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PROBLEMAS DE VALOR
INICIAL
IMC – UNIFEI
PVI
PROBLEMAS DE VALOR INICIAL (PVI)
dy
Resolver a EDO: = f (t, y )
dt
Sujeito a: y (t0 ) = y0 ,
PVI
EXEMPLO 2. Considere o PVI
dy
(
= 3y 2/3 , t ∈ (−∞, ∞)
dt
y (0) = 0.
PVI
EXEMPLO 3. O PVI
dy
+ |y | = 0, t ∈ (−∞, ∞)
dt
y (0) = 1,
dy
não tem solução. De fato, a única solução da EDO + |y | = 0
dt
é y = 0 que não satisfaz a condição inicial y (0) = 1.
PVI
EXEMPLO 4. Encontre a solução do PVI
dy
(
− y = 0, x ∈ (−∞, ∞)
dx
y (0) = 1.
SOLUÇÃO.
PVI
dy
Figure: Gráficos de algumas soluções da EDO − y = 0, y = ce x ,
dt
c = 0, c = ±1, c = ±2, c = ±2.8, c = ±4.
PVI
Figure: Gráfico da solução do PVI, y = e x .
PVI
TEOREMA 5 (Existência e unicidade - caso linear). Se as
funções p e g são contı́nuas em um intervalo aberto I contendo
t0 ∈ R, então existe uma única solução y = φ(t), t ∈ I, do PVI
dy
(
+ p(t)y = g (t)
dt
y (t0 ) = y0 ,
PVI
EXEMPLO 6. Considere o PVI
(4 − t 2 ) dy + 2ty = arctgt
√
dt t
y (1) = 2,
PVI
Temos que
2t
I a função p(t) = é contı́nua para todo t 6= ±2;
4 − t2
I arctg é contı́nua para todo t ∈ R;
1
I a função √ é contı́nua para t > 0;
t
1
I g (t) = √ é contı́nua para t > 0 e t 6= 2.
(4 − t 2 ) t
2t arctgt
Logo, as funções p(t) = 2
e g (t) = √ são
4−t (4 − t 2 ) t
contı́nuas no intervalo aberto I = (0, 2) contendo t0 = 1.
Portanto, segue do Teorema 5 que existe uma única solução do
PVI, definida no intervalo (0, 2).
PVI
EXEMPLO 7. Suponha que o circuito da figura contém um
resistor com resistência R = 12 Ω e um indutor com indutância
L = 4 H. Se um gerador fornece uma tensão E (t) = 60sen(30t) V
e a corrente inicial é I (0) = 0, encontre I (t).
PVI
SOLUÇÃO.
Queda de tensão:
dI
I Indutor: L
dt
I Resistor: RI
dI
Lei de Kirchhoff =⇒ L + RI = E (t).
dt
Assim, obtemos a EDO
dI
4 + 12I = 60sen(30t),
dt
ou na forma normal
dI
+ 3I = 15sen(30t). (1)
dt
PVI
Sendo I (0) = 0, obtemos o PVI
dI
(
+ 3I = 15sen(30t)
dt
I (0) = 0.
Como as funções p(t) = 3 e g (t) = 15sen(30t) são contı́nuas para
todo t ∈ (−∞, ∞), segue do Teorema 5 (Existência e unicidade)
que existe uma única solução desse PVI.
Multiplicando ambos os lados da EDO (1) pelo fator integrante
u(t) = e 3t , resulta
dI
e 3t + 3e 3t I = 15e 3t sen(30t),
dt
ou seja,
d
e 3t I = 15e 3t sen(30t).
(2)
dt
PVI
Integrando ambos os lados da EDO (2) (veja Apêndice 1),
Z Z
d
e 3t I dt = 15e 3t sen(30t) dt,
dt
obtemos
15e 3t
3t 1 10
e I + c1 = sen(30t) − cos(30t) + c2
101 3 3
ou,
15 1 10
I = sen(30t) − cos(30t) + Ce −3t ,
101 3 3
C = c2 − c1 .
PVI
Solução geral da EDO:
I (t) = 5
101 sen(30t) − 50
101 cos(30t) + Ce −3t (∗),
C constante real arbitrária.
Temos
50
(
I (0) = − 101 +C
50 50
I (0) = 0. =⇒ − 101 + C = 0 =⇒ C = 101 .
50
Substituindo C = 101 em (*), obtemos a corrente
5 50 50 −3t
I (t) = 101 sen(30t) − 101 cos(30t) + 101 e , t ≥ 0.
PVI
TEOREMA 8 (Existência e unicidade - caso geral). Se as
∂f
funções f e são contı́nuas em um retângulo aberto
∂y
Ω = {(t, y ) : a < t < b, c < y < d} contendo (t0 , y0 ) ∈ R2 ,
então o PVI
dy
(
= f (t, y )
dt
y (t0 ) = y0 ,
tem uma única solução em algum intervalo (t0 − h, t0 + h), h > 0,
contido no intervalo (a, b).
PVI
EXEMPLO 9. Considere o PVI
dy
(
= t 2 − ty 5
dt
y (2) = 3.
As funções
I f (t, y ) = t 2 − ty 5
∂f
I (t, y ) = −5ty 4
∂y
PVI
EXEMPLO 10. O PVI
dy
(
= 3y 2/3 , t ∈ (−∞, ∞)
dt
y (0) = 0,
PVI
APÊNDICE
e 3t
Z Z
3t
e sen(30t) dt = sen(30t) − 10 e 3t cos(30t) dt. (3)
3
e 3t
Z Z
e 3t cos(30t) dt = cos(30t) + 10e 3t sen(30t) dt (4)
3
PVI
Substituindo (4) em (3) resulta
e 3t
Z Z
3t
e sen(30t) dt = sen(30t) − 10 e 3t cos(30t) dt
3
e 3t 10e 3t
= sen(30t) − cos(30t)
Z3 3
− 100e 3t sen(30t) dt.
Assim,
e 3t 10e 3t
Z
101 e 3t sen(30t) dt = sen(30t) − cos(30t).
3 3
PVI
Portanto,
e 3t
Z
3t 1 10
e sen(30t) dt = sen(30t) − cos(30t) + B,
101 3 3
Finalmente,
e 3t
Z
15 e 3t sen(30t) dt = (5sen(30t) − 50cos(30t)) + C2 ,
101
sendo C2 constante real arbitrária.
PVI
REFERÊNCIAS
PVI