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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

1ª CÂMARA

PROCESSO TC nº 03.453/06
IPM. APOSENTADORIA VOLUNTARIA.
Julga-se legal o ato concessivo e correto
o cálculo dos proventos, concedendo-se
o competente registro. Cumprimento da
Resolução RC1-TC-085/09.

ACÓRDÃO AC1 – TC 0052 /2.011

Vistos, relatados e discutidos os autos do presente processo, que trata


da verificação do cumprimento da decisão consubstanciada na Resolução RC1-TC-
085/09, decorrente da aposentaria voluntária por idade com proventos proporcionais ao
tempo de contribuição, concedida à servidora Francisca Faustino da Silva, agente
administrativo, matrícula nº 17.186-7, por ato do Secretário da Administração do
Município de João Pessoa, e
CONSIDERANDO que a 1ª Câmara, em sessão realizada em 18/06/2009,
através da Resolução RC1 – TC – 085/09, fl.58, decidiu assinar o prazo de 60
(sessenta) dias para que o atual Presidente do Instituto de Previdência do Município de
João Pessoa - IPM, Sr. Pedro Alberto Coutinho, para que procedesse a legalidade,
retificando o valor dos proventos da aposentanda, com vistas à aferição do montante do
benefício nos termos da Lei nº 10.888/04, conforme relatório da Auditoria, com
encaminhamento a este Tribunal da documentação comprobatória da medida, sob pena
de aplicação de multa e outras cominações legais;

CONSIDERANDO que, após análise da defesa encaminhada por meio do


Chefe da Assessoria Jurídica do IPM, fls. 62, suscitou que a competência para
pagamento do benefício previdenciário seria da Secretaria da Administração do
Município de João Pessoa, e sugere que seja notificado o referido órgão para que
proceda à reformulação dos cálculos proventuais, conforme sugerido pela Auditoria;

CONSIDERANDO que o Ministério Público Especial, através de Parecer


nº 1070/10, fls. 72/75, após comentários, opina pela intimação do Superintendente do
IPM para cumprir a Resolução RC1-TC- nº 085/2009, no prazo de 10 (dez) dias, sob
pena de multa;

CONSIDERANDO após uma nova notificação, do Superintendente do


Instituto de Previdência do Município de João Pessoa - IPM, através de seu
procurador, apresentou defesa 77/83 e 85/86; alegando que a servidora beneficiária
faleceu, tendo sido gerado pensão a dependente, que o valor corrigido dos
proventos da aposentadoria foi implantado na pensão dela decorrente, a Auditória
em seu relatório conclusivo fls. 87/88, ressalta que a morte do aposentado não
impede o registro do ato, não havendo com se falar em perda de objeto do processo, e
ainda, que o óbito não importa na extinção dos pagamentos e, com isso das
eventuais, irregularidades nos proventos, contudo, o contra-cheque de (fl.86) revela
claramente que os proventos foram corrigidos, sendo implantados na pensão
originada com a morte da aposentanda, e, sugere o registro concessório,
formalizada pela Portaria de nº 294, de 26 e abril de 2005 (fl. 23);

CONSIDERANDO os termos do relatório da Auditoria, do pronunciamento


do(a) representante do Ministério Público Especial, o voto do Relator e o mais que dos
autos consta;

ACORDAM os membros da 1ª CÂMARA, à unanimidade, em sessão


realizada nesta data, em JULGAR LEGAL o ato aposentatório mencionado,
concedendo-lhe o competente registro, declarando-se o cumprimento da Resolução
RC1 – TC – 085/09.
Presente ao julgamento o (a) representante do Ministério Público Especial.
Publique-se, registre-se e cumpra-se.
TC – Sala das Sessões da 1ª Câmara, em 27 de janeiro de 2011.

CONS. ARTHUR PAREDES CUNHA LIMA CONSELHEIRO UMBERTO SILVEIRA PORTO


PRESIDENTE DA 1ª CÂMARA RELATOR

REPRESENTANTE DO MINISTÉRIO PÚBLICO ESPECIAL

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