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Disciplina: Economia II
Prof.: Marcelo Menezes Saraiva
Turmas: A, B e C
1. Introdução à Macroeconomia
A Macroeconomia, por sua vez, estuda a economia como um todo, isto é, no seu aspecto
agregado. Dessa forma, a Macroeconomia se concentra no estudo das variáveis
agregadas de um país como: inflação, desemprego, demanda agregada, oferta agregada,
produto, renda etc. Como se vê, a Macroeconomia está muito presente e nossas vidas.
Basta abrir o jornal diariamente que encontraremos manchetes de eventos econômicos
que afetam as nossas vidas, como inflação, desemprego, renda, produção, taxa de
câmbio etc.
Uma das principais medidas da atividade econômica de um país é o Produto Interno Bruto
– PIB. O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos dentro do país,
em um determinado período, por residentes e não-residentes.
Mercado de Bens
e Serviços
4 4 Consumo
3 3
Empresas Famílias
1 1
2 Mercado de 2 Produção
Fatores de
Produção
o O fluxo 1 indica que as famílias ofertam trabalho, terra e capital que são
demandados pelas empresas.
o O fluxo 3 indica que as famílias demandam os bens e serviços que são
ofertados pelas empresas.
____________________________________________________________________
2.1. Produto
O produto agregado (ou PIB), como já foi visto acima, é a soma de todos os bens e
serviços finais produzidos dentro do país, em um determinado período, por residentes e
não-residentes. Ou seja,
n
Pr oduto = ∑ Pi ⋅ Qi
i =1
Exemplo: Suponha que em um determinado país chamado Terra Feliz existam um bem,
comida, e dois serviços, diversão e educação. Suponha também que a moeda do país se
chame Dinheiro (D$). Em 2008, foram vendidas 100 unidades de comida ao preço de D$
2; 50 unidades de diversão ao preço de D$ 10; e 80 unidades de educação ao preço de
D$ 5. Qual foi o PIB do referido país?
n
Para calcularmos o PIB do país, utilizamos a equação acima: Pr oduto = ∑ Pi ⋅ Qi .
i =1
3
PIB = ∑ Pi ⋅ Qi = 100 ⋅ 2 + 50 ⋅10 + 80 ⋅ 5 = 200 + 500 + 400 = 1.100 (D$ 1.100)
i =1
Uma forma alternativa de calcular o produto é por meio do valor adicionado, isto é, pelo
valor que foi acrescido ao valor dos bens intermediários em cada etapa produtiva. A
tabela abaixo mostra que se somarmos os valores adicionados obtemos o valor final do
produto.
Em síntese,
2.2. Renda
2.3. Despesa
Despesa = Consumo
3. Agregados Macroeconômicos
O caso mais simples que se pode pensar é uma economia que não realiza trocas de bens
e serviços com o resto do mundo (fechada) e sem governo. Nesse caso, tudo que é
produzido na economia pode ser destinado ao consumo ou ao investimento. Em outras
palavras, podemos dizer que as famílias podem consumir bens de consumo, para
satisfazer suas necessidades básicas e bens de investimento, para aumentar a
capacidade de produção da economia.
Y =C + I (1)
Onde,
Y: PIB
C: Consumo
I: Investimento
Aqui, fizemos a distinção entre consumo e investimento, algo que não aparece explícito
no fluxo circular da renda. A diferença é simples. Em uma economia, dois tipos de bens
podem ser produzidos: bens de consumo e bens de investimento. O primeiro grupo (bens
de consumo) diz respeito ao atendimento das necessidades dos indivíduos e pode ser
dividido em bens de consumo duráveis (veículos, eletrodomésticos, etc.) e não-duráveis
(alimentos, vestuário, produtos de higiene, etc.). Os bens de investimento também
conhecidos como fatores de produção são utilizados na atividade produtiva e podem ser
divididos em bens de capital (máquinas, equipamentos, ferramentas, instalações, etc.) e
bens intermediários (ferro, aço, petróleo, etc.).
S =Y − C (2)
S=I (3)
Comentário: Observe que, embora o modelo de uma economia fechada sem governo não
seja muito realista, o resultado obtido na equação 3 é muito importante. Veremos que nos
modelos subseqüentes o resultado será o mesmo, entretanto, subdividiremos a
poupança, de acordo com a sua origem.
Y = C + I +G (4)
Aqui, devemos diferenciar dois tipos de poupança: poupança privada e poupança pública.
Yd = Y − T (5)
Onde,
S p = Y −T − C ou S p = Yd − C (6)
Sg = T − G (7)
Sn = S p − S g ou Sn = Y − C − G (8)
Sn = I (9)
Ou seja, o investimento da economia pode ser financiado pela poupança privada e pela
poupança do governo.
Exemplo: O PIB de uma economia fechada sem governo é de US$ 2 trilhões. A poupança
pública é US$ 50 bilhões, a poupança privada representa 15% do PIB e os tributos são de
US$ 250 bilhões. Determinar:
Resolução:
0,15⋅ 2 = 2 − 0,25 − C
C = 2 − 0,55 = 1,45
Portanto, os gastos do governo (ou consumo do governo) é de US$ 200 bilhões (ou
US$ 0,2 trilhão).
2 = 1,45 + I + 0,2
Y = C + I +G + X −M (10)
Onde,
X: Exportações
M: Importações
XL = X − M (11)
Superávit no comércio
XL > 0
de bens e serviços
Déficit no comércio de
XL < 0
bens e serviços
Sn = I + XL (12)
Ou
Onde,
Se = Poupança externa
Ou
I = S p + (T − G) + (M − X ) (13)
Ou seja, o investimento em uma economia aberta com governo pode ser financiado pela
poupança privada (Sp), pela poupança pública (T – G) e pela poupança externa (M – X).
Comentário: Dizemos que se um país tem déficit em transações correntes e déficit fiscal
ele tem déficit gêmeos.
Exemplo: O PIB de uma economia aberta é de US$ 10 trilhões. O consumo das famílias é
de US$ 7 trilhões, os investimentos de US$ 1,5 trilhão e os gastos do governo de US$ 2,5
trilhões. Sabendo que os tributos representam 20% do PIB, pergunta-se: Essa economia
apresenta déficits gêmeos?
Resolução:
Como se trata de uma economia aberta com governo, a equação do PIB pela ótica
da despesa é Y = C + I + G + X − M . Substituindo os valores na equação, obtemos:
10 = 7 + 1,5 + 2,5 + X − M
Então, X − M = 10 − 11 = −1
Ou seja, o país tem déficit de US$ 1 trilhão em transações correntes.
Para saber se o país tem déficit fiscal, devemos calcular a poupança do governo,
dada pela equação S g = T − G .
O PIB nominal, também chamado de PIB a preços correntes, pode ser definido como o
valor de mercado de todos os bens e serviços finais produzidos num determinado período
aos preços daquele período (correntes).
O cálculo do PIB real permite que conheçamos a variação real do produto do país, pois
busca não considerar a variação dos preços do período, mas só o incremento do volume
de bens e serviços produzidos.
PIB XRe1 al
∆real % =
PIB XRe0al
Determinar:
Resolução:
(a) Para determinar o PIB nominal dos anos 2006, 2007 e 2008, basta utilizar a
n
equação PIB = ∑ Pi ⋅ Qi e tomar os preços em valores correntes.
i =1
3
no min al
PIB2008 = ∑ Pi ⋅ Qi = 100 ⋅ 2 + 50 ⋅10 + 80 ⋅ 5 = 200 + 500 + 400 = 1.100
i =1
3
no min al
PIB2007 = ∑ Pi ⋅ Qi = 90 ⋅ 2 + 45 ⋅ 9 + 75 ⋅ 4,8 = 180 + 405 + 360 = 945
i =1
3
no min al
PIB2006 = ∑ Pi ⋅ Qi = 85 ⋅1,9 + 45 ⋅ 8,8 + 70 ⋅ 4,8 = 161,5 + 396 + 336 = 893,5
i =1
2006
reall
PIB2008 = ∑ Pi ⋅ Qi = 100 ⋅1,9 + 50 ⋅ 8,8 + 80 ⋅ 4,8 = 190 + 440 + 384 = 1.014
i =1
3
2006
real
PIB2007 = ∑ Pi ⋅ Qi = 90 ⋅1,9 + 45 ⋅ 8,8 + 75 ⋅ 4,8 = 171 + 396 + 360 = 927
i =1
(d) A variação do PIB nominal em 2007 e 2008 pode ser obtida pela equação
PIB XNo1 min al
∆no min al % = .
PIB XNo0 min al
No min al
PIB2007 945
∆no min al % 2007 = No min al
= = 1,057639 (ou seja, variação de 5,7639%)
PIB 2006
893,5
No min al
PIB2008 1.100
∆no min al % 2008 = No min al
= = 1,164021 (ou seja, variação de 16,4021%)
PIB 2007 945
(e) A variação do PIB real em 2007 e 2008 pode ser obtida pela equação
PIB XRe1 al
∆real % = .
PIB XRe0 al
Re al
PIB2007 927
∆real % 2007 = Re al
= = 1,037493 (ou seja, variação de 3,7493%)
PIB 2006 893,5
Re al
PIB2008 1.014
∆real % 2008 = Re al
= = 1,093851 (ou seja, variação de 9,3851%)
PIB 2007 927
Conclusão: Em 2008, o PIB de Terra Feliz cresceu 9,3851%, em termos reais. Note
que em termos nominais o crescimento foi de 16,4021%. A diferença, 6,415% foi a
inflação de 2008. Em 2007, o crescimento real do PIB de Terra Feliz foi de 3,7493%.
Em termos nominais o crescimento foi de 5,7639% e a inflação de 2007 foi de
1,9417%.
Quando incluímos o setor externo, aparecem duas medidas do produto que devem ser
diferenciadas: Produto Interno Bruto e Produto Nacional Bruto. O primeiro compreende o
valor final de todos os bens e serviços produzidos dentro do país por residentes e não-
residentes. Já o segundo, refere-se à produção cuja renda é de propriedade dos
residentes no país. Dessa forma, o produto nacional bruto – PNB é a diferença entre o
produto interno bruto – PIB e a renda líquida enviada ao exterior – RLEE. Ou seja,
Outras duas medidas surgem quando incluímos a depreciação: produto bruto e produto
líquido. Depreciação é a parcela de bens de capital consumida a cada período. Ou seja,
parte do investimento realizado em um período é destinada a repor o que foi depreciado
no período anterior. Assim, o produto líquido é a diferença entre o produto bruto e a
depreciação.
Com a introdução do governo, por sua vez, pode-se usar dois conceitos de produto:
produto a preço de mercado – PIB PM e a custo de fatores – PIBCF . O primeiro diz respeito
ao produto levando-se em consideração o preço final pago pelo consumidor, que inclui os
impostos e eventuais susbídios dados pelo governo. Por isso, o produto a preços de
mercado é igual ao produto a custo de fatores adicionado dos impostos diretos e
subtraído dos subsídios.
6. Taxas de câmbio
6.1 Definição
Sabemos que o preço dos bens e serviços é uma das variáveis econômicas mais
importantes para a tomada de decisão das empresas, do consumidor e também do
governo. No âmbito das relações econômicas internacionais, sabemos que cada país tem
a sua própria moeda, isto é, os preços de bens e serviços iguais ou equivalentes são
fixados em diferentes moedas. A taxa de câmbio é a variável econômica que faz a ligação
entre os preços expressos em diferentes moedas e possibilita a tomada de decisão.
Imagine que na Itália um par de sapatos de couro custe € 100. Suponha que, no Brasil, o
mesmo par custe R$ 300. Você deve decidir entre comprar esse par de sapatos aqui ou
na Itália. O que você necessita saber para tomar essa decisão?
Note que se E = 2,5 (um Euro custa 2,5 Reais), o par de sapatos comprado na Itália
custará R$ 250 no Brasil. Nesse caso, vale mais a pena comprá-lo aqui. Por outro lado,
se E = 3,5 (um Euro custa 3,5 Reais), o par de sapatos comprado na Itália custará R$ 350
e será mais vantajoso comprá-lo lá.
Com base no que foi apresentado, podemos dizer que a taxa de câmbio é o preço da
moeda estrangeira. Por exemplo, quando dizemos que o Euro está R$ 3,20, significa que
para comprar €1 necessitamos de R$ 3,20. Ou seja, R$ 3,20 é o preço de uma unidade
da moeda européia1.
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Na equação apresentada acima, vimos que a taxa de câmbio foi definida em termos das
duas moedas. Ou seja, ela nos diz quantas unidades da nossa moeda necessitamos para
comprar uma unidade da moeda estrangeira. Essa taxa de câmbio é chamada de
nominal.
PEXTERNO
q=E⋅
PINTERNO
1
Este tipo de cotação é conhecido como cotação indireta. Isto é, quantas unidades de moeda local são necessárias para
comprar uma unidade de moeda estrangeira.
Segundo a teoria da paridade do poder de compra, um bem deve ser vendido pelo
mesmo preço em todos os países do mundo. Dessa forma, o preço deve ser único em
todos os lugares, caso contrário é possível obter lucro realizando operações de
arbitragem (comprar em um lugar e vender em outro).
Exemplo: imagine que o preço do quilo do café custe R$ 4 no Brasil e R$ 9 nos Estados
Unidos. Como existe uma diferença de preço entre os dois países, podemos comprar café
no Brasil e vender nos Estados Unidos. Com isso, a demanda por café aumentará no
Brasil, puxando o preço para cima, e a oferta de café aumentará nos Estados Unidos,
baixando o seu preço. Com o tempo, os preços tendem a se equalizar.
De acordo com a PCC, a equação da taxa de câmbio real pode ser escrita na forma:
PEXTERNO PINTERNO
1= E ⋅ ou E=
PINTERNO PEXTERNO
O índice Bic Mac é calculado com base no preço do Big Mac em mais de 100 países e
divulgado pela revista The Economist. O objetivo do índice é ter uma idéia acerca do grau
de valorização ou desvalorização de uma moeda. O índice é calculado com base na lei do
preço único: o Big Mac tem que ter o mesmo preço em todos os países.
Exemplo: na Suécia, o preço do Big Mac é 26 coroas e nos Estados Unidos é US$ 2,49.
Calcule a taxa de câmbio de acordo com o a paridade do poder de compra.
26
Nesse caso, a taxa de câmbio pela PPP seria: q PPC = = 10,44 . Como a taxa de
2,49
câmbio verificada é de 10,3 coroas/US$, então, conclui-se que a taxa de câmbio
está ligeiramente valorizada.
7. Balanço de Pagamentos
BP = TC + CF + EO
7.1 Transações Correntes
Todas as transações relativas a compra e venda de bens e serviços do Brasil com o resto
do mundo são registradas em transações correntes. A conta se subdivide em balança
comercial, balança de rendas e serviços e transferências unilaterais.
________________________________________________________________________
Exemplo: Em 2008, o Brasil teve déficit em transações correntes de US$ 28.192 milhões.
Na conta capital e financeira obteve superávit de 29.352 milhões. Determinar o saldo do
balanço de pagamentos de 2008, sabendo que a conta erros e omissões registrou saldo
positivo de US$ 1.809 milhões.
Resolução:
Conclusão: O Brasil fechou o ano de 2008 com superávit de US$ 2.696 milhões no
balanço de pagamentos.
8. Sistema Financeiro
8.1 Moeda
Nos dias de hoje, as moedas são emitidas sem lastro pelos países. O órgão de governo
responsável pela emissão de moedas é o banco central, que pode fazê-lo para financiar o
déficit público ou para estabilizar a economia. O Banco Central do Brasil atualmente atua
na estabilidade da moeda, por meio do programa de metas de inflação.
________________________________________________________________________
Poupança Empréstimo
Juros Juros
CAPTAÇÃO
Exemplo: se um banco capta recursos a 15% e os aplica a 20% ele terá um lucro
financeiro de 5% por operação. Dessa forma, se um poupador deposita R$ 100,00 no
banco, ao final de um ano poderá sacar R$ 115,00 enquanto se um investidor toma
emprestado R$ 100,00, ao término de um ano, deverá pagar ao banco R$ 120,00. Nessa
operação o banco obteve um lucro financeiro de R$ 5,00 (devido ao “spread” de 5%).
________________________________________________________________________
US$ milhões
Discriminação 2008* 2009*
Memo:
Resultado global do balanço 1 341 8 217 2 969 940 - 1 182
Transações correntes/PIB (%) - - 2,73 - 1,79 - - 2,02
IED/PIB (%) - 2,34 2,86 - 2,14
Amortizações de médio e longo prazos 2 255 4 842 22 364 1 916 4 941
3/
Pagas 2 244 4 829 22 269 1 912 4 911
Refinanciadas - - - - -
4/
Conversões 11 13 95 4 30
Indúst ria 623 721 150 442 168 483 189 255 174 316 682 497
Serviços 1 466 783 367 404 398 261 404 973 424 384 1 595 021
Valor Adicionado a Preços Básicos 2 223 519 561 591 620 433 631 558 627 471 2 441 054
Impostos sobre produtos 374 092 104 052 109 154 115 779 119 680 448 665
PIB a Preços de Mercado 2 597 611 665 643 729 586 747 337 747 152 2 889 719
Despesa de Consumo das Famílias 1 579 616 417 705 435 725 452 164 447 821 1 753 414
Despesa de Consumo da Administração Pública 517 287 129 341 138 691 138 004 178 372 584 408
Formação Bruta de Capital Fixo 455 213 122 801 134 961 152 589 138 406 548 757
Exportações de Bens e Serviços 355 399 79 166 96 883 113 664 124 544 414 257
Importações de Bens e Serviços (-) 315 362 82 954 94 784 109 832 121 858 409 427
Variação de Estoque 5 459 (-) 416 18 111 748 (-) 20 133 (-) 1 690
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais.
(1) Resultados calculados a partir das Contas Nacionais Trimestrais.
Componentes 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 (1) 2008 (1)
Consumo das Famílias 64,3 63,5 61,7 61,9 59,8 60,3 60,3 60,8 60,7
Consumo da Administração Pública 19,2 19,8 20,6 19,4 19,2 19,9 20,0 19,9 20,2
FBCF + Variação de Estoques 18,3 18,0 16,2 15,8 17,1 16,2 16,8 17,7 18,9
Exportações de Bens e Serviços 10,0 12,2 14,1 15,0 16,4 15,1 14,4 13,7 14,3
Importações de Bens e Serviços (11,7) (13,5) (12,6) (12,1) (12,5) (11,5) (11,5) (12,1) (14,2)
PIB a Preços de Mercado 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais.
(1) Resultados preliminares calculados a partir das Contas Nacionais Trimestrais.