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MILÊNIA DE ARMINDA SEVERINO AMAMO

1ºano- Diurno

EXAME DE RECORRÊNCIA DE HISTORIA DE DIREITO

1a) A produção das regras jurídicas se faz pelas fontes do direito, sejam estas primárias ou
subsidiárias.

Sobre as fontes daquele Direito, ou seja, o Direito Romano, Historicamente, foram fontes do ius
civile o costume, as leis e os plebiscitos, com suas respectivas interpretações jurisprudenciais, e
do ius honorarium o editor do pretor, influenciado pelos senatos-consultos. A estes se denominou
iura. No pós-clássico, a única fonte de direito, praticamente, era a vontade do imperador e suas
constituições, denominadas leges. Ambas, leges e iura, foram compiladas e preservadas para a
posteridade por Justiniano no século VI d.C.

Costume

Fonte quase que exclusiva ao período arcaico e importantíssima a este, o costume é a


observância constante, espontânea e universal de determinadas normas de comportamento
humano na sociedade. Cícero o definiu como sendo aprovado, sem lei, pelo decurso de
longuíssimo tempo e pela vontade de todos.

Lei e plebiscito

As leis e plebiscitos eram manifestações coletivas do povo, sendo as primeiras tomadas


nos comícios, dos quais participavam apenas os cidadãos romanos, e as segundas por decisões da
plebe, reunida sem os patrícios.Determinou a lei Hortensia, em 286 a.C., que as deliberações da
plebe fossem válidas para toda a comunidade.

Senatus-consultos

Os senatos-consultos eram deliberações do senado dirigidas aos magistrados, sendo


posteriormente transformadas numa forma indireta de legislação imperial.Constituições
ImperiaisAs constituições imperiais eram disposições do imperador que não só interpretavam a
lei, mas também a estendiam ou inovavam.
Editos dos magistrados

Fonte característica à República e produtora do ius honorarium, os editos eram os


programas divulgados nos quais os pretores revelavam, ao início de seu mandato, como
pretendiam agir durante o ano de seu exercício.Devido às suas prerrogativas bastante amplas,
denominadas imperium, era permitida aos pretores a correção ou até negação do ius civile,
conquanto separada deste e nunca substituindo, em âmbito formal, o direito quiritário.

Jurisprudência

Por fim, os juristas inovavam em sua interpretação extensiva do direito, criando novas
normas partindo das preexistentes. No entanto, seu papel oficial na atividade produtora de
normas não começou até que o imperador Augusto conferisse aos jurisconsultos mais conhecidos
e apreciados o privilégio de emitir pareceres de força obrigatória, vinculando o juiz que decidisse
a causa, a menos que houvesse parecer contraditório por conta de outro jurisconsulto. É nestes
pareceres, denominados responsa, que se encontram as bases da elaboração dos princípios
fundamentais do direito.

2 a) Na verdade os contratos verteram-se em pactos, ou seja, perderam o formalismo ritualístico


romano que era fonte da obligatio, vínculo pessoal que subordinava a própria personalidade do
devedor recaindo sobre o corpo deste. Para se tornarem pactos do qual decorria o débito que só
operava efeitos de ordem patrimonial. Sobre o desenvolvimento dela optou o legislador pátrio por
atrelar a onerosidade excessiva à teoria da imprevisão muito embora sejam essas
conceitualmente distintas. Surge na Idade Média a teoria da imprevisão através da cláusula rebus
sic stantibus como forma de abrandar o rigor do princípio da obrigatoriedade dos contratos (pacta
sunt servanda).

Sua base referencial é que o contrato é formado de acordo com determinadas condições fáticas
que existem no momento de sua formação. Se houver grave, brusca e imprevisível alteração nas
condições fáticas vigentes na época da celebração e, em razão destas, o contrato gerar
enriquecimento injusto a um dos contratantes, poderá o outro contratante invocar a cláusula
rebus sic stantibus para não cumprir o contrato firmado. Assim, o contrato continua fazendo lei
entre as partes, mas com respeito à dignidade da pessoa humana e de todas as normas de ordem
pública que o capacitam a ser instrumento de circulação de riquezas mas destinado a ser um
instrumento mais democrático e justo do direito privado. Eis é o novo paradigma de contrato,
onde para entendê-lo, interpretá-lo e quiçá julgá-lo necessita-se de recorrer ao “diálogo das
fontes

3 a) A expressão ius Civilis não é justinianeia e sua difusão se deve à edição publicada em 1583
por Dionísio Godofredo. Atualmente, entende-se que o que se convencionou chamar de Iuris
Civilis compreende quatro partes: Institutas, Digesto, Código e Novelas.O monumento
legislativo que constitui o fundamento de ius civile é o código justiniano. Código Justiniano foi
um conjunto de leis aplicadas ao Império Bizantino, importante avanço jurídico para aquele
território e sua época, herança do direito romano que deu origem ao ius civile. Embora o ius
civile fosse suficiente para disciplinar a vida de uma pequena comunidade de agricultores e
pastores, acabou por mostrar-se inadequado para resolver pendências surgidas entre estrangeiros
e cidadãos romanos, dando lugar ao jus honorarium.O Ius Honorarium é a lei do pretório
fundada na República de Roma. Pode ser definida como a faculdade com a qual o pretor teve de
promulgar um édito pretoriano. O edito pretoriano vem reformar a lei civil já existente em Roma;
corroborando, fornecendo ou corrigindo.O fim do Ius Honorarium ocorre nos tempos pós-
clássicos, por meio de sua revogação definitiva no Édito Perpétuo, redigido por Salvio Juliano e
promulgado pelo Imperador Adriano.

b) Sobre a categoria que se assemelha à jurisprudência enquanto fonte primária do sistema


Common Law. como principal fonte do direito os costumes, firmados pelos precedentes dos
tribunais. O direito inglês, marcado pelo sistema common law, é, pois, caracterizado pela
ausência de norma escrita e onde os juízes tinham de formular uma decisão para o caso concreto.
Desta forma, diferentemente da família romano-germânica. Na Inglaterra, a fonte primordial do
direito eram os costumes observados pela sociedade e na conduta social regulada pela razão, ou
por aquilo que era o consenso dos membros da sociedade que entendiam como correcto.

4. Se entende que o Direito Romano pode ser conceituado como conjunto ordenado
cronologicamente ou não, das instituições e normas jurídicas de Roma. Dai que se falou de
sistema jurídico irracional, antes da compilação do Direito Romano. A transição cronológica é a
seguinte:
- Época Antiga ou Arcaica: compreende o período desde a fundação de Roma até meados do
século II a.C. Tem como principais características um direito de tipo arcaico, primitivo, direito
de uma sociedade rural baseada sobre a solidariedade clínica e caracterizado pelo seu formalismo
e pela sua rigidez, período em que o centro do saber jurídico estava nas mãos dos pontífices. O
Estado tinha funções limitadas a questões essenciais para sua sobrevivência: guerra, punição dos
delitos mais graves e a observância das regras religiosas. Os cidadãos romanos eram tidos mais
como membros de uma comunidade familiar do que como indivíduos. A defesa privada era
largamente utilizada, uma vez que a segurança dos cidadãos dependia mais do grupo a que
pertenciam do que do Estado.

- Época Clássica: caracteriza-se pelo sistema jurídico por ser de uma sociedade evoluída,
individualista, fixado por juristas numa ciência jurídica coerente e racional. É o período do
processo formular, em que a produção do direito está nas mãos dos pretores, ao lado de
importantes jurisconsultos.

- Época do Baixo Império: o sistema jurídico era dominado pelo absolutismo imperial, com
grande atividade legislativa dos imperadores e expansão do Cristianismo. O Imperador e seus
juristas ganham destaque nesse cenário, sendo partícipes na queda do Império Romano do
Ocidente.

- Época moderna: Atualmente, o sistema jurídico é racional, contínua presente em várias


instituições liberais individualistas contemporâneas, mormente as referentes ao direito de
propriedade e ao direito das obrigações, sendo um norte para o Código Civil pátrio, de caráter
privatístico.

5. Olhando sobre a afirmação de que o Common law, a exemplo do Romano-germânico, é um


sistema caracterizado pela codificação de suas leis/normas, com o intuito de facilitar o
manuseamento da legislação e congregar matérias de um só ramo de Direito num único
instrumento, razão pela qual, tem-se os EUA, como exemplo dessa característica. Olhando nesta
senda, pode se dizer que a codificação dessas normas num só instrumento é devido rigidez da
própria constituição, uma vez que o manuseamento e a compilação das normas devem ser feitas
de forma ordeira e eficaz com vista a acompanhar a evolução sociojurídica a titulo de exemplo
são os EUA, que levam muito tempo para mutabilidade da sua constituição, apenas compilando
novas normas ou leis no único instrumento preexistente, isto faz com que não haja muito gasto
temporal e a haja congregação atempada das normas de Direito num único instrumento.

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