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MOORE: A REFUTAÇÃO DO IDEALISMO E O APELO AO SENSO COMUM

GEORGE MOORE
 Estava preocupado com a realidade e com o que compreendemos e dizemos dela;
 Refutava as concepções idealistas que negavam a existência de coisas físicas;
 Em “Estudos filosóficos”, expõe argumentos contrários ao idealismo (na qual só
existiria o que fosse percebido e só seriam percebidas as ideias e as sensações; as
coisas sensíveis só existiriam na mente ou na consciência como ideias decorrentes da
percepção);
 Moore se deu conta de que haveria dois elementos distintos na experiência sensível:
- objeto percebido: variável, seria responsável por diferenciar as sensações, algo
fundamental para proporcionar a experiência;
- ato da consciência: estaria presente em todas as sensações como elemento comum.

FILOSOFIA E LINGUAGEM COMUM

 Existência das coisas físicas ou das coisas que se encontram no espaço;


 O filósofo deveria explicitar o sentido da linguagem como forma de tornar claro o que
se diria e o que se conheceria do mundo;
 Para Moore, o senso comum evidencia muitas verdades tornadas incompreensíveis
pela especulação filosófica idealista;
 Senso comum: conhecimento intuitivo que pertence a todos os seres humanos;
 Moore dedica boa parte de suas reflexões a analisar significações de termos ou
expressões conceituais utilizadas na linguagem cotidiana e afirmações da filosofia que,
para ele, são descabidas ou no mínimo enigmáticas (ex. irrealidade do tempo,
inexistência do mundo exterior);
 Moore contribui, também, para que a filosofia analítica refletisse sobre a ética ou
sobre termos relacionados à ética.

WITTGENSTEIN: dizer as coisas claramente ou calar

 Acompanhou (na sua primeira fase de reflexão sobre a linguagem), em muitos


aspectos, as ideias de Frege e de Russel;
 Buscou a depuração da linguagem comum com o objetivo de atingir sua estrutura
lógica;
 Pensava que muitos problemas da filosofia poderiam ser resolvidos por meio da
análise lógica da linguagem;
 Tratado lógico-filosófico:
1. Os problemas filosóficos têm origem na falta de compreensão plena da lógica da
linguagem. Dessa ideia decorre a conclusão de que, se essa lógica for esclarecida,
os problemas filosóficos desaparecerão. A filosofia deve, então, ter como centro
de investigação a linguagem;
2. O que pode ser dito pode ser dito claramente e dizer algo claramente pressupõe
estar de acordo com a lógica da linguagem.

RELAÇÃO ENTRE LINGUAGEM E MUNDO

 A linguagem refletiria a realidade; haveria uma espécie de correspondência entre as


duas; a primeira seria uma representação ou imagem da segunda;
 A realidade teria determinada estrutura, que seria representada pela forma lógica da
linguagem;
 No mundo existiriam coisas ou objetos simples, indivisíveis, que se reuniriam para
formar fatos básicos (atômicos); esses fatos atômicos formariam os fatos mais
complexos;
 A linguagem, por sua vez, seria formada por proposições complexas, que reuniriam
proposições simples e atômicas; as proposições atômicas corresponderiam aos fatos
atômicos e seriam formadas por combinações de nomes. Os nomes representariam as
coisas simples da realidade;
 Nossos pensamentos teriam correspondência com o mundo e seriam expressos por
meio de proposições;
 Muitas vezes, a linguagem comum poderia obscurecer essa correspondência;
 Seria necessário analisar a linguagem até chegar a frases elementares que
representassem o mundo para tornar claro o que se estaria dizendo e o que se estaria
pensando;
 Ser claro = estabelecer de maneira evidente a relação entre o pensamento (as
proposições e afirmações) e o mundo;
 Filosofia analítica seria um método de análise de proposições capaz de dizer o que
poderia ser dito com clareza e o que não poderia, sem referência na realidade.

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