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Volume I
**
T EXT O
PORTO
1 9 8 7
JOAQUIM JAIME BARROS FERREIRA ALVES
BOLSEIRO DO INSTITUTO NACIONAL DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
Volwne I
**
TEXTO
PORTO
1 9 8 7
TERCEIRA P A R T E
O B R A S P Ú B L I C A S
- 393 -
CAPÍTULO I
vista.
entre 1757 e 1804, observamos que entre 1757 e 1762, corno ter~
fologia urbana.
- 394 -
Facto que irá acontecer sempre desde essa altura, não só com o
mesma cidade e seu Partido (5). Nem um nem outro fazem menção ao
fixa com funções oficiais no Porto. Disso nos dão conta duas car
bruçar-nos.
rente:
to de novos bairros
11
Reduziram-se a ruas as principaes estradas que se der!_
gião as portas e postigos das muralhas conservando-se po-
rem a dezigualdade do pavimento e a tortuoza figura da
sua antecedente direção ..
excessivos defeitos" .
tar uma planta das "terras e de todo o mais terreno que jaz en-
no" (ll) .
de S. Domingos";
- 399 -
de Santo Elói.
na alta da cidade.
zaçao das existentes, é também uma das razões apontadas nos do-
da a novas iniciativas.
de", e todo o sal que entrasse no Porto "de que senão mostrar cer-
trangeiros pagara desaseis reis por cada alqueire alem dos qua-
11
al em cada quartilho de vinho e arratel de carne, que se con-
QUADRO I
LEGENDA DO QUADRO I
neiro de 1773:
que sem ele o Senado da Câmara nâo poderia concretizar tudo aqui-
principiadas:
- 408 -
177 3.
ruas" que existià na cidade, que era preciso manter e dar conti
godo Paço .. enviar uma relação das obras feitas, da receita eda
estado das ditas obras, e das que ainda faltão para formozurada
1796 (34).
de Araújo Pinto (38), que em 1789 recebeu pelo seu trabalho 76 800
réis (39).
- 410 -
Moura (45)
Moura
Moura
e executam.
presidente da Junta:
ra, po r causa das obras que aí se r eal izavam era necessário de~
viá-la para a rua Nova que se achava "na ultima mizeria, para cu
lação que:
mara, de que faz eco a carta que este s dirigiram a João de Alma-
da e Melo:
- 415 -
teceu, e Joâo de Almada e Melo teria que trabalhar até 1786, com
- nomeação de louvados;
pra de propriedades;
dicasse a população.
moradores" (56).
- 417 -
a sua liquidação.
las trabalhav am. Todo este serviço seria remunerado com 160 réis
Porto" (82) .
nos que fazem a quinze do prezente mez para donde fui mandado em
seus reflexos em 1777, pode ser uma explicação para nao se te-
Senado.
- 422 -
QUADRO II
8
..... 8 8
ANO B ....
~ I
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1763 l 1
1764 1 1 1 3
1765 1 1
1767
1768
1769
1770
1771
1772
1773
1774
1775
1776
1777
1 7 78
1779
1780
17Al
1782 1 1 1 1 4
1783 1 1 1 3
1784 2 2 4
1 785 1 1 2 1 1 8
1 1
1786 2 2
1787 1 14
3 5 3 2
1788 4 ) 1 5 3 4 5 5 4 ) 2 39
1789 3 4 2 3 3 3 5 4 3 4 4 41
3
1790 ) 4 4 4 ) 3 5 5 3 4 44
3 3
1791 1 2 2 1 ) 2 2 2 l 2 18
179 2 2 3 1 1 1 8
1793 1 1 1 1 4
1794 2 1 1 2 2 2 1 11
1795 1 1 2 1 2 1 2 1 1 12
179 6 1 1 3 1 1 1 1 9
1797 1 2 1 1 1 1 7
1798 1 1 2 1 l 1 7
1799 1 1 1 1 1 1 6
180 0 1 1 1 1 3 4 2 1 14
1801 2 2 ) 2 1 2 1 1 2 2 1 19
1802 1 1 1 1 3 1 1 1 1 12
1
1803 2 1 3 1 l 1 1 1 12
1
1804 1 1 1 1 1 1 1 7
- 423 -
pretendia desenvolver;
se desenrolava facilmente.
As primeiras aquisições iniciam-se em 1765, com a com-
praças.
ma:
mara" (89);
rador;
na altura do contrato.
a carta seguinte:
LOUVADOS
SENADO VENDEDORES
ROSAS, Manuel de Almeida - mestre carpinteiro (93) OLIVEIRA, Iná c io Domingues de - mestre carpinteiro
~
I I
- 429 -
Lisboa.
das casas era aproveitada muitas vezes para as obras, como acon
Conclusão
gaçao com esta. Facto muitas vezes prejudicial aos grandes pla-
dades de então.
ta.
N O T A S
( 11) - "e conformandoce com a pozição delle e das ditas duas ruas
ja edeficadas e de outras que lhe sam adejacentes, fie~
( 5 5 ) - Assinam a carta:
Dr. António Barroso Pereira - Juiz de Fora;
Bento Luís Correia de Melo - vereador;
João Rodrigo Brandão Pereira de Lacerda -vereador;
Francisco Manuel Correia de Lacerda - vereador;
Bento Gomes Delgado - procurador da cidade.
A.H.M.P., Idem, ibidem, fls. l30-l30v .
( 69) -Em 1787, foi nomeado para ocupar este cargo Manuel José
da Fonseca Bagalhé "que he do cofre da cidade". A.H.M.P.,
Obras Públicas, nQ 2302, fl. 4.
( 8 7 ) - Ve r Ap ê nd i ce .
- 442 -
( 92) - De Aveiro.
( 93) - De Aveiro.
CAPÍTULO II
associado até à sua morte. De tudo isto fizeram eco alguns con-
temporâneos.
tre aos sec ulos r e motos" (3). Também António José de Brito Sou-
"que athe ali fora huma grande, mas confusa povoaçam" e à qual
tou que nessa altura se construia uma porta, assim como uma pr~
sao (7). Se sobre esta última não existem dúvidas quanto à sua
- 448 -
e Melo para o Porto e o início das grandes obras que, sob os aus
reparação de ruas;
dreiros que podemos .considerar como dos mais importantes que tra
Martins (12).
QUI\DRO I
QUADRO I
por uma passagem mais larga , que seria a futura Porta do Alma -
Laranjais foram:
que deve discurrer desde a que hoje se chama das Hortas athe San
além do que era preciso fazer na " extensão da cidade que diari~
sua concretização.
dreiro teria que mandar assentar "de forma que fiquem com seos
ter o topo das paredes para asento da rua o que se lhe detrimi -
duto para fornecer água à fonte (42). Esta, anos mais tarde , s~
sagern estreita , que era o Postigo de Santo Elói , numa porta, mais
rua do Almada.
claúsulas (48):
das plantas";
pilastras , e contrapilastras" ;
das (54) e onde também por ordem de João de Almada e Melo foi
principia no Campo das Hortas te a rua que vai para a rua Dalm~
Clérigos (57), obra que mais urna vez arrematou Caetano Perei r a .
Cordoaria.
seguintes:
Confissoens" (71);
tas" ( 7 3) .
-lo para um lugar mais afastado. Para esse efeito foi proposto
tuação para este fim " o que foi corroborado pelo coronel de Ar-
a vendiam na cidade.
do 6
pansao.
lação entre a nova rua que se pretendia abrir e a rua das Flo-
cuçao.
guinte forma:
va.
- 467 -
mil e quatrocentos réis, mas teria que fornecer tudo o que fos-
( 9 9) •
nada de "S. João das Quingostas" (100) e rua nova de S. João Bap-
ro da Cunha.
c il ao l argo de S. Domingos.
até à rua das Flores , ligando num único espaço a pequena praça
que estava rematada porque elle asirn queria, e era sua von tade".
a rua da Fonte Aurina " até onde f ica a a rc ada junto a rua de S.
ir duas casas (Est. 64) por cima da arcada que decorava a parte
(1 29 ).
duas bicas com a forma ampliada dos rosetões das métopas. O se-
O" (137).
atribuição da sua autoria a John Whitehead, seja por nós ace ite .
Consul velho" ( 13 9) .
buna virada para a praça diz que de l a "muytas vezes o povo ou-
ve Missa, (que sao muytas, as que todos os dias se cel ebrão na-
quel l a Casa, & al l i se diz tambem Missa aos que vão padecer pe-
- 476 -
la justiça, & a pagar os seus deli tos) " ( 148) , já que a forca fi
QUADRO II
ARTISTAS PROFISSÕES
dos. Taobem mandareis fazer hum novo risco que seja acomodadoao
em 1755. Facto do qual podemos deduzir que pouco ou nada foi fel
qual escrevia:
pois de 1755 (163) e que iria dar origem à actual Cadeia e Tri-
ga Relação:
Cordoaria.
a segunda , consistia ·na n e cessidade de· " huma consignas são para
huma cappital de trez p rov íncia s " (189). Para r e solve r esta 6 1-
cujo tímpano está decorado com as armas reais. Nos acrotér ios,
to que lhe é dado pelo corpo central saliente. Ternos de ter pr~
sente que estes dois lados do edifício ficav am virados para ruas
secundária s.
randa por urna portada ladeada por pilastras. Por cima da corni -
e os chamados 11
quartos de Malta", em número de quinze, que fun-
presos pudessem ouvir missa das janelas que dão para esse mesmo
pátio.
Lisboa, aquilo que de mais repres entativo nos deixou Eugénio dos
Santos e Carvalho.
16 59 ( 202) .
tres José Alves do Rego (206) e Manuel Martins (207) cujo con-
ra as inscrições (219);
Araújo (221).
te (224).
ria sido feito com o devido cuidado, j á que, poucos anos depois,
do da praça.
nome da capela que nela foi construída, formou, dentro das trans-
na (Est . 75) e duas .casas que a ladeavam com trés pisos ao ní-
Vila Nova (Est. 74), e que depois passaria a ter uma outra for-
trução da Porta do Sol. Ficava assim a cidade com urna saída que
fez as armas reais, ainda que não apareceça referido o seu nome,
ja:
Caetano Pereira.
que viria a ser a da Conceição (Est. 60) . Esta obra foi arrema-
foram tornadas decisões que nos dão urna ideia daquilo que seria o
Ribeira (257);
João (262);
(265);
to, que se incontra a sahida del l a", por essa razao era
cidade" (283) i
2 Cais da Ribeira
4 - Casa da Ribeira
6 - Fonte da Ribeira
9 - Praça de S. Domingos
13 - Fonte da Arca
14 - Rua do Loureiro
15 - Praça do Laranjal
16 - Rua do Laranjal
17 - Travessa do Estevão
18 - Travessa de Liceiras
20 ·- Cancela Velha
22 - Rua da Conceição
dim
25 - Rua de Santo António
28 - Viela do Bolhão
pa
30 - Fonte de Cedofeita
31 - Cordoaria
- 501 -
Santos (288);
paredõe s (293).
matou em 1786.
Conclusão
a 1786 e stá ligado o nome do prime iro presidente da Junta das Obras
- 502 -
ser Governador das Armas e das Justiças, mas pelo qual se inte-
Almada I praça de Sa nto Ovídio, tem como centro das suas preoc~
sos a sua concretização plen a, tanto nos traçados como nas cons
N O T A S
( 53) - A.H .M.P., Idem , ibidem , f ls. 20 -21. Era mestre dos aqu~
dutos da cidade.
( 59) - Cf . vo l . II , no t a 35.
( 66 ) - " para com a dita area pode r em a l argar~ se r cado seu con-
vento, reformarem a capp e l~ mor, e fazerem as maisobras
que lhe forem necessarias , tapandoce, e fazendo nas ca-
beceiras do dito corredor as cazas , e obras que lhe pa-
recer, cordiando direitamente com as mais cazas proxi-
mas ao mesmo corredor da parte da rua e terreyro de S .
Bento" A. D. P ., Idem , ibidem , f l . 31 . O corredor "chama-
do de Santo Eloy não so he desnecessario a esta cidade,
mas mui to util, e conveniente ao bem comum o tapasse, por
ser perigozo a sua passagem , e terem sucedido nelle va-
- 511 -
( 88) - A b r aça de 300 pa l mos fo i arrema tada por 2. 450 . A.H.M . P.,
Idem, ibidem , f l s . 16-16v .
( 98) -A braça de 300 palmos a 2.400 réis, tendo que dar "a PS:
dra, cal, saibro, maons e conduçoins"
(116) - A.H.M.P., Idem, ibidem, fl. 55v. A obra foi arr emata da·
em 27 d e Janeiro de 1778.
(129) -Em 4:700$00 réis. Cada urna foi aval i ada em 2:350$00 réis.
A.H.M.P., Idem, i bidern , fls. 34v. -35 .
(162) - .A. N.T.T., Idem, ibidem, s/fl. Em 1757 era tesoureiro das
obras Bento Gonçalves França (A.H.M.P., Livro do Cofre,
nQ 14, fl. 174), ocupando o mesmo lugar em 1765 (A.H.M.P.,
Idem, nQ 18, fl. 142).
(175) - A.D.P., Po-9, 4ª série, nQ 89, fls. 82v . -83 . (Doe. 9).
Esta sociedade foi distratada em 5 de Setembro de 1772
(Doe. lO) .
(178) -Idem, ibidem, pp. 20- 21, nota 47. Idem- André Soares.
Arquitecto do Minho, Lisboa, Livros Horizonte, 1973, p.
54, nota 37.
- 522 -
( 20 6) - Idem.
Amorim Braga:
"Tenho a honra de participar a Vossa Excelencia para ser
presente a Excelentíssima Camara Municipal que a inscriE
ção l ap i dar exarada na tarja sobre a Po rta do Sol, foi in
teiramente descuberta , e se esta enchendo de massa preta
na forma uzada, a fim de se tornar legível ao publico. P~
( 2 4 2) - C f . v o l . I I , p. 34 •
PROJECTO CRONOLOGIA
OBRAS
Rua de S. João [5) Fril11cisco Pinheiro cb Cunh.:l 1765-1766 Fina~s do século ~V1II
Porta d.J Ribe1.ra e cap;lil àe Nossa Senh:lra John h'hitehead 1778-1779 1783
do O [ 8]
Cadeia e Tribunal da Relação [9] Eugénio dos Santos 1766, Noverrbro, lO 1765/1766-1767 1796
1767, Abril, 14
1769, ~\aio, 27
1769, Novembro, lO
Praça de Santa Ana e capela de S . Roque [lO] Francisco Pinheiro da Cu- 1766, Dezembro , ll 1767 1773-1775 U1
w
nha 1767, 11arço, lO 1\..l
PRINCIPAIS OBRAS PÚBLICAS NO TE~lPO DE JOÂO DE ALMADA E HELO ( 1757-17 86)
PROJECTO CRONOLOGIA
OBRAS
Porta oo Sol [111 Francisoo Pinh~ro da Cu- 1767, ~\aio, 15 1767 1769
~
U1
w
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--&J.vou.:.·
,_ ... - ..........
_
"-A"":..Jos.::.·-.2."~~-:~·..__..:-..!' _..-
- 534 -
CAPÍTULO III
caçao .
muros, que era naturalmente aquela por onde a cidade podia ex-
lo XVIII.
zer de novo.
dade. No Porto não era com facilidade que se abriam novas ruas e
ça ( 3) .
se manteve até 1804, agravada ainda por uma cons tante falta de
dutos e o cais .
terrâneos já feitos;
do publico" (6) w
fim do anno proximo " por merecerem "mais contemplação" (7). Além
Carmelitas ;
rematantes" {9} .
mento e plano da nova estrada de Guimarães para esta cidade " {lO}.
- 540 -
s eu nascimento";
de ambos os lados";
blico;
da Foz e Matosinhos;
dos Clérigos;
QUI\DRO I
- Calçada da rua da Fc.rruriu -HUrJ. ele Triís - Fez-se u calçada na rua do Al-
de Ci..m3. - Rua que ia ela Porta do Oli- ll'élda I jW1to a praça de Santo
- Rua das Congostas - Ru..1 que ia dos 13élnhos até - Pagaram o resto da obra da bal2
- Rua das Fontes das Taipas,~ - Tr<~vessv. que iu do Calviirio - Pagarélffi o resto do lagearrento
lhão e rua Chã
para a rUrJ. das Virtudes da rua do Alrrada
- Calçada da rua das Tai pas - RUrJ.s do Cidrul c Rio Frio 011 - Pagaram o resto dos travessões
- Rua que ia de S . Nicolau pa- S . Pedro de HircJ.guicJ. dcJ. rua de Santa Catarina e de
- Aqueduto do chafariz da Ri- respectivos r.u sscios - Limparélin t.m cano subterrâneo no
pedreiras;
litar";
(Quadro II) concernentes a 1795 (20), 1796 (21), 1797 (22), 1798
"CONTAS " ENVIADAS l\ LIS&O/, COM !1 RELAÇÃO DAS OBRAS REAL I zr,DAS DE 179 5 A 1799
- Tanque da pra:;a Nova - Obra ào Padrão das Almas - Passeio ào largo de Santo Ildefcmol- Continuação das minas da água de 1- Continuação das obras das minas da
- Conserto oo cais da Riteira - MlJias da rua do Almada e Salgueit:c:sl - Tanque da praça Nova Salgueiros, Santa Catarina e arca 3gua no sitio de Salgueiros , Santa
- Conclusão oo paredão da Neta que se I - Escadas da igreja de Santo Ildefon-i - "Capeamento" áa Natividade de água de Paranhos catarina e arca de Paranhos
unha arruinado so - Paredão oo adro "ant.lgo àos Justi- ~- Tanque da rua das Taipas e aqucrlu~- Paredão e pedreira no s itio das V.i,J::
- l·linas da água da rua do Almada e - Passeios da rua de Santo António carlos " - Passeios da rua de S . Bento da Vit§i tudes
Salgueiros ria - Fonte na rua das Taip;LS
- Conclusão da derrolicão da antiga tiçados" , e seu rebaixamento va l - Aqueduto na rua de S . Daningos
torre da Casa da cãmara e carretos 1- RebaU<amento da rua da Torrinha - Obra na rua de S . João Novo - Pedreira na rua de S . João Novo
da pedra para a Relação - Obra da nova rua do chafariz de Vi -Parapeito na rua da Natividade -Passeios da rua de S. Miguel 1- Obra do " tilheiro" para a obra da
- Conclusão de 1..111\3 nova casa no pâtlO l a Parda - MJ..nas de SalguClros c Santa Catari- - Reparo da rruralha e Porta de Carros! fonte na rua cla.s Taipas
da cãmara, para Jreter lousas , e ban - ~ura da rua que ia para o Pa- na - Passeios da rua das Taipas 1- Obra do escoramento das casas e ag\!e
bas - drão das Almas - Rebaixamento das Taipas -Continuação oo aqueduto no sít.lo àel duro da rua de S. Daningos -
I
- Rc!:lai>'.ar.ento da rua que 1a para o - Rcbul..Xalllel1to da rua d~ Santo Ilde- - Paredão das Virtudes SalgueJ.ros 1- "TilJ1cüro" oo sitio das Virtudes ~
Padrão das Almas fonso - Proc:uri!tori<~ dos Padres Benuràos - Aqueduto ro largo da Batalhil ra a obra do paredão
- Conserto da rua de Nossa Senhora cb 1- Obra da calçi!da ao pé do convento 1- Obra na rua das V1rtudes - Pedreira no s ít1o dos Quartéis pa- - Reparação na ill1tiga Casa da Cãmari!
Natividade, para a expcrlição das de Santo Elói - Passeios na rua da Neta r a o paredão das Vin:udes ''que ameass.::1va .nu.na ''
águas - Conserto das calcadas da cicbde - Conserto na rua de s. José das Tai- - Aqueduto na rua de s. Domingos - Continuação da obra do aqueduto no
- Passeios da rua de SantO /últómo - Obra do aquEduto de Sal gueiros pas - Rcb.JL~to an p:lrte da rua da sítio de Salgue1ros
- J..queduto da praça Nova - PareCáo do adro "antigo dos Justic~l- Resto dos passeios na rua da Neta V1tória - Obra do tanque no sí tio da Batalha
Rel::.aixamento na rua de Santo Ilde- dos " - Resto do tanque da praça Nova - Rebai.>:arrento na viel a da Batalha - Obra do novo aqueduto no sitio do
fonso ~- Parapeito na rua d e Santo António ~ - Área da água n.:J rua do ;,.lmada - Resto dos entulhos do largo da Ba- I Poço das Pa tas
- Desentulho ào antigo adro dos Enfor - l..qucàuto na rua da Torrinha - Desentulho do largo de SantO Ilde- talha I_ Pils~cio~ na rua de S . Bento da Vit:é
I -
cados - Conserto na praça Nova fonso - Conserto oo aqus:luto da ponte da I ria
- DffiOlic;ão da casa de JoaquiJn Bento 1- 1\qUeduto pari! o tanque da praçil No- I- Arca da água na rua dos TiJ1torciros praça Nova 1 - Obra no aqucrluto da rua de Bel 01on
Kal.fllundo a Santo Elói I va - Desentulho na calçada dos Cl érigos,
I
te
- Aqueduto da água do Peço das Patas - Mina de Santa Catarina rua de Trás da Sé e travessa da Neta - Obra do aqueduto no sítio de Santa
- COJ?ra àe louca para o =r.serto dos - Encanamento da água na de AJJrada - Conserto na rua de Trás e travessa Catarina
aquedutos da cidade ,_ Tanque da praça Nova cbs Clérigos
- Conserto de várias ruas "para virem - Reba:iJ<alnento da rua das Taipas - Passeios na rua das Taipas
os carros triunfantes a cidade pelo - Calçada na rua das Hortas - Rebaixamento e passeios na rua da
feliz nascincnto do Ser enissilro Prin- Paredão na rua de Trás Vitória
cipe da Beira" j- Resto da calçada da praça Nova - Tanque na rua das Taipas I..JI
- Conserto da rua do Estevão ,- E:ncanarrento da água para a praça N2 - Arca da ác;;ua de Paranhos *"'
U1
!_ Desentulho dos Quartéis p.:lra Vilar va - Aqueduto na rua das Taipas
- Pir â.-nides das escadas de Santo Ilde - Pedrei ra na rua de S . João Novo
fonso -
QUADRO II
"CONTAS" ENVIADAS A LISBOA COM A RELAÇÃO DAS OBRAS REALIZADAS DE 1795 A 1 799
ll1
~
"'
-
- 54 7 -
redão.
redões tinham mais altura, "e por isso mesmo rnayor f raqu eza ", f~
queza que tem os paredoens", que foram feitos pelos mestres pe-
co, a obra realizada seria paga segundo "o seu merecimento com
1787 o mestre pedreiro António Alves (46), esta seria transf or-
"que abrange a meia laranja com que esta formada, quando antig~
mente essa parte ficava recolhida, tendo a desc ida para os dois
este poderia ter sido feito por António Pinto de Miranda, que de-
era dada pela torre. Com o seu levantamento, criou-se urna harmo
ças, tanto no interior das muralhas, bem como na nova malha ur-
apos a sua morte, devido ao facto de grande parte das que se con.§_
dade Manuel Félix Correia Maia (1790-1 792 e 1798-1804). Nele afiE_
mava que uma das obrigações relacionadas com o ofício que dese~
vigia r pela utilidade publica e bem comum dos seus moradores" (59),
tas. Por tudo isto pedia o procurador da cidade que " ninguém p::>.§_
do pela Junta das Obras Públicas, em poucos anos aquele era al-
terado.
nha pretendeu edificar uma casa na rua do Almada teve que subme
ças que se abriram pela acção da Junta das Obras Públicas, de-
146-B).
um rnezanino .
- 558 -
ça (Est. 143) .
cio de Barros Lima , execu tou para uma desejada, mas nun ca co n -
das nas novas ruas e praças, corno aconteceria para as ruas de:
Santo António (Est. 95); nova dos Lavadouros (Est. 144); Cedo-
feita (Est. 154); Boavista (Est. 155); nova do Padrão (Est. 147),
1795, um ano depois da planta que, para o mesmo local, tinha rea
bram os que encontramos nos prédios que riscou para a rua de San-
mas que o Senado pretendia irnpôr, a maior parte dos conjuntos idea
matada pelo mestre pedr eiro José Francisco e a segunda pelo mes -
tre Antón io da Costa,do mesmo ofício. Mas nos dois casos, teri~
tura do demais".
ria para ser apeada a muralha do "lado mer i diona l " da r ua dos Clé
ment o ref erido, abrir uma rua que faria a comunicação entr e aqu~
ela contíguas que pudessem " adian t alas e crescer com ellas até
na mesma rua" ( 78 ) .
tigo das Virtudes "; duas torres " que ficam fora da Porta do Sol "
e toda a mura lha que ia da Porta do Sol até Cima de Vila "com a
ao Postigo (ou Porta) das Virtudes seria demolida até aos f inais
do século XVIII .
vação dos meios que forneciam a água à cidade seria uma constan
bana, o que levou a que no programa das Obras Públicas de 1787 a 1804
doença (104) .
pertenciam à sua arte, outros que nada tinham a ver com ela.Fre
tura de novas ruas vão sofrer um atraso com essa redução de ver
di r aos incêndios .
os. Para impedir "a ruina que terão os passeios que ornao as ruas
( 120) •
QUIIDRO III
PIISSEIOS
1788 Laranjal
Conclusão
tos das casas que as deviam ladear, buscando-se assim uma uni-
seios sao dois aspectos que marcaram este período, ambos carac-
N O T A S
( 32) - Teria também que ser feito de novo o arco por onde pas-
sava o cano da água para o mosteiro de S. Bento da Av é
Maria. Em 5 de Junho de 1788, foi mandada fazer visto-
ria "ao arco por onde passa o cano da agoa, que vai pa-
ra o convento das religiosas de S. Bento; por baixo da
rua nova de S. Antonio" por se achar muito arruinado.F~
( 55) - Este obelisco lembra o que vem desenhado numa das vinhe
tas da obra de: SOYÉ, Luis Rafael- Noi tes Jozephinasde
Mirtilo sobre a infausta morte do Serenissimo Senhor D.
Joze Principe do Brazil dedicadas ao consternado povo Lu-
zitano, Lisboa Na Regia Officina Typografica, 1790, p. 135.
fl. 1.
( 104) - José Pereira em 1802 "andando no exerci cio das mesmas agoas
sucedeo por conta disso cahir e cobrar huma perna" A.H.M.
P., Idem, nQ 108, fl. 86). Deve ser o mesmo acidente que
se refere, quando escreveu ao Senado pedindo-lhe a conti
nuação da "esmola" para se poder sustentar já que tinha
dado um grande queda em 28 de Agosto de 1802. A.H.M.P.,
Idem, nQ 109, fls. 190-190v.
(107) - A.H.M.P., Idem, nQ 30, fl. 68. Em 1797 recebia, José Pe-
reira, 70$000 réis por ano. A.H.M.P., Idem, nQ 86. fl. 234.
70$610"
A.H.M.P., Idem, nQ 28, fl. 129.
( 1 O9 ) - A . H . M. P . , Idem , n Q 15 , f 1. 47 .
PROJECTO CRONOLOGIA
OBRAS
'
Rua de Santa catarina (cant.) [1] Antes de 1787
Escadarias e l argo de Santo I l defonso [15] António Pinto de Miran 1794 1796-1797
da Vl
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0'1
Fcnte da pr aça Nova (16] 1794 1797
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~;v~·~··~·~v~~~~-----~·--~---~-~_,--
- 587 -
CAPÍTULO IV
e Mendonça
vem todos os meses receber pagamento para a tropa das mais pro-
dio - daí ser designado muitas vezes por Quartel de Santo Oví-
ria:
ria I, cuja planta poderia ter sido desenhada por Reinaldo Oud~
co teria que ser atribuída a algum dos arquitectos que então ma~
( 13), que seria criticado em 1804 por Carlos Luís Ferreira da Cruz
Amarante ( 14) . A este seria encorrendada uma planta para a Real Aca
varia.
rece ligado à mesma. Disso nos dá conta o prime iro auto de apr~
gado até 1799, ano da sua morte (17). Recebia pelo seu trabalho
varanda sobre urna arcada iria enobrecer. o corpo central era cons
gidas.
lha, no local onde tinha sido demolida a muralha (Est. 108) .Ini
última, que lhe daria o nome pelo qual mais vulgarmente é co-
tuída por uma nova, construída mais a sul (Est. 108-E). Liber-
talha:
- 594 -
bia para as outras obras que estavam sob a sua inspecção (29).
crita como "de todo completa a concluida" (31), sendo vista pe-
to, tinha:
4. Matadouro
Conclusão
Pia .
Vila, levou à criação de toda urna zona livre, que foi ocupada por
seria coroado por uma ponte que ligaria o largo defronte da Por
Cruz Amarante.
- 600 -
N O T A S
( 16) - A.D.P., Gove rno Civi l, Livro nQ 19, f ls. /.v . e Sv.
PROJECTO CRONOLOGIA
OBRAS
Real casa Pia de Correcção e de Educação e Aquarte-i Reinaldo C>.Jclinot 1790 1 792-1804
lamento das Partiàas Avulsas r2]
0'1
o
"""
QUARTA P A R T E
O S H O ME N S
- 606 -
CAPÍTULO I
ra as Obras Públicas.
beiro (2);
Miranda, em 1795, que lhe fosse pago o serviço que lhe deu ''hum
que executou esperava por parte da Junta "ao menos por equidade
gão(ll).
nesse período.
Além de ter feito vãrias vistorias para Cãmara ( 19) foi in-
cumbido de fazer:
diu-lhe, em 1788, urna informação sobre urna planta que tinha apre-
boa" e o "lQ archi tecto das Obras Publicas" ( 25) , nasceu em 1711
- 610 -
mília de pedreiros. Seu pai, António dos Santos, tinha sido pe-
da e da sua carreira" ( 29) ainda que tenha tido algum relevo, PJis
de Lisboa ( 33) .
bunal da Relação.
bém os marcos;
nome;
seu nome.
nha, que vimos ser também o autor dos apontamentos para a obra
de João de Almada e ~1elo e que por terem sido demolidas nao che
jais.
cargo para o qual tinha sido nomeado até 1 7 87 (57), ainda que na
as diversas funções que lhe eram impostas pelo cargo que desem-
suas relações com o cônsul John Whi tehead, levá-lo-iam a ser es-
do.
Setembro:
rios ( 7 3) •
1789:
tando na Sé em 1734.
imóvel na rua dos Quartéis; a praça de t ouros qt1e foi mandada cons-
1798. Deste ano, são duas plantas da sua autoria - ambas com o
da" { 91) .
- 620 -
ra da Lapa;
Nova;
gantes "a terça parte do lanço de cima cuja terça parte do dito
Vitória.
ta Cruz do Bispo.
dade".
Clérigos (102) sendo a sua obra mais importante o risco que exe
dal da Gama :
do mapa.
to, desde a foz do rio Douro até à cidade. A inspecção destas obras
obras da barra do Porto até 1804, altura em que foi enviado pa-
Varzim.
o lugar seria ocupado por Luís Inácio de Barros Lima. Cruz Ama-
ta, como ele próprio refere, numa lista que elaborou para acom-
foram:
necessária para lhe darem por ano 96$000 réis, tirados do cofre
das Obras PÚblicas, quantia que tinham pago tanto a Francisco Pinheiro
Conclusão
tecto.
tados de arquitectura.
tizado poderemos ter urna visão mais completa daqueles que, atr~
Arquitectos da Cidade
0'\
w
t-'
- 632 -
N O T A S
(103) - VITERBO, Francisco Marques de- ob. cit., vol. II, pp.
233-234.
(113) - A.H.M.P., Livro do Cofre, nQ 76, fl. 131. Ano em que fez
diversas plantas. Cf. A.H.M.P., nQ 2598.
CAPÍTULO II
1. Artistas
contrato.
o claustro tambêm tivesse servido para essa f ina lidade. Três co~
" para se fazer a [ ... ] a rema ta são " mandaram "a ndar a pregao [ ... ]
- 644 -
da Sé.
zes, que de todos farão bem ouvidas que quem quizece lançar em
nhã (19).
mestre arrematante.
maior parte dos contratos. Assim, grande parte dos projectos que
eram:
ficaram no anonimato.
-se "a demolir, e tornar a fazer de novo a sua propria custa" (24).
projecto em realidade.
Sousa e José Ferreira, que haviam tomado a obra das paredes que
zeram sociedade para a realização desta obra com mais sete mes-
que existia entre ele e José Alves do Rego . Este acusava o seu
de sapateiro:
Alves do Rego : no conce lho de Coura não tinha feito mais do que
- 653 -
"revolir hum telhado couza esta que qualquer rapas sabe fazer"
que Manuel Martins não sabia "lançar duas linhas paralellas , nem
tença civel", foram negadas por Manue l Martins, que afirmou ter
há mais de v inte annos, tomando obras por sua conta, mettendo nel
telo de Viana (58). Por tudo isto, Manuel Martins era "perito e
dores
ofícios. Além dos que vamos referir outros eram chamados a col~
monopoli zaram a maior parte das obras, tanto públicas como parti-
zadas . Em 1767 aparece como um dos mestres pedre i ros "dos mais
- 655 -
lado que por cada vistoria ou deligência que a Câmara lhe incu~
versas obras (70). Deve ser o mesmo mestre pedreiro que aparece
Obras Públicas até 1790 (71) . Nesse mesmo ano, Benta Maria, sua
des (87); Manuel Alves; Bento Alves e Mateus Alves (88), todos
2. Artífices
ca-se também aos artífices, ainda que a maior parte seja oriun-
3. Trabalhadores
nho (97) apenas dezassete (98). O número dos homens que eram ela~
mento da obra.
rias, os que designavam por rapazes, cujas funções não sao esp~
carro de pedra que foi levado da rua nova de S. João para a rua
3.1. Calcetas
huma forte corrente para ligar dous a dous destes prezes" (108).
tiças ( 114) .
de Santo Ovídio.
Conclusão
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- 663 -
N O T A S
9) - 1766.
to; visto que sendo este morador na dita praça mais faci~
( 40) - HORTA CORREIA, José Eduardo Capa - Vila Real de Santo An-
tónio levantada em cinco meses pelo marquês de Pombal,
in "Pombal Revisitado", vol. II, Lisboa, Editorial Es-
tampa, 1984, p. 81.
( 54) - A.D.P., Idem, ibidem, fl. 62. "Provara que o reo he me~
( 71) - C f . v o 1 . I I , p. 15 2 .
José de Sá Carvalhido 60 ré is
Pedro de Oliveira Grijó 60 -.re~s
A esta ép::x::a estavão associadas duas figuras que, não tendo si-
vaçao da cidade.
merecimento que até aos nossos dias lhes tem sido atribuído.
ria com que ao longo do período almadino pre dominasse urna arqu i-
- 676 -
tectura tardo-barroca/rococó.
remos que ter sempre presentes, uma cidade nova, que dispensaria
Estes saberiam concretizar uma von tade, que se não foi aquilo que
leiro
Poente - casa de D. Maria Quitéria Joa-
quina de Caminha
- 680 -
1770 - "hum pardieyro e terra que ele ocupa sito no dito fragu~
1773 - " huma morada de cazas sobradadas sitas por baixo donde e~
cia de Jezus"
Confrontações: Nascente - terra do quintal de José Leite
Poente - terra do quintal dos herdeiros
de José Guedes
Norte - terra do quintal de Teresa Iná
cia de Jesus
Sul rua pública
Vendedores: Teresa Inácia de Jesus viúva de Francisco Jo-
se Vieira, pasteleiro
Fonte: A.D.P., Idem, ibidem, fls. 45v . -47v.
A.H.M.P., Idem, ibidem, fls. 227-232.
1776 - "huma morada de cazas sobradadas com sua logea para o pJ.§_
tigo do Peixe"
Confrontações: Nascente - casa de Manuel Loureiro Mendes
Poente - casa de João Martins de Araújo
Norte - casa de Mariana de Mendonça
Sul - muralha da cidade
Vendedores: Manuel Lourenço Mendes
Fonte: A.D.P., Idem, ibidem, fls. 56-58v.
A.H.M.P., Idem, nQ 6, f l s. 180- 187v.
res
Vendedores: José da Silva Mota, cirurgião, e sua mu lher
Quitéria Leonarda da Silva
Fonte: A.D.P., Idem, nQ 151, fls. 30v. - 33.
1780 - "huma parte do seu quintal das cazas em que elle mora na
dita rua da estrada de Cedofeita"
Confrontações: Nascente - terra e casa de Valéria Luísa
Baptista
Poente - quintal de Custódio Ferreira Car-
neiro de Vasconcelos
Norte - mais quintal do vendedor
Sul - viela do Carregal
Vendedores: José da Silva de Carvalho
Fonte: A.H.M . P . , Idem, ibidem, fls. 89-95v.
- 700 -
Guede s
Norte - quinta l dos vendedor e s
Su l - rua nova do Pinhei ro
Vendedo res: João Gomes e seu irmão Manuel Gomes da Fonse
ca
Fo nt e: A.H.M . P. , Idem, ibidem, fls. 105-lll.
1785 - " parte de hum seu quintal que possue no sitio do Laranjal "
Confrontações : Nascente - casa do ~endedo r
1 785 - " parte do quintal das cazas que elles sao senhores "
Confrontações : Nascente - casa dos vendedores
Poente - com a vi e la
Norte - quinta l de José Luís do'Va l e
Sul - quinta l de Domingos Gomes
Vendedores : José Pinto de Resende e s ua mulher Ana Ludo-
vi na
Fonte : A.D. P ., Idem, i bidern , fls . 68-69v .
A . H. M.P ., Idem, nQ 8 , f ls. l-5.
1785 - "huma morada de cazas com seu quintal sitas na dita praça
de Santo Ouvido"
Confrontações: Nascente - terras de Maria Rodrigues da Cos
ta
Poente - rua pública
Norte terras de António Alves
Sul - com a praça
Vendedores: Manuel de Fig ue iroa Pinto
Fonte: A.D.P., Idem, nQ 361, fls. 68-69v.
A. H.M.P ., Idem , ibidem, fls. 181-190.
gues Medi na
Vendedores: José Gome s da Silva e sua mulher Inácia Bemar
dina Angélica de Cast r o
Fonte: A. D. P., Idem, ibidem , f l s. 87v .- 89v .
A.H.M.P . , Idem, ibidem, fls. 192- 197.
s u iam os vendedores
Confrontaçõee: Nascente - rua pública
Poen t e - casa e quintal de José da Cruz
Ferreira
Norte - casa e qui n tal de Antón i o Ribei
ro
Sul r ua púb l ica
Vend edores : Damião Pereira de Azevedo e sua mae Mariana
Rosa
Fonte: A.D.P., Idem, ibidem, fls . 123v. -1 25
A.H.M.P., Idem, ibidem, fls. 91-96.
tal"
Confrontações: Nascente propriedade do vendedor
Poente - propriedade de Joaquim José Pe-
reira Dias
Norte - propriedade do vendedor
Sul - propriedade de Joaquim José Pe-
reira Dias
Vendedores: João Baptista Fontana
Fonte: A.D.P., Idem, ibidem, fls. 74-75v.
A.H.M.P., Idem, ibidem, fls. 123-127.
1786- "hum pedaço de quintal [ •.. ] cito na rua do Padrão das Al_
mas"
Confrontações: Nascente - terra de Jerónimo de Oliveira
Poente - terra de ~..anuel Pedroso Lima
Norte - terra de Jerónimo de Oliveira
Sul - terra de Manuel Pedroso Lima
Vendedores : Francisco Soares da Mota
Fonte: A.D.P. , Idem, ibidem, fls. 97v.-99.
- 716 -
1787 - "parte de hurnas cazas com hum pedaço de terra [ ... ]na cal
çada da Thereza"
Confrontações: Nascente - com José António de Sousa
Poente - com Maria Inácia
Norte - rua pública
Sul - com o vendedor
Vendedor: Reverendo José Tomás Duarte
Fonte: A.D.P., Idem, ibidem, fls. 17-18v.
Sumá rio. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Nota preliminar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . X
Fontes e bibliografia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XI V
donça............................... 587
Quarta Parte - Os Homens . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 605
Conclusão................................................ 674
Apêndice................................................. 677
ERRATA VOLUME I
27 Prof. Professor
3 3 Nossas Nossa
4 SAnto Santo
6 6 provoados povoados
26 fima firma
16 26 e a a
35 19 viradeira - Viradeira,
41 16 conheciênto conhecimento
90 25 Minho Minho"
23 7.926 7 926
209 17 l. 611 l 6 11
31 3.370 3 370
6 Bago "Bago
211 8 a e a
17 hospital Hospital
455 12 ja já
17 demolida, demolida -
479 18 encontrava encontrava,
3 16 apresentado apresentando
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