitus valgus › Infertilidade
› Implantação capilar baixa › Hirsutismo
› Rim em ferradura › Obesidade
› ...
› Resistência à insulina
› Ecografia: ovários micropoliquísticos
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3. AMENORREIAS 3. AMENORREIAS
• Anomalias do tracto de saída • Anomalias do tracto de saída
› Agenesia Mulleriana › Síndrome de insensibilidade aos
› Síndrome de Mayer-Rokitansky- androgénios
Kuster-Hauser › Cariótipo 46,XY
‒ Agenesia uterovaginal › Fenótipo variável
‒ Cariótipo: 46,XX ‒ + comum: mulheres normais sem pêlos púbicos
‒ Ovários sem alterações ou axilares
‒ Desenvolvimento normal dos › Testículos internos
caracteres sexuais secundários
› Deficiência nos receptores da testosterona
› Ausência de orgãos genitais internos com
genitais externos normais à inspecção
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› NATURAIS › BARREIRA
› Método do calendário
› Preservativo masculino
› Método da temperatura
› Coito interrompido
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16/11/2019
› BARREIRA › BARREIRA
› Diafragma
16/11/2019 Escola Superior de Enfermagem do Porto 43 16/11/2019 Escola Superior de Enfermagem do Porto 44
4. PLANEAMENTO FAMILIAR
Contraceção oral, transdérmica ou vaginal
• Métodos contracetivos
› HORMONAIS/LOCAIS
Implante subcutâneo Progestativo injetável
100% eficaz
fácil
utilização e conveniente
aplicabilidade
previne
seguro
DSTs
reversível
16/11/2019 Escola Superior de Enfermagem do Porto 45 16/11/2019 Escola Superior de Enfermagem do Porto
8
16/11/2019
› HORMONAIS/LOCAIS › HORMONAIS/LOCAIS
Implante subcutâneo Progestativo injetável
100% eficaz 100% eficaz
fácil fácil
utilização e conveniente utilização e conveniente
aplicabilidade aplicabilidade
previne previne
seguro seguro
DSTs DSTs
reversível reversível
16/11/2019 Escola Superior de Enfermagem do Porto 51 16/11/2019 Escola Superior de Enfermagem do Porto 52
< 120h
› BARREIRA › BARREIRA
› HORMONAIS/LOCAIS › HORMONAIS/LOCAIS
› EMERGÊNCIA ???
16/11/2019 Escola Superior de Enfermagem do Porto 53 16/11/2019 Escola Superior de Enfermagem do Porto 54
9
16/11/2019
SPDC, 2015
4. PLANEAMENTO FAMILIAR
• Interrupção da gravidez
› Por opção da mulher
› Nas primeiras 10 semanas de gravidez
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10
16/11/2019
• Condilomas
› Vulva+, perineo, pele perianal, vagina e colo
› Muito contagioso (75%)
› Tratamento:
› Nenhum assegura a erradicação da infecção
› Excisão cirúrgica
› Tratamento médico local
• Prevenção: vacina
› Bivalente ou nonavalente
› Meninas 10 anos
PNV,
2017
› PNV desde Março/2008
16/11/2019 Escola Superior de Enfermagem do Porto 63
Assintomáticas / corrimento / prurido / dispareunia / disúria Assintomáticas / corrimento / prurido / dispareunia / disúria
VAGINOSE VAGINOSE
Não é IST IST + frequente Não é IST Não é IST IST + frequente Não é IST
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16/11/2019
Assintomáticas / corrimento / prurido / dispareunia / disúria • Etiologia: TODAS com úlceras genitais deverão realizar serologia para sífilis.
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