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ESPELHO DE CORREÇÃO- PEÇA (OPÇÃO 01)

Se optar por redigir a inicial em favor das LOJAS P, o primeiro ponto é considerar que não há
indicação de qual é o município, então não cabe verificar se se trata de competência cível ou
fazenda pública. Pode dirigir sem problemas a uma Vara cível do município R.

Na legitimidade ativa, figura as LOJAS P, não se esquecendo de colocar os dados qualificativos


(razão social, CNPJ, endereço da sede, email para recebimento de notificações, endereço do
advogado).

Na legitimidade passiva, vai figurar o município R, editor do decreto.

Nos fatos, resuma o que foi colocado na questão. E nos fundamentos, ressalte que a questão
não versa a respeito de constitucionalidade ou não do decreto, mas sim do enquadramento da
referida sociedade empresária ao decreto, ou seja, que considerando o objeto social da
mesma, se enquadraria da mesma forma que um supermercado, devendo portanto seguir as
recomendações para funcionamento de supermercados, mas não ter seu funcionamento
obstado.

Mencionem a legalidade e também os princípios referentes às atividades econômicas, em


especial a livre iniciativa, prevista no art. 170, CR, o que leva à conclusão que, em não havendo
vedação legal (que não há, porque o enquadramento está incorreto), não se poderia obstar o
funcionamento das referidas lojas.

Abram um capítulo para a concessão de tutela de urgência, aduzindo que o fechamento das
lojas sem fundamentação legal, causa prejuízo à mesma, atendendo portanto aos requisitos do
fumus boni iuris e do periculum in mora.

Ao final como pedidos: a) a concessão da tutela de urgência, para suspender os efeitos do


edital de interdição coercitiva, e autorizar o funcionamento das lojas; b) a citação do município
para, querendo, ofertar contestação; c) ao final, a procedência do pedido, confirmando-se a
tutela de urgência já deferida.

Ao final, datar e assinar.

Se optar por ofertar a contestação, coloque o endereçamento como na petição inicial, ou seja,
uma das varas cíveis da comarca de R. Como já terá um processo, você precisa fazer referência
a ele (coloque um número qualquer).
Declare o legitimado passivo, MUNICIPIO DE R, presentado pelo procurador do município que
subscreve a presente, e já qualificado nos autos em epígrafe, e diga que ele vem ofertar
contestação à ação.

Para que você nunca esqueça de verificar isso, faça um capítulo de tempestividade, dizendo
que a Fazenda Pública tem 30 dias para ofertar contestação (15 dias contados em dobro), e
que recebeu vista dos autos no dia X, razão pela qual está no prazo para contestar.

Depois, faça um breve resumo do processo, resumindo o caso contado. Diga que não assiste
razão à autora, como se demonstrará.

Aí, teça os argumentos referentes ao poder de polícia, da competência dos municípios para
legislar a respeito do funcionamento de estabelecimentos comerciais, da necessidade de
manutenção dos decretos de fechamento em razão da situação epidemiológica, e de como a
empresa não se enquadra entre os estabelecimentos que exercem os serviços essenciais, razão
pela qual corretos os editais de interdição coercitiva para que a mesma não funcione.

Como pedidos, requerer que ao final o pedido seja julgado improcedente, mantendo-se a
interdição dos estabelecimentos da sociedade empresária do município.

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