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1. INTRODUÇÃO....................................................................................................................4
2. CONTEXTO HISTÓRICO...................................................................................................5
3. DISCRIMINAÇÃO E PRECONCEITO NA EDUCAÇÃO.....................................................5
3.1 Conceitos de Raça, Etnias e Mestiçagem no Brasil........Erro! Indicador não definido.
3.2 Política de ações – Questão de Quotas........................................................................6
4 COMO AS CRIANÇAS REAGEM DIANTE DO TEMA........................................................8
5 DESAFIOS E PROPOSTAS................................................................................................8
5.1 Formação para Consciência das desigualdades...........................................................8
5.2 Ações afirmativas.......................................................................................................... 9
6 CONCLUSÃO.................................................................................................................... 10
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1. INTRODUÇÃO
2. CONTEXTO HISTÓRICO
Por muito tempo, o Brasil foi visto como o ideal de convivência racial.
Acreditava-se que existia uma relação harmoniosa entre brancos e negros dentro do
país. A partir de 1950, por meio de uma pesquisa de Luiz Aguiar Pinto, foi possível
concluir que esse “paraíso” não existia, que tudo não passava de um mito sobre uma
falsa democracia racial.
É errado dizer que o preconceito se encerrou com o fim da escravidão, ou
que isso melhorou a vida dos negros. Eles foram levados ao trabalho livre sem
respaldos ou condições psicológicas para exercer esse tipo de serviço. Por muito
tempo, a sociedade manteve essa segregação com intuito de manter uma
estruturação social.
Quando o preconceito deixou de ser fundamentado por razões religiosas,
conceitos biológicos começaram a ser utilizados para manter uma supremacia
branca. Eles usavam dados de natalidade, doenças e organização para mostrar que
a população negra era inferior àqueles que estavam no poder, sendo que pelo
histórico de sofrimento e falta de condições dignas de existência, não havia como
esses índices serem diferentes.
Fazendo uma comparação com outros casos, os imigrantes vindos da
Europa, ao chegarem ao Brasil, foram melhores recebidos e amparados pelo país.
Como ocorreu com os Italianos, que conseguiram posições, terras e condições de
vidas melhores que os negros que já habitavam pelo país. Sem contar que,
enquanto os Italianos se posicionaram pelas regiões Sul e Sudeste, onde havia uma
maior rotatividade da economia e, consequentemente, melhores condições de
trabalho, os africanos e afro-brasileiros tiveram que se firmar nas regiões Norte e
Nordeste.
criança.
Pelo histórico de uma sociedade racista, muitas vezes o negro está associado
a fatores negativos. A cor preta geralmente é associada ao mal, remetendo as
crianças ao medo, ao perigo, e isso acaba refletindo na pessoa negra também. E
esse tipo de associação acaba levando as crianças a fazer escolhas cruéis, seja
para companhia ou durante as brincadeiras, deixando as crianças negras de fora.
Porém, nem sempre há uma postura passiva das crianças negras em relação
às situações de preconceito. Algumas procuram ajuda de alguém mais velho, ou
acabam partindo para a agressão. E é muito importante os educadores ficarem
atentos nesses tipos de situações, já que o conceito de certo e errado ainda é muito
moldável na cabeça das crianças. É bastante comum também que o ato de
autodefesa seja confundindo com violência ou rebeldia. É aí que entra o profissional
em licenciatura: ele tem que estar preparado para enfrentar esse tipo de situação e
saber o que fazer. É importante que a criança branca entenda que ela está
cometendo algo errado, e que a criança negra se sinta amparada.
5 DESAFIOS E PROPOSTAS
6 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
SILVA, Tomaz Tadeu Da Silva (org.). Alienígenas na sala de aula: uma introdução
aos estudos culturais em educação. 4. Ed. Petrópolis: Vozes, 2002.
CANCLINI, Nestor Garcia. Culturas Híbridas. Edusp: São Paulo, 2003. RIBEIRO,
Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia
das Letras, 2008. 435 p. ISBN 9788535907810.
MUNANGA, Kabengele . Negritude: Usos e Sentidos, 2ª ed. São Paulo: Ática, 1988
___________________. Rediscutindo a Mestiçagem no Brasil: Identidade nacional