Sei sulla pagina 1di 26

Aluno: Ronaldo Adriano da Silva

Disciplina: Cultura e Arte no Brasil

Prof. Marco Antônio

Atividade: Análise de Obras

Artista 1) Terra Celta – Música (18/05/20).

Terra Celta é uma banda londrinense de Folk Rock, fundada em 2005 é uma
banda que vem ganhando espaço no cenário musical pela irreverencia dos seus
shows, pelas músicas contemporâneas, seus instrumentos exóticos e a alegria
contagiante de suas performances. A banda já passou pelos palcos do Rock in Rio
(2013), Rock in Rio Lisboa (2014) e Rock in Rio Las Vegas (2015). O grupo traz uma
mistura de música celta à música brasileira acrescentando elementos do rock
brasileiro, unindo diferentes públicos que apreciam uma boa música.

Obra 1) Música Era uma Vez


"A Branca de Neve casou com Anão Cinderela foi pro pancadão, e a Bela
adormecida tomou um chá pra deitar porque não queria acordar nesse mundo
maluco do jeito que tá, a gente acaba dormindo antes da história acabar".

“Era uma Vez” traz uma reflexão sobre a questão do poder, da ostentação do
ser humano, da vaidade e da ilusão com que as pessoas vivem suas vidas. Fala
sobre o mundo maluco de hoje onde em meio ao caos e o sofrimento muitos
desejariam dormir, se anestesiar para não sentir dor.  

Obra 2) Música Gaia

"Gaia santa Terra que atura esse pobre animal, Gaia que te explora, devora e
destrói onde mora, Gaia perdão porque a gente só vai entender quando te perder".

Uma obra musical com uma chamada para as questões ambientais, é uma
marca da banda em suas composições o discurso social, político, filosófico, ético e
do meio ambiente. Cita um personagem da mitologia grega conhecida como a “Mãe
da Terra” ou “Mãe Natureza”.

Obra 3) Música O Acúmulo

“Acumula pra comer, acumula pra comprar, acumula todo dia contas novas
pra pagar. “O acúmulo é o cumulo da Mula que só quer acumular, só quer
acumular”.

Aqui Terra Celta faz uma crítica muito forte ao consumismo desenfreado que
o capitalismo apregoa e impõe a sociedade, o ser humano está sempre em busca de
mais e mais não importa há necessidade, trocar de carro, celular, a roupa da moda,
o melhor sapato, o importante é consumir.
Artista 2) Wagdy Nassib Radwan - Escultura (19/05/20).

W. Radwan é um artista plástico descendente de libaneses, nascido em 1953


em Governador Valadares criou-se em São Paulo onde viveu até seus 16 anos.

Ao completar os 16 anos se muda para o Líbano com sua família, porém, em


1972 retorna ao Brasil fixando-se no Rio de Janeiro, adotando a cidade como sua
terra natal.

A produção artística de W. Radwan se inicia nos anos 80 com esculturas


geométricas inspiradas pelos mestres Sergio Camargo e Joaquim Tenreiro. Nos
anos 90 W. Radwan passa a ter contato com o também artista, fotógrafo, escultor e
defensor das causas ambientais Franz Krajcberg, o
que influenciou diretamente suas obras tornando sua
maior referência.

Obra 1) Desmatamento (2010).

126 x 146 cm - Acrílica, PVC e madeira

Com temáticas voltadas as questões ambientais, preservação das florestas,


degradação do meio ambientes, W. Radwan denuncia através da sua obra o quanto
já exploramos as nossas florestas para os mais diversos cultivos ou pastagens da
agropecuária.
Obra 2) Rio e Queimadas (2010).

220 x 130 cm - Madeira, PVC e acrílica

Aqui o artista denuncia também as questões das queimadas, as florestas


naturais são queimadas dando lugar as
pastagens e criação de gados para os
grandes frigoríficos.

Obra 3) Troncos em Chamas


(2010).
60 x 80 cm - Acrílica, carvão e madeira

Mais uma obra onde o artista faz críticas denunciando o modo de exploração
das nossas florestas, o vermelho simbolizando as chamas que queimam os troncos
das árvores transformando-as em carvão.

Artista 3) Eduardo Srur - Instalações (20/05/20).

Eduardo Srur vive e trabalha em São Paulo, estudou na Faculdade de Artes


Plásticas da Fundação Armando Álvares Penteado
(FAAP). Premiado em várias galerias como Salão de
Arte Contemporânea de São Bernardo do Campo
(2002) e 9ª Bienal de Santos (2004) entre outras,
Srur desenvolve uma pesquisa em espaços públicos
para criação de instalações, fazendo uso de novos
materiais e diferentes linguagens visuais, abrindo
caminho para a produção experimental das intervenções urbanas.

Artista independente, Eduardo Srur trabalha hoje em seu ateliê em São Paulo
onde mantém acervo e produz séries de pintura, escultura, fotografia, gravura e
objetos gerados pelas instalações urbanas.

Obra 1) Garrafa Pets (2008).


Construído as margens do rio Tietê
a escultura de garrafa pets gigante chama
a sociedade a refletir sobre o quanto poluímos os rios com os nossos lixos. É
comum vermos nos grandes centros urbanos descartes irregulares dos mais
variados materiais dentro dos córregos, promovendo os problemas de enchentes em
épocas de chuva.

Obra 2) Labirinto (2012).

As obras de Sur possuem uma temática também voltada ao social, ao meio


ambiente e aos grandes problemas dos grandes centros urbanos, como mobilidade,
consumismo, poluição sonora, ambiental entre outros. A intervenção Labirinto foi
exibida nos principais parques públicos da cidade de São Paulo, Ibirapuera, Villa
Lobos, Parque Ecológico do Tietê. A obra foi construída com 100 toneladas de
materiais recicláveis formando um grande labirinto de composição geométrica com
400 metros quadrados, espelhos de acrílico e acessos para circulação do público em
seu interior.

Todo material utilizado na exposição foi captado em cooperativas de


reciclagem da cidade e depois devolvido.

O espectador era convidado a entrar no labirinto em busca da saída entre as


paredes de resíduos sólidos que o colocava frente a frente com o lixo que produz.

Obra 3) Caos (2018).

Dois muros paralelos erguidos à frente da entrada do Museu de Arte


Contemporânea da Universidade de São Paulo, nos convidam a uma passagem
estreita e inusitada. Cada um deles é construído de centenas de carrinhos de
brinquedo que se amontoam verticalmente nas cores, vermelho, azul, verde,
amarelo, cinza, laranja e marrom. Batizada de Caos, a instalação que se forma
dessa dupla de muros provoca uma
sensação claustrofóbica, ainda que as
miniaturas de plástico tragam também
um aspecto lúdico ao espaço.

Assim Eduardo Srur define o


atual cenário do tráfego urbano da
grande São Paulo.
Artista 4) Anita Malfatti – Pintura (21/05/20).

Anita Malfatti, pintora, gravadora, desenhista, nasceu em São Paulo em 1889.


Iniciou seus estudos artísticos com a mãe, Bety Malfatti. Tornou-se conhecida a
partir de 1917 quando em uma exposição protagonizada pela artista, onde também
expunham artistas norte-americanos, recebeu críticas ferrenhas de Monteiro Lobato.
Em 1922 participou da “Semana de Arte Moderna” expondo 20 dos seus trabalhos.

Anita participou também do 1ª Salão Paulista de Arte Moderna e da 1ª Bienal


Internacional de São Paulo. Suas inúmeras obras marcaram a História das Artes no
Brasil.

Obra 1) A Boba (1915).

A boba. 1915-16. Óleo s/ tela (61x50,5).

Em muitas de suas obras Anita Malfatti


utilizou de modelos que transitava na Independent
School of Art em troca de alguns cachês. Essas
pessoas sem nenhuma ligação com o mudo
artístico, serviram como modelos para obras como
“A Boba” “A mulher de cabelos verdes” e “O Homem amarelo”. Pessoas comuns que
viria a se tornar uma personagem famosa.

Obra 2) Uma Estudante (1915).

Uma estudante. 1915-16. óleo s/ tela (76,5x60,5)

Obra 3) As duas igrejas (1940).

As duas Igrejas (Itanhaém). 1940. óleo s/ tela (53,8x66)


Na obra “As duas igrejas” Anita já busca transmitir a “ternura brasileira” que
não se via na arte da época. Para conseguir seu intento acreditava que a sua
técnica antiga era “muito forte e inacessível a população” assim buscava uma
técnica mais simples, acessível a todos.

Ao final da sua carreira Anita muda radicalmente o seu jeito de pintar. Ela
declara e abandona de uma vez toda norma, padrão e técnica adquirida durante
anos fora do país. As temáticas abordadas também mudam, a introspecção, bem
como os retratos de forte expressão psicológica dão lugar à representação da “alma
brasileira” segundo a própria artista.

Tentou cada vez mais abandonar as escolas e suas teorias, chegou a


declarar em 1957, que estava “tentando pintar apenas a vida, sem qualquer
preocupação artística” disse ainda mais “Se conseguir fazer isso, estarei satisfeita”.

Artista 5) Sebastião Salgado – Artes Visuais (22/05/20).

Nascido em Minas Gerais, o artista emigrou para Paris com Léia Salgado
durante a ditadura militar. Em suas viagens a trabalho para a África começou a
fotografar sem nenhuma pretensão profissional, mas foi nesse período que
descobriu sua paixão pela fotografia. Em 1979, o então fotógrafo entrou para
Magnum, agência de fotografia criada por Robert Capa e Henri Cartie Bresson.

Em 30 de março de 1981, Salgado estava fotografando uma série sobre os


primeiros dias de Ronald Reagan e documentou o atentado a tiros contra o então
presidente. A partir daí com exclusividade da venda de suas fotos para os principais
veículos de comunicação, permitiu que financiasse seu primeiro trabalho artístico
autoral e documental, uma viagem a África.
Obra 1) Trabalhadores

Sebastião Salgado ficou conhecido internacionalmente, suas fotos ganharam


o mundo ao retratar as desigualdades sociais, as mazelas humanas, a exploração
do trabalho escravo.

Obra 2) A fome

Sebastião usou as lentes para mostrar ao mundo o quanto o ser humano


explora e é explorado. Viveu um período da sua vida em Ruanda onde afirma ter
sido muito difícil, presenciou muita violência, mortes, miséria, fome, o que o levou a
“desacreditar da espécie humana” afirma o
artista.

Obra 3) Trabalho escravo

Aqui o artista denuncia pelo seu trabalho as péssimas condições humanas


nas fábricas. Homens, crianças, todos sendo explorados sem nenhuma higiene ou
condição de segurança.

Foram grandes as contribuições sociais, políticas, culturais e ambientais de


Sebastião Salgado ao Brasil e o mundo.

Artista 6) Barbatuques – Percussão Corporal (23/05).

Criado em 1995, o grupo musical paulistano Barbatuques desenvolveu


durante sua trajetória uma abordagem única da música corporal através das
composições, técnicas, exploração de timbres e processos criativos.
Através do seu idealizador Fernando Barba influenciado pelo músico Stênio
Mendes, Barbatuques deu origem a diferentes técnicas de percussão corporal,
percussão vocal, sapateado e improvisação musical.

Pela sua forma inovadora de fazer música, o grupo se tornou reconhecido e


atuante tanto no meio artístico quanto educacional. Seus trabalhos através de
espetáculos, oficinas e álbuns musicais já foi levado a mais de 20 países pelo
mundo.

O grupo tem muitas participações importantes em turnês, festivais e trabalhos


com outros artistas internacionais como, Bobby McFerrin (EUA), Camille (FRA),
Çudamani (Idonésia) entre outros. Participou da cerimônia de encerramento dos
jogos olímpicos Rio (2016), na Copa do Mundo da África (2010) e no evento oficial
da FIFA em Johanesburgo para o anúncio da Copa de 2014. Barbatuques está em
constante busca pela pesquisa artística e pedagógica, investe em trabalhos
didáticos e novos espetáculos.

OBRA 1) Música Samba Lêle

A música foi regravada pelo grupo Barbatuques e faz parte do disco Tum Pá
lançado em 2010. A música é uma cantiga de roda ou conhecida também como
ciranda de roda. De caráter folclórico a proposta aqui é trazer a prática da
brincadeira com as crianças utilizando-se do corpo, bem como resgatar a cultura
folclórica um pouco esquecida nos dias de hoje.

OBRA 2) Música Baião Destemperado

De autoria do grupo a música faz parte do disco Corpo do Som gravado em


2002, esse trabalho é rico em elementos percussivos corporais, a música não é
cantada, toda a canção é formada apenas com os sons do corpo, com exceção de
uma flauta que é executada durante a performance. A música traz as características
do estilo baião, ritmo típico do Nordeste brasileiro.

OBRA 3) Peixinhos do Mar/Marinheiro só


Outra canção do disco Corpo do Som gravado em 2002, de domínio público a
música é executada sem instrumentos musicais, o instrumento aqui é o corpo do
artista. O espetáculo do grupo leva o público incluindo o infantil a uma jornada
através de sons que brincam com todo o corpo. Os jogos rítmicos, assobios, cantos,
imitação de instrumentos musicais, busca extrair ao
máximo os sons da música corporal, proporcionando
aos adultos e crianças um modo diferente de
perceber a sonoridade do mundo.

Artista 7) Hélio Oiticica (29/06/20)

Nascido em 1937 natural do Rio de Janeiro,


Hélio Oiticica é um artista performático, pintor e
escultor. Participa do grupo Frente nos anos de 1955 e 1956, e em 1959 passa a
integrar o grupo Neoconcreto.

Abandona os trabalhos bidimensionais e passa a criar relevos espaciais,


capas, estandartes, tendas e penetráveis colocando o expectador como ativo
participante na criação da obra.

OBRA 1) Metaesquema

guache sobre cartão (190)


Guaches sobre cartão, estruturas ou placas
de cor, estimulam o olhar e a mente, as formas
em deslocamentos se movem e se expandem.

OBRA 2) Parangolés

Nessa obra o próprio expectador passa a ser o veículo de expressão da obra,


fica claro percebermos a experiência espacial e sensorial provocado pelo artista.

OBRA 3) Os Bilaterais

Objetos suspensos no ar as formas ganham espacialidade, passam dos


papéis e ganham corpo no espaço e no tempo do expectador que precisa andar em
seu entorno, e não mais se posicionar somente em frente da obra.
Artista 8) Antonio Saggese – Artes Visuais
(30/06/20).

Saggese é um paulistano e arquiteto por formação,


mas sua paixão mesmo é a fotografia. Se dedica a
dar a fotografia uma outra possibilidade de ser,
busca reenquadrar o mundo das imagens
contemporâneas e por meio delas tenta desconstruir
a tradição que a fotografia tem desde a sua
invenção.

OBRA 1) Mecânica do desejo (1988).

O artista apresenta aqui fotos eróticas


pregadas nas paredes de oficinas mecânicas,
sua intenção é enfatizar sobre a construção de
um imaginário erótico.

OBRA 2) Eros e Tanato (1988).


Aqui o artista pretende mostrar alguns objetos reunidos por pessoas simples,
bem como fotos dedicadas as lápides de cemitérios. Existe um imaginário que
consagra igualmente o erotismo, o dinheiro e a religião segundo Saggese.

OBRA 3) Trecheiros e Pardais (1998).

Na série de fotos Trecheiros e pardais, Saggese


percorre os caminhos dos sem-teto pelos estados de São Paulo e Mato Grosso do
Sul. Na expedição o artista descobre dois tipos de andarilho, os “trecheiros” aqueles
que percorrem longas distâncias e não permanecem muito tempo em um só lugar, e
os “pardais” que moram em territórios restritos e vagam pelas ruas da cidade.
O trabalho de Saggesi busca defender e demonstrar a visibilidade da
fotografia.

Artista 9) Maria Bonomi – Gravura (01/07/2020).

Maria Bonomi nascida na Itália no ano de 1935, filha de mãe brasileira e pai
italiano, chega a São Paulo em 1946, em 1951 inicia os estudos na pintura e
desenho com Yolanda Mohalyi e, posteriormente, com Karl Plattner. Mais tarde após
participar de uma exposição de Lívio Abramo e sentir-se impressionada decide
estudar xilografura.

OBRA 1) Epopéia Paulista, 2004.

A Epopéia Paulista foi uma obra montada na Estação ferroviária de São


Paulo, Estação da luz. Um painel extenso medindo 73 metros de comprimento por 3
metros de altura, formada com 150 placas de concreto moldadas a partir de matrizes
gravadas pela equipe da gravurista, chamou atenção dos transeuntes que passavam
por ali.

OBRA 2) Tropicália, 1966


Nas gravuras de Maria Bonomi não se busca qualquer representação do
mundo real, mas sim a pura visualidade. Ela diz: “Você tem que se ligar na imagem,
essa imagem que tem origem emocional”. Essa conexão com o emocional, com o
interior, com a percepção da matéria é a base do
que ficou conhecido como arte abstrata ou não-objetiva.

OBRA 3)

Xilografura datada de 2016, essa obra de tamanho 70x50 cm foi criada pela
artista Maria Bonomi em comemoração aos 110 anos da Pinacoteca do Estado de
São Paulo.

Artista 10) Celeida Tostes – Performer (02/07/2020).

Celeida Moraes Tostes, nascida em 16 de abril de 1929 no Rio de Janeiro é


escultora e professora, forma-se na Escola Nacional de Belas Artes em 1955. A
temática da feminilidade é um fio condutor da sua obra, incluindo outros temas
relacionados como fertilidade, sexualidade, maternidade, fragilidade e resistência,
nascimento, morte e corpo.

OBRA 1) Rito de Passagem (1979).


Nesse trabalho a artista envolve todo o corpo em argila formando em torno de
si uma ânfora, com ajuda de suas
assistentes ela se desliza para
fora deste útero simbólico
representando um nascimento.

O B R A 2 )

OBRA 3) Fertilidade
Celeida Tostes tem no barro sua matéria-prima por excelência de sua obra. A
produção dessa artista leva a cerâmica para além da funcionalidade, colocando-a
como uma forma de prática experimental no que tange a pesquisa na arte
contemporânea.
Referencias:

Artenaescola.org.br>. Acesso em: 29 de junho de 2020.

barbatuques.com.br>. Acesso em: 23 de junho de 2020.

CELEIDA Tostes. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura


Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2020. Disponível em:
http://enciclopedia.itaucultural.org.br > Acesso em 2 de junho de 2020.

https://obrasanitamalfatti.wordpress.com>. Acesso em: 21 de Maio de 2020.

https://wradwan.blogspot.com/p/obras.html>. Acesso em: 19 de maio de 2020.

https://www.barbatuques.com.br/quem-somos.

https://www.eduardosrur.com.br/intervencoes>. Acesso em: 20 de maio de


2020.

https://www.museuoscarniemeyer.org.br/exposicoes/exposicoes/sebastiaosal
gado.

Manual Artístico para Educadores, Vol.2

METAESQUEMA . In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura


Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2020. Disponível em:
<http://enciclopedia.itaucultural.org.br/obra66401/metaesquema> Acesso em: 29 de
junho de 2020.

TERRA CELTA

www.artemultiplos.com.br>. Acesso em: 01 de junho de 2020.


Aluno: Ronaldo Adriano da Silva

Disciplina: Cultura e Arte no Brasil

Prof. Marco Antônio

Atividade: Entrevista Artista brasileiro

Artista: Celinho batera (Traveling Band Londrina)

1) Como você descreve sua prática de criação?


 Na minha opinião, a criação é a maneira em que colocamos em prática
o que aprendemos e aquilo que absorvemos ao contemplar a arte em
geral, manifestadas na expressão cultural da sociedade e em suas
tradições.

Quanto mais de absorve as criações de demais artistas, e a cultura


desenvolvida pelas tradições dos povos, mais é rico o nosso processo
de criação.

2) Como você pensa a questão da inovação em seu fazer artístico?

 A inovação surge quando colocamos à nossa maneira de exercer a


arte, influenciada pela nossa absorção das culturas e tradições.

É como se fosse uma transformação da arte que aprendemos em uma


nova arte, com nosso toque pessoal, tentando chegar ao público, para
mostrar nossa sensibilidade, tentando sensibilizá-los.
3) Você entende sua arte como brasileira, de que modo ela se relaciona
com a brasilidade?

 A arte do indivíduo é nada mais que uma construção social,


influenciada pelo meio em que se está inserido. Não há como um
artista brasileiro, ter uma arte que não seja brasileira de fato.

Sendo um músico de rock, que não é um estilo musical brasileiro,


ainda assim consigo inserir elementos brasileiros e influências da
música brasileira em meu trabalho, como o samba, o maracatu, a
bossa nova, etc.

4) Sendo um músico que toca rock, como você enxerga a musicalidade


artística brasileira?

 A musicalidade brasileira é riquíssima. Temos um multiculturalismo


enorme. Temos o samba, o frevo, o maracatu, a bossa nova, o pagode,
o forró. Grandes ícones da música brasileira vem exercendo influência
em artistas da nova geração, e novos cérebros musicais estão
surgindo, mostrando a riqueza cultural que temos.
5) No atual cenário político brasileiro como você vê a arte, ela tem
ocupado seu lugar no espaço?

 A arte sempre ocupará seu lugar no espaço, pois nenhuma


instabilidade política ou governo será capaz de calar uma sociedade.
Durante o apartheid africano, artistas se posicionaram através da sua
arte, e isso se repetiu durante a época de segregação racial nos
Estados Unidos, bem como durante as ditaduras da América Latina.

A arte não é apenas a voz do artista, mas é a voz do povo, que é


capaz de se expressar artisticamente mesmo em épocas de opressão
política.

Potrebbero piacerti anche