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O documento discute a conduta cristã e a unidade do corpo de Cristo. Paulo pede aos crentes que vivam de forma digna de sua vocação, com humildade, mansidão e paciência. A unidade do Espírito deve ser preservada através da paz. Existem sete fundamentos para a unidade: um corpo, um Espírito, uma esperança, um Senhor, uma fé, um batismo e um Deus Pai.
O documento discute a conduta cristã e a unidade do corpo de Cristo. Paulo pede aos crentes que vivam de forma digna de sua vocação, com humildade, mansidão e paciência. A unidade do Espírito deve ser preservada através da paz. Existem sete fundamentos para a unidade: um corpo, um Espírito, uma esperança, um Senhor, uma fé, um batismo e um Deus Pai.
O documento discute a conduta cristã e a unidade do corpo de Cristo. Paulo pede aos crentes que vivam de forma digna de sua vocação, com humildade, mansidão e paciência. A unidade do Espírito deve ser preservada através da paz. Existem sete fundamentos para a unidade: um corpo, um Espírito, uma esperança, um Senhor, uma fé, um batismo e um Deus Pai.
O CRENTE PARTICIPA DA UNIDADE DO CORPO DE CRISTO (4.1-3).
Nos capítulos que foram desenvolvidos anteriores, onde Paulo
expressou as suas ideias a respeito da igreja com um todo. Agora, nestes três capítulos Paulo estende para seus leitores partir do capítulo 4, o desenrolar do “propósito eterno de Deus” na história, onde através de Cristo Deus está criando não apenas uma vida nova para os indivíduos mas, sim, uma nova sociedade, onde, os crentes participam de uma unidade do corpo de Cristo. Paulo, agora, prossegue os seus escritos para demostra que em Cristo, Deus criou uma nova sociedade com novos padrões e princípios nos quais eles devem andar – tratando individualmente com cada um as suas responsabilidades e ações nas várias fases da vida crista prática.
RESPONSABILIDADE E BENÇÃO (v.1).
“Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados”. Paulo começa fazendo um convite para cada cristão participante da unidade do corpo de Cristo dizendo: Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor. Este convite nada mais do que um apelo solene. Mostra a empolgação que Paulo tem costumas gesticulação enquanto exortava os fiéis de Éfeso. Ele chama à atenção dos ouvintes com palavras de encorajamento, animando-os a viver uma conduta de vida correspondente a que Deus requer. A expressão “rogo-vos” significa “chamar alguém para si mesmo”, para exortar, encorajar e animar; que é transmitido por meio de palavras de instruções ou ensino no meio de lutas, desafios, oposições, angústia ou tormenta, que denota também uma vontade do apóstolo que, ao mesmo tempo, é calorosa, pessoal e urgente - um pedido com instância e suplica aos irmãos de Éfeso que assumem a responsabilidade para o encargo a qual foi concedido. “que andeis de modo digno da vocação” - A nossa incumbência é viver em conformidade com a vocação. Mesmo dentro de uma prisão domiciliar, ele nos exorta a termos uma conduta que seja merecedora da salvação recebida, isto é, uma vida de compromisso que requer um comportamento apropriado e adequado para com Deus. Aqui Paulo faz uma oposição análoga entre os (vs.1) “andeis de modo digno da vocação” e (vs.17) “não andeis como também andam os gentios” que se apresentam no mesmo contexto de entendimento. A atenção excessiva que Paulo demonstra para os cristãos de Efésios é para que andem de modo digno da salvação recebida em Cristo, isto é, nos chama a um desenvolvimento de conduta cristã; uma conduta que é progressiva, envolvendo a união de toda uma vida com Cristo. A frase “o que foste chamado” nos mostra que a vocação é o resultado de um chamado; uma convocação. Um convite de Deus para a salvação e uma convocação para um compromisso permanente, isto é, Deus nos selecionou para assumir um cargo “ofício”: (1) Convocação para uma vida de conformidade com Deus; (2) Um convite de Deus para a salvação e um compromisso permanente. E ele inúmera as qualidades que devemos possuir para ter uma vida de conformidade e compromisso com Deus. O chamamento atendido implica em dignificar “tornar digno” o compromisso com Cristo através do comportamento sadio na vida cristã, isto é, a nossa salvação em Cristo. Uma exigência legal necessária (v.2). “com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor”. Aqui é a continuação do versículo anterior. Paulo imediatamente retrata a conduta digna de vocação, do nosso chamamento mencionando cinco qualidades da vida cristã, isto é, ele prossegue com o seu discurso a respeito da conduta ética e moral dos efésios de acordo com o chamado que tiveram para a salvação, relacionando as condições necessárias para a obtenção das virtudes para uma vida cristã. A primeira qualidade que Paulo nomeia é a “humildade” que expressa “humildade de mente” que se refere-se à qualidade daqueles que não tentam se projetar sobre as outras pessoas, nem mostrar ser superior a elas; é a qualidade que repudia o orgulho e o individualismo. Segunda qualidade que Paulo relata é a “mansidão”, alguém que é “gentil, generoso; bondoso; agradável”. É a qualidade de quem gosta de doar, ajudar; alguém que se preocupa com o bem-estar do outro. Outra qualidade da mansidão é que quem perdoa com facilidade. A terceira virtude citada por Paulo é a “longanimidade” - significa “tolerância, paciência; restrição exercitada em direção aos outros. A menção de longanimidade é seguida pela tolerância ou indulgência. Ser longânimo é agir com equilíbrio nos momentos difíceis e nas adversidades. O longânimo não se apressar em vingar o mal nem revidar o mal feito por outra pessoa contra si. A quarta palavra grega citada por Paulo é “suportar”; ser paciente, tolerar “ser indulgente”. Ser uma pessoa tolerante, ou seja, ser uma pessoa que admite e respeita opiniões contrárias à sua e que tem uma disposição e prontidão para perdoar.
Dedicação em manter a unidade do Espírito mediante a paz (v.3).
“Esforçando-vos diligentemente” - Paulo nos exorta a dedicarmos para manter a unidade do Espírito “no vínculo da paz”. É uma busca sem interrupção a esta unidade, devendo ser manifestada e passando a existir através do vínculo da paz. Embora, sabemos que a unidade é do Espírito, sendo ele, que gera, provê e produz, Paulo não descarta a nossa responsabilidade de nos empenhar na preservação da unidade quando fala a respeito do nosso esforço - “aquele que possuir esforço constante”, procurar com todo cuidado e zelo”, dando a ideia de uma busca de um esforço constante “inalterável, imutável”, não sujeito a mudança.
A responsabilidade de preservar a unidade do Espírito (v.3).
“por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz” Esse esforço Paulo se refere que cada cristão tem a responsabilidade de preservar a unidade do Espírito, porque, eles, agora, são parte desta unidade. O termo “preservar” expressa “conservar algo no seu estado natural - preservação” propriamente dito manter em ótimas condições - podendo, também, como o entendimento de “custódia” que é a guarda ou detenção de coisa alheia que se administra e conserva, até a entrega ao seu dono legítimo. Essa preservação leva a um resultado fabuloso “a unidade do Espírito”. É o Espírito Santo que conserva esta unidade, evitando a sua divisão; uma unidade indestrutível exclusivamente restrita ao Espírito. Embora o cristão tenha a responsabilidade de “preservar a unidade do Espírito”, esta unidade é particular do Espírito. A “unidade do Espírito” está acorrentada “no vínculo da paz”. Não podemos ter a unidade sem a ação do Espírito, e não podemos ter a “ação do Espírito” senão houver paz. A paz é o único instrumento capaz de fazer com o Espírito atua dentro da igreja, fazendo com que ela permaneça unida. A paz é que traz harmonia à igreja, uma disposição bem ordenada entre as partes de um todo, envolvendo ordem, segurança, concórdia; isenção de ódio e lutas, tudo aquilo que causa separação.
FUNDAMENTOS DA UNIDADE v. 4-6
“Há somente um corpo e um só Espírito” - O que Paulo nos apresenta é que existe um fundamento que preserva a unidade da igreja. Os motivos da unidade começam a ser apresentados. Porque temos que viver e nos esforçar pela existência da unidade na Igreja: Primeiro motivo, porque somos um só corpo - “há somente um corpo”. Segundo motivo, existe “um só Espírito”. Terceiro motivo, “uma só esperança”. Quarto motivo, “há um só Senhor, uma só fé, um só batismo” (v.5). Em 1Coríntios 8.6 é um texto analógico deste versículo, onde diz: “todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem existimos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós também, por ele”. Este texto tem pontos semelhantes correspondentes aqui neste versículo, onde relata que existe “um só Deus” Criador de todas as coisas e “um só Senhor”, a saber, Jesus Cristo, que é o ponto focal de toda obra criadora. Embora algumas nações, principalmente a judaica não crê em Jesus Cristo como Senhor. “Há um só Senhor” expressa exclusivamente e excepcionalmente só um “único”, cuja espécie não existe outro, superior e elevado a todos os demais - um único Senhor. Podemos ir mais adiante indica a “quantidade daquilo que é inteiro e completo”, sem mais nada que o acompanhe, ou que lhe seja acrescentado. Este ser único e exclusivo é o Senhor que se refere “aquele que é possuidor - dono, amo, proprietário e Senhor”. Quinto motivo - “uma só fé” - esta fé é única. O que se quer dizer por esta única fé? A fé como um corpo de doutrina ou aquilo que cremos, isto é, temos um corpo de ensinamentos ou doutrinas bíblicas na qual fundamentamos a nossa vida cotidiana. Sexto motivo - “um só batismo”. Com referência que existe “um só Batismo”. Há somente um batismo, o qual é recebido por muitos. Todos os membros da congregação são batizados seguindo a mesma forma. Foi por meio do batismo que a comunhão dos crentes com seu Senhor foi selada (Gálata 3.27). Versículo 06: “um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos”. Sétimo motivo “um só Deus e Pai”. Como o intuito de mostrar a unidade dentro da Trindade como base última da unidade da igreja, o apóstolo, volta-se agora para o Deus Pai. A ênfase recai sobre a paternidade redentora: (1) como o “Criador e Regente” soberano de todas as coisas; (2) como o Pai de Jesus Cristo; e (3) como o Pai de todos os cristãos. A expressão “Pai de todos” está relacionada com a primeira pessoa da divina Trindade, sendo o nosso Pai em Jesus Cristo. Como nosso Pai, Ele é também o nosso criador, pois Ele criou todas as coisas (3.9). Ele criou o que já havia criado, de modo somos seus num duplo sentido: (a) Sua paternidade com relação à família dos crentes; (b) O Pai de todos, que pertencem à família da fé, sejam eles convertidos dentre os Judeus ou dentre os Gentios, não tem a menor importância, contando que sejam convertidos. Como tal Ele mantém com todos os seus filhos uma tríplice relação: (a) Como Pai, Ele está sobre todos (exerce domínio sobre todos); (b) Como Pai, Ele através de todos (Ele abençoa por meio de Cristo nosso mediador); (c) Como Pai, Ele está em todos (Ele nos atrai para a intimidade de seu coração no Espírito). Adoramos a um Deus Único. Ainda que seja verdade que as Escrituras atribuem a eleição especialmente ao Pai, a redenção especialmente ao Filho, e a santificação ao Espírito, todavia todos três cooperam em cada um destes aspectos.