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Manual do Curso de Licenciatura em Educação Física e Desporto

Basquetebol
Universidade Católica de Moçambique
Centro de Ensino à Distância
Basquetebol i

Direitos de autor
Este manual é propriedade da Universidade Católica de Moçambique, Centro de Ensino à Distância
(CED) e contêm reservados todos os direitos. É proibida a duplicação ou reprodução deste manual, no
seu todo ou em partes, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (electrónicos, mecânico,
gravação, fotocópia ou outros) sem permissão expressa da entidade editora (Universidade Católica de
Moçambique-Centro de Ensino à Distância). O não cumprimento desta advertência é passível a
processos judiciais.

Docente: Mestre Leonor Manuel José Picardo

Colaboradora da Univesidade Católica de Moçambique – Centro de Ensino à Distância

Universidade Católica de Moçambique


Centro de Ensino à Distância
82-5018440
23-311718
82-4382930
Moçambique

Fax:
E-mail: eddistsofala@teledata.mz
Website: www. ucm.mz
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Agradecimentos
Agradeço a colaboração dos seguintes indivíduos e instituições na elaboração deste manual:

Pelo meu envolvimento nas equipes do CED


Universidade Católica de Moçambique Centro de
como Colaboradora, na área de Educação Física e
Ensino à Distância..
Desporto.
À Coordenação de Educação Física e Desporto. Pela contribuição e enriquecimentos ao conteúdo
Pela facilitação, orientação e prontidão durante a
Ao coordenador: Mestre Bridgette S. Bruce.
concepção do presente manual.
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Visão geral 5
Bem-vindo ao Ensino do Basquetebol 2º Ano / Estudos práticos I .................................. 5
Quem deveria estudar este módulo ................................................................................... 5
Como está estruturado este módulo .................................................................................. 6
Ícones de actividade .......................................................................................................... 6
Habilidades de estudo ....................................................................................................... 7
Precisa de apoio? .............................................................................................................. 7
Tarefas (avaliação e auto-avaliação)................................................................................. 7
Avaliação .......................................................................................................................... 8

Unidade nº 1 9
Tema: Percurso Cronológico ............................................................................................ 9
Sumário ........................................................................................................................... 10
História do Basquetebol .................................................................................................. 10
O primeiro jogo ............................................................................................................... 11
Exercícios 1..................................................................................................................... 22

Unidade nº 2 23
Tema: Técnica Ofensiva ................................................................................................. 23
Sumário ........................................................................................................................... 23
Corridas ........................................................................................................................... 25
Paragens .......................................................................................................................... 36
Finta ................................................................................................................................ 39
Manejo de corpo ............................................................................................................. 42
Drible .............................................................................................................................. 50
Regras de Drible ............................................................................................................. 51
Ressalto ofensivo e recuperação defensiva ..................................................................... 56
Exercício 2 ...................................................................................................................... 57

Unidade nº 3 58
Tema: Posição Defensiva................................................................................................ 58
Sumário ........................................................................................................................... 58
Exercício 3 ...................................................................................................................... 70

Unidade nº 4 71
Tema: A táctica ............................................................................................................... 71
Sumário ........................................................................................................................... 71
Exercício 4 ...................................................................................................................... 94
Bibliografia………………………….…………………………………………………96
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Visão geral

A Cadeira de Basquetebol foi introduzida para os Formandos, que, na sua maioria, são já Professores
do EP e/ou do ESG. Começa nestas Presenciais, para, segundo o seu propósito, desenvolver uma
forma inovadora de estar e ser, conhecer e aplicar a mesma. Nesta cadeira vamos falar de uma forma
geral do percurso cronológico, da técnica defensiva e ofesiva e da táctica.

Bem-vindo ao Ensino do Basquetebol 2º Ano / Estudos


práticos I

Pretendemos que este módulo seja um contributo para que os


aprendentes adquiram um conhecimento aprofundado da Didáctica do
Basquetebol.

Quando terminares os estudos práticos I de basquetebol 2º Ano, o


formando será capaz de:

• Ter domínio das técnicas básicas e específicas do basquetebol;


• Compreender o domínio dos elementos tácticos;

Objectivos • Conhecer as regras de jogo;


• Transmitir os elementos propedêuticos para o Ensino e Treino da
Modalidade.

Quem deveria estudar este módulo

Este Módulo foi concebido para os estudantes do 2º ano do curso de


Licenciatura em Educação Física e Desporto.
Basquetebol 6

Como está estruturado este módulo

Todos os móduos dos cursos produzidos por CED - UCM encontram-


se estruturados da seguinte maneira:
Páginas introdutórias
 Um índice completo.
 Uma visão geral detalhada do curso / módulo, resumindo os
aspectos-chave que você precisa conhecer para completar o estudo.
Recomendamos vivamente que leia esta secção com atenção antes de
começar o seu estudo.

Conteúdo do curso / módulo


O curso está estruturado em unidades. Cada unidade incluirá uma
introdução , objectivos da unidade, conteúdo da unidade incluindo
actividades de aprendizagem , e uma ou mais actividades para
auto-avaliação.

Outros recursos
Para quem esteja interessado em aprender mais, apresentamos uma
lista de recursos adicionais para você explorar. Estes recursos podem
incluir livros, artigos ou sites na internet.

Tarefas de avaliação e/ou Auto-avaliação


Tarefas de avaliação para este módulo encontram-se no final de cada
unidade. Sempre que necessário, dão-se folhas individuais para
desenvolver as tarefas, assim como instruções para as completar. Estes
elementos encontram-se no final do modulo.

Comentários e sugestões
Esta é a sua oportunidade para nos dar sugestões e fazer comentários
sobre a estrutura e o conteúdo do curso / módulo. Os seus comentários
serão úteis para nos ajudar a avaliar e melhorar este curso / módulo.

Ícones de actividade

Ao longo deste manual irá encontrar uma série de ícones nas margens
das folhas. Estes ícones servem para identificar diferentes partes do
processo de aprendizagem. Podem indicar uma parcela específica de
texto, uma nova actividade ou tarefa, uma mudança de actividade, etc.
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Habilidades de estudo

Caro Estudante, antes de mais o ensino à distância requer de ti uma


grande responsabilidade, ou seja, é necessário que tenhas interesse em
estudar, porque o teu estudo é ‘auto-didáctico’. Entrectanto, vezes há
em que te acharás possuidor de muito tempo, enquanto, na verdade, é
preciso saber gerí-lo para que tenhas em tempo útil as fichas
informativas lidas e os exercícios do módulo resolvidos, evitando que
os entregues fora de tempo exigido.

Precisa de apoio?

Há exercícios que o caro estudante não poderá resolver sozinho, neste


caso contacte o tutor, via telefone, escreva uma carta participando a
situação e se estiver próximo do tutor, contacte-o pessoalmente.
Os tutores têm por obrigação, monitorar a sua aprendizagem, dai o
estudante ter a oportunidade de interagir objectivamente com o tutor,
usando para o efeito os mecanismos apresentados acima.
Todos os tutores têm por obrigação facilitar a interacção, em caso de
problemas específicos ele deve ser o primeiro a ser contactado, numa
fase posterior contacte o coordenador do curso e se o problema for de
natureza geral, contacte a direcção do CED, pelo número 825018440.
As sessões presenciais são um momento em que você caro estudante,
tem a oportunidade de interagir com todo o staff do CED, neste
período pode apresentar dúvidas, tratar questões administrativas, entre
outras.
O estudo em grupo, com os colegas é uma forma a ter em conta,
busque apoio com os colegas, discutam juntos, apoiem-me
mutuamente, reflictam sobre estratégias de superação, mas produza de
forma independente o seu próprio saber e desenvolva suas
competências

Tarefas (avaliação e auto-avaliação)

O estudante deve realizar todas as tarefas (exercícios, actividades e


auto-avaliação), contudo nem todas deverão ser entregues, mas é
importante que sejam realizadas. As tarefas devem ser entregues antes
do período presencial.
Para cada tarefa serão estabelecidos prazos de entrega, e o não
cumprimento dos prazos de entrega, implica a não classificação do
estudante.
Os trabalhos devem ser entregues ao CED e os mesmos devem ser
dirigidos aos tutores/docentes da cadeira em questão.
Podem ser utilizadas diferentes fontes e materiais de pesquisa, contudo
os mesmos devem ser devidamente referenciados, respeitando os
direitos do autor.
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O plágio deve ser evitado. A avaliação da cadeira será controlada da


seguinte maneira:

Avaliação

Os exames são realizados no final da cadeira e os trabalhos marcados


em cada sessão têm peso de uma avaliação, o que adicionado os dois
pode-se determinar a nota final com a qual o estudante conclui a
cadeira.
A nota de 10 (dez) valores é a nota mínima de conclusão da cadeira.
Nesta cadeira o estudante deverá realizar: 3 (três) trabalhos; 2 (dois)
testes e 1 (exame).
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Unidade nº 1

Tema: Percurso
Cronológico
Introdução
O basquetebol, segundo a classificação de modalidades desportivas
pode ser caracterizado como um desporto de oposição e cooperação,
envolvendo acções simultâneas entre duas equipeis (atacante e
defensora) que ocupam um espaço comum, proporcionando contacto
directo entre os participantes. Além disto, o basquetebol é composto
por habilidades específicas (fundamentos) que, em sua maioria, são
contínuas ou seriadas e que são executadas em ambiente aberto, no
qual companheiros de equipa, adversários, limites de tempo e espaço
determinam uma imprevisibilidade, aspectos que o tornam um
desporto dinâmico e variado.

Para atender as exigências mínimas do jogo, o atleta de basquetebol


deve ter o domínio dos fundamentos do jogo que, de acordo com De
Rose Jr. (1996) Podem ser: de defesa (controle de corpo, posição
defensiva e rebote de defesa) e de ataque (controle de corpo, controle
de bola, drible, arremessos, passes e rebote de ataque). Esses
fundamentos combinados formam pequenas estruturas grupais
(situações de jogo: 1x1; 2x2 e 3x3) que por sua vez levam a uma
organização táctica (sistemas de defesa e ataque) necessária para que
se obtenha um mínimo de eficiência colectiva.
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Ao completares esta unidade / lição, serás capaz de:

 Conhecer o percurso cronológico do Basquetebol;


 Conhecer as medições do campo e da bola do Basquetebol.
Objectivos

Sumário
Origem, história e evolução

James Naismith,
Naismith, o criador do basquete

O basquetebol ou bola ao cesto é um desporto colectivo inventado


em 1891 pelo professor de Educação Física canadense James
Naismith, na Associação Cristã de Moços de Springfield
(Massachusetts), EUA.

História do Basquetebol

Em Dezembro de 1891, o professor de educação física canadense


James Naismith, do Springfield College (então denominada
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Associação Cristã de Moços), em Massachusetts, Estados Unidos,


recebeu uma tarefa do seu director: criar um do que os alunos
pudessem praticar em um local fechado, pois o inverno costumava ser
muito rigoroso, o que impedia a prática do Béisebol e do Futebol
Americano.

James Naismith logo descartou um jogo que utilizasse os pés ou com


muito contacto físico, pois poderiam se tornar muito violentos devido
às características de um ginásio, local fechado e com piso de madeira.

Logo escreveu as treze regras básicas do jogo e pendurou um cesto de


pêssegos a uma altura que julgou adequada: 10 pés, equivalente a 3,05
metros, altura que se mantém até hoje; já a campo de jogo possuía,
aproximadamente, metade do tamanho da actual.

Em contraste com as redes de basquete moderno, esta cesta de


pêssegos manteve a sua parte inferior, e as bolas tinham que ser
retiradas manualmente após cada "cesta" ou ponto marcado, o que
provou ser ineficaz. Dessa forma, um buraco foi perfurado no fundo
da cesta, permitindo que as bolas fossem retiradas a cada vez com uma
longa vara. Os cestos de pêssegos foram utilizados até 1906, quando
foram finalmente substituídos por aros de metal com encosto. Uma
outra alteração foi feita logo cedo, de forma que a bola apenas
passasse pela cesta, abrindo caminho para o jogo que conhecemos
hoje. Uma bola de futebol foi usada para acertar as cestas. Sempre que
uma pessoa arremessava uma bola na cesta, sua equipe ganharia um
ponto. A equipe com o maior número de pontos ganhava o jogo. As
cestas foram originalmente pregadas ao balcão do mezanino da campo
de jogo, mas isto se provou impraticável quando os telespectadores no
balcão começaram a interferir nos arremessos. O encosto foi
introduzido para evitar essa interferência, que teve o efeito adicional
de permitir rebotes. Esse desporto chamar-se-ia "basquetebol".

O primeiro jogo

O primeiro jogo de Basquetebol foi disputado em 20 de Janeiro de


1892, com nove jogadores em cada equipe e utilizando-se uma bola de
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futebol, sendo visto apenas por funcionários da ACM. Cerca de


duzentas pessoas viram o jogo, que terminou com o placar de 1 a 0,
sendo a cesta feita de uma distância de 7,6 metros. Equipes de cinco
pessoas passaram a ser o padrão por volta de 1897-1898.

O basquete feminino iniciou em 1892 quando a professora de educação


física do Smith College, Senda Berenson, adaptou as regras criadas por
James Naismith. A primeira partida aconteceu em 4 de Abril de 1896.
A Universidade de Stanford venceu a Universidade da Califórnia.

Características

Cesta é o nome comum que se dá ao encestar (fazer a bola passar por


esse aro) e então marcam-se pontos, dependendo do local e das
circunstâncias da cesta: se for cesta dentro do garrafão (nome comum
dado à Área Restritiva) obtém-se dois pontos, se for fora da linha dos
6,25 metros obtém-se 3 pontos, se for lance livre após uma falta a
cesta equivale a 1 ponto.

As equipes devem fazer pontos sempre do lado oposto - é o meia-


campo de jogo de ataque - e defender a cesta do seu lado - na meia-
campo de jogo de defesa. Obviamente a equipe que defende tenta
impedir a equipe que ataca de fazer cesta, através da marcação, da
interceptação de passes ou até mesmo do bloqueio (toco) ao
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lançamento. Os jogadores penduram-se no aro com a bola para fazer


espectáculo (enterrar). No entanto, contactos físicos mais fortes são
punidos como falta. Se o jogador fizer cinco faltas terá que ser
substituído e não poderá voltar ao jogo. A partir da quarta falta
colectiva de uma equipe, a equipe adversária tem o direito a lances
livres toda a vez que sofrer falta. As faltas efectuam-se da seguinte
maneira: se um jogador faz falta ao atacante e este encesta, os 2 pontos
contam-se e esse jogador tem direito a 1 lance livre (se não acertar os
outros jogadores irão tentar apanhar a bola - rebote). Se a falta for
cometida e o atacante não conseguir encestar terá direito a 2 ou 3
lances livres, dependendo do local onde foi cometida a falta.

Actualmente o basquete internacional encontra-se organizado pela


FIBA -Federação Internacional de Basquetebol. As suas
determinações valem para todos os países onde o basquete é jogado,
excepto para a liga profissional de basquete dos EUA, a NBA, que
mantém regras próprias, um pouco diferentes das regras
internacionais. A expectativa é que as duas entidades se aproximem
cada vez mais seus regulamentos.

Objectivo do jogo

Objectivo do jogo é introduzir a bola no cesto da equipe adversária


(marcando pontos) e, simultaneamente, evitar que esta seja introduzida
no próprio cesto, respeitando as regras do jogo. A equipe que obtiver
mais pontos no fim do jogo vence. A competição é dirigida por:

 Três árbitros – têm como função assegurarem o cumprimento


das regras do jogo.
 Um marcador e o seu auxiliar – têm como funções o
preenchimento do boletim de jogo, onde registram os pontos
marcados, as faltas pessoais e técnicas, etc.
 O cronometrista – verifica o tempo de jogo e os descontos de
tempo
Basquetebol 14

 Um operador de vinte e quatro segundos – controla os 24


segundos que cada equipe dispõe para a execução de uma
jogada.

A Bola

A bola é esférica, de cabedal, borracha ou material sintéctico. O pseo


situa-se entre o 600 e 650g e a circuferência deve estar compreendida
entre 75cm e 78cm.

Campo de jogo oficial

Diagrama das dimensões de uma campo de jogo oficial


Basquetebol 15

O campo de jogo de basquete deve ser rectangular, plana, sólida e livre


de obstácuos. De acordo com as novas regras da FIBA, seu
comprimento deve ser de 28m e a largura de 15, sendo que as linhas
limítrofes não fasem parte da campo de jogo. Estas dimensões são
obrigatórias para campeonatos internacionais, para as outras
competições, a entidade responsável poderá autorizar jogos em campo
de jogos com a medida antiga, de 26m por 14.

Todas as linhas da campo de jogo deverão possuir 5cm de largura e


todas de uma mesma cor, preferencialmente branca.

Paralelo às linhas de fundo, exatamente no centro da campo de jogo,


deverá ser traçada a linha central. A partir de seu centro deverá ser
desenhado um círculo de 1,80m de raio. O círculo pode ser de cor
diferente da campo de jogo, porém, se pintado, deve ser da mesma cor
dos “garrafões”.

Para e delimitar a zona de cesta de três pontos deve-se fazer o


seguinte: Traçar uma linha imaginária, partindo do ponto central do
aro e paralela a linha de fundo, de 6,25m para cada lado.
Perpendicularmente a linha de fundo, deve-se traçar uma linha recta
até a distancia desta linha imaginária. A partir daí a linha de três
pontos deve ser equidistante ao centro do aro, a uma distância de
6,25m.
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Para desenhar o “garrafão”, deve-se fazer o seguinte: Achar o ponto


médio da linha final, marcar 3m para cada lado. Traçar uma linha
imaginária, a partir do ponto médio, até uma distância de 5,8m, este
será o ponto central da linha de lance-livre, que deve ter 3,6m de
comprimento, deve-se ligar as bordas da linha de lance-livre até os
pontos a 3m do centro da linha final com uma linha diagonal. A
circunferência ao redor da linha de lance-livre tem 1,8m de raio, e a
parte no interior do garrafão deve ser pontilhada.

A tabela
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A tabela deve ser construída em peça única e ser, preferencialmente,


transparente, feita de vidro temperado. Caso não seja transparente,
deve ser pintada de branco. As linhas deverão ter 5 cm e devem ser
pintadas de branco, caso a tabela seja transparente; ou de preto, nos
outros casos; e devem ter as medidas indicadas acima. Elas devem
estar colocadas a 1,20m de distância da linha final e a 2,9m de altura.

O aro

Os aros deverão ser constituídos de ferro sólido, com diâmetro interior


de 45 cm, pintados na cor laranja. O metal dos aros será de 20 mm de
diâmetro, com a adição de pequenos ganchos, na parte inferior, ou
outro dispositivo semelhante, para fixar a rede. As redes deverão ficar
solidamente fixadas às tabelas, num plano horizontal, na altura de 3,
05 do piso e equidistante das bordas verticais da tabela. O ponto mais
próximo da borda interior dos aros deverá estar à 15 cm da superfície
da tabela.

Regulamento da FIBA

Número de jogadores

Cada equipa é constituída por 5 jogadores titulares e 5 jogadores


suplentes. Cada jogador, conforme a zona do campo e as funções que
ocupa, tem uma designação:
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1. Base
2. Extremo alto
3. Extremo alto
4. Poste
5. Poste

Início do jogo – O Jogo começa com o lançamento da bola ao ar, pelo


árbitro, entre dois jogadores adversários no círculo central e esta só
pode ser tocada quando atingir o ponto mais alto. A equipe que não
ganhou a posse de bola fica com a seta a seu favor.

Duração do jogo – Quatro períodos de 10 minutos de tempo útil cada


(Na NBA, são 12 minutos), com um intervalo de meio tempo entre o
segundo e o terceiro período com uma duração de 15 minutos, e com
intervaos de dois minutos entre o primeiro e o segundo período e entre
o terceiro e o quarto período. O cronómetro só avança quando a bola
se encontra em jogo, isto é, sempre que o árbitro interrompe o jogo, o
tempo é parado de imediato.

Reposição da bola em jogo - Depois da marcação de uma falta, o


jogo recomeça por um lançamento fora das linhas laterais, excepto no
Basquetebol 19

caso de lances livres. Após a marcação de ponto, o jogo prossegue


com um passe realizado atrás da linha do campo da equipa que
defende.

Como jogar a bola - A bola é sempre jogada com as mãos. Não é


permitido andar com a bola nas mãos ou provocar o contato da bola
com os pés ou pernas. Também não é permitido driblar com as duas
mãos ao mesmo tempo.

Pontuação - Um cesto é válido quando a bola entra pelo aro, por


cima. Um cesto de campo vale 2 pontos, a não ser que tenha sido
conseguido para além da linha dos 3 pontos, situada a 6,25 m
(valendo, portanto, 3 pontos); um cesto de lance livre vale 1 ponto.

Empate – Os jogos não podem terminar empatados. O desempate


processa-se através de períodos suplementares de 5
minutos.Exceptuando torneios cujo regulamento obrigue a mais que
uma mão, todos os clubes de possíveis torneios devem concordar
previamente com o regulamento. Assim como jogos particulares, após
o término do tempo regulamentar se ambas as equipes concordarem
podem dar a partida por terminada.

Resultado – O jogo é ganho pela equipa que marcar maior número de


pontos no tempo regulamentar.
Basquetebol 20

Lançamento livre – Na execução, os vários jogadores, ocupam os


respectivos espaços ao longo da linha de marcação, não podem deixar
os seus lugares até que a bola saia das mãos do executante do lance
livre (A6); não podem tocar a bola na sua trajectória para o cesto, até
que esta toque no aro.

Penalizações de faltas pessoais – Se a falta for cometida sobre um


jogador que não está em acto de lançamento, a falta será cobrada por
forma de uma reposição de bola lateral, desde que a equipa(e) não
tenha cometido mais do que 4 (quatro) faltas coletivas durante o
período, caso contrário é concedido ao jogador que sofreu a falta o
direito a dois lances livres. Se a falta for cometida sobre um jogador
no acto de lançamento, o cesto conta e deve, ainda, ser concedido um
lance livre. No caso do lançamento não tiver resultado cesto, o
lançador irá executar o(s) lance(s) livres correspondentes às
penalidades (2 ou 3 lances livres, conforme se trate de uma tentativa
de lançamento de 2 ou 3 pontos).

Regra dos 5 segundos - Um jogador que está sendo marcado não


pode ter a bola em sua posse (sem driblar) por mais de 5 segundos.

Regra dos 3 segundos - Um jogador não pode permanecer mais de 3


segundos dentro da área restritiva (garrafão) do adversário, enquanto a
sua equipe esteja na posse da bola.
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Regra dos 8 segundos - Quando uma equipa ganha a posse da bola na


sua zona de defesa, deve, dentro de 8 segundos, fazer com que a bola
chegue à zona de ataque.

Regra dos 24 segundos - Quando uma equipe está de posse da bola,


dispõe de 24 segundos para a lançar ao cesto do adversário.

Bola presa – Considera-se bola presa quando dois ou mais jogadores


(um de cada equipa pelo menos) tiverem uma ou ambas as mãos sobre
a bola, ficando esta presa. A posse de bola será da equipe que tiver a
seta a seu favor.

Transição de campo – Um jogador cuja equipe está na posse de bola,


na sua zona de ataque, não pode provocar a ida da bola para a sua zona
de defesa (retorno).

Dribles - Quando se dribla pode-se executar o n.º de passos que


pretender. O jogador não pode bater a bola com as duas mãos
simultaneamente, nem efectuar dois dribles consecutivos (bater a bola,
agarrá-la com as duas mãos e voltar a batê-la).

Passos – O jogador não pode executar mais de dois passos com a bola
na mão.

Faltas pessoais – É uma falta que envolve contacto com o adversário,


e que consiste nos seguintes parâmetros: Obstrução, Carregar, Marcar
pela rectaguarda, Deter, Segurar, Uso ilegal das mãos, Empurrar.

Falta antidesportiva – Falta pessoal que, no entender do árbitro, foi


cometida intencionalmente, com objectivo de prejudicar a equipa
adversária.

Falta técnica – Falta cometida por um jogador sem envolver contacto


pessoal com o adversário, como, por exemplo, contestação das
decisões do árbitro, usando gestos, atitudes ou vocabulário ofensivo,
ou mesmo quando não levantar imediatamente o braço quando
solicitado pelo árbitro, após lhe ser assinalada uma falta.
Basquetebol 22

Falta da equipe – Se uma equipa cometer num período, um total de


quatro faltas, para todas as outras faltas pessoais sofrerá a penalização
de dois lançamentos livres.

Número de faltas – Um jogador que cometer cinco faltas está


desqualificado da partida.

Altura do aro - A altura do aro até o solo é de 3,05 metros.

Sinais do árbitro

Exercícios 1

1. Fale resumidamente das medidas de um campo de


basquetebol.

2. Explique quando é que uma equipe sofre uma


penalização.
Basquetebol 23

Unidade nº 2

Tema: Técnica Ofensiva

Introdução
A técnica é a forma de dar um uso mais racional aos elementos e as
acções dos jogadores numa partida, para buscar que os movimentos
sejam mais rápidos e efectivos com gasto energético relativamente
menor.

Ao completares esta unidade / lição, serás capaz de:

 Conhecer as técnicas ofensivas;


 Saber os objectivos da aplicação das técnicas ofensivas.
Objectivos

Sumário
Classificação da Técnica Ofensiva

A técnica ofensiva consta de duas partes: técnica dos deslocamentos


ofensivos e a técnica do manejo da bola. A primeira parte
compreende a posição do basquetista, corrida, paragens, saltos, fintas,
pivôs sem a bola e na segunda parte inclui as posições com a bola,
apertos, recepções, passes, fintas ou drible com a bola e tiros
trabalhados em ambas partes como trabalhos aislados ou combinados
sistemas. O diagrama a seguir nos ajudará a compreender melhor esta
classificação.
Basquetebol 24

Classificação da Técnica

Técnica Técnica
ofensiva defensiva

Técnica dos
deslocamentos Técnica dos
- Posturas. deslocamentos
- Carridas. defensivos.
- Paragens. - Posições.
- Os pivôs. - deslocamentos
- Fintas. defensivos.
- Saltos.

Técnica de manejo da Técnica de oposição e


bola. apoderamento da bola.
- Agarre del bola. - tirar a bola.
- Postura ofensiva com - Tapar a bola
bola. - Intercepções da bola.
- Recepção. - roubar a bola
- Passes. - Bloqueo yerebote
- Dribles. defensivo
- Os tiros ao aro.
- Fintas com bola.

Técnicas de movimentos ofensivos

O sucesso das acções tomadas por um jogador no jogo, depende muito


da Footwork ou traduzido “trabalho dos pés”. Se analisarmos um
jogador de basquete, podemos ver de relance se este sabe se deslocar
correctamente ou não, olhando somente para a utilização de mudanças
de direcções e velocidade para superar seu oponente e para receber a
bola ou entrar tirar uma fotografía. Estrelas de basquete em todo o
mundo são caracterizados por uma grande velocidade de execução
destes movimentos e sua utilização racional na hora certa,
conseguindo abrir com facilidade e marcar um grande número de
cestas ou metas para a equipe. Durante a realização ofensiva ou
ataque, é necessário que todas as acções dos jogadores estejam
encaminhadas pelo menos, a um desmarque e atacar com sucesso o
aro contrário. É por isso que convidamos você a conhecer as seguintes
Basquetebol 25

características de cada um dos movimentos que levam ao sucesso


nessa empreitada.

Postura do basquetista

A variabilidade dos movimentos é uma característica, não só o


basquetebol, mas em todos os jogos desportivos, o que nos faz pensar
que a posição básica de defesa é um fundamento individual, que
acontece quando o defensor marca o adversário que está de posse da
bola. A posição básica correcta a adoptar para se sentir devidamente
equilibrado e controlar os movimentos do corpo tem as seguintes
características:

Pernas afastadas lateralmente, semi-flexionas, podendo colocar uma


ligeiramente à frente; Tronco levemente inclinado à frente; Cabeça
erguida e olhar voltado para a cintura do atacante porque as outras
regiões do corpo (cabeça, membros superiores e inferiores) podem ser
utilizadas para a execução de fintas ofensivas; Os braços deverão estar
semi-flexionados à altura da cintura, ombro ou cabeça, dependendo da
situação do atacante.São usadas, geralmente, no basquete, três
posições: alas, pivôs e armador. Na maioría das equipes tem os dois
alas, dois pivôs e um armador.

Corridas

Num jogo de basquete mais do que 60% de tempo regulamentar do

jogo à movimentação dos jogadores é feita sem a bola, daí a

importância de dominar as variantes deste fomento já que constitui a


forma fundamental usada pelos jogadores durante um jogo de
basquete. As corridas de deslocamento devem ser natural, com passos
curtos, de modo que permitam mudanças bruscas de velocidade ou
direcção em qualquer momento. O jogador tem disponível uma ampla
gama de variantes utilizadas em conexão com este recurso técnico,
que reporta directamente à situação que ele encontra.
Basquetebol 26

1. Corrida normal de frente

 Nesta corrida, o contacto do pé com o solo começa com o


calcanhar, mais tarde se translada para a planta e
posteriormenet para o antepé.
 Outra forma de apoio que pode ser usada, é a de apoiar
totalmente o pé quando o movimento é mais lento.
 Após o lançamento inicial, a perna é flexionada no joelho e
levada adiante.
 Os braços são flexionados da articulação do cotovelo e
realizam um movimento de pêndulo, passos coordenados
muitas vezes não é separado muito longe do corpo e sem
cruzar a linha que divide o corpo em duas partes iguais.
 O tronco ligeiramente inclinado para frente e à cabeça deve
estar na vertical, para ter uma boa visibilidade.

Passos metodológicos para o ensino

 Devem ser feitas oscilações primeiros dos braços no lugar,


manter a postura correcta, (principalmente com crianças
pequenas para definir um movimento padrão), tendo em conta
os pontos anteriores com respeito a este elemento.
 Correr ou trotar normalmente de frente em linha recta
exercitando as formas de apoio do pé.
 Running ou correr no lugar, com movimentos coordenados de
braços e pernas.

Posturas
defensivas

Postura Alta Posturas Media Posturas

Com os pés em Com os pés em uma


forma de passo línea
Basquetebol 27

Posição defensiva baixa

Esta posição é usada principalmente contra o jogador que faz o drible,


permite estar mais perto possível da bola e assim, facilita a intercepção
da bola ou tomar o menor deslize do jogador ofensivo. Nesta posição
as pernas devem estar semiflexionados e abertas igual que o tronco,
os braços semiflexionados para a frente, cotoveos perpendiculares ao
chão e as mãos colocadas a uma distância igual à que separa os joelhos
uma da outra , as palmas para fora e os dedos abertos.

Esta posição intermediária dos braços é dada pela possibilidade


oferecida para atacar os dribles, passes e remates, são as chances do
jogador com a bola. Também as estatísticas mostram que mais de 90%
dos países que actualmente têm lugar os jogos, passar por cima dos
defensores e colocar as mãos para baixo, estam a contribuir
grandemente para o eficácia dos passes. Esta posição dos braços
também nos permite definir constantemente os avanços dos jogadores.

Meia defensivo

É à posição intermediária entre baixo e alto, pode-se dizer que é o


ponto de partida para essas posições. É uma posição mais confortável
para o jogador que vai defender o contrário, quando este não
representa uma ameaça real para o aro e é uma posição de partida
muito viável pela posição do centro de gravidade, para realizar
movimentos explosivas que possibilitam interceptações possíveis de
passes e defesa em rápida mudança para a ofensiva.

A posição correcta média, é uma em que as pernas estão


semiflexionadas e separadas um pouco além da largura dos ombros.
O tronco ligeiramente inclinado para a frente com a cabeça erecta e
visão em linha recta em direcção ao oponente. Os braços, igual que
na postura anterior, a frente semiflexionados, separados a largura dos
joelho, con as mãos a altura do peito, as palmas para fora e os dedos
separados.
Basquetebol 28

Postura defensiva alta

A posição alta defensiva é usada para defender ou rejeitar à proposta.


Isto pode ser feito levantando um ou ambos os braços, dependendo do
tiro que vai ser executado pelo adversário.
Para esta posição, o defesa estende todo seu corpo sobre a ponta dos
pés. Se levanta um braço, este deve ser o que corresponde ao mesmo
lado da perna que está para a frente, colocando o outro ao lado da
cintura evitando uma passagem. A vista é voltada para a bola.
Adotando essa postura é lamentável que normalmente é muito bem
utilizado por jogadores de ataque quando eles fazem uma ameaça de
demissão, que é por isso que devemos adotar esta posição apenas
quando se tem certeza de um possível lance.

Erros fundamentais:

 Desestabilidade na posição para estender as pernas e não


baixar o centro de gravidade.
 Manter o tronco demasiado recto.
 Colocar os braços em desvantagem.
 Não estender os braços em posição elevada.
 Não manter o peso uniformemente distribuído entre ambas as
pernas e sobre a ponta dos pés.

Este elemento técnico é ensinado através dos exercícios de


treinamento, o professor elabora ou pode usar os mesmos exercícios
aplicados no ensino das técnicas ofensivas, utilizando a defesa a cada
elemento técnico ensinado.

Como dissemos anteriormente, a técnica ofensiva e defensiva, para


uma melhor compreensão do seu estudo são separados, mas na
prática é visto como um todo unificado para cumprir uma meta, que é
aprender à jogar o basquete. Ele é recomendado para a aprendizagem,
vá devagar substituindo os sinais por clap apito, etc.
Basquetebol 29

2. Corrida com arrancada exposiva

 Para alcançar a exposão é necessário um começo, os primeiros


passos devem ser curtos, rápidos aumentando
progressivamente o seu comprimento.
 O apoio do pé é feito com o calcanhar, o que acentúa o
trabalho da perna de suporte na fase de descolagem
subsequente.
 O tronco deve estar inclinado para a frente para romper a
inércia e elevar os joelhos aproximadamente ao nível da
cintura durante a corrida.
 Os trabalhos pendulares do braços fornece um equilíbrio
corporal em todos os momentos.
 Pode ser executado a partir do local ou a partir de um
movimento inicial antes.

Passos metodológicos para o ensino

 Arrancada exposiva a partir de uma posição estática (no


lugar).
 Executar o mesmo exercício em pares. Este exercício coloca
um toque de motivação para a actividade, porque dá um
sentido competitivo.
 Arrancada exposiva de uma marcha lenta ou trote.
 Arrancada exposiva em pares ou trios, a partir de uma marcha
lenta.
 Também pode se executar jogos de perseguição
predesportivos levando implícito esses movimentos.

3. Corrida com mudança de direcção

 A mudança de direcção deve estar no lado em que a defesa


tem a perna mais avançada. Consiste em duas fases principais,
a primeira dica é o lugar onde se realiza a finta com uma
corrida lenta ou trote apoiando totalmente o pé na superfície, o
Basquetebol 30

tronco e olhar na direcção do movimento e toque e a maior


parte do peso sobre a perna da frente. O centro de gravidade
(quadril) baixo, flexionando a perna de suporte e a outra
repousando sobre a bola para o início da segunda fase.

 A segunda fase começa com um giro de apoio para os pés,


que muda o significado de movimento, com o ponto de vista
para a nova direcção e o tronco inclinado no novo sentido de
quebrar o movimento de inércia e mudar de direcção e
velocidade simultaneamente.

Passos metodológicos para o ensino

 A partir de uma posição estática, duas etapas: uma para a


simulação ou fraude e outra para mudar de direcção,
utilizando o suporte.
 Em marcha lenta ou trote, mudar de direcção depois de tocar
uma marca com o pé direito. Depois de um pé é realizado
com o esquerdo.
 Realizar jogos de deslocamento predesportivos entre as linhas
que incluem estes movimentos.

Deslocamentos defensivos

Esta posição resolve parte do problema sempre que o contário se


encontra estático, mas quando em movimento, é necessário realizar
um deslocamento que nos permite acompanhar o jogador em sua
carrida sem perder um momento. Isto é possível graças aos
movimentos defensivos.
Um bom jogador defensivo deve estar sempre pronto para mover-se
rapidamente para qualquer direcção e para cancelar o ataque lançado
pelo jogador adversário, que tem sempre a iniciativa e define a
direcção e o ritimo nas execuções. O defensor devia adaptar-se em
seguida, para se adaptar a essas mudanças e alcançar o sucesso.
A qualidade do deslocamento dependerá em grande medida da
qualidade da posição adoptada, se as pernas e tronco não são
Basquetebol 31

flexionados e o centro de gravidade (HIP) não é baixo, não terá a


estabilidade necessária para se adaptar a uma situação de mudança
dentro do jogo.

Deslocamentos defensivos laterias

O lateral é muito usada para impedir o avanço do jogador ofensivo


para o cesto e forçá-lo a ficar para os lados das linhas de campo. Para
executá-lo, o jogador dá o primeiro passo com a perna mais próxima à
direcção do movimento da mão, mantendo a defensiva e o outro dará
a outra perna, juntando os dois e repetir este padrão em suas coxas. É
importante notar que, durante a realização deste elemento central a
gravidade (quadril) deve descrever uma linha recta em seu movimento,
sem fazer oscilações.

Estas oscilações podem ser causadas pela extensão das pernas durante
a separação e junção dos pés; incorrer este erro leva ao aparecimento
de uma fase vôo em que nenhum dos dois pés tem o apoio necessário
para uma travagem e mudar de direcção, que é geralmente usado por
adversário para se escapar da defesa. Por este motivo, recomendamos
nesta mudança, passos curtos, rápidos e mais leve para o chão quanto
possível para evitar o erro mencionado acima e permitir que haja mais
equilíbrio e velocidade.

I-Pé Esquerdo segundo passo


D- Pé Direito direito primeiro passo
Basquetebol 32

Deslocamentos defensivos atrás

Os deslocamentos defensivos para atrás no basquete são usados para


acompanhar o jogador de ataque que executa dribles, ao avançar em
direcção ao anel de interposição entre o seu corpo, o defensor e a bola
ou quando não estiver na posse da bola para uma vanguarda entre o
anel e o jogador ofensivo ou se está chegar a bola no ataque.
Para deslocar-se correctamente para atrás, é indispensável baixar o
centro de gravidade, mediante uma adecuada flexição das pernas.
Manter o tronco ligeramente inclinado a frente para favorecer a
estabilidade. Os braços flexionados pela articulação do cotovelo e
oscilaram livremente ao lado do corpo com movimentos curtos e
rápidos (um ataca a bola e o outro faz um ligeiro contacto com o
defensor para poder marca-lo). A vista sempre dirigida para trás o
centro de gravidade do adversário controlando periféricamente os
movimentos da bola, buscando a oportunidade para apoderar se dele.
Os passos neste movimento se realizam sobre à parte anterior do pé
(calcanhar), mediante movimentos curtos e rápidos.

E 2do Passo

1ro Passo

Deslocamento Defensivos para frente (ataque)

Esta forma de deslocamento se utiliza quando o jogador que dribla


está se distanciando do aro, neste momento o defensor deve atacar
utilizando para isso os movimentos coordenados de braços e pernas.
Basquetebol 33

Partindo da postura média, dará o primeiro passo com a perna que


se encontra mais adiantada, apoiando primeramente o calacanhar e
depois a planta completa do pé; o pé mais atrasado se encontra
dirigido para a diagonal, formando um ángulo de 45º com relação à
direcção do pé mais adiantado e se move nesta mesma posição
apoiando-o completamente no chão.

É necessário enfatizar que os movimentos sejam curtos e rápidos e que o


centro de gravidade não deve oscilar durante o trabalho dos pés, para manter
à estabilidade.

D- Direito
I- Esquerdo

Deslocamento Defensivos para atrás com deslizamento

Esta é uma combinação dos deslocamentos defensivos laterias e para


atrás, formando uma espécie de deslocamento diagonal.
Quando o jogador ofensivo avança em drible trocando
constantemente de mão, interpondo seu corpo diante da bola, o
jogador defensivo está obrigado a girar (deslizarse) sobre a parte
Basquetebol 34

anterior do pé oposto a direcção que toma o adversário, dando o


primero passo para onde se deslocou este com o pé mais próximo. os
braços, alternadamente atacam a bola e mantém o control do jogador
ofensivo, sua função dependerá do lado o qual este se desloca.

I-Esquerdo
D-Direito

Para que o deslocamento perante o adversário seja efectivo, devemos ter em


conta alguns aspectos elementais do trabalho da técnica, estes são os:

Posicionamento das pernas do lado do terreno onde se encontra o


defesa

 O defesa, preferentemente deve se posicionar com una


perna mais adiantada doque a outra, que deve ser a mais
próxima da linha média imaginaria do terreno. Nesta
posição, devem ser aplicados os princípios da distância
operativa. Isto não é mais que a distância que deve
colocar-se o defensor ao seu oponente, de acordo com o
nível de perigosidade que este representa para o cesto que
defende. Se o jogador que ataca é um bom lançador de
meia distância e penetra na zona onde de podem realizar
estes lançamentos, o defensor deve aproximar-se na
Basquetebol 35

defesa, caso contrário, se está mais longe da zona dos


lançamentos dos três pontos, deve manter uma distância
prudencial que lhe permita, em caso de ser necessário,
aproximar-se e lhe defender.

Posição das pernas Distância operativa

I- Esquerdo
D- Direito

Marcação do jogador que está na posse da bola e retrocesso

Este princípio é igual ao anterior. Quando o jogador ofensivo está na


posse da bola, a marcação é fechada, se este passa a bola, o defensor
se afasta dele. Estes movimentos se realizam utilizando as formas de
deslocamentos defensivos vistas anteriormente. Ao realizar este
deslocamento a frente, quando o jogador ofensivo recebe a bola,
devemos avançar até realizar vários passos curtos e rápidos, assim
evitamos que este defina o lugar por onde iniciará o ataque. Devemos
ter em conta também que nesta situação tendem a realizar-se muitas
fintas para desequilibrar o defesa no avance.
Basquetebol 36

Quando o jagador está na posse da bola Quando o jagador não está na posse da bola

Errores fundamentais

 Oscilações do centro de gravidade durante os


deslocamentos.
 Cruzar as pernas em forma de tesoura durante os
deslocamentos.
 Perder o equilíbrio por não baixar o centro de gravidade.
 Colocar os braços muito embaixo unidos.
 Chocar ambos pés durante os deslocamentos.
 Preocupar-se mais com movimentos da bola doque os do
jogador defendido.

É recomendável aprender estes conteúdos com a realização de


exercícios que vinculem a técnica e a táctica, atendendo a amplia gama
de variantes que podem surgir nas classes.

Paragens

Depois que o aluno tenha dominado todos os tipos de corridas que


você pode tomar para se mover num campo de basquetebol, é
essencial o ensino de um outro elemento muito importante que
complementa o aprendizado anterior. Isto lhe irá permitir parar estas
acelerações adquiridas com as corridas e ninguém menos que o stop.
Este elemento ou base usada correctamente pode criar um
desequilíbrio que, pelo contrário, pode causar até sua queda súbita.
Isto sugere que é necessário neste muito tempo abordá-la como um
Basquetebol 37

outro movimento ofensivo como este directamente associado com


esta classificação.

Há duas maneiras de parar no basquete; parada com dois passo


efectivos (ou contar um, dois) e o outro por saltar (ou uma contagem).
Então vamos ver algumas dos características fundamentais de cada
um, e os passos metodológicos utilizados para ensino mais eficaz.

 As paragens são utilizados para interromper a rolagem


mudança de direcção, fazer um lance ou passe, fazer um
bloqueo ou cortina.

Paragem a dois tempos

Ela começa com um longo passo, os pés iniciam apoiando se pelo


calcanhar para a ponta, em seguida, translada o peso do corpo para
mesmo pé que se flexiona pela articulação do joelho, para trazer o
centro de gravidade quanto possível para a base de suporte. Os
ombros de dirigem para trás e o tronco ligeiramente.
O segundo passo é mais curto, e imediatamente após esta parte, é
amortecido o impulso vindo a passar antes que o apoio do quadril em
primeiro lugar, isto é, resultando da inércia. Ambos os pés nos dois
casos são as dicas na direcção do movimento com o peso distribuído
entre ambas as pernas.

Paragem a um tempo ou por salto

Com esta paragem, pode se transformar a dinâmica do movimento


horizontal para a vertical, quebrando a inércia neste deslocamento. O
jogador é conduzido com uma perna fazendo um pequeno salto para a
frente e se juntam as duas pernas ao cair com ambos ao mesmo tempo.
O primeiro contacto do pé, é com o calcanhar, e então, se move o peso
do corpo para toda a superfície do pé. Os ombros fazem um
movimento para trás para ajudar na pricisão do movimento. A cabeça
Basquetebol 38

e a direcção da visão é dirigida para o lado oposto ou em direcção ao


ponto de de referência fixado de acordo com a situação de jogo que
surge.

Se pararmos com a bola contra um adversário durante um salto, é feita


pequena torção para cair para os lados na direcção do movimento e
para trazer o corpo entre o adversário e a bola.

Passos metodológicos para o ensino

 A partir da postura ofensiva, fazer a parada depois de um


salto em passo (se pode definir uma marca no terreno para
identificar a área do salto).
 Vários passos, realizando o último mais largo e depois parar.
 Realizar paragens depois de uma trote ou corrida lenta.
 Fazer paragens relacionadas com os tipos de corridass que já
são conhecidas.
 Realizar jogos Predesportivos que incluam, entre outros, este
item.

Pivôs

São usadas, geralmente, no basquete, três posições: alas, pivôs e


armador. Na maioria das equipes temos dois alas, dois pivôs e um
armador.

Armador ou base é como o cérebro da equipe. Planeja as jogadas e


geralmente começa com a bola. Em inglês essa posição é conhecida
como point guard ou simplesmente PG.

 Ala e ala/armador ou extremos jogam pelos cantos. A


função do ala muda bastante. Ele pode ajudar o base, ou fazer
muitas cestas. Em inglês essas posições são conhecidas como
small forward ou simplesmente SF e shooting guard ou
simplesmente SG, respectivamente.
Basquetebol 39

 Ala/pivô e Pivô ou postes são, na maioria das vezes, os mais


altos e mais fortes. Com a sua altura, pegam muitos rebotes,
fazem muitos afundaços (enterradas) e bandejas, e na defesa
ajudam muito com os tocos. Em inglês essas posições são
conhecidas como power forward ou simplesmente PF e center
ou simplesmente C.

Passos metodológicos para o ensino do pivô

 Assumir a posição de basquetebolista com os pés em forma


de passo ou ao mesmo nível.
 Realizar o pivô de frente e de trás com um ângulo de 45 °,
mantendo a mesma postura.
 Realizar o pivô de frente e de trás com um ângulo de 90 °,
mantendo a mesma postura.
 Progressivamente aumentar o ângulo de rotação e
velocidade de execução.
 Executar o pivô de costas primeiro estando de movimento e,
em seguida, construir gradualmente o ritmo e velocidade na
execução.

Finta

As finas são feitas pela frente, por trás, reversão, por baixo das pernas
e em passe livre.

Este elemento técnico também é usado para se distanciar do zagueiro e


desmarcarse do defensor mostrando um sentido de direcção ou simular
uma acção que irá desviar a atenção do defesa na acção fundamental
para tornar cada momento do jogo. Estes podem ser feitos com ou
sem a bola e efectuar qualquer movimento dentro do campo por isto
parece muito simples. Assim para que suas acções sejam eficazes, o
aluno deve saber bem controlar os segmentos do seu corpo,
principalmente porque eles desempenham um papel importante no
gesto que transmite a idéia que defendemos.
Basquetebol 40

Tipos de finta

Com a bola Sem a bola


 Ao passe  Com as pernas cruzadas
 Ao drible  Sem cruzamento de
 Ao lance pernas
 Com a rotação do tronco

Com as pernas cruzadas

O jogador inicia o movimento numa direcção adiantando uma perna


para enganar o contrário, depois cruza essa mesma perna por frente
delante, orientándo-a para a outra direcção escolhida.

Sem cruzamento de pernas

O jogador começa a se mover em uma direcção para a frente para


enganar enganar o contrário, depois orienta a perna mais atrasada para
a nova direcção escolhida.

Com rotação do tronco

O jogador realiza a finta de saída para o lado adiantado da perna mais


próxima do local da finta, finta, realiza um cruze para o outro lado
girando o tronco, os ombros e a cabeça e depois dá um passo pelo
lugar da mesma primera finta.

Isto se basea cientificamente na física e biomecânica, que nos diz para


evitar o desequilíbrio e perda de tempo, o centro de gravidade (está
localizado na cintura), não pode deixar a base de apoio. Durante o
jogo há uma transferência de habilidade, onde o jogador é capaz de
Basquetebol 41

relacionar as acções e por isso, ao conjugar-se as fintas com e sem a


bola, observamos infinidades de movimento que podem ser realizados.

Aspectos a ter em conta para eficácia das fintas:

 O corpo deve estar equilibrado para parar e iniciar o novo


movimento.
 O movimento inicial não deve ser muito rápido, para garantir
que o defensor possa desviar sua atenção do movimento e do
objectivo final.
 Se realizamos os movimentos sem fluidez e com hesitações,
não poderemos enganar o defensor, para este, o movimento
inicial deve se envolver todos os segmentos do corpo de modo
que o movimento inicial possa tornar-se um movimento real,
caso o contrário não se mova. A dica pode parecer uma
possibilidade real de ataque.
 Devem realizar-se exercícios preparatórios onde se executem
elementos técnicos relevantes que aprendeu para as ameaças,
tais como corrida com mudança de direcção, de velocidade ou
ritmo, as corridas explosivas, paragens e pivôs.

Técnicas de manejo da bola

Este elemento técnica marca o início da interacção do estudante com a


bola. A partir deste momento, começa a saber o peso, tamanho e as
possibilidades do implemento. A importância dessa interacção e, em
particular a correcta realização dos garres de bola, encontram-se
essencialmente no sentido de que faz parte da fase inicial dos
elementos técnicos que estão relacionadas com a bola. Um bom
agarre impede a perda da bola.
Basquetebol 42

Aspectos a ter em conta

 Os dedos devem estar separados para cobrir a maior área


possível do implemento.
 As mãos devem ser colocadas em uma forma de funil, em
conformidade com as características esféricas da bola.
 O agarre deve ser feito apenas com os dedos, isso garante o
control e uma passagem rápida e eficaz.
 Nunca a bola deve descansar sobre as palmas das mãos para
evitar erros de execução técnica de outros elementos, como o
passe.

Passos metodológicos para o ensino

 Pegar a bola do solo e levá-la ao peito.


 Deixar cair a bola e voltar ao controle depois de picar o chão.
 Jogar a bola até a baixa altitude e retornar para pegar ao peito
após a descida do implemento.
 Driblar com uma mão na diagonal em direcção a outra e pegá-
la com duas mãos.

Manejo de corpo

São movimentos corporais utilizados no basquetebol que visam


facilitar a aprendizagem dos fundamentos com a bola. Esses
movimentos incluem: finta, giro, mudança de direcção, mudança de
ritmo e parada brusca.
Basquetebol 43

Giros ou rotações

São feitas para frente e para trás.

A rotação sem a bola permite preparar a recepção, desmarcação, etc;


com bola permite o encampo de jogomento com o cesto após
recepção, melhorar a linha de passe, proteger a bola, arrancar em
drible, mudar de direcção em drible, etc.
Utiliza-se tanto no ataque como na defesa, para desfazer de um
bloqueio, dar um tempo de ajuda, executar o bloqueio defensivo,
mudar de direcção para receber um passe, etc.

Posturas ofensivas com bola

As posturas ofensivas com bola são ponto de partida para qualquer


movimento ou elemento técnico que um jogador realiza no campo.
Deve ser uma postura cómoda e equilibrada que possibilite o início de
movimentos explosivas, rápidos, fintas e sobre tudo os lançamentos
parados, em suspensão ou com salto. As variantes das posturas
ofensivas sem a bola as quais retomaremos alguns elementos.

Abordaremos das posturas fundamentais que são as seguintes:


Basquetebol 44

 Postura ofensiva com a bola com os pés paralelos ao


mesmo nível: Esta postura se caracteriza pela colocação
dos pés numa mesma linha (um ao lado do outro),
separados a largura dos ombros, as pernas estariam mais
semiflexionadas igual que o tronco, a vista à frente com
a cabeça erguida, os braços semiflexionados ao peito
com a bola sustentada a altura deste. É muito utilizado
pelos pivôs ou centros de acordo com as características
do jogo.

Postura ofensiva com a bola com os pés em forma de passo

Esta postura se caracteriza por dar uma vantagem para o início dos
movimentos ao ter o jogador um pé mais adiantado que o outro. Estes
devem estar igualmente separados a largura dos ombros em um plano
frontal, com as pernas e o tronco semiflexionados, a vista à frente com
a cabeça erguida. Os braços semiflexionados ao peito com a bola a
altura deste.

Posturas com os pés paralelos

I-Esquerdo Postura com os pés em forma de passo


D - Direito
Basquetebol 45

Passos metodológicos para seu ensino

Os passos metodológicos para o ensino deste elemento técnico são similares


para os que se utilizam para o agarre mais incorporando a postura. Somente
se incorporam alguns exercícios em que se relaciona este elemento técnico
com os anteriormente aprendidos.

 Depois da corrida e paragem, levar a bola do chão


endossar a postura ofensiva alternado ambas entre
repetições e exercícios.

Recepção da bola

Não podemos realizar um bom passe sem realizar uma boa recepção
da bola. Este é um elemento de grande importância se termos em conta
única forma de comunicação que existe entre os jogadores de uma
mesma equipa para realizar as acções de conjunto em busca de um
lance ou cesto. A recepção é um elemento imprescindível no jogo,
porém facilita qualquer acção posterior que se recebe.

Aspectos a ter em conta para realizar uma boa recepção

1. Adoptar uma posição equilibrada.

2. Receber a bola somente com os dedos.

3. Esticar os braços em direcção a bola.


Basquetebol 46

4. Amortecer a velocidade da bola e o impacto deste com a


superfície das mãos, com uma flexão dos braços no mesmo
sentido do movimento.

5. Colocar as mãos de maneira que facilite a recepção


dependendo da direcção em que esta chega as mãos (de
cima para baixo, de baixo para cima desde a lateral, etc.)

6. Direccionar a vista para a bola até que haja contacto com as


mãos.

7. Ir a buscar a bola e não esperar que esta chegue.

8. Controlar a bola o mais rápido possível para evitar que o


adversário a intercepte.

9. Proteger a bola com o corpo.

Este elemento técnico tem diversas variantes de execução as quais, as


mostramos a seguir

 Recepção com duas mãos a altura do peito.

 Recepção com duas mãos sobre a cabeça.

 Recepção com duas mãos por baixo da cintura.

 Recepção com duas mãos desde passe indirecto ou


rebote.

 Recepção com duas mãos nas laterais.

 Recepção com duas mãos à altura do peito e com ajuda


da outra mão.

Passos metodológicos para o ensino da Recepção partindo da postura


ofensiva com bola

1. Receber uma bola rodada de frente pelos laterais.


Basquetebol 47

2. Lançar uma bola para cima e receber por cima da cabeça.

3. Lançar uma bola contra a parede e receber o rebote por baixo e


por cima da cintura.

4. Lançar uma bola contra a parede à uma distância de 2 metros e


receber à altura do peito.

5. Receber uma bola lançada por cima da cabeça.

6. Passar a bola a um companheiro a uma distância curta de 3


metros aproximadamente e ir aumentando progressivamente.

7. Variar o ângulo de direcção do passe.

Os passes

O êxito do basquete moderno depende em grande medida do jogo rápido.


Neste sentido o passe, conjuntamente com o lance, são elementos de grande
importância para conseguir uma vitória. Uma equipe com jogadores rápidos,
mas sem bons lançadores a meia e longa distância deve basear-se numa
jogada rápida e interrompida sucessão de passes. A qualidade de um passe
está composta por 4 elementos fundamentais:

1. A precisão.

2. A velocidade.

3. As fintas antes de realizar o passe para não “telegrafar” o passe.

4. A execução adecuada do passe de acordo com a situação de


jogo, está necessariamente em não realizar passes necessários
e nem tão difíceis que não correspondam o nível técnico do
companheiro, para evitar pérdidas de bolas.

Os passes podem se realizar com duas ou com uma (direita ou esquerda),


parado ou em movimento que podem ser direitos ou indirectos.

Também é necessário atender correcta postura inicial (postura


ofensiva com bola) para que o passe seja veloz, preciso e
Basquetebol 48

adequado. A continuação relacionamos as variantes de passes


que podem ser executados por um jogador:

 Passe de peito com duas mãos.

 Passe indirecto ou de rebote com duas mãos.

 Passe por cima da cabeça duas mãos.

 Passe por baixo com duas mãos.

 Passe por cima do ombro com uma mão (passe de


Béisbol).

 Passe indirecto com uma mão.

 Passe lateral com uma mão.

 Passe por baixo com duas mãos.

 Passe por trás das costas com uma ou duas mãos.

Passe de Peito – Como o próprio nome indica, este passe é realizado


com a bola à altura do peito e lançada frontalmente na direcção do
alvo. Neste movimento os polegares dão a força ao passe e no final as
palmas das mãos devem ficar apontar para fora.

Como fazer?

Colocar os cotoveos junto ao corpo; Avançar uma das pernas;


Executar um movimento de repulsão com os braços com uma rotação
dos pulsos; Após o passe, as palmas das mãos devem ficar viradas
para fora com os polegares a apontar para dentro e para baixo.
Basquetebol 49

Passe picado – Muito semelhante ao passe de peito, tendo em conta


que o alvo inicial é o solo; O ressalto da bola terá um objectivo
comum ao do passe de peito, ou seja, a mão do colega ou as zonas
próximas do peito.

Como fazer?

Colocar os cotoveos junto ao corpo; Avançar um das pernas; Executar


um movimento de repulsão com os braços com uma rotação dos
pulsos; Dirigir o passe para a frente e para o solo a uma pequena
distância dos pés do colega; Após o passe, as palmas das mãos devem
ficar viradas para fora com os polegares a apontar para dentro e para
baixo.

Passe de ombro – É utilizado nas situações que solicitam um passe


mais longo. É um tipo de passe com uma trajectória tensa (sem arco),
e em direcção ao alvo.
Basquetebol 50

Como fazer?

Agarrar a bola com as duas mãos e colocá-la no ombro; Colocar o


cotovelo numa posição levantada; Fazer a extensão do braço e
simultaneamente avançar o corpo e a perna do lado da bola,
impulsionando-a desta forma.

Passe por cima da cabeça – É usado quando existe um adversário


entre dois jogadores da mesma equipa.

Como fazer?

Elevar os braços acima da cabeça com a bola entre as duas mãos;


Avançar uma das pernas e impulsionar a bola para a frente; Executar o
passe com o movimento de braços.

Passos Metodológicos para o ensino do passe

Se primeiro começarem a realizar imitação do movimento sem a bola,


ganharemos uma melhor estrutura do movimento para depois
incorporara a bola a aumentar o nível de complexidade.

Drible

O drible é o único elemento técnica através da qual os jogadores


podem mover através do campo com a bola. O drible é feito,
empurrando a bola no chão com as pontas dos dedos. Pode driblar só
com uma , embora você possa mudar com as duas mãos.

Tipos de Drible

 Drible de progressão – Utilizado fundamentalmente para sair


de uma zona congestionada e avançar no terreno.
Basquetebol 51

 Drible de protecção - Serve fundamentalmente para abrir


linhas de passe e para garantir a posse de bola. É um tipo de
drible, que face a uma maior proximidade do defesa, o jogador
tem de dar maior atenção à protecção da bola. "Roubar" a bola
do adversário é considerado um drible de proteção.

 Drible pedalada - Pique a bola no chão e faça o movimento


da pedalada do futebol por cima da bola.

Regras de Drible

Um jogador não poderá tirar o pé-de-pivô do chão para iniciar uma


progressão sem antes executar um drible. Um jogador poderá tirar o
pé-de-pivô do chão para executar um passe ou um arremesso, mas a
bola deverá deixar sua mão antes que o pé retorne ao solo.
Basquetebol 52

O pé-de-pivô é determinado da seguinte forma:

 O jogador recebe a bola com um dos pés no chão: Aquele pé


é o pé-de-pivô.
 O jogador recebe a bola com os dois pés no chão: Quando
retirar um dos pés, o outro será considerado pé-de-pivô.
 O jogador recebe a bola no ar e um dos pés toca o solo antes
do outro: o pé que primeiro toca o solo é o pé-de-pivô.
 O jogador recebe a bola no ar e cai com os dois pés ao mesmo
tempo: Quando retirar um dos pés, o outro será considerado
pé-de-pivô.

Um jogador que esteja driblando ou receba um passe durante uma


progressão (ou seja, correndo), pode executar dois tempos rítmicos e, a
seguir, arremessar ou passar a bola; isso não significa necessariamente
dois passos (como é mais comummente executado), pois o jogador
pode, por exemplo, executar dois saltos consecutivos; desde que
mantenha o mesmo ritimo.

Mas o esquema dos passos não é a única restrição. Você também não
pode: driblar a bola, pegá-la com as mãos e driblá-la novamente; Não
pode driblar a bola com ambas as mãos; Não pode apoiar a bola por
baixo, ou seja, conduzir a bola levando a mão sob a bola. Todos estes
aspectos são considerados drible ilegal e tem a mesma penalidade da
caminhada.

Metodología para o ensino de drible

1. Imitação de movimento sem a bola.


2. Drible no lugar com controle visual.
3. Drible no lugar de dar dois passos para frente e para trás
empurrando a bola para baixo da póstero-superior.
4. Drible no lugar com controle visual e sem a mudança de mãos,
empurrando a bola com a parte supero-externo.
5. Alternando as mãos para sinalizar o professor.
Basquetebol 53

6. Driblar normal de frente por todo o terreno, sem o control visual


alternando as manos.

Estes passos ou procedimentos metodológicos, o professor pode


alterar de acordo com o nível de assimilação dos alunos e a
disponibilidade do material.

Lancamentos

O lançamento é o elemento técnico mais importante do basquetebol,


pois é em função dele que atingimos o objectivo de jogo, isto é, o
“cesto”. O lançamento ao cesto é assim a finalidade última de todas as
acções individuais e colectivas.

Tipos de lançamentos

Lançamento em apoio

Tem como objectivo finalizar com sucesso (converter cesto) e utiliza-


se sobretudo nas situações de lance-livre (no decurso do jogo
propriamente dito não é muito utilizado).

Componentes Críticas

 O lançamento é executado a partir da posição de tripla


ameaça; Encampo de jogor com o cesto;

 Pés à largura dos ombros, com o pé do lado da mão que lança


ligeiramente avançado;

 Pega da bola: mão hábil por baixo da bola e dedos afastados e


a apontar para cima. A outra mão colocada ligeiramente ao
lado e à frente;

 O antebraço do M.S que lança está na vertical sob a bola:


Basquetebol 54

 Flexão/extensão simultânea dos membros inferior.

 Lançamento da bola por cima e à frente da cabeça (ver o cesto


por baixo da bola);

 A bola sai da mão quando o M.S que a impulsiona atinge a


extensão completa;

 Flexão completa do pulso e dos dedos (o que provoca um


efeito de back-spin na bola).

Lançamento na Passada

Tem como objectivo converter o lançamento (marcar ponto) e utiliza-


se sempre que o jogador tem o caminho livre até ao cesto (não tem
qualquer adversário que lhe faça oposição).

Componentes Críticas

 A corrida em drible é oblíqua em relação ao cesto;


 O primeiro apoio é longo, sendo o segundo apoio mais curto;
 O lançamento é executado em suspensão;
 O pé de impulsão é o pé correspondente ao 2º apoio;
 Aquando do 2º apoio deve existir elevação do joelho
contrário;
Basquetebol 55

 O lançamento propriamente dito é realizado com a mão oposta


ao pé de impulsão;
 O M.S lançador no final do lançamento encontra-se em
extensão;
 O lançamento é realizado acima e à frente da cabeça;
 Flexão do pulso no acto do lançamento.

Lançamento em suspensão

Tem como objectivo finalizar com sucesso (converter cesto); é o tipo


de lançamento que se utiliza mais durante o jogo.

Componentes Críticas

No campo de jogo com o cesto;

 Pega da bola: mão hábil por baixo da bola e dedos


afastados e a apontar para cima. A outra mão colocada
ligeiramente ao lado e à frente;

 Pés à largura dos ombros, com o pé do lado da mão que


lança ligeiramente avançado;

 Impulsão vertical, com elevação dos membros superiores


(em flexão pelo cotovelo) e com a bola fixada por alguns
momentos numa posição de lançamento acima da cabeça;

 Lançamento da bola ao cesto antes de se atingir o ponto


mais alto da impulsão vertical;

 A bola sai da mão quando o membro superior que a


impulsiona atinge a extensão completa;

 Flexão completa do pulso e dos dedos (o que provoca um


efeito de “back-spin” na bola);

 Antes do lançamento, o antebraço do membro superior


que lança está na vertical sob a bola;
Basquetebol 56

 Lançamento da bola por cima e à frente da cabeça (ver o


cesto por baixo da bola);

 Após o lançamento, o membro superior que lançou a bola


segue a trajectória da bola, apontando na direcção do
cesto.

Ressalto ofensivo e recuperação defensiva

 Disputar a bola no ressalto com agressividade.


 Objectivos ofensivos de cada movimento, ressalto ofensivo e
recuperação defensiva.

Quando um lançamento triplo é feito:

 O (5) vai ao ressalto na zona central.


 O atacante do lado fraco que se encontra no canto vai ao
ressalto no bloco fraco.
 O lançador e o jogador do perímetro do lado da bola
recuperam defensivamente.
Basquetebol 57

 O não lançador que recupera defensivamente vai para o meio


campo.

Exercício 2

1. Fale da importância da postura ofensiva.

2. Didas os erros fundamentais que podem se verificar numa


postura ofensiva.
Basquetebol 58

Unidade nº 3

Tema: Posição Defensiva

Introdução
A ofensiva e a defesa são dois aspectos que devem marchar juntos nas
aulas, é por isso que neste capítulo vamos lhe oferecer as formas de
oposicão para a defesa, que podem adoptar os jogadores dentro do
jogo para evitar que a equipa que está na posse da bola se mova
livremente e realize com efectividade as acções tácticas que levam ao
cesto.

Ao completares esta unidade / lição, serás capaz de:

 Conhecer os diferentes tipos defesa;

Objectivos  Saber à aplicação das técnicas defensivas de acordo com as diferentes


situações de jogo.

Sumário
O Basquetebol como desporto que pertencer ao grupo dos Jogos
Desportivos Colectivos, guardando suas peculiaridades, tem sua
dinâmica desenvolvida na alternância de ataque e defesa.
Basquetebol 59

Geralmente a situação de ataque e de defesa, que Godoy e Ortega


(1998) classificam como fase de jogo, é defendida pela posse de bola.
Logo quando uma equipe está em poder da posse de bola, ela está no
ataque; quando não a tem, assume a postura de defesa.

A defesa no basquetebol é constituída pelas acções técnicas e táticas


que ordenadamente relacionam-se entre si e dão origem ao um sistema
defensivo. Para Marques (1981), Daiuto (1989) e Guerrinha (2001)
essas acções têm por objectivo impedir que o adversário receba a bola,
arremesse à cesta, passe correctamente, drible tranqüilamente, corra
livremente, organize o ataque com seu sistema ofensivo, adquira
posição favorável e faça pontos. Portanto, na actual conjuntura
competitiva do basquetebol, a defesa passa a ser parte importante do
jogo e os fundamentos é à base de qualquer sistema defensivo. Neste
sentido, Carra (1987) afirma que é preferível ter bons fundamentos a
conhecer a melhor tática do mundo, porque o resultado será mau se a
equipe não possuir base física e grandes fundamentos defensivos
individuais.

Para uma equipe marcar bem e seus jogadores adquiram o hábito de


marcar e perceba que esse é o melhor caminho para a vitória,
Rodrigues (1995) assegura que os fundamentos defensivos devem ser
trabalhados nas sessões de treinamento diários.

Além disso, a capacidade defensiva de uma equipe está na


oportunidade dos jogadores atuarem coletivamente dentro de um plano
pré-estabelecido. Logo, organizar o sistema defensivo é como
estruturar um mecanismo de precisão, pois os movimentos técnicos e
táticos defensivos devem estar totalmente planejados e devidamente
treinados, conseguindo assim que esse mecanismo seja cada dia mais
preciso (Galvadá, 2000).

Aspectos técnicos defensivos

Kirkov (1979) citado por Moreno (1998) classifica a defesa da


seguinte forma:
Basquetebol 60

Figura 3. 1 – Classificação da técnica defensiva, adaptado de Moreno


(1998).

Ferreira & De Rose (1987) classificam a acção técnica defensiva em:


Posição básica, deslocamentos e rebote de defesa.

A posição básica defensiva para muitos autores é o primeiro aspecto


técnico a ser treinado para que a defesa atinja o sucesso. Nesta posição
o atleta, Segundo Daiuto (1989) deve:

 Estar com as pernas semiflexionadas, prontas para reagir


rapidamente e manter um braço levantado, quando a bola
estiver em zona de arremesso;
 Estar com os pés afastados lateralmente;
 Estar com o tronco semiflexionado à frente;
 Estar com os braços erguidos e semiflexionados, com as
palmas da mão viradas para frente;
 Ter a cabeça seguindo o prolongamento normal do corpo;
 Estar atento a todas as reacções adversas;
 Permanecer em equilíbrio;
 Manter posição entre o atacante e a cesta;
 Manter a posição baixa dos quadris;
Basquetebol 61

 Desenvolver a visão periférica, de modo que possa vigiar a


bola e o adversário.

Posturas defensivas
1.

2.

O deslocamento defensivo

É uma técnica específica que Guerrinha (2001) denomina como


deslocamento de afastamento com aproximação. O jogador que está na
posição fundamental de defesa e quer mover-se, por exemplo, para a
esquerda, afasta a perna esquerda lateralmente e depois aproxima à
direita. Por isso, o deslizamento defensivo é chamado dessa forma.
Basquetebol 62

Enquanto defende, o atleta muitas vezes utiliza outros tipos de


deslocamentos, como corrida de costas, corridas de frente, lateral e
saltos. O que determina esses deslocamentos é o posicionamento do
defensor em relação à acção ofensiva.

Correr (de frente e de costas) ou saltar não são deslocamentos


exclusivos da defesa, também ocorrem em momentos de recuperação
defensiva, de balanço defensivo, de tentativa de interceptação de
passes altos ou arremessos, entre outras acções que acontecem na
dinâmica do jogo.

Porém, o deslizamento defensivo, “afastamento – aproximação” é um


deslocamento específico que caracteriza a defensiva no basquetebol, e
o domínio deste tipo de locomoção permite ao atleta dificultar as ações
ofensivas, pois o espaço de campo de jogo que o defensor ocupa, nesta
posição, é maior do que se estivesse correndo “normalmente”.

Técnicas de oposição e apoderamento da bola

Tirar a bola das mãos do adversário

Existe duas formas básicas para tirar a bola do adversário no mínimo


descuido; sem giro dos pulsos e com giro deste. Vamos estudar a primeira
destas variantes. No jogo de basquetebol se produzem situações variadas,
que em muitos casos, o jogador não espera e lhe obriga a reagir em fracções
de segundos. Imaginemos uma bola que faz contacto com o aro e regressa de
rebote, um dos jogadores das duas equipes se apodera dela no ar e ambos
caem com a bola na mão protegendo-a fortemente, rapidamente tem que se
buscar solução. Um jogador ofensivo está se preparando para o lance, mas
tem um momento de indecisão e não se apercebe que a bola está de frente ao
defensor, como apoderarmo-nos desta bola? Este elemento técnico nos da
esta possibilidade.

Para tirar a bola das mãos do adversário com giro do pulso, a defesa se
coloca frente ao adversário com uma perna mais adiantada que a outra, a
Basquetebol 63

mão que corresponde a perna mais adiantada se coloca por baixo da bola e a
outra por cima desta. A acção se realiza mediante um movimento activo dos
braços e um giro do tronco para a perna mais atrasada, a altura do abdómen;
este movimento permite proteger a bola com o corpo.

A outra forma é com giro do pulso, neste caso se mantém a mesma


estrutura do movimento anterior, adicionando um giro do pulso que
roda as mãos do adversário, permitindo tirar a bola com maior
facilidade, pois elimina o agarre e diminui a pressão que as mãos do
jogador ofensivo exercem sobre à bola.

Tombar a bola das mãos do adversário.

Alguns defensores escolhem outras formas de apoderar-se da bola que


sejam mais surpreendente e deixam o contrário com menores
possibilidades de reagir. Uma destas possibilidades é tombar lhe à bola
das mãos com um golpe rápido, seco e bem dirigido a bola que faz
com que o jogador ofensivo perca o controle desta e pare nas mãos do
defensor.
Para a aplicação desta técnica deve se ter em conta as limitações que
impõem a regra com relação a falta pessoal. Qualquer contacto pessoal
com a mão do jogador ofensivo no momento do golpe, pode ser
apreciado pelo arbitro como uma falta e ser sancionada.

Em algumas ocasiões os árbitros não observam o contacto pessoal,


mas á apreciação do ruído feito com as mãos no contacto pessoal, isso
sugere que o roubar deve ser limpo e preciso para evitar
complicações. A bola pode tombar-se a partir do mesmo momento
que o jogador ofensivo faz contacto com ela, com movimentos de
baixo para cima ou de cima para baixo em distintas situações: depois
da recepção, durante a acção do lance, depois de impedir o drible,
depois de um rebote ou qualquer outra situação que possa acontecer
em que um jogador se apodera da bola e se converte em um jogador
ofensivo.
Basquetebol 64

Tombar a bola de cima para baixo

Primeiramente devemos ensinar aos alunos qual é a posição da mão


que roba a bola. Primeiro se coloca à mão aberta com o pulgar para
cima, os dedos extenddidos e unidos, depois estes se flexionam pela
segunda falange. A parte inferior da palma da mão se converte na
superficie do contacto com a bola ao executar o golpe, o qual tem
caracteristicas de um golpe de karate.

Depois se ensina o aluno a posição da execução do elemento. As


pernas se colocam em forama de passo como na postura defensiva e
com a mão do mesmo lado da perna mais adiantada, realizamos o
roubo pela parte superior traseira da bola, terminando com uma ligeira
flexão pra baixo do pulso com a finalidade de trazer a bola para aperna
mais atrasada para protegé-la com o corpo quando estivermos na posse
da bola.

A opção de tombar a bola de cima para baixo, temos quando o


jogador ofensivo levanta as mãos assegurando a bola. Os movimentos
do defensor devem ser muito rápidos e curtos, executando-os muitas
das vezes com o antegraço sem demasiada força mas sim com
rapidez.

Se recomenda começar o ensino deste elemento de forma passivo


dando a bola ao defensor para que realize o exercício, posteriormente
podemos incluir o pivô e um movimento de lance para o jogador
ofensivo e gradualmente ir incrementando a dificuldade,

Tombar a bola de baixo para cima

Para esta variante, a superfície de contacto com a bola, muda para


cima e a área compreendida entre a base do pulgar e a 1era falange do
dedo indicador com a mão na mesma posição anterior.
Este tipo de golpe se emprega quando o adversário baixa a bola para
protegê-lo depois de receber um passe, um rebote ou qualquer outra
Basquetebol 65

acção que lhe permita apoderar-se da bola e converter-se num jogador


ofensivo. O golpe deve se realizar pela parte infero-posterior da bola
com uma pequena flexão do pulso para cima a fim de dirigi-lo para a
perna mas atrasada, para protegê-lo com o corpo. Se deve ter as
mesmas indicações para o ensino assinalado para a variante anterior,
tendo em conta que esta acção de tombar a bola deve se ensinar
juntamente com os elementos ofensivos contra os que utiliza.

Erros fundamentais.

 Realizar movimentos bruscos ou lentos para tombar a bola.


 Tombar a mão do jogador ofensivo.
 Tombar a bola com o punho fechado, incorrendo de esta
forma numa violação do regulamento deste desporto.
 Não flexionar o pulso no momento do golpe, enviando a bola
verticalmente para baixo ou para cima em dependência da
direcção do golpe.
 Tombar a bola com a mão contrária à perna colocada à frente.
 Não proteger a bola com o corpo depois de apoderar-se dela.

Intercepções da bola

No basquetebol de hoje se utiliza muito pouco o drible, cada dia as


indicações feitas pelos jogadores vão encaminhadas a utilização de
passe para buscar no jogador que não está marcado possibilidades de
fazer com que este consiga ganhar um ponto. Isto significa que a
quantidade de passe e assistência por jogo vaiam aumentando. Daí
surge a necessidade de trabalhar no ensino de um elemento muito
importante para jogar o basquetebol contemporáneo: a intercepção dos
passes.

O passe é a via fundamental de comuniação e o êixo fundamental das


acções técnico-tácticas individuais do grupo e equipa. Para desmostrar
isto podemos dizer que todo o tempo de jogo, um jogador tem a bola
Basquetebol 66

no seu poder num tempo promédio de 3 minutos o resto de tempo não


esta na posse de ninguém, em trajectória de um passe, lance ou drible.

Daí a importância de cada jogador dominar a perfecção de


intercepções de passes e dribles, como uma vía idónea de obter
numerosas posições de bola. Mas isto não é assim tão fácil requere
um bom posicionamento, cálculo precisos do momento de intercepção
tendo em conta a direcção e a velocidade da bola.

Para começar o ensino deste elemento técnico devemos recordar tipos


fundamentaios de intercepções e os deslocamentos para frente, atrás e
para os lados, o qual facilita a aprendizagem e ajuda na velocidade e
coordenação destes movimentos.

Intercepção do passe saindo por detrás do adversário

Para interceptar a bola neste caso, o defensor deve colocar-se por


detrás e do lado do jogador ofensivo que marca. Se o defensor espera
interceptar o passe que vem de frente ou a sua esquerda, seu pé direito
deve estar por detrás do pé esquerdo do jogador que marca. Se o passe
vem da direita, então se inverte a ordem da colocação dos pés. Os
braços devem estar flexionados pela articulação do cotovelo prestes a
realizara aintercepção, a vista dirigida ao lugar onde está a bola,
controlando seu oponente com uma visão periférica.

No momento em que o passador deixa de fazer contacto com a bola


começa o movimento de intercepção. O defesa dá o primeiro passo
afrente e para fora com o pé mas longiquo do seu oponente evitando o
contacto com ele, o segundo passo se dá com pé que esta colocado por
detrás do contrário para colocar-se de frente a trajectória da bola e
apoderar-se dela. Depois da recepção deve fazer-se uma paragem ou
início de drible para não comenter nenhuma infração com respeito ao
regulamento para avançar com a bola.
Basquetebol 67

Intercepção do passe saindo pelo lado do adversário

Como havíamos dito anteriormente, num jogo de basquete, quando o


jogador no qual defendemos não está na posse da bola, podemos nos
situar a uma desitância prudencial deste, que nos permita defendé-lo
em um momento determinado, esta posição pode ser aberta (de costa
ao jogador ofensivo e de frente a bola) ou fechado (de frente ao
jogador ofensivo e de costas a bola). O jodor defensivo, em qualquer
destas variantes, deve estar posicionado de forma que esteja mais
perto do aro e da bola, que o jogador que defende. Esta posição se
conhece por triângulo defensivo.

Intercepção da bola durante o drible

Apesar da maior parte do tempo o jogador que defende está sem a


bola, nem sempre nos apoderamos da bola interceptando o passe. Se o
jogador está realizando o drible, como interceptamos a bola? Para
começar o ensino deste elemento, é necessário que os alunos
dominem os elementos relacionados com o contacto pessoal. Esta
forma de intercepção tem duas variantes fundamentais e a primeira é a
intercepção do drible por detrás do jogador ofensivo. Esta variante
se utiliza quando o defensor é sobrepassado pelo jogador ofensivo. A
partir deste momento o defensor, se desloca por detrás do que dribla e
escolhe o momento apropriado para interceptar a bola.

Neste momento esta o lápso de tempo entre o instante em que a bola


abondona a mão do jogador ofensivo e o momento em que regressa a
Basquetebol 68

esta. Neste preciso momento o defensor mete a sua mão mediante um


movimento rápido e preciso, por frente do corpo do atacante para fazer
contacto com a bola quando esta rebota a superfície. Depois da
intercepção o jogador pode apoderar-se da bola ou continuar o drible,
de acordo com as situações do jogo.

A mão que intercepta a bola é a mão contrária da mão que está


utilizando o jogador ofensivo para driblar. O tronco deve estar
semiflexionado a frente a profundidade que exija o tipo de drible e os
passos devem ser de corrida normal com a vista fixada na bola.

Indicações Metodológicas para o ensino das intercepções do drible

1. Realizar a intercepção a um jogador que faz drible alto, devagar


e no lugar.
2. Realizar a intercepção a um jogador que avança caminhando
com um drible alto.
3. Realizar a intercepção a um jogador que avança em trote com
um drible alto.
4. Realizar a intercepção a um jogador que avança em corrida com
um drible alto
5. Igual que o anterior mas progressivamente ir baixando a altura
do drible.
6. Realizar a intercepção com exercícios que se produzam em
situações reais do jogo.

Tirar a bola durante o drible

Nem sempre o jogador pode interceptar a bola em um passe ou em um


dribling. A fiosofía do defensor tem que estar encaminhada à eliminar
a ameaça que significa que um jogador com a bola nas suas mãos ou
controlado. Esta é outra opção defensiva que possibilita este elemento
técnico denominado tirar a bola ou roubar a bola. Significa fazer com
que o adversário perca controle da bola.
Basquetebol 69

Se a defesa não pode interceptar a bola durante o drible, então pode


tirar com a palma da mão para o lado contrário para onde se desloca,
de forma tal que o cruze de frente do driblador e se possível dirigir este
para o outro jogador da sua mesma equipa que se encontra perto da
acção.

Erros fundamentais nas intercepções da bola

 Fazer contacto com o jogador ofensivo durante o


exercício.
 Sair demasiado tarde para intercepção do passe ou do
drible.
 Na intercepção do passe saír pelo lado do adversário,
permitindo que o jugador se desmarque e reciba em um
lugar livre.
 Nas intercepções de drible, não fazer contacto com a bola
para apoderar-se dela e jogá-la quando se realiza acção
defensiva.
 Na acção de roubar a bola não se deve fazer o movimento
com o braço completo, porque poderíamos fazer contacto
com o adversário e provocar uma falta pessoal.
 Fazer uso incorrecto das pernas para bloquear o jogador
ou qualqurer outra acção ilegal.

Tapar a bola

O jogador com a bola é sempre o jogador perigoso dentro de um jogo


de basquetebol. Este jogador é o que tem dentro das suas
possibilidades, a mais efectiva para ganhar o jogo: o lance. Por mais
seja um jogador mais marcado, lhe é difícil, até certo ponto receber a
bola, mas em caso de recebé-lo e tenta uma acção de lance que opção
nos resta?

Nesta situação é muito efectiva a postura defensiva alta com as mãos


levantas por cima da cabeça no qual permite tapar a bola. Este
Basquetebol 70

elemento técnico é muito usado pelos jogadores centros, que são os


mais altos, e tem maiores possibilidades de impedir ou interromper o
lance batendo a bola quando sai das mãos do lançador, desviando sua
trajectória inicial.

Erros fundamentais ao tapar a bola

 Colocar os braços a frente fazendo contacto com o


lançador.
 Saltar para frente e não para cima.
 Saltar na primera intenção ao movimento do lance
oponente.
 Flexionar as mãos fazendo uma barreira baixa.
 Saltar anticipadamente numa possibilidade real do lance.

Exercício 3

1. Fale resumidamente da importância da técnica


defensiva.

2. Diga quais são os erros fundamentais que se podem


verificar numa postura defensiva.
Basquetebol 71

Unidade nº 4

Tema: A táctica

Introdução
A táctica é “ a combinação inteligente dos recursos motrizes, de forma
individual e colectiva, para solucionar as situações de jogo de forma
actual que surgem da própria actividade competitiva”.

Ao completares esta unidade / lição, serás capaz de:

 Conhecer os diferentes tipos de táctica;

Objectivos  Saber aplicar a táctica de acordo com as diferentes situações de jogo.

Sumário
A qualidade de um jogo de basquetebol, não está somente no domínio
de uma grande quantidade de elementos técnicos, mas sim, na
aplicação racional que faz destas em situações de jogo. É necessário
não só ser rápido de pernas, mãos, ter um grande salto, mas também
é necessario ser rápido de pensamentos.

Em cada uma das situações de jogo que se aprensentam, o jogador tem


muitas opções, entre as quais, tem que seleccionar a mais adequada e
agir rápidamente porque é um jogo de oposição onde as oportunidades
Basquetebol 72

podem perder-se em fracção de segundos. Isto é oque se chama


pensamento táctico.

A táctica se pode definir como a combinação inteligente das acções


motrizes, de forma individual e colectiva para solucionar as situações
de jogo que actualmente surgem na própria actividade competitiva.

Classificação da táctica

A táctica para o seu estudo se devide em táctica ofensiva e


defensiva, que a sua vez estam compostas por uma serie de elementos
ou acções, que compõem toda a acção de jogo dos jogadores dentro
do terreno de jogo. Na nossa disciplina não estudaremos todas mas
daremos um esquema do mesmo:

Classificação da táctica

Táctica Ofensiva

A táctica Ofensiva se basea em 4 aspectos fundamentais:


1. O amplo aspecto de habilidades motrizes desenvolvidas durante
o ensino dos elementos técnicos.
2. A preparação física dos jogadores.
Basquetebol 73

3. A preparação psicológica dos jogadores.


4. O nível de conhecimentos teóricos, sobre os aspectos que
compõem o jogo de basquetebol.

Este processo deve se dar num ambiente mais semelhante as situações


reais do jogo, oque facilitará a aplicação posterior do aprendido nas
aulas.
A continuação estam alguns princípios gerais importantes da táctica
ofensiva:

 Passar rápidamente a ofensiva despois de aboderarmonos


da bola, para evitar que o adversário organize sua defesa e
se aproveite das suas deficiências.
 Superação racional, sem complicações, do meio terreno.
 Continuidade rápida de passe e recibo.
 Intensificar o trabalho do jogador sem bola.
 Enganar ao adversário mediante fintas colectivas e
movimentos similares nas diferentes combinações.
 Terminação de uma acção ofensiva racional.
 Utilização e aplicação constante de um grande número de
variantes condicionadas a situações de lance.
 Realizar acções de jogo sobre a base de rendimento
ofensivo individual as características dos jogadores.
 Avaliação exacta da efectividade de procedimentos
ofensivos e transformação do resultado.

Uma acçã táctica leva a cabo processos psicológicos, a continuação


aprensentamos quatro fases fundamentais na actividade táctica:

1. A percepção e análise da situação de jogo (estímulo).


2. A solução mental do problema (representação mental da acção,
elaboração da resposta).
3. A solução da resposta motriz.
4. A retroalimentação do Feedback produzido durante a cção.
Basquetebol 74

Mediante exercitação das acções tácticas se da resposta a preparação


que os jogadores devem ter para o jogo, sejam elas individuais ou
colectivas.

Acções individuais

O éxito de um sistema está nas tarefas que se artibui a um jogador de


acordo com as suas possibilidades e os objectivos proposto a alcançar.
Todo processo de ensino passa por três níveis de assimilação e
desenvolvimento. Neste caso as acções tácticas estám marcadas nestes
três níveis segundo as caracteristicas da actividade.

Níveis de desnvolvimento Níveis de assimilação


Grosso Nível reproductivo
Semipulido Nível de aplicação
Pulido Nível de creatividade

As acções individuais se devidem em: acções individuais de Jogador


com a bola e acções individuais de jogador sem a bola.

Desmarque do adversário para ir a um livre para receber a bola

O objectivo do desmarque é de facilitar a recepção e o lance,


simplesmente distrair o defesa para criar o espaço e favorecer o
trabalho ofensivo dos mais integrantes da equipe.

O desmarque pode se realizar utilizando diferentes formas de


deslocamento que já se conhece como deslocamentos ofensivos:

 Com mudança de direcção.


 Com mudança de velocidade.
 Com mudança de velocidade e de direcção.
 Com corrida de arrancada exposiva.
 Com bloqueio do outro jogador.
Basquetebol 75

De acordo a direcção, o carácter do deslocamento se apresentam em três


situações:
 Aproximando-se da bola para reduzir a distância.
 Sair a frente do jogador com bola, para o aro.
 Sair dum lado do jogador que tem a bola.

Desta forma, o jogador pode mover-se no terreno fazendo várias


combinações de movimentos. Buscando constantemente a
oportunidade de receber. Estes movimentos podem ser realizados
descrevendo uma trajectoria em forma de V, ou uma L ou em em
linha recta fazendo uma mudança de ritimo. A partir destes princípios
o jogador pode estabelecer uma serie de combinações no jogo as quais
damos alguns exempos:

 Ir para o aro e regressar no mesmo lugar a receber a bola


descrevendo uma V com os movimentos.
 Distanciar-se do aro depois de se aproximar a este para
receber a bola em posição de lance.
 Ir para ao aro e depois para um lateral a receber a bola
mediante um movimento em L.
 Aproximar-se da bola e regressar no mesmo lugar a
receber a bola com um movimento em V.
 Distanciar-se da bola e depois aproximar-se desta para
receber com maior facilidade, realizando um movimento
em V.
 Aproximar-se da bola e ir a um lateral de este para
receber.
 Desde um lateral do terreno, penetrar directo para o aro
com mudança de ritimo. Fintar uma penetração e mudar
de posição com um movimento em L.
Basquetebol 76

Como podemos apreciar, a variedade de movimentos é ampla em


qualquer uma das posições de jogo. A efectividade do desmarque, não
depende somente dos movimentos de um so jogador, é necessario que
todos os jogadores se mantenham em constante movimento para
desoriemntar a defesa e que o jogador com bola tenha mas opções nas
combinações.

A progressão do ensino deste elemento técnico sempre deve


estabelecer a siguiente metodología:

1. Realizar o desmarque sen defesa.


2. Com crianças pequenas, é recomendável começar com uma
defesa passiva, onde o defensor não obstaculiza o
deslocamento nem a recepção da bola.
3. Realizar o desmarque com uma defesa meio activa, onde a
defesa acompanha o jogador realizando o deslocamento mas
não a recepção da bola.
4. Realizar o desmarque frente a um defesa activo, o qual tratará
de por todos os meios de obstaculizar a recepção da bola.
5. Aplicar o desmarque em situações reais de jogo e rodar os
jogadores por distintas posições.
Basquetebol 77

Acções individuais

O êxito deste tipo de acções, depende basicamente do nível de


habilidades do defesa para marcar o seu oponente, aspecto tão
importante e decisivo para o êxito incluso dos sistemas defensivos.

Por isso é necessário que cada jogador domine os aspectos


fundamentais da defesa homem a homem, pois o êxito da marcação
desconcentra o jogador ofensivo e faz com este se sinta com as mãos
atadas dentro do terreno do jogo e com isto evitar pontos.

Acções contra o jogador sem bola

Nas acções contra o jogador sem bola, o defesa tem as tarefas


fundamentais.: Evitar que o contrário tome a iniciativa ganhando uma
posição vantajosa e impedir que este reciba a bola incrementando
assim o seu perigo. Para cumprir estas tarefas é necessário conhecer
perfectamente as características do contrário que se está marcando.

Distância operativa

É a distância que deve manter o defesa entre ele e o adversário


(distância operativa), esta relacionada directamente com a zona do
terreno donde se encontre, quer dizer, a maior distância do aro pode
existir uma maior separação entre ambos, e a uma maior aproximidade
da zona do lance, a distância entre eles deve ser menor. Neste último
casos a distância entre ambos jogadores é aproximadamente igual a
longetude do braço extendido. A medida que aumente distância do
jogador ofensivo com relacção aro, podemos aumentar a separação
deste.
Basquetebol 78

Os cortes

O basquete contemporáneo se basea num jogo onde os cortes são


constantes em jogadores de perímetro, para a zona pintada para
recebecer a bola e tirá-la cómodamente enganando o defensor.

Este movimento se realiza, fundamentalmente de três formas:

1. Mediante mudanças de direcção.

2. Mediante mundanças de velocidade.

3. Mediante arrancada exposiva.

Com respecto ao corte con mudança de direcção veremos das formas


clásicas, aproximando a bola (corte para a bola) e distanciando-se da
bola (bordeando a bola). A utilização de cada uma delas vai depender
da localização da bola e do jogador que corta, do terreno e da
disposição da defesa, normamente tem sido inefectivo quando se faz
pelo lado da ajuda.

Corte aproximando-se da bola corte bordeando a bola por


Por frente do defesa trás do defesa.

Os cortes também podem utilizar- se em relação com o jogador pivô,


neste caso o jogador que corta, depois de realizar a mudança de
direcção, velocidade ou arrancada exposiva, passa o mais perto
possível do pivô para que o defesa fique na armadilha do adversário.
Estas acções podem se realizar desde qualquer posição sempre que
tenhamos presentes os princípios que regem neste movimento.
Basquetebol 79

 Iniciar o movimento lento para enganar o defesa


mundando bruscamente de velocidade e direcção.
 Nunca levar um defensor mais para a bola, por ende
quando nos aproximamos de este depois de mudar de
direcção, devemos fazé-lo até uma distância menor que a
metade do que nos separa da bola.
 São mais efectivos os cruzes de pernas ao mudar de
direcção, pois de esta forma garantimos que o defensor
fique stressado.
 Nunca devemos dar costas à bola.
 Se não recebemos a bola temos que regressar
imediatamente na nossa posição inicial pelos laterais do
terreno.

Nesta situação se aplica o mesmo princípio defensivo do tipo do corte


anterior mas neste caso, o defensor deve cruzar o sentido do seu
deslocamento com o jogador ofensivo para ficar posicionado entre o
jogador e a bola. Este movimento deve ser mais rápido e em linha
recta para aproveitar o espaço que sede o oponente com o seu
deslocamento parabólico, para aproximar-se da bola e receber
comodamente por frente do defensor.
O defensor do jogador que tem a bola, deve fazer uma defesa activa
para e evitar um passe fácil que aumente a vantagem do jogador
ofensivo que corta. O terceiro defensor na acção, deve aplicar o
princípio de flutuação, para assim evitar o corte e colaborar com o
defensor do dito jogador.

Por detrás do defensor por frente do defensor


Basquetebol 80

Defensa contra o corte em tesouras

No cruze de tesouras, o objectivo da ofensiva, é dos defensores


ficarem bloqueados numa chuva de movimentos. Para contrarrestar
esta acção, quando os jogadores ofensivos começam seus
deslocamentos, os defensores se desloca para trás deixando que estes
se cruzem. Posteriormente cada defensor marcará ao jogador que se
desloca perante eles, realizando uma mudança de jogador e evitando o
bloqueio do movimento.

Apesar de que os defensores vão permitir que os jogadores ofensivos


se cruzem, em nenhum momento devem deixar que estes penetrem na
zona de restrição ou pintada, e para isto, devem levá-los utilizando os
deslocamentos defensivos, para as esquinas do terreno, onde podem
ser melhor controlados e diminuir seu nível de ameaça.

Acções do grupo

São acções de três e 4 jogadores. Estas acções em ocasiões, são as que


dão mais pontos numa partida. Para que estas acções se produzam, os
jogadores envolvidos devem saber coordenar o tempo e espaço para
poder enganar o oponente e ganhar vantagem. De acordo com os
Basquetebol 81

postulados dos princípios didácticos da sistematização e


adequabilidade da exercitação das acções ofensivas em grupo,
devemos ter em conta a seguinte progressão metodológica de ensino,
em concordância com o número de jogadores que intervem numa
acção dada.

Para acções de 2 jogadores

1. Dos jogadores ofensivos sem defensores (2 vs. 0).


2. Dos jogadores ofensivos Contra um defensor (2 vs. 1).
3. Dos jogadores ofensivos contra dos defensores (2 vs. 2).

Para as acções de três jogadores

1. Três jogadores ofensivos sem defensores (3 vs. 0)


2. Três jogadores ofensivos contra um defensor (3 vs. 1)
3. Três jogadores ofensivos contra dois defensores (3 vs. 2)
4. Três jogadores ofensivos contra três defensores (3 vs. 3)

Para as acções de quatro jogadores:

Acções conjuntas de dois jogadores ofensivos contra dois defesas (2


vs. 2).

Actualmente, em ocasiões, são dois jogadores, os que levam peso


fundamental na ofensiva de um jogo de basquete. Geralmente são
jogadores integrais, muito habilitados e conhecedores dos resultados de
suas acções dentro do jogo. Dos domínios que tenham estes jogadores,
dos deslocamentos e as formas de desmarcar-se do contrário, vai a
depender do êxito da acção realizada.

É por isso que no treinamento e durante o ensino deste desporto, deve-


se fazer-se ênfases fundamentais nas acções dos jogadores, pois nelas
se podem aplicar todas habilidades e conhecimentos adquiridos pelos
jogadores durante a prática nas acções reais do jogo.
Basquetebol 82

Para vencer os defensores nas acções dos jogadores se pode aplicar as


seguintes acções:

1. Passar a bola e abrir-se para um lado ou para atrás.


2. Deslocar-se bordeando o defesa.
3. Deslocar-se cortando entre os defesas.
4. Bloqueio com a bola e sem ela:
a) Bloqueio interior (de frente ou do lado).
b) Bloqueio exterior (de lado ou de trás).
c) Fintas com bloqueio.
d) Bloqueio estando em movimento (sem a bola e com a bola
mediante drible).
e) Bloqueio com acompanhamento.
5. Cruzes sem a bola e em drible.

Estas acções vão se utilizar por uma ordem de prioridade mediante a


situação de jogo. Se a acção se dá no final de uma ofensiva rápida
pode se utilizar as opções 2, 3, 4.a, 4.d, e 5 entre outras, não significa
em nenhum momento que as propostas são as únicas.

Acções de três jogadores

Como expressamos anteriormente as indicações metodológicas gerais


para o ensino das acções em grupo. As acções de três jogadores
começam a trabalhar-se desde 3 vs. 0 e continuam com o 3 vs.1, 3 vs.
2 e 3 vs. 3).

As acções de 3 vs. 0, são observáveis nas situações de jogo onde a


equipe da defensiva, consegue adiantar 3 jogadores depois de
apoderar-se da bola, sem que ele ponha nenhum defensor entre eles.
Estas acções devem terminar sem nenhuma dificuldade, se os
jogadores que interferem na acção utilizam os princípios ofensivos e as
técnicas anteriores aprendidas. Estas acções nem sempre são fáciles e
nem frequentes, daí a importância do seu ensino e principalmente nas
equipes de crianças principiantes.
Basquetebol 83

As possíveis combinações feitas pelos jogadores, vão depender do


domínio que tenha estes elementos técnicos e aplicação que fazem nos
princípios tácticos aprendidos anteriormente. Um exemplo, veremos a
relação entre três jogadores que avançam para realizar o lance.

Esta acção tem como objectivo de avançar o mais rápido possível a


bola distanciando-se dos defensores para facilitar o lance e o rebote
ofensivo. Cada um dos jogadores integrantes do trio atacante, toma um
dos corredores do terreno realizando passe do peito em movimento
utilizando como ponte o jogado do centro para levar a bola de um lado
ao outro, este último define o último passe a um dos laterais par a
execução do lance.

Acções de 3 vs. 2.

Esta situação é a que mais se apresenta na terminação de uma ofensiva


rápida, deve exercitar-se com frequência durante as aulas ou
treinamento.
Deve aplicar-se formas básicas de ataque, mediante os seguintes
métodos:
a) Buscar o espaço livre com a bola ou sem a bola, atrair a defesa.
b) Passar e cortar para um lugar livre.

Deste caso também é importante recordar a formação triangular, com


o jogador que está na posse da bola, para o corredor central e em
vértice do triângulo. E os outros dois jogadores pelos laterais, devem
Basquetebol 84

manobrar o espaço compreendido entre o ponto onde se encontra a


bola e a linha final da zona dianteira.

As continuações estão algumas variantes de execução destas acções:

Acções de 3 vs 3.

As acções de 3 vs. 3, são frequentes inclusos até os ataques de equipe


donde três jogadores levam o peso fundamental de accionar. Estas
exigem uma criatividade e aplicação de conhecimentos e habilidades
por parte dos jogadores ofensivos. Pode se realizar utilizando
diferentes métodos de ataque entre os quais veremos os seguintes:

 Bloquear o jogador com bola ou bloqueio directo.


 Bloquear o jogador sem bola ou bloqueio indirecto.
 O cruze de tesoura em volta dos jogadores postes.
 O 8 pequeno.

Estas acções se utilizam numa situação adequada, tende a ser


efectivas, principalmente nas categorias escolares e juvenis, pois vão
encaminhadas a desorientar o contrário e alcançar uma vantagem
numérica que facilite a consecução do objectivo. São acções
características de jogadores perímetrais nos quais os jogadores devem
aplicar todos os princípios conhecidos e trabalhados nas situações
anteriores, com um nível maior de exigências, sincronização e
efectividade.
Basquetebol 85

Bloqueio do jogador com bola ou bloqueio directo

Para a realização desta acção, se mantém o princípio da formação


triangular. O jogador do centro (com bola), define um lado forte
passando a bola um dos jogadores que avança pelos laterais e vai
colocar o bloqueio ao defensor, do jogador com bola. Este jogador
finta saindo com drible pelo lado contrário do bloqueio, para tirar a
visibilidade do defensor sobre a acção a realizar. Depois da finta
mediante cruze de pernas, sai driblando pelo outro lado, cruzando o
mais perto possível o jogador bloqueador, para atacar o aro. O jogador
bloqueador depois do contacto pessoal, vira de frente a bola e continua
o deslocamento para o aro para garantir a vantagem numérica. O
jogador do outro lateral corta igualmente para o aro para reforçar o
ataque.

O jogador pelo qual se realizou o bloqueio (com bola), tem a sua


disposição a opção de passar a qualquer um dos jogadores que o
acompanha no ataque, atacar o aro em dependência dos outros dois
defensores.
Basquetebol 86

Bloqueio do jogador sem bola e bloqueio indirecto

Neste caso se realiza o passe para um dos jogadores que se encontra


num dos laterais defendendo um lado forte ou da bola e coloca o
bloqueio ao jogador que se encontra do outro lado do terreno (Lado
fraco). A colocação, tem as características já citadas anteriormente
como respeito a posição e princípios.

O jogador do centro (com bola), depois de realizar o passe, vai


bloquear ao defensor do jogador que se encontra do outro lado do
terreno, e depois do contacto pessoal, vira de frente a bola para
reforçar o ataque garantindo a vantagem.

O jogador o qual se coloca o bloqueio (sem bola), ao aperceber-se da


acção, finta ao sair pelo lado contrário para tirar a visibilidade do
defensor sobre os movimentos dos jogadores bloqueadores. Depois da
finta, cruza a perna e vai até o outro lado passando o mais próximo
possível do jogador bloqueador em direcção ao aro para receber a bola
e optar pela variante de tirar ou passar a bola em dependência dos
movimentos do contrário. O jogador que realiza o passe pára o lance,
depois desta acção se desloca para atrás para evitar que o seu defensor
entre em jogada e obstaculiza a acção dos jogadores envolvidos no
exercício.
Basquetebol 87

Como podemos ver no esquema anterior, o jogador com a bola passa


ao pivô e se desloca para a linha final ao igual que o jogador do outro
extremo, ambos cortam depois de se aproximarem ao pivô. O jogador
que realizou o passe, cortando por dentro, recebe a bola e inicia o
drible, lança ao aro ou passa, em dependência da situação.

O jogador que acompanha, continua seu deslocamento para o aro para


receber um possível passe e ganhar o rebote. A confusão que esta na
acção provocada nos defesas, faz com que pelo menos dois, fiquem
pendurados na acção, facilitando assim a acção dos jogadores
ofensivos.

O oito pequeno

.
Este tipo de acção é utilizado para buscar uma vantagem no defesa já
que a única forma de defender é flutuando o defesa ou trocando o
jogador. Si se da esta última possibilidade, alguns defensores ficam em
desvantagem ao se enfrentar a um jogador mais hábil que o que este
normalmente defende. Se a equipe defensiva opta pela flutuação,
facilita o lance a meia distância, pois nenhum jogador ofensivo realiza
deslocamentos descrevendo o terreno números oito transversais ou
longitudinais realizando passes o drible.

Os princípios fundamentais desta acção são:

 O jogador que passa deve deslocar-se ao lugar onde


passou para receber e o receptor deve sair ao encontro do
passe.
 O passador tem que cortar entre o jogador que recebe e o
oponente realizando bloqueio estando em movimento.
 Ao receber a bola o jogador deve seleccionar entre as
variantes de passar ao outro jogador que desenvolve o
passe ou que corta pelo lado.
Basquetebol 88

 Todo o momento deve procurar-se terminar o ataque o


mas antes possível, para evitar que se incorporem mais
defensores na jogada.

As acções conjuntas de 4 jogadores

Para estabelecer relações com 4 jogadores, estes podem aplicar


consecutivamente fazendo de forma aislada, as acções anteriormente
estudadas. É por isso que este epígrafe, só ilustramos as acções 4 vs. 3,
pois este caso se aplica os princípios que para o 4 vs. 1 e o 4 vs. 2, que
se baseiam no corte de um dos jogadores por detrás do jogador para
receber a bola e realizar o lance ou relacionar-se com outro jogador em
dependência dos movimentos do contrario.

Para realizar esta acção o jogador do (centro com bola) realiza o drible
e atrai a atenção do defensor deste corredor, defendendo neste
momento um lado de ataque forte, cruza por detrás do jogador com
bola para receber passe e concluir com lance ao aro ou passar a bola
com um jogador com mais possibilidades em dependência dos
movimentos dos restantes defensores.
No esquema a seguir podemos apreciar melhor os detalhes:
Basquetebol 89

Acções de grupo

Acções recíprocas de dois e três jogadores.

As acções do grupo, tem grande importância táctica na defesa, pois


estão presentes em uma grande quantidade de acções que se dão no
jogo, nas que só intervem os dois defensores contra o número maior
ou igual de defensores. Por estas características é que podemos
denominá-las como acções recíprocas de dois e três jogadores na
defesa.

Nas acções de dois jogadores podemos distinguir a defensa pessoal


com ajuda ou cooperação em distintas situações de jogo, que se
caracterizam por uma interacção, que vai mais para além da realização
das acções e entra nas concepções e incluso em coeficiente inteligente
que tenha os jogadores.

Acções de equipa

Para entender as acções de equipe, primeiro vamos definí-las como “o


conjunto de manobras que levam a cabo os cinco jogadores de uma
equipe, com o objectivo de anotar no aro contrário” (de la Paz
Rodríguez, Pedro .L 1985). Estas acções são a integração e aplicação
de todos os tipos de acções já tratados, dos movimentos e criatividade
individual dos jogadores, assim como sua inter-relação. Na inter-
relação constante entre os jogadores que ocupam as distintas linhas de
ataque, as deferentes posições no terreno de jogo, é extremamente
importante que cada um responda ao plano táctico previamente
estabelecido, renunciando o interesse particular de cada qual, em
função do colectivo.

Para que esta relação seja efectiva, é necessário organizar toda acção,
de acordo com as conduções ou com a conduta do contrário durante o
jogo, em sistemas de jogo ou em combinações.

Para determinar qual ou quais sistemas ou combinações vão exercitar-


se, o professor deve partir de determinadas condições fundamentais:
Basquetebol 90

 Características dos jogadores em relação directa com a


posição que ocupam no terreno.
 Distribuição das forças e circular os jogadores.
 Nível de complexibilidade do sistema de jogo.
 Flexibilidade no sistema de jogo.
 Equilíbrio entre a ofensiva a defensa.
 Características dos adversários.
 As regras do jogo.
 Condições externas.

Todos estes factores influem de uma forma ou outra na efectividade


das combinações que uma equipe realiza no terreno. Estas acções
podem levar-se no jogo em deferentes formas de “ataque conjunto”.

 A ofensiva ou contra-ataque rápido tendo em conta as


fases em que se produz.
 A ofensiva ou ataque de posição contra defesa pessoal, de
zonas, a pressão, mista ou combinada e em situações
especiais.

Contra Ataque

Este é um sistema de velocidade considerado por todos os treinadores


como a arma principal do ataque, onde se tenta transportar a bola para
a zona que se ataca, com um número menor de passes e dribles, com o
objectivo de fazer a cesta antes que a equipe adversária organize a
defesa.

A força do rompimento rápido se classifica em passes curtos e rápidos,


por jogadores que seguem uma determinada trajectória já estabelecida
nos treinamentos, de preferência, cruzando os passes entre jogadores.

O contra ataque é um sistema que agrada a jogadores e principalmente


ao público, pelo seu dinamismo. Este tem que ser o primeiro recurso
para que uma equipe ataque, isto é, deve ser a primeira opção de
Basquetebol 91

ataque de uma equipe, principalmente quando a defesa adversária


marca por zona.

Para que Num contra ataque tenhamos sucesso, devemos salientar


quatro pontos importantes:

Recuperação da bola através do rebote defensivo

Uma equipe recupera a bola através de um bloqueio defensivo bem


executado. Isto se faz logo após o lançamento do adversário, não
permitindo que a equipe que fez o lançamento se apodere da bola.

1. Saída da defesa para o ataque.

A saída da defesa para o ataque tem que ser de forma organizada e


depende muito do tipo de marcação que a equipe vem executando
durante o jogo. Se marcar por zona, o contra ataque fica mais fácil,
porque uma das vantagens da marcação por zona e que possibilita a
obtenção do rebote e consequentemente o contra ataque. O contra
ataque deve ser com posições determinadas na campo de jogo
dependendo do lado que cair a bola, se o arremesso do adversário não
tiver êxito.

Se a marcação for individual, recomenda-se que os jogadores sejam


numerados, para que os mesmos saiam em velocidade, logo após a
obtenção do rebote defensivo.

O trajecto a ser percorrido por cada jogador

É muito importante que os jogadores sem a bola corram pelos laterais


da campo de jogo e o que está com a bola corra pelo meio da campo
de jogo. A importância deste procedimento é pelo facto do jogador que
Basquetebol 92

corre pelo meio, com bola enxergará melhor seus companheiros que
seguem pelos laterais.

2. A finalização

A finalização de um contra ataque normalmente é realizada com uma


bandeja ou com um arremesso de curta distância. Temos que executar
em nossos treinamentos várias saídas da defesa para o ataque e sempre
em situação real de jogo, isto é, como se estivesse no jogo
propriamente dito. Lembre-se! Joga-se de acordo com que se treina!

Uma equipe que pretende dominar o contra ataque, tem que estar
muito bem treinada e preparada fisicamente, ser agressiva, rápida,
executar bons lançamentos, tem que Ter bons jogadores executando o
rebote defensivo e, principalmente, Ter bons passadores e driblantes.

O manejo de bola e o manejo do corpo são fundamentos que devemos


dar especial atenção, porque será difícil aplicar este sistema ofensivo.
Para que façamos um rompimento rápido num contra ataque, devemos
determinar os espaços por onde irão os jogadores, devemos dar
atenção especial ao jogador que irá conduzir a bola, fazendo com que
o mesmo saia pelo centro, e os demais jogadores que estão sem a bola,
se movimentem pelas laterais.

Um ponto importante para o início do contra ataque é dominar o


rebote defensivo. Equipes que dominam o fundamento do bloqueio
defensivo, com certeza terá êxito no rebote defensivo, e
consequentemente terá um rompimento rápido, isto é, uma transição
rápida da defesa para o ataque.

O contra ataque nada mais é, chegar a cesta que se ataca com


vantagem numérica sobre o adversário, e quando se apresenta
vantagem numérica sobre o adversário, se espera que um jogador que
vem de trás ajude a superioridade pretendida, isto é, quando não temos
êxito no contra ataque usando a velocidade dos laterais (jogadores 2 e
3), temos que aproveitar os jogadores 4 e 5, para fazer o trailer, que
Basquetebol 93

nada mais é que um passe de jogadores que correm pelas laterais para
os jogadores 4 e 5 que correm mais pelo meio da campo de jogo.
Temos que ficar atento para o equilíbrio ofensivo (volta do ataque
para a defesa), seria um jogador de segurança, sua função é cuidar da
rectaguarda, para evitar um contra ataque da equipe adversária.

O contra ataque tem grandes vantagens, como também desvantagens,


porque uma equipe que falha em um passe ou numa finalização,
proporciona ao adversário que faça um contra golpe, isto é, execute
também o contra ataque.

Todas as equipes deverão desenvolver um sentido de atacar antes que


a defesa contrária possa se recuperar, por isso há necessidade de
realizar muitos exercícios educativos específicos para tal finalidade.
O contra ataque pode ser realizado depois de um rebote defensivo bem
executado, de uma bola roubada, de uma bola no ar, depois de cesta
convertida ou de lance livre convertido ou falho.

A jogada mais importante durante a realização de um contra ataque, é


sem dúvida o primeiro passe, não importa qual o tipo de marcação que
sua equipe esteja executando, individual ou zona, é o primeiro passe
que determina o domínio da situação, se a sua equipe executa com
domínio o primeiro passe, com certeza seu contra ataque será bem
sucedido.
A defesa por zona propícia um maior número de rebotes,
consequentemente dizemos que a defesa por zona facilita mais o
contra ataque do que na defesa individual. Na defesa por zona
podemos dar início ao contra ataque após o rebote, indicando ou
iniciando do lado que caiu a bola após ser ressaltado no aro,
dependendo da posição, em que seus jogadores irão se movimentar.

Todo contra ataque rápido há necessidade de se designar funções aos


jogadores que vão executa-lo. Um determinado jogador levará a bola
ou receberá o primeiro passe, outros jogadores sairão em direcção a
lateral, e outros jogadores ajudaram a fazer a sobre carga numérica, se
Basquetebol 94

for preciso, e não podemos esquecer o jogador que fará o equilíbrio


ofensivo.

Exercício 4

1. Fale dos objectivos do contra-ataque.

2. Explique em consiste as acções de 4 jogadores e as


acções em equipe.
Basquetebol 95

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