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LEI:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1.º O Uso e Ocupação do Solo Urbano do Município de Poxoréu, será regido por
esta LEI.
SEÇÃO I
DOS OBJETIVOS
SEÇÃO II
DAS DEFINIÇÕES
Art. 3.º Para efeito de aplicação da presente Lei, são adotadas as seguintes definições:
I. Uso do Solo é o relacionamento das diversas atividades para uma área, podendo esses
usos ser definidos como:
a) Permitidos
b) Permissíveis
c) Proibidos
II. Ocupação do Solo, é a maneira que a edificação ocupa o lote, em função de normas e
parâmetros urbanísticos incidentes sobre os mesmos, que são:
a) Coeficiente de Aproveitamento
b) Recuos
§ 2.º Dos índices urbanísticos:
II. Recuo - Distância entre o limite externo da área ocupada por edificação e o
alinhamento predial.
III. Afastamento - Distância entre o limite externo da área ocupada por edificações e a
divisa do lote.
V. Área Urbanizada Industrial - AUI: Tem como objetivo a manutenção do uso desde
que restrito definindo as atividades industriais compatíveis e não compatíveis, frente as
características ambientais.
VI. Áreas de Preservação Especial Ambiental - APEA: Compreende a área de
interesse ambiental que o poder público deseje criar, preservar, conservar ou recuperar, destinadas a
proteger ocorrências ambientais isoladas, paisagens naturais ou remanescentes de vegetação
significativa.
X. Áreas Urbanizadas de Riscos - ARi: São áreas cuja formação geológica compromete
a segurança, das comunidades, estrategicamente localizadas em regiões úmidas, às margens de
nascentes, córregos e rios, sopé de morros, propensas a enchentes, deslizamentos e erosões.
XV. Área Urbanizada de Utilização Restrita - AUURe: São áreas localizadas nos
entornos das regiões de preservação permanente.
XVI. Áreas Urbanizadas Verdes - AUV: São o conjunto de praças, jardins e espaço
de lazer aberto e demais áreas de loteamentos com destinação legal, com perspectivas de serem
revegetadas, seguindo o planejamento urbanístico local.
I. Habitação:
a) Unifamiliar - Edificação destinada a servir de moradia a uma só família por lote
urbano.
b) Coletiva - Edificação ou conjunto de edificações destinadas a servir de moradia a
mais de uma família num mesmo lote urbano.
II. Comércio: Atividade pela qual fica caracterizada uma relação de troca, visando um
lucro e estabelecendo-se a circulação de mercadorias.
III. Serviço: Atividade remunerada ou não, pela qual fica caracterizado o préstimo de
mão-de-obra ou assistência de ordem técnica, intelectual e espiritual.
IV. Indústria: Atividade na qual se dá a transformação da matéria-prima em bens de
produção ou de consumo.
CAPÍTULO II
DOS ALVARÁS
Art. 4.º Os usos das edificações, que contrariam as disposições desta Lei, serão
definidos e será estabelecido um prazo para a sua regularização ou adequação.
§ 2.º Será proibida a ampliação nas edificações cujos usos contrariem as disposições
desta Lei.
Parágrafo único. Os alvarás a que se refere o presente Artigo poderão ser cassados
desde que o uso demonstre reais inconvenientes, contrariando as disposições desta Lei, ou demais
Leis pertinentes, sem direito a nenhuma espécie de indenização por parte do Município.
Parágrafo único. Para as mudanças de ramo, não serão dispensadas, desde que
plenamente justificada, as vagas de garagem ou estacionamento.
CAPÍTULO III
DO ZONEAMENTO
I – Área Urbana:
a) AUCU – Área Urbanizada de Consolidação.
b) AUE – Área Urbanizada de Expansão.
c) AUUR – Área Urbanizada de Urbanização Restrita.
§ 1.º As áreas são delimitadas por limites do perímetro urbano, rios, vias e por divisas
de lotes.
§ 2.º O regime urbanístico para os lotes de ambos os lados das vias que limitam áreas
diferentes, serão os da área de parâmetros urbanísticos menos restritivos.
§ 3.º Para efeito do parágrafo anterior, a profundidade considerada não será superior à
profundidade média dos lotes da área.
Art. 12. A Área Industrial é ocupada pelas indústrias e caracteriza-se por áreas de
topografia adequada, posição relativa compatível com as demais áreas urbanas, áreas de
preservação ambiental, ventos dominantes e infra-estrutura viária.
§ 1.º As faixas de proteção de fundos de vale são faixas marginais aos córregos,
ribeirões, riachos e cursos de água dentro do perímetro urbano de largura variável, a saber:
a) Rio Areia;
b) Manancial da Lagoa, incluindo a área de captação de água;
c) Lagoa do Rio Areia;
d) Córrego dos Bororo;
e) Área Úmida do Córrego dos Borro, ao lado da Rua Piauí;
f) A nascente do finado José Eugênio (Jogênio), à margem direita do Córrego dos
Bororo;
g) Córrego Araújo, nos currais, Rio Poxoréu;
h) Aos demais córregos existentes e identificados, dentro do perímetro urbano, serão
vedados toda forma de ocupação numa distância de 30 m (trinta metros) de cada margem.
§ 2.º A Prefeitura Municipal, a seu critério, ouvido o Conselho Municipal de
Desenvolvimento Urbano, poderá condicionar a permissão de obra de ampliação nos lotes
existentes às margens já comprometidas dos cursos de água a execução de obras de recuperação dos
mesmos.
Art. 14. A regulamentação dos tipos de Uso do Solo e Normas para Ocupação do Solo,
nas diversas áreas, estão estabelecidos nas TABELAS I e II, em permitidos, permissíveis e
proibidos e definem o Coeficiente de Aproveitamento e os Recuos obrigatórios: Frontal, de Divisas
Laterais e de Fundos.
CAPÍTULO IV
DA CLASSIFICAÇÃO E RELAÇÃO DOS USOS DO SOLO
Art. 15. Para efeito desta Lei, os Usos do Solo Urbano, no que se refere às atividades,
ficam assim classificados:
I - HABITAÇÕES:
a) Unifamiliares;
b) Coletivas.
II - COMÉRCIO E SERVIÇOS:
GRUPO A
• Escritórios de profissionais liberais, de prestação de serviços.
• Sapatarias, Chaveiros.
• Alfaiatarias, barbearias, salão de beleza, saunas.
• Confeitarias, bombonieres, tabacarias.
• Armarinhos, bijuterias, joalherias, butiques, ateliês, galerias de arte, loterias, livrarias,
papelarias, antiquários.
GRUPO B
GRUPO C
• Impressoras, editoras.
• Grandes oficinas, oficinas de lataria.
• Comércio atacadista.
• Armazéns gerais, depósitos, comércio atacadista.
• Entrepostos, cooperativas, silos.
• Cerâmica, marmorearias.
GRUPO A
GRUPO B
III – INDÚSTRIAS:
Parágrafo único. As atividades neste inciso, para serem aprovadas pelo Conselho
Municipal de Desenvolvimento Urbano, necessitam do EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança e
do RIV – Relatório de Impacto de Vizinhança, com parecer do Conselho Municipal do Meio
Ambiente.
Art. 16. As atividades não especificadas no artigo anterior serão analisadas, tendo em
vista sua similaridade com as constantes nas listagens, ouvido o Conselho Municipal de
Desenvolvimento Urbano.
CAPÍTULO V
DOS USOS E ATIVIDADES ESPECIAIS
Seção I
Postos de Abastecimento e de Serviços para Veículos
I - Estabelecimentos escolares;
II - Estabelecimentos médicos e hospitalares;
III - Edificações para reunião de público tais como:
a) centros comunitários;
b) centros culturais;
c) escolas;
d) hospitais;
e) museus e teatros;
f) parques urbanos.
§ 1.º Os terrenos a serem utilizados para a atividade de que trata esta Seção deverá ter
testada mínima de 20 (vinte) metros, se localizados em meio de quadra, e de 25 (vinte e cinco)
metros, se localizados em esquinas;
§ 2.º Na implantação dos estabelecimentos de que trata o caput deste artigo, deverão ser
obedecidas às determinações da legislação municipal e os parâmetros urbanísticos previstos para a
área urbana onde se localizam.
Seção II
Das Estações de Radiocomunicação
a) centros comunitários;
b) centros culturais;
c) escolas;
d) hospitais;
e) museus e teatros;
f) parques urbanos.
Seção III
Dos Serviços de Telecomunicação e Teletransmissão
a) centros comunitários;
b) centros culturais;
c) escolas;
d) hospitais;
e) museus e teatros;
f) parques urbanos.
Seção IV
Das Redes de Distribuição de Energia Elétrica
a) centros comunitários;
b) centros culturais;
c) escolas;
d) hospitais;
e) museus e teatros;
§ 1.º A construção das redes de distribuição de energia elétrica deverá ser precedida de
prévia autorização do órgão técnico da Prefeitura Municipal de Poxoréu.
CAPÍTULO VI
DO ESTUDO PRÉVIO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA – EIV
Art. 23. Entende-se por Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança – EIV, o instrumento
que reúne o conjunto de estudos destinados à identificação e à avaliação dos impactos negativos e
positivos decorrentes da implantação de empreendimento ou de atividade na qualidade de vida da
população residente no local e nas proximidades, e que visem, ao final, estabelecer medidas que
propiciem a redução ou eliminação dos possíveis impactos negativos potenciais ou efetivos.
I - Casas noturnas;
II - Edificações com área útil principal igual ou superior a 5.000m2 (cinco mil metros
quadrados);
III - Estacionamento ou garagem para mais de 100 (cem) veículos;
IV - Hospital;
V - Hotel com área de terreno igual ou superior a 1.000 m2 (mil metros quadrados);
VI - Templo e local de culto em geral;
VII - Atividades e instalações especiais, conforme definidas no artigo 33 desta lei;
VIII - Outros serviços e comércios que importem em edificações com área útil igual ou
superior a 150 m2 (cento e cinqüenta metros quadrados)
IX - Atividades industriais
X - Edificações com destinação institucional.
III - Embargo da obra, após 30 (trinta) dias do decurso do prazo para cumprimento da
obrigação ou da descontinuidade na manutenção da medida exigida;
§ 3.º As medidas compensatórias não poderão ser utilizadas para flexibilizar parâmetros
urbanísticos ou ambientais além do limite admitido pela legislação aplicável.
Parágrafo único. Quando for o caso, o setor municipal competente indicará também os
parâmetros e a metodologia para fins de realização do EIV.
Art. 27. O EIV será elaborado de acordo com diretrizes expedidas pelo órgão
licenciador, por meio de Termo de Referência para cada caso específico.
Art. 30. O setor municipal competente para apreciação do EIV poderá, uma única vez,
solicitar informações complementares, em decorrência da análise das conclusões e documentos
apresentados, podendo haver reiteração da solicitação quando os esclarecimentos e
complementações não tenham sido satisfatórios.
Art. 31. O EIV apresentado, após aceito para análise pelo setor municipal competente,
deverá ficar à disposição para consulta por qualquer interessado pelo prazo mínimo de 30 (trinta)
dias.
Art. 32. O setor municipal competente elaborará parecer técnico conclusivo, opinando
pela expedição ou não da licença ou autorização.
Parágrafo único. Caso opine pela concessão da licença, o setor municipal competente
deverá indicar as condições a serem observadas, se for o caso, contemplando todas as alternativas.
Art. 33. O Conselho Municipal de Meio Ambiente opinará pela concessão ou não da
licença ou autorização, indicando, conforme o caso, as condições a serem observadas.
Art. 34. O prazo para expedição de licença ou autorização com a exigência de EIV é de
60 (sessenta) dias.
Art. 35. O responsável técnico pela elaboração do EIV deverá estar cadastrado junto ao
órgão municipal competente.
CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 36. São partes integrantes e complementares desta Lei os seguintes anexos:
a) Mapa Temáticos
b) Tabelas I e II
c) Memorial Descritivo das Áreas
Art. 37. Revogadas disposições em contrário, esta Lei entrará em vigor 90 (noventa)
dias após a data de sua publicação.
Paço Municipal Dr. Joaquim Nunes Rocha, em Poxoréu, MT, 10 de outubro de 2006.
Esta Lei foi publicada por afixação no saguão da Prefeitura de Poxoréu, em 10 de outubro de 2006, no Jornal Oficial
dos Municípios e no site oficial do município, de conformidade com o art. 106 da Lei Orgânica de Poxoréu e Lei nº
1.041/2006.
TABELA II
USO