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Bataille.

O Erotismo
1. O erotismo na experiência interior
"O erotismo é na consciência do homem aquilo que põe nele o ser em questão."
sem em desequilíbrio

"no erotismo, EU me perco"


perda voluntária implicada no erotismo

"O conhecimento do erotismo, ou da religião, exige uma experiência pessoal, igual e


contraditória, do interdito e da transgressão."
da convergência entre erotismo e religião

"Mesmo estando associada à objetividade do mundo real, a experiência introduz fatalmente o


arbitrário"
objetividade científica x subjetividade da experiência

"A verdade dos interditos é a chave de nossa atitude humana. Devemos, podemos saber
exatamente que os interditos não são impostos de fora. Isto nos aparece na angústia, no
momento em que transgredimos o interdito, sobretudo no momento suspenso quando ele
ainda atua e que, mesmo assim, cedemos ao impulso a que ele se opunha. Se observamos o
interdito, se a ele nos submetemos, não temos mais consciência dele. Mas sentimos no
momento da transgressão a angústia sem a qual o interdito não existiria: é a experiência do
pecado. A experiência leva à transgressão realizada, à transgressão bem sucedida que,
sustentando o interdito, sustenta-o para dele tirar prazer. [...]
É a sensibilidade religiosa, que liga sempre estreitamente o desejo e o medo, o prazer intenso
e a angústia."
experiência de pecado, sustentação do interdito para que dele se tire prazer, transgredindo-o

Faustino. Cinco ensaios sobre a poesia.


1. Para que poesia?
"o verdadeiro poema é sempre pedagógico."
da pedagogia pressuposta na poesia

"tôda obra-prima a quem, contemplando-a, por ela e nela morre e ressuscita."


vomita-se o ser que volta a ser

"Poder-se-ia, aliás, afirmar que, tecnicamente,


ela não passa de um conjunto de processos mnemônicos, de um “artifício de eternidade”."
poesia como artifício de eternidade

"Qualquer que seja o caso, todavia, o poeta fala também a si próprio, organizando-se através
de sua poesia."
"Na poesia encontra o poeta, quando os deuses estão de seu lado, sua unidade existencial. Ela
reune harmoniosamente — pelo menos é êsse um de seus objetivos <•— os aspectos
antagônicos da personalidade do poeta, gerando finalmente a paz em seu microcosmos
anteriormente revolto, às vêzes até caótico."
poesia como força organizacional do ser
"O poeta é, antes de mais nada, um homem que sente na própria carne e até aos ossos a
necessidade de experimentar (e não apenas de observar) o universo, modificando êste,
obrigando-o a reagir às palavras com que o poeta o ataca, celebra ou lamenta. A poesia
provoca, deflagra, registra, sublima e decide O poeta é, antes de mais nada, um homem que
sente na própria carne e até aos ossos a necessidade de experimentar (e não apenas de
observar) o universo, modificando êste, obrigando-o a reagir às palavras com que o poeta o
ataca, celebra ou lamenta. A poesia provoca, deflagra, registra, sublima e decide a luta entre o
poeta e o universo, luta que pode acabar ou pela derrota do artista — sempre de certo modo
uma vitória — ou por um sereno pacto final entre os dois cosmos exterior e interior,
reconciliados. No combate bem combatido entre Homo e Mundus, a poesia conduz o poeta ao
seu nirvana especial. No combate bem combatido entre Homo e Mundus, a poesia conduz o
poeta ao seu nirvana especial."
luta entre poeta e mundo

2. O Poeta e Seu Mundo


"O poeta ama a natureza e ama o homem e é através dêsse amor que êle os percebe para
neles poder encontrar sua própria verdade. Não se trata, contudo, de um íalaz amor geral e
distante que exclue o julgamento, a condenação, a luta: o poeta critica o universo e a
sociedade e, por isso mesmo, que os ama, procura agir sôbre êles, experimentando-os para
melhorá-los."
amor do poeta pelo mundo

"Vimos que, talvez, a principal característica dessa percepção fôsse a capacidade de o poeta
ver a coisa integrada no universo, através de múltiplas relações de semelhança e de
dessemelhança (visão omninclusiva do objeto) ao mesmo tempo que individualizada de modo
extremamente objetivo, independente, o máximo possível, da percepção por categoria (visão
omniexclusiva)."
visões omninclusiva e omniexclusiva

"Refiro-me ao fato de vér o poeta a coisa a um tempo de modo inteiramente original, fresco,
recente — como se se tratasse de algo nunca visto ou nunca ouvido, ainda sem nome, recém-
criado — e ao mesmo tempo carregada de toda a experiência não só pessoal, do próprio
poeta, como de todos os homens, Uma percepção, em suma, a um tempo horizontal: a coisa
no momento, agora, quase intemporal em tôda a sua possível novidade considerada em
abstrato; e vertical: a coisa e sua história, não só sua própria ancestralidade, como também a
história do conhecimento que os homens —poetas ou não —' têm tido dessa mesma coisa."
mediação entre modernidade e tradição

"Também se pode acrescentar que o poeta, ao perceber um objeto, percebe, ao mesmo


tempo, um certo sutil ritmo próprio de cada coisa, um ritmo que nasce do fato de tôdas as
coisas estarem fluindo —como diria Heráclito — um ritmo interno e externo em estreita
relação com o nome do objeto e com todos os fenômenos que nêle se reunem, um ritmo da
coisa em si e da coisa em relação às outras coisas, pertencentes ou não à mesma categoria.
Um ritmo semelhante ao que encontramos na observação do próprio átomo e de seus
componentes, dos átomos dentro de uma molécula, de uma molécula dentro de um corpo, de
um corpo no universo."
o ritmo

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