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Materiais - Algumas generalidades I-10

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Esta página contém informações básicas sobre grupos de materiais usuais.


Oportunamente, novos tópicos ou informações poderão ser adicionados.

Cerâmicas |
Elastômeros e polímeros |
Estruturas cristalinas |
Materiais fibrosos e laminados |

Cerâmicas
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Cerâmica é o nome genérico que se dá a materiais preparados, sob altas


temperaturas, a partir de compostos inorgânicos como silicatos e óxidos
metálicos. Nesse conceito, materiais como vidro e cimento podem ser
incluídos, mas às vezes são considerados grupos à parte pela sua importância
prática.

Em geral, as estruturas são complexas e, em vários casos, são usadas


misturas de diferentes compostos. Exemplo de uma composição típica para
vidro: 70-74% de sílica (SiO2), 12-16% de óxido de sódio (Na2O), 5-11% de
óxido de cálcio (CaO), 1-3% de óxido de magnésio (MgO) e 1-3% de óxido de
alumínio (Al2O3).

Materiais cerâmicos são extensivamente usados em construção civil (tijolos,


telhas, etc) e em utensílios domésticos. No aspecto técnico da Engenharia,
pode-se citar algumas propriedades que são determinantes para o uso dos
mesmos:

• Dureza alta: rebolos para retíficas, ferramentas de carboneto de tungstênio.

• Elétricas e eletrônicas: isolantes para linhas de transmissão, substratos para


semicondutores, etc.

• Estabilidade dimensional e baixa expansão térmica: paletas de turbinas.

• Ponto de fusão elevado: revestimentos de fornos e similares.

• Porosidade: alguns materiais cerâmicos são particularmente adequados para


diversos tipos de filtros.

Isso é apenas uma pequena amostra. Na realidade, a evolução dos materiais


cerâmicos tem sido considerável e há diversas outras propriedades e
aplicações que fogem do escopo deste tópico.

Elastômeros e polímeros
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Plásticos e borrachas são designações comuns para materiais deste grupo.


Polímeros são obtidos a partir de moléculas simples de compostos orgânicos
(monômeros) que se agrupam em longas cadeias.

Exemplo: na parte esquerda da Figura 01, há uma molécula do monômero


etileno (C2H4). Na parte direita, o agrupamento dessas moléculas forma o
polietileno.

Na prática, o número de repetições da molécula do monômero no polímero é


elevado, podendo chegar a dezenas de milhares.

Geometricamente, as cadeias dos polímeros e suas ligações podem formar


estruturas paralelas, emaranhadas, entrelaçadas. Isso depende da composição
e do processo de fabricação.

Fig 01

Em geral, os polímeros são classificados em três grupos principais:

• Termoplásticos: as cadeias não são entrelaçadas e o aquecimento reduz as


forças de coesão. Isso significa que podem ser reaquecidos e novamente
moldados. Exemplos: poliamida (nylon), poliestireno, polietileno.

• Termoestáveis ou termorrígidos: alterações químicas ocorrem durante o


processo de moldagem, que provocam ligações entrelaçadas entre cadeias,
formando estruturas rígidas. Não são amolecidos por reaquecimento.
Exemplos: baquelita, epóxi.

• Elastômeros: são (em geral) termoestáveis que apresentam elevado grau de


elasticidade. As cadeias de moléculas são emaranhadas, com tendência ao
alinhamento se submetidas à tração, mas retornando à forma original se
liberadas.

As cadeias dos polímeros podem conter mais de um tipo de monômero. São os


chamados copolímeros. Fisicamente, os monômeros podem se distribuir de
forma aleatória ou alternada na cadeia. Também podem formar blocos como se
fossem polímeros distintos ligados entre si e outros arranjos.
Um sólido cristalino tem sua estrutura atômica regular e ordenada, ao contrário
do amorfo, que tem seus átomos distribuídos de forma aleatória. Em
conseqüência, a fusão de um material cristalino ocorre a uma temperatura bem
definida e a de um amorfo, em uma faixa de temperatura. A maioria dos
polímeros tem uma estrutura semicristalina, ou seja, é formada por cristais e
partes amorfas. Portanto, o comportamento da fusão de um polímero depende
do seu grau de cristalização.

A maior parte dos polímeros são macios e flexíveis em temperatura ambiente.


Se resfriados abaixo de determinada temperatura, tornam-se duros e
quebradiços como vidro. Essa é denominada temperatura de transição vítrea
(Tg). Alguns polímeros, entretanto, apresentam rigidez e dureza em
temperatura ambiente.

Polímeros são, na linguagem do dia-a-dia, chamados de plásticos (ou


borrachas no caso de elastômeros) devido à ampla faixa de deformação
plástica que a maioria apresenta. Mas isso não é válido para todos. Há uma
variedade de propriedades mecânicas entre os diversos tipos. Em relação aos
materiais tradicionais como metais, cerâmicas e madeiras, os polímeros são
mais adequados para muitas aplicações. É claro que os motivos dependem de
cada caso, mas alguns podem ser citados: menor custo, resistência química,
baixa massa específica, aspecto e acabamento superficial, etc.

Estruturas cristalinas
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Conforme já mencionado, a distribuição geométrica dos átomos de um sólido


cristalino é regular e ordenada. Na realidade, essa distribuição é uma repetição
de arranjos ou células iguais.

Supõe-se, por exemplo, que o material está no estado líquido e é resfriado até
a solidificação.

Nesse processo, células individuais agrupam-se de forma alinhada em uma


estrutura tridimensional para formar cristais. O crescimento de vários cristais no
mesmo meio pode eventualmente formar grãos com limites bem definidos.
Fig 01

Há vários tipos de arranjos cristalinos, mas aqui são dados apenas os mais
comuns para os metais segundo Figura 01:

(a) estrutura cúbica de face centrada.

(b) estrutura hexagonal fechada.

(c) estrutura cúbica de corpo centrado.

Num mesmo cristal, todas as células se alinham na mesma orientação. Em (d)


da mesma figura, exemplo em corte da disposição de células de uma estrutura
hexagonal.

Materiais fibrosos e laminados


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Este grupo abrabge aqueles formados por dois ou mais materiais diferentes,
sem reações químicas ou misturas entre eles. As propriedades resultantes são
em geral decorrentes da interação mecânica na estrutura formada.

Um exemplo comum: o concreto é obtido através da ação da água sobre um


aglutinante (cimento) misturado com agregados como pedra e areia. A
resistência à compressão é boa, mas é pouco resistente à tração e, por
conseqüência, à flexão. A adição de barras ou arames de aço (ferragens)
proporciona a necessária resistência à tração e à flexão do conjunto,
permitindo o uso nos mais diversos elementos estruturais de construções
(colunas, vigas, lajes, etc). É denominado concreto armado e as fibras são as
ferragens. A madeira é exemplo de um material fibroso natural.

Fibras de vidro e de carbono são resistentes e flexíveis. Na forma de malhas


embebidas com polímeros (em geral termoestáveis), produzem estruturas leves
e resistentes, aplicáveis onde esses aspectos são fundamentais, como
construção aeronáutica e outros.

Laminados também têm importantes usos. Exemplo: as fibras da madeira são


alinhadas na mesma direção. Assim, as propriedades mecânicas variam com a
direção. Compensados são formados por placas de madeira coladas com
direções de fibras perpendiculares entre placas adjacentes. O resultado é um
conjunto com mais uniformidade de resistência mecânica.

Topo | Última revisão ou atualização: Set/2009


Retirado de : http://www.mspc.eng.br/ciemat/cmat110.shtml#estrut_crist

Elastómero
De Wikipedia, a enciclopedia livre

Os elastómeros são aqueles polímeros que mostram um


comportamento elástico. O termo, que prove de polímero elástico, é às vezes
intercambiável com o termo borracha, que é mais adequado para se referir a
vulcanizados . A cada um dos monómeros que se unem entre si para formar o polímero
está normalmente composto de carbono, hidrógeno, oxigénio e/ou silício. Os
elastómeros são polímeros amorfos que se encontram sobre seu Tg, daí essa
considerável capacidade de deformação. A temperatura ambiente as borrachas são
relativamente macias (E3MPa) e deformables. Usam-se principalmente para
fechamentos herméticos, adhesivos e partes flexíveis. Começaram a utilizar no final do
século XIX, dando lugar a aplicações até então impossíveis (como os pneus de
automóvel).
Conteúdo
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• 1 Introdução
• 2 Justificativas matemáticas
• 3 Tipos e nomenclatura
o 3.1 Classificação segundo sua composição química
o 3.2 Prefixos
o 3.3 Classificação segundo seu comportamento a alta temperatura
 3.3.1 Elastómeros termoestables
 3.3.2 Elastómeros termoplásticos
• 4 Veja-se também

• 5 Referências

Introdução

A é um desenho esquemático de um elastómero não submetido a tensão. Os pontos


representam os enlaces. B é o mesmo elastómero submetido a tensão. Quando se deixa
de aplicar esta tensão, o elastómero regressa à posição A.

Os elastómeros costumam ser normalmente polímeros termoestables mas podem ser


também termoplásticos. As longas correntes poliméricas enlaçam durante o curado. A
estrutura molecular dos elastómeros pode ser imaginada como uma estrutura de
"espaguetis com albóndigas", em onde as albóndigas seriam os enlaces. A elasticidade
prove da habilidade das correntes para mudar sua posição por si mesmas e assim
distribuir uma verdadeira tensão aplicada. O enlace covalente assegura que o elastómero
retornará a sua posição original uma vez deixe de se aplicar a tensão. Como resultado
dessa extrema flexibilidade, os elastómeros podem se alongar de 5% a um 700%,
dependendo do material em concreto. Sem os enlaces ou com poucos deles, a tensão
aplicada pode provocar uma deformação permanente.
Os efeitos da temperatura estão também presentes na elasticidade de um polímero. Os
elastómeros que têm sido arrefecidos levando a uma fase vítrea ou cristalina terão
menos mobilidade nas correntes, e consequentemente menos elasticidade que aqueles
manipulados a temperaturas superiores à temperatura de transição vítrea do polímero.

É também possível para um polímero exibir elasticidade que não é devida aos enlaces
covalentes, senão a razões termodinámicas.

Justificativas matemáticas

Usando as leis da termodinámica, as definições de tensão e as características dos


polímeros, chegamos a um comportamento ideal da tensão:

onde é o número de monómeros por unidade de volume, é a Constante de


Boltzmann, é a temperatura e é a distorsión na direcção 1.

Estes valores são bastante precisos até aproximadamente um 400% de deformação.


Neste ponto, o alineamiento entre correntes esticadas começa a provocar uma
cristalización.

Enquanto o Módulo de Young não existe para elastómeros devido à natureza não linear
da relação tensão-deformação, um "módulo secante" pode ser encontrado a uma tensão
particular.

Tipos e nomenclatura

Existem muitas classificações possíveis dos numerosos tipos de elastómeros. Em


primeiro lugar indica-se a classificação mais estendida, segundo a composição química,
com sua nomenclatura (norma ISO 1629). A seguir apresenta-se a classificação segundo
as propriedades a alta temperatura.

Classificação segundo sua composição química

• Grupo R (do inglês Rubber) - a corrente principal compõe-se de carbono e


hidrógeno e contém duplos enlaces
o Caucho natural (NR)
o Poliisopreno (IR, forma artificial do caucho natural)
o Polibutadieno
o Caucho estireno-butadieno (SBR)
o Caucho butilo (IIR)
o Caucho nitrilo (NBR)
o Neopreno (CR)

• Grupo M (do inglês Methylene) - sua corrente principal só contém átomos de


carbono e hidrógeno e está saturada (não duplos enlaces)
o Caucho etileno-propileno (EPM)
o Caucho etileno-propileno-dieno (EPDM)
o Caucho etileno-acetato de vinilo (EVM)
o Caucho fluorado (FKM)
o Caucho acrílico (ACM)
o Polietileno clorado (CM)
o Polietileno clorosulfurado (CSM)

• Grupo N - contém átomos de nitrógeno na corrente principal


o "Pebax", copolímero de poliamida e poliéster
• Grupo Ou - contém átomos de oxigénio na corrente principal
o Caucho de epiclorohidrina (ECO)
• Grupo Q - contém grupos siloxano na corrente principal
o Caucho de silicona (MQ)
• Grupo Ou (de Uretano ) - contém átomos de nitrógeno, oxigénio e carbono na
corrente principal formando o grupo NCO (uretano)
o Elastómeros de poliuretano (AU e EU)
• Grupo T - contém átomos de azufre na corrente principal
o Caucho de polisulfuro ou "Thiokol"

Prefixos

• X indica presença de grupos carboxilo (por exemplo, XNBR)


• C e B indicam cauchos halogenados (por exemplo, CIIIR e BIIR)
• H indica caucho hidrogenado (por exemplo, HNBR)
• S, normalmente minúscula, indica polímero obtido mediante um processo em
solução (por exemplo, sSBR)
• E ou EM, normalmente em minúsculas, indicam polímero obtido mediante um
processo em emulsión (por exemplo, eSBR)
• OE indica um polímero ao que se acrescentou azeite (por exemplo, OE-SBR)
• E costuma indicar propriedades termoplásticas

Classificação segundo seu comportamento a alta temperatura


Elastómeros termoestables

Ao aquecê-los não mudam de forma e seguem sendo sólidos até que, acima de uma
verdadeira temperatura, se degradam. A maioria dos elastómeros pertencem a este
grupo

Elastómeros termoplásticos

Ao elevar a temperatura voltam-se macios e moldeables. Suas propriedades não mudam


se se fundem e se moldam várias vezes. Este tipo de materiais é relativamente recente, o
primeiro foi sintetizado em 1959. Famílias principais:

• Estirénicos (SBCs)
o Estireno-butadieno-estireno (SBS) de alto e baixo conteúdo em estireno
o Estireno-etileno-butileno-estireno (SEBS)
o Estireno-isopreno-estireno (SIS)
• Olefínicos (TPOs)
• Vulcanizados termoplásticos (TPVs)
• Poliuretano termoplástico (TPUs)
• Copoliésteres (COPEs)
• Copoliamidas (Copas)

http://pt.wikilingue.com/es/Elast%C3%B3mero

Introdução aos Polímeros, Elastómeros e Borrachas

::: Por Manuel Morato Gomes

DEFINIÇÃO DOS TERMOS POLÍMERO, ELASTÓMERO E


BORRACHA

Os termos polímero, elastómero e borracha são definidos, de acordo com a “Norma ISO
1382:1996 - Rubber Vocabulary” como:

Polímero - Substância composta por moléculas caracterizadas pela repetição múltipla de uma
ou de várias espécies de átomos ou de grupos de átomos ligados entre si em quantidade
suficiente para conferir um conjunto de propriedades que não variam de uma forma marcada
por adição ou remoção de uma ou de algumas unidades constitutivas;

Elastómero - Material macromolecular que recupera rapidamente a sua forma e dimensões


iniciais, após cessar a aplicação de uma tensão;

Borracha - Elastómero que já está ou pode ser modificado para um estado no qual é
essencialmente insolúvel, se bem que susceptível de aumentar de volume num solvente em
ebulição, tal como benzeno, metiletilcetona e etanol-tolueno azeotrópico, e que, no seu estado
modificado, não pode ser reprocessado para uma forma permanente por aplicação de calor e
pressão moderadas.

Nem todos os polímeros amorfos são elastómeros. Alguns são termoplásticos, dependendo a
classificação da temperatura de transição vítrea, Tg, definida como a temperatura acima da
qual um polímero se torna mole e dúctil e abaixo da qual se torna duro e quebradiço, tipo vidro.
Podemos dizer, como regra geral só aplicável a polímeros amorfos, que um polímero amorfo que
tenha uma Tg inferior à temperatura ambiente será um elastómero, enquanto que um polímero
amorfo que tenha uma Tg superior à temperatura ambiente será um termoplástico.
A propriedade predominante dos elastómeros é o comportamento elástico após deformação
em compressão ou tracção. É possível, por exemplo, esticar um elastómero até dez vezes o seu
comprimento inicial, e após remoção da tensão aplicada, verificar que ele voltará, sob
circunstâncias ideais, à forma e comprimento originais.

O perfil das propriedades que pode ser obtido depende fundamentalmente do elastómero
escolhido, da formulação do composto utilizada, do processo de produção e da forma e desenho
do produto. As propriedades que definem um elastómero só podem ser obtidas usando compostos
adequadamente formulados e após vulcanização subsequente .
[1]

Elastómeros, ou borrachas, são classes de materiais que, como os metais, as fibras, as madeiras,
os plásticos ou o vidro são imprescindíveis à tecnologia moderna.

Relativamente ao termo borracha que abrange um grande número de compostos


macromoleculares que podem ser reticuláveis para formar estruturas tridimensionais, deve referir-
se que é usual dizer-se que “A borracha, matéria-prima, está para os compostos de borracha
assim como a farinha está para o pão” [2]
, pretendendo-se assim frisar que, apesar da escolha dos
aditivos utilizados e da quantidade usada de cada um deles num composto poderem originar
variações consideráveis nas propriedades do produto final, a característica determinante é dada
pela borracha utilizada nesse composto.

O termo “borracha” tinha inicialmente por significado, somente borracha natural e o termo
“vulcanização” somente reticulação com enxofre. Face ao aparecimento de muitas borrachas
sintéticas e de novos sistemas de reticulação, o alcance daqueles termos foi alargado, para que
passem a ser termos genéricos. As borrachas, matéria-prima, podem ser transformadas em
elastómeros pela vulcanização.

SEGUNDO A NORMA DIN 53501

A Norma DIN 53501 define os termos borracha (matéria-prima), elastómero (borracha) e


vulcanização de acordo com critérios baseados no produto final da seguinte forma [3]
:

• Borracha (matéria-prima) - as borrachas (matéria-prima) são polímeros não reticulados,


mas reticuláveis (vulcanizáveis) e que são “rubber-elastic” à temperatura ambiente e, dentro
de certos limites, em gamas adjacentes de temperatura. A temperaturas elevadas e/ou sob a
influência de forças de deformação, a borracha, matéria-prima, mostra, de modo crescente,
um fluxo viscoso que a torna capaz, sob condições adequadas, de sofrer processos de
modelação. A borracha, matéria-prima, é o material de partida para a manufactura de
elastómeros (borracha).
• Elastómeros (borracha) - os elastómeros são materiais poliméricos reticuláveis, a
temperaturas inferiores à sua temperatura de decomposição. São duros e tipo vidro a baixas
temperaturas e não são sujeitos a fluxo viscoso a altas temperaturas. Em vez disso,
especialmente à temperatura ambiente, eles comportam-se de maneira “rubber-elastic”. Este
comportamento é caracterizado pelos relativamente baixos valores de módulo de corte que são
pouco dependentes da temperatura.

• Vulcanização - a vulcanização é um processo de reticulação pelo qual a estrutura química


da borracha, matéria-prima, é alterada. A mudança de estado torna o material elástico,
restaura a elasticidade possuída no início pelo material ou alarga o intervalo de temperaturas
em que a elasticidade é observada de princípio ao fim.

REQUISITOS DAS BORRACHAS

As borrachas, para além da sua capacidade para formar estruturas reticuladas tridimensionais,
têm que satisfazer os seguintes requisitos [1]
:

• Possuir preferencialmente longas cadeias moleculares;

• O segmento individual da cadeia deve ser flexível para ter movimento Browniano, à
temperatura ambiente. Assim, as moléculas assumem alguma conformação estatisticamente
ordenada quando são sujeitas a tensões de tracção. Uma vez essa tensão removida, elas
retomam a sua conformação aleatória (estado de entropia máximo), podendo o processo de
deformação ser descrito termodinamicamente, considerando que sob condições ideais, a
energia interna do sistema não sofre alteração.

[pela primeira lei da termodinâmica temos que dF = dU - Tds, em que dU é a


componente energética e Tds a componente entrópica, e como, pelas
condições ideais da elasticidade da borracha, dU=0, obtemos dF = - Tds,
relação que mostra que o processo de deformação de um material
elastomérico ideal é exclusivamente associado a alterações na entropia de
configuração da cadeia do polímero, ou seja, é uma elasticidade entrópica.
Após remover a tensão que causa a deformação, a configuração aleatória
original é espontaneamente reassumida.]

A borracha deve ser predominantemente amorfa à temperatura ambiente, para que a flexibilidade
da cadeia não seja inibida pela cristalização. Isto conduz aos requisitos adicionais:

• A temperatura de transição vítrea, Tg, deve ser inferior a -50°C;


• Deve haver uma interacção entre cadeias moleculares, para que não se possam mover de
uma forma inteiramente livre e independente. Nas borrachas vulcanizadas, há uma interacção
adicional devida à formação de pontes intermoleculares (ligação química que reduz a
mobilidade das cadeias), que melhoram a resistência à tracção e a elasticidade [1]
;

• Devem ter uma distribuição do peso molecular tão larga quanto possível, para que possam
ser processadas utilizando as máquinas convencionais .
[1]

CLASSIFICAÇÃO DAS BORRACHAS

As borrachas podem ser classificadas em grupos, usando uma nomenclatura considerada


satisfatória, Norma DIN/ISO 1629, e apresentada na tabela seguinte . Fornecemos também,
[3]

na mesma tabela, algumas indicações de polaridade e grau de saturação [4]


:

» Tabela de Classificação das Borrachas

A escolha da borracha base para a execução de uma formulação é fortemente determinada pelo
comportamento pretendido no que respeita ao amortecimento, à rigidez, à resistência a
temperaturas elevadas ou baixas, à resistência a óleos, à resistência ao ataque químico e por
algumas das características apresentadas após envelhecimento.

De uma forma simples, dividimos as borrachas em grupos em função da sua resistência a óleo e
ao calor.

http://www.rubberpedia.com/borrachas/borrachas.php
CONCEITOS FUNDAMENTAIS
Quando as moléculas se tornam muito grandes, contendo um número de átomos encadeados superior a
uma centena e podendo atingir valor ilimitado, as propriedades dessas moléculas – que se chamam então
macromoléculas – ganham características próprias, gerais, muito mais dominantes que as características
que decorrem da natureza química dos átomos que as constituem ou dos grupamentos funcionais
presentes. Essas propriedades decorrem de interações envolvendo seguimentos da mesma
macromolécula ou de outras; a forma, o comprimento das ramificações presentes na cadeia
macromolecular tem papel importante. Pontes de hidrogênio e interações dipolo-dipolo, ao lado de forças
de Van der Walls, atuando nessas macromoléculas no estado sólido, criam resistência muito maior do
que o caso de moléculas de cadeia mais curtas. Em solução, essas interações entre as moléculas de alto
peso molecular acarretam um pronunciado aumento de viscosidade, que não se observa nas
micromoléculas. Da mesma maneira, as evaporações do solvente dessas soluções viscosas resultam na
formação de filmes, enquanto que as soluções de substâncias sólidas de baixo peso molecular geram
cristais ou pós. Esse, aliás, é um dos meios mais simples e imediatos para o reconhecimento das
macromoléculas: capacidade de formação de filmes, ou películas.

Encontram-se macromoléculas tanto como produtos de síntese, quanto como de origem natural.
Polissacarídeos, poli-hidrocarbonetos, proteínas e ácidos nucléicos tod???¨??os constituem exemplos de
macromoléculas naturais orgânicas. Incluem, assim, amido, algodão, madeira, lã, cabelo, couro, etc.
Poliestireno e náilon são macromoléculas sintéticas orgânicas. Diamante, grafite sílica e asbesto, são
macromoleculares naturais inorgânicos. Ácido polifosfórico e poli (cloreto de fosfonitrila) são produtos
moleculares sintéticos inorgânicos. São considerados polímeros relativamente grandes, de pesos
moleculares da ordem de 103 a 106, em cuja estrutura se encontram, repetidas, unidades químicas
simples conhecidas como meros.

O termo “polímeros” vem do grego (“muitas partes”) e é indefinido, no sentido de que o menor
comprimento ou tamanho de molécula não é especificado. Entretanto, essa expressão é geralmente
aceita como significando uma molécula muito maior, de tamanho tal que as propriedades associadas às
moléculas de cadeia longa tenham-se tornado evidentes. Os polímeros de baixo peso molecular são
chamados oligômeros (também do grego, “poucas partes”).

Em contraste com as substâncias químicas comuns, os polímeros não são produtos homogêneos; contém
mistura de moléculas, de variados pesos moleculares, apresentando o que se chama de
polimolecularidade. O conceito de polímero puro é bem diferente do que se aplica à Química em geral, já
que não se obtém, nem interessa obter, frações com absoluta uniformidade molecular, para qualquer
finalidade de aplicação industrial. Monômeros são compostos químicos que reagem para f???¨??O? ?
ormar polímeros.

A reação química que conduz a formação de polímeros é a POLIMERIZAÇÃO. Grau de polimerização é o


número de meros da cadeia polimérica. Quando há mais de um tipo de mero na composição do polímero,
este é designado por copolímero, e os monômeros que lhe dão origem comonômeros. Em reação de
polimerização, tal como ocorre na Química Orgânica em geral, o encadeamento das unidades
monoméricas pode ser feito na forma regular, cabeça-cauda, ou na forma cabeça-cabeça, cauda-cauda,
ou mista.

Os polímeros podem ter suas cadeias sem ramificações, admitindo conformação em zigue-zague -
polímeros lineares – ou podem apresentar ramificações, cujo então ao que se denomina polímero
reticulado, ou polímero com ligações cruzadas ou polímero tridimensional. Como conseqüência imediata,
surgem propriedades diferentes do produto, especialmente em relação à fusibilidade e solubilidade. Os
ramos laterais, dificultando a aproximação das cadeias poliméricas, portanto diminuindo as interações
moleculares, acarretam prejuízo às propriedades mecânicas, “plastificando” internamente o polímero. A
formação de resíduos, devido às ligações cruzadas entre as moléculas “amarra” as cadeias, impedindo o
seu deslizamento, umas sobre as outras, aumentando a resistência mecânica e tornando o polímero
umas sobre as outras, aumentando a resistência mecânica ???¨??O? ? e tornando o polímero infusível e
insolúvel.

NOMENCLATURA DOS POLÍMEROS


Três diferentes sistemas são comumente empregados para a designação de polímeros. Baseiam-se ou
no processo eventualmente usado em sua preparação, ou na estrutura do mero, ou em bases empíricas
tradicionais.

Com base no processo de preparação eventualmente empregado ou, em outras palavras, na fonte, isto é,
no monômero, basta colocar o prefixo poli. Ex. polietileno.

Com base na estrutura do mero, isto é, na unidade estrutural, há vantagens e desvantagens. Exemplo:
poli (tereftalato de etileno), vulgarmente denominado, de modo errôneo, tereftalato de polietileno, significa
estruturas diferentes, conforme a interpretação. Em alguns casos, no entanto é sem ambigüidade a
designação poli(p-fenileno).

A nomenclatura de homopolímero segundo bases empíricas é ilustrada pelos náilons e as borrachas de


origem diênica. Por exemplo, náilon-6, náilon-11.

CLASSIFICAÇÃO DE POLÍMEROS
As classificações mais comuns envolvem a estrutura química, o método de preparação, as características
tecnológicas e o comportamento mecânico.

Segundo a estrutura química, conforme os grupos funcionais presentes nas macromoléculas, estas serão
classificadas em poliamidas, poliésteres, etc.

Quanto ao método de preparação, são divididos, em linhas gerais, em polímeros de adição e polímeros
de condensação, conforme ocorra uma simples adição, sem subproduto, ou um???¨??O? ?a reação em
que são abstraídas dos monômeros pequenas moléculas, como HCL, H2O, KCL.

As características tecnológicas, que impõe diferentes processos tecnológicos, são à base da classificação
dos polímeros termoplásticos e termorrígidos. Os polímeros lineares ou ramificados, que permitem fusão
por aquecimento e solidificação por resfriamento, são chamados termoplásticos. Os polímeros que, por
aquecimento ou outra forma de tratamento, assumem estrutura tridimensional, reticulada, com ligações
cruzadas, tornando-se insolúveis e infusíveis, são chamados termorrígidos (thermoset).

De acordo com seu comportamento mecânico, os polímeros são divididos em três grandes grupos:
elastômeros ou borrachas, plásticos e fibras. Em sua aplicação, estes termos envolvem a expressão
resina. Resina é uma substância amorfa ou uma mistura, de peso molecular intermediário ou alto,
insolúvel em água, mas solúvel em alguns solventes orgânicos, e que, a temperatura ordinária, é sólida
ou um liquido muito viscoso, que amolece gradualmente por aquecimentos. Todas as resinas naturais são
solúveis e fusíveis, e todos os polímeros sintéticos que obedecem as condições acima apontadas são
também chamados de resinas sintéticas. Borracha ou elastômeros é um material macromolecular
exibindo elasticidade em longa faixa, à temperatura ambiente. O termo plástico vem do grego, e significa
“adequado à moldagem”. Plásticos são materiais que conté???¨????+????;m, como componente
principal, um polímero orgânico sintético e se caracterizam porque, embora sólidos à temperatura
ambiente em seu estado final, em alguns estágios a de seu processamento, tornam-se fluídos e possíveis
de serem moldados, por ação isolada ou conjunta de calor e pressão. Esse ingrediente polimérico é
chamado de resina sintética. Fibra é um corpo que tem uma elevada razão entre o comprimento e as
dimensões laterais, e é composto principalmente de macromoléculas lineares, orientadas
longitudinalmente.

POLÍMEROS DE INTERESSE INDUSTRIAL


Os principais polímeros de interesse industrial podem ser divididos em duas grandes categorias: plásticos
e/ou fibras e borrachas.

PLÁSTICOS E/OU FIBRAS


1- Resultante de Poliadição (Reação em Cadeia)
A - poli-hidrocarbonetos
polietileno

poliprolileno

poliestireno
B - poli-hidrocarbonetos substituídos
por halogênio: poli(cloreto de vinila) e poli(tetrafluoro-etileno)

por grupo éster: poli(acetato de vinila) , poli(acrilato de alquila) e poli(metacrilato de metila)

por grupo nitrila: poliacrilonitrila


C - poliésteres
polioximetileno

D - poliamidas
policaprolactama

2 - Resultantes de Policondensação (Reação em Etapas)


A - poliésteres
poliglicóis

resinas epoxílicas
B - poliésteres
saturados: poli(tereftalato de etileno)

poli(teflalato de etileno) e policarbonato

ins???¨??O? ?aturados: poli(teftalato-maleato de etileno) estirenizado


C - poliamidas
poliamida 11

poliamida 66

poliamida 610
D - resinas fenólicas
resina de fenol-formaldeído

E - resinas aminadas
resina de uréia-formaldeído

resina de melamina-formaldeído.

3 - Resultantes de outras Polirreações


poliuretanos

4- Resultante de Modificações de Polímeros


celulose: nitrato de celulose, acetato de celulose, metil-celulose, carboxi-metil-celulose.

poli(acetato de vinila): poli(álcool vinílico)


BORRACHAS
1- Resultante de Poliadição (Reação em Cadeia)
A - poli-hidrocarbonetos
borracha natural - elastômero IR

elastômero BR

elastômero EPR

elastômero IIR

elastômero SBR

poli-hidrocarbonetos substituídos

elastômero CR

elastômero NBR

elastômero fluorados
2 - Resultantes de Policondensação (Reação em Etapas)
polissulfetos

polissiloxanos

poliuretanos
POLÍMEROS DE ADIÇÃO
POLÍMERO MONÔMERO(S) APLICAÇÃO
Polietileno etileno baldes, sacos de lixo, sacos de embalagens
cadeiras, poltronas, pára-choques de
Polipropileno propileno
automóveis
cloreto de vinila tubos para encanamentos hidráulicos
PVC
vinila para
Isopor estireno isolante térmico
Orlon acrilnitrilo lã sintética, agasalhos, cobertores, tapetes.
Plexiglas "Vidro metilacrilato de plástico transparente muito resistente usado em
plástico" Acrílicos metila portas e janelas, lentes de óculos.
Teflon tetrafluoretileno revestimento interno de panelas
Borracha fria isobuteno
Borracha natural
isopreno
natural pneus, câmaras de ar e objetos de borracha em
Neopreno ou duopreno cloropreno geral

1,3-butadieno
Buna
butadieno

COPOLÍMEROS DE ADIÇÃO
1,3-butadieno pneus, câmaras
Buna-N ou perbuna
acrilnitrilo de ar e objetos
1,3-butadieno de borracha em
Buna-S geral
estireno
POLÍMEROS DE CONDENSAÇÃO
POLÍMERO MONÔMERO APLICAÇÃO
Amido a glicose alimentos, fabricação de etanol
Celulose b glicose papel, algodão, explosivos
COPOLÍMEROS DE CONDENSAÇÃO
POLÍMERO MONÔMERO APLICAÇÃO
1,6-diaminoexano rodas dentadas de engrenagens, peças de maquinaria em
Náilon
ácido adípico geral, tecidos, cordas, escovas
Etilenoglicol
Terilene ou
tecidos em geral (tergal)
dacron
ácido tereftálico
aldeído fórmico
Baquelite revestimento de móveis (fórmica), material elétrico
(fórmica) (tomada e interruptores)
fenol comum
poliéster ou poliéter
colchões e travesseiros (poliuretano esponjoso), isolante
Poliuretano térmico e acústico, poliuretano rígido das rodas dos
isocianato de p. carrinhos de supermercados
fenileno
POLÍMEROS NATURAIS
Os polímeros naturais são: a borracha; os polissacarídeos, como celulose, amido e glicogênio; e as
proteínas.

A borracha natural é um polímero de adição, ao passo que os polissacarídeos e as proteínas são


polímeros de condensação, obtidos, respectivamente, a partir de monossacarídeos e aminoácidos.

A borracha natural é obtida da árvores Heveu brasilienses (seringueira) através de incisão feita em seu
caule, obtendo-se um líquido branco de aspecto leitoso, conhecido atualmente por látex. As cadeias que
constituem a borracha natural apresentam um arranjo desordenado e, quando submetidas a uma tensão,
podem ser espichadas, formando estruturas com comprimento maior que o original

POLÍMEROS SINTÉTICOS
Os polímeros sintéticos são sintetizados quimicamente, em geral, de produtos derivados de petróleo. Em
contrapartida aos polímeros naturais e naturais modificados, os sintéticos são " injetados" como
moléculas relativamente pequenas. Eles podem oferecer uma infinidade de desenhos possíveis. São
costurados para atender cada aplicação requerida. O tamanho e composição química podem ser
manipulados a fim de criar propriedades para quase todas as funções dos fluidos. Freqüentemente,
polímeros sintéticos são preparados para substituir o etileno. O processo de polimerização ocorre através
de uma reação adicional onde o etileno é substituído no final da cadeia de polímero. Na fig???¨??O? ?ura
abaixo, o substituído A pode ser algum grupo ativo:

Observe a ligação C - C e a enorme possibilidade de substituições. A ligação C - C é mais estável do que


a união C - O encontrada em polímeros a base de celulose e amido. O C - C é resistente a bactérias e
tem estabilidade de temperatura acima de 371°C. Mesmos os grupos de substituição vão degradar antes
da união C - C nestas condições.

Observe a ligação C - C e a enorme possibilidade de substituições. A ligação C - C é mais estável do que


a união C - O encontrada em polímeros a base de celulose e amido. O C - C é resistente a bactérias e
tem estabilidade de temperatura acima de 371°C. Mesmos os grupos de substituição vão degradar antes
da união C - C nestas condições.

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/polimeros/polimeros-4.php

Polímeros
Polímeros são uma classe de materiais que consistem em muitas moléculas pequenas
(monômeros) que podem ser unidos para formar cadeias longas, assim eles são conhecidos
como macromoléculas. Um polímero típico pode possuir milhares de monômeros. Por causa
do tamanho grande deles, os polímeros são classificados como macromoléculas.

Humanos tiraram proveito da versatilidade dos polímeros durante séculos na forma de


óleos, piches, resinas, e gomas. Porém, foi na revolução industrial que a indústria de
polímeros moderna começou a se desenvolver. Em 1830, Charles Goodyear teve sucesso
produzindo uma forma útil de borracha natural por um processo conhecido como
"vulcanização". Uns 40 anos depois, o Celulóide (um plástico duro formado de nitrocellulose)
foi comercializado prosperamente. Apesar destes avanços, o progresso em ciência de
polímeros estava lento até os anos trinta, quando materiais como vinil, neoprene,
poliestireno e fibras sintéticas foram desenvolvidos. A introdução destes materiais
revolucionários começou uma explosão em pesquisa de polímero até hoje.

Incomparável na diversidade das propriedades, polímeros como algodão, lã, borracha,


Teflon (tm), e todos os plásticos são usados em quase toda indústria. Podem ser produzidos
polímeros naturais e sintéticos com uma gama extensiva de dureza, força, resistência de
calor, densidade, e até mesmo preço. Com pesquisa continuada na ciência e aplicações de
polímeros, estão jogando eles um papel crescente em sociedade. As seções seguintes
provêem uma introdução à ciência de macromoléculas.

Nomenclatura:

Nomear moléculas grandes podem ser uma tarefa complexa. O Comitê de Nomenclatura da
IUPAC estabeleceu convenções que eliminam confusão. Em geral, um polímero com um
número não especificado de monômeros é nomeado acrescentando o prefixo "poli" à unidade
repetida constitucional (CRU). Caso contrário, o prefixo grego que corresponde ao número
de monômeres é acrescentado ao nome do CRU.

O nome do CRU é formado nomeando cada do subunidade. Se um polímero contém só uma


subunidade, o prefixo “poli" é acrescentado ao nome do subunidade. Por exemplo, se um
polímero é formado de uma combinação de monômeres de etileno, seu nome seria
polietileno. Polímeros que contêm mais que uma subunidade são nomeados baseados na
subunidade maior, e é fixo fora do prefixo "poli" com parênteses.

A nomenclatura das subunidades é a parte mais difícil. As subunidades são nomeadas pelo
componente principal da subunidades com moléculas menores adicionadas como prefixos. O
melhor modo para demonstrar esta nomenclatura é usar exemplos. Por exemplo, o
monômero:

Seria chamado oxi (1-fluoroetileno). Para começar, vemos que há um átomo de oxigênio
preso a um subunidade maior. Então, o nome terá o “oxi” de prefixo -. O resto do monômero
pode ser visto para ser uma molécula de etileno com um átomo de flúor preso. Considerando
que o átomo de flúor é preso ao primeiro átomo de carbono, o nome desta parte do
monômero é 1-fluoroetileno. Assim o nome do monômero completo é oxi(1-fluoroetileno), e o
nome do polímero formado deste monômero seria poli[oxi(1-fluoroetileno)].

Para monômeros com que se ramificou cadeias, o monômero é nomeado para a cadeia
contínua mais longa. Por exemplo:

A molécula sobre é nomeado para pentano, pois a cadeia contínua mais longa é de cinco
carbonos. Porém, também há dois grupos de metil extras presos aos 2º e 3º carbonos na
cadeia. Então, este monômero é chamado 2,3 dimetilpentano, e o nome do polímero formado
deste monômeros é chamado poli(2,3)dimetilpentano.

Síntese de polímeros:

O estudo de ciência de polímeros começa com o entendimento dos métodos nos quais estes
materiais são sintetizados. Síntese de um polímero é um procedimento complexo e pode
acontecer em uma variedade de modos:

• Polimerização de adição

O tipo mais comum de polimerização de adição é a polimerização de um radical livre. Um


radical livre simplesmente é uma molécula com um elétron livre. A tendência deste radical
livre ganhar um elétron adicional para formar um par se faz devido à alta reatividade de
forma que isto quebra a ligação em outra molécula roubando um elétron. Radicais livres são
criados freqüentemente pela divisão de uma molécula (conhecido como um iniciador) em
dois fragmentos ao longo de uma única ligação. Os espetáculos de diagrama seguintes à
formação de um radical de seu iniciador, neste caso o peróxido de benzoíla.

A estabilidade de um radical recorre à tendência da molécula para reagir com outras


combinações. Um testamento radical instável combina prontamente com muitas moléculas
diferentes. Porém um testamento radical estável não interage facilmente com outras
substâncias químicas. A estabilidade de radicais livres pode variar, dependendo amplamente
das propriedades da molécula. O centro ativo é o local do elétron desparelhado no radical
porque é o local onde a reação acontece. Em polimerização de adição, o radical livre ataca
um monômero, e o elétron migra a outra parte da molécula. Este radical recentemente
formado ataca outro monômero e o processo está repetido. Assim o centro ativo rebaixa a
cadeia como a polimerização acontece.
Há três reações significantes que acontecem na polimerização: iniciação (nascimento),
propagação (crescimento), e terminação (morte). Estes passos separados são explicados
abaixo.

Reação de iniciação

O primeiro passo em polímeros produtores através de polimerização do radical livre é a


iniciação. Este passo começa quando um iniciador se decompor em radicais livres na
presença de monômeros. A instabilidade de ligações duplas de carbono no monômero os
fazem suscetível para reação com os elétrons desparelhados no radical. Nesta reação, o
centro ativo do radical "agarra" um dos elétrons da dupla ligação do monômero, enquanto
deixando um elétron desparelhado para aparecer como um centro ativo novo ao término da
cadeia. A reação de adição pode acontecer em qualquer terminação do monômero.

Em uma síntese típica, entre 60% e 100% dos radicais livres sofrem uma reação de
iniciação com um monômero. Os radicais restantes podem se unir entre si ou com uma
impureza ao invés de um monômero.

Reação de propagação

Depois que uma reação de síntese foi iniciada, a reação de propagação assume. Na fase de
propagação, procede o processo de transferência de elétron e movimento conseqüente do
centro ativo abaixo a cadeia. Neste diagrama, (cadeia) recorre a uma cadeia de monômeros
conectados, e X recorre a um grupo de substituição (um fragmento molecular) específico
ao monômero. Por exemplo, se X fosse um grupo metil, os monômeros seriam propileno e o
polímero, polipropyleno.

Em polimerização com radical livre, a reação de propagação inteira acontece normalmente


dentro de uma fração de segundo. São acrescentados milhares de monômeros à cadeia
dentro deste tempo. As paradas de processo inteiras quando a reação de terminação
acontece.

Reação de terminação

Teoricamente, a reação de propagação poderia continuar até a provisão de monômeros


terminar. Porém, este resultado é muito improvável. Freqüentemente o crescimento de uma
cadeia de polímero é parada pela reação de terminação. A terminação acontece tipicamente
de dois modos: combinação e disproporcionalidade.

A combinação acontece quando o crescimento do polímero é parado através de elétrons


livres de duas cadeias de crescimento que unem e formam uma única cadeia. O diagrama
seguinte descreve combinação, com o símbolo (R) representando o resto da cadeia.
A disproporcionalidade pára a reação de propagação quando um radical livre retira um
átomo de hidrogênio de uma cadeia ativa. Uma ligação dupla de carbono acontece do
hidrogênio perdido. Terminação através de disproporcionalidade é mostrada no diagrama.

Disproporcionalidade também pode acontecer quando o radical reagir com uma impureza.

Polimerização viva

Existe um tipo de polimerização de adição que não sofre uma reação de terminação. Esta
polimerização “denominada" viva continua até que a provisão de monômero for extinta.
Quando isto acontecer, os radicais livres ficam menos ativos devido a interações com
moléculas solventes. Se mais monômeros são acrescentados à solução, a polimerização
retomará.

Pesos moleculares uniformes são característicos de polimerização viva. Porque a provisão


de monômeros é controlada, o comprimento de cadeia pode ser manipulado para servir as
necessidades de uma aplicação específica. Isto assume que o iniciador é 100% eficiente.

• Polimerização de condensação

Nas reações de polimerização por condensação ocorre a união de monômeros iguais


ou diferentes, resultando da reação o polímero e uma substância simples como água, ácido
clorídrico. Alguns exemplos de polímeros formados por condensação são:

- baquelite (polifenol): obtido da condensação entre o fenol e o metanal. Caso o polímero


obtido seja predominantemente linear e de massa molecular relativamente baixa, é
denominado de novolac, com aplicação em tintas, vernizes e colas. Se a reação prosseguir
dando origem a polímeros tridimensionais, obtém-se a baquelite, polímero termofixo que
possui excelentes propriedades isolantes térmicas e elétricas.

- poliamida (náilon): obtida pela condensação do ácido hexanodióico (ácido adípico) com a 1,6
hexanodiamida, por isso e chamado comercialmente de náilon 66. é um material resistente à
abrasão e ao ataque químico além de não propagar o fogo.

-poliéster (dacron, terilene): obtido pela condensação do ácido parabenzenodióico (ácido


paraftálico) com o 1,2 etanodiol. Possui grande versatilidade, baixo custo de
processamento, resistência ao calor, à tração e aos agentes químicos.
-silicones: apesar desses polímeros não possuírem o carbono na cadeia principal e sim o
silício, são de grande importância industrial. Possuem estabilidade a variação de
temperatura (entre -63 e 204ºC), inércia química, pouca inflamabilidade e baixa toxidez.
São usados em moldes, borrachas, laminados, antiespumantes, lubrificantes, medicamentos,
cosméticos e medicina estética.

Análise estatística de Polímeros

Ao lidar com milhões de moléculas em uma gotinha minúscula, devem ser empregados
métodos estatísticos para fazer generalizações sobre as características do polímero. Pode
ser assumido em síntese de polímero, cada cadeia reage independentemente.

Então, o tamanho do polímero é caracterizado por uma distribuição larga de pesos


moleculares e comprimentos de cadeia. O grau de polimerização (DP) recorre ao número de
unidades repetidas na cadeia, e dá uma medida de peso molecular. Muitas propriedades
importantes do resultado final são principalmente determinadas da distribuição de
comprimentos e o grau de polimerização.

Para caracterizar a distribuição de comprimentos de polímero em uma amostra, dois


parâmetros estão definidos: número médio de peso e peso molecular comum. O número
médio é há pouco a soma de pesos moleculares individuais dividida pelo número de
polímeros. A média de peso é proporcional ao quadrado do peso molecular. Então, a média
de peso sempre é maior que a média de número. O gráfico seguinte mostra uma distribuição
típica de polímeros inclusive o peso e número pesos moleculares comuns.

O peso molecular de um polímero também pode ser representado pelo peso


molecular de média de viscosidade. Esta forma do peso molecular é achada como uma
função da viscosidade do polímero em solução O grau de polimerização tem um efeito
dramático nas propriedades mecânicas de um polímero. Com o aumento do comprimento da
cadeia, propriedades mecânicas como ductilidade, resistência à tração, e elevação de
dureza nivelam nitidamente e eventualmente fora. Esta é a característica ilustrada pela
curva azul na figura abaixo.
Porém, em fundições de polímero, por exemplo, a viscosidade de fluxo a uma
determinada temperatura sobe rapidamente com DP crescente para todos os polímeros,
como mostrado pela curva vermelha no diagrama.

Estrutura de polímero:

Embora a propriedade fundamental de polímeros de tamanho é o grau de


polimerização, a estrutura física da cadeia também é um fator importante que determina
as propriedades macroscópicas.

São usadas a configuração de condição e conformação para descrever a estrutura


geométrica de um polímero e estão freqüentemente confusas. Configuração recorre à
ordem que é determinado através de ligações de substância química. A configuração de um
polímero não pode ser alterada a menos que ligações químicas estejam quebradas e
reformadas. Conformação se refere para ordenar isso surge da rotação de moléculas sobre
os únicos laços. Estas duas estruturas são estudadas abaixo.

Configuração

Os dois tipos de configurações de polímero são cis e trans. Estas estruturas não podem ser
mudadas através de meios físicos (por exemplo, rotação). A configuração de cis surge
quando grupos de substituintes estiverem no mesmo lado de uma ligação dupla. A forma
trans recorre ao substituintes em lados opostos da insaturação.

Outras Estruturas de Cadeia

O arranjo geométrico dos laços não é o único modo que a estrutura de um polímero
pode variar. Um polímero ramificado é formado quando houver ramificações presas a uma
cadeia principal. Um exemplo simples de um se ramificou polímero é mostrado no diagrama
seguinte.
Porém, há muitos modos um polímero ramificado pode ser organizado. Um destes
tipos de ramificação é chamado de Estrela, que se forma quando uma polimerização começa
com um único monômero e tem radiais de filiais externos deste ponto. Os polímeros com um
grau alto de ramificação deste tipo são freqüentemente chamados dendrimeros.

Um tipo separado de estrutura de cadeia surge quando mais de um tipo de


monômero é envolvido na reação de síntese. Estes polímeros que incorporam mais de um
tipo de monômero na cadeia são chamados copolímeros.

Um exemplo de um copolímero comum é a Fibra sintética. Fibra sintética é um


copolímero revezado com 2 monômeros, um 6 diácido de carbono e um 6 diamine de
carbono. O quadro seguinte mostra um monômero do diácido combinado com um monômero
do diamino:

Além das ligações que unem os monômeros em uma cadeia de polímero, muitos
polímeros formam ligações entre cadeias vizinhas. Estas ligações podem ser formadas
diretamente entre as cadeias vizinhas, ou duas cadeias podem unir a uma terceira molécula
comum. Embora não tão forte ou rígida quanto as ligações dentro da cadeia, estas ligação
cruzada têm um efeito importante no polímero. Polímeros com um grau elevado de ligação
cruzada tem "memória." Quando o polímero estiver esticado, as ligações cruzadas previnem
as cadeias individuais de passado deslizando um ao outro. As cadeias podem endireitar
fora, mas uma vez a tensão é afastada e eles voltam à posição original e o objeto volta a
sua forma original.

Um exemplo de formação de ligações cruzadas é vulcanização. Em vulcanização, são


introduzidas umas séries de ligações cruzadas em um elastomero para dar isto força. Esta
técnica é usada para fortalecer borracha geralmente.

Classes de Polímeros:

As duas classes de polímero principais são:

• Elastômeros ou materiais borrachosos tem uma estrutura de ligação cruzada solta.


Este tipo de estrutura de cadeia faz elastômeros possuírem memória. Tipicamente,
sobre 1 entre 100 em média das ligações das moléculas são cruzadas. Quando o
número comum de ligações cruzadas pára entre 1 e 30, o material fica mais rígido e
frágil. Borrachas naturais e sintéticas são ambos os exemplos comuns de
elastômeros. Plásticos são polímeros que, debaixo de condições apropriadas de
temperatura e pressão, podem ser moldados ou podem ser amoldados (como soprar
para formar um filme). Em contraste com os elastômeros, os plásticos têm uma
maior dureza e baixa elasticidade. Todos os plásticos são polímeros, mas nem todos
os polímeros são plásticos. Celulose é um exemplo de um polímero que deve ser
modificado substancialmente antes de se processar com os métodos habituais
usados para plásticos. São formados alguns plásticos, como fibra sintética e
acetato de celulose, em fibras. Diariamente plásticos como polietileno e cloreto de
polivinila substituem materiais tradicionais como papel e cobre em uma larga
variedade de aplicações.

Morfologia de polímero

Desde polímeros que esmigalham ao toque a esses usados em coletes à prova de


bala, a estrutura molecular, conformação e orientação dos polímeros podem ter um efeito
principal nas propriedades macroscópicas do material.

Cristalização

Nós precisamos distinguir aqui, entre materiais cristalinos e amorfos e então o espetáculo
de como estas formas coexistem em polímeros. Considere uma comparação entre um copo
de vidro, um material amorfo, e o gelo que são cristalinos. Apesar do aparecimento comum
deles como material duro, claro, capaz de ser derretido, uma diferença é aparente quando
se vê com luz polarizada.

A morfologia da maioria dos polímeros é semi-cristalina. Quer dizer, eles formam


misturas de cristais pequenos e material amorfo e derretem em cima de uma gama de
temperatura em vez da um único ponto de derretimento. Os espetáculos materiais
cristalinos um grau alto de impresso para encomendas dobrando e empilhando das cadeias
de polímero. O amorfo ou copo-como espetáculos de estrutura nenhuma ordem de gama
longa, e as cadeias são enroscadas como ilustrado abaixo.

Cristalino Amorfo

Há alguns polímeros que são completamente amorfos, nada mais são que uma combinação
com as regiões enroscadas e desordenadas que cercam as áreas cristalinas. Tal uma
combinação é mostrada no diagrama seguinte.
Um sólido amorfo é formado quando as cadeias tiverem pequena orientação ao longo
do polímero de tamanho. A temperatura de transição de copo é o ponto ao qual o polímero
endurece em um sólido amorfo. Este termo é usado porque o sólido amorfo tem
propriedades semelhante para copo.

No processo de cristalização, foi observado que cadeias relativamente curtas se


organizam mais prontamente que moléculas mais longas em estruturas cristalinas. Então, o
grau de polimerização (DP) é um fator importante determinando a cristalinidade de um
polímero. Polímeros com um DP alto têm dificuldade que organiza em camadas porque eles
tendem ser enroscados.

A taxa refrescante também influencia a quantia de cristais. Esfriando lentamente


provê tempo para maiores quantias de cristalização acontecerem. Por outro lado, taxas
rápidas como correnteza extinguem, renda materiais altamente amorfos. Recozendo
subseqüente (aquecendo e segurando a uma temperatura apropriada debaixo do ponto de
derretimento cristalino, seguiu esfriando lento) produzirá um aumento significante de
cristalização na maioria dos polímeros, como também aliviando tensões.

Polímeros de baixo peso molecular (cadeias curtas) são geralmente mais fracos em
força. Embora eles serem cristalinos, são fracos na força de Van der Waals. Isto permite
as camadas cristalinas para deslizar uma à outra causando uma fratura no material. Na
maioria dos polímeros, a combinação de formas de estruturas cristalinas e amorfas um
material com propriedades vantajosas de força e dureza.

Também influenciando a morfologia de polímero, o tamanho e forma do monômeros.


Se os monômeros forem grandes e irregulares, é difícil as cadeias de polímero se
organizarem de uma maneira ordenada, resultando em um sólido mais amorfo. Igualmente,
monômeros menores, e monômeros que tem uma estrutura muito regular formará polímeros
mais cristalinos.

Aplicações de Polímeros

Elastômeros

A borracha é o mais importante de todo os elastômeros. A borracha natural é um


polímero cujo monômero é o isopreno. Este material, obtido do látex da árvore de borracha,
foi usado por humanos durante muitos séculos. Porém, após 1823, aquela borracha se
tornou o valioso material que nós sabemos hoje. Por aquele ano, Charles Goodyear teve
sucesso em "vulcanização" da borracha natural aquecendo isto com enxofre. Neste
processo, o enxofre ataca a cadeia polimérica e induz a formação de ligações cruzadas. O
termo vulcanização é freqüentemente usado para descrever a ligação cruzada de todos os
elastômeros.

A borracha mais usada nos Estados Unidos hoje é uma variedade sintética chamada
borracha de estireno-butadieno (SBR). Inicialmente tentou-se produzir borracha sintética
a partir do isopreno por causa de sua presença em borracha natural. Investigadores
obtiveram sucesso ao usar butadieno e estireno com sódio metálico como o iniciador. Esta
borracha foi chamada Buna-S-- "Bu" de butadieno, "na" do símbolo para sódio, e "S" de
estireno. Durante a SEGUNDA GUERRA MUNDIAL, foram produzidas centenas de
milhares de toneladas de borracha sintética com o governo controlando as fábricas. Depois
da guerra, assumiu indústria privada e mudou o nome a borracha de estireno-butadieno.
Hoje, os Estados Unidos consomem na ordem de um milhão de toneladas de SBR cada ano.
Materiais de borracha sintéticos, naturais e outros são bastante importantes.

Plásticos

A maioria das matéria- primas para o desenvolvimento dos plásticos são obtidas do
petróleo, e em menor escala do gás e da hulha. E das fontes naturais, da celulose obtêm-se
os polímeroscelulosicos como : nitrato de celulose, propinato de celulose e outros. Da
seringueira, a borracha natural. Os polímeros obtidos pelas matérias- primas estão sendo
substituídos pelos polímeros obtidos por fontes sintéticas, ou seja, as resinas naturais são
copiadas em laboratório, obtendo-se as resinas sintéticas. Polímeros são grandes moléculas
formadas por repetições de uma unidade química chamada “mero”.

A criação do plástico não se pode atribuir a uma única pessoa, mas sim a vários
pesquisadores, onde gradativamente houve uma evolução, chegando aos dias atuais À era do
plástico, sendo o plástico um nome genérico, pois "plástico" se refere a vários materiais
com características e composições diferentes.Podemos dizer que as pesquisas de grande
importância começaram já no século passado. Tendo início em 1863 com o celulóide (nitrato
de celulose) , obtido através do cozimento de fibras de madeira com ácido nítrico, com o
objetivo de substituir o marfim. Porém devido a sua fragilidade a luz e calor o mesmo não
teve boa aceitação, mas despertou o interesse em novas pesquisas. Em 1907, surgiu o
primeiro plástico de aceitação e interesse comercial o Bakelite (Hendrik Bakeland), ficando
restrito a aplicação em materiais elétricos. Após 1930, surgiram as primeiras resinas,
permitindo novas pesquisas e surgimento de vários outros polímeros a partir dali, pois foi
após 1930 que o Prof. Hermann Standiger desenvolveu o modelo estrutural dos polimeros.
Já atualmente os polímeros exercem grande importância, estando presente na medicina,
nas construções, no esporte, nos automóveis e etc.

Os Americanos consomem aproximadamente 60 bilhão libras de plásticos a cada


ano. Os dois tipos principais de plásticos são os termoplásticos e termofixos
(termorrígidos). Os termoplásticos amolecem com o aquecimento e endurecem ao esfriar
enquanto os termofixos, com o aquecimento formam material rígido que não amolece com
aquecimento futuro. Os termoplásticos respondem pela maioria de uso comercial.

Entre o mais importante e versátil das centenas de plásticos comerciais está o


polietileno. Polietileno é usado em uma variedade larga de aplicações porque, baseado em
sua estrutura, pode ser produzido em muitas formas diferentes. O primeiro tipo em ser
explorado comercialmente foi chamado polietileno de baixa densidade (LDPE). Este
polímero é caracterizado por um grau elevado de ramificações, é macio e flexível e tem
aplicações que variam de sacolas plásticas, recipientes, tecidos, e isolamento elétrico.

Outra forma de polietileno que só difere de LDPE em estrutura é polietileno de alta


densidade (HDPE) ou polietileno linear. Esta forma se manifesta com pequenas ou nenhuma
ramificação, habilitando as moléculas a ser empacotadas firmemente. HDPE é muito mais
rígido que se ramificou polietileno e é usado em aplicações onde rigidez é importante. Usos
principais de HDPE são garrafas, e tampas de garrafa.

Outras formas deste material incluem polietilenos de altos peso molecular. HMW e
UHMW, como eles são conhecidos. Estes são usados em aplicações donde são precisados
materiais extremamente duros e elásticos.

Fibras

Fibras representam uma aplicação muito importante de materiais poliméricos,


incluindo muitos exemplos das categorias de plásticos e elastômeros.

Fibras naturais como algodão, lã, e seda foram usadas por humanos durante muitos
séculos. Em 1885, a seda artificial era patenteada e lançou a indústria de fibra moderna.
Fibras artificiais incluem materiais como fibra sintética, poliéster, raiom, e acrílico. A
combinação de força, peso, e durabilidade fez estes materiais serem muito importantes na
indústria moderna. Fibras naturais e artificiais típicas podem ter relações axiais (relação
de comprimento para diâmetro) de 3000 ou mais.

Foram desenvolvidos polímeros sintéticos que possuem características desejáveis,


como um ponto de amolecimento alto para permitir passar a ferro, resistência à tração
alta, dureza adequada, e qualidades de tecido desejáveis. Estes polímeros são formados de
fibras com várias características.

Fibra sintética (um termo genérico para poliamidas) foi desenvolvido nos 1930 e
usado para pára-quedas em SEGUNDA GUERRA MUNDIAL. Esta fibra sintética, conhecido
por sua força, elasticidade, dureza, e resistência para abrasão, tem aplicações comerciais
inclusive em roupas. A fibra sintética tem propriedades especiais que distinguem de outros
materiais. Uma tal propriedade é a elasticidade. A fibra sintética é muito elástica, porém
depois que limite elástico fosse excedido o material não volta a sua forma original. Como
outras fibras sintéticas, a poliamida tem uma resistência elétrica grande. Esta é a causa
para a formação de custos estáticos em alguns artigos de vestir e atapetar.

Processamento de Polímeros

Uma vez que um polímero com as propriedades certas é produzido, deve ser manipulado em
alguma forma útil ou objeto. Vários métodos são usados na indústria para se fazer isto.
Injeção de molda e extrusão é usada para processar plásticos amplamente enquanto
girar é que o processo produzia fibras.

Moldagem de injeção

Uma das formas amplamente usadas para se processar o plástico é a moldagem de injeção.
Basicamente, um plástico é aquecido sobre sua temperatura de transição de copo (bastante
de forma que o material se fluidiza) e então é forçado debaixo de pressão alta encher os
conteúdos de um molde. O plástico fundido que normalmente se pressionou no molde por um
carneiro ou um parafuso reciprocando. O plástico é resfriado e é então retirado do molde
em sua forma final. A vantagem da moldagem de injeção é velocidade; este processo pode
ser executado muitas vezes a cada segundo.

Extrusão

Extrusão é semelhante à injeção e molda quando o plástico é forçado em um dado


lugar num molde. Porém, a desvantagem de extrusão é que os objetos feitos têm que ter a
mesma forma seccional. Os tubos e mangueiras são produzidos desta maneira.

Girando

O processo produtor de fibras é giratório. Há três tipos principais de girar:


fundição, seco, e úmido. A fundição é usada para polímeros que podem ser derretidos
facilmente, uma massa de polímero está aquecida até que fluirá. O polímero fundido é
bombeado à face de um disco de metal que contém muitos buracos pequenos. Fluxos
minúsculos de polímero que emerge destes buracos (chamou filamentos) é arejado junto
como solidificam eles, enquanto formando uma fibra longa. Velocidades de até 2500
pés/minuto podem ser empregados. O processo seco envolve dissolvendo o polímero em uma
solução que pode ser evaporada. O processo úmido é usado quando o solvente não pode ser
evaporado e deve ser removido através de meios químicos. Fundição girando,.

Reciclagem e Conscientização

Quando se fala em reciclagem, logo se imagina reaproveitamento do lixo, porém


mesmo antes de qualquer material plástico ir para o lixo, poderá haver um trabalho de
reciclagem, redução ou identificação de material a ser re-aproveitado, já durante ou logo
após a fabricação. Neste aspecto deve-se entender então como uma conscientização de
redução do material a ser reciclado, ou seja, reduzir o volume de material que
provavelmente chegará ao lixo. Além desta conscientização, em muitos os casos, pelo menos
na maioria, haverá ganhos significativos não só para o meio ambiente como também para o
processador. Tendo em vista as seguintes categorias: termoplásticos, termorrígidos e
elastômeros. Pode-se afirmar que todos os termoplásticos são recicláveis, mesmo tendo
alguns com características que dificultam este processo. Para termorrígidos, já não se
considera reaproveitável, a não ser por novas tecnologias que estão surgindo, para
transformar este tipo de material em cargas, a serem injetadas como reforços para
termoplásticos. Para elastômeros também se considera que este não é reciclável, pelo
menos em métodos convencionais, pois poderão vir a ser reaproveitados quimicamente, em
instalações complexas que ainda estão em desenvolvimento.
Além das dificuldades de reciclagem dos plásticos, se estes chegarem ao lixo, então
o processo se tornará ainda mais difícil, pois quando já no lixo, o plástico deverá ser
separado do próprio lixo e também em gênero e tipo.
Diante destas dificuldades, o material plástico acaba sendo incinerado ou aterrado;
quando incinerado haverá prejuízos ao meio ambiente devido à emissão de material tóxico
no ar e resíduos ao solo ; quando for aterrado o tempo de degradação e toxidade ao solo
será muito longo, e trivial que isto será danoso ao meio ambiente.
A reciclagem ou a reaproveitamento de material a ser reciclado é o melhor caminho para o
meio ambiente. Surge então a necessidade de conscientização dos processadores de
material plástico: reduzindo ao máximo a geração de sucata plástica; reciclando esta sucata
já durante ou logo após o processo de fabricação; ou identificando o plástico para que este
seja facilmente separado do lixo, se ele chegar até lá.

Outro trabalho de conscientização pode ser feito também para aquele material que
inevitavelmente chega ao lixo. Este trabalho esta voltado à população que deve aprender
como separar o plástico do lixo, antes que este chegue ao aterro ou incinerador.

Em dois tópicos pode-se discutir quais os caminhos para estes trabalhos:

I) Evitar grandes volumes de sucata plástica; II) identificar o material a ser reciclado
No primeiro tópico existem algumas maneiras pelas quais pode-se evitar a grande geração
de sucatas plásticas:

a) Ao construir um molde deve-se prever o canal de injeção, onde o canal deverá ter peso
depois de injetado no máximo de 30% do peso de injeção do produto deste molde. Esta
ação permite que seja feito a reciclagem já ao pé da injetora, com moinhos e
transportadores a um dosador, que fará a mistura do material virgem com o reciclado.
b) Construir moldes com sistemas de câmara quente, onde todo o canal de injeção será
eliminado, pois no momento da injeção o canal fica no estado fundido, e no próximo ciclo
fará parte do produto injetado. Este tipo de processo ao meu ver deveria ser exigido pelas
autoridades daqueles que processam megas quantidades de plástico.

a) Já existem simbologias normalizadas para identificação dos plásticos, onde esta


simbologia fica gravada no produto injetado, facilitando a identificação deste plástico
quando chega no lixo, porém esta identificação não é adotada em todas as empresas, e
também não e utilizada nos canais de injeção que são sucateados. Outro agravante é que
esta simbologia ainda é muito restrita, pois existem muitos tipos de plásticos e poucos
símbolos normalizados. Neste caso também as autoridades deveriam exigir mais dos órgãos
normatizadores, e também dos processadores de plásticos. Uma outra opção seria, limitar
os tipos de plásticos utilizados para o setor de embalagens, que é o maior envolvido neste
tema.
Este caminho seria então uma das soluções para se ter facilidade de separação por
tipo e gênero de material plástico que chega ao lixo. Dentre os tópicos "I" e "II" já
existem empresas que praticam todos os itens, porém existem empresas que não praticam
todos, ou até mesmo nenhum.

http://cheirosdaterra.hd1.com.br/polimeros_01.htm
Polímeros

Polímeros são compostos orgânicos e também reações de difícil execução em


laboratório, tanto que, até a primeira metade do século XIX acreditava-se na chamada
Teoria da Força Vital enunciada por Berzelius. Até o século XIX somente era possível
utilizar polímeros produzidos naturalmente, pois não havia tecnologia disponível para
promover reações entre os compostos de carbono. Isso caracteriza a 1ª fase da história
dos polímeros.

Na 2ª fase Friedrich Wöhler, discípulo de Berzelius, derruba a teoria da Força Vital.


Com essa derrubada as pesquisas sobre química orgânica se multiplicam. Em 1883
Charles Goodyear descobre a vulcanização da borracha natural. Por volta de 1860 já
havia a moldagem industrial de plásticos naturais reforçados com fibras, como a goma-
laca e a gutta-percha. Em 1910 começa a funcionar a primeira fábrica de rayon nos
EUA e em 1924 surgem as fibras de acetato de celulose.

Na 3ª Fase, Henri Victor Regnault polimeriza o cloreto de vinila com auxílio da luz do
sol, EINHORN & BISCHOFF descobrem o policarbonato. Esse material só voltou a ser
desenvolvido em 1950 e finalmente em [1970], BAEKELAND sintetiza resinas de
fenol-formaldeído. É o primeiro plástico totalmente sintético que surge em escala
comercial.

O período entre 1920 e 1950 foi decisivo para o surgimento dos polímeros modernos.
Durante a década de 1960 surgem os plásticos de engenharia. Na década de 1980
observa-se um certo amadurecimento da Tecnologia dos Polímeros: o ritmo dos
desenvolvimentos diminui, enquanto se procura aumentar a escala comercial dos
avanços conseguidos.

Finalmente na década de 1990 os catalisadores de metaloceno, reciclagem em grande


escala de garrafas de PE e PET, biopolímeros, uso em larga escala dos elastômeros
termoplásticos e plásticos de engenharia. A preocupação com a reciclagem torna-se
quase uma obsessão, pois dela depende a viabilização comercial dos polímeros.

A partir do final da década de 1990, novas técnicas de polimerização começam a ser


investigadas, onde se consegue ter um grande controle da massa molecular e do índice
de polidispersividade do polímero. Assim, começam a ser conhecidas as técnicas de
polimerização radicalar controlada, como a RAFT, a NMP e a ATRP.

[editar] Reações Polimerização

A polimerização é uma reação em que as moléculas menores (monómeros) se


combinam quimicamente (por valências principais) para formar moléculas longas, mais
ou menos ramificadas com a mesma composição centesimal. Estes podem formar-se por
reação em cadeia ou por meio de reações de poliadição ou policondensação. A
polimerização pode ser reversível ou não e pode ser espontânea ou provocada (por calor
ou reagentes).[1]
Exemplo: O etileno é um gás que pode polimerizar-se por reação em cadeia, a
temperatura e pressão elevadas e em presença de pequenas quantidades de oxigênio
gasoso resultando uma substância sólida, o polietileno. A polimerização do etileno e
outros monómeros pode efetuar-se à pressão normal e baixa temperatura mediante
catalisadores. Assim, é possível obter polímeros com cadeias moleculares de estrutura
muito uniforme.

Na indústria química, muitos polímeros são produzidos através de reações em cadeia.


Nestas reações de polimerização, os radicais livres necessários para iniciar a reação são
produzidos por um iniciador que é uma molécula capaz de formar radicais livres a
temperaturas relativamente baixas. Um exemplo de um iniciador é o peróxido de
benzoíla que se decompõe com facilidade em radicais fenilo. Os radicais assim
formados vão atacar as moléculas do monómero dando origem à reação de
polimerização..

[editar] Características

Uma das principais e mais importantes características dos polímeros são as mecânicas.
Segundo ela os polímeros podem ser divididos em termoplásticos, termoendurecíveis
(termofixos) e elastômeros (borrachas).

[editar] Termoplásticos

Termoplástico é um dos tipos de plásticos mais encontrados no mercado. Pode ser


fundido diversas vezes, alguns podem até dissolver-se em vários solventes. Logo, sua
reciclagem é possível, característica bastante desejável atualmente.

[editar] Termorrígidos (Termofixos)

São rígidos e frágeis, sendo muito estáveis a variações de temperatura. Uma vez
prontos, não mais se fundem. O aquecimento do polímero acabado promove
decomposição do material antes de sua fusão, tornando sua reciclagem complicada.

[editar] Elastômeros (Borrachas)

Classe intermediária entre os termoplásticos e os termorrígidos: não são fusíveis, mas


apresentam alta elasticidade, não sendo rígidos como os termofixos. Reciclagem
complicada pela incapacidade de fusão.

[editar] Aplicações

O plástico é um dos materiais que pertence à família dos polímeros, e provavelmente o


mais popular. É um material cada vez mais dominante em nossa era e o encontramos
frequentemente em nosso dia a dia.

Por exemplo Na maioria das vezes não se faz uma polimerização direta, mas com
terminais de extremidades para a descaregação de energia total. Mesmo que o polímero
não se decomponha facilmente ( geralmente levam décadas para isso), os polímeros são
bastante usados nos afazeres de casa, nas construções, nas indústrias e etc.
Por que há balde em plástico e não de chapa metálica ou madeira, como antigamente?
Resposta: O plástico é mais leve que os outros materiais. Os compósitos poliméricos
são usados em aplicações estruturais devido a uma combinação favorável de baixa
massa específica e desempenho mecânico elevado. Para que carregar um pesado balde
metálico se o plástico torna o balde leve e estável o suficiente para transportar água?

Por que os fios elétricos são revestidos de plástico e não mais de porcelana ou tecido
isolante, como antigamente? Resposta: O revestimento plástico é mais flexível que a
porcelana. Também é bem mais robusto e resistente às intempéries do que os tecidos. E
tudo isso sem prejudicar o isolamento elétrico que é absolutamente vital neste caso.

Por que as geladeiras são revestidas internamente com plástico? Resposta: O plástico é
robusto o suficiente e é um ótimo isolante térmico, exigindo menor esforço do
compressor para manter os alimentos congelados.

Por que o CD é feito de plástico? Resposta: O plástico utilizado neste caso –


policarbonato (ou, abreviadamente, PC) - é tão transparente quanto o vidro, ao mesmo
tempo que é mais leve e é bem menos frágil.

[editar] Exemplos

Polímeros termoplásticos (Polímeros de adiçao)

• PC - Policarbonato

Aplicações: Cd´s, garrafas, recipientes para filtros, componentes de interiores de aviões,


coberturas translúcidas, divisórias, vitrines, etc.

• PU – Poliuretano

Aplicações: Esquadrias, chapas, revestimentos, molduras, filmes, estofamento de


automóveis, em móveis, isolamento térmico em roupas impermeáveis, isolamento em
refrigeradores industriais e domésticos, polias e correias.

• PVC - Policloreto de vinila ou cloreto de polivinila

Aplicações: Telhas translúcidas, portas sanfonadas, divisórias, persianas, perfis, tubos e


conexões para água, esgoto e ventilação, esquadrias, molduras para teto e parede.

• PS - Poliestireno

Aplicações: Grades de ar condicionado, gaiútas de barcos (imitação de vidro), peças de


máquinas e de automóveis, fabricação de gavetas de geladeira, brinquedos, isolante
térmico, matéria prima do isopor.

• PP - Polipropileno

Aplicações: brinquedos, recipientes para alimentos, remédios, produtos químicos,


carcaças para eletrodomésticos, fibras, sacarias (ráfia), filmes orientados, tubos para
cargas de canetas esferográficas, carpetes, seringas de injeção, material hospitalar
esterilizável, autopeças (pára-choques, pedais, carcaças de baterias, lanternas,
ventoinhas, ventiladores, peças diversas no habitáculo), peças para máquinas de lavar.

• Polietileno Tereftalato (PET)

Aplicações: Embalagens para bebidas, refrigerantes, água mineral, alimentos, produtos


de limpeza, condimentos; reciclado, presta-se a inúmeras finalidades: tecidos, fios,
sacarias, vassouras.

• Plexiglas - é conhecido como vidro plástico.

[editar] Polímeros termoendureciveis (termofixos) (polimeros de


condensaçao)

• Baquelite: usada em tomadas, telefones antigos e no embutimento de amostras


metalográficas.

• Poliéster: usado em carrocerias, caixas d'água, piscinas, dentre outros, na forma


de plástico reforçado (fiberglass).

[editar] Elastômeros (borrachas)(Copolímeros)

• Poliisopreno - borracha semelhante à natural


• Buna S

Aplicações: pneus, câmaras de ar, vedações, mangueiras de borracha.

• Buna N ou perbunan
• Neopreno ou policloropreno

[editar] Reciclagem

Alguns polímeros, como termofixos e borrachas, não podem ser reciclados de forma
direta, pois não existe uma forma de refundí-los ou depolimerizá-los.

Na maioria das vezes a reciclagem de termoplásticos não é economicamente viável


devido ao seu baixo preço e baixa densidade. Somente plásticos consumidos em massa,
como o PE e PET, apresentam bom potencial econômico. Outro problema é o fato de os
plásticos reciclados serem encarados como material de segunda classe.

Quando a reciclagem não é possível a alternativa é queimar os plásticos, transformando-


os em energia. Porém os que apresentam halogênio, como o PVC e o PTFE, geram
gases tóxicos na queima. Para que isso não ocorra esse material deve ser encaminhado
para dehalogenação antes da queima.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADmero

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