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25/07/13 CONFEF - Conselho Federal de Educação Física - 10 Anos

Q uinta-fe ira, 25 de julho de 2013 Fale conosco

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O Conselho R io de Jane iro, 18 de Agosto de 2003.


História
RESOLUÇÃ O CONFEF nº 056/2003
Estatuto
Dispõe sobre o C ódigo de Ética dos Profissionais de
Regimento Interno
Educação Física re gistrados no Siste m a C O NFEF/C R EFs.
Missão
O PR ESIDENTE DO C O NSELHO FEDER AL DE EDUC AÇ ÃO FÍSIC A, no uso das atribuiçõe s que lhe confe re o inciso
Conselheiros
VII do art. 40 do Estatuto do C onse lho Fe de ral de Educação Física e :
Comissões
C O NSIDER ANDO o disposto no inciso VI do art. 8º do Estatuto do C onse lho Fe de ral de Educação Física, criado
Legislação
pe la Le i nº 9.696, de 1º de Se te m bro de 1998;
Resoluções
C O NSIDER ANDO a re sponsabilidade do C onse lho Fe de ral de Educação Física - C O NFEF, com o órgão form ador
Notas Técnicas
de opinião e e ducador da com unidade para com prom isso é tico e m oral na prom oção de m aior justiça social;
Legislação de outros
orgãos C O NSIDER ANDO a finalidade social do Siste m a C O NFEF/C R EFs;
Sistema
C O NSIDER ANDO que um país m ais justo e de m ocrático passa pe la adoção da é tica na prom oção das
CONFEF/CREFs
atividade s físicas, de sportivas e sim ilare s;
Conselhos Regionais
CREFs C O NSIDER ANDO a função e ducacional dos órgãos inte grante s do Siste m a C O NFEF/C R EFs, re sponsáve is pe la
norm atização e codificação das re laçõe s e ntre be ne ficiários e de stinatários;
Registrados

Profissionais C O NSIDER ANDO a ne ce ssidade de m obilização dos inte grante s da cate goria profissional para assum ire m se u
pape l social e se com prom e te re m , alé m do plano das re alizaçõe s individuais, com a re alização social e
Pessoas Jurídicas
cole tiva;
Inscrição
C O NSIDER ANDO a ne ce ssidade de adaptação e ape rfe içoam e nto do Profissional de Educação Física, para
Procedimento de
inscrição ade quar-se à proposta contida no Manife sto Mundial de Educação Física - FIEP/2000, que re form ulou o
conce ito da profissão;
Comunicação

Revistas E.F. C O NSIDER ANDO as contribuiçõe s, e ncam inhadas ao C O NFEF, de se tore s e órgãos inte re ssados;

CONFEF Notícias C O NSIDER ANDO se r o C ódigo de Ética dos Profissionais de Educação Física, sobre tudo, um código de é tica
Clipping hum ano, que conté m norm as e princípios que de ve m se r por e ste s se guidos, e se aplicam às pe ssoas
jurídicas de vidam e nte re gistradas no Siste m a C O NFEF/C R EFs , por ade são, de m onstrando, portanto, a total
Boletim Eletrônico
ace itação aos princípios ne le contidos;
Publicações
C O NSIDER ANDO as suge stõe s de alte raçõe s propostas no II Se m inário de Ética da Educação Física, re alizado
Teses e Dissertações
e m conjunto com o 18º C ongre sso Inte rnacional da FIEP e o II Fórum de Educação Física dos Paíse s do
Eventos e Cursos Me rcosul, ocorridos na C idade de Foz do Iguaçu - PR , e m Jane iro de 2003;
Utilidades
C O NSIDER ANDO finalm e nte , o que de cidiu o Ple nário do C O NFEF e m R e união O rdinária, re alizada e m 15 de
Perguntas e Agosto de 2003,
Respostas

Links R ESO LVE:

Seleção Pública Art. 1º - Fica aprovado o C ódigo de Ética dos Profissionais de Educação Física, na form a do ane x o de sta
Licitações R e solução.

Á rea Restrita Art. 2o - Fica re vogada a R e solução C O NFEF Nº 025/00.


Eleição CONFEF 2012
Art. 3º - Esta R e solução e ntra e m vigor na data de sua publicação.
Regimento Eleitoral

Edital de Convocação
Jorge Steinhilber
Chapas Registradas Pre side nte
Proposta Chapa 01 C R EF 000002-G/R J

Resultado DO U 235, se ção 1, pág. 122, 03/12/2003

C Ó DIGO DE ÉTIC A DO S PR O FISSIO NAIS DE EDUC AÇ ÃO FÍSIC A

PR EÂMBULO

No proce sso de e laboração do C ódigo de Ética para o Profissional de Educação Física tom aram -se por base ,
tam bé m , as De claraçõe s Unive rsais de Dire itos Hum anos e da C ultura, a Age nda 21, que conce itua a prote ção
do m e io am bie nte no conte x to das re laçõe s e ntre os hom e ns e m socie dade , e , ainda, os indicadore s da C arta
Brasile ira de Educação Física 2000.

Esse s docum e ntos, juntam e nte com a le gislação re fe re nte à Educação Física e a se us profissionais nas e sfe ras

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fe de ral, e stadual e m unicipal, constitue m o fundam e nto para a função m e diadora do Siste m a C O NFEF/C R EFs
no que conce rne ao C ódigo de Ética.

A Educação Física afirm a-se , se gundo as m ais atualizadas pe squisas cie ntíficas, com o atividade im pre scindíve l
à prom oção e à pre se rvação da saúde e à conquista de um a boa qualidade de vida.

Ao se re gulam e ntar a Educação Física com o atividade profissional, foi ide ntificada, parale lam e nte à
im portância de conhe cim e nto té cnico e cie ntífico e spe cializado, a ne ce ssidade do de se nvolvim e nto de
com pe tê ncia e spe cífica para sua aplicação, que possibilite e ste nde r a toda a socie dade os valore s e os
be ne fícios advindos da sua prática .

Este C ódigo propõe norm atizar a articulação das dim e nsõe s té cnica e social com a dim e nsão é tica, de form a a
garantir, no de se m pe nho do Profissional de Educação Física, a união de conhe cim e nto cie ntífico e atitude ,
re fe re ndando a ne ce ssidade de um sabe r e de um sabe r faze r que ve nham a e fe tivar-se com o um sabe r be m
e um sabe r faze r be m .

Assim , o ide al da profissão de fine -se pe la pre stação de um ate ndim e nto m e lhor e m ais qualificado a um
núm e ro cada ve z m aior de pe ssoas, te ndo com o re fe rê ncia um conjunto de princípios, norm as e valore s é ticos
livre m e nte assum idos, individual e cole tivam e nte , pe los Profissionais de Educação Física.

A C O NSTR UÇ ÃO DO C Ó DIGO DE ÉTIC A

A construção do C ódigo de Ética para a Profissão de Educação Física foi de se nvolvida atravé s do e studo da
historicidade da sua e x istê ncia, da e x pe riê ncia de um grupo de profissionais brasile iros da áre a e da re sposta
da com unidade e spe cífica de profissionais que atuam com e sse conhe cim e nto e m nosso país.

Assim , foram e stabe le cidos os 12 (doze ) ite ns norte adore s da aplicação do C ódigo de Ética, que fix a a form a
pe la qual se de ve m conduzir os Profissionais de Educação Física re gistrados no Siste m a C O NFEF/C R EFs:

I - O C ódigo de Ética dos Profissionais de Educação Física, instrum e nto re gulador do e x e rcício da Profissão,
form alm e nte vinculado às Dire trize s R e gulam e ntare s do C onse lho Fe de ral de Educação Física - C O NFEF,
de fine -se com o um instrum e nto le gitim ador do e x e rcício da Profissão, suje ito, portanto, a um
ape rfe içoam e nto contínuo que lhe pe rm ita e stabe le ce r os se ntidos e ducacionais, a partir de ne x os de de ve re s
e dire itos.

II - O Profissional de Educação Física re gistrado no C O NFEF e , conse qüe nte m e nte , ade re nte ao pre se nte
C ódigo de Ética, é conce ituado com o um inte rve ntor social, que age na prom oção da saúde , e com o tal de ve
assum ir com prom isso é tico para com a socie dade , colocando-se a se u se rviço prim ordialm e nte ,
inde pe nde nte m e nte de qualque r outro inte re sse , sobre tudo de nature za corporativista.

III - Este C ódigo de Ética de fine , no âm bito de toda e qualque r atividade física, com o be ne ficiários das açõe s
os indivíduos, grupos, associaçõe s e instituiçõe s que com põe m a socie dade , e com o de stinatário das
inte rve nçõe s, o Profissional de Educação Física, quando vinculado ao C O NFEF. Esta últim a é a instituição que ,
no proce sso, apare ce com o m e diadora, por e x e rce r um a função e ducacional, alé m de atuar com o re guladora
e codificadora das re laçõe s e açõe s e ntre be ne ficiários e de stinatários.

IV - A re fe rê ncia básica de ste C ódigo de Ética, e m te rm os de ope racionalização, é a ne ce ssidade e m se


caracte rizar o Profissional de Educação Física diante das dire trize s de dire itos e de ve re s e stabe le cidos
re gim e ntalm e nte pe lo Siste m a C O NFEF/C R EFs. Tal Siste m a de ve visar asse gurar por de finição: qualidade ,
com pe tê ncia e atualização té cnica, cie ntífica e m oral dos Profissionais ne le incluídos atravé s de inscrição le gal
e com pe te nte re gistro.

V - O Siste m a C O NFEF/C R EFs de ve pautar-se pe la transparê ncia e m suas ope raçõe s e de cisõe s, de vidam e nte
com ple m e ntada por ace sso de dire ito e de fato dos be ne ficiários e de stinatários à inform ação ge rada nas
re laçõe s de m e diação e do ple no e x e rcício le gal. C onside ra-se pe rtine nte e fundam e ntal, ne stas
circunstâncias, a viabilização da transparê ncia e do ace sso ao Siste m a C O NFEF/C R EFs, atravé s dos m e ios
possíve is de inform ação e de outros instrum e ntos que favore çam a e x posição pública.

VI - Em te rm os de fundam e ntação filosófica o C ódigo de Ética visa assum ir a postura de re fe rê ncia quanto a
dire itos e de ve re s de be ne ficiários e de stinatários, de m odo a asse gurar o princípio da conse cução aos
Dire itos Unive rsais. Buscando o ape rfe içoam e nto contínuo de ste C ódigo, de ve se r im ple m e ntado um e nfoque
cie ntífico, que proce da siste m aticam e nte à re análise de de finiçõe s e indicaçõe s ne le contidas. Tal
proce dim e nto obje tiva proporcionar conhe cim e ntos siste m áticos, m e tódicos e , na m e dida do possíve l,
com prováve is.

VII - As pe rspe ctivas filosóficas, cie ntíficas e e ducacionais do Siste m a C O NFEF/C R EFs se tornam
com ple m e ntare s a e ste C ódigo, ao se avaliare m fatos na instância do com portam e nto m oral, te ndo com o
re fe rê ncia um princípio é tico que possa se r ge ne ralizáve l e unive rsalizado. Em sínte se , diante da força de le i
ou de m andam e nto m oral (costum e s) de be ne ficiários e de stinatários, a m e diação do Siste m a produz-se por
m e io de posturas é ticas (ciê ncia do com portam e nto m oral), sím ile s à coe rê ncia e fundam e ntação das
proposiçõe s cie ntíficas.

VIII - O ponto de partida do proce sso siste m ático de im plantação e ape rfe içoam e nto do C ódigo de Ética dos
Profissionais de Educação Física de lim ita-se pe las De claraçõe s Unive rsais de Dire itos Hum anos e da C ultura,
com o tam bé m pe la Age nda 21, que situa a prote ção do m e io am bie nte e m te rm os de re laçõe s e ntre os
hom e ns e m ulhe re s e m socie dade e ainda, atravé s das indicaçõe s re fe ridas na C arta Brasile ira de Educação

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Física (2000), e ditada pe lo C O NFEF. Este s docum e ntos de ace itação unive rsal, e laborados pe las Naçõe s
Unidas, e o Docum e nto de R e fe rê ncia da qualidade de atuação dos Profissionais de Educação Física,
juntam e nte com a le gislação pe rtine nte à Educação Física e se us Profissionais nas e sfe ras fe de ral, e stadual e
m unicipal, constitue m a base para a aplicação da função m e diadora do Siste m a C O NFEF/C R EFs no que
conce rne ao C ódigo de Ética.

IX - Alé m da orde m unive rsalista inte rnacional e da e quivale nte le gal brasile ira, o C ódigo de Ética de ve rá le var
e m conside ração valore s que lhe confe re m o se ntido e ducacional alm e jado. Em princípio tais valore s com o
libe rdade , igualdade , frate rnidade e suste ntabilidade com re lação ao m e io am bie nte , são de finidos nos
docum e ntos já re fe ridos. Em particular, o valor da ide ntidade profissional no cam po da atividade física -
de finido historicam e nte durante sé culos - de ve e star pre se nte , associado aos valore s unive rsais de hom e ns e
m ulhe re s e m suas re laçõe s sócioculturais.

X - Te ndo com o re fe rê ncias a e x pe riê ncia histórica e inte rnacional dos Profissionais de Educação Física no trato
com que stõe s té cnicas, cie ntíficas e e ducacionais, típicas de sua Profissão e de se u pre paro inte le ctual,
condiçõe s que lhe s confe re m qualidade , com pe tê ncia e re sponsabilidade , e nte ndidas com o o m ais e le vado e
atualizado níve l de conhe cim e nto que possa le gitim ar o se u e x e rcício, é fundam e ntal que de se nvolvam suas
atuaçõe s visando se m pre pre se rvar a saúde de se us be ne ficiários nas dife re nte s inte rve nçõe s ou abordage ns
conce ituais.

XI - A pre se rvação da saúde dos be ne ficiários im plica se m pre re sponsabilidade social dos Profissionais de
Educação Física, e m todas as suas inte rve nçõe s. Tal re sponsabilidade não de ve ne m pode se r com partilhada
com pe ssoas não cre de nciadas, se ja de m odo form al, institucional ou le gal.

XII - Le vando-se e m conside ração os pre ce itos e stabe le cidos pe la Bioé tica, quando de se u e x e rcício, os
Profissionais de Educação Física e starão suje itos se m pre a assum ire m as re sponsabilidade s que lhe s cabe m .

C APÍTULO I
Disposiçõe s Ge rais

Art. 1º - A atividade do Profissional de Educação Física, re spe itado o disposto na Le i nº 9.696, de 1º de


Se te m bro de 1998, e no Estatuto do C onse lho Fe de ral de Educação Física - C O NFEF, re ge -se por e ste C ódigo
de Ética.

Parágrafo único - Este C ódigo de Ética constitui-se e m docum e nto de re fe rê ncia para os Profissionais de
Educação Física, no que se re fe re aos princípios e dire trize s para o e x e rcício da profissão e aos dire itos e
de ve re s dos be ne ficiários das açõe s e dos de stinatários das inte rve nçõe s.

Art. 2º - Para os e fe itos de ste C ódigo, conside ra-se :


I - be ne ficiário das açõe s, o indivíduo ou instituição que utilize os se rviços do Profissional de Educação Física;
II - de stinatário das inte rve nçõe s, o Profissional de Educação Física re gistrado no Siste m a C O NFEF/C R EFs.

Art. 3º - O Siste m a C O NFEF/C R EFs re conhe ce com o Profissional de Educação Física, o profissional ide ntificado,
conform e as caracte rísticas da atividade que de se m pe nha, pe las se guinte s de nom inaçõe s: Profe ssor de
Educação Física, Té cnico De sportivo, Tre inador Esportivo, Pre parador Físico, Pe rsonal Traine r, Té cnico de
Esporte s; Tre inador de Esporte s; Pre parador Físico-corporal; Profe ssor de Educação C orporal; O rie ntador de
Ex e rcícios C orporais; Monitor de Atividade s C orporais; Motricista e C ine siólogo.

C APÍTULO II
Dos Princípios e Dire trize s

Art. 4º - O e x e rcício profissional e m Educação Física pautar-se -á pe los se guinte s princípios:


I - o re spe ito à vida, à dignidade , à inte gridade e aos dire itos do indivíduo;
II - a re sponsabilidade social;
III - a ausê ncia de discrim inação ou pre conce ito de qualque r nature za;
IV - o re spe ito à é tica nas dive rsas atividade s profissionais;
V - a valorização da ide ntidade profissional no cam po da atividade física;
VI - a suste ntabilidade do m e io am bie nte ;
VII - a pre stação, se m pre , do m e lhor se rviço, a um núm e ro cada ve z m aior de pe ssoas, com com pe tê ncia,
re sponsabilidade e hone stidade ;
VIII - a atuação de ntro das e spe cificidade s do se u cam po e áre a do conhe cim e nto, no se ntido da e ducação e
de se nvolvim e nto das pote ncialidade s hum anas, daque le s aos quais pre sta se rviços.

Art. 5º - São dire trize s para a atuação dos órgãos inte grante s do Siste m a C O NFEF/C R EFs e para o
de se m pe nho da atividade Profissional e m Educação Física:
I - com prom e tim e nto com a pre se rvação da saúde do indivíduo e da cole tividade , e com o de se nvolvim e nto
físico, inte le ctual, cultural e social do be ne ficiário de sua ação;
II - atualização té cnica e cie ntífica, e ape rfe içoam e nto m oral dos profissionais re gistrados no Siste m a
C O NFEF/C R EFs;
III - transparê ncia e m suas açõe s e de cisõe s, garantida por m e io do ple no ace sso dos be ne ficiários e
de stinatários às inform açõe s re lacionadas ao e x e rcício de sua com pe tê ncia le gal e re gim e ntal;
IV - autonom ia no e x e rcício da Profissão, re spe itados os pre ce itos le gais e é ticos e os princípios da bioé tica;
V - priorização do com prom isso é tico para com a socie dade , cujo inte re sse se rá colocado acim a de qualque r
outro, sobre tudo do de nature za corporativista;
VI - inte gração com o trabalho de profissionais de outras áre as, base ada no re spe ito, na libe rdade e

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inde pe ndê ncia profissional de cada um e na de fe sa do inte re sse e do be m -e star dos se us be ne ficiários.

C APÍTULO III
Das R e sponsabilidade s e De ve re s

Art. 6º - São re sponsabilidade s e de ve re s do Profissional de Educação Física:


I - prom ove r um a Educação Física no se ntido de que a m e sm a se constitua e m m e io e fe tivo para a conquista
de um e stilo de vida ativo dos se us be ne ficiários, atravé s de um a e ducação e fe tiva, para prom oção da saúde
e ocupação saudáve l do te m po de laze r;
II - ze lar pe lo pre stígio da Profissão, pe la dignidade do Profissional e pe lo ape rfe içoam e nto de suas
instituiçõe s;
III - asse gurar a se us be ne ficiários um se rviço profissional se guro, com pe te nte e atualizado, pre stado com o
m áx im o de se u conhe cim e nto, habilidade e e x pe riê ncia;
IV - e laborar o program a de atividade s do be ne ficiário e m função de suas condiçõe s ge rais de saúde ;
V - ofe re ce r a se u be ne ficiário, de pre fe rê ncia por e scrito, um a orie ntação se gura sobre a e x e cução das
atividade s e dos e x e rcícios re com e ndados;
VI - m ante r o be ne ficiário inform ado sobre e ve ntuais circunstâncias adve rsas que possam influe nciar o
de se nvolvim e nto do trabalho que lhe se rá pre stado;
VII - re nunciar às suas funçõe s, tão logo se ve rifique falta de confiança por parte do be ne ficiário, ze lando
para que os inte re sse s do m e sm o não se jam pre judicados e e vitando de claraçõe s públicas sobre os m otivos
da re núncia;
VIII - m ante r-se inform ado sobre pe squisas e de scobe rtas té cnicas, cie ntíficas e culturais com o obje tivo de
pre star m e lhore s se rviços e contribuir para o de se nvolvim e nto da profissão;
IX - avaliar crite riosam e nte sua com pe tê ncia té cnica e le gal, e som e nte ace itar e ncargos quando se julgar
capaz de apre se ntar de se m pe nho se guro para si e para se us be ne ficiários;
X - ze lar pe la sua com pe tê ncia e x clusiva na pre stação dos se rviços a se u e ncargo;
XI - prom ove r e facilitar o ape rfe içoam e nto té cnico, cie ntífico e cultural das pe ssoas sob sua orie ntação
profissional;
XII - m ante r-se atualizado quanto aos conhe cim e ntos té cnicos, cie ntíficos e culturais, no se ntido de pre star o
m e lhor se rviço e contribuir para o de se nvolvim e nto da profissão;
XIII - guardar sigilo sobre fato ou inform ação de que tive r conhe cim e nto e m de corrê ncia do e x e rcício da
profissão;
XIV - re sponsabilizar-se por falta com e tida no e x e rcício de suas atividade s profissionais, inde pe nde nte m e nte
de te r sido praticada individualm e nte ou e m e quipe ;
XV - cum prir e faze r cum prir os pre ce itos é ticos e le gais da Profissão;
XVI - e m itir pare ce r té cnico sobre que stõe s pe rtine nte s a se u cam po profissional, re spe itando os princípios
de ste C ódigo, os pre ce itos le gais e o inte re sse público;
XVII - com unicar form alm e nte ao Siste m a C O NFEF/C R EFs fatos que e nvolvam re cusa ou de m issão de cargo,
função ou e m pre go m otivadas pe lo re spe ito à le i e à é tica no e x e rcício da profissão;
XVIII - apre se ntar-se ade quadam e nte trajado para o e x e rcício profissional, conform e o local de atuação e a
atividade a se r de se m pe nhada;
XVIX - re spe itar e faze r re spe itar o am bie nte de trabalho;
XX - prom ove r o uso ade quado dos m ate riais e e quipam e ntos e spe cíficos para a prática da Educação Física;
XXI - m ante r-se e m dia com as obrigaçõe s e stabe le cidas no Estatuto do C O NFEF.

Art. 7º - No de se m pe nho das suas funçõe s, é ve dado ao Profissional de Educação Física:


I - contratar, dire ta ou indire tam e nte , se rviços que possam acarre tar danos m orais para si próprio ou para se u
be ne ficiário, ou de spre stígio para a cate goria profissional;
II - aufe rir prove ntos que não de corram e x clusivam e nte da prática corre ta e hone sta de sua atividade
profissional;
III - assinar docum e nto ou re latório e laborado por te rce iros, se m sua orie ntação, supe rvisão ou fiscalização;
IV - e x e rce r a Profissão quando im pe dido, ou facilitar, por qualque r m e io, o se u e x e rcício por pe ssoa não
habilitada ou im pe dida;
V - concorre r, no e x e rcício da Profissão, para a re alização de ato contrário à le i ou de stinado a fraudá-la;
VI - pre judicar, culposa ou dolosam e nte , inte re sse a e le confiado;
VII - inte rrom pe r a pre stação de se rviços se m justa causa e se m notificação pré via ao be ne ficiário;
VIII - transfe rir, para pe ssoa não habilitada ou im pe dida, a re sponsabilidade por e le assum ida pe la pre stação
de se rviços profissionais;
IX - aprove itar-se das situaçõe s de corre nte s do re lacionam e nto com se us be ne ficiários para obte r,
inde vidam e nte , vantage m de nature za física, e m ocional, finance ira ou qualque r outra.

Art. 8º - No re lacionam e nto com os cole gas de profissão, a conduta do Profissional de Educação Física se rá
pautada pe los princípios de conside ração, apre ço e solidarie dade , e m consonância com os postulados de
harm onia da cate goria profissional, se ndo-lhe ve dado:
I - faze r re fe rê ncias pre judiciais ou de qualque r m odo de sabonadoras a cole gas de profissão;
II - ace itar e ncargo profissional e m substituição a cole ga que de le te nha de sistido para pre se rvar a dignidade
ou os inte re sse s da profissão, de sde que pe rm ane çam as m e sm as condiçõe s originais;
III - apropriar-se de trabalho, iniciativa ou solução e ncontrados por cole ga, apre se ntando-os com o próprios;
IV - provocar de se nte ndim e nto com cole ga que ve nha a substituir no e x e rcício profissional;
V - pactuar, e m nom e do e spírito de solidarie dade , com e rro ou atos infringe nte s das norm as é ticas ou le gais
que re ge m a Profissão.

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Art. 9º - No re lacionam e nto com os órgãos e e ntidade s re pre se ntativos da classe , o Profissional de Educação
Física obse rvará as se guinte s norm as de conduta:
I - e m pre star se u apoio m oral, inte le ctual e m ate rial;
II - e x e rce r com inte re sse e de dicação o cargo de dirige nte de e ntidade s de classe que lhe se ja ofe re cido,
pode ndo e scusar-se de fazê -lo m e diante justificação fundam e ntada;
III - jam ais se utilizar de posição ocupada na dire ção de e ntidade de classe e m be ne fício próprio, dire tam e nte
ou atravé s de outra pe ssoa;
IV - de nunciar aos órgãos com pe te nte s as irre gularidade s no e x e rcício da profissão ou na adm inistração das
e ntidade s de classe de que tom ar conhe cim e nto;
V - aux iliar a fiscalização do e x e rcício Profissional;
VI - ze lar pe lo cum prim e nto de ste C ódigo;
VII - não form ular, junto a be ne ficiários e e stranhos, m au juízo das e ntidade s de classe ou de profissionais
não pre se nte s, ne m atribuir se us e rros ou as dificuldade s que e ncontrar no e x e rcício da Profissão à
incom pe tê ncia e de sace rtos daque le s;
VIII - acatar as de libe raçõe s e m anadas do Siste m a C O NFEF/C R EFs;
IX - m ante r-se e m dia com o pagam e nto da anuidade de vida ao C onse lho R e gional de Educação Física -
C R EF.

C APÍTULO IV
Dos Dire itos e Be ne fícios

Art. 10 - São dire itos do Profissional de Educação Física:


I - e x e rce r a Profissão se m se r discrim inado por que stõe s de re ligião, raça, se x o, idade , opinião política, cor,
orie ntação se x ual ou de qualque r outra nature za;
II - re corre r ao C onse lho R e gional de Educação Física, quando im pe dido de cum prir a le i ou e ste C ódigo, no
e x e rcício da Profissão;
III - re que re r de sagravo público ao C onse lho R e gional de Educação Física se m pre que se se ntir atingido e m
sua dignidade profissional;
IV - re cusar a adoção de m e dida ou o e x e rcício de atividade profissional contrários aos ditam e s de sua
consciê ncia é tica, ainda que pe rm itidos por le i;
V - participar de m ovim e ntos de de fe sa da dignidade profissional, principalm e nte na busca de aprim oram e nto
té cnico, cie ntífico e é tico;
VI - apontar falhas nos re gulam e ntos e norm as de e ve ntos e de instituiçõe s que ofe re ce m se rviços no cam po
da Educação Física quando os julgar te cnicam e nte incom patíve is com a dignidade da Profissão e com e ste
C ódigo ou pre judiciais aos be ne ficiários;
VII - re ce be r salários ou honorários pe lo se u trabalho profissional.

Parágrafo único - As de núncias a que se re fe re o inciso VI de ste artigo se rão form uladas ao C R EF, por e scrito.

Art. 11 - As condiçõe s para a pre stação de se rviços do Profissional de Educação Física se rão de finidas
pre viam e nte à e x e cução, de pre fe rê ncia por m e io de contrato e scrito, e sua re m une ração se rá e stabe le cida
e m função dos se guinte s aspe ctos:
I - a re le vância, o vulto, a com ple x idade e a dificuldade do se rviço a se r pre stado;
II - o te m po que se rá consum ido na pre stação do se rviço;
III - a possibilidade de o Profissional ficar im pe dido ou proibido de pre star outros se rviços no m e sm o pe ríodo;
IV - o fato de se tratar de se rviço e ve ntual, te m porário ou pe rm ane nte ;
V - a ne ce ssidade de locom oção na própria cidade ou para outras cidade s do Estado ou do País;
VI - a com pe tê ncia e o re nom e do Profissional;
VII - os e quipam e ntos e instalaçõe s ne ce ssários à pre stação do se rviço;
VIII - a ofe rta de trabalho no m e rcado onde e stive r inse rido;
IX - os valore s m é dios praticados pe lo m e rcado e m trabalhos se m e lhante s.

§ 1º - O Profissional de Educação Física pode rá transfe rir a pre stação dos se rviços a se u e ncargo a outro
Profissional de Educação Física, com a anuê ncia do be ne ficiário.

§ 2º - É ve dado ao Profissional de Educação Física ofe re ce r ou disputar se rviços profissionais m e diante


aviltam e nto de honorários ou concorrê ncia de sle al.

C APÍTULO V
Das Infraçõe s e Pe nalidade s

Art. 12 - O de scum prim e nto do disposto ne ste C ódigo constitui infração disciplinar, ficando o infrator suje ito a
um a das se guinte s pe nalidade s, a se r aplicada conform e a gravidade da infração:
I - adve rtê ncia e scrita, com ou se m aplicação de m ulta;
II - ce nsura pública;
III - suspe nsão do e x e rcício da Profissão;
IV - cance lam e nto do re gistro profissional e divulgação do fato.

Art. 13 - Incorre e m infração disciplinar o Profissional que tive r conhe cim e nto de transgre ssão de ste C ódigo e
om itir-se de de nunciá-la ao re spe ctivo C onse lho R e gional de Educação Física.

Art. 14 - C om pe te ao Tribunal R e gional de Ética - TR E - julgar as infraçõe s a e ste C ódigo, cabe ndo re curso de
sua de cisão ao Tribunal Supe rior de Ética - TSE.

Parágrafo único - Atuarão com o Tribunais R e gionais de Ética e Tribunal Supe rior de Ética, re spe ctivam e nte , os

www.confef.org.br/extra/resolucoes/conteudo.asp?cd_resol=103 5/6
25/07/13 CONFEF - Conselho Federal de Educação Física - 10 Anos
C onse lhos R e gionais de Educação Física e o C onse lho Fe de ral de Educação Física.

C APÍTULO VI
Disposiçõe s Finais

Art. 15 - O disposto ne ste C ódigo atinge e obriga igualm e nte pe ssoas físicas e jurídicas, no que coube r.

Art. 16 - O re gistro no Siste m a C O NFEF/C R EFs im plica, por parte de profissionais e instituiçõe s e /ou pe ssoas
jurídicas pre stadoras de se rviços e m Educação Física, total ace itação e subm issão às norm as e princípios
contidos ne ste C ódigo.

Art. 17 - C om vistas ao contínuo ape rfe içoam e nto de ste C ódigo, se rão de se nvolvidos proce dim e ntos
m e tódicos e siste m atizados que possibilite m a re avaliação constante dos com andos ne le contidos.

Art. 18 - O s casos om issos se rão analisados e de libe rados pe lo C onse lho Fe de ral de Educação Física.

Rua do O uvidor, 1 2 1 - 7 º andar - C E P 2 0 0 4 0 - 0 3 0 - Rio de J aneiro - RJ


T els .: (0 xx2 1 ) 2 5 2 6 - 7 1 7 9 / 2 2 5 2 - 6 2 7 5 / 2 2 4 2 - 3 6 7 0 / 2 2 4 2 - 4 2 2 8

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