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V Normas internacionais para a prática profissional de auditoria interna

As normas internacionais para a prática Profissional de Auditoria Interna (NIPPAI) registaram


uma forma substancial em Outubro de 2005 e revistas em Outubro de 2012. O desenvolvimento
e emissão de normas é um processo continuo sujeito previamente a uma consulta e discussão
exaustiva, a nível internacional, antes da sua emissão. É sempre publicada uma versão rascunho
na página web do IIA a fim de serem obtidos os comentários e sugestões. Estas normas têm
como objectivo:

1- Delinear princípios básicos que representem a prática de auditoria interna tal como
ela devera ser;
2- Proporcionar um enquadramento para o desempenho e promoção de um vasto
conjunto de actividades de auditoria interna que permitam acrescentar valor;
3- Estabelecer uma base para avaliar o desempenho de auditoria interna;
4- Promover a melhoria dos processos e operações das organizações.

As NIPPAI aplicam-se a todos os auditores internos individualmente e as actividades de


auditoria interna e são essenciais para poder fazer face as suas responsabilidade. Todos os
auditores internos são responsáveis por cumprir com as normas relacionadas com a
objectividade, proficiência e cuidado profissional. São também responsáveis por cumprir com as
normas relevantes para o desempenho do seu trabalho. No caso de existirem impedimentos legais
ou regulamentares da actividade de auditoria interna ou dos auditores internos de actuarem em
conformidade com algumas partes das normas deverão respeitar a conformidade com as outras
partes das normas, divulgando adequadamente tais situações. Os directores de auditoria interna
são responsáveis pelo cumprimento geral das normas.

Se os auditores internos utilizarem estas normas em conjunto com as normas emitidas por outros
organismos de regulação, poderão mencionar o uso das outras normas nas suas comunicações de
auditoria, quando apropriado. Se existirem inconsistência, os auditores internos deverão cumprir
com estas normas e cumprir também com as outras no caso de serem mais restritivas.

As NIPPAI são focadas em princípios, de cumprimento obrigatório que consistem em


declarações de requisitos básicos para a prática profissional de auditoria interna e para avaliar a
eficácia do seu desempenho, de aplicação internacional a nível das pessoas e entidades. Têm
ainda interpretações que esclarecem termos ou conceitos dentro das normas. As NIPPAI
subdividem-se em:

A – Normas de atributo (NA) série 1000 – relacionadas com as características das


organizações e dos indivíduos que desenvolvam actividades de auditoria interna;

B – Normas de desempenho (ND) série 2000 – descrevem a natureza das actividades de


auditoria interna e proporcionam critérios que permitem avaliar a qualidade do seu desempenho;

C – Norma de implementação (NI) – aplicadas as normas de atributo e de desempenho,


na execução de trabalhos específicos.

As nor mas de atributo e as normas de desempenho aplicam-se a serviços de auditoria interna


em geral. As normas de implementação aplicam-se aquelas duas na execução de trabalhos
específicos, classificadas como auditoria (A) ou Consultoria (C), como por exemplo:
investigação de fraude; projecto de auto-avaliação de controlo e auditoria de conformidade.

Os serviços de auditoria envolvem a avaliação objectiva, pelos auditores internos da evidência


necessária para fornecerem uma opinião ou conclusões independentes, relativas a uma
entidade, operação, função, processo, sistema ou outra matéria. A natureza e o âmbito dos
compromissos de auditoria são determinados pelo auditor interno. Nos compromissos de
auditoria há geralmente três partes envolvidas: (1) A pessoa ou grupo directamente envolvido
com a entidade, operação, função, processo, sistema ou outra matéria – o detentor do processo,
(2) a pessoa ou grupo que faz a avaliação – o auditor interno, e (3) a pessoa ou grupo que vai
utilizar a avaliação - o utilizador.

Os serviços de consultoria são por natureza consultivos, e são normalmente executados por
solicitação específica do cliente. A natureza e o âmbito dos compromissos de consultoria estão
sujeitos a um acordo com o cliente. Os serviços de consultoria normalmente envolvem duas
partes (1) a pessoa ou grupo que emite o parecer – o auditor interno, e (2) a pessoa ou grupo que
pretende e recebe o parecer – o cliente. Ao executar trabalhos de consultoria o auditor interno
deve manter a objectividade e não assumir qualquer responsabilidade de gestão.
Normas de atributo

NA 1010 – Reconhecimento da definição de auditoria interna, código de ética e as normas


no estatuto de auditoria interna.

A natureza obrigatória de definição de auditoria interna, código de ética e as normas devem


estar reconhecidos no estatuto de auditoria interna. O responsável pela auditoria interna deve
discutir a definição de auditoria interna, o código de ética e as normas com a direcção e o
conselho.

NA 1100 – Independência e Objectividade

A actividade de auditoria interna deve ser independente, e os auditores internos devem ser
objectivos no desempenho do seu trabalho.

1110 – Independência organizacional

O responsável pela auditoria interna deve reportar a um nível no interior da entidade que
permita que actividade de auditoria interna cumpra as suas responsabilidades. O
responsável pela auditoria interna deve ratificar com o conselho, pelo menos anualmente,
a independência da actividade de auditoria interna na entidade.

1120 – Objectividade individual

Os auditores internos devem ter uma atitude de imparcial e neutral e evitar conflitos de
interess e.

1130 – Impedimentos a independência ou objectividade

Caso exista impedimento a independência ou objectividade real ou aparente, os


pormenores de tal impedimento devem ser divulgados as entidades competentes. A
natureza de tal divulgação dependerá do tipo de impedimento.

Esta norma 1130 contempla a possibilidade de existirem impedimentos a independência e


objectividade no âmbito dos serviços de consultoria, havendo, neste caso a necessidade
de ser divulgado ao cliente antes da aceitação do trabalho.
Os auditores internos devem ser independentes em relação as actividades que auditam,
permitindo realizar o seu trabalho, livre e objectivamente:

A) Liberdade

O auditor interno deve ter autoridade suficiente ( depender hierarquicamente da direcção)


afim de executar o seu trabalho sem interferência e com colaboração das actividades
submetidas ao exame.

B) Objectividade

O auditor interno deve realizar o seu trabalho de auditoria de modo que acredite
honestamente no produto do seu trabalho. Não deve ser colocado em situação em que
sinta incapaz de fazer apreciações profissionais objectivas, nem tão pouco subordina-las a
considerações de terceiros, ou seja, devem manter uma atitude mental independente.

O IIA disponibiliza um guia prático com a designação “Independência e objectividade”

NA 1200 – Competência e Adequado Cuidado Profissional

O trabalho de auditoria deve ser desempenhado com competência e adequado cuidado


profissional.

1210 – Competência

Os auditores internos devem possuir os conhecimentos, e o domínio das técnicas e


matérias necessárias para o desempenho da sua responsabilidade individual. A
actividade de auditoria interna deve possuir ou obter colectivamente o domínio das
técnicas e das matérias necessárias para o desempenho da sua responsabilidade.

1220 – Adequado Cuidado profissional

Os auditores internos devem utilizar o cuidado e atécnica que se espera de um auditor


interno razoavelmente prudente e competente. Um adequado cuidado profissional não
implica infalibilidade.

1230 – Desenvolvimento profissional Contínuo


Os auditores internos devem aperfeiçoar os seus conhecimentos, capacidades e outras
competências através de um desenvolvimento profissional contínuo dependendo da dimensão da
entidade e dos objectivos da direcção, pode existir um departamento de Auditoria ou apenas um
auditor.

Estas normas incluem as relativas a cumprimento das normas profissionais de conduta,


competência no desempenho da actividade e responsabilidades profissionais; relações humanas e
comunicação; desenvolvimento e formação continua; obtenção de serviços externos para o apoio
ou complemento da actividade de auditoria interna, identificação de fraude, responsabilidade
pela detenção de fraude e adequado cuidado profissional.

Relativamente as normas profissionais de conduta do auditor interno, o Código de Ética do IIA,


estabelece princípios a realização de auditorias, tais como:

Eficácia para aplicar as normas, procedimentos e técnicas de auditoria sem ter de recorrer
a outras fontes, isto é, ter capacidade para aplicar os conhecimentos a novas situações,
resolvendo-as, sem o recurso exagerado a pesquisa e assistência técnica;

Eficácia na aplicação de princípios e técnicas contabilísticas, sobre tudo se trabalham


com registos e relatórios de caracter financeiro.

Conhecimento dos princípios de gestão estabelecidos pela direcção, com vista a


identificar os desvios e avaliar se são ou não materialmente relevantes em relação aos
padrões correctos de actividade. O auditor deve ser capaz de realizar a investigação
necessária para obter soluções razoáveis, a fim de corrigir os desvios significativos.

O auditor interno deve ainda:

Saber relacionar-se com os outros e comunicar de forma eficaz, quer por escrito quer
oralmente, de forma a poder, clara e objectivamente, transmitir aspectos tais como.
Objectivos de Auditoria, avaliações, conclusões e recomendações. O bom relacionamento
com as actividades submetidas a exame é crucial para atingir os objectivos;

Aperfeiçoar a sua capacidade técnica e conhecimento através de formação continua com


o objectiva de se manter actualizado;
Procurar manter-se informado acerca de novas normas, técnicas e procedimentos de
auditoria interna;

Manter um adequado sentido profissional, apelando para a aplicação de cuidado e


capacidade esperada de um auditor interno razoavelmente prudente e competente, nas
mesmas ou semelhantes circunstâncias de acordo com a complexidade dos trabalhos a
desenvolver;

Informar qualquer irregularidade, deturpações, erros e omissões intencionais, ineficientes,


perdas, ineficácias e conflitos de interesses. Estar atento a situações e actividades onde as
irregularidades têm maior probabilidade de ocorrer;

Identificar os controlos inadequados e recomendar melhorias com o objectivo de


promover o cumprimento dos procedimentos e praticas estabelecidas;

Conduzir os exames e verificações com determinado grau de razoabilidade e não


auditorias exaustivas a todas transacções, ou seja, não podendo garantir a não existência
de discordâncias ou irregularidades. No entanto, com o seu adequado sentido
profissional, ao realizar um trabalho de auditoria, deverá actuar considerando esta
probabilidade;

Informar os responsáveis aquando da suspeita de existência de procedimentos


fraudulentos e recomendar investigação que considere necessárias. Posteriormente deverá
acompanhar a investigação.

Determinar os conhecimentos e o domínio das técnicas e das matérias necessárias para


efectuar a investigação da fraude com eficácia.

Elaborar relatório emitindo a conclusão da investigação incluindo as revelações,


conclusões, recomendações e acções correctivas tomadas.

O auditor interno deverá ser razoavelmente prudente e competente, sem, contudo, ser
considerado um profissional infalível.

NA 1300 – Programa de Auditoria e melhoria da Qualidade


O responsável pela auditoria interna deve desenvolver e manter um programa de auditoria e
melhoria da qualidade que cubra todos os aspectos da actividade de auditoria interna.

1310 – Requisitos do Programa de auditoria e Melhoria da Qualidade

O programa de auditoria e melhoria de qualidade deve incluir tanto avaliações internas


e externas.

1311 – Avaliações internas

As avaliações internas devem incluir

Monitorização contínua do desempenho da actividade de auditoria interna; e

Auto-avaliações periódicas ou avaliações por partes de outras pessoas dentro da entidade


com conhecimentos suficientes das praticas de auditoria interna.

1312 – Avaliações externas

As avaliações externas devem realizar-se, pelo menos uma vez em cada 5 anospor um
avaliador ou equipe de avaliação qualificada e independente proveniente de fora da
entidade. O responsável pela auditoria deve discutir com o conselho:

A forma e a frequência das avaliações externas; e

As qualificações e independência do avaliador ou equipe de avaliação externa, incluindo


qualquer potencial conflito de interesse.

1320 – Relatório sobre o programa de auditoria e melhoria da qualidade

O responsável pela auditoria interna deve comunicar a direcção e ao conselho os


resultados das avaliações externas.

1321 – Utilização de “Conformidade com as normas internacionais para a pratica


profissional de auditoria interna”

O responsável pela auditoria interna pode a testar que a actividade de auditoria interna
esta em conformidade com as normas internacionais para a prática profissional de
auditoria interna apenas quando os resultados do programa de auditoria e melhoria da
qualidade suportem tal declaração.
1322 – Divulgação de não conformidade

Quando a não conformidade com a definição de auditoria interna, código de ética e as


normas tenham impacto sobre o âmbito ou as operações da actividade de auditoria
interna, o responsável pela auditoria interna deve declarar o incumprimento e o impacto a
direcção e o conselho.

O objectivo de um programa de qualidade é proporcionar uma segurança razoável de que o


trabalho de auditoria é executado de acordo com a definição de auditoria interna, as normas,
código de ética, o estatuto de actividade de auditoria interna, e outras normas aplicáveis.
Qualquer programa de qualidade deve contemplar uma supervisão, avaliações internas e
externas.

O objectivo da avaliação de uma auditoria interna é avaliar a sua eficácia quer para cumprir
objectivos i nternos quer a partilha dos resultados com profissionais externos.

O objectivo de avaliações externas é o de fornecer um conjunto de controlo de qualidade


independente ao conselho ou outros interessados. Estas avaliações devem ser realizadas por
indivíduos qualificados que sejam independentes da entidade auditada e não tenham conflitos de
interesses, reais ou aparentes. A conclusão deve ser formalizada através de um relatório contendo
uma opinião da actividade de auditoria interna sobre o cumprimento das normas e conformidade
com o estatuto.

A expressão “em conformidade” denota que actividade de auditoria interna e os auditores


internos desempenham a sua actividade de acordo com as normas.

O IIA disponibiliza um guia pratico com a designação “Programa de auditoria e melhoria de


qualidade

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