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CLAUS WESTERMANN
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INDICE
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
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A Bíblia fala do princípio nas suas primeiras páginas e do fim nas últimas.
Sabe-se deste fato que, do principio e do fim nas mesmas relações próprias, fala-se
pouco na igreja e que se esquece de um pouco da reflexão teológica. Uma razão de
tudo isto é provavelmente: que o princípio fala substancialmente, o Antigo
Testamento e do fim do Novo Testamento; todas as duas coisas mesmas
apresentam-se raramente a novo modo.
Pois princípio e fim são necessariamente ligados, e não pode ser
compreendido um sem o outro. Não se pode falar do fim do mundo ou do fim da
humanidade, sem pressupor um início; e não se pode falar da criação do mundo e
do homem, sem que se traga a mente à possibilidade do fim do mundo e da
humanidade.
Será então bem das contas que principio e fim não são coisas simples, de
modo inteligível, como pode ser à primeira vista. Nós concebemos a vida do homem
como uma linha, que tem início como nascimento, se alonga no tempo e termina
com a morte, e exprimem tudo isto com a data. Mas que se pode dizer que princípio
e fim? O homem não tem experiência de seu início e de seu fim. Pode-se bem
atestar de ser nascido ou morto, mas a morte que em si e o nascimento em si, não.
Ainda que do ponto de vista científico, não no início nem no fim da vida de um
homem vem considerado como um ponto de uma linha. Trata-se do processo, que
não se pode reduzir a este ponto.
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Quanto a este problema já tem efetivamente influído sobre a teologia cristã
se demonstra do fato que, a partir do pietismo, para ajuntar, através do liberalismo,
a teologia de inspiração existencialista, a relação de Deus com a existência humana
tem estado colocado ao centro da atenção a tal ponto, que a relação de Deus com o
mundo e o cosmo te passado quase totalmente aos marginais. Dentro desta
ordenança do pensamento teológico tem a idéia, conscientemente ou
inconscientemente ameaça que a relação de Deus com a realidade extra-humana,
com os milênios da história humanos anterior a Abraão e com a vastidão do espaço
cósmico tem vindo a ser problemático.
A mesma Bíblia fala do princípio e do fim, fala de Deus. Não poderá falar de
princípio e fim, sem falar, ao mesmo tempo de Deus. E não poderá nunca falar de
Deus, sem falar de princípio e fim. Esse fala de princípio como de uma ação de
Deus: ”Em princípio Deus criou o céu e a terra...”. E fala do fim como de uma ação
de Deus. E coloca estas coisas que estão unidas na mesma expressão no primeiro
e no último capítulo de Apocalipse de João:
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22, 13: E sou o Alfa e o Omega, o primeiro e o último, o
princípio e o fim.
Isto não está de fato assim como comumente nós a representamos: não se
pode falar de “história da salvação” que em si mesmo, que se estenda da criação
até o juízo final. Deste falso prejuízo derivam muitos erros de interpretação da
linguagem bíblica, nas passagens que tratam do princípio e do fim. A relação de
Deus com seu povo se envolve no âmbito da história; que a Bíblia diz do princípio e
do fim, os eventos primordiais e os eventos finais ultrapassam estes limites. A
história da relação de Deus com o seu povo se torna a relação dos testemunhos,
pode ser testemunhada.
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Isto que leva ao princípio e isto que carrega ao fim não pode ser
testemunhado, não existem testemunhas, ao ser lembrada. A história de Deus nas
relações com seu povo e com sua igreja é um fragmento, um setor, de qualquer
particular: Israel permanece um após o outro entre os povos e a igreja que
permaneceu no mundo. Os eventos do princípio e do fim são universais; está em
jogo a humanidade, e relaciona-se com o cosmo.
Que este discurso bíblico sobre o advento primordial e que os finais são de
modo diferente, seja de fato dos vocábulos diferentes, se torna num horizonte da
história da salvação, que serve cumprida, é claro e evidente. b) a isto acresce, pois,
um discurso sobre o princípio e o fim, que vem conduzido através de toda quanto a
Bíblia do Antigo Testamento e do Novo Testamento e que na história dos primeiros
e dos últimos eventos não vem desenvolvido, mas somente acenado. Este discurso
sobre o princípio e o fim, feito só de acenos e de ilusões, se encontra num lugar.
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Que a Bíblia representa e desenvolve nas duas partes que a coloca na guisa
do saber, isto é, na história primordial de Gen 1 – 11 e na história final do
Apocalipse, são inseparavelmente juntos com o anúncio bíblico, assim fará parte
constitutiva do anúncio bíblico, ainda que se coloque naquela forma de saber.
Podendo interrogar a Bíblia acerca do princípio e fim, se atem assim aos textos
que na Bíblia tratam ex professo do princípio e do fim = a história primordial e o
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Apocalipse de João. E torna a informar-se sobre a relação recíproca entre o
princípio e o fim, interroguemos em primeiro lugar agora que estes textos mesmos.
A coisa não é obvia como sabemos. Duas formas tradicionais têm refutado esta
impostação simples do problema. Como é de caráter metodológico: aos que se
explicam os conceitos como aqueles do princípio e do fim, se fundava habitualmente
sua passagem simples. Assim, quando se coloca a questão do princípio, se atinha
ordinariamente em Gen 1 – 3 (criação e queda do paraíso). Só estes três capítulos
se encontram significativos a tal escopo.
Na Bíblia, pois a origem a história das origens abrange todos os três primeiros
onze capítulos de Gênesis, e ainda que os caps. 1- 3 podem entender só no maior
contexto de Gen 1 – 11, do qual faz parte. Relacionando na questão de que o fim
parte das passagens simples. O Novo Testamento, pois, contém um livro quer no
seu mesmo, trata do fim. Por isso deve partir do contexto inteiro daquele livro. Só
assim será dado ao caminhar por um caminho seguro, para resolver o problema do
fim da Bíblia.
Outra forma tradicional é fundada sobre motivos teológicos. De São Paulo deriva
a expressão de colocar os primeiros capítulos da Bíblia, e em primeiro lugar 1 – 3, e
em uma relação de paralelismo com a história de Cristo. Isto leva, sobretudo na
posição tipológica de Adão e de Cristo. Para a obra de Adão, é vindo ao mundo o
pecado, para a obra de Cristo, a justificação. Esta contraposição tipológica de Adão
e de Cristo tem tido uma importância determinante perto da teologia ocidental, da
Idade Média, no tempo da Reforma, e a tem conservado até a nossos dias.
Esta contraposição está fundada sobre uma exegese da narração de Gen 2 – 3,
que não é cristã, mas tardo-judaica; essa se encontra especialmente no IV livro de
Esdras. Os evangelhos tal interpretação Paulo tem herdado da tradição tardo
judaica, segundo a qual para a obediência de Adão a humanidade se torna
humanidade decaída (o conceito de queda, a causa do pecado, deriva desta
tradição tardo judaica).
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Para Paulo, a humanidade inteira, hebreus e pagãos, como eles explicam ao
início da Carta aos Romanos, da desobediência de Adão até a morte de Cristo, é a
humanidade decaída e não a ira de Deus, até que, por toda a humanidade, Cristo
não tem carregado a salvação.
Esta concessão não corresponde aos dados de fato da Bíblia em si mesma. Aos
olhos de Paulo, Adão é uma figura histórica, como Abraão e Elias. O pressuposto da
contraposição tipológica de Adão e Cristo é que mostra a figura que se encontra
dentro da história. Mas não é assim. Adão não é como Jesus de Nazaré, uma figura
individual, que possa colocar como aquela de Jesus, num determinado ponto da
história.
Mas em nenhum lugar do Novo Testamento diz que com Cristo começou o
último dia. Em muitos lugares do Novo Testamento permanece nos quais se deve
atender no futuro o retorno de Cristo e o último dia, qual toda a evidencia que
depois de Cristo as condições da existência histórica e as condições da criação
permanecem a mesma que era antes de Cristo.
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Na teologia paulina, o paralelismo de Adão e Cristo refere-se aos fenômenos
humanos do pecado e da morte, como se pode ver em Rom 6. O paralelismo do
tempo final com aquilo primordial, como vem expresso em Apocalipse, refere-se à
dor e precisamente à dor do homem enquanto criatura (apocalipse 21, 4):
Agora nos ocuparemos separadamente dos dois grandes textos bíblicos que tratam
respectivamente princípio e fim.
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As narrações se dividem em dois grupos: relatos da criação 1, 1 – 2, 4a e 2,
4b – 3, 24 e os relatos do pecado e do castigo 2, 9; 15 – 17; 3, 1 – 24; 4, 1 – 16; 6, 1
– 4; 6 – 9; 9, 20 – 27; 11, 1 – 9. Gn 1 – 11 é uma composição derivante de duas
fontes que chamaremos de “J” e “P”. As partes principais sobre os nomes têm
contido na fonte “J” e na “P”; a diferença de maior relevo está em si; que a fonte “P”
tem só uma narrativa que trata do pecado e castigo (o dilúvio, em Gn 6 - 9), que a
“J” em vez, outra a esta, não tem ainda outra. Eis um gráfico que reproduz a
estrutura de Gn 1 – 11 segundo as duas linhas “J” e “P”
P J
6, 1 - 4
6-9
6-9 11
9,
11,201--27
9
O Dilúvio
10
Filhos de Noé
11 10
, Tabela dos povos
10
- a Torre de Babel
2
11, 27 – 32 11,
28
-
30
1, 1 – 2, 4a
Criação P
2, 4b – 4, 26
Criação e pecado J
5
Adão e Noé J
11, 1 – 9 Babel P
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ação e a presença de Deus estender-se até aqueles extremos confins. Este
discurso encontra a confirmação no louvor de Deus que está expresso no Salmo 90:
Para saber a história das origens, são essenciais duas premissas: aquilo que
na Bíblia se diz da criação do mundo e do homem não tem o que fazer com o
problema científico resguardar a origem e a formação do homem e do cosmo.
Dentre os relatos da criação, e não só dentre quais a da Bíblia, mas ainda que
dentro de todas as numerosas e variadas narrações do gênero que mais sorte sobre
a face da terra, está o homem que se sente ameaçado no seu “ser homem”, no seu
“ser no mundo”, está a preocupação, a cura do homem que se vê à força que
poderá aumentar a sua vida e expandir o seu mundo.
Não consegue que nós não podemos transferir na história das origens a
medida e a imagem com que se representam as realidades atuais. Não consegue
em outro que isto é narrativa em Gen 1 – 11 se apresentam bem que como uma
sucessão, mas só porque não pode ser representado diversamente; em realidades
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pois isto que se entende não é uma sucessão, mas por tudo uma justaposição e
uma presença dos elementos que constitui a história das origens.
Com este relato da criação do mundo, não, pois é dito tudo. Torna a ajuntar
isto: não é de tudo natural e pacífico que este mundo criado por Deus continuou a
existir, assim isso pode precipitar no caos. E eis que perguntando aquela criação o
relato do dilúvio, em que se vê o mundo anulado pela raiva. Com a criação do
mundo não se dá origem a qualquer coisa que deve permanecer para sempre tal
qual, mas, portanto, a um estado de tensão, entre o qual se volta à história do
mundo. A possibilidade de um fim é posta mesma com a idéia da criação do mundo.
2) – A criação do homem não se exaure no fato que Deus produz um casal humano,
que daquele dado momento começa a existir. Dentre os relatos da criação do
homem não está o problema, cientificamente mesmo, da origem, mas que da
existência mesma do homem. Eis que nos encontramos na criação do homem o “ser
humano” com todas as possibilidades e os limites que tais realidades comportam.
Como a criação do mundo contém em si o pólo, o ponto da ameaça contra a
existência, assim, ainda que na criação do homem reencontram esta polaridade: isto
é, o pólo positivo da possibilidade humana e aquele oposto da humana limitação.
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a – Na criação do homem tem a benção que é dada ao homem em comum com
todos os viventes. Com essa se confere a energia de procriar, a possibilidade de
transmitir a vida na seqüência das gerações. A importância desta força para o ser
humano vem à meia luz das genealogias como da ponte entre Adão e Abraão: este
constitui uma espécie de modelo que sugere o todo e demonstra que a benção
dada por deus em ordem de propagação da vida produz uma continuidade, que
constitui o fundamento e o fundo de uma história. Esta força não vem perdida com a
desobediência, e com o castigo que não consegue; os homens retirados do paraíso
terrestre conservam a benção.
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estas conquistas fazem parte do cumprimento feito por Deus aos homens e dá
possibilidade conferida ao mesmo o criador.
Ainda que história bíblica das origens este motivo da conquista para em
segundo plano e se coloca os acentos sobre os perigos que vai se conectando, toda
via, aquele que sem possibilidade de equívoco vem proclamado ao que o progresso
do homem no domínio do mundo e da sua força é uma possibilidade de conferida
do criador à sua criatura e desta sucessivamente a mesma e ato.
Nos relatos bíblicos da criação, se coloca em particular relevo as
circunstancias que o homem é feito para a comunidade. A comunidade do homem e
mulher vem considerada como a forma base de uma comunidade humana; essa
representa o coroamento da criação do homem, na narração de Gen 2, 4b – 24 e
vem atribuída a uma alta dignidade.
b) – próprio a este ponto, pois se inspira a este aspecto da criação do homem. Esta
relação com Deus, assim simples e clara, assim própria da existência mesma do
homem, vem turvada. Este fato vem do expresso no modo mais evidente: o homem
tem distanciado de Deus. Por si o homem foi criado em modo que eles devem ser
juntados a Deus e Deus ao lodo deles; mas o homem vem reencontrar longe de
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Deus. A história das origens fala de um grave esconder, de frente a qual o homem
se encontra com o dever de juntar as posições.
Na tradição crista foi sempre presente, como importância para a fé, a primeira
destas narrativas, que daquela no pecado. Ainda que para o autor “J” este fato era
sem dúvida muito importante; mas não corresponde a seu entendimento à afirmar
que a desobediência tido no paraíso terrestre, o ato, isto é, com que o homem tem
comido o fruto da arvore proibida, havia de fato no primeiro casal humano e dos
seus descendentes uma decaída.
A intenção dos textos próprios dos relatos “J” na história primordial é então
esta: nas suas narrações referindo-se ao pecado e ao castigo, ao autor passa em
resumo as muitas possibilidades que o homem tem de voltar à sua ação contra o
criador: a desobediência, que é uma ação diretamente para com Deus; o
assassinato do irmão, a falha de respeito para os genitores. A isto é o ajuntar a
17
possibilidade de agir contra Deus no seio da sociedade: a corrupção geral, (dilúvio,
Gen 6a), a Hybris de uma analogia da transgressão de caráter tecnológico (Gen 11)
1
.
1
Claus Westermann. Introdução a história primitiva, BKAT, Genesis, Neunkirchen, p. 735.
18
futuro são objetos à ação de Deus na sua majestade (o trono) e na sua misericórdia
(o anjo). O drama dos eventos finais é colocado no livro que sobe ao trono tem em
suas mãos (5, 1). O livro é fechado com sete selos, e o que vai dizer: o plano de
Deus que abrange a história universal é agora oculto e inacessível. No plano do
vigilante (5, 4) tem significado a dor da criatura que não leva a penetrar neste
mistério da ação divina na história. O livro permanece para sempre fechado, se o
ando não rompe os sigilos: os inimigos e os abismos obscuros da literatura
universal.
A abertura dos primeiros seis selos nos cap. 6 e 7 refere-se agora ao teatro dos
espectadores presentes, que está por vir histórico. Isto que (1 - 3) tinha sido
indicado no estado presente da comunidade advém sob influxo da potencia do
mundo, que jogam agora no modo determinante da história.
O último até o fim nos sentidos próprios, vem representado nos seus dois
aspectos em 17 – 22: 17 – 19, juízo e vitória sobre a Babilônia, a potencia do
mundo, e 20 – 22, o reino de paz e a nova Jerusalém. Eis que o resultado de
abertura do sétimo selo: o juízo e a salvação são agora definitivamente computados
e definitivamente manifestos. Os dois aspectos da obra divina, Sua Majestade (4) e
a sua misericórdia (5), que na história do mundo eram irreconhecíveis e
inexplicáveis (os sete selos) e era manifesto para todos, e com isto a historia está
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junta ao seu modo: a história da humanidade e a história do mundo. Com esta
amplitude universal, se conclui com o Apocalipse:
20
1 6 8 12 15
11- -
1 - 4-5 - -11 - -
19
2 7 14 16
22
A separação tida com a perda do paraíso terrestre vem toda a vida; e isto
significa ao mesmo tempo em que a limita derivante da morte e da dor acabada:
20
A construção do conduz ainda a história particular (a história do povo de
Deus) à história universal, como a estrutura de Gênesis 1 – 11, guia a história
universal a qual é particular.
Esta é uma frase pertencente à história das origens, isto é, uma frase que se
refere à humanidade, uma decisão similar, do deus criador, de alertar a sua criação,
se encontra em muitas narrações análogas, ligados a outros povos. Esta conexão
entre a completos corrupção e total alentados é notada a toda a humanidade.
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não tem nada a que faz com o fim do mundo. Mas que significava este anúncio do
fim, pela cor que o devem dar?
Não podia significar que, depois ao lado de Israel, a história do mundo andasse
agora adiante. Significava o fim da obra salvífica de Deus, ainda um espantoso e
insondável enigma. O juízo sobre Israel devia cumprir-se, mas neste juízo, Deus
destruía a sua obra própria (Jer 45). Que insere o tormento do profeta sob o peso
da mensagem a eles confiados, tormento este que se exprime com a máxima: força,
ligada ao profeta Jer. Nestes tormentos começa qualquer coisa de novo, que se
pretende ao fim profetizado. Esta coisa de novo é indicada nos cânticos do “Servo
de Deus” de 2 Is e em outra um longe prelúdio do N.T. neste a nova obra salvadora
de Deus, por meio da dor e da morte de um simples, adquire de novo uma amplidão
universal.
Mas tínhamos um terceiro e mais recente aviso no A.T., em que se fala do fim, e
da literatura apocalíptica. Na pregação dos profetas sobre o juízo se anuncia
sempre só o fim do povo de Israel. A literatura apocalíptica, fala do fim do mundo.
Essa que se liga nisto é a expressão bíblica com que se pronuncia um juízo sobre o
povo; mas o juízo sobre o povo vem, nos textos apocalípticos, juízo universal, e o
advento, sobretudo, se estende à natureza e ao cosmo. Pois o anuncio do juízo
universal e que do fim do mundo, como se encontra na literatura apocalíptica,
coloca no contexto de uma tradição de toda diferente da profecia: realiza-se ao
motivo da catástrofe do mundo contido na história das origens.
22
nomeações dos animais não é contemplada como necessária, no assinalar da
instrução que o criador faz para a sua criatura.
Pode-se agora notar como, no A.T., o discurso que trata de um fim do mundo, é
feito primeiro por anos e adquire em seguida de uma importância e uma extensão
sempre maior. O primeiro traço se encontra nos livros dos profetas, que anunciam
um juízo; e se trata dos textos acrescidos ou interpolados. Um exemplo está em Jr
4, 5 – 29, um modo no qual Jr descreve o irromper, do norte, de um povo inimigo
sobre Jerusalém. Nos versos 23 –26 estão inseridos o modo de uma visão do fim do
mundo:
“Olhai a terra e eis que era informe e vazia; e para o céu: não
tinha luz!
Olhei os montes: e eis que tremiam e todos os outeiros
estremeciam.
Olhei, e eis que não havia homens nenhum, e todas as aves
do céu haviam fugido.
Olhei ainda, e eis que a terra fértil era um deserto e todas as
suas cidades estavam derribadas diante do Senhor,
diante do furor da sua ira”.
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Nesta descrição da salvação, quase uma frase faz referencia à criação e encontra
lugar na palavra contida na história primordial de Gn 1 – 11. É de tudo evidente que
o tempo do fim se corresponde a vir; o tempo final vem descrito como uma criação
novamente salva, íntegra.
Ora, nas passagens em que se encontram mesmo estes dois elementos, isto é, os
adventos universais (como em Is 65, 17 – 25), tinham sob os nossos olhos os
motivos fundamentais da literatura apocalíptica, na qual pontuam estes dois
aspectos e são configurados em si mesmo num dramático desenvolvimento. Assim
advém em Is 24 – 27 o assim chamado Apocalipse de Isaias. De fato, que este
pequeno apocalipse, que volta a substituir como uma obra em si, seja dada e
inserida no livro de Isaias demonstra agora uma vez a conexão entre literatura
apocalíptica e profecia.
Da série deste Apocalipse faz parte ainda que o de João. Desta visão
panorâmica, só muito aproximativa, se pode como no mínimo recoloca uma
conclusão ora: que o discurso sobre o fim, mesmo no sentido do fim do mundo, tem
inicio na profecia, mas pela literatura apocalíptica torna-se independente, e deve
tornar tal, porque nesta não se trata mais de juízo e salvação de Israel, mas de juízo
e salvação no horizonte universal.
24
O apocalipse no N.T. representado (nos cap. 17 – 22) o ato final dos grandes
dramas apocalípticos, como definitiva condenação dos inimigos de Deus (17 – 19) e
como definitiva salvação dos quais pertencem a Deus (20 – 22). Bem, esta
conclusão não outro que um prolongamento dos inícios da literatura apocalíptica,
que encontram nos discursos proféticos, que anunciam no futuro, o juízo e a
salvação. E precisamente, como a literatura apocalíptica do A.T., ainda que a
representação em João se distingue da profecia não apocalíptica por sua
concepção de salvação e juízo.
25
II. A CORRESPONDÊNCIA DE LINGUAGEM NOS TEXTOS BÍBLICOS
QUE TRATAM DO PRINCÍPIO E FIM.
2
A este propósito na coleção “cadernos Calwer” n.º 30 o livro de Claus Westermann. Der
Schoepfungsbericht vom Amfang der Bibel, Stuttgart, 1959 (O relato da criação no começo
da Bíblia).
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Qualquer coisa de semelhante pode-se observar para as narrações
escatológicas: o apocalipse de João parte em si do meio da história, isto é, da
atualidade da comunidade cristã operante em um mundo hostil (as mensagens de
inicio) e pedindo o retorno de Cristo; mas os eventos finais no sentido próprio
irrompem no texto, diremos assim, a um libelo mais alto, tem então uma realidade
histórica. Este plano mais elevado, no qual se tornam os eventos finais, vem
representado numa linguagem não confundívelmente e abertamente mítico. Esta
linguagem mítica, que o autor do Apocalipse tem herdado de uma antiga e difusa
tradição apocalíptica, serve a distinguir de modo nítido e preciso os eventos
escatológicos dos quais históricos. O autor do Apocalipse pode dizer: os eventos
finais não se podem representar na língua com que tratamos dos eventos históricos;
esses são meta-históricos, aos da história, como os eventos primordiais.
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de tudo claro e inequivocadamente que é correspondente entre eventos primordiais
e eventos finais: nestes e naqueles, de fato, Deus e o homem vêm representar um
de frente ao outro em modo direto; o que no resto da Bíblia que fala da ação de
Deus entre os limites da história não se encontra mais, como de resto, não adverte
na realidade em que vivíamos.
Numa obra importante para a história da exegese, se fez pela primeira vez
esta correspondência entre origem e fim do universo. Coloca a afirmação ao fazer
desta obra uma observação mais próxima.
28
2. PRINCÍPIO E FIM: NOTA SOBRE A HISTÓRIA DA EXEGESE.
E eis a nota:
3
op at p 369 nota 3.
29
constitui o título mesmo da obra de H. Gunkel. E é próprio da tese fundamental e
capital de toda a sua obra que H. Gunkel confessa de não saber dizer como a forma
e qual são a base. O novo autor prossegue dizendo que aquela correspondência
deve ser um dado pré-existente: “podemos postular com grande segurança, que
este conceito tem estado mudado já na tradição babilônica”. Com isto, pois a
dificuldade não é eliminada, mas só esposada.
30
A questão permanece aberta por H. Gunkel, não é no entre tempo, colocada
adiante ou novamente colocada. E não se pode colocar em duvida que se dizer que,
hoje, os elementos a nova disposição para resolvê-la sejam, entretanto, pouco como
ao tempo na qual H. Gunkel escreve a sua obra, ou se a descoberta de novos
pontos de vista, que podem colocar a solução do problema? Por examinar mais
visinho a questão a que o H. Gunkel não tem encontrado resposta, se deve mover
de um contexto mais amplo: da história das origens Gen 1 – 11de um lado e do
Apocalipse ligada a si mesmo e a outro.
31
3. A REFERENCIA AO FIM NOS ADVENTOS PRIMORDIAIS.
O criador fica de frente com o mundo por ele criado, e com isto o destino do
mundo permanece em suas mãos. Os motivos para que as narrações do mundo
venham mudadas aquilo de ter, de vez em quando novamente presente ao ato
mesmo da criação. O perdurar da criação, o perdurar do mundo criado não é ainda
que de lógico e pacifico, e não o retornar mais, a celebração sempre nova da
criação, mediante o recitar o relato que a torna presente, entende servir à
conservação, ao perdurar do mundo. Sem a possibilidade de uma catástrofe do
mundo, o sentir a vaga percepção da condição, em que o mundo encontra-se, de
ser ameaçado no seu perdurar, este contínuo representar e ainda a criação do
mundo é o seu sentido.
32
O discurso da criação do mundo contém ainda que, já como tal, um elemento
de polaridade: o mundo criado é um mundo ameaçado no seu substituir, que deve
ser sob este ponto repensado. Na composição das historia das origens revela-se
uma mútua relação de pertencer ao relato da criação com o que o dilúvio: as
narrações são complementarias (W. Wundt).
Com isto é demonstrado que uma estreita relação entre o discurso sobre o
princípio e o fim está contida nas narrações que tratam da vida originária. Este, pois
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não se trata em tudo que H. Gunkel entende na questão posta por ele: com isto não
é agora à meia luz uma correspondência entre isto que era na origem e o que será
no fim.
De fato, pois a criação vê mais transfigurada a forma como qualquer que tem
um desenvolvimento: um primeiro lugar na imagem de uma criação do caos, a qual
se cumpre em sucessivas separações, pois na diversidade das ações criativas em
relação ao objeto (criação do mundo – do vivente – do homem) e enfim do caráter
da polaridade da criação do mundo e do homem.
34
àqueles outros em que se fala da ação salvadora de Deus, que tem o mesmo
caráter acidental e momentâneo: que em ambos os casos, se tratam dos eventos no
sentido mais estrito do termo; um fato e o outro têm um caráter pontuado e se
compõe entre a história.
35
4. HORIZONTE UNIVERSAL E MODO DE FALAR QUE REFERE-SE
AO MITO.
36
particularidades: a primeira é o horizonte universal em que se coloca o discurso
bíblico sob este tema; a segunda é o gênero “mítico” da linguagem nos tais textos.
Outro particular é muito mais difícil de verificar. Na historia dos eventos finais,
como se apresenta o Apocalipse de João, a linguagem mitológica é evidente.
Partimos da parte de como se deve interpolar, se como meramente figurativo ou em
outro modo. É o discurso em si que se interessa aqui. Isto que diversifica de modo
decisivo do Apocalipse do resto do N.T. e o fato que os eventos que se tornam não
ter Deus após Cristo e o seu povo, isto é, a comunidade cristã (o novo povo de
Deus). E está em cena uma quantidade de atores: Deus, os seus anjos, e as suas
miríades de uma parte, o adversário de outro.
A ação se volta como uma série de combates. Com isto havíamos indicados
os elementos essenciais da linguagem mítica. Na linguagem de João tínhamos
37
ainda que fazer com uma linguagem claramente e indiscutivelmente mitológica, e é
próprio entre o caráter distintivo do Apocalipse respeito aos outros livros do N.T.
38
basta a débil alusão a uma luta em Gen 1, 2; para
pressupor este mito como base do relato da criação de
Gen 1. a este próprio modo H. Gunkel tem dado um fato
simples, e isto, que o relato da criação em Gen 1 não
contem o motivo da luta, e que ao contrario, é central no
relato babilônico. Este dado de fato resulta ainda mais
evidente de um confronte entre Gen 1 e Ap 12. Que de
fato, na representação dos últimos acontecimentos, o
motivo da luta é de importância capital. A causa desta
exposição referida por H. Gunkel vai a procura do
critério metodológico por ele seguido: o método da
história da tradução, que tem o desenvolvimento
grandioso na obra de H. Gunkel, não tem estado
integrado como método da historia da forma. H. Gunkel
na pesquisa dos “, motivos” dos “temas” e da historia, se
buscar de interrogar no tempo os textos, nos mesmos
interessa, na mesma estrutura e no mesmo contexto
vital ou a “colocação na vida” (esta expressão tem
conectado mais tarde por H. Gunkel).
39
primordial pré-existente no A.T.tem enquanto tal um caráter universal; enquanto isto
é o mito das origens, são os mitos da humanidade. Os temas e objeto destes mitos
são todos universais; trata-se nesse do surgir do mundo e do homem, da ameaça
do advento que vem sobre o mundo e a humanidade, das origens da civilização e
dos bens que acompanham das limitações da existência humana derivante dos
males, da dor e da morte, do destino do homem e da possibilidade, que eles tem, de
transgredir os limites que eles são postos.
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Disto parece claro que as duas particularidades desta escrita assinalam um
limite que separam os feitos da origem e escatológico da historia. O modo mesmo
que se volta ao principio e ao fim (modo que lembra o mundo e a humanidade) e o
modo em que esta vem representada (uma linguagem que, em maneira diferente,
tem relação com mito) se faz saber que se trata de um modo, por assim dizer,
desvinculada dos limites entre os quais se desenvolvem os eventos históricos e
entre os quais, unicamente, o modo histórico é possível e pode ser entendido.
Tal delimitação, que fica a historia no modo primeiro e final, não será possível
imagina-la como atraente na entrada das partes num ponto, isto com um início
instantâneo e um fim instantâneo. Nos textos bíblicos que falam de princípio e fim
não se trata mais do primeiro e do ultimo instante do tempo; trata-se, portanto da
determinação do tempo, mesmo como desenvolvimento histórico, visto a partir dos
limites mesmo do tempo, de uma determinação do tempo da parte do Não-tempo,
que o circunscreve.
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Havíamos visto a singularidade da linguagem nos tempos bíblicos que tratam do
princípio e do fim: falam-se destes como de qualquer outro e de outro modo que nos
outros textos bíblicos. O texto central da mensagem bíblica não tem nada que faz
com o princípio e o fim. Como que esta junto a ligar estes dois elementos da vida?
“O povo que estava em trevas, viu uma grande luz...” (Is 9, 1).
Esta promessa de libertação passa do A.T. para o N.T. ainda que o ponto de
inserção do anuncie é a necessidade, a opressão, o abandono, a obscuridade. O
demonstra de modo especial os primórdios dois capítulos do evangelho de Lucas.
No A.T. como no N.T., a representação da intervenção de salvação de Deus se liga
com uma situação de urgente problema, mas não sai mais assim.
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O ponto de inserção da ação salvadora de Deus tem então pouco que fazer
com o princípio e o fim de tudo, quando o escopo desta mesma ação com o meio e
fim. “No A.T. como no N.T. o escopo da ação salvifica é ser ou permanecer no
estado produzido pela ação, o “ser salvo”, deste ‘estado da salvação” é, verdade,
notável diferença entre A.T. e N.T.; mas não obstante esta diferença, permanece
qualquer coisa em comum: não de uma parte nem de outra, este estado de
salvação é um fim.
Ainda que o N.T. eleva muito próximo a descrever a salvação para a obra de
Cristo ou a salvação em Cristo como evento final, ainda que se o evangelho de João
diz que o que crer em Cristo está em julgado, ainda que Paulo diz que com Cristo é
uma “nova criatura”, esta linguagem do N.T. não pode mudar nada de fato que a
comunidade fundada por Cristo permanece dentro do processo histórico, exposta à
potencia do mundo, e que o simples cristão, por ser “nova criatura”, participa desta
limitação da criatura humana, como que não fosse cristão.
Sobre este ponto a teologia cristã tem mandado mesmo, ou por exagero ou
por desatenção, deter-se bem firme o puro dado do fato, segundo que a vinda de
Cristo não tem significado, nem significa o fim. No “estudo da criação” do mundo e
na “criação da criatura” do homem, da vida, a paixão, a morte e a ressurreição de
Jesus, não têm mudado nada. Sob esta relação, entre o povo de Deus no A.T. e o
do N.T. não há nenhuma diferença definido: todos os dois estão a caminho para o
fim.
Os textos que tratam da obra salvífica de Deus seja no A.T. ou no N.T., tem
uma tendência a dar esta ação divina um significado, que ultrapassa o horizonte
espacial e temporal em que se atua. Ao advento parcial tem dado um significado
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integrado, porque se tratava de uma ação divina. Esta tendência se revela
imediatamente nos Salmos de louvor, nos quais o louvor se ampliava sempre,
extendendo-se em sentido temporal e espacial (ver Sl 113, 35):
Por isso, é casual efeito que passa para a primeira vez no II Is, seja incluído
na mesma profecia, ao mesmo com o universalismo do conceito de salvação, o
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discurso sobre o princípio e o fim. Para o profeta, o salvador de Israel seja é nele ao
mesmo tempo criador (por exemplo em Is 40, 12 – 31); e no mesmo contexto, em
que os povos são chamados à salvação, se encontra a frase, que pode fazer ouvir
no hino a Cristo de Fil 2, 5 – 11: “diante de mim se dobrará todo joelho, e jurará toda
língua. Só o Senhor, dirá, e encontrará a justiça e o poder” (Is45, 23 s).
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A singularidade do discurso que trata do princípio e do fim se funda sobre seu
caráter universal. Fala-se da humanidade, do mundo, do cosmo. Ora, vejamos que
a historia das relações entre Deus e o seu povo, observa-se a história da salvação,
que começa com a vocação de Abraão e prossegue com a história do antigo povo
de Deus, vai até Jesus de Nazaré e ao surgir da comunidade cristã, é colocada, na
Bíblia, entre um lado, que admite um horizonte mais vasto: o horizonte universal da
história da humanidade, da história do mundo, da história do cosmo, do princípio e
fim.
Esta palavra, princípio e fim, pode-se dizer que a ação de Deus abrange não
só a história da salvação, mas que a história do mundo; pode-se dizer que Deus
criador, criando o homem, tem criado a humanidade em si mesmo, com todos os
estágios do seu vir e com todas as possibilidades contidas no “ser homem”, na ação
e no pensar do homem; ainda que a ciência, com todas as mesmas possibilidades e
aplicações, tem o mesmo fundamento no plano concebido do Criador da
humanidade; pode dizer que Deus, Criador da humanidade, poderá estar sua
criação a uma meta, que eles só conhecem. A humanidade é criada por um fim
denso de significado, um fim que os homens não podem de si, não atuam, nem
comprometem.
A palavra princípio e fim significam que a terra, sob a qual Deus tem colocado
o homem, não é só o teatro da história, da salvação. Deus tem dado ao homem
uma forma de desenvolver sobre esta terra. O trabalho do homem, com todas as
suas formas e possibilidades, está incluído neste cumprimento.
A palavra princípio e fim significam que Deus tem criado não só este planeta
Terra, mas todo o universo. Se agora o pensar e a atividade do homem tem
descoberto uma dimensão do mundo, que era ignorado a todas gerações, no seio
das quais nasce a Bíblia, esta descoberta da vastidão do cosmo e de força da
natureza, um tempo desconhecido não pode que dar um eco mais amplo e mais
possante a este que a Bíblia chama de Criador.
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A palavra princípio e fim significam que Deus tem criado o universo inteiro
com um fim; significa que ainda o universo tem uma história, uma história com um
princípio e fim. Falando de Deus e invocando Deus, não fazemos que reconhecer
que tudo tem um sentido e um escopo.
Com isto que o anuncio da salvação por meio de Jesus Cristo, que está no
centro da Bíblia, adquire um aspecto novo, estritamente conectado e inseparável da
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Bíblia em si mesmo. O livro que te sete selos, nas mãos de Deus (Ap 5, 1) está a
indicar o plano de Deus que abrange a história do mundo. O enigma da história,
pois permanece fechado. No modo do vigilante, (5, 4) é a dor da criatura que sofre
sob a ação oculta e misteriosa de Deus.
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PASSAGENS BÍBLICAS
Gen
1
1, 1
1, 1 – 2, 4a
1, 2
1–3
1 – 11
2, 4b – 24
2, 4b – 3, 24
2, 46 – 4, 26
2. 9. 15. 17
2–3
3
49
3, 1 – 24
4, 1 – 16
4, 25ss – 5, 29
5
6, 1 – 4
6, 11ss
6, 13
6–9
9, 20 – 27
10
11
11, 1 – 9
11, 10 – 26
11, 27 – 32
11, 28 – 30
12, 3
19
47, 10
Is
9, 1
11
11, 1 – 9
24 – 27
40, 12 – 31
45, 20
45, 23ss
65
65, 17 – 25
65, 25
50
Jer
2, 26
4, 5 – 29
45
Am
8, 2
Ez
28
Dan
__
Sal
90
113, 35
51
Novo Testamento.
Mt 25
Lc
Jo
Rom 6
Fil 2, 5 – 11
Ap
1
1, 8
1–3
2–3
4–5
5, 1
5, 4
6–7
8, 1
52
8 – 11
12
12, 7
12 – 14
15 – 16
17 – 19
17 – 22
20, 1 – 3
20 – 23
21
21, 15
21, 4
22
22, 13
Literatura extrabíblica.
Carta de Barnabé
IV Esdras.
53
INDICE DOS NOMES (PESSOAS, LUGARES).
Abel
Abraão
Adão
Amós profeta
Babel
Babilônia
Caim
II Isaías
Egito
Elias
Ezequiel
Jeremías
Jerusalém
Jesus Cristo
João
H. Gunkel (Hermann)
Isaías
Lucas
Marduk
54
Mateus
Miguel Arcanjo
Noé
Paulo
Torá
Tiamat
Westermann (Claus)
Wundt (W).
55