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A CONDUTA DO CRENTE EM CRISTO

O CRENTE PARTICIPA DA UNIDADE DO CORPO DE CRISTO (4.1-3).

Nos capítulos que foram desenvolvidos anteriores, onde Paulo


expressou as suas ideias a respeito da igreja com um todo. Agora, nestes três
capítulos Paulo estende para seus leitores partir do capítulo 4, o desenrolar do
“propósito eterno de Deus” na história, onde através de Cristo Deus está
criando não apenas uma vida nova para os indivíduos mas, sim, uma nova
sociedade, onde, os crentes participam de uma unidade do corpo de Cristo.
Paulo, agora, prossegue os seus escritos para demostra que em Cristo, Deus
criou uma nova sociedade com novos padrões e princípios nos quais eles
devem andar – tratando individualmente com cada um as suas
responsabilidades e ações nas várias fases da vida crista prática.

RESPONSABILIDADE E BENÇÃO (v.1).


“Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno
da vocação a que fostes chamados”.
Paulo começa fazendo um convite para cada cristão participante da
unidade do corpo de Cristo dizendo: Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no
Senhor. Este convite nada mais do que um apelo solene. Mostra a empolgação
que Paulo tem costumas gesticulação enquanto exortava os fiéis de Éfeso. Ele
chama à atenção dos ouvintes com palavras de encorajamento, animando-os a
viver uma conduta de vida correspondente a que Deus requer. A expressão
“rogo-vos” significa “chamar alguém para si mesmo”, para exortar, encorajar e
animar; que é transmitido por meio de palavras de instruções ou ensino no
meio de lutas, desafios, oposições, angústia ou tormenta, que denota também
uma vontade do apóstolo que, ao mesmo tempo, é calorosa, pessoal e urgente
- um pedido com instância e suplica aos irmãos de Éfeso que assumem a
responsabilidade para o encargo a qual foi concedido.
“que andeis de modo digno da vocação” - A nossa incumbência é viver
em conformidade com a vocação. Mesmo dentro de uma prisão domiciliar, ele
nos exorta a termos uma conduta que seja merecedora da salvação recebida,
isto é, uma vida de compromisso que requer um comportamento apropriado e
adequado para com Deus. Aqui Paulo faz uma oposição análoga entre os
(vs.1) “andeis de modo digno da vocação” e (vs.17) “não andeis como também
andam os gentios” que se apresentam no mesmo contexto de entendimento. A
atenção excessiva que Paulo demonstra para os cristãos de Efésios é para que
andem de modo digno da salvação recebida em Cristo, isto é, nos chama a um
desenvolvimento de conduta cristã; uma conduta que é progressiva,
envolvendo a união de toda uma vida com Cristo.
A frase “o que foste chamado” nos mostra que a vocação é o resultado
de um chamado; uma convocação. Um convite de Deus para a salvação e uma
convocação para um compromisso permanente, isto é, Deus nos selecionou
para assumir um cargo “ofício”: (1) Convocação para uma vida de
conformidade com Deus; (2) Um convite de Deus para a salvação e um
compromisso permanente. E ele inúmera as qualidades que devemos possuir
para ter uma vida de conformidade e compromisso com Deus. O chamamento
atendido implica em dignificar “tornar digno” o compromisso com Cristo através
do comportamento sadio na vida cristã, isto é, a nossa salvação em Cristo.
Uma exigência legal necessária (v.2).
“com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos
uns aos outros em amor”.
Aqui é a continuação do versículo anterior. Paulo imediatamente retrata
a conduta digna de vocação, do nosso chamamento mencionando cinco
qualidades da vida cristã, isto é, ele prossegue com o seu discurso a respeito
da conduta ética e moral dos efésios de acordo com o chamado que tiveram
para a salvação, relacionando as condições necessárias para a obtenção das
virtudes para uma vida cristã.
A primeira qualidade que Paulo nomeia é a “humildade” que expressa
“humildade de mente” que se refere-se à qualidade daqueles que não tentam
se projetar sobre as outras pessoas, nem mostrar ser superior a elas; é a
qualidade que repudia o orgulho e o individualismo.
Segunda qualidade que Paulo relata é a “mansidão”, alguém que é
“gentil, generoso; bondoso; agradável”. É a qualidade de quem gosta de doar,
ajudar; alguém que se preocupa com o bem-estar do outro. Outra qualidade da
mansidão é que quem perdoa com facilidade.
A terceira virtude citada por Paulo é a “longanimidade” - significa
“tolerância, paciência; restrição exercitada em direção aos outros. A menção de
longanimidade é seguida pela tolerância ou indulgência. Ser longânimo é agir
com equilíbrio nos momentos difíceis e nas adversidades. O longânimo não se
apressar em vingar o mal nem revidar o mal feito por outra pessoa contra si.
A quarta palavra grega citada por Paulo é “suportar”; ser paciente,
tolerar “ser indulgente”. Ser uma pessoa tolerante, ou seja, ser uma pessoa
que admite e respeita opiniões contrárias à sua e que tem uma disposição e
prontidão para perdoar.

Dedicação em manter a unidade do Espírito mediante a paz (v.3).


“Esforçando-vos diligentemente” - Paulo nos exorta a dedicarmos para
manter a unidade do Espírito “no vínculo da paz”. É uma busca sem
interrupção a esta unidade, devendo ser manifestada e passando a existir
através do vínculo da paz. Embora, sabemos que a unidade é do Espírito,
sendo ele, que gera, provê e produz, Paulo não descarta a nossa
responsabilidade de nos empenhar na preservação da unidade quando fala a
respeito do nosso esforço - “aquele que possuir esforço constante”, procurar
com todo cuidado e zelo”, dando a ideia de uma busca de um esforço
constante “inalterável, imutável”, não sujeito a mudança.

A responsabilidade de preservar a unidade do Espírito (v.3).


“por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz”
Esse esforço Paulo se refere que cada cristão tem a responsabilidade de
preservar a unidade do Espírito, porque, eles, agora, são parte desta unidade.
O termo “preservar” expressa “conservar algo no seu estado natural -
preservação” propriamente dito manter em ótimas condições - podendo,
também, como o entendimento de “custódia” que é a guarda ou detenção de
coisa alheia que se administra e conserva, até a entrega ao seu dono legítimo.
Essa preservação leva a um resultado fabuloso “a unidade do Espírito”. É o
Espírito Santo que conserva esta unidade, evitando a sua divisão; uma unidade
indestrutível exclusivamente restrita ao Espírito. Embora o cristão tenha a
responsabilidade de “preservar a unidade do Espírito”, esta unidade é particular
do Espírito.
A “unidade do Espírito” está acorrentada “no vínculo da paz”. Não
podemos ter a unidade sem a ação do Espírito, e não podemos ter a “ação do
Espírito” senão houver paz. A paz é o único instrumento capaz de fazer com o
Espírito atua dentro da igreja, fazendo com que ela permaneça unida. A paz é
que traz harmonia à igreja, uma disposição bem ordenada entre as partes de
um todo, envolvendo ordem, segurança, concórdia; isenção de ódio e lutas,
tudo aquilo que causa separação.

FUNDAMENTOS DA UNIDADE v. 4-6


“Há somente um corpo e um só Espírito” - O que Paulo nos apresenta é
que existe um fundamento que preserva a unidade da igreja. Os motivos da
unidade começam a ser apresentados. Porque temos que viver e nos esforçar
pela existência da unidade na Igreja:
Primeiro motivo, porque somos um só corpo - “há somente um corpo”.
Segundo motivo, existe “um só Espírito”.
Terceiro motivo, “uma só esperança”.
Quarto motivo, “há um só Senhor, uma só fé, um só batismo” (v.5).
Em 1Coríntios 8.6 é um texto analógico deste versículo, onde diz:
“todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para
quem existimos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e
nós também, por ele”. Este texto tem pontos semelhantes correspondentes
aqui neste versículo, onde relata que existe “um só Deus” Criador de todas as
coisas e “um só Senhor”, a saber, Jesus Cristo, que é o ponto focal de toda
obra criadora. Embora algumas nações, principalmente a judaica não crê em
Jesus Cristo como Senhor.
“Há um só Senhor” expressa exclusivamente e excepcionalmente só um
“único”, cuja espécie não existe outro, superior e elevado a todos os demais -
um único Senhor. Podemos ir mais adiante indica a “quantidade daquilo que é
inteiro e completo”, sem mais nada que o acompanhe, ou que lhe seja
acrescentado. Este ser único e exclusivo é o Senhor que se refere “aquele que
é possuidor - dono, amo, proprietário e Senhor”.
Quinto motivo - “uma só fé” - esta fé é única. O que se quer dizer por
esta única fé? A fé como um corpo de doutrina ou aquilo que cremos, isto é,
temos um corpo de ensinamentos ou doutrinas bíblicas na qual
fundamentamos a nossa vida cotidiana.
Sexto motivo - “um só batismo”. Com referência que existe “um só
Batismo”. Há somente um batismo, o qual é recebido por muitos. Todos os
membros da congregação são batizados seguindo a mesma forma. Foi por
meio do batismo que a comunhão dos crentes com seu Senhor foi selada
(Gálata 3.27).
Versículo 06: “um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age
por meio de todos e está em todos”.
Sétimo motivo “um só Deus e Pai”. Como o intuito de mostrar a unidade
dentro da Trindade como base última da unidade da igreja, o apóstolo, volta-se
agora para o Deus Pai. A ênfase recai sobre a paternidade redentora: (1) como
o “Criador e Regente” soberano de todas as coisas; (2) como o Pai de Jesus
Cristo; e (3) como o Pai de todos os cristãos. A expressão “Pai de todos” está
relacionada com a primeira pessoa da divina Trindade, sendo o nosso Pai em
Jesus Cristo. Como nosso Pai, Ele é também o nosso criador, pois Ele criou
todas as coisas (3.9). Ele criou o que já havia criado, de modo somos seus
num duplo sentido: (a) Sua paternidade com relação à família dos crentes; (b)
O Pai de todos, que pertencem à família da fé, sejam eles convertidos dentre
os Judeus ou dentre os Gentios, não tem a menor importância, contando que
sejam convertidos. Como tal Ele mantém com todos os seus filhos uma tríplice
relação: (a) Como Pai, Ele está sobre todos (exerce domínio sobre todos); (b)
Como Pai, Ele através de todos (Ele abençoa por meio de Cristo nosso
mediador); (c) Como Pai, Ele está em todos (Ele nos atrai para a intimidade de
seu coração no Espírito). Adoramos a um Deus Único. Ainda que seja verdade
que as Escrituras atribuem a eleição especialmente ao Pai, a redenção
especialmente ao Filho, e a santificação ao Espírito, todavia todos três
cooperam em cada um destes aspectos.

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