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RESUMO DE DIREITO CIVIL


ERNESTO DOS SANTOS

• A guarda é o instituto que visa prestar assistência material, moral e


educacional ao menor, regularizando a posse de fato.

• O menor sob a guarda de parentes que não sejam os pais é considerado


como colocado em família em família substituta.

• A tutela tem por escopo substituir o pátrio poder.

• A tutela dativa é oriunda de decisão judicial.

• Aos irmãos órfãos se dará um mesmo tutor.

• O tutor exerce um múnus (o que procede de autoridade pública ou da lei)


público.

• A tutela irregular é desprovida de nomeação, tratando de mera gestão de


negócios.

• Se o juiz não admitir a escusa da tutela e o nomeado recorrer ao Tribunal,


enquanto o recurso não for provido, responde o recorrente pelas perdas e
danos que causar ao menor.

• O controle judicial será preventivo quando o tutor não puder praticar atos
sem autorização do magistrado.

• O tutor não tem direito ao usufruto dos bens do tutelado, mas terá direito
ao reembolso do que despender no exercício da tutela e, ainda, uma
gratificação.

• A curatela em regra é um múnus público conferido ao indivíduo para


dirigir a pessoa e os bens de maiores incapazes.

• Uma vez que o casamento envolve a questão do regime matrimonial e, por


conseqüência, o patrimônio, o pródigo para casar precisa de autorização do
seu curador.
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• Se a mãe puder exercer o pátrio poder, comprovando a sua gravidez, pode


ser investida judicialmente na posse dos direitos sucessórios que caibam
ao nascituro.

• Os bens do interdito só poderão ser alienados ou arrendados em hasta


pública, desde que haja vantagem na operação e sempre mediante
autorização judicial.

• Na ausência, a transformação da sucessão provisória em definitiva


caracteriza a morte presumida, mas não aproveita o fim do vínculo
matrimonial, face a dilação de prazo para que o ausente reclame os bens
restantes.

• No Direito Privado há também normas de imperatividade absoluta,


entretanto, majoritariamente, há liberdade e flexibilização da aplicação de
suas normas não cogentes por parte dos particulares interessados.

• DIREITO SOCIAL - revela sempre a garantia social das relações a serem


estabelecidas entre as diversas pessoas, tal como ocorre com a relação
existente entre patrão e empregado.

• O Direito Social funciona basicamente em posição intermediária ao direito


privado.

• O Direito Público disciplina e organiza a competência do Estado.

• O Direito Público regula as relações entre os diversos Estados, bem como,


entre o Estado e o cidadão considerado como membro do Estado.

• O Direito Privado faz parte do direito positivo ou objetivo, disciplinando e


organizando em regra as relações a serem estabelecidas entre particulares.

• O Direito não se resume em meras normas jurídicas escritas e sua


amplitude alcança preceitos que não estão formalmente materializados.

• São Fontes Formais do Direito: Sentenças, acórdãos, súmulas, leis,


decretos, medidas provisórias, resoluções e emendas constitucionais.

• Os princípios gerais estão embutidos nas diversas fontes do Direito, já


amplamente reconhecidas, tais como: leis, jurisprudências e doutrinas.
Portanto, a dificuldade de considerá-lo como fonte reside no fato de que
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estão historicamente e irreversivelmente inseridos na demais fontes do


Direito.

• A jurisprudência é a reiterada interpretação de normas jurídicas por parte


dos magistrados ao exercerem a função estatal de "dizer o Direito" em
suas sentenças, acórdãos e súmulas.

• As fontes informais ou não estatais são produzidas fora das atividades de


Estado, no caso, os costumes, a doutrina e os princípios gerais de Direito.

• A vigência da lei no espaço é automática em todo território nacional, se for


uma lei federal.

• A interpretação teleológica é conhecida como interpretação social.

• A interpretação comparada é a que procura observar textos jurídicos de


outras épocas ou de outros países, realizando a comparação no tempo e no
espaço.

• A interpretação autêntica é feita pelo próprio legislador.

• O juiz não pode deixar de decidir o litígio que lhe for trazido, mediante
processo, alegando que a lei é lacunosa, omissa e obscura na previsão do
caso em concreto.

• Os princípios gerais de Direito podem ser usados como critério de


integração da norma jurídica.

• A eqüidade é a justiça do caso em concreto, considerado o bom-senso


comum e não o arbítrio do juiz.

• É nulo o ATO JURÍDICO: Quando praticado por pessoas absolutamente


incapaz, quando não revestir a forma prescrita em lei, etc.

• São assistidos e representados na prática de atos da vida civil: os maiores


de 16 e menores de 21 anos e os loucos de todo gênero.

• Um bem coletivo – uma biblioteca.

• Um bem de família dura enquanto viverem os cônjuges e existirem filhos


menores não emancipados.
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• RELAÇÃO JURÍDICA: O vínculo entre pessoas, por meio do qual o


sujeito ativo pode pretender um bem a que o sujeito passivo é obrigado.

• Se uma pessoa natural tiver diversas residências onde alternadamente viva


ou vários centros de ocupações habituais, considerar-se-á DOMÍNIO seu
qualquer destes ou daqueles.

• Tendo a pessoa jurídica de direito privado diversos estabelecimentos em


lugares diferentes, será considerado o seu domicílio – cada um deles para
os atos ali praticados.

• Os epilépticos, no período de crise mental, são absolutamente incapaz.

• O casamento torna a pessoa: à capaz.

• Se um adolescente conseguir terminar a Faculdade com 20 anos ele se


tornará: à capaz.

• Se uma pessoa maior de 18 anos, efetivar-se em emprego público, será


considerada: à capaz.

• A pessoa que não nasce da natureza, mas resulta de uma ficção jurídica, ou
seja, é uma criação do direito, e: à pessoa jurídica.

• Ass sociedades civis, religiosas, morais, científicas ou literárias, são à


pessoas jurídicas de direito privado.

• As sociedades mercantis e sociedades de economia mista, são: à pessoas


jurídicas de direito privado.

• A Organização das Nações Unidas (ONU) é considerada: à pessoa jurídica


de direito público externo.

• A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, são considerados:


à pessoas jurídicas de direito público interno.

• O pagamento feito a um dos credores solidários: à extingue inteiramente a


dívida.

• O credor poderá renunciar a solidariedade em favor de: à alguns credores,


todos os credores ou somente a um credor.
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• Quando alguém recebe e outrem poderes para, em seu nome, praticar atos,
ou administrar interesses, opera-se: à o mandato.

• No contrato de mandato, para que uma pessoa possa dar procuração


mediante instrumento particular é necessário: à maioridade civil ou
emancipação e gozo dos direitos civis.

• O mandado conferido ao sócio, como administrados ou liquidante da


sociedade, por disposição do contrato social (salvo previsão estatutária) é :
à irrevogável.

• Podem ser procuradores em juízo, todos os legalmente habilitados, desde


que não sejam inibidos por sentença de procurar em juízo, ou de exercer
ofício público.

• As pessoas que mutuamente se obrigam a combinar seus esforços ou


recursos, para lograr fins comuns, celebram contrato de: à sociedade.

• No silêncio do contrato, o prazo da sociedade será: à indefinido.

• Dissolve-se a sociedade: pela consecução(Ato ou efeito de conseguir) do


fim social, ou pela verificação de sua inexeqüibilidade (que não se pode
executar).

• Quando uma pessoa cede um prédio rústico a outra, para ser por esta
cultivado, repartindo-se os frutos entre as duas, na proporção que
estipularem, dar-se-á o nome de: à parceria agrícola.

• Na Parceria Rural: A parceria subsiste, quando o prédio se aliena, ficando


o adquirente sub-rogado nos direitos e obrigações do alienante. (não
entendi).

• Na parceria pecuária, ocorrendo caso fortuito ou força maior, sofrerá os


prejuízos: à o parceiro proprietário.

• Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo país: à 45 dias


depois de oficialmente publicada.

• A lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados: à ato jurídico


perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada.

• Nos Estados Estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando


admitida, se inicia: à três meses depois de oficialmente publicada.
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• As correções a texto de lei já em vigor consideram-se LEI NOVA.

• O ato já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou,


reputa-se: à ato jurídico perfeito.

• A decisão judicial de que não caiba recurso, denomina-se: à coisa julgada.

• Tendo os nubentes domicílio diverso, regerá os casos de invalidade do


matrimônio a lei de o: à primeiro domicílio conjugal.

• Em se tratando de bens imóveis, para se qualificar e regular as relações a


eles concernentes, aplicar-se-á a lei do país em que: à estiverem situados.

• São exemplos de bens indivisíveis e infungíveis: (coisas que não podem


ser substituídas) uma mesa e um livro de edição esgotada.

• Os materiais provisoriamente separados de um prédio, não perdem o


caráter de imóveis. São também bens fungíveis (que podem ser
substituídos).

• Nas coisas coletivas, em desaparecendo todos os indivíduos, menos um –


fica extinta a coletividade.

• Consideram-se ACESSÓRIAS DA COISA PRINCIPAL todas as


benfeitorias, qualquer que seja o seu valor, exceto: a pintura em relação à
tela e a escultura em relação à matéria-prima.

• Para propor, ou contestar uma ação é necessário que o agente – esteja


devidamente representado.

• O empresário de um circo que esquece a porta da jaula aberta, permitindo


que uma fera ataque um espectador: deve ser responsabilizado por culpa in
custodiendo.

• Os atos jurídicos a que se não impõe forma especial, poderão provar-se


mediante confissão, atos processados em juízo, documentos públicos e
particulares, testemunhas, presunção, exames, vistorias e arbitramentos.
Face ao exposto, não podem ser admitidas como testemunhas: os loucos de
todo gênero, os cegos e surdos, quando a ciência do fato, que se quer
provar, dependa dos sentidos que lhes faltam, o interessado do objeto do
litígio, bem como o ascendente e o descendente, ou o colateral, até 3º grau
de alguma das partes, por consangüinidade, ou afinidade.
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• Consideram-se imóveis para efeitos legais: o penhor agrícola e direito à


sucessão aberta. (Artigo 44-CC).

• Aquele que incumbido de conservar a coisa e, por negligência a deixar


perecer responde pelo dano perante o proprietário. Cabe ação regressiva
contra terceiro culpado. (artigo 80-CC).

• Quanto aos atos jurídicos, é correto afirmar que: nas declarações de


vontade se atenderá mais à sua intenção que ao sentido literal da
linguagem.

• Quanto aos atos jurídicos, é correto afirmar que: as pessoas absolutamente


incapazes são representados pelos seus pais, tutores ou curadores.

• Na prática do DOLO, quando a seu despeito o ato se teria praticado,


embora por outro modo: só obriga à satisfação das perdas e danos.

• Poderão demandar a nulidade dos atos SIMULADOS: os terceiros lesados


pela simulação, os representantes do poder público, a bem da lei, ou da
Fazenda. (artigo 105 – CC).

• Certo credor quirografário recebeu do devedor insolvente o pagamento de


dívida ainda não vencida. Diante de tal recebimento ficará aquele credor:
obrigado a repor em proveito do acervo sobre que se tenha de efetuar o
concurso de credores, aquilo que recebeu. (artigo 110-CC e 769-CPC).

• Subordinando-se a eficácia do ato á condição suspensiva, enquanto esta


não se verificar – não se terá adquirido o direito a que ele visa. (artigo 118-
CC).

• Quanto ao Termo Inicial do ato jurídico, é correto afirmar que:


SUSPENDE O EXERCÍCIO, MAS NÃO A AQUISIÇÃO DO DIREITO.
(artigo 121-CC).

• O ENCARGO, quando não expressamente imposto pelo disponente como


condição suspensiva: não suspende a aquisição nem o exercício do direito.

• Quando à incapacidade relativa, pode-se afirmar que o menor, entre 16 e


21 anos – equipara-se ao maior quanto às obrigações resultantes de atos
ilícitos, em que for culpado. (artigo 156-CC).
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• O mandado pode ser expresso ou tácito, verbal ou escrito, sendo que: para
os atos que exigem instrumento público ou particular, não se admite o
mandado verbal.

• MANDADO JUDICIAL: É ordem de juiz ou membro de tribunal, com o


fim de ser tomada a medida coativa contra o destinatário, ou de dar ciência
para que seja feito ou deixe de ser praticado algum ato. (neste o juiz
ordena coativamente e obriga o cumprimento)

• MANDATO JUDICIAL: É aquele que é expedido pelo juiz instituindo


defensor para o ausente ou revel. Também conhecido por mandado AD
LITEM. (neste o juiz outorga poderes ao defensor que fica autorizado a
atuar no processo, podendo renunciar ou até mesmo não aceitar o
mandato).

• Sabe-se que dentre os deveres do mandante está o de assumir as


obrigações dos atos praticados pelo mandatário, nos termos do mandato
conferido. Face ao exposto, é correto afirmar que: pode o mandante
ratificar ou impugnar os atos praticados em seu nome sem poderes
suficientes.

• O substabelecimento, sem reserva de poderes, não sendo notificado o


constituinte: não isenta o procurador de responder pela obrigação do
mandato. (artigo 1.328-CC).

• Havendo mais de gestor de negócios: será solidária a sua responsabilidade


(artigo 1.337-CC).

• A manifestação de vontade nos contratos pode ser tácita quando a lei não
exigir que seja expressa. (artigo 1.079-CC)

• Considera-se presente a pessoa que contrata por meio de telefone (artigo


1.081-CC).

• Reputar-se-á celebrado o contrato no lugar que foi proposto. (artigo 1.087-


CC).

• O contrato de fiança é um exemplo de contrato formal e acessório. (artigo


1.483-CC).

• São exemplos de contratos reais os que, para sua formação dependem da


entrega da coisa (artigos 1.188, 1.284 e 1.256-CC).
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• O contrato viciado por erro, dolo, coação ou simulação é: anulável,


podendo ser ratificado pelas partes, onde só os interessados diretos podem
argüir a nulidade relativa, enquanto não ocorrer a prescrição (artigo 147,
148 e 152-CC).

• Os contratos previstos e regulados em lei são considerados típicos.

• EVICÇÃO – perda parcial ou total que o adquirente de uma coisa sofre em


virtude da reivindicação judicial promovida por seu verdadeiro dono ou
possuidor. (artigos 1.107 e 1.117-CC).

• A forma de tradição FICTA (verificar) operada pelo próprio contrato, em


que o proprietário aliena a coisa, continuando na posse direta da mesma,
só que em nome do adquirente e a outro título, dá-se o nome de:
CONSTITUTO POSSESSÓRIO. (artigo 769-CC).

• Se a doação, que para a sua eficácia, depende de acontecimento futuro e


incerto, dizemos que se trata de: UMA DOAÇÃO CONDICIONAL.
(artigo 1.173-CC).

• A coisa recebida em virtude de contrato cumulativo pode ser enjeitada, por


vícios ou defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada
ou lhe diminua o valor. Diante de tal ocorrência, pode-se afirmar que: se a
coisa foi vendida em hasta pública, não cabe a ação redibitória, nem a de
abatimento no preço. (artigo 1.117, I e II-CC).

• Se o contrato for aleatório, por se referir a coisas ainda não existentes, mas
expostas a riscos, assumidos pelo adquirente: terá igualmente direito o
alienante a todo o preço, posto que a coisa já não existisse, em parte, ou de
todo, no dia do contrato.

• Quanto ao contrato de compra e venda, salvo cláusula em contrário:


ficarão as despesas da escritura a cargo do comprador, e a cargo do
vendedor com as da tradição.

• Não sendo a venda a crédito, o vendedor não é obrigado a entregar a coisa


enquanto não receber o preço. (artigo 1.130-CC).

• O pacto de melhor comprador pode existir nas vendas de bens imóveis.


(artigo 1.160-CC).
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• São privativos de brasileiro nato os cargos de: Presidente da República,


Presidente da Câmara dos Deputados, Presidente do Senado Federal,
Ministro do Supremo Tribunal Federal, da Carreira Diplomática, Oficial
das Forças Armadas. (Artigo 12 – Parágrafo 3º da CF).

• Pessoas Jurídicas de Direito Público:

• Externo: países estrangeiros, ONU, OEA, etc.



• Interno : União, territórios, estados, Municípios,
Autarquias, etc.

• Pessoas Jurídicas de Direito Privado:

• Sociedades civis ou comerciais

• Associações

• Fundações particulares

• Entidades paraestatais:

• Sociedades de economia mista

• Empresas Públicas

• Pessoa Jurídica: é a entidade constituída de pessoas ou bens, com vida,


direitos, obrigações e patrimônio próprios.

• Sociedades Civis e Associações: São organizações de pessoas reunidas


intencionalmente para determinado fim, que se apresentam perante
terceiros como se fossem uma pessoa só, a pessoa jurídica, com
personalidade distinta da de seus membros. Não há diferença entre a
Sociedade Civil e a Associação, salvo o fim econômico.

• Fundações: é a pessoa jurídica composta pela organização de um


patrimônio, destacado pelo seu instituidor para uma finalidade específica.
Não tem proprietário, nem titular, nem sócios. Tem apenas um patrimônio,
gerido por curadores.

• Sociedade de Economia Mista: são pessoas jurídicas de direito privado,


formadas com capital público e particular, predominando sempre a direção
estatal. Não estão sujeitas à falência, mas os seus bens são penhoráveis.
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• Empresas Públicas: são pessoas jurídicas de direito privado, mas com


capital inteiramente público.

• Grupos Despersonalizados: são aqueles constituídos de um conjunto de


direitos e obrigações, de pessoas ou de bens, aos quais a lei não atribui
personalidade jurídica, mas lhe empresta capacidade processual mediante
representação: o espólio, a massa falida, a herança jacente e vacante, o
condomínio, sociedade de fato, sociedade de conta de participação, etc.

• navio e a aeronave são bens móveis sui generis, de natureza especial,


sendo tratados, em vários aspectos, como se fossem imóveis, necessitando
de registro e admitindo hipoteca. Ambos têm nacionalidade.

• Bens reservados (na esfera da família) são os pertencentes unicamente à


mulher, adquiridos com o produto do seu trabalho, que se excluem da
comunhão.

• Bens dotais são que constituem dote, administrados pelo marido, para
sustento do casal.

• Bens parafernais são bens particulares da mulher, não incluídos no dote.

• Em face do ordenamento jurídico brasileiro: à a personalidade se adquire


com o nascimento com vida, ressalvados os direitos do nascituro desde a
concepção.

• Pessoa, para o direito civil: é todo ente físico ou moral suscetível de


direitos e obrigações.

• São incapazes para a prática de certos atos ou à maneira de os exercer: os


pródigos e os menores dos 16 aos 21 anos.

• Os atos praticados pelos absolutamente incapazes são considerados: nulos


de pleno direito quando os atos não tiverem sido realizados por seu
representante legal.

• Os atos praticados pelos relativamente incapazes são considerados:


anuláveis quando praticados sem a devida assistência.

• relativamente incapaz: de 16 a 21 anos de idade.

• incapaz, menor de 18 anos, adquire capacidade: ao casar-se


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• absolutamente incapaz: não tem capacidade de exercício, mas tem gozo.

• Sobre o instituto jurídico da emancipação é correto afirmar: que a


emancipação, por concessão dos pais ou por sentença judicial, só
produzirá efeito após sua inscrição no Registro Civil.

• Morte real : a existência da pessoa natural termina com morte.

• Comoriência : Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião,


não se podendo determinar qual deles morreu primeiro, presumir-se-ão
simultaneamente mortos.

• Mário sumiu de casa aos 81 anos. Quando seus herdeiros poderão requerer
a sucessão definitiva: em 05 anos.

• São traços distintivos da personalidade, além do nome: o estado e o


domicílio.

• Se uma pessoa relativamente incapaz vender um imóvel, o adquirente


sabendo que ele só tinha 18 anos de idade, sem a devida assistência dos
seus representantes legais: este ato será anulável.

• A lei civil brasileira, quando dispõe sobre normas relativas ao domicílio,


estabelece que: ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha
residência habitual, ou empregue a vida em viagens, sem ponto central de
negócios, o lugar onde for encontrado.

• domicílio de eleição, no âmbito do Direito Civil brasileiro, é uma


modalidade de domicílio: especial.

• domicílio do incapaz é o do seu representante.

• É domicílio necessário o domicílio do militar da ativa.

• Domicílio é conceito mais amplo que o conceito de residência.

• Domicílio voluntário é aquele decorrente de ato de vontade da pessoa


juridicamente capaz.

• Domicílio de Eleição: é o estabelecido pelos contratantes para que se


exerçam os direitos e se cumpram as obrigações decorrentes dos contratos.
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• De acordo com ordenamento jurídico brasileiro, têm domicílio necessário


(resulta de imposição legal). Os incapazes, os militares, os presos e os
oficiais e tripulantes da marinha mercante.

• Domicílio necessário (legal) prevalece sobre os demais domicílios, exceto


o determinado em "contrato".

• São pessoas jurídicas de direito público: A República Federativa do Brasil


e a OEA, ONU, União, territórios, Estados, Municípios, Autarquias, etc.

• São pessoas jurídicas de Direito Privado: Sociedades civis ou comerciais,


associações, fundações particulares, sociedades de economia mista e
empresas públicas.

• Territórios: são autarquias da União.

• A União: é pessoa jurídica de direito público interno.

• Direitos reais: direitos que as pessoas têm sobre as coisas, oponíveis contra
todos.

• trator, que opera na fazenda, é um bem imóvel por destinação, pois está
servindo ao imóvel e não ao proprietário.

• Grupos despersonalizados: massa falida, espólio, herança jacente e


vacante, o condomínio, sociedade de fato, sociedade em conta de
participação. Aos quais, a lei lhes empresta a capacidade processual,
mediante representação.

• Bens fungíveis: os móveis que podem ser substituídos por outros da


mesma espécie, qualidade e quantidade.

• Bens Infungíveis : os que não podem ser substituídos por outros.

• Bens Consumíveis: os móveis que se acabam com o primeiro uso e os


destinados à alienação. (exemplo: alimentos, tinta de parede.)

• Bens Inconsumíveis: podem ser utilizados sem destruição de sua


substância. (exemplo: uma roupa p/uso.)

• Bens Divisíveis: quando fracionados, cada parte forma um todo perfeito.


• Bens Indivisíveis por natureza: não podem partir sem alteração da sua
substância; por determinação legal ou vontade das partes (herança).
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• Bens Singulares são considerados em sua individualidade: a: simples: são


unidades elementares a exemplo: uma pedra; b) compostos: resultam da
união de coisas simples a exemplo: materiais de construções ligados na
edificação de uma casa, carro).

• Bens Coletivos são universalidades constituídas por uma pluralidade de


coisas que conservam sua autonomia funcional - exemplo: uma bicicleta, a
massa falida.

• Coisa Principal é a que existe por si, independentemente de outra.

• Coisa Acessória: supõe uma principal. Salvo disposição em contrário, a


coisa acessória segue a principal.

• Imóveis por natureza: O solo, o espaço aéreo.

• Imóveis por destinação: utensílios agrícolas.

• Imóveis por disposição legal: penhor agrícola, sucessão aberta, etc.

• Bens Acessórios são os que se consideram decorrentes de outros (o fruto,


em relação à árvore).

• Bens Públicos são os bens do domínio nacional, pertencentes à União, aos


estados ou Municípios.

• Bens particulares são os que pertencem a pessoas naturais ou jurídicas de


direito privado.

• Bens inalienáveis por destinação ou por lei (bens de família, bens gravados
por cláusula de inalienabilidade, etc).

• Entre os bens acessórios classificam-se as benfeitorias e os frutos.

• As benfeitorias classificam-se em necessárias (conservação), úteis


(melhoramentos e voluptuárias (embelezamento).

• Os bens frutos classificam-se em: naturais (furtos das árvores); industriais


(resultantes de atividade ou cultura) e os civis (rendimentos, juros,
dividendos).
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• Navio e a aeronave são bens sui generis, de natureza especial, sendo


tratados em vários aspectos, como se fossem imóveis, necessitando de
registro e admitindo a hipoteca.

• Na esfera da família, Bens reservados são os pertencentes unicamente à


mulher.

• Bens dotais são os que constituem o dote, administrados pelo marido, para
o sustento do casal.

• Bens parafernais são os bens particulares da mulher, não incluídos no dote.

• Bem de Família Voluntário é um instituto em que o casal, ou um dos


cônjuges, destina um imóvel próprio para domicílio da família, com a
cláusula de ficar isento de execução por dívidas, salvo as que provierem de
impostos relativos aos mesmo imóvel, na forma do art. 70 do CC.

• Bem de Família legal é o instituído pela Lei 8.009/90, que estabeleceu a


impenhorabilidade geral de todas as moradias familiares próprias, uma
para cada família, independentemente de qualquer ato ou providência dos
interessados.

• Bem de Família durará em quanto viverem os cônjuges e até que os filhos


completem maior idade.

• Bem de Família não entra em inventário, nem será partilhado enquanto


continuar a residir nele, o cônjuge sobrevivente ou filho menor.

• Bem de Família : esta instituição é feita por escritura pública, registrada no


Registro de Imóveis e publicada na imprensa. Será nula, se for feita em
fraude de credores.

• Bem de Família  esta instituição é feita por escritura pública, registrada


no Registro de Imóveis e publicada na imprensa. Será nula, se for feita em
fraude de credores.

• Bem de Família  só pode ser objeto do instituto um único imóvel,


quitado, de moradia permanente da família. (por família entende-se: pai,
mãe e filhos ou pela união estável entre o homem e a mulher, nos termos
do art. 226-CF).
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• Ato Jurídico  é o fato decorrente de ação humana, voluntária e lícita,


praticada com a intenção de obter um resultado jurídico.
• Ato jurídico  é uma modalidade de fato jurídico.

• A validade do ato jurídico requer vontade livre, agente capaz, objeto lícito
e forma prevista em lei.

• Os atos jurídicos podem ser anulados se forem viciados de erro, dolo,


coação, simulação ou fraude (arts. 86 a 113 do CC).

• Erro  é a falsa noção sobre alguma coisa. Só anula o ato jurídico o erro
SUBSTANCIAL ou essencial. exemplo: compra de um quadro de um
autor por outro. Não acarreta nulidade um ato o erro acidental ou
secundário. exemplo: comprar um quadro uma casa com seis janelas,
pensando que tinha sete).

• Dolo  é o artifício usado para enganar alguém. Não se considera dolo o


simples elogio da mercadoria. (dolus bônus). Só anula o ato o dolo de
certa gravidade (dolus malus).

• Coação  é a violência física ou moral que impede alguém de proceder


livremente. também deve ser de certa gravidade. Não se considera coação
a ameaça do exercício do normal de um direito, nem o simples temor
reverencial (respeito profundo por alguém).

• Simulação  é a declaração enganosa da vontade, visando a produzir


efeito diverso do ostensivamente indicado, com o fim de criar uma
aparência de direito, para iludir terceiros ou burlar a lei. Ela não será um
defeito do ato jurídico se não houver prejuízo a alguém ou violação da lei.
Só terceiros lesados pela simulação, é que podem demandar a nulidade dos
atos simulados.

• Modalidades dos Atos Jurídicos:

- A condição, o termo e o encargo constituem modalidades ou elementos


acessórios e acidentais do ato jurídico.

- Condição  é o evento futuro e incerto ao qual se


subordina o efeito do ato jurídico. São causais as
condições que dependem do acaso.
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- Condições mistas  são as que dependem da


vontade de uma das partes e de um terceiro.

- Suspensivas  são as condições em que a condição do direito fica


na dependência de um evento futuro e incerto.

- Resolutivas  são aquelas em que o direito adquirido se desfaz


quando ocorrer determinado evento.

- Termo  é a indicação do momento em que começam ou


terminam os efeitos do ato jurídico.

- Encargo  é a atribuição ou ônus que o disponente impõe à


pessoa favorecida.

• Validade do ato jurídico:

- A falta de algum elemento substancial do ato jurídico torna-o nulo


(nulidade absoluta) ou anulável (nulidade relativa). A diferença
entre o nulo e o anulável é uma diferença de grau ou gravidade, a
critério da lei.

- A nulidade absoluta pode ser argüida a qualquer tempo, por


pessoa, pelo Ministério Público e pelo Juiz inclusive, não se
admitindo convalidação nem ratificação.

- A nulidade relativa, ao contrário, só pode ser argüida pelos


interessados diretos, dentro de prazo previstos em lei (quatro anos,
em regra), admitindo convalidação e ratificação.

- Ato jurídico inexistente  é que contém um grau e nulidade tão


grande e visível, que dispensa ação judicial para ser declarado sem
efeito.

- Ato jurídico ineficaz  é o que vale plenamente entre as partes,


mas não produz efeitos em relação a certa pessoa (ineficácia
relativa) ou em relação a todas as outras pessoas (ineficácia
absoluta). exemplo: alienação fiduciária não registrada, venda não
registrada de automóvel, bens alienados pelo falido após a falência.
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- A nulidade é um vício intrínseco ou interno do ato jurídico.

- A validade do ato jurídico requer:  agente capaz, objeto lícito e


forma prescrita ou não defesa em lei.

- O Ato jurídico é nulo quando:  for preterida alguma solenidade


que a lei considere essencial para a sua validade;  for ilícito ou
impossível o seu objeto;  praticado por pessoa absolutamente
incapaz.

- O ato jurídico é anulável:  quando as declarações e vontade


emanarem de erro essencial;  viciado por erro, dolo, coação
simulação.

- Constitui defeito dos atos jurídicos:  erro, simulação, fraude e


dolo.

- A declaração de vontade de duas pessoas em direção única


constitui um negócio jurídico: V unilateral.

- Têm-se por inexistentes as condições fisicamente impossíveis,


bem como as de não fazer coisa impossível.

- Não se considera condição a cláusula que não derive


exclusivamente da vontade das partes, mas decorra necessariamente
da natureza do direito a que acede.

- As condições juridicamente impossíveis invalidam os atos a ela


subordinados.

- O ato será anulável quando praticado por dolo acidental e dolo


principal.

- O ato será anulável quando praticado por erro sobre as qualidades


essenciais do outro contratante.

• O Fato jurídico é um acontecimento que independe da vontade humana.


• Todo ato lícito é um ato jurídico.

• Quando houver dolo de terceiros, se as partes contratantes não souberem,


o ato jurídico não é anulável.
19

• Determinado ato jurídico é celebrado, eivado porém de graves vícios


decorrentes de dolo de terceiro, vícios esses, desconhecidos das partes
celebrantes, inclusive da parte beneficiada. Neste caso:  o ato é válido,
respondendo o terceiro por perdas e danos.

• Condição:  Cláusula que subordina o efeito do ato jurídico a evento


futuro e incerto.

• Lucas doou um bem do seu patrimônio ao filho de sua amiga, Gilda, que
está para nascer:  trata-se de uma doação sob condição suspensiva.

• Carlos doou um bem do seu patrimônio a Francisco, 16 anos de idade, que


o aceitou, estipulando, entretanto, que a transferência do bem para o
patrimônio de Francisco, dar-se-á, tão somente, no dia em que este
completar 21 anos de idade;  trata-se de uma doação submetida a termo
inicial; com futuro certo.

• "A" doou um terreno a "B", com cláusula de que deverá destiná-lo à


construção de um hospital:  trata-se de uma doação com encargo.

• A respeito da nulidade, pode-se afirmar que:  opera de pleno direito,


pode ser invocada por qualquer interessado e pelo M. Público, o negócio
não pode ser confirmado nem prevalece pela prescrição.

• A escritura de Compra e Venda é um negócio jurídico:  bilateral e


oneroso.

• Benfeitorias que não são consideradas acessórias  Pintura c/relação à


tela, escultura com relação à matéria-prima, qualquer trabalho gráfico com
relação a material utilizado.

• Não são benfeitorias  os melhoramentos advindos, sem a intervenção do


proprietário possuidor do imóvel.

• Os bens públicos não são:  suscetíveis de aquisição por usucapião, são


inalienáveis (salvo autorização legal), imprescritíveis e impenhoráveis.

• Os bens de uma Sociedade de Economia Mista e Empresa Pública:  são


impenhoráveis, mas imprescritíveis e inosucapíveis.

• Uma piscina em relação a um imóvel é uma benfeitoria:  voluptuária.


20

• A renda de imóvel alugado é considerada com relação ao imóvel como:


bem acessório; fruto da natureza civil.

• Uma rua abandonada, por ter sido entregue ao tráfego outra em melhores
condições de uso:  pode ser alienada, desde que haja autorização.

• O bem de família é instituído mediante escritura pública convencional.

• São fungíveis  os móveis que podem ser substituídos por outros da


mesma espécie, quantidade e qualidade.

• Os materiais destinados à construção são considerados:  móveis,


enquanto não forem incorporados a uma construção.

• São bens imóveis por natureza:  as árvores e frutos pendentes.

• São bens imóveis por determinação legal:

- usufruto, uso e habitação;

- direito à sucessão aberta, cuja herança é formada exclusivamente


de bens móveis;

- direito à sucessão aberta, cuja herança é formada exclusivamente e


bens imóveis;

direito à sucessão aberta, cuja herança é formada e bens móveis e imóveis.

• São bens móveis por antecipação:  as árvores destinadas ao corte e os


frutos percebidos.
• Os bens que constituem de várias coisas singulares são:  coletivos ou
universais.
• O manuscrito de uma obra rara literária, exposto à venda em uma livraria,
é classificado como bem:  móvel, infungível e juridicamente
consumível.

DOS CONTRATOS

• Contrato é o acordo de vontades entre duas ou mais pessoas com


finalidade de adquirir, resguardar, modificar ou extinguir direitos de
natureza patrimonial.
• São elementos essenciais de um Contrato:
21

- Existência de duas ou mais pessoas

- Capacidade das partes

- consentimento

- legitimação – aptidão específica para contratar.

• São objetivos de um Contrato:

- licitude do objeto

- possibilidade física e jurídica do objeto

- determinação do objeto – deve ser determinado ou pelo menos


determinável

- economicidade do objeto – economicamente apreciável.

• Quanto à forma:

- forma prescrita ou não defesa em lei.

• Elementos Acidentais: são cláusulas acessórias, livremente estipuladas


pelas partes: condição, modo ou encargo e termo.

• Princípio da Autonomia da Vontade:  consiste no poder que têm as


partes de livremente estipular, mediante acordo de vontades, a disciplina
de sue interesse, suscitando os efeitos tutelados pelo ordenamento jurídico,
limitados tão-somente pelo supremacia da ordem pública.

• Princípio da Obrigatoriedade da Convenção:  O contrato uma vez


concluído, faz lei entre as partes, devendo ser cumprido tal qual foi
pactuado.

• Teoria da Imprevisão:  segundo a qual subtende-se implícita nos


contratos de trato sucessivo a cláusula REBUS SIC STANTIBUS que
subordina a obrigatoriedade do vínculo contratual à continuação do estado
de fato vigente à época da sua conclusão. Destarte, a aplicação. Esta
cláusula permite a revisão judicial dos contratos de execução continuada
quando, em virtude da superveniência de um acontecimento extraordinário
22

e imprevisível, a prestação de uma das partes torna-se excessivamente


onerosa.

• Princípio da Relatividade dos Efeitos dos Contratos:  produz efeitos


entre os contratantes, não podendo aproveitar nem prejudicar a terceiros.

• Princípio da Boa Fé:  as partes devem agir com lealdade e confiança


recíproca. Considerando-se a boa fé dos contratantes é que na
interpretação dos contratos atender-se-á mais a intenção das partes do que
ao sentido literal da linguagem.

• Classificação dos Contratos: Quando à forma:

- Consensuais  aperfeiçoam-se com o simples consentimento das


partes. exemplo: compra e venda.

- Solenes  forma especial prescrita em lei.

- Reais  quando para sua formação se exige a entrega de uma


coisa. ex.: contrato de depósito de mútuo.

• Classificação dos Contratos: Quanto aos efeitos:

- Unilaterais  nascem obrigações apenas para uma das partes.


exemplo: doação pura.

- Bilaterais ou sinalagmáticos  geram obrigações para ambas as


partes: exemplo: compra e venda.

- Gratuitos  resultam vantagens apenas para uma das partes.

- Onerosos  há proveito para ambas as partes.

• Classificação dos Contratos: Quanto à certeza das prestações:

- Cumulativos:  as prestações de ambas as partes são certas,


podendo seu montante ser avaliado já no ato da conclusão do
contrato.

- Aleatórios:  prestação de uma ou de ambas as partes depende de


um evento futuro e incerto. exemplo: seguro contra incêndio
23

• Classificação dos Contratos: Quanto à independência:

- principais: têm vida autônoma.

- acessórios: sua existência está subordinada a de outro contrato:


exemplo: fiança.

- Classificação dos Contratos - Quanto ao tempo de sua execução:

- Instantâneos: são de execução imediata, esgotando-se num só


instante, mediante uma única prestação. Exemplo: compra e venda à
vista.

- De execução continuada:  a contraprestação é feita de modo


continuado. exemplo: compra e venda a prazo.

• Classificação dos Contratos - Quanto à pessoa do contratante:

- intuito Personae  o consentimento é dado em razão da pessoa do


outro contratante.

- impessoais  não importa a pessoa do outro contratante.

- Classificação dos Contratos: Quanto à sua denominação:

- Nominados (Típicos) – estão tipificados em lei.

- Inominados (Atípicos) ainda não foram regulados.

• Classificação dos Contratos - Quanto à autonomia da vontade:

- Contratos paritários: quando as partes são colocados em pé de


igualdade discutindo amplamente e fixando todas as suas cláusulas.

- Contratos de Adesão: quando uma das partes se limita aceitar as


cláusulas e condições previamente estipuladas pela outra.

• Doação com cláusula de reversão  com a morte do donatário o bem


reverte para o patrimônio do doador.

• A Doação universal é nula, pois, o doador tem que ficar com bens para sua
subsistência.
24

• Doação inoficiosa:  nula – da parte que exceder 50% dos bens, pois os
outros 50% é reservado para os herdeiros necessários (ascendentes e
descendentes).

• Contratos reais são aqueles:  para cuja perfeição é necessário, além do


consentimento das partes, a entrega da coisa. exemplo: comodato – só está
perfeito e acabado com a entrega do bem. A obrigação é apenas para o
comodatário, que é a de restituir o bem.

• O contrato de doação é por natureza jurídica:  gratuito e unilateral. Toda


doação é gratuita.
• A doação com encargo:  é gratuita e bilateral, pois gera obrigações para
ambas as partes. É gratuita por haver contraprestações.

• O poder de auto-regulamentação dos interesses dos contratantes advém do


princípio da autonomia da vontade.

• Os Contratos de Adesão restringem a autonomia da vontade, posto que


uma das partes acede às cláusulas previamente definidas pela outra.

• O Contrato é intangível a menos que ambas as partes o rescindam


voluntariamente ou haja a escusa por caso fortuito ou força maior. 
Princípio da imutabilidade ou intangibilidade.

• A revisão judicial dos contratos é medida excepcional que visa


restabelecer o equilíbrio financeiro do contrato com base no princípio
REBUS SIC STANDIBUS.

• João doou a Pedro, seu melhor amigo, uma fazenda com 1o há, com
cláusula de reversão. Decorridos dois anos após a doação, Pedro veio a
falecer. neste caso: a doação ficará revogada pela pré-morte do donatário
Pedro. ( doação s/condição resolutiva).

• Marta alugou a Renato um computador, pelo prazo de um ano. Este


contrato de locação é:  comutativo e bilateral.

• Quando ao contrato de depósito, podemos afirmar que:  exige a tradição


 é intuitu personae por natureza, mas não na essência; é um contrato
real; não bilateral porque é real; se for oneroso, gerando obrigação para
ambas as partes: é bilateral.
25

• Com relação ao mandato judicial podemos afirmar que:  pode ser


conferido por instrumento público ou particular, a pessoa que possa
procurar em juízo.

• Mútuo Feneratício é: (empréstimo de bens fungíveis a titulo oneroso)  a


aquele em que, por cláusula expressa, se fixam juros ao empréstimo de
dinheiro ou de outra coisa fungível, desde que não ultrapasse a taxa legal.

• para invocar-se a cláusula rebus sic stantibus, diante de fato extraordinário,


é necessário:  que o fato seja imprevisível e o contrato esteja em curso.

• Direito de Retenção  Direito conferido ao credor de, em determinadas


situações, conservar consigo coisa alheia, que já detenha legitimamente,
até o pagamento do que lhe é devido.

• Exceptio non adimpleti contractus:  Defesa oposta pelo contratante


demandado pelo não cumprimento da obrigação, quando a outra parte
também não cumpriu a sua, nos casos em que a lei ou o próprio contrato
não determinar a quem cabe cumprir a obrigação em primeiro lugar.

• Vícios Redibitórios:  são vícios ou defeitos ocultos que tornam a coisa,


objeto de contrato comutativo, imprópria ao uso a que se destina ou lhe
diminuam o valor.

• Ação Redibitória:  Exigir a devolução do preço pago.

• Ação quanti minoris:  Exigir abatimento do preço pago.

• Evicção:  Perda total ou parcial da coisa, em virtude de sentença que a


atribui a outrem em razão de um direito anterior.

• Evicto:  O adquirente que vem a perder a coisa adquirida.

• Alienante:  O que transferiu a coisa mediante contrato oneroso.

• Evictor:  O terceiro que move a ação e vem a ganhar a coisa.

• Arras ou sinal:  Arras Confirmatórias: Quantia, em dinheiro ou coisa


fungível, entregue por um contratante ao outro em sinal de firmeza do
contrato e garantia de que será cumprido, visando assegurar o
cumprimento da obrigação, impedindo, assim, o arrependimento de
26

quaisquer das partes.  Arras Penitenciais: Quando as partes


convencionam o direito de arrependimento. Se o arrependido for o que as
deu - perdê-las-á em favor do outro. Se o arrependido for o que as recebeu
- restituí-las-á em dobro.

DAS OBRIGAÇÕES:

• Direito das Obrigações ou Direito de Crédito  é o conjunto de normas


que disciplina relações jurídicas patrimoniais e que tem por objeto
prestações de um sujeito em favor de outro.

• OBRIGAÇÕES:  Vínculo de direito pessoal que se estabelece entre


credor e devedor.

• OBRIGAÇÕES:  É a relação jurídica, de caráter transitório,


estabelecida entre devedor e credor e cujo objeto consiste numa prestação
pessoal econômica, positiva ou negativa, devida pelo primeiro ao segundo,
garantindo-lhe o adimplemento através do seu patrimônio.

• As obrigações surgem da incidência das normas jurídicas sobre os fatos.

- FONTES:

- Fonte Imediata  causa eficiente das obrigações: é a


lei.

- Fontes Mediatas  condições determinantes do


nascimento das obrigações: são o ato jurídico stricto
sensu, os negócios jurídicos (contratos, declarações
unilaterais de vontade), o ato ilícito e o abuso de
direito.

• Elementos Constitutivos da Obrigação:

- Sujeito  qualquer pessoa física ou jurídica pode apresentar-se


ativa ou passivamente numa relação obrigacional.

- Sujeito Ativo  é o credor, ou seja, aquele a quem a prestação é


devida e que, portanto, tem o direito de exigi-la.
27

- Sujeito Passivo  é o devedor, ou seja, aquele que deve realizar a


prestação.

- Objeto  o objeto da obrigação é a prestação que pode consistir


num dar, fazer ou não fazer. A prestação deve ser lícita, possível,
determinada ou determinável e economicamente apreciável.

- Vínculo Jurídico  é o elo de ligação que sujeita o devedor a


realizar a prestação em favor do credor.

• Classificação das Obrigações:

- Obrigação Civil  há um vínculo jurídico que sujeita o devedor à


realização de uma prestação no interesse o credor, conferindo a este
o direito de ação contra o devedor inadimplente. O liame entre os
sujeitos compreende o debitum e a obligatio (o dever e a
responsabilidade para o débito).

- Obrigação Natural  (quem paga, pagar o que deve) é a


obrigação que, embora desprovida de ação, o seu adimplemento
(Cumprir, executar, completar) constitui verdadeiro pagamento, e
não mera liberalidade, conferindo ao credor a soluti retentio, de
modo que, quem a cumpriu, não tem direito de reclamar a
restituição. Exemplo: pagamento de dívida de jogo.

- Obrigação Moral  é aquela cumprida por dever de consciência,


cuja execução é mera liberalidade e não pagamento, embora confira
àquele que a recebeu a soluti retentio. Exemplo: gorjeta do garçom.
Uma vez pago, a pessoa não pode pedir de volta.

• Quanto à Natureza do seu Objeto  de acordo com o prisma de que se


observa, as prestações podem ser de coisa (dar) ou de fatos (fazer), assim
como podem ser positivas (dar e fazer) ou negativas (não fazer).

• Obrigação de dar (863-CC) – entregar algo.  Pode ser específica (dar


coisa certa) ou genérica (dar coisa incerta), conforme a individualização do
seu objeto ocorra no momento em que é contraída ou a posteriori.

- Dar – quando a prestação do devedor é essencial para transferência


do domínio.
28

- Entregar – quando a prestação do devedor consiste em


proporcionar o uso e gozo da coisa.

- Restituir - quando a prestação do devedor consiste em devolver a


coisa que recebeu do credor.

- Coisa certa (infungível). Ex.: esta mesa.

- Coisa incerta (fungível). Ex.: 12 ovos (sentido amplo ou próprio);


¼ da safra de grãos (sentido estrito ou impróprio); não é obrigado a
entregar os melhores, mas não pode entregar o pior (qualidade
média)

• Obrigação de Fazer (882-CC) – é aquela pela qual o devedor se obriga a


prestar um serviço . A obrigação de fazer pode ser intuitu personae (pelo
próprio devedor) (prestação de fatos infungíveis) ou não (prestação de
fatos fungíveis), de acordo com possibilidade de ser cumprida por
terceiros. Quando a prestação não puder ser cumprida por terceiros, a
obrigação de fazer converte-se em obrigação de dar (pagamento de perdas
e danos).

– Prestar um serviço. Ex.: Fazer a decoração de um salão.

• Obrigação de não Fazer (882-CC) – Abster-se obrigatoriamente. É aquela


na qual o devedor se obriga a não praticar determinado ato que poderia
livremente praticar se não tivesse se obrigado. Pode constituir numa
abstenção ou num ato de tolerância. Se a omissão tornar-se impossível sem
culpa do devedor, extingue-se a obrigação.

- Exemplo: O prédio de baixo é obrigado a receber as águas do


prédio de cima (as que correm naturalmente). Pode ser uma
tolerância, consentimento ou não-impedimento.

- Exemplo: Não abrir um comércio concorrente no local; não


revelar uma fórmula industrial.

• Quanto ao modo de Execução:

- Simples  Há um credor, um devedor e um objeto. Exemplo: "A"


deve pagar 100 a "B".
29

- Complexas  Mais de um credor, um devedor ou mais de um


objeto. Exemplo: "A" e "B" devem pagar 100 a "C" e dar um fogão
para "D".

- Cumulativas ou Conjuntas  Mais de uma obrigação, e o devedor


se exonera cumprindo todas. Exemplo: "A" vende seu comércio a
"B" e assume a obrigação de não montar outro no local.

- Alternativas  Mais de uma obrigação, e o devedor escolhe uma


e se exonera. Exemplo: "A" deve um imóvel ou 10 ovelhas a "B" e
paga só as 10 ovelhas e se exonera.

- Facultativas  Há uma obrigação estipulada, mas o devedor pode


cumprir outra prestação, a seu critério. (diversa). Exemplo: "A"
deve 100 a "B" e paga com a entrega de uma geladeira e se exonera.

- São obrigações simples. Se a prestação, objeto da obrigação (in


obligatione), tornar-se impossível de ser satisfeita, sem culpa do
devedor, extingue-se a obrigação, pois o credor não poderá exigir a
prestação in facultate solutiones.

• Quanto à Pluralidade de Sujeitos:

- Obrigações Solidárias  quando na mesma obrigação concorre


mais de um credor, ou mais de um devedor, cada um com direito ou
obrigação pelo total da dívida.

- Ativa  Cada um pode exigir a dívida total ou parcial. O credor


que receber responde perante os outros. O pagamento feito extingue
a dívida, mesmo que a um só credor.

- Passiva  Cada um pode ser demandado pela dívida total ou


parcial. O pagamento parcial por um devedor não exonera os outros.
O devedor que pagar toda a dívida tem direito de regresso contra os
outros co-devedores.

- De Resultado  "A" pagará 100 a "B" quando "B" terminar de


consertar o carro e o mesmo estiver efetivamente funcionando.
(Tem de dar resultado para que a obrigação esteja cumprida).

- De meio  Exs.: Advogado, médico, professor do Almeida


Cursos. O devedor se esforça para que dê resultado favorável ao
30

credor, mas a obrigação estará cumprida, mesmo que o credor não


tenha resultado favorável.

- Mista  quando concorrem, na mesma obrigação, vários credores


e vários devedores.

- Principal e Acessória  Ex.: a compra e venda com fiança. A


compra e venda é independente e a fiança subordinada.

- Condicional  Depende de evento incerto e futuro. Ex.: doação se


o donatário casar.

- Líquida e Ilíquida  Na primeira, a coisa é certa, na Segunda,


depende de apuração.

- Exemplo:

- 1º - "A" deve 100 a "B".

- 2º - "A" deve 100 a "B", acrescidos de juros e


correção monetária desde de 1970 mais indenização
por dano moral desde de 1988, tudo corrigido.

- Civil  Há débito com responsabilidade, juridicamente exigível.

- Natural  Há débito sem responsabilidade (inexigível). Exemplo:


dívida de jogo, dívida prescrita, etc.

• Obrigação Divisível (CC.889)  é aquela cuja prestação é suscetível de


cumprimento parcial.

• Obrigação Indivisível  é aquela cuja prestação só pode ser cumprida por


inteiro, não comportando fracionamento em várias obrigações distintas.

• Quanto ao Conteúdo:

- Obrigação de Resultado  quando só se considera cumprida a


obrigação com a efetiva produção do resultado.

- Obrigação do Meio  quando o devedor obriga-se tão somente a


se empenhar na produção do resultado, considerando-se cumprida,
mesmo que este não seja alcançado.
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• A doação é nula:  quando feita entre cônjuges no regime e separação de


bens. Quando feita da parte indisponível ou inoficiosa que é a parte
legítima dos herdeiros. Quando doam todos os bens que se possui.

• A doação é anulável:  Quando feita por relativamente incapaz sem


assistência legal. Ex.: quando feita pelo cônjuge adúltero ou cúmplice.

• Ainda Doação: Pode o ascendente doar ao descendente, mas considerar-se-


á antecipação da legítima e deverá ser trazida à colocação por ocasião da
sucessão.

• A doação poderá ser revogada:

- Descumprimento do encargo fixado

- Ingratidão por parte do donatário - caso não tenha encargo.

- Se for resolúvel, automaticamente

- Ex.: O doador fixa no contrato o retorno do bem no


caso de morte do donatário.

• Depósito  é um contrato gratuito, exceto se houver disposição em


contrário. O depositário deverá zelar pela coisa, até que o depositante
reclame a coisa de volta.

• O depósito de dinheiro regula-se pelo mútuo.

- Classificação:

- Voluntário: é aquele que, não sendo considerado


obrigatório nem judicial, é feito mediante ajuste,
provado por escrito.

- Necessário: é aquele que é feito para que se cumpra


uma obrigação legal ou em situações especiais como
calamidade ou mesmo aquele equiparado ao das
bagagens dos hóspedes em estabelecimento hoteleiros.
É admissível também em casos de incêndio, inundação
ou naufrágio.
32

O depositário é obrigado a restituir a coisa, sob pena


de prisão, que não, poderá ser superior a um ano, e
responder por prejuízos causados.

• Contrato de Comodato:  é o empréstimo de uso, ou seja, de coisa


infungível e inconsumível. De uso temporário e de devolução obrigatória.
É gratuito, unilateral e real. É real porque só se completa com a entrega
(tradição do objeto) da coisa. Não existe comodato perpétuo, pois, se
existisse, seria uma doação.

• Mútuo é um contrato de empréstimo de coisa fungível e classifica-se como


real e unilateral e pode ser gratuito ou oneroso. É um empréstimo de
consumo.

• Contrato de Edição  É um contrato pelo qual o autor permite a


reprodução de sua obra científica, artística, literária ou industrial por
editor.

• Contrato de Parceira Rural:  Contrato agrário pelo qual uma pessoa cede
a outra imóvel rural visando à exploração de atividade agrícola, pecuária e
outras, desde que, receba uma participação proporcional ao rendimento
econômico obtido.

• Trata-se de contrato:

- bilateral - com acordo de duas ou mais vontades que gera


obrigações recíprocas.

- oneroso - vantagens econômicas para ambos, com


contraprestações pactuadas.

- consensual - não existe forma especial, basta proposta e aceitação,


mas para ter validade contra terceiros precisa ser registrado.

- aleatório - a prestação depende de risco futuro. Não há antecipação


do montante.

• Contrato de Parceria Pecuária:  O objeto do contrato é a cessão de


animais para cria, engorda, etc.

• Contrato de Parceira Agrícola:  Contrato pelo qual o parceiro-outorgado


explora o imóvel rural com a produção vegetal.
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Contrato de Seguro:

• Classificação:

- bilateral - obrigação recíprocas. O segurador deverá pagar a


indenização e o segurado deverá continuar a pagar o prêmio.

- oneroso - vantagens patrimoniais recíprocas, pois tanto segurado


como segurador visam a obter vantagens econômicas.

- aleatório - não há equivalência nas prestações e contraprestações.


O evento que gera o pagamento do prêmio pode ocorrer ou não.

- formal - deve ser obrigatoriamente feito por escrito; de execução


sucessiva ou continuada. O segurado deve periodicamente cumprir
sua obrigação, pagando o prêmio.

- de adesão - ocorre quando o segurado apenas o aceita, sem


possibilidade de discutir as cláusulas, recebendo uma apólice ou
simples bilhete de seguro.

Observações: O segurado não pode ocultar uma doença que sofra e


influencia no pagamento da indenização, e o segurador, sabendo
que o risco não existe, não poderá expedir apólice.

• Contrato de Fiança:  Contrato pelo qual uma terceira pessoa se


responsabiliza pelo débito alheio, ou seja, o fiador responde pelo
cumprimento da obrigação do devedor em caso de inadimplência. A
Fiança também é conhecida por caução fidejussória.

• Classificação:

- Acessório - só existirá se existir um contrato principal.

- Gratuito - o fiador em geral, não recebe remuneração.

- Unilateral - geral obrigações para fiador.

observação: O fiador só será acionado em caso de inadimplência do


devedor, ou seja, se o devedor não cumprir a obrigação.

Solene - por escrito.


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• Extinção da Fiança:

- por extinção da dívida principal;

- término do prazo de vigência;

- casos do artigo 1.503, CC (verificar)

- atraso na execução por parte do credor (artigo 1.504-CC).

• Responsabilidade Civil:  é a obrigação de indenizar o dano causado a


outrem, tanto por dolo como por culpa, sendo que a responsabilidade civil
independe da responsabilidade criminal, pois mesmo que o ato ilícito não
seja um crime, não deixará de existir a obrigação de indenizar as perdas e
os danos (artigo 159-CC).

• Teoria sobre a reparação do dano (no civil):

- Subjetiva  ha obrigação de indenizar sempre que se prova a


culpa do agente.

- Objetiva  há obrigação de indenizar, independentemente da


prova de culpa do responsável. Ex.: a responsabilidade da empresa
pelos danos causados à clientela, em atos praticados por empregado
no exercício da função ou em razão do serviço. Nesse caso, a
empresa é responsável pelo dano, mas poderá ter direito de regresso
contra o empregado se este for culpado.

- Do Risco Integral  aquele que assume o risco a atividade que


gera o seu lucro, mesmo se houver caso fortuito e força maior, é
obrigado a indenizar. Nesse caso, o risco é o fator preponderante da
existência do lucro. Ex.: as atividades seguradoras.

• A responsabilidade civil pode ser contratual ou extracontratual.

• Contratual  quando o agente descumpre o contrato


ou fica inadimplente.
• Extracontratual  quando o agente pratica ato ilícito,
violando deveres e lesando direitos.
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• São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil


os menores de dezesseis anos, os loucos de todo o gênero e os ausentes,
declarados tais por ato de juiz.

• Os mares, rios, estradas, ruas e praças são de uso comum do povo.


• As benfeitorias úteis são aquelas que aumentam ou facilitam o uso da
coisa.
• Presume-se gratuito o mandato, quando não se estipulou retribuição,
presunção que desaparece  se o objeto do mandato for daqueles que o
mandatário trata por ofício ou profissão lucrativa.

• É indispensável à validade do instrumento particular de procuração  a


assinatura do outorgante.

• O contrato pelo qual alguém recebe de outrem poderes para, em seu nome,
praticar atos ou administrar interesses, chama-se  mandato.

• Capacidade de fato ou de exercício da pessoa natural é  a aptidão de


exercer por si os atos da vida civil.

• O penhor agrícola é bem  incorpóreo e imóvel por determinação legal.

• "A" aluga uma casa de "B" por dois anos; durante esse tempo revestiu em
granito o piso do hall de entrada. Este ato constitui uma  benfeitoria
voluptuária (serve para deleite ou recreio).

• Só se permite mandato para a prática de atos que não têm natureza


personalíssima. Logo, proíbe-se a realização, por meio de mandatário, do
seguinte ato:  exercício público - artigo 1.288 - CC.

• Se o mandatário, ao assumir obrigações com terceiros, ultrapassar os


poderes que lhe foram concedidos pelo mandante, os  atos negociais só
estabelecerão um liame contratual relativamente ao mandante se ele os
ratificar pois, se não houver tal ratificação, o mandatário responderá pelo
excesso cometido como mero gestor de negócios.

• A pessoa natural que não tiver domicílio certo, empregando a vida em


viagens, sem ponto central de negócios, terá por domicílio o  lugar onde
for encontrada.

• O menor relativamente incapaz poderá sem a devida assistência de seu


representante legal  fazer testamento.
36

• O prédio onde funciona a Secretaria de Justiça do Estado de Pernambuco é


um bem público  de uso especial.

• Bens Públicos: mar, céu, praça, rua, etc.

• Bens Dominicais: Patrimônio da União, etc.

• A revogação do mandato produz efeitos ex munc, respeitando os atos já


praticados.

• Se houver interdição do mandante por incapacidade superveniente, o


mandato cessará  no momento em que a sentença declaratória da
interdição do mandante transitar em julgado.

• No Brasil, para que se inicie a personalidade natural, o recém-nascido


deverá  nascer com vida, mesmo que venha a falecer instantes depois.

• Para que uma sociedade tenha existência legal, será preciso  inscrever o
contrato social ou estatuto, revestido de forma pública ou particular, no
registro peculiar, regulado por lei especial.

• O estado político é a qualidade jurídica que advém da posição da pessoa


natural na sociedade política, caso seja estrangeira, naturalizada ou
nacional.

• O domicílio é a sede jurídica da pessoa natural, onde ela se presume


presente para efeitos de direito e onde exerce ou pratica, habitualmente,
seus atos e negócios jurídicos.

• O princípio da inalterabilidade do nome da pessoa natural sofre exceções


quando:  expuser o seu portador ao ridículo; houver erro gráfico
evidente e causar embaraços no setor comercial ou em atividade
profissional.

• A incapacidade do menor cessará com o seu casamento. (só com


autorização dos pais ou responsável ,e só a partir dos 18 anos, homem, a
partir dos 16 anos, mulher.)

• Os silvícolas são relativamente incapazes.

• Qualquer um dos contratantes poderá ad nutem pôr fim ao mandato, sem


anuência do outro, sem qualquer justificativa, mediante simples
37

manifestação volitiva unilateral, exceto os que:  foi convencionado que


o mandante não possa revogá-lo.
• O substabelecimento é a outorga de poderes representativos recebidos pelo
mandatário a um terceiro de sua confiança, que o substitui na execução do
mandato.

• Os relativamente incapazes podem ser mandatários.


• A condição a que se subordina o negócio jurídico afeta  apenas a
eficácia dele, quer seja ela resolutiva ou suspensiva.

• A expressão domicílio de eleição costuma designar o lugar  estabelecido


pelos contratantes para que se exerçam os direitos e se cumpram as
obrigações decorrentes dos contratos.

• A alienação fiduciária em garantia e o respectivo contrato  só podem ser


provados por escrito, devendo o contrato para ter valor contra terceiros, ser
obrigatoriamente arquivado no registro de títulos e documentos do
domicílio do credor.

• O vendedor terá o direito de reaver o imóvel do comprador:  havendo


pacto adjeto de retrovenda, exercendo ele a faculdade de retrato dentro do
prazo contratual e restituindo o preço mais as despesas feitas pelo
comprador.

• Os partidos políticos são  pessoas jurídicas de direito privado.

• A doação feita ao nascituro valerá quando aceita:  pelos pais.

• Para os atos que exigem instrumento público ou particular, não se admite


mandato:  verbal.

• A comoriência ocorre quando:  duas pessoas falecem na mesma hora.

• Considera-se bem imóvel para os efeitos legais:

- As apólices da dívida pública oneradas cem cláusula de


inalienabilidade;

- Os direitos reais sobre imóveis, inclusive o penhor agrícola e as


ações que os asseguram;

- O direito à sucessão aberta.


38

Observações: esses bens acima descritos, podem ser, em qualquer


tempo, mobilizados.

• O nascituro tem a salvo os direitos desde a concepção, nascendo com vida.

• Domicílio de eleição é o lugar especificado em contrato para exercício de


direito e cumprimento de obrigação dele decorrentes.

• Estudante de 18 anos, solteiro, que vende carro de sua propriedade, sem


autorização dos pais, pratica negócio jurídico:  anulável.

• O contrato bilateral caracteriza-se:  por gerar obrigações recíprocas para


os contratantes.

• Considerado culpado na prática de ato ilícito, equipara-se ao maior, o


menor, entre dezesseis e vinte e um anos, relativamente às obrigações daí
decorrentes.

• Para efeitos legais consideram-se móveis os direitos reais sobre objetos


móveis.

• Os semoventes são considerados bens móveis.

• Não constitui ato ilícito a destruição da coisa alheia, para afastar perigo
iminente, causado por quem não for autor do dono.

• Um possuidor, que haja perdido a posse do imóvel de sua propriedade há


mais de quatro anos, pode recuperá-la pela  ação reivindicatória.

• Quem já seja proprietário de um imóvel pode adquirir:  outro imóvel por


usucapião ordinário e extraordinário. Artigos 464 e 465-CC.

• Um imóvel hipotecado  pode ser objeto de uma segunda hipoteca.


Artigo 812-CC.

• A aquisição de direito real sobre coisa móvel alheia, por ato entre vivos,
efetua-se com:  a tradição da coisa.

• Diz-se plena a propriedade, quando o domínio se apresenta ilimitado;


limitada, quando sujeita à condição resolutiva.
39

• Extinguindo-se a hipoteca pelo implemento da condição resolutiva, opera-


se em favor do proprietário beneficiado pela resolução o domínio pleno do
imóvel.

• Todos esses atos jurídicos devem ser registrados em cartório de registro de


imóveis:

- O usufruto sobre imóveis não resultante de direito de família;

- As hipotecas legais, judiciais e convencionais;

- Os serviços em geral;

- Os loteamentos urbanos e rurais.

• São direitos do usufrutuário:

- Posse;

- uso;

- administração;

- percepção dos frutos naturais pendentes no início do usufruto.

• A alienação é (Perda da Propriedade Imóvel):  é a forma de extinção


subjetiva do domínio em que o titular do direito, por vontade própria,
transmite a outrem seu direito sobre a coisa.

• Classificação dos Contratos: Quanto à independência:


• O depósito de dinheiro regula-se pelo mútuo.
• Classificação:
• Voluntário: é aquele que, não sendo considerado obrigatório nem judicial,
é feito mediante ajuste, provado por escrito.
• Necessário: é aquele que é feito para que se cumpra uma obrigação legal
ou em situações especiais como calamidade ou mesmo aquele equiparado
ao das bagagens dos hóspedes em estabelecimento hoteleiros. É admissível
também em casos de incêndio, inundação ou naufrágio.
• O depositário é obrigado a restituir a coisa, sob pena de prisão, que não,
poderá ser superior a um ano, e responder por prejuízos causados.
40

• Contrato de Comodato:  é o empréstimo de uso, ou seja, de coisa


infungível e inconsumível. De uso temporário e de devolução obrigatória.
É gratuito, unilateral e real. É real porque só se completa com a entrega
(tradição do objeto) da coisa. Não existe comodato perpétuo, pois, se
existisse, seria uma doação.
• Mútuo é um contrato de empréstimo de coisa fungível e classifica-se como
real e unilateral e pode ser gratuito ou oneroso. É um empréstimo de
consumo.
• Contrato de Edição  É um contrato pelo qual o autor permite a
reprodução de sua obra científica, artística, literária ou industrial por
editor.
• Contrato de Parceira Rural:  Contrato agrário pelo qual uma pessoa cede
a outra imóvel rural visando à exploração de atividade agrícola, pecuária e
outras, desde que, receba uma participação proporcional ao rendimento
econômico obtido.
• Trata-se de contrato:

o bilateral - com acordo de duas ou mais vontades que gera
obrigações recíprocas.
o oneroso - vantagens econômicas para ambos, com contraprestações
pactuadas.
o consensual - não existe forma especial, basta proposta e aceitação,
mas para ter validade contra terceiros precisa ser registrado.
o aleatório - a prestação depende de risco futuro. Não há antecipação
do montante.
• Contrato de Parceria Pecuária:  O objeto do contrato é a cessão de
animais para cria, engorda, etc.
• Contrato de Parceira Agrícola:  Contrato pelo qual o parceiro-outorgado
explora o imóvel rural com a produção vegetal.

• Contrato de Seguro:
• Classificação:

o bilateral - obrigação recíprocas. O segurador deverá pagar a
indenização e o segurado deverá continuar a pagar o prêmio.
o oneroso - vantagens patrimoniais recíprocas, pois tanto segurado
como segurador visam a obter vantagens econômicas.
o aleatório - não há equivalência nas prestações e contraprestações. O
evento que gera o pagamento do prêmio pode ocorrer ou não.
41

o formal - deve ser obrigatoriamente feito por escrito; de execução


sucessiva ou continuada. O segurado deve periodicamente cumprir
sua obrigação, pagando o prêmio.
o de adesão - ocorre quando o segurado apenas o aceita, sem
possibilidade de discutir as cláusulas, recebendo uma apólice ou
simples bilhete de seguro.
o Observações: O segurado não pode ocultar uma doença que sofra e
influencia no pagamento da indenização, e o segurador, sabendo
que o risco não existe, não poderá expedir apólice.
• Contrato de Fiança:  Contrato pelo qual uma terceira pessoa se
responsabiliza pelo débito alheio, ou seja, o fiador responde pelo
cumprimento da obrigação do devedor em caso de inadimplência. A
Fiança também é conhecida por caução fidejussória.
• Classificação:

o Acessório - só existirá se existir um contrato principal.
o Gratuito - o fiador em geral, não recebe remuneração.
o Unilateral - geral obrigações para fiador.
o observação: O fiador só será acionado em caso de inadimplência do
devedor, ou seja, se o devedor não cumprir a obrigação.
o Solene - por escrito.


o Extinção da Fiança:
o
 por extinção da dívida principal;
 término do prazo de vigência;
 casos do artigo 1.503, CC (verificar)
 atraso na execução por parte do credor (artigo 1.504-CC).
• Responsabilidade Civil:  é a obrigação de indenizar o dano causado a
outrem, tanto por dolo como por culpa, sendo que a responsabilidade civil
independe da responsabilidade criminal, pois mesmo que o ato ilícito não
seja um crime, não deixará de existir a obrigação de indenizar as perdas e
os danos (artigo 159-CC).
• Teoria sobre a reparação do dano (no civil)
• Subjetiva  ha obrigação de indenizar sempre que se prova a culpa do
agente.
• Objetiva  há obrigação de indenizar, independentemente da prova de
culpa do responsável. Ex.: a responsabilidade da empresa pelos danos
42

causados à clientela, em atos praticados por empregado no exercício da


função ou em razão do serviço. Nesse caso, a empresa é responsável pelo
dano, mas poderá ter direito de regresso contra o empregado se este for
culpado.
• Do Risco Integral  aquele que assume o risco a atividade que gera o seu
lucro, mesmo se houver caso fortuito e força maior, é obrigado a
indenizar. Nesse caso, o risco é o fator preponderante da existência do
lucro. Ex.: as atividades seguradoras.
• A responsabilidade civil pode contratual ou extracontratual.
• Contratual  quando o agente descumpre o contrato ou fica inadimplente.
• Extracontratual  quando o agente pratica ato ilícito, violando deveres e
lesando direitos.

• São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil


os menores de dezesseis anos, os loucos de todo o gênero e os ausentes,
declarados tais por ato de juiz.
• Os mares, rios, estradas, ruas e praças são de uso comum do povo.
• As benfeitorias úteis são aquelas que aumentam ou facilitam o uso da
coisa.
• Presume-se gratuito o mandato, quando não se estipulou retribuição,
presunção que desaparece  se o objeto do mandato for daqueles que o
mandatário trata por ofício ou profissão lucrativa.
• É indispensável à validade do instrumento particular de procuração  a
assinatura do outorgante.
• O contrato pelo qual alguém recebe de outrem poderes para, em seu nome,
praticar atos ou administrar interesses, chama-se  mandato.
• Capacidade de fato ou de exercício da pessoa natural é  a aptidão de
exercer por si os atos da vida civil.
• O penhor agrícola é bem  incorpóreo e imóvel por determinação legal.
• "A" aluga uma casa de "B" por dois anos; durante esse tempo revestiu em
granito o piso do hall de entrada. Este ato constitui uma  benfeitoria
voluptuária (serve para deleite ou recreio).
• Só se permite mandato para a prática de atos que não têm natureza
personalíssima. Logo, proíbe-se a realização, por meio de mandatário, do
seguinte ato:  exercício público - artigo 1.288 - CC.
• Se o mandatário, ao assumir obrigações com terceiros, ultrapassar os
poderes que lhe foram concedidos pelo mandante, os  atos negociais só
estabelecerão um liame contratual relativamente ao mandante se ele os
43

ratificar pois, se não houver tal ratificação, o mandatário responderá pelo


excesso cometido como mero gestor de negócios.
• A pessoa natural que não tiver domicílio certo, empregando a vida em
viagens, sem ponto central de negócios, terá por domicílio o  lugar onde
for encontrada.
• O menor relativamente incapaz poderá sem a devida assistência de seu
representante legal  fazer testamento.
• O prédio onde funciona a Secretaria de Justiça do Estado de Pernambuco é
um bem público  de uso especial.
• Bens Públicos: mar, céu, praça, rua, etc.
• Bens Dominicais: Patrimônio da União, etc.
• A revogação do mandato produz efeitos ex munc, respeitando os atos já
praticados.
• Se houver interdição do mandante por incapacidade superveniente, o
mandato cessará  no momento em que a sentença declaratória da
interdição do mandante transitar em julgado.
• No Brasil, para que se inicie a personalidade natural, o recém-nascido
deverá  nascer com vida, mesmo que venha a falecer instantes depois.
• Para que uma sociedade tenha existência legal, será preciso  inscrever o
contrato social ou estatuto, revestido de forma pública ou particular, no
registro peculiar, regulado por lei especial.
• O estado político é a qualidade jurídica que advém da posição da pessoa
natural na sociedade política, caso seja estrangeira, naturalizada ou
nacional.
• O domicílio é a sede jurídica da pessoa natural, onde ela se presume
presente para efeitos de direito e onde exerce ou pratica, habitualmente,
seus atos e negócios jurídicos.
• O princípio da inalterabilidade do nome da pessoa natural sofre exceções
quando:  expuser o seu portador ao ridículo; houver erro gráfico
evidente e causar embaraços no setor comercial ou em atividade
profissional.
• A incapacidade do menor cessará com o seu casamento. (só com
autorização dos pais ou responsável ,e só a partir dos 18 anos, homem, a
partir dos 16 anos, mulher.)
• Os silvícolas são relativamente incapazes.
• Qualquer um dos contratantes poderá ad nutem pôr fim ao mandato, sem
anuência do outro, sem qualquer justificativa, mediante simples
manifestação volitiva unilateral, exceto os que:  foi convencionado que
o mandante não possa revogá-lo.
44

• O substabelecimento é a outorga de poderes representativos recebidos pelo


mandatário a um terceiro de sua confiança, que o substitui na execução do
mandato.
• Os relativamente incapazes podem ser mandatários.
• A condição a que se subordina o negócio jurídico afeta  apenas a
eficácia dele, quer seja ela resolutiva ou suspensiva.
• A expressão domicílio de eleição costuma designar o lugar  estabelecido
pelos contratantes para que se exerçam os direitos e se cumpram as
obrigações decorrentes dos contratos.
• A alienação fiduciária em garantia e o respectivo contrato  só podem ser
provados por escrito, devendo o contrato para ter valor contra terceiros, ser
obrigatoriamente arquivado no registro de títulos e documentos do
domicílio do credor.
• O vendedor terá o direito de reaver o imóvel do comprador:  havendo
pacto adjeto de retrovenda, exercendo ele a faculdade de retrato dentro do
prazo contratual e restituindo o preço mais as despesas feitas pelo
comprador.
• Os partidos políticos são  pessoas jurídicas de direito privado.
• A doação feita ao nascituro valerá quando aceita:  pelos pais.
• Para os atos que exigem instrumento público ou particular, não se admite
mandato:  verbal.
• A comoriência ocorre quando:  duas pessoas falecem na mesma hora.
• Considera-se bem imóvel para os efeitos legais:
• As apólices da dívida pública oneradas cem cláusula de inalienabilidade;
• Os direitos reais sobre imóveis, inclusive o penhor agrícola e as ações que
os asseguram;
• O direito à sucessão aberta.
• Observações: esses bens acima descritos, podem ser, em qualquer tempo,
mobilizados.
• O nascituro tem a salvo os direitos desde a concepção, nascendo com vida.
• Domicílio de eleição é o lugar especificado em contrato para exercício de
direito e cumprimento de obrigação dele decorrentes.
• Estudante de 18 anos, solteiro, que vende carro de sua propriedade, sem
autorização dos pais, pratica negócio jurídico:  anulável.
• O contrato bilateral caracteriza-se:  por gerar obrigações recíprocas para
os contratantes.
• Considerado culpado na prática de ato ilícito, equipara-se ao maior, o
menor, entre dezesseis e vinte e um anos, relativamente às obrigações daí
decorrentes.
• Para efeitos legais consideram-se móveis os direitos reais sobre objetos
móveis.
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• Os semoventes são considerados bens móveis.


• Não constitui ato ilícito a destruição da coisa alheia, para afastar perigo
iminente, causado por quem não for autor do dono.
• Um possuidor, que haja perdido a posse do imóvel de sua propriedade há
mais de quatro anos, pode recuperá-la pela  ação reivindicatória.
• Quem já seja proprietário de um imóvel pode adquirir:  outro imóvel por
usucapião ordinário e extraordinário. Artigos 464 e 465-CC.
• Um imóvel hipotecado  pode ser objeto de uma segunda hipoteca.
Artigo 812-CC.
• A aquisição de direito real sobre coisa móvel alheia, por ato entre vivos,
efetua-se com:  a tradição da coisa.
• Diz-se plena a propriedade, quando o domínio se apresenta ilimitado;
limitada, quando sujeita à condição resolutiva.
• Extinguindo-se a hipoteca pelo implemento da condição resolutiva, opera-
se em favor do proprietário beneficiado pela resolução o domínio pleno do
imóvel.
• Todos esses atos jurídicos devem ser registrados em cartório de registro de
imóveis:

o O usufruto sobre imóveis não resultante de direito de família;
o As hipotecas legais, judiciais e convencionais;
o Os serviços em geral;
o Os loteamentos urbanos e rurais.
• São direitos do usufrutuário:

o Posse;
o uso;
o administração;
o percepção dos frutos naturais pendentes no início do usufruto.
• A alienação é (Perda da Propriedade Imóvel):  é a forma de extinção
subjetiva do domínio em que o titular do direito, por vontade própria,
transmite a outrem seu direito sobre a coisa.

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