Sei sulla pagina 1di 18

Curso: Administração de Empresas

Disciplina: Economia II
Prof.: Marcelo Menezes Saraiva
Turmas: A, B e C

Economia II – Apostila II (Macroeconomia)

1. Introdução à Macroeconomia

Conforme estudamos na primeira parte do curso, o foco da Microeconomia recai sobre as


unidades econômicas. Ou seja, busca-se compreender como as decisões de
consumidores e empresas determinam o preço relativo de bens e insumos.

A Macroeconomia, por sua vez, estuda a economia como um todo, isto é, no seu aspecto
agregado. Dessa forma, a Macroeconomia se concentra no estudo das variáveis
agregadas de um país como: inflação, desemprego, demanda agregada, oferta agregada,
produto, renda etc. Como se vê, a Macroeconomia está muito presente e nossas vidas.
Basta abrir o jornal diariamente que encontraremos manchetes de eventos econômicos
que afetam as nossas vidas, como inflação, desemprego, renda, produção, taxa de
câmbio etc.

Algumas perguntas que a macroeconomia tenta responder:

• Por que alguns países crescem mais do que outros?


• Por que as taxas de inflação são maiores em alguns países?
Por que os países passam por períodos de recessão?
• Como o governo pode regulamentar a economia de modo a evitar ou minimizar
crises econômicas?

Comentário: Deve-se, entretanto, entender a Macroeconomia como uma parte da


economia relacionada com a Microeconomia. Na verdade, o conjunto de decisões
individuais sobre consumo e produção (micro) gera efeitos em escala global (macro). Ou
seja, a Microeconomia, em certa medida, explica fenômenos Macroeconômicos. Os
modelos que utilizam a Microeconomia para explicar fenômenos da Macroeconomia são
chamados de Modelos Macroeconômicos Micro-fundamentados.

2. Mensuração da Atividade Econômica

Para fazer análises macroeconômicas é fundamental a mensuração da atividade


econômica. Para isso, foi desenvolvida a Contabilidade Nacional, que trata do registro
contábil da atividade econômica e social de um país em um determinado período (mês,
trimestre ou ano).

No Brasil, a Contabilidade Nacional é de responsabilidade do Instituto Brasileiro de


Geografia e Estatística – IBGE e segue os padrões estabelecidos pela Organização das
Nações Unidas e adotados pela maioria dos países.

Uma das principais medidas da atividade econômica de um país é o Produto Interno Bruto
– PIB. O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos dentro do país,
em um determinado período, por residentes e não-residentes.

Marcelo Menezes Saraiva – Copyright 2009 1


Para compreender de que forma o PIB é calculado, é necessário compreender algumas
identidades macroeconômicas básicas. A primeira delas diz que cada Real produzido é
recebido por alguém na forma de renda e é gasto por alguém.

O diagrama abaixo, conhecido como fluxo circular da renda, auxilia na compreensão da


identidade acima.

Fluxo Circular da Renda

Mercado de Bens
e Serviços
4 4 Consumo

3 3
Empresas Famílias

1 1
2 Mercado de 2 Produção
Fatores de
Produção

Entendendo o fluxo circular da renda:

• Os fluxos internos 1 e 3 giram no sentido horário e representam o lado real da


economia (fluxo real).

o O fluxo 1 indica que as famílias ofertam trabalho, terra e capital que são
demandados pelas empresas.
o O fluxo 3 indica que as famílias demandam os bens e serviços que são
ofertados pelas empresas.

• Os fluxos externos 2 e 4 giram no sentido anti-horário e representam o lado


monetário da economia (fluxo monetário).

o O fluxo 2 indica que as empresas remuneram os fatores de produção


pagando salário (para o fator trabalho), aluguéis (para o fator terra ou capital
físico), lucro (para o risco) e juros (para o capital monetário).
o O fluxo 4 indica que as famílias gastam consumindo os bens e serviços
produzidos pelas empresas.

• Os fluxos 1 e 2 pertencem ao mercado dos fatores de produção, enquanto os


fluxos 3 e 4 pertencem ao mercado de bens e serviços.

• Os fluxos 1 e 2 representam o lado da produção e os fluxos 3 e 4 o lado do


consumo.

Conclusão: A produção das empresas (produto) é realizada a partir dos fatores de


produção ofertados pelas famílias, que são remuneradas (renda). Os bens e serviços
produzidos pelas empresas são consumidos pelas famílias (despesa) com os recursos
provenientes da remuneração.

Marcelo Menezes Saraiva – Copyright 2009 2


Podemos sintetizar o fluxo circular da renda, exposto acima, na identidade
macroeconômica abaixo:

Produto = Renda = Despesa

____________________________________________________________________

2.1. Produto

O produto agregado (ou PIB), como já foi visto acima, é a soma de todos os bens e
serviços finais produzidos dentro do país, em um determinado período, por residentes e
não-residentes. Ou seja,

n
Pr oduto = ∑ Pi ⋅ Qi
i =1

Exemplo: Suponha que em um determinado país chamado Terra Feliz existam um bem,
comida, e dois serviços, diversão e educação. Suponha também que a moeda do país se
chame Dinheiro (D$). Em 2008, foram vendidas 100 unidades de comida ao preço de D$
2; 50 unidades de diversão ao preço de D$ 10; e 80 unidades de educação ao preço de
D$ 5. Qual foi o PIB do referido país?
n
Para calcularmos o PIB do país, utilizamos a equação acima: Pr oduto = ∑ Pi ⋅ Qi .
i =1
3
PIB = ∑ Pi ⋅ Qi = 100 ⋅ 2 + 50 ⋅10 + 80 ⋅ 5 = 200 + 500 + 400 = 1.100 (D$ 1.100)
i =1

Conclusão: o PIB do país em 2008 foi de D$ 1.100.

Uma forma alternativa de calcular o produto é por meio do valor adicionado, isto é, pelo
valor que foi acrescido ao valor dos bens intermediários em cada etapa produtiva. A
tabela abaixo mostra que se somarmos os valores adicionados obtemos o valor final do
produto.

Produto Valor adicionado Insumos Valor final


Trigo R$ 0,05 R$ 0 R$ 0,05
Farinha R$ 0,05 R$ 0,05 R$ 0,10
Pão R$ 0,10 R$ 0,10 R$ 0,20

Em síntese,

Valor adicionado = Valor final – Insumos (consumo de bens intermediários)

2.2. Renda

A renda agregada representa a remuneração dos fatores de produção. Conforme visto no


fluxo 2 (fluxo circular da renda), são os salários (remuneração do trabalho), aluguel (terra
e capital físico), lucro (risco) e juros (capital monetário). Ou seja,

Marcelo Menezes Saraiva – Copyright 2009 3


Renda = Salários + Aluguéis + Lucros + Juros

2.3. Despesa

A despesa agregada representa as possíveis destinações dos bens e serviços produzidos


na economia. Em uma economia que produz apenas bens de consumo, a despesa será
destinada unicamente para o consumo daqueles bens, isto é,

Despesa = Consumo

3. Agregados Macroeconômicos

A seguir serão apresentados os principais agregados macroeconômicos usados na


macroeconomia. Iniciaremos com o caso mais simples, o de uma economia fechada sem
governo, e avançaremos até chegar a uma economia aberta com governo.

3.1. Economia Fechada sem Governo

O caso mais simples que se pode pensar é uma economia que não realiza trocas de bens
e serviços com o resto do mundo (fechada) e sem governo. Nesse caso, tudo que é
produzido na economia pode ser destinado ao consumo ou ao investimento. Em outras
palavras, podemos dizer que as famílias podem consumir bens de consumo, para
satisfazer suas necessidades básicas e bens de investimento, para aumentar a
capacidade de produção da economia.

Y =C + I (1)

Onde,

Y: PIB
C: Consumo
I: Investimento

Aqui, fizemos a distinção entre consumo e investimento, algo que não aparece explícito
no fluxo circular da renda. A diferença é simples. Em uma economia, dois tipos de bens
podem ser produzidos: bens de consumo e bens de investimento. O primeiro grupo (bens
de consumo) diz respeito ao atendimento das necessidades dos indivíduos e pode ser
dividido em bens de consumo duráveis (veículos, eletrodomésticos, etc.) e não-duráveis
(alimentos, vestuário, produtos de higiene, etc.). Os bens de investimento também
conhecidos como fatores de produção são utilizados na atividade produtiva e podem ser
divididos em bens de capital (máquinas, equipamentos, ferramentas, instalações, etc.) e
bens intermediários (ferro, aço, petróleo, etc.).

Para chegarmos a uma importante identidade macroeconômica, devemos definir


poupança.

Marcelo Menezes Saraiva – Copyright 2009 4


Definição de poupança: parcela da renda não consumida. Ou seja,

S =Y − C (2)

Combinando as equações (1) e (2), obtemos,

S=I (3)

Ou seja, o investimento da economia é financiado pela poupança das famílias.

Comentário: Observe que, embora o modelo de uma economia fechada sem governo não
seja muito realista, o resultado obtido na equação 3 é muito importante. Veremos que nos
modelos subseqüentes o resultado será o mesmo, entretanto, subdividiremos a
poupança, de acordo com a sua origem.

3.2. Economia Fechada com Governo

Em uma economia fechada com governo, os bens e serviços produzidos na economia


podem ser investidos ou consumidos pelas famílias ou pelo governo. Nesse caso,

Y = C + I +G (4)

Onde, G representa os gastos ou consumo do governo.

Aqui, devemos diferenciar dois tipos de poupança: poupança privada e poupança pública.

Poupança privada é a diferença entre a renda disponível e o consumo. Entende-se por


renda disponível a renda subtraída dos tributos. Ou seja,

Yd = Y − T (5)

Onde,

Yd: renda disponível


T: tributos

A poupança privada pode então ser representada como

S p = Y −T − C ou S p = Yd − C (6)

A poupança pública é a diferença entre a arrecadação do governo com os tributos e os


seus gastos.

Sg = T − G (7)

Marcelo Menezes Saraiva – Copyright 2009 5


Se a poupança do governo é positiva dizemos que ele tem superávit fiscal. Caso
contrário, o governo tem déficit fiscal. Nesse caso, estamos apurando o resultado fiscal do
governo em termos nominais.

Sg > 0 Superávit fiscal

Sg < 0 Déficit fiscal

A poupança nacional ou doméstica é a soma das poupanças pública e privada.

Sn = S p − S g ou Sn = Y − C − G (8)

Combinando as equações (4) e (8) obtemos

Sn = I (9)

Ou seja, o investimento da economia pode ser financiado pela poupança privada e pela
poupança do governo.

Exemplo: O PIB de uma economia fechada sem governo é de US$ 2 trilhões. A poupança
pública é US$ 50 bilhões, a poupança privada representa 15% do PIB e os tributos são de
US$ 250 bilhões. Determinar:

(a) o consumo das famílias;


(b) os gastos do governo;
(c) o investimento;
(d) a poupança nacional.

Resolução:

(a) Sabemos que S p = Y − T − C . Substituindo os dados fornecidos no exemplo,


temos:

0,15⋅ 2 = 2 − 0,25 − C

Resolvendo a equação, obtemos:

C = 2 − 0,55 = 1,45

Portanto, o consumo das famílias é de US$ 1,45 trilhão.

(b) Para encontrar os gastos do governo, podemos usar a equação S g = T − G .


Substituindo os dados, obtemos:

Marcelo Menezes Saraiva – Copyright 2009 6


0,05 = 0,25 − G

Então, G = 0,25 − 0,05 = 0,20

Portanto, os gastos do governo (ou consumo do governo) é de US$ 200 bilhões (ou
US$ 0,2 trilhão).

(c) Usando a equação Y = C + I + G , encontramos o investimento.

2 = 1,45 + I + 0,2

Então, I = 2 −1,65 = 0,35

Ou seja, o investimento é de US$ 350 bilhões ou US$ 0,35 trilhão.

(d) a poupança nacional se iguala ao investimento (equação n.º 9). Logo


S n = 0,35 = I . Ou seja, a poupança nacional também é US$ 350 bilhões.

3.3. Economia Aberta com Governo

Em uma economia aberta devemos acrescentar as exportações e importações de bens e


serviços à equação (4).

Y = C + I +G + X −M (10)

Onde,

X: Exportações
M: Importações

A diferença X – M é o saldo comercial de bens e serviços, também chamada de


exportações líquidas (XL), saldo de conta corrente ou saldo de transações correntes (TC).
Se o saldo é positivo dizemos que a economia tem superávit comercial. Caso contrário, a
economia apresenta déficit comercial.

XL = X − M (11)

Superávit no comércio
XL > 0
de bens e serviços

Déficit no comércio de
XL < 0
bens e serviços

Combinando a equação (10) com a equação (8), obtemos

Sn = I + XL (12)
Ou

Marcelo Menezes Saraiva – Copyright 2009 7


I = S p + S g + Se

Onde,

Se = Poupança externa

Ou

I = S p + (T − G) + (M − X ) (13)

Ou seja, o investimento em uma economia aberta com governo pode ser financiado pela
poupança privada (Sp), pela poupança pública (T – G) e pela poupança externa (M – X).

Comentário: Dizemos que se um país tem déficit em transações correntes e déficit fiscal
ele tem déficit gêmeos.

Exemplo: O PIB de uma economia aberta é de US$ 10 trilhões. O consumo das famílias é
de US$ 7 trilhões, os investimentos de US$ 1,5 trilhão e os gastos do governo de US$ 2,5
trilhões. Sabendo que os tributos representam 20% do PIB, pergunta-se: Essa economia
apresenta déficits gêmeos?

Resolução:

Como se trata de uma economia aberta com governo, a equação do PIB pela ótica
da despesa é Y = C + I + G + X − M . Substituindo os valores na equação, obtemos:

10 = 7 + 1,5 + 2,5 + X − M

Então, X − M = 10 − 11 = −1
Ou seja, o país tem déficit de US$ 1 trilhão em transações correntes.

Para saber se o país tem déficit fiscal, devemos calcular a poupança do governo,
dada pela equação S g = T − G .

S g = 0,2 ⋅ 10 − 2,5 = −0,5

O país tem déficit fiscal de US$ 0,5 trilhão.

Conclusão: O país tem déficits gêmeos, pois acumula déficit em transações


correntes e déficit fiscal.

4. PIB real e PIB nominal

O PIB nominal, também chamado de PIB a preços correntes, pode ser definido como o
valor de mercado de todos os bens e serviços finais produzidos num determinado período
aos preços daquele período (correntes).

Marcelo Menezes Saraiva – Copyright 2009 8


O PIB real, também chamado de PIB a preços constantes, é o valor de mercado de todos
os bens e serviços finais produzidos num certo período aos preços de algum período de
referência (período-base). Por isso, é chamado de PIB a preços constantes.

O cálculo do PIB real permite que conheçamos a variação real do produto do país, pois
busca não considerar a variação dos preços do período, mas só o incremento do volume
de bens e serviços produzidos.

PIB XRe1 al
∆real % =
PIB XRe0al

Um conceito importante relacionado ao cálculo do PIB é o do deflator implícito do PIB.


Define-se o deflator pela razão entre o PIB nominal e o PIB real.

PIB XNo1 min al


Deflator =
PIB XRe1 al

Exemplo: Suponha que a tabela abaixo apresente a quantidade produzida e o preço


praticado para o bem e os dois serviços disponíveis no país Terra Feliz.

2008 2007 2006


P Q P Q P Q
Comida 2,0 100 2,0 90 1,9 85
Diversão 10,0 50 9,0 45 8,8 45
Educação 5,0 80 4,8 75 4,8 70

Determinar:

(a) O PIB nominal de 2006, 2007 e 2008;


(b) O PIB real de 2007 e 2008 a preços de 2006;
(c) O deflator do PIB em 2007 e 2008;
(d) A variação do PIB nominal em 2007 e 2008;
(e) A variação do PIB real em 2007 e 2008.

Resolução:

(a) Para determinar o PIB nominal dos anos 2006, 2007 e 2008, basta utilizar a
n
equação PIB = ∑ Pi ⋅ Qi e tomar os preços em valores correntes.
i =1
3
no min al
PIB2008 = ∑ Pi ⋅ Qi = 100 ⋅ 2 + 50 ⋅10 + 80 ⋅ 5 = 200 + 500 + 400 = 1.100
i =1
3
no min al
PIB2007 = ∑ Pi ⋅ Qi = 90 ⋅ 2 + 45 ⋅ 9 + 75 ⋅ 4,8 = 180 + 405 + 360 = 945
i =1
3
no min al
PIB2006 = ∑ Pi ⋅ Qi = 85 ⋅1,9 + 45 ⋅ 8,8 + 70 ⋅ 4,8 = 161,5 + 396 + 336 = 893,5
i =1

Marcelo Menezes Saraiva – Copyright 2009 9


(b) O PIB real de 2007 e 2008 a preços de 2006 são determinados pela equação
n
PIB = ∑ Pi ⋅ Qi utilizando as quantidades de 2007 e 2008 e os preços de 2006. Ou
i =1

seja, os preços são mantidos fixos (constantes).

2006
reall
PIB2008 = ∑ Pi ⋅ Qi = 100 ⋅1,9 + 50 ⋅ 8,8 + 80 ⋅ 4,8 = 190 + 440 + 384 = 1.014
i =1
3

2006
real
PIB2007 = ∑ Pi ⋅ Qi = 90 ⋅1,9 + 45 ⋅ 8,8 + 75 ⋅ 4,8 = 171 + 396 + 360 = 927
i =1

PIB XNo1 min al


(c) O deflator é calculado pela equação Deflator = .
PIB XRe1 al
No min al
PIB2007 945
2006 Deflator2007 = Re al
= = 1,019417
2006 PIB2007 927
No min al
PIB 1.100
2006 Deflator2008 = 2008
Re al
= = 1,084813
2006 PIB2008 1.014

(d) A variação do PIB nominal em 2007 e 2008 pode ser obtida pela equação
PIB XNo1 min al
∆no min al % = .
PIB XNo0 min al

No min al
PIB2007 945
∆no min al % 2007 = No min al
= = 1,057639 (ou seja, variação de 5,7639%)
PIB 2006
893,5

No min al
PIB2008 1.100
∆no min al % 2008 = No min al
= = 1,164021 (ou seja, variação de 16,4021%)
PIB 2007 945

(e) A variação do PIB real em 2007 e 2008 pode ser obtida pela equação
PIB XRe1 al
∆real % = .
PIB XRe0 al

Re al
PIB2007 927
∆real % 2007 = Re al
= = 1,037493 (ou seja, variação de 3,7493%)
PIB 2006 893,5

Re al
PIB2008 1.014
∆real % 2008 = Re al
= = 1,093851 (ou seja, variação de 9,3851%)
PIB 2007 927

Conclusão: Em 2008, o PIB de Terra Feliz cresceu 9,3851%, em termos reais. Note
que em termos nominais o crescimento foi de 16,4021%. A diferença, 6,415% foi a
inflação de 2008. Em 2007, o crescimento real do PIB de Terra Feliz foi de 3,7493%.
Em termos nominais o crescimento foi de 5,7639% e a inflação de 2007 foi de
1,9417%.

Marcelo Menezes Saraiva – Copyright 2009 10


5. Produto Interno ou Nacional, Produto Bruto ou Líquido e Produto a PM ou a CF

Quando incluímos o setor externo, aparecem duas medidas do produto que devem ser
diferenciadas: Produto Interno Bruto e Produto Nacional Bruto. O primeiro compreende o
valor final de todos os bens e serviços produzidos dentro do país por residentes e não-
residentes. Já o segundo, refere-se à produção cuja renda é de propriedade dos
residentes no país. Dessa forma, o produto nacional bruto – PNB é a diferença entre o
produto interno bruto – PIB e a renda líquida enviada ao exterior – RLEE. Ou seja,

PNB = PIB − RLEE

Outras duas medidas surgem quando incluímos a depreciação: produto bruto e produto
líquido. Depreciação é a parcela de bens de capital consumida a cada período. Ou seja,
parte do investimento realizado em um período é destinada a repor o que foi depreciado
no período anterior. Assim, o produto líquido é a diferença entre o produto bruto e a
depreciação.

PIL = PIB − Depreciação

Com a introdução do governo, por sua vez, pode-se usar dois conceitos de produto:
produto a preço de mercado – PIB PM e a custo de fatores – PIBCF . O primeiro diz respeito
ao produto levando-se em consideração o preço final pago pelo consumidor, que inclui os
impostos e eventuais susbídios dados pelo governo. Por isso, o produto a preços de
mercado é igual ao produto a custo de fatores adicionado dos impostos diretos e
subtraído dos subsídios.

PIBPM = PIBCF + Im postos − Subsídios

6. Taxas de câmbio

6.1 Definição

Sabemos que o preço dos bens e serviços é uma das variáveis econômicas mais
importantes para a tomada de decisão das empresas, do consumidor e também do
governo. No âmbito das relações econômicas internacionais, sabemos que cada país tem
a sua própria moeda, isto é, os preços de bens e serviços iguais ou equivalentes são
fixados em diferentes moedas. A taxa de câmbio é a variável econômica que faz a ligação
entre os preços expressos em diferentes moedas e possibilita a tomada de decisão.

Imagine que na Itália um par de sapatos de couro custe € 100. Suponha que, no Brasil, o
mesmo par custe R$ 300. Você deve decidir entre comprar esse par de sapatos aqui ou
na Itália. O que você necessita saber para tomar essa decisão?

A resposta é a taxa de câmbio. Nesse caso, necessitamos saber quantos Reais eu


preciso para comprar um Euro. Se com um Euro eu conseguir comprar menos três Reais,
então vale mais a pena comprar o par de sapatos na Itália. Valeria mais a pena comprar
no Brasil se, por outro lado, eu conseguisse comprar mais de três Reais com um Euro. A
equação abaixo auxilia na compreensão dessa situação.

Marcelo Menezes Saraiva – Copyright 2009 11


PREAIS = E ⋅ PEURO

PREAIS é o preço do par de sapatos em Reais,


PEURO é o preço do par de sapatos em Euros, e
E é a taxa de câmbio nominal

Note que se E = 2,5 (um Euro custa 2,5 Reais), o par de sapatos comprado na Itália
custará R$ 250 no Brasil. Nesse caso, vale mais a pena comprá-lo aqui. Por outro lado,
se E = 3,5 (um Euro custa 3,5 Reais), o par de sapatos comprado na Itália custará R$ 350
e será mais vantajoso comprá-lo lá.

Com base no que foi apresentado, podemos dizer que a taxa de câmbio é o preço da
moeda estrangeira. Por exemplo, quando dizemos que o Euro está R$ 3,20, significa que
para comprar €1 necessitamos de R$ 3,20. Ou seja, R$ 3,20 é o preço de uma unidade
da moeda européia1.
________________________________________________________________________

6.2 Câmbio Nominal e Câmbio Real

Na equação apresentada acima, vimos que a taxa de câmbio foi definida em termos das
duas moedas. Ou seja, ela nos diz quantas unidades da nossa moeda necessitamos para
comprar uma unidade da moeda estrangeira. Essa taxa de câmbio é chamada de
nominal.

Quando levamos em consideração a evolução dos preços no nosso país e no país


estrangeiro ou, em outras palavras, quando consideramos a inflação doméstica e a
inflação do país estrangeiro, estamos lidando com o conceito de taxa de câmbio real. É
essa taxa que serve de incentivo para o aumento das exportações ou importações. A
equação matemática da taxa de câmbio real é:

PEXTERNO
q=E⋅
PINTERNO

q é a taxa de câmbio real


PEXTERNO é o índice de preço do país estrangeiro
PINTERNO é o índice de preço do país doméstico

Se ocorrer uma apreciação ou valorização da taxa de câmbio real em relação a uma


moeda estrangeira, os bens nacionais ficam mais caros em relação aos bens estrangeiros
e as importações aumentam. Se ocorrer uma depreciação ou desvalorização da taxa de
câmbio, os bens nacionais ficam mais baratos em relação aos estrangeiros e as
exportações aumentam.

Se q aumenta Tendência de aumento


(depreciação) das exportações

Se q diminui Tendência de aumento


(apreciação) das importações

1
Este tipo de cotação é conhecido como cotação indireta. Isto é, quantas unidades de moeda local são necessárias para
comprar uma unidade de moeda estrangeira.

Marcelo Menezes Saraiva – Copyright 2009 12


6.3 Teoria da Paridade do Poder de Compra – PCC

Segundo a teoria da paridade do poder de compra, um bem deve ser vendido pelo
mesmo preço em todos os países do mundo. Dessa forma, o preço deve ser único em
todos os lugares, caso contrário é possível obter lucro realizando operações de
arbitragem (comprar em um lugar e vender em outro).

Exemplo: imagine que o preço do quilo do café custe R$ 4 no Brasil e R$ 9 nos Estados
Unidos. Como existe uma diferença de preço entre os dois países, podemos comprar café
no Brasil e vender nos Estados Unidos. Com isso, a demanda por café aumentará no
Brasil, puxando o preço para cima, e a oferta de café aumentará nos Estados Unidos,
baixando o seu preço. Com o tempo, os preços tendem a se equalizar.

De acordo com a PCC, a equação da taxa de câmbio real pode ser escrita na forma:

PEXTERNO PINTERNO
1= E ⋅ ou E=
PINTERNO PEXTERNO

Ou seja, a taxa de câmbio nominal acompanha a mudança nos preços relativos.


________________________________________________________________________

6.4 Índice Bic Mac

O índice Bic Mac é calculado com base no preço do Big Mac em mais de 100 países e
divulgado pela revista The Economist. O objetivo do índice é ter uma idéia acerca do grau
de valorização ou desvalorização de uma moeda. O índice é calculado com base na lei do
preço único: o Big Mac tem que ter o mesmo preço em todos os países.

Exemplo: na Suécia, o preço do Big Mac é 26 coroas e nos Estados Unidos é US$ 2,49.
Calcule a taxa de câmbio de acordo com o a paridade do poder de compra.

26
Nesse caso, a taxa de câmbio pela PPP seria: q PPC = = 10,44 . Como a taxa de
2,49
câmbio verificada é de 10,3 coroas/US$, então, conclui-se que a taxa de câmbio
está ligeiramente valorizada.

7. Balanço de Pagamentos

O Balanço de Pagamentos de um país é o registro contábil de todas as transações


econômicas realizadas entre os residentes e não-residentes em determinado período. No
Brasil, o balanço de pagamentos é elaborado pelo Banco Central e obedece à regra das
partidas dobradas, ou seja, para cada crédito há um débito. As operações de vendas
(exportações e vendas de ativos para estrangeiros) e de recebimentos são registradas
como crédito e correspondem à entrada de divisas. As operações de compras
(importações e compras de ativos de estrangeiros) e de pagamentos são registradas
como débito e correspondem à saída de divisas.

Marcelo Menezes Saraiva – Copyright 2009 13


A estrutura básica do balanço de pagamentos é:

1. Transações Correntes (TC)


1.1. Balança Comercial
Exportações
Importações
1.2. Serviços e Rendas
1.3.Transferências Unilaterais
2. Conta Capital e Financeira (CF)
2.1. Conta Capital
2.2. Conta Financeira
Investimento Direto (líquido)
Investimento em Carteira
Derivativos
Outros Investimentos
3. Erros e Omissões (EO)
4. Resultado do Balanço (BP)

O saldo do balanço de pagamentos é dado por:

BP = TC + CF + EO
7.1 Transações Correntes

Todas as transações relativas a compra e venda de bens e serviços do Brasil com o resto
do mundo são registradas em transações correntes. A conta se subdivide em balança
comercial, balança de rendas e serviços e transferências unilaterais.
________________________________________________________________________

7.2. Conta Capital e Financeira

As transações envolvendo compra e venda de ativos financeiros são registradas na conta


capital e financeira. Nesta conta são registradas as entradas e saídas de investimento
direto (em planas produtivas) e de investimento em carteiras (ações e títulos do governo).

Comentário: note que de acordo com a equação BP = TC + CF + EO , como EO é


apenas uma conta de ajuste, um déficit em transações correntes tem que ser
compensado por um superávit na conta capital e financeira e vice-versa. Se isso não
ocorrer, o país tem um déficit no balanço de pagamento que deverá ser financiando com
seu estoque de reservas internacionais ou por meio de empréstimos (endividamento).
________________________________________________________________________

Exemplo: Em 2008, o Brasil teve déficit em transações correntes de US$ 28.192 milhões.
Na conta capital e financeira obteve superávit de 29.352 milhões. Determinar o saldo do
balanço de pagamentos de 2008, sabendo que a conta erros e omissões registrou saldo
positivo de US$ 1.809 milhões.

Resolução:

O saldo do balanço de pagamentos pode ser calculado pela equação


BP = TC + CF + EO .

Marcelo Menezes Saraiva – Copyright 2009 14


BP = −28.192 + 29.352 + 1.809 = 2.969

Conclusão: O Brasil fechou o ano de 2008 com superávit de US$ 2.696 milhões no
balanço de pagamentos.

8. Sistema Financeiro

8.1 Moeda

As trocas de bens e serviços sempre estiveram presentes nas sociedades. Com o


crescimento das atividades comerciais e divisão do trabalho, as trocas diretas (escambo)
tornaram-se inviáveis. Para resolver essa dificuldade surgiu a moeda. Inicialmente, usava-
se um bem como moeda. Trigo, sal e gado já foram utilizados com essa finalidade.
Entretanto, em razão de requisitos como durabilidade, divisibilidade, facilidade de
transporte e armazenagem, passou-se a abandonar o uso de mercadorias como moeda e
a utilizar-se metais preciosos, como ouro e prata, que satisfazem esses requisitos.
Com o passar do tempo, os países passaram a colocar em circulação recibos de
depósitos feitos em ouro no Tesouro. Esses recibos lastreados em ouro passaram a
circular pelos mercados e foram os precursores do nosso papel-moeda de hoje.

Nos dias de hoje, as moedas são emitidas sem lastro pelos países. O órgão de governo
responsável pela emissão de moedas é o banco central, que pode fazê-lo para financiar o
déficit público ou para estabilizar a economia. O Banco Central do Brasil atualmente atua
na estabilidade da moeda, por meio do programa de metas de inflação.
________________________________________________________________________

8.2 Funcionamento dos Bancos

Os bancos realizam as operações financeiras, que consistem na transferência de


recursos ora do poupador para o banco ora do banco para o investidor. No caso de uma
operação de captação, os poupadores recebem uma remuneração (juros) por se privarem
do consumo hoje. Em contrapartida, no caso de uma operação de aplicação de recursos,
os investidores, por necessitarem de liquidez, tomam recursos emprestados hoje e se
dispõem a pagar juros.
APLICAÇÃO

Poupança Empréstimo

Poupadores Banco Investidores

Juros Juros

CAPTAÇÃO

Exemplo: se um banco capta recursos a 15% e os aplica a 20% ele terá um lucro
financeiro de 5% por operação. Dessa forma, se um poupador deposita R$ 100,00 no
banco, ao final de um ano poderá sacar R$ 115,00 enquanto se um investidor toma
emprestado R$ 100,00, ao término de um ano, deverá pagar ao banco R$ 120,00. Nessa
operação o banco obteve um lucro financeiro de R$ 5,00 (devido ao “spread” de 5%).
________________________________________________________________________

Marcelo Menezes Saraiva – Copyright 2009 15


8.3 Multiplicador da Base Monetária

O sistema bancário ao realizar as operações de captação e aplicação multiplica a


quantidade de moeda emitida pelo Banco Central. Por exemplo, se alguém deposita R$
100 em um banco, poderá utilizar essa quantia em uma operação futura. Ao mesmo
tempo, o banco poderá emprestar R$ 100 a uma empresa. Dessa forma, os bancos
multiplicam a base monetária.

Conceitos utilizados na Economia Monetária:

Base Monetária: compreende o total de papel-moeda emitido em poder do público e as


reservas bancárias.
M1: compreende a base monetária e os depósitos à vista.
M2: compreende M1, os depósitos de poupança e os títulos privados.
Depósitos compulsórios: percentual sobre os depósitos à vista e a prazo, fixado pelo
CMN, que os bancos têm que repassar ao Banco Central.

Marcelo Menezes Saraiva – Copyright 2009 16


Anexo I – Balanço de Pagamentos (fonte: Banco Central)

Quadro I - Balanço de pagamentos

US$ milhões
Discriminação 2008* 2009*

Mar Jan-Mar Ano Mar Jan-Mar

Balança comercial (FOB) 988 2 761 24 836 1 772 3 010


Exportações 12 613 38 690 197 942 11 809 31 178
Importações 11 625 35 929 173 107 10 038 28 167
Serviços e rendas - 5 682 - 14 008 - 57 252 - 3 674 - 8 870
Receitas 3 377 10 171 42 961 3 053 9 098
Despesas 9 059 24 179 100 213 6 727 17 968
Transferências unilaterais correntes (líquido) 351 987 4 224 258 841
Transações correntes - 4 343 - 10 260 - 28 192 - 1 645 - 5 020
Conta capital e financeira 7 661 22 356 29 352 2 732 3 662
1/
Conta capital 66 170 1 055 124 338
Conta financeira 7 595 22 186 28 297 2 608 3 324
Investimento direto (líquido) 989 4 346 24 601 1 154 5 735
No exterior - 2 094 - 4 453 - 20 457 - 290 392
Participação no capital - 670 - 4 018 - 13 859 81 70
Empréstimos intercompanhias - 1 424 - 436 - 6 598 - 371 323
No país 3 083 8 799 45 058 1 444 5 342
Participação no capital 1 713 6 016 30 064 624 2 496
Empréstimos intercompanhias 1 370 2 783 14 994 820 2 847
Investimentos em carteira 5 196 5 652 1 133 246 - 4 009
Ativos - 153 - 544 1 900 - 236 - 478
Ações - 145 - 579 257 - 1 - 0
Títulos de renda fixa - 8 35 1 643 - 235 - 478
Passivos 5 349 6 196 - 767 481 - 3 531
Ações 1 284 - 2 067 - 7 565 852 - 33
Títulos de renda fixa 4 065 8 263 6 798 - 370 - 3 498
Derivativos 9 - 195 - 312 - 4 204
Ativos 32 - 69 298 17 249
Passivos - 22 - 126 - 610 - 20 - 45
2/
Outros investimentos 1 401 12 383 2 875 1 211 1 394
Ativos - 653 590 - 5 269 - 655 - 1 051
Passivos 2 053 11 793 8 143 1 866 2 445
Erros e omissões - 1 977 - 3 879 1 809 - 147 176
Variação de reservas ( - = aumento) - 1 341 - 8 217 - 2 969 - 940 1 182

Memo:
Resultado global do balanço 1 341 8 217 2 969 940 - 1 182
Transações correntes/PIB (%) - - 2,73 - 1,79 - - 2,02
IED/PIB (%) - 2,34 2,86 - 2,14
Amortizações de médio e longo prazos 2 255 4 842 22 364 1 916 4 941
3/
Pagas 2 244 4 829 22 269 1 912 4 911
Refinanciadas - - - - -
4/
Conversões 11 13 95 4 30

1/ Inclui transferências de patrimônio.


2/ Registra créditos comerciais, empréstimos, moeda e depósitos, outros ativos e passivos e operações de regularização.
3/ Registra amortizações de crédito de fornecedores de médio e longo prazos, empréstimos de médio e longo prazos e papéis de médio e longo prazos colocados no exterior.
Exclui amortizações de empréstimos empréstimos intercompanhias. Inclui MYDFA.
4/ Registra conversões de crédito de fornecedores de médio e longo prazos, empréstimos de médio e longo prazos e papéis de médio e longo prazos colocados no exterior.
* Dados preliminares.

Marcelo Menezes Saraiva – Copyright 2009 17


Anexo II – Contas Nacionais Trimestrais (fonte: IBGE)

4º Trim 1º Trim 2º Trim 3º Trim 4º Trim


Taxas (% )
2007 2008 2008 2008 2008
Acumulado ao longo
do ano / mesmo
5,7 6,1 6,2 6,4 5,1
período do ano
anterior - Tabela 3
Últimos quatro
trimestres / quatro
trimestres 5,7 5,9 6,0 6,3 5,1
imediatamente
anteriores - Tabela 4
Trimestre / mesmo
trimestre do ano 6,1 6,1 6,2 6,8 1,3
anterior - Tabela 2
Trimestre / trimestre
imediatamente
1,8 1,6 1,6 1,7 (-) 3,6
anterior (com ajuste
sazonal) - Tabela 7
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais

Tabela III.1- Classes de atividade no valor adicionado a preços básicos e componentes do


PIB pela ótica da despesa

Valores Correntes (R$ milhões)


Ano 2008 (1) Ano
Especificação
2007 I II III IV 2008
Agropecuária 133 015 43 745 53 688 37 330 28 772 163 536

Indúst ria 623 721 150 442 168 483 189 255 174 316 682 497

Serviços 1 466 783 367 404 398 261 404 973 424 384 1 595 021

Valor Adicionado a Preços Básicos 2 223 519 561 591 620 433 631 558 627 471 2 441 054

Impostos sobre produtos 374 092 104 052 109 154 115 779 119 680 448 665

PIB a Preços de Mercado 2 597 611 665 643 729 586 747 337 747 152 2 889 719

Despesa de Consumo das Famílias 1 579 616 417 705 435 725 452 164 447 821 1 753 414

Despesa de Consumo da Administração Pública 517 287 129 341 138 691 138 004 178 372 584 408

Formação Bruta de Capital Fixo 455 213 122 801 134 961 152 589 138 406 548 757

Exportações de Bens e Serviços 355 399 79 166 96 883 113 664 124 544 414 257

Importações de Bens e Serviços (-) 315 362 82 954 94 784 109 832 121 858 409 427

Variação de Estoque 5 459 (-) 416 18 111 748 (-) 20 133 (-) 1 690
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais.
(1) Resultados calculados a partir das Contas Nacionais Trimestrais.

Tabela III.3- Participação percentual da demanda no PIB- 2000/08

Componentes 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 (1) 2008 (1)

Consumo das Famílias 64,3 63,5 61,7 61,9 59,8 60,3 60,3 60,8 60,7

Consumo da Administração Pública 19,2 19,8 20,6 19,4 19,2 19,9 20,0 19,9 20,2

FBCF + Variação de Estoques 18,3 18,0 16,2 15,8 17,1 16,2 16,8 17,7 18,9

Exportações de Bens e Serviços 10,0 12,2 14,1 15,0 16,4 15,1 14,4 13,7 14,3

Importações de Bens e Serviços (11,7) (13,5) (12,6) (12,1) (12,5) (11,5) (11,5) (12,1) (14,2)

PIB a Preços de Mercado 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais.
(1) Resultados preliminares calculados a partir das Contas Nacionais Trimestrais.

Marcelo Menezes Saraiva – Copyright 2009 18

Potrebbero piacerti anche