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RESUMO:
estes cenários. A Psicologia traz contribuições distintas de acordo com cada fase dos
eventos.
vítimas de eventos
adversos.
1. INTRODUÇÃO
integrante das equipes de Defesa Civil e demais equipes que constituem o quadro de
apoio em
para que o evento não se transforme em sofrimento humano, e sim para facilitação do
qual fazem parte também os psicólogos) diante do risco, ou do evento em si. São
também
emergências e
calamidades.
necessidade em compreender como atua tal ciência nestes cenários, a qual busca a
eficácia no
superáveis pelos sujeitos. De acordo com Oliveira (2006), o psicólogo que atua em
estar presente nesta temática buscando atender não apenas as vítimas, mas também
os
membros das equipes de socorro que, não raras as vezes se mostram sensibilizados
pelos
cenários que encontram.
construídas nas relações das pessoas com o meio em que vivem. Conforme preceitua
Coêlho
Defesa Civil, uma vez que a sua atuação nas comunidades, faz com que as pessoas
sintam-se
mais seguras.
cotidiano das vítimas. Os danos podem ser materiais como a perda de bens e a
suspensão de
Psicologia atuar nestes cenários, sendo esperado por este autor, que o presente
trabalho
busca-se minimizar os efeitos danosos gerados pela experiência à que são submetidas
as
vítimas de emergências.
conceitual à que refere-se o objeto deste estudo. Como proposto por Lima e Mioto
(2007), a
2990 (dois mil novecentos e noventa) resultados, ampliando para 12.400 (doze mil e
número de resultados localizados quase dobra, atingindo 22.000 (vinte e dois mil) no
total.
Isto demonstra o grande interesse pelo tema e sugere sua importância, tendo em vista
o
material complementar à pesquisa inicial e formar uma ampla base teórica para a
devida
objetivos da pesquisa, esta passou para a fase reflexiva e crítica, buscando ordenar as
pesquisador.
eventos com potencial traumático, mas também da subjetividade das vítimas destes
eventos.
com Bruck, deixar marcas que influenciam a criatividade e a motivação para a vida. O
autor
em cada etapa das emergências pode ser dividida em: pré emergência, durante a
emergência e
após a emergência, sendo definidas atuações distintas em cada uma das fases. A
atuação se dá
ocorrendo à partir da ação ou omissão humana diante a um evento crítico, seja ele
causado por
para além dos cenários de risco, ao considerar que o psicólogo atuando na comunidade
afetada seja pelo risco ou pelo evento em si, pode desenvolver estratégias e até
mesmo
intensidade dos eventos é classificada em quatro níveis, sendo que no primeiro nível
estão os
requerendo auxílios externos à comunidade para reparo dos danos, sendo que neste
nível, de
como terremotos, vulcões em erupção, tsunamis ou furações, o país sofre com outros
tipos de
desastres súbitos. Enxurradas, granizo, alagamentos, rompimento de barragem,
deslizamentos
desastres súbitos são caracterizados pela rápida evolução e violência dos fenômenos
que o
causam. No Brasil, não há desastres graves e súbitos de evolução aguda, como por
exemplo,
em cada região (BRASIL, 2007). Os desastres por somações de efeitos parciais são
descritos
por Castro (1998), como uma somatória de fatores. Como exemplo, somando-se o
poder
aquisitivo da classe média que possibilita a compra de veículos de alta potência, o uso
abusivo
de álcool e leis com penalidades brandas que não inibem com eficácia a conduta de
dirigir
que o paciente seja atendido dentro de um período de tempo seguro. O paciente recebe
uma
etiqueta com a cor referente à sua condição de acordo com a escala Manchester, ou é
colocado
emergência.
da vida, como por exemplo, uma parada cardíaca, asfixia ou hemorragia severa. Já a
urgência,
embora necessite de atendimento rápido, não requer que este seja imediato como no
caso da
controlado, membros empalados e outras que não ofertem risco imediato à vida, mas
ainda
Manchester. Isto ocorre pelo fato de os psicólogos terem como ferramentas de trabalho,
a
escuta e a palavra, o que requer que o paciente situe-se fora do quadro de emergência
em seguida os situados nos tapetes de cor verde, até o Amarelo onde existe um tempo
propício à intervenção e o paciente não se encontra em risco tão elevado quanto os que
UniBH, Disciplina: Psicologia e clínica em hospitais – Campus Estoril. Belo Horizonte, 2017
nas emergências podem através das políticas públicas, desenvolverem ações que
atendam e
(CONDEC), tendo como objetivo a garantia do direito à vida, à estar seguro, ao acesso
à
(SINDEC), onde se relacionam os órgãos setoriais, referidos por Pimentel (2006) como
sendo
A Defesa Civil não se caracteriza como um órgão, mas como ações coordenadas
2007).
Siena e Valêncio (2009) apontam que para que as políticas públicas da Defesa
Civil
cidadania. Esta ideia é reforçada por Demo (2001) ao apontar para a importância em
conscientizar a população para questões referentes aos direitos que possuem como
cidadãos e
que lhes garantem o acesso aos mecanismos de assistência social. No entanto, explica
que a
assistência não deve estender-se no tempo pois pode gerar dependência. Heredia
(2006)
consciência comunitária, que resulte na preparação entre seus membros, para que
diante do
população). Molina (2006) descreve sobre uma quarta etapa das emergências e que
refere-se à
elaboração de planos de ação para o caso de reincidência dos eventos. Esta etapa
consiste em
métodos para a atuação do psicólogo de acordo com cada uma destas fases. As
estratégias vão
etapa das
emergências:
Pré emergência: capacitação e treinamento em habilidades de resposta diante de uma
emergência à população em geral; assessoria na definição de planos de emergência;
seleção de pessoal para integrar as equipes de primeiras respostas; planos de
monitoramento de estado de saúde mental.
por Mattedi (2008) ao dizer que a maneira como as pessoas se comportam diante de
uma
enfrentamento. De acordo com Afonso (2006), tornam-se de grande valia neste intuito
as
que surge através das elaborações do próprio grupo. Entrar em contato com a
realidade do
outro através dos relatos e ideias compartilhados nas dinâmicas em grupo, faz com que
os
manter ativos, buscando reconstruir seus espaços e sua realidade, que eventualmente
passa a
análise e avaliação de riscos, cujos objetivos são a identificação destes riscos para que
possam
emergências no intuito de preparar as pessoas para que diante do evento, estas não
fiquem
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
traumática.
transportes e outros elementos do cotidiano das pessoas, mas também atenção com
relação às
que como dito anteriormente, referem-se não apenas ao âmbito estrutural e social, mas
pode ser dividida em: pré emergência, durante a emergência e após a emergência,
sendo
omissão humana diante a um evento crítico, seja ele causado por fenômenos naturais
ou não.
pelo risco ou pelo evento em si, pode desenvolver estratégias e até mesmo programas
e
acolhimento e emancipação do sujeito para que este possa lidar com os eventos
adversos e
evitando assim que as doações sejam seu único meio de subsistência e a assistência
acabe
configurando-se como
assistencialismo.
situação de risco.
importante considerar que cada etapa e tipo de evento emergencial, assim como as
peculiaridades de cada comunidade afetada e das pessoas que nelas vivem, fornecem
linhas de
estudo para a produção de artigos distintos sobre a atuação dos psicólogos nas
emergências.
emergências.
7. REFERÊNCIAS:
COÊLHO, Angela Elizabeth Lapa. Psicologia das emergências e dos desastres: uma
área em construção. História e desenvolvimento. In: I Seminário Nacional de
Psicologia das Emergências e dos Desastres: Contribuições para a Construção
de Comunidades mais Seguras, 2006, Brasília. Anais... Brasília: Finatec/UNB, 2006.
DINIZ NETO, Orestes; BELO, Fábio Roberto Rodrigues. Belo. In: Gerais: Revista
Interinstitucional de Psicologia, Psicologia das Emergências, n8, Edição Especial,
Belo Horizonte Dezembro, 2015.