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0 Considerações Iniciais

 Os procedimentos operacionais que constam neste manual devem estar aprovados, datados
e assinados pelo responsável técnico.
 Todos os funcionários devem ler este manual e ter a disponibilidade de consultá-lo sempre
que for necessário.
 Qualquer alteração do conteúdo original deve ser justificada.
 Todos os procedimentos devem ser revisados com a periodicidade de pelo menos um ano.

1 Atribuições e Responsabilidades Individuais dos Funcionários

1.1 Atribuições da Gerência

a. Prever e prover os recursos financeiros, humanos e materiais necessários ao funcionamento


do estabelecimento.
b. Estar comprometido com as atividades das Boas Práticas de Dispensação, melhoria contínua
e garantia da qualidade.
c. Favorecer e incentivar programas de educação continuada para todos os envolvidos nas
atividades realizadas na farmácia.
d. Definir juntamente com a gerência técnica o perfil e atribuições de cada função necessária na
empresa.
e. Selecionar e contratar pessoal qualificado.
f. Gerenciar toda rotina administrativa da empresa.
g. Gerenciar toda rotina financeira da empresa.
h. Estar comprometido com atividades de melhoria contínua.
i. Assegurar condições para o cumprimento das atribuições gerais da equipe e dos
profissionais, visando prioritariamente a qualidade, eficácia e segurança dos produtos
comercializados no estabelecimento.
j. Gerenciar o efetivo cumprimento de todas as normas legais e fiscais relativas à empresa.
k. Gerenciar aspectos técnico-administrativos das atividades do estabelecimento.
l. Zelar pelo cumprimento das diretrizes de qualidade estabelecidas no Manual de Boas
Práticas Farmacêuticas.

1.2 Atribuições do Farmacêutico

a. Conhecer, interpretar, cumprir e estabelecer condições para cumprimento da legislação em


vigor.
b. Especificar, selecionar, inspecionar e armazenar, criteriosamente, os produtos adquiridos e
comercializados pelo estabelecimento.
c. Qualificar fornecedores e assegurar que a entrega dos produtos seja acompanhada de
certificado de análise emitido pelo fornecedor.
d. Estabelecer critérios e supervisionar o processo de aquisição.
e. Avaliar a prescrição médica quanto a sua adequação, concentração e compatibilidade físico-
química dos seus componentes, dose e via de administração.
f. Assegurar condições adequadas de conservação e dispensação de medicamentos e demais
produtos e avaliação final da prescrição médica, visando obter os benefícios do procedimento
e evitar riscos.

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g. Manter arquivos com toda a documentação necessária e exigida.


h. Controle do prazo de validade dos produtos no estabelecimento.
i. Organizar e operacionalizar as áreas e atividades da farmácia.
j. Participar, promover e registrar as atividades de treinamento operacional e de educação
continuada, garantindo a atualização dos seus colaboradores, bem como para todos os
profissionais envolvidos.
k. Estar comprometido com as Boas Práticas de Dispensação em Farmácias e Drogarias.
l. Manter atualizada a escrituração pertinente.
m. Supervisionar e promover auto-inspeção interna.
n. Guardar as substâncias sujeitas a controle especial e medicamentos que as contenham
cumprindo com as exigências da Portaria SVS/MS n.º 344/98.
o. Prestar assistência farmacêutica necessária aos pacientes, objetivando o uso racional e
seguro dos medicamentos, informando, sempre que necessário, o modo de usar, possíveis
riscos, efeitos colaterais, interações com medicamentos e alimentos e outras informações
pertinentes à utilização correta dos produtos ao paciente.

1.3 Atribuições dos Atendentes

a. Atender o balcão, auxiliar o cliente, sempre supervisionado pelo Farmacêutico


b. Auxiliar na limpeza de prateleiras
c. Auxiliar na recepção, conferência, armazenamento de produtos
d. Registrar entrada e saída de mercadorias
e. Informar estoque zerado de produtos para reposição (auxiliar)
f. Etiquetar produtos (sempre com o cuidado de não colocar a etiqueta em cima de outra
informação do produto)

1.4 Atribuições de Auxiliar de Serviços Gerais

a. Higiene e sanitização da todas as áreas da farmácia (internas e externas)


b. Recolhimento e disposição do lixo
c. Controlar o estoque do material de limpeza, solicitando a compra, quando necessário.

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2 Recebimento de Mercadorias

2.1 Procedimento Padrão

a. para cada entrada, conferir a respectiva documentação (boleto bancário e Documento Auxiliar
de Nota Fiscal Eletrônica – DANFE), quanto aos seguintes itens:
1. origem (identificação do fornecedor)
2. destino (identificação da farmácia)
3. quantidades dos produtos
4. se a remessa corresponde ao que foi encomendado
5. se cada produto possui embalagem não violada, em boas condições
b. em caso de irregularidades, não aceitar o pedido, comunicando o problema ao fornecedor.
c. não havendo irregularidades, tomar as seguintes ações:
1. providenciar que os produtos sejam levados até a área de recebimento de
mercadorias, onde deverão ser alocados sobre estrados, sem ficar em contato direto
com o piso, teto ou paredes, enquanto aguardam a conferência
2. assinar canhoto do DANFE para liberar o transportador
3. separar os produtos por tipo:
i. medicamentos controlados
ii. termolábeis
iii. genéricos
iv. outros medicamentos
v. outros produtos (perfumaria, cosméticos, higiene pessoal, etc...)
4. seguir os respectivos procedimentos para armazenagem de produtos conforme
descrito na secção 3 deste manual.
5. arquivar DANFE e boleto bancário
6. no caso de medicamentos controlados, providenciar cópia do DANFE para
arquivamento do registro de entrada de medicamentos controlados, conforme
procedimento padrão descrito na secção 3 deste manual.

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3 Armazenagem e Organização dos Produtos Após o Recebimento

3.1 Procedimento para Armazenagem de Termolábeis

a. retirar medicamento da caixa de isopor


b. armazenar o medicamento na parte central do refrigerador entre 2° e 8°C, preservando um
espaço mínimo de 2 a 3cm entre as caixas, visando uma boa circulação de ar entre elas.
c. no caso de insulinas, armazená-las nas prateleiras mais baixas do refrigerador
d. colocar as embalagens de gelo reciclável no congelador, quando houver espaço suficiente
e. quando necessário transportar o medicamento, armazenar da mesma forma que o recebeu

ATENÇÃO: NÃO CONGELAR O MEDICAMENTO


NÃO DEIXAR O MEDICAMENTO NA PORTA DO REFRIGERADOR
NÃO DEIXAR O MEDICAMENTO NA GAVETA DE BAIXO DO REFRIGERADOR

3.2 Procedimento para Registro e Armazenagem de Medicamentos Sujeitos a Controle


Especial pela Portaria 344/98

a. Através do software utilizado para dar suporte ao SNGPC (Sistema Nacional de


Gerenciamento de Produtos Controlados), registrar: data da entrada, identificação do
fornecedor, número da nota fiscal e as quantidades de cada lote dos produtos controlados
recebidos (sob supervisão do responsável técnico).
b. armazenar os produtos no armário de medicamentos psicotrópicos em ordem alfabética (sob
supervisão do responsável técnico).
c. arquivar cópia do DANFE (sob supervisão do responsável técnico).

ATENÇÃO: Os medicamentos controlados (Portaria n.o 344/98) exigem armazenamento especial


em armário lacrado. Esses produtos precisam estar em área isolada das demais, com acesso
exclusivo do farmacêutico responsável técnico e/ou de pessoas autorizadas.

3.3 Procedimento para Registro e Armazenagem de Medicamentos Antimicrobianos

a. Através do software utilizado para dar suporte ao SNGPC (Sistema Nacional de


Gerenciamento de Produtos Controlados), registrar: data da entrada, identificação do
fornecedor, número da nota fiscal e as quantidades de cada lote dos medicamentos
antimicrobianos recebidos (sob supervisão do responsável técnico).
b. armazenar os medicamentos em ordem alfabética em uma secção exclusiva para
medicamentos antimicrobianos nas prateleiras (sob supervisão do responsável técnico).
c. arquivar cópia do DANFE (sob supervisão do responsável técnico).

3.4 Procedimento para Armazenagem de Genéricos

Os medicamentos genéricos devem ser armazenados em ordem alfabética e em prateleiras, em


uma secção exclusiva para medicamentos genéricos.

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3.5 Procedimento para Armazenagem de Outros Medicamentos

Os demais medicamentos (não genéricos, não termolábeis e não sujeitos a regime de controle
especial ou antimicrobianos) devem ser armazenados em ordem alfabética nas prateleiras em
suas respectivas secções.

3.6 Procedimento para Armazenagem de Outros Produtos

Os demais produtos, que não são medicamentos, devem ser armazenados nas suas respectivas
secções (ex.: perfumaria, cosméticos, produtos de higiene pessoal, etc...) sem estar em contato
com paredes e teto, podendo estar ao acesso do público.

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4 Dispensação

4.1 Procedimentos para Dispensação de Notificações de Receita B


Para Medicamentos a Base de Seguintes Substâncias:
B1: substâncias psicotrópicas não anorexígenas

a. após o contato inicial com o consumidor, ler receita observando os seguintes itens:
1. verificar a legibilidade do nome e endereço do paciente
2. verificar a assinatura e carimbo com a identificação do profissional prescritor com
registro no respectivo conselho profissional
3. verificar se a data da prescrição ainda está dentro de um período inferior a 30 dias
4. verificar se a receita procede do estado do Paraná

ATENÇÃO: A Notificação de Receita “B” tem validade somente dentro da Unidade


Federativa onde foi prescrita.

5. verificar denominação, apresentação, quantidade (tempo de tratamento) e modo de


usar do medicamento prescrito.
6. verificar se a quantidade prescrita não ultrapassa a quantidade permitida

ATENÇÃO: A Notificação de Receita “B” que contiver medicamentos à base de


substâncias da lista B1 poderá conter no máximo 5 ampolas e, para as
demais formas farmacêuticas de apresentação, poderá conter a
quantidade correspondente no máximo a 60 dias de tratamento

b. se houver rasuras, emendas ou outras irregularidades na prescrição, informar o consumidor


sobre a impossibilidade de se fornecer a medicação, orientando-o a entrar em contato com o
médico para regularização do receituário.
c. não havendo irregularidades, verificar a disponibilidade do medicamento prescrito

ATENÇÃO: A dispensação deve ocorrer de uma vez só. Caso o consumidor adquira menos
caixas que as solicitadas na receita, o estabelecimento deve efetuar a “baixa”
apenas desta quantidade dispensada, ficando impossibilitado de uma venda
subseqüente. A quantidade aviada deve ser corretamente anotada no carimbo
que é aposto no verso do receituário.

d. se o consumidor decidir levar o(s) medicamentos, proceder como segue:


1. apor o carimbo de declaração de compra (fig 1) no verso da notificação de receita, e
preencher os respectivos campos do carimbo (i, ii, iii, ...) com as informações em
destaque na fig.1.
2. solicitar a conferência e assinatura do farmacêutico responsável
3. solicitar a conferência e assinatura do comprador
4. orientar o consumidor quanto aos aspectos relacionados ao uso e armazenagem
do(s) medicamentos conforme descrito na prescrição médica.
5. encaminhar o consumidor ao caixa para efetuar o pagamento
6. registrar a saída dos medicamentos através do software de suporte ao SNGPC (sob
supervisão do responsável técnico).
7. arquivar a notificação de receita que ficará retida na farmácia (sob supervisão do
responsável técnico)

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dados dos medicamentos


I. quantidades dispensadas de cada lote do(s) medicamento(s) prescrito(s)
II. identificação do lote
III. nome e apresentação do medicamento
IV. laboratório fabricante (obrigatório para dispensação de genéricos)

dados da receita
V. dados do prescritor: identificação do conselho profissional, número do registro e estado
VI. data da receita

dados da compra
VII. data da compra

dados do paciente
VIII. nome do paciente (obrigatório para dispensação de antimicrobianos)
IX. sexo do paciente (obrigatório para dispensação de antimicrobianos)
X. idade do paciente (obrigatório para dispensação de antimicrobianos)

dados do comprador
XI. nome do comprador
XII. numero do documento de identificação
XIII. órgão emissor do documento de identificação
XIV. endereço do comprador
XV. telefone do comprador

demais campos
XVI. assinatura do comprador
XVII. nome do atendente
XVIII. visto do responsável técnico

Figura 1: Exemplo de carimbo de declaração de compra de medicamentos controlados.

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4.2 Procedimentos para Dispensação de Receita de Controle Especial


Medicamentos a Base de Seguintes Substâncias:
C1: outras substâncias sujeitas a controle especial (antidepressivos,
antiparkinsonianos, anticonvulsivantes e antiepilépticos, antipsicóticos e ansiolíticos,
neurolépticos, anestésicos gerais e antitussígenos)
C5: substâncias anabolizantes

a. após o contato inicial com o consumidor, ler receita observando os seguintes itens:
1. verificar a legibilidade do nome e endereço do paciente
2. verificar a assinatura e carimbo com a identificação do profissional prescritor com
registro no respectivo conselho profissional
3. verificar se a data da prescrição ainda está dentro de um período inferior a 30 dias
4. verificar se a receita procede do estado do Paraná

ATENÇÃO: A receita de controle especial que contiver medicamentos à base de


substâncias das listas C1 e C5 procedentes de outro estado, pode ser
aviada, mas a farmácia fica obrigada a apresentá-la dentro de 72 horas
à autoridade sanitária local para averiguação e visto

5. verificar denominação, apresentação, quantidade (tempo de tratamento) e modo de


usar do medicamento prescrito.
6. verificar se a quantidade prescrita não ultrapassa a quantidade permitida

ATENÇÃO: A receita de controle especial que contiver medicamentos à base de


substâncias das listas C1 e C5 poderá conter no máximo de 5 ampolas
e, para as demais formas farmacêuticas de apresentação, poderá
conter a quantidade correspondente no máximo a 60 dias de
tratamento

b. se houver rasuras, emendas ou outras irregularidades na prescrição, informar o consumidor


sobre a impossibilidade de se fornecer a medicação, orientando-o a entrar em contato com o
médico para regularização do receituário.
c. não havendo irregularidades, verificar a disponibilidade do medicamento prescrito

ATENÇÃO: a dispensação deve ocorrer de uma vez só. Caso o consumidor adquira menos
caixas que as solicitadas na receita, o estabelecimento deve efetuar a “baixa”
apenas desta quantidade dispensada, ficando impossibilitado de uma venda
subseqüente. A quantidade aviada deve ser corretamente anotada no carimbo
que é aposto no verso do receituário.

d. se o consumidor decidir levar o(s) medicamentos, proceder como segue:


1. apor o carimbo de declaração de compra (fig 1) no verso da primeira via da receita, e
preencher os respectivos campos do carimbo (i, ii, iii, ...) com as informações em
destaque na fig.1.
2. solicitar a conferência e assinatura do farmacêutico responsável
3. solicitar a conferência e assinatura do comprador
4. orientar o consumidor quanto aos aspectos relacionados ao uso e armazenagem
do(s) medicamentos conforme descrito na prescrição médica.
5. encaminhar o consumidor ao caixa para efetuar o pagamento
6. registrar a saída dos medicamentos através do software de suporte ao SNGPC (sob
supervisão do responsável técnico).
7. arquivar primeira via da receita, que ficará retida na farmácia (sob supervisão do
responsável técnico)
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4.3 Procedimentos para Dispensação de Receituário de Antimicrobianos

a. após o contato inicial com o consumidor, ler receita observando os seguintes itens:
1. verificar a legibilidade do nome e endereço do paciente
2. verificar a assinatura e carimbo com a identificação do profissional prescritor com
registro no respectivo conselho profissional
3. verificar se a data da prescrição ainda está dentro de um período inferior a 10 dias

ATENÇÃO: A receita de antimicrobianos é válida em todo território nacional. A nota


técnica sobre a RDC №20/2011 esclarece quanto à segunda via da
prescrição. Ela pode se tratar de uma copia carbonada ou de uma copia
simples da primeira via, não sendo obrigatória a inscrição “segunda
via”.

4. verificar denominação, apresentação, quantidade (tempo de tratamento) e modo de


usar do medicamento prescrito.

ATENÇÃO: A receita de antimicrobianos poderá conter a prescrição de outras


categorias de medicamentos desde que não sejam sujeitos a controle
especial e não há limitação do número de itens contendo
medicamentos antimicrobianos prescritos por receita.

b. se houver rasuras, emendas ou outras irregularidades na prescrição, informar o consumidor


sobre a impossibilidade de se fornecer a medicação, orientando-o a entrar em contato com o
médico para regularização do receituário.
c. não havendo irregularidades, verificar a disponibilidade do medicamento prescrito

ATENÇÃO: A dispensação deve ocorrer de uma vez só. Apenas em situações de


tratamento prolongado a receita poderá ser utilizada para aquisições
posteriores dentro de um período de 90 (noventa) dias a contar da data de sua
emissão.

d. se o consumidor decidir levar o(s) medicamentos, proceder como segue:


1. apor o carimbo de declaração de compra (fig 1) no verso da primeira e da segunda
via da receita, e preencher os respectivos campos do carimbo (i, ii, iii, ...) com as
informações em destaque na fig.1.
2. solicitar a conferência e assinatura do farmacêutico responsável
3. solicitar a conferência e assinatura do comprador
4. orientar o consumidor quanto aos aspectos relacionados ao uso e armazenagem
do(s) medicamentos conforme descrito na prescrição médica.
5. encaminhar o consumidor ao caixa para efetuar o pagamento
6. arquivar a segunda via da receita na farmácia

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4.4 Procedimentos para Dispensação de Receituário Não Sujeitos a Controle Especial

a. após o contato inicial com o consumidor, ler receita verificando a existência e legibilidade dos
seguintes itens:
1. nome do paciente
2. assinatura e carimbo com a identificação do profissional prescritor com registro no
respectivo Conselho de Classe.
3. data e local de emissão válidos
4. denominação, apresentação, quantidade (tempo de tratamento) e modo de usar do
medicamento prescrito.
b. se houver rasuras, emendas ou outras irregularidades, informar o consumidor sobre a
impossibilidade de se fornecer a medicação, orientando-o a entrar em contato com o médico
para regularização do receituário
c. não havendo irregularidades, verificar a disponibilidade do medicamento prescrito na farmácia
d. neste caso, havendo o medicamento disponível e em quantidade suficiente, proceder como
segue:
1. retirar a medicação do local de armazenagem
2. orientar o consumidor quanto aos aspectos relacionados ao uso e armazenagem
do(s) medicamentos conforme descrito na prescrição médica
3. encaminhar o consumidor ao caixa para efetuar o pagamento

4.5 Procedimento para Substituição do Medicamento de Referência pelo Genérico

a. o farmacêutico responsável deverá verificar o princípio ativo, a fórmula farmacêutica e a


concentração do medicamento
b. caso não haja restrições expressas por parte do médico, deve-se orientar o paciente e,
atendendo seus interesses, efetuar a substituição do medicamento de referencia pelo
respectivo genérico

ATENÇÃO

Na atualidade existem alguns SIMILARES que tem identificada a biodisponibilidade e bioequivalência


na embalagem. Neste caso poderá ser feita a troca com o genérico e com o de referência.
Entretanto, se a aprovação da ANVISA para esta substituição não estiver claramente especificada na
embalagem do produto, continua válida as duas seguintes restrições:

NUNCA SUBSTITUIR O MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA OU GENÉRICO PELO SIMILAR


NUNCA SUBSTITUIR O MEDICAMENTO SIMILAR QUANDO ESTE FOR O PRESCRITO

c. havendo a substituição pelo genérico, o farmacêutico responsável deverá observar os


seguintes itens:
1. escrever na receita que o medicamento prescrito foi substituído pelo seu genérico
2. indicar o nome, a apresentação e o nome do laboratório do genérico
3. datar e assinar

4.6 Procedimentos Adicionais para Dispensação dos Demais Produtos Comercializados


(perfumaria, higiene pessoal, cosméticos, etc...)

a. sempre orientar o consumidor quanto a aspectos relevantes relacionados ao uso correto do


produto, data de validade e armazenagem em local apropriado.

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5 Devoluções

5.1 Procedimentos para Devolução de Medicamentos Sujeitos a Controle Especial por


Motivo de Desvio de Qualidade

ATENÇÃO
A DEVOLUÇÃO DE UM MEDICAMENTO CONTROLADO SÓ É PERMITIDA NO CASO DE
COMPROVAÇÃO DE DESVIO DE QUALIDADE DE LOTES PRECISAMENTE ESPECIFICADOS EM
COMUNICADO OFICIAL DO LABORATÓRIO PARA PROCESSO DE RECOLHIMENTO (RECALL)

a. em caso de comprovação de desvio de qualidade do medicamento controlado, a devolução


de um medicamento dispensado em tais condições deverá ocorrer sob total supervisão do
farmacêutico responsável e da seguinte maneira:
1. solicitar que o consumidor apresente o cupom fiscal da compra do medicamento
2. localizar, nos arquivos da farmácia, a receita retida na ocasião da compra
3. conferir os dados do estabelecimento, do medicamento (nome, apresentação, lote) e
do comprador (nome, documento de identificação), conforme carimbo no verso da
receita e dados do cupom fiscal
4. não havendo irregularidades, providenciar:
i. nota de devolução do produto
ii. remuneração ao consumidor conforme valor especificado no cupom fiscal
iii. declaração de devolução do medicamento assinada pelo paciente e
especificando os seguintes itens:
o sobre o medicamento devolvido: nome, apresentação, número do
lote, quantidade total da caixa, quantidade consumida pelo paciente.
o sobre o paciente: nome, documento de identificação, endereço,
telefone.
5. até que seja efetuada a devolução ao fabricante, o medicamento devera ser
armazenado em local de acesso restrito (armário com chave), separado dos demais
medicamentos, e com a identificação de “IMPRÓPRIO PARA O CONSUMO”.
6. arquivar a receita junto com a declaração de compra e a nota de devolução do
medicamento para fins de comprovação perante os órgãos competentes.

5.2 Procedimentos para Devolução de Produtos Não-Sujeitos a Controle Especial

1. solicitar que o consumidor apresente o cupom fiscal da compra do produto a ser


devolvido
2. conferir os dados do produto
3. não havendo irregularidades e sendo a devolução justificável, providenciar:
i. nota de devolução do produto
ii. remuneração ao consumidor conforme valor especificado no cupom fiscal
4. caso a devolução seja por motivo de desvio de qualidade do produto, o mesmo
deverá ser armazenado separadamente, com a identificação de “IMPRÓPRIO PARA
O CONSUMO”, até que seja efetuada a devolução ao fornecedor/fabricante.

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6 Manutenção de Estoques

6.1 Compras e Qualificação de Fornecedores

a. as quantidades do pedido são determinadas com base nos mínimos pré-especificados ou


com base na variação da demanda do produto
b. os pedidos são feitos por contato com fornecedores via telefone, internet ou representantes
c. para continuar a fazer parte do quadro de fornecedores da farmácia, as empresas
distribuidoras de medicamentos deverão apresentar anualmente os seguintes documentos
válidos:
i. Autorização de Funcionamento / Autorização Especial
ii. Licença Sanitária
iii. Certificado de Regularidade Técnica

6.2 Sinalização e Recolhimento de Produtos Próximos ao Vencimento

a. Primeiramente deve-se atentar à seguinte observação:

1. Não existe medicamento ou produto parcialmente vencido. Se a quantidade que


contem na embalagem do produto não puder ser consumida em sua totalidade
dentro do prazo de validade gravado na embalagem, o mesmo já está vencido.

b. Mensalmente, deve-se fazer uma varredura em todo o estoque buscando identificar produtos
com validade próxima ao vencimento, contemplando as seguintes ações:
1. Sinalizar com etiqueta adesiva de formato circular os produtos com previsão de
vencimento para um período de 1 a 3 meses à frente.
2. Retirar da prateleira os produtos com previsão de vencimento para um período de
até 1 mês à frente, seguindo os procedimentos para segregação e
acondicionamento de produtos vencidos (itens 6.3 até 6.5).

6.3 Segregação de Produtos Vencidos

a. A segregação e o acondicionamento dos produtos vencidos deve obedecer às regras


especificadas para cada umas das seguintes classes de produtos:

i. MEDICAMENTOS PSICOTRÓPICOS
ii. MEDICAMENTOS ANTIMICROBIANOS
iii. MEDICAMENTOS NÃO SUJEITOS A CONTROLE ESPECIAL
iv. PERFUMARIAS
v. ALIMENTOS

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6.4 Acondicionamento de Psicotrópicos Vencidos

a. MEDICAMENTOS PSICOTRÓPICOS VENCIDOS devem ser mantidos em um espaço do


armário separado dos demais medicamentos controlados e em recipiente claramente
sinalizado com a identificação: “PSICOTRÓPICOS VENCIDOS”
b. Antes do recolhimento dos medicamentos psicotrópicos vencidos, deve-se contemplar os
seguintes itens :
1. providenciar uma lista de todos os psicotrópicos vencidos, indicando, para cada
medicamento, os seguintes itens:
i. nome
ii. apresentação
iii. laboratório
iv. lote
v. data de validade
vi. data de fabricação
2. providenciar a nota de baixa em estoque para os produtos a descartar
3. acondicionar os medicamento em caixa lacrada com a identificação dos produtos
até o momento do recolhimento

6.5 Acondicionamento de Antimicrobianos Vencidos

a. MEDICAMENTOS ANTIMICROBIANOS VENCIDOS devem ser mantidos em local de acesso


restrito, em recipiente separado dos demais medicamentos, e com a identificação de
“ANTIMICROBIANOS VENCIDOS – IMPRÓPRIOS PARA O CONSUMO”
b. Antes do recolhimento dos MEDICAMENTOS ANTIMICROBIANOS VENCIDOS, deve-se
contemplar os seguintes itens :
1. providenciar uma lista de todos os antimicrobianos vencidos, indicando, para
cada medicamento, os seguintes itens:
i. nome
ii. apresentação
iii. laboratório
iv. lote
v. data de validade
vi. data de fabricação
2. providenciar a nota de baixa em estoque para os produtos a descartar
3. acondicionar os medicamento em caixa lacrada com a identificação dos produtos
até o momento do recolhimento

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6.6 Acondicionamento de Produtos Não Sujeitos a Controle Especial

a. O espaço reservado para armazenar os produtos vencidos não sujeitos a controle especial
deve ser separado dos produtos liberados para comercialização e organizado de modo a
permitir e manter a correta segregação dos mesmos. Neste espaço as classes de produtos
devem estar claramente identificadas como:

i. MEDICAMENTOS
ii. NÃO-MEDICAMENTOS

b. Antes do recolhimento dos produtos vencidos, deve-se contemplar os seguintes itens :


1. providenciar a nota de baixa em estoque para os produtos a descartar
2. acondicionar os medicamentos em caixa fechada com a identificação
“VENCIDOS / MEDICAMENTOS”
3. acondicionar os não-medicamentos em caixa fechada com a identificação
“VENCIDOS / NÃO-MEDICAMENTOS”

6.7 Descarte de Produtos Vencidos

a. A coleta de produtos vencidos é realizada trimestralmente por uma empresa de recolhimento


especializada.
b. Atualmente a empresa contratada para coleta e descarte de produtos vencidos e resíduos
especiais é a empresa TEC PLAN TRANSPORTES E SERVIÇOS LTDA.
c. Próximo a data da coleta deve-se certificar que todos os produtos vencidos estejam
corretamente segregados e acondicionados, bem como devidamente identificados.
d. Providenciar que as listas de psicotrópicos e antibióticos sejam fornecidas junto com os
respectivos produtos na hora da coleta.
e. Registrar, mediante a nota fiscal de descarte e documentação fornecida pela empresa de
coleta, a saída dos Psicotrópicos e Antimicrobianos vencidos como perda no SNGPC

6.8 Itens de Consumo Interno

a. os produtos desta categoria incluem:


1. produtos de limpeza (vassouras, rodos, papel toalha, álcool, sabonete líquido, etc..)
2. produtos de escritório (talões, formulários, canetas, papel contínuo, bobinas, etc..)
3. outros (copos descartáveis)
b. todos os produtos desta categoria devem ser providenciados de acordo com necessidade,
sempre mantendo-se em estoque o suficiente para o consumo de no mínimo uma semana.

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7 Aplicações de Injetáveis

7.1 Procedimento para Aplicações de Injetáveis

a. registrar data, dados do médico, dados do paciente, dados do medicamento e nome do


aplicador no livro de registro de aplicações
b. conferir medicação e posologia
c. higienizar as mãos (procedimento 9.1)
d. realizar assepsia no local da aplicação com álcool 70% ou swabs.
e. realizar aplicação conforme prescrição médica (intramuscular, intravenosa, ou subcutânea)
f. eliminar seringa e agulha descartáveis imediatamente após o uso em recipiente de lixo
apropriado
g. liberar o paciente
h. manter a sala de prestação de serviços farmacêuticos limpa e em ordem
i. preencher a declaração do serviço farmacêutico prestado e entregá-la ao paciente

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8 Aferição de Pressão Arterial

8.1 Procedimento para Aferição de Pressão Arterial

a. No momento de medir a pressão arterial o paciente deve estar calmo e relaxado.


b. O paciente deverá estar confortavelmente sentado, com o braço totalmente esticado,
certificando-se que o braço esteja no mesmo nível do coração.
c. Fixar a braçadeira em torno do braço do paciente através do fecho, no meio do caminho entre
o ombro e o cotovelo.
d. Colocar o estetoscópio embaixo da braçadeira sobre a artéria braquial do paciente e
preparar-se para iniciar a auscultação dos batimentos do coração.
e. Fechar o botão da válvula de controle, pressionando a pêra delicadamente, para que a
pressão interna aumente devagar a partir de 20 mmHg, insuflando o ar até o ponteiro do
indicador de pressão (manômetro) atingir 220 mmHg (recomendável na prática, uma vez que
a pressão do paciente é desconhecida).
f. Abrir a válvula de controle lentamente até ouvir o primeiro batimento do coração, registrando
o valor encontrado, correspondente a pressão sistólica (pressão sanguínea superior).
g. Com a válvula aberta, observar atentamente o som do último batimento cardíaco. Nesse
momento deve-se registrar o valor de pressão encontrado, correspondente à pressão
diastólica (pressão sanguínea inferior).
h. Após a verificação das pressões, retirar a braçadeira e o estetoscópio do braço do paciente e
acondicioná-Ios adequadamente em suas embalagens.
i. preencher a declaração do serviço farmacêutico prestado e entregá-la ao paciente

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9 Higienização das Mãos

9.1 Procedimento para Higienização das Mãos

a. retirar jóias (anéis, pusseiras, relógios)


b. abrir a torneira e molhar as mãos, evitando encostar-se na pia
c. aplicar na palma da mão quantidade suficiente de sabão líquido para cobrir todas as
superfícies das mãos.
d. ensaboar as palmas das mãos, friccionando-as entre si.
e. esfregar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda entrelaçando os dedos e
vice-versa.
f. entrelaçar os dedos e friccionar os espaços interdigitais.
g. esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os dedos,
com movimento de vai-e-vem e vice-versa.
h. esfregar o polegar direito, com o auxílio da palma da mão esquerda, utilizando-se movimento
circular e vice-versa.
i. friccionar as polpas digitais e unhas da mão esquerda contra a palma da mão direita, fechada
em concha, fazendo movimento circular e vice-versa.
j. esfregar o punho esquerdo, com o auxílio da palma da mão direita, utilizando movimento
circular e vice-versa.
k. enxaguar as mãos, retirando os resíduos de sabão, no sentido dos dedos para os punhos.
Evitar contato direto das mãos ensaboadas com a torneira (se necessário, usar papel toalha).
l. secar as mãos com papel-toalha, iniciando pelas mãos e seguindo pelos punhos. Eliminar o
papel-toalha na lixeira para resíduos comuns.

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10 Limpeza e Manutenção Local

10.1 Limpeza do Piso

a. A limpeza do piso das áreas de atendimento, auto-serviço, estoque e escritório deve ser
realizada diariamente no início do expediente bem como em todas as ocasiões em que se
fizer necessário, contemplando os itens indicados a seguir:
i. Varrer c/ vassoura de pelo (p/ evitar levantar pó)
ii. Passar pano úmido c/ pequena qde. de produto bactericida com o auxílio de um rodo

10.2 Limpeza de Balcões e Prateleiras

a. A limpeza dos balcões e prateleiras deve ser realizada num ciclo semanal de modo que
diferentes setores sejam limpos a cada dia da semana, contemplando os itens indicados a
seguir:
i. Passar pano úmido
ii. Passar pano c/ álcool 70%
iii. Cuidar para não desordenar produtos que estiverem em ordem alfabética

10.3 Limpeza do Banheiro

a. A limpeza do banheiro deve ser realizada diariamente no início e no final do expediente, bem
como em todas as ocasiões em que se fizer necessário, contemplando os itens indicados a
seguir:
i. Passar pano úmido c/ pequena qde. de bactericida no chão, no vaso e nas paredes
ii. Limpar pia com pano umedecido
iii. Acionar descarga
iv. Derramar qde. apropriada de desinfetante sanitário no vaso
v. Manter ventarola aberta para facilitar ventilação

10.4 Limpeza da Sala de Prestação de Serviços Farmacêuticos

a. A limpeza da sala de prestação de serviços farmacêuticos deve ser realizada diariamente no


início e no final do expediente, bem como em todas as ocasiões em que se fizer necessário,
contemplando os itens indicados a seguir:
i. varrer o piso c/ vassoura de pelo
ii. passar pano úmido no piso c/ pequena qde. de produto bactericida com o auxílio de
um rodo
iii. limpar o armário com pano úmido em água e sabão e secar o mesmo
iv. limpar e desinfectar toda a extensão da bancada/pia com álcool 70° GL
v. limpar cadeira e o porta-braço com pano úmido em água e sabão
b. após cada procedimento realizado sobre a pia, toda a bancada deverá ser limpa e
desinfectada com alcool 70° GL
c. as paredes deverão der limpas com água e sabão pelo menos uma vez por semana, devendo
passar solução desinfetante sobre as mesmas
d. preencher o registro de limpeza da sala de prestação de serviços farmacêuticos,
contemplando os itens: data, horário e nome de quem realizou a limpeza.

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10.5 Limpeza do DML (Depósito de Materiais de Limpeza)

b. A limpeza do DML deve ser realizada diariamente, contemplando os itens indicados a seguir:
i. Passar pano úmido c/ pequena qde. de bactericida no chão
ii. Limpar tanque com pano umedecido em água e sabão
iii. Manter vassouras, rodos, panos, baldes e demais itens em seus devidos lugares.
iv. Manter o piso seco e limpo.
v. as paredes deverão der limpas com água e sabão pelo menos uma vez por semana,
devendo passar solução desinfetante sobre as mesmas

10.6 Panos Utilizados para Higienização da Farmácia

a. Sempre lavar os panos após o uso ou substituí-Ios por panos novos, quando necessário.
b. Os panos sujos devem ficar no recipiente com a identificação “panos sujos” até a lavagem
c. Os panos limpos e secos devem ficar no recipiente com a identificação “panos limpos”
d. Para higienização dos panos, usar o tanque do DML, esfregando-os com água e sabão, e
deixando-os de molho em produto de ação detergente.
e. Após a lavagem, deixar secar e disponibiliza-Ios novamente para uso.

10.7 Manutenção - Banheiro

a. Abastecer recipiente de sabonete líquido conforme necessidade, atualizando as seguintes


informações:
i. nome do produto
ii. lote
iii. data da validade
iv. data do abastecimento
v. nome do funcionário que realizou o procedimento
b. Abastecer porta-toalhas conforme necessidade.
c. Abastecer estoque de rolos de papel higiênico conforme necessidade.

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10.8 Manutenção – Refrigerador para Armazenamento de Produtos Termolábeis

a. a temperatura do refrigerador deve ser mantida entre 2° e 8°C, sendo necessárias ações
corretivas para o caso de perda de tais condições.
b. para o monitoramento da temperatura do refrigerador deve-se utilizar um termômetro digital
igual ou semelhante ao equipamento ilustrado na figura 2.
c. antes de fazer a leitura da temperatura no display do termômetro, deve-se verificar se o
termômetro está ajustado para fornecer a leitura na unidade grau Celsius. Para isso o
símbolo “°C” deve estar aparecendo ao lado direito número no display do termômetro. Caso o
símbolo “°F” esteja aparecendo no lugar, deve-se pressionar o comando unidade de
temperatura (°C/°F) para mudar a função unidade de temperatura para grau Celsius.
d. atualizar o registro de temperaturas duas vezes ao dia, indicando os seguintes itens:
i. temperatura no momento da verificação
obs.: para ter certeza de que a temperatura aferida se trata da temperatura atual, os
símbolos “min” ou “max” não podem estar aparecendo no display. Caso seja
necessário, deve-se pressionar o comando indicado pelo símbolo “max/min” para que
a temperatura atual seja mostrada no display do termômetro.
ii. temperatura máxima
obs.: para ter certeza que a temperatura aferida se trata da temperatura máxima, o
símbolo “max” deve estar aparecendo no display ao lado esquerdo do número. Caso
seja necessário, deve-se pressionar o comando indicado pelo símbolo “max/min”
para que a temperatura máxima seja mostrada no display.
iii. temperatura mínima
obs.: para ter certeza que a temperatura aferida se trata da temperatura mínima, o
símbolo “min” deve estar aparecendo no display ao lado esquerdo do número. Caso
seja necessário, deve-se pressionar o comando indicado pelo símbolo “max/min”
para que a temperatura mínima seja mostrada no display.
iv. ação corretiva em caso de desvio das condições exigidas de temperatura
e. as ações corretivas tomadas no caso de desvio das condições exigidas de temperatura,
devem ser:
i. em caso de temperatura inferior à faixa permitida (entre 2° e 8°C): girar o termostato
do refrigerador no sentido horário até a próxima posição e acompanhar as mudanças
de temperatura, repetindo a ação, se necessário.
ii. em caso de temperatura superior à faixa permitida (entre 2° e 8°C): girar o termostato
do refrigerador no sentido anti-horário até a próxima posição e acompanhar as
mudanças de temperatura, repetindo a ação, se necessário.
iii. deve-se reinicializar o termômetro através da chave “reset”, na parte de traz do
equipamento, para que o histórico de temperaturas seja registrado após ação
corretiva.
f. manter gelos recicláveis na parte inferior e na porta do refrigerador

Figura 2: Modelo de termômetro digital para monitoramento de temperatura do refrigerador

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10.9 Manutenção – Degelo e Limpeza do Refrigerador para Armazenamento de Termolábeis

a. o degelo deve ser realizado a cada 15 dias ou assim que a camada de gelo no
compartimento congelador ultrapassar a espessura 0,5cm
b. para realizar o degelo, desligue o refrigerado da fonte de energia elétrica retirando o plug da
tomada
c. retire todos os objetos do congelador e refrigerador, guardando os medicamentos em um
recipiente térmico apropriado
d. mantenha o equipamento desligado por um período suficiente para que ocorra o derretimento
de todo o gelo formado no congelador, NÃO UTILIZE OBJETOS COM PONTAS PARA
REMOVER O GELO, isto pode danificar o equipamento.
e. remova com cuidado a bandeja de degelo e elimine a água acumulada em uma pia
f. use um pano limpo, água e sabão (ou detergente) para limpar as partes internas do
refrigerador
g. passe um pano seco para retirar a umidade ao final da limpeza
h. ao terminar, ligue o refrigerador
i. quando a temperatura atingir o valor adequado (entre 2 e 8°C), transfira os medicamentos
para as suas respectivas posições, nas prateleiras do refrigerador
j. ao terminar, anote no registro de degelo e limpeza do refrigerador as seguintes informações:
i. data
ii. horário
iii. nome de quem efetuou o procedimento

10.10 Manutenção - Sala de prestação de serviços farmacêuticos

a. utilizar sabonete líquido antibacteriano em sua embalagem original e dentro do prazo de


validade gravado na embalagem do produto
b. abastecer porta-toalhas conforme necessidade
c. abastecer recipiente de algodão conforme necessidade
d. o estoque de seringas e agulhas descartáveis deve ser mantido conforme item 6.8.

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10.11 Manutenção – Temperatura e Umidade Ambiente

a. deve-se manter uma temperatura de 15 a 30º C e umidade até 70%, sendo necessárias
ações corretivas para o caso da perda de tais condições.
b. para o monitoramento da temperatura ambiente e umidade deve-se utilizar um
termohigrômetro digital igual ou semelhante ao equipamento ilustrado na figura 3.
c. o sensor do equipamento (termohigrômetro) deve estar posicionado em local apropriado no
interior do estabelecimento.
d. deve-se atualizar o registro de temperaturas e umidade duas vezes ao dia, preferencialmente
nos horários 11h e 15h, indicando os seguintes itens:
i. temperatura e umidade no momento da verificação
obs.: para ter certeza de que as medidas aferidas se tratam das atuais, os símbolos
“min” ou “max” não podem estar aparecendo no display. Através do comando
indicado pelo símbolo “max/min” pode selecionar o modo correspondente os
parâmetros que se deseja aferir.
ii. temperatura e umidade máximas
obs.: para ter certeza de que as medidas aferidas se tratam das medidas máximas, o
símbolo “max” deve estar aparecendo no display. Através do comando indicado pelo
símbolo “max/min” pode selecionar o modo correspondente.
iii. temperatura e umidade mínimas
obs.: para ter certeza de que as medidas aferidas se tratam das medidas mínimas, o
símbolo “min” deve estar aparecendo no display. Através do comando indicado pelo
símbolo “max/min” pode selecionar o modo correspondente.
iv. ação corretiva em caso de desvio das condições exigidas, a saber:
i. em caso de temperatura igual ou inferior a 15°C: ligar aquecedor
ii. em caso de temperatura igual ou superior a 30°C: ligar ventiladores
iii. em caso de umidade igual ou superior a 70%: ligar aquecedor
iv. deve-se reniniciar o termohigrometro, pressionando “reset”, logo após uma
ação corretiva

Figura 3: Modelo de termo-higrômetro digital para monitoramento de temperatura ambiente e


umidade

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10.12 Manutenção – Instrumentos de Medição

a. a acuidade dos seguintes equipamentos necessita ser verificada por empresa especializada
com a periodicidade de pelo menos um ano:
i. temômetro do refrigerador
ii. termohigrômetro
iii. balança
iv. esfigmomanômetro
b. o laudo de calibração atualizado de cada equipamento deve estar sempre disponível.

10.13 Manutenção – Controle de Pragas

a. os seguintes serviços devem ser contratados junto a empresas especializadas com a


periodicidade de um ano:
i. higienização e desinfecção da caixa d’água
ii. aplicação de inseticidas no controle de insetos em geral
iii. aplicação de rodenticidas no controle de roedores
b. o laudo da prestação de tais serviços, bem como uma cópia da licença sanitária da empresa
que o realizou, deve estar sempre disponível.

10.14 Destino do Lixo Gerado

Todo lixo gerado deverá ser destinado conforme especificado no PGRSS (Plano de
Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde) no ANEXO I deste manual.

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