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3. O Homem, além de um Ser livre, tem uma necessidade natural (inata) de conviver,
viver em sociedade, porque só pode existir bem, isto é, realizar-se, quando harmoniza
interioridade e vida social, A liberdade do homem reside fundamentalmente num poder
de opção perante duas ou mais atitudes dignas, para atingir um fim; esse poder-optar
pressupõe necessariamente ausência de determinismo, sentido profundo da liberdade
consiste em que o homem é um Ser que, tendo por um lado exigência de perfeição e por
outra consciencialização dos limites em que está envolvido, pode escolher entre vários
meios (imperfeitos, limitados - mas rectos, próprios, adequados) para atingir a
perfeição, ou melhor, um grau cada vez mais próximo da perfeição, sem jamais a poder
realizar plenamente. A liberdade é, por conseguinte, o poder de projectar o ideal
transcendente de perfeição na existência. O uso da liberdade concretiza-se, pois, não
tanto na indiferença perante várias situações elegíveis como no uso desse poder-optar
entre vários meios rectos para atingir uma determinada finalidade.
5. No caso nos deparamos com analogia enquanto fonte de Direito, Analogia é fonte
formal mediata do direito, utilizada com a finalidade de integração da lei, ou seja, a
aplicação de dispositivos legais relativos a casos análogos, ante a ausência de normas
que regulem o caso concretamente apresentado à apreciação jurisdicional, a que se
denomina anomia.
6. Regra adotada pelo ordenamento jurídico é de que a norma não poderá retroagir, ou
seja, a lei nova não será aplicada às situações constituídas sobre a vigência da lei
revogada ou modificada (princípio da irretroatividade). Este princípio objetiva assegurar
a segurança, a certeza e a estabilidade do ordenamento jurídico. É possível afirmar,
ainda, que o referido princípio apresenta duplo fundamento, sendo um de ordem
constitucional e outro de ordem infraconstitucional. Mas a irretroatividade não é
absoluta, ou seja, a retroatividade não é totalmente proibida, neste caso a retroatividade
no ordenamento jurídico Moçambicano não é proibida, isto é, a permitida a
retroatividade em casos que a lei nova beneficie o cidadão.
Parte II
Caso Hipotético
Em primeiro lugar dizer que nos encontramos perante uma proposta de lei, no caso em
análise se diz bem que a normal é inconstitucional porque a sua ractio legis, incidi num
grupo específico de pessoas, sendo assim viola o artigo 35 da Constituição da República
de Moçambique, que traz a ideia de que todos somos iguais perante a lei. Vale ressaltar
que qualquer lei em Moçambique é elaborada pela assembleia da república e não por
uma pessoa singular, e a iniciativa da lei é feita pelos agentes elencados no artigo 182
da CRM, a elaboração da lei segue um procedimento legislativo na sua emanação, o
procedimento legislativo compreendi fases, temos a fase da discussão que se divide em
discussão na generalidade e na especialidade, a fase da votação final global e a fase da
promulgação. Sobre a discussão das normas é feita por uma comissão especializada
oque no caso não sucedeu,e o Director da instituição ao promulgar a lei estaria a agir de
forma inconstitucional, porque no ordenamento jurídico Moçambicano quem tem a
competência de promulgar as leis é o presidente da república nos termos do artigo 162
número 1 da CRM.