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1 - INTRODUÇÃO
Quando o ouvido humano detecta um som, emitido com uma determinada potência, a intensidade com
que é percebido varia em função da freqüência. Certamente esta é uma percepção subjetiva tendo em
vista que a resposta em freqüência do ouvido humano varia de pessoa para pessoa, por exemplo, há
quem não consiga ouvir sons emitidos com uma determina da freqüência.
F
16 Hz 1KHz 20KHz
2 - A maior parte da potência transmitida pelos sinais audíveis esta compreendida na faixa de 300 Hz a
3400 Hz, sendo máxima na freqüência de 1 KHz. Nessa faixa a inteligibilidade cai cerca de 8%
apenas.
2 - PERDA E GANHO
DECIBEL dB
P1 P2
DISPOSITIVO
Estas medidas são feitas em decibel, abreviadamente dB, que é uma subunidade do Bell. A sua
utilização em circuitos telefônicos pode ser mais bem compreendida se considerarmos que 1dB
corresponde aproximadamente a menor mudança no volume do som que pode ser detectada pelo
ouvido humano. Se a potência que entra P1 for maior que a potência de saída P2, a perda é positiva e o
ganho negativo, se P2 for maior que P1 ocorre o inverso. Normalmente trabalhamos somente com
ganho. Ganho negativo significa perda ou atenuação.
O ganho total de uma associação em série será dado por:
G = G1 + G2 + ....... + Gn
Tanto o ganho como a atenuação, são números adimensionais, vem de uma relação expressa na mesma
unidade.
NÉPER
Alguns países normalmente os de origem germânica adotam o Néper cuja definição utiliza logaritmos
naturais ou neperianos (base e), enquanto o dB utiliza logaritmos decimais (base 10).
P2 1 P2
G (np) = Ln P1 = 2 Ln P1
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Apostila 02-B
Conversão Néper - dB
Exemplos de aplicação
4 – Dado um sinal de 1 mW no ponto A da figura abaixo, qual será a potência deste sinal no ponto B?
A B
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Apostila 02-B
3 - NÍVEL DE P0TÊNCIA
dBm
Exemplos de aplicação
2 – Converter 2 W em dBm
3 – Converter –9 dBm em mW
É importante se observar que níveis absolutos em dBm nunca podem ser somados, subtraídos,
multiplicados ou divididos. O valor de potência em dBm só pode ser somado à dB.
dBm = dBm + dB
Deve-se ter sempre em mente que dBm é potência e dB é relação entre potências.
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Apostila 02-B
P = 12 dBm
P = 12 dBm
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Apostila 02-B
4 - NÍVEL DE TENSÃO
dBu
Se aplicarmos a um resistor de 600 , uma tensão de 775 mV rms, teremos uma potência dissipada de
l mW.
P = (V) 2 / R = 1mW
Esta expressão indica quantos dB uma determinada tensão está acima ou abaixo de 0,775v.
Algumas nomenclaturas definem como dBu o nível em tensão sobre 1000 mV.
Vimos que:
Lp = 10 log (P2/P1) = 10 log ((V 2) / Z 2) / ((V 1) / Z1) = 10 log (V2/V1) 2 + 10 log (Z1/Z2)
2 2
K = 10 log (600/Z) dB
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Exemplos de aplicação:
1 – Um nível de –35dBu é medido num ponto de 150 ohms de impedância. Qual é o nível em dBm?
2 – Num ponto de 300 ohms é medido um nível de –27 dBu. Qual é o nível em dBm?
3 – Num ponto de 600 ohms é medido um nível de –53 dBm. Qual é o nível em dBu neste ponto?
dBV
É a unidade usada em transmissão para indicar a relação entre dois valores de tensão de pico, sendo o
de referência igual a 1Vpp.
dBm = 10 log P2 10 log (Vef 2 /75) x 1000 (mW) , somente para Z = 75 ohm
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5 - NÍVEL RELATIVO
dBr
Esta unidade indica a atenuação ou ganho em pontos do circuito comparada com o nível em outro
ponto do circuito denominado ponto de referência ou ponto de nível Relativo Zero (0 dBr).
Normalmente esse ponto é virtual.
Como antigamente se utilizava em testes de circuitos o tom de teste de 1mW devido ao níve1 da voz
humana, considera-se ainda hoje 0dBr como sendo um ponto de 0dBm.
Deve-se notar que a unidade dBr não fornece nenhuma informação sobre o nível de potência absoluta
no ponto, pois esta é função da potência absoluta no ponto de referência.
Para relacionar-se os diversos pontos de um sistema com a referência escolhida, são construídos os
diagramas de níveis. Com eles, pode-se visualizar todo o comportamento de sistemas, em termos de
ganhos e atenuações.
A figura a seguir apresenta o diagrama de nível relativo de uma linha de transmissão imaginária, na
qual B é o ponto de referência de nível relativo zero.
É importante notar que o ponto de nível relativo zero não indica, obrigatoriamente, um ponto físico no
sistema de transmissão, podendo ser um ponto hipotético.
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Apostila 02-B
Exemplos de aplicação
1 – Na linha de transmissão da figura, foi injetado um tom de teste que produz, no ponto de nível
relativo zero, uma potência de –5 dBm. Qual o nível do tom de teste nos diversos pontos?
0dBr
A B C D E
2 – Se no problema anterior tivermos, no ponto de nível relativo zero, uma potência de 0 dBm, quais
os níveis absolutos nos diversos pontos?
3 – Na figura abaixo, aplicando-se um sinal de nível igual a 10 dBm no ponto B, qual será o nível
desse sinal nos pontos C e D?
A B C D
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Apostila 02-B
Para a figura abaixo, se o nível relativo em D, igual a 3 dBr, significa que um sinal, de, por exemplo,
10 mW (10 dBm) for aplicado em A, chegará em D com valor de 3 dB acima de A, ou seja, com 20
dBm (10 dBm + 3 dB = 13 dBm).
10 dBr -5 dBr
dBm0
Nos sistemas de transmissão, além da informação que se deseja enviar de um ponto a outro, existem
outros sinais que, tanto podem ser necessários ao sistema, tais como as freqüências pilotos de
sinalização, como podem se indesejáveis, por exemplo: escapes de portadora, diafonia etc.
A fim de permitir a indicação do nível de qualquer um desses sinais com relação ao nível de
informação, utiliza-se a unidade dBm0. Esta unidade indica o nível de potência absoluta de tais sinais
no ponto de nível relativo zero.
Definimos:
Assim, quando dizemos que o nível de sinalização é de –5dBm0, significa que a potência é de -5dBm
num ponto de 0dBr. Ou se em um ponto de –7dBr, um sinal tem um nível de –27dBm, o seu nível em
dBm0 será:
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Apostila 02-B
Aplicação
Se na figura acima, um piloto tem um nível de –20dBm0, qual é a potência absoluta deste sinal nos
diversos pontos da linha de transmissão?
0dBr
A B C D E
Como vimos pelo exemplo, o valor em dBm0 é válido para qualquer ponto do sistema de transmissão,
pois indica que o nível do piloto, em qualquer ponto, está sempre _________abaixo do nível relativo.
Na figura Y, A é o ponto de nível relativo zero. Se no ponto A um determinado sinal tiver um nível
absoluto de –20 dBm, dizemos que em qualquer ponto do sistema este sinal tem potência de –20
dBm0. Quanto vale a potência absoluta, em dBm, no ponto de nível relativo 5dBr?
Obs: Nos circuitos telefônicos define-se como ponto de nível relativo zero aquele em que a potência
do sinal padrão de teste do canal telefônico (sinal de 800 Hz) é igual a 0 dBm.
10 dBr -5 dBr
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6 - NÍVEL DE RUÍDO
dBm0p
Vimos anteriormente que a curva de resposta do ouvido humano não é plana. Tampouco o são as
cápsulas transmissora e receptora do telefone. Os sinais de ruído geralmente distribuem-se por toda a
faixa de freqüências.
Se a medida de ruído for feita na faixa de 0,3 a 3,4 KHz ponderada psofometricamente, ou seja:
passarmos o sina1 através de uma malha cuja curva leve em conta a resposta em freqüência do ouvido
humano e do telefone padrão do ITU-T, teremos o níve1 medido em dBm0p. Isto é feito com o
psofômetro.
PW0p
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7 – JITTER e WANDER
Jitter
São variações nos instantes significativos de um sinal digital em relação às suas posições ideais no
tempo. “Chamado de tremor ou ruído de fase”.
Unidade de medidas “UI” (Unit Interval).
Wander
São variações lentas nos instantes significativos de um sinal digital em relação às suas posições ideais
no tempo.
Os limites de rede para o máximo JITTER e WANDER de saída permissível em interfaces digitais, são
especificados na REC. G.823 ITU-T.
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