Sei sulla pagina 1di 3

Universidade Estadual de Maringá – 2020.

Curso: História Matutino

Aluna: Zanap El Haj Hussein – RA115934

“O império marítimo Portugues” – C.R. Boxer, p.15 á p.79.

Boxer inicia o texto pontuando discursos de Francisco Lopez de Gomara e


Adam Smith que elegem as descobertas de rotas oceânicas para as índias e
América como um dos grandes feitos da humanidade. O autor também passa a
explicar a rivalidade existente entre cristãos e muçulmanos, cristãos esses que
durante o século XV quando iriam falar tanto sobre muçulmanos, quanto sobre
judeus acrescentavam falas injuriosas, diziam que esse povo iria “queimar no
inferno”, ou seja, não deveriam ser tratados com consideração.

Portugal foi o primeiro estado nação europeu, entretanto seu solo não era
bom para a agricultura, na idade media as estradas eram de má qualidade e havia
grande distanciamento entre as cidades. Grande parte da população era
camponesa, a sociedade era “dividida” entre clero, nobreza e povo, dentro existindo
muitas outras classes e subdivisões como comerciantes (com influencias em
cidades marítimas como Lisboa e porto – século XVI – que tiveram grande avanço
com o crescente comércio marítimo no século XV) advogados e médicos. A
economia era na de base de trocas, tendo a moeda até mesmo desvalorizada no
governo de Dom João I. (p.19 explicação da economia portuguesa).

O comércio marítimo teve inicio com a exportação de produtos como sal,


peixe, vinhos e azeite para locais como Flandres, Inglaterra, Mediterrâneo e
Marrocos. O sul de Portugal possuía influência dos mouros, tendo assim diferenças
com o sul, sendo elas geográficas e até culturais. Boxer cita Camões que descreve
os portugueses com glória, por terem sido os responsáveis por abrir caminhos á
mares nunca antes navegados, porém o autor também salienta (p. 17) que por mais
que os mares e grandes aventureiros sejam fatores de grande importância a
Portugal nem toda a sua população de encaixava nessa descrição.

 PARTE 1 – AS VICISSITUDES DO IMPERIO


O ouro da Guine e Preste João (1415 – 14990); O início das
descobertas portuguesas no oceano atlântico se deu por volta de 1419, tendo
como fatores fundamentais para o que chamamos de era do descobrimento á
religião, economia, política e estratégias. Durante o século XV Portugal era
um reino unido, quase sem guerras civis, fatos como a ocupação celta foram
de grande importância, pois por meio dela foi possível conhecer as
passagens marítimas que poderiam desviar o comercio de ouro dos
muçulmanos. A procura por Preste João também foi um dos motivos
elencados para o inicio das aventuras marítimas portuguesas, por meio da
descoberta de seu paradeiro eles obteriam a ajuda necessária para lutar
contra os mouros e muçulmanos.

Motivações Portuguesas para suas descobertas são expressadas e


explicadas por meio de Bulas Papais; a primeira, em 1452 o papa autoriza a
escravidão e captura daquele que não for cristão, a segunda, em 1454 é
sobre a colonização portuguesa e seu imperialismo feito por Dom Henrique
desde 1419, que era um exemplo de homem, sendo um adorador de cristo
que possuía a missão de catequizar os povos que encontrasse, tendo poder
para isso, pois nenhuma nação poderia infringir o monopólio de descobertas
portuguesas (p. 22), e a terceira, em 1456 tinha como foco a disseminação do
cristianismo.

As viagens de expedição feitas pelos portugueses eram extremamente


caras, por esse motivo o próprio Dom Henrique morre endividado. Em 1442 o
dinheiro do comercio de escravos ajudava a financiar as descobertas
portuguesas (p. 24), diversos utensílios como bussola, astrolábio, estudos
sobre ventos, navios e caravelas, cartas marítimas (como o planisfério de
cantino) foram de imensa importância para a consolidação dos portugueses
como um grande império marítimo. Em 1480, Dom João II envia expedições à
procura de Preste João (p. 27) e especiarias, tanto por terra quanto por mar,
já em 1487 ocorre uma importante viagem feita por Bartolomeu Dias, onde ele
passa pelo cabo da boa esperança, e após nove anos ocorre também à
famosa viagem de Vasco da Gama pelo caminho das índias (p. 28).
 PARTE 2 – A NAVEGAÇÃO E AS ESPECIARIAS NOS MARES ASIÁTICOS
(1500 – 1600)
Portugal se encontrava na sua era de poder marítimo, possuindo
grande controle dos mares, Boxer cita o historiador indiano K.M. Panikkar que
descreveu em seus livros as viagens e ambições de Vasco da Gama,
exemplificando logo após o panorama asiático da passagem do século XV
para o XVI. As inúmeras conquistas portuguesas também são exemplificadas
(p. 31), a superioridade dos seus navios em comparação aos muçulmanos é
notada, sendo assim um dos fatores que contribuiu para o império marítimo
português ter se estabelecido no século XVI com extrema dispersão (p. 36
exemplificando como eram as expedições).
O monopólio português não foi completamente eficaz, entretanto seus
domínios em Moçambique, Ormuz, Diu, Malalaca e Goa permitiram um
controle considerável em relação ao comércio marítimo da região na maior
parte do século XVI (p. 39). Tiveram também problemas relacionados além da
falta de homens e navios, o processo de manter suas rotas fechadas em
relação aos muçulmanos. Tinham que, por exemplo, manter boas relações
com a Pérsia, pois ela ajudava a conter a ameaça turca (p. 40-41), um dos
outros planos executados para manter seu monopólio foi o comércio de
especiarias como canela, noz moscada e pimenta do reino, com um
importante comercio com a China e Japão em trocas de ouro, seda ou barras
de prata (p. 41 – 42).

Potrebbero piacerti anche