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CONDUTA DO ENFERMEIRO NO ATENDIMENTO EMERGENCIAL AO

PACIENTE POLITRAUMATIZADO

DESCRITORES: politraumatismo, atendimento emergencial ao


politraumatizado, assistência de enfermagem ao politraumatizado, unidade de
emergência, enfermeiro Emergencista.

INTRODUÇÃO

Atualmente há uma maior preocupação em realizar pesquisas


sobre os serviços de emergência não só em nosso país como
em todo o mundo. Tal fato deve-se ao aumento da demanda
pelo público nesses serviços acarretando uma superlotação
dos mesmos, o que demonstra déficit na estruturação da rede
assistencial de saúde. (BITTENCOURT; HORTALE, 2009).

De acordo com Sousa 2009, no contexto hospitalar, em especial nos


Serviços Hospitalares de Emergência (SHEs), a elevada demanda de
pacientes que procuram por atendimento afeta diretamente a qualidade dos
serviços prestados porque as abordagens dos profissionais se tornam focadas
segundo a ordem de chegada do cliente e não de acordo com o seu grau de
necessidade. Fatos como esse, revelam a necessidade de aprofundar
questões que emergem a respeito do acesso pelos usuários a esses serviços.
Pode se comprovar a fala do autor acima por meio do elevado número
de pacientes politraumatizados, que se observou nos últimos anos. É fato que
existem diversos fatores que podem acarretar um trauma, mas é importante
frisar que o atendimento inicial pode ser o grande diferencial para o desfecho
final, sendo a equipe responsável por parte do sucesso do tratamento obtido.
Os pacientes politraumatizados são considerados pacientes graves por
serem acometidos por múltiplos traumas. O trauma consiste em uma lesão de
extensão, intensidade e gravidade variáveis, que pode ser produzida por
agentes físicos, químicos ou elétricos, de forma acidental ou intencional, capaz
de produzir perturbações locais ou sistêmicas (BORGES, 2018).
De acordo com a Política Nacional de Atenção às Urgências, o
atendimento de emergência é uma assistência prestada em um primeiro nível
de atenção, aos portadores de quadros agudos, de natureza clínica, traumática
ou psiquiátrica (BRASIL, 2006).
Brasil (2015) enfatiza que no Brasil, os indivíduos acometidos por
causas externas que provoquem algum tipo de lesão traumática é
predominante entres homens na faixa etária de 20 a 39 anos de idade. O autor
ressalta ainda que em 2016 mais de 150.000 pessoas morreram vítimas de
trauma, constituindo uma questão de saúde pública relevante e a sua
prevenção tem se configurado como prioridade na área da Saúde.
Vale ressaltar que no Brasil, não diferente do contexto mundial, a
crescente procura por atendimento em SHEs demanda altas tecnologias e
cuidados médicos e de enfermagem cada vez mais complexos e onerosos.
Demandas dessa natureza consistem em desafios a serem transpostos pelos
gestores e trabalhadores que primam pela qualidade da assistência, pois
devem adequar, cotidianamente, a estrutura e a forma de atendimento de cada
serviço (BORGES, 2018).
Em virtude desse contexto, o Ministério da Saúde principia o processo
de desenvolvimento de políticas de saúde voltadas para melhoria do
atendimento à população. Iniciam com a criação da Portaria GM/MS nº 2.048
de 2002 a qual passa a ordenar os atendimentos de urgência e emergência,
realizando o acolhimento de forma qualificada e resolutiva, referenciando de
forma adequada os pacientes dentro dos sistemas de saúde. Também
descreve sobre a atuação e formação dos profissionais de saúde que irão atuar
nos atendimentos de emergência. (BRASIL, 2006).
Os serviços de emergência e urgência constituem um importante
componente da assistência à saúde no Brasil. Nos últimos anos houve um
crescimento da demanda por atendimento de emergência e urgência devido,
principalmente, ao aumento do número de acidentes e violência urbana, e ao
modelo de enfrentamento das condições crônicas na lógica das condições
agudas.
Cestari, (2015) chama atenção para o fato de que as lesões
relacionadas ao trauma podem ocasionar incapacidades físicas e/ou mentais,
temporárias ou permanentes e também levarem ao óbito. O indivíduo vítima de
trauma passa por um processo doloroso, que inclui confusão, medo pelo
desconhecido e temor frente à morte, a mutilação, imobilização e outras
alterações na sua identidade e integridade corporal, advindas como efeitos do
trauma.
É importante ressaltar que o alto grau de morbimortalidade assim como
as sequelas apresentadas pelos pacientes politraumatizados, bem como, a
complexidade e a abrangência que envolve o cuidado a este tipo de paciente,
exigem da enfermagem ações articuladas, integradas e contínuas às vítimas.
Sendo assim, o enfermeiro tem papel fundamental na assistência à
vítima de politrauma, pois, como coordenador da equipe de enfermagem, deve
programar e priorizar a assistência a ser prestada e estabelecer medidas
preventivas e reparadoras, em um cenário em que o tempo entre a vida e a
morte é o grande diferencial.
Sendo assim, Carvalho (2008) destaca que a enfermagem se insere
neste contexto, na medida em que o enfermeiro tem sido o profissional
indicado para ser o responsável por classificar o risco dos pacientes que
procuram o serviço de urgência. O processo de acolhimento com classificação
de risco deverá ser realizado por profissional de saúde, de nível superior,
mediante treinamento específico e utilização de protocolos preestabelecidos e
tem por objetivo avaliar o grau das queixas dos pacientes, colocando-os em
ordem de prioridade para o atendimento.
Diante disso, e devido ao aumento da demanda e a complexidade dos
atendimentos de saúde, surgiu à necessidade de fracionar esse serviço em
diversas áreas, surgindo assim, entre elas, a Unidade de Urgência e
Emergência e, consequentemente, o Enfermeiro Emergencista.
É importante ressaltar que o Enfermeiro Emergencista, mediante as
situações muitas vezes críticas, deve usufruir de conhecimentos técnicos e
científicos para uma sistematização da assistência de enfermagem rica, segura
e eficaz, objetivando assim minimizar as sequelas e possíveis complicações
que podem levar à vítima a letalidade.
Frente a esses desafios e, na tentativa de reduzir os índices de morte
faz-se necessário ter um atendimento inicial de qualidade com um diagnóstico
precoce, o que contribuirá para a diminuição de perdas funcionais e
morbimortalidade causado pelos traumas múltiplos.

Nesse contexto o enfermeiro possui um papel importante, pois a


enfermagem é uma profissão comprometida com a saúde e qualidade de vida
da pessoa, família e coletividade, onde assegura assistência livre de danos
“decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência, atua na promoção,
prevenção, recuperação e reabilitação da saúde, com autonomia e em
consonância com os preceitos éticos e legais” (COFEN, 2007).
É fato que durante a assistência ao paciente politraumatizado, o
enfermeiro juntamente com a equipe deve estar preparado para prestar um
atendimento rápido e adequado de maneira que seja precocemente
diagnosticadas e tratadas situações que põe em risco a vida do paciente.
Diante disso surge o seguinte questionamento: Qual a conduta do
enfermeiro no atendimento emergencial ao paciente politraumatizado?
Este trabalho justifica-se pelo o fato de que quando atuei como
estagiária em uma unidade de urgência e emergência de grande porte pode
observar a grande dificuldade no acolhimento dos usuários, bem como em
muitos casos a inexistência de critérios que determinassem as prioridades no
atendimento e acima de tudo o grande número de pacientes politraumatizados
internados no setor de urgência e emergência da unidade, isso me instigou a
contribuir enquanto enfermeira, de alguma forma para uma assistência
sistematizada de enfermagem aos politraumatizados, proporcionando assim
uma qualidade no atendimento, a fim de diminuir os índices de incapacidades
graves ou mesmo a morte desses clientes.
Diante disso, este estudo é de grande relevância, pois, pode ajudar os
serviços de saúde e os profissionais da área a analisar suas práticas
assistenciais, durante o atendimento ao paciente politraumatizado. O mesmo é
capaz de instigar reflexões sobre as práticas em saúde, para que os
profissionais possam realizar assistência humanizada, que atenda as
necessidades dos usuários, valorizando sempre suas queixas, oferecendo
autonomia dos sujeitos, resolutividade e garantia a todos o direito à saúde.
OBJETIVO

Identificar as condutas do enfermeiro no atendimento emergencial ao


paciente politraumatizado.

METODOLOGIA

A pesquisa trata-se de um estudo bibliográfico de caráter exploratório


descritivo de abordagem qualitativa.
Onde a pesquisa bibliográfica permite ao investigador a cobertura de
uma gama de fenômenos muito mais ampla do que poderia pesquisar
diretamente (GIL, 2010).
Os dados foram coletados por meio de literatura dos últimos anos, por
meio das seguintes bases de dados: LILACS, SCIELO através do portal
BIREME. Também foram utilizadas produções literárias do Ministério da Saúde,
como portarias e manuais que relatam sobre a prática do enfermeiro no
atendimento emergencial ao paciente politraumatizado.
Foram utilizados para o desenvolvimento do artigo 01 dissertação de
mestrado e 03 dissertações de pós-graduação, 03 artigos e 01 manual do
Ministério da Saúde, totalizando 09 itens bibliográficos.
Como critérios de inclusão para o material selecionado foram utilizados
publicações dos últimos dez anos, que estivessem em português, disponíveis
gratuitamente nas bases de dados on-line e que apresentassem ideias claras,
objetivas e condizentes com o tema selecionado.
Para a busca dos artigos científicos foram utilizados os seguintes
unitermos/descritores: politraumatismo, atendimento emergencial ao
politraumatizado, assistência de enfermagem ao politraumatizado, unidade de
emergência, enfermeiro Emergencista.
Para coleta das informações foi formulado um instrumento (Apêndice
A) com as seguintes informações: Título do artigo, ano de publicação, local da
realização da pesquisa (cidade-estado), revista que está publicado o artigo, tipo
de estudo, os descritores usados, e a questão norteadora.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Ministério da Saúde (Br). Política nacional de atenção às


urgências. Brasília: (DF): Ministério da Saúde, 2006.
_____ Ministério da Saúde (Br). Secretaria de Vigilância em Saúde. Saúde
Brasil 2014: uma análise da situação de saúde e das causas externas. Brasília
(DF): Ministério da Saúde, 2015.
BITTENCOURT, R. J.; HORTALE, V. A. Intervenções para solucionar a
superlotação nos serviços de emergência hospitalar: Uma revisão
sistemática. Cad. Saúde, Rio de Janeiro, v. 25, n. 7, p. 1439-1453, 2009.
BORGES, Lívia C.; BRASILEIRO, M. E. Atuação do Enfermeiro no
Atendimento ao Paciente Politraumatizado: Revisão Bibliográfica. Revista
Científica. Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 03 Ed. 05, Vol. 02,
Maio de 2018.
CARVALHO, C. A. P. et. al. Acolhimento aos usuários: uma revisão sistemática
do atendimento no Sistema Único de Saúde. Revista Ciência e Saúde, v. 15,
n. 2, p. 93-95, abr/jun. 2008.
CESTARI, Virna R. Feitosa, Sampaio Luís R. L., Barbosa, Islene Victor et al.
Tecnologias do cuidado utilizadas pela enfermagem na assistência ao paciente
Atuação do Enfermeiro no Atendimento ao Paciente Politraumatizado: uma
revisão integrativa. Revista Cogitare Enfermagem. 2015.
COFEN, Conselho Federal de Enfermagem. Resolução nº 311/07. Aprova a
reformulação do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem.
GIL, A. C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4ª ed. São Paulo: Atlas,
2010.
APÊNDICE A- INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS

Nº Autores Título Ano Local Revista Tipo Descritores/


do Cidade/ De Palavras
artigo Estado Estudo chaves
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