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OUTUBRO2010!

FINANÇAS PÚBLICAS!

1
TERMINAR COM O ENDIVIDAMENTO !
SEM CONSENTIMENTO! 1

§  Tornamos obrigatório que o Orçamento de Estado, para além de conter as


receitas e despesas do Estado e o orçamento da Segurança Social, passe a
conter os encargos plurianuais, susceptíveis de exceder a legislatura, assumidos
pelo Estado, fundos e serviços autónomos e empresas do sector Empresarial do
Estado – art. 105.º;!
§  Deste modo, qualquer governo terá de obter consentimento parlamentar para
encargos plurianuais, altamente responsáveis pelo nosso endividamento (PPP,
concessões rodoviárias, por exemplo);!
§  Tornamos obrigatório que, entre os relatórios do OE, exista um novo relatório,
sobre a situação financeira anual e plurianual do sector público empresarial, a
nível nacional, regional e local, discriminado por entidades – Art. 106º;!
TERMINAR COM O ENDIVIDAMENTO !
SEM CONSENTIMENTO! 1

§  Tornamos imperativa , nas competências de fiscalização da Assembleia


da República, a apreciação dos relatórios de execução orçamental – Art.
162º;!

§  Reforçamos a independência do Banco de Portugal, quer face ao


governo, quer face às instituições financeiras que supervisiona – Art.
102º.!
IMPOSTOS!

2
LIMITE À CARGA FISCAL E REFORÇO DAS
GARANTIAS DO CONTRIBUINTE! 2

§  Tal como noutros países, definimos um limite à carga fiscal sobre o PIB
– 35% -, de modo a evitar o progressivo aumento da carga fiscal e
contributiva que limita o crescimento económico e constitui apropriação
indevida, pelo Estado, do esforço alheio – Art. 104º;!

§  O limite é definido sobre o PIB, e não sobre os rendimentos individuais.


Deste modo, garante-se a liberdade de cada governo formular o sistema
fiscal, até ao limite de uma carga fiscal e contributiva de 35% do PIB;!
LIMITE À CARGA FISCAL E REFORÇO DAS
GARANTIAS DO CONTRIBUINTE! 2

§  Mantemos que o sistema fiscal tem como objectivo a satisfação das
necessidades financeiras do Estado e a justa repartição dos
rendimentos e da riqueza, mas acrescentamos que o sistema fiscal
também deve ter em conta a promoção do emprego, do aforro e do
investimento, bem como a competitividade e a internacionalização da
economia – Art. 103º!

§  Clarificamos, definitivamente, que não há impostos retroativos: se o


facto tributário for de formação sucessiva, a nova lei só se aplica ao ano,
ou período de tributação, subsequente.!
ECONOMIA!

3
MELHORAR A CONCORRÊNCIA E!
RECONHECER A ECONOMIA SOCIAL!
!
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MELHORAR A CONCORRÊNCIA !
E RECONHECER A ECONOMIA SOCIAL! 3

§  O direito de iniciativa económica, deixa de ser um mero direito económico,


passa a ser um verdadeiro direito, liberdade e garantia – Art. 47.º a);!

§  Do mesmo modo, o direito de propriedade privada , deixa de ser um mero direito
económico, passa a ser um verdadeiro direito, liberdade e garantia – Art. 47.º b);!

§  Constitucionalizamos o sector social da economia, em todos os artigos


pertinentes; para além dos sectores privado, público e cooperativo,
acrescentamos o sector social – Art. 80º. e vários outros;!
MELHORAR A CONCORRÊNCIA !
E RECONHECER A ECONOMIA SOCIAL! 3

§  Na organização económico-social, salientamos a importância do princípio da


subsidiariedade – Art. 80.º;!

§  Sublinhamos que a concorrência tem de ser livre e não distorcida, entre as
empresas – Art. 81.º f);!

§  Reforçamos o carácter preventivo e repressivo das políticas de concorrência,


para assegurar o funcionamento eficiente dos mercados (problemas de
monopólio, abuso de situação dominante e outras práticas lesivas);!

§  Reforçamos a transparência e o controlo democrático das autoridades de


regulação (audição prévia na AR, nomeação conjunta pelo governo e Presidente
da República)!
SOCIAL!

4
PRESERVAR O ESTADO SOCIAL!
E REFORMÁ-LO!
!
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PRESERVAR O ESTADO SOCIAL!
E REFORMÁ-LO! 4

§  A concepção do Sistema de Segurança Social deve envolver os parceiros


sociais e comunitários – Art. 63.º.2;!

§  Definimos, para que a Constituição tenha adesão à realidade, que o sistema de
segurança social protege os cidadãos não apenas nas eventualidades já
previstas mas, também, nas doenças profissionais, na deficiência, na
dependência e nos encargos familiares – Art. 63.º.3;!

§  Reconhecimento expresso, na Constituição, das IPSS e do voluntariado, para


promoção das políticas de segurança social e solidariedade – Art. 63.º;!
PRESERVAR O ESTADO SOCIAL!
E REFORMÁ-LO! 4

§  Teremos um sistema nacional de saúde composto pelo serviço nacional


de saúde e demais sistemas públicos, sociais, privados, mutualistas e
por todos os profissionais que – a nível individual ou em grupo –
desenvolvem atividades de promoção, prevenção e tratamento na área
da saúde (princípio da máxima utilização das capacidades);!

§  Mantemos a definição de um serviço nacional de saúde universal e geral


– de acesso tendencialmente gratuito, devendo a lei ter em
consideração as condições económicas e sociais dos cidadãos – e
acrescentamos que o SNS é também composto pelas entidades que
com este contratualizem; !
PRESERVAR O ESTADO SOCIAL!
E REFORMÁ-LO! 4

§  Mantemos que os cidadãos, independentemente da sua condição


económica, têm a garantia de cuidados de medicina preventiva,
curativa, de reabilitação, e acrescentamos cuidados continuados e
paliativos;!

§  Clarificamos que a política do medicamento tem de se submeter a uma


gestão racional e à prevalência do bem comum;!

§  Acrescentamos a necessidade de uma política familiar e demográfica,


no artigo que diz respeito à proteção da família - Art. 67.º;!
PRESERVAR O ESTADO SOCIAL!
E REFORMÁ-LO! 4

§  Acrescentamos a promoção do esforço e do mérito ao elenco de objectivos da


política educativa – Art. 73.º;!

§  Constitucionalizamos a autonomia das escolas na realização da política de


ensino – Art. 74.º;!

§  Damos dignidade constitucional à autoridade dos professores – Art. 67.º;!

§  Densificamos a liberdade de escolha das famílias de educação dos seus filhos,
nos termos da lei (Art. 75.º);!
PRESERVAR O ESTADO SOCIAL!
E REFORMÁ-LO! 4

§  O direito de greve não pode prejudicar o direito a trabalhar, de quem


quiser fazê-lo;!

§  Prevemos a possibilidade de as freguesias delegarem, em instituições


de natureza social e comunitária, tarefas que não envolvam o exercício
de autoridade – Art. 248.º!
JUSTIÇA!

5
REFORMAR UM SISTEMA JUDICIAL, EM QUE NINGUÉM
RESPONSÁVEL POR NADA PARECE SER ! 5

§  Reforçamos claramente as competências do Presidente da República na área


da justiça: queremos um sistema judicial respeitável, escrutinável e
responsabilizável; !
§  Fundimos o Conselho Superior da Magistratura e o Conselho Superior dos
Tribunais Administrativos e Fiscais, num órgão único – o Conselho Superior do
Poder Judicial;!
§  O Conselho Superior do Poder Judicial é presidido por uma personalidade
nomeada pelo Presidente da República (actualmente o CSM é presidido pelo
presidente do STJ);!
§  O Conselho Superior do Poder Judicial tem de realizar um relatório anual sobre
o funcionamento do poder judicial, entregue ao Presidente da República e
discutido no Parlamento;!
REFORMAR UM SISTEMA JUDICIAL, EM QUE NINGUÉM
RESPONSÁVEL POR NADA PARECE SER ! 5

§  Em relação ao Ministério Público tomam-se providências clarificadoras:!

a)  Atualmente só o governo e a Assembleia da República nomeiam, ou elegem,


membros do Conselho Superior do Ministério Público. Propomos que o
Presidente da República também tenha poder de nomeação;!

b)  Estabelece-se que o Procurador Geral da República dirige a Procuradoria


Geral da República;!

c)  A composição do CSMP terá de ser paritária entre membros eleitos pelos
magistrados e membros designados pelos órgãos de soberania (actualmente
a maioria é de membros escolhidos pelos magistrados);!

d)  Nenhum membro do CSMP pode ser titular de cargo político;!


REFORMAR UM SISTEMA JUDICIAL, EM QUE NINGUÉM
RESPONSÁVEL POR NADA PARECE SER ! 5

§  O Presidente da República passa a nomear 2 juízes do Tribunal Constitucional,


sem que aumente o número global;!

§  Abrimos caminho ao recurso de amparo dos cidadãos perante o Tribunal


Constitucional;!

§  Os estatutos dos Magistrados Judiciais e do Ministério Público passam a ser


reserva absoluta da competência da Assembleia da República;!

§  Tornaremos muito mais difícil o desempenho ou a nomeação de Magistrados em


comissão de serviço, fora da magistratura (exemplo: cargos políticos ou
desportivos)!
SEGURANÇA!

6
PERMITIR UMA POLÍTICA!
PENAL MAIS FIRME!
!
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PERMITIR UMA POLÍTICA !
PENAL MAIS FIRME! 6

§  Constitucionalizamos como tarefa fundamental do Estado – não está previsto no


atual texto – a garantia de segurança de pessoas e bens – Art. 9.º;!

§  Damos dignidade constitucional à garantia de autoridade das forças de


segurança;!

§  Esclarecemos que o facto de não poder haver penas com carácter perpétuo,
ilimitado ou indefinido, não prejudica a possibilidade de cumprimento integral
das penas previstas na lei.!
CONSTRUÇÃO EUROPEIA!

7
MAIOR CONTROLO PARLAMENTAR!
DAS POSIÇÕES DO GOVERNO PORTUGUÊS!
EM BRUXELAS!
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MAIOR CONTROLO PARLAMENTAR DAS POSIÇÕES!
DO GOVERNO PORTUGUÊS EM BRUXELAS! 7

§  Acompanhamento dos assuntos da União Europeia, tornando obrigatório um


debate no parlamento antes da participação do Primeiro-ministro nas reuniões
do Conselho Europeu (salvo impedimento urgente) – Art. 163.º a);!

§  Clarificamos que compete ao Parlamento, nos termos dos tratados, assegurar o
respeito pelos princípios da subsidiariedade e proporcionalidade no exercício
das atribuições legislativas da EU;!

§  Densificamos a fiscalização parlamentar sobre a participação do governo nas


reuniões do Conselho da União; A lei determinará os termos em que os
membros do governo estão vinculados às orientações do Parlamento nacional
quando, naqueles Conselhos, se discutam matérias incluídas na reserva
legislativa da AR.!
SISTEMA POLÍTICO!

8
REDUZIR OS PRAZOS ELEITORAIS!
REDUZIR OS PRAZOS ELEITORAIS! 8

§  Reduzir os prazos eleitorais – excessivamente longos – que permitem a mudança


do ciclo político Art. 113º ( em complemento com a alteração das leis eleitorais);!
§  Audição prévia, no Parlamento, do Procurador Geral da República, Presidente do
Tribunal de Contas, Governador do Banco de Portugal, e dos órgãos dirigentes
dos reguladores;!
§  Eliminação dos Governos Civis; !
§  Acrescentamos que os titulares de cargos políticos, que sejam condenados no
exercício das suas funções, podem ter como pena ( além da perda de mandato e
da destituição) a inelegibilidade para mandatos futuros.!
CONSTITUIÇÃO PROGRAMÁTICA!

9
UMA CONSTITUIÇÃO PARA TODOS !
CONSTITUIÇÃO PARA TODOS! 9

§  Eliminação do preâmbulo, que contém o imperativo ideológico de “abrir caminho


para uma sociedade socialista”;!
§  Retirar expressões com forte carga ideológica e que, em 2010 e na União
Europeia, já não fazem sentido, como por exemplo:!
a)  A dissolução dos blocos político-militares (Art. 7.º.2)!
b)  O controlo de gestão das empresas pelas Comissões de Trabalhadores (Art. 54º.
5, b)!
c)  Eliminação dos latifúndios (Art. 81.ºh)!
d)  As sucessivas referências à planificação e aos planos, consagrar, como limite
material, a forma democrática de governo, e não a forma de regime;!
e)  A auto-gestão !
f)  As sucessivas referências às comissões de moradores (não é matéria
constitucional)!
!
OUTUBRO2010!

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