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Objetivos: A partir das inspirações da noção de tecnologias de governo, o curso objetiva abordar trabalhos etnográficos que
desenvolvem alguns de seus desdobramentos conceituais e analíticos em variados campos de pesquisa. Objetiva-se conhecer a
noção de tecnologias de governo, bem como analisar os conceitos de políticas da vida, as propostas de antropologia do devir e a noção de
necropolítica e sua relevância para as políticas públicas.
Conteúdo Programático: O curso se constituirá de dois eixos temáticos: I- Tecnologias de Poder; II- Desdobramentos:
I – Tecnologias de Poder
1. Apresentação do curso (13/08)
FOUCAULT, Michel. “A Governamentalidade”. Microfísica do Poder. RJ, Edições Graal, 1979. (11º impressão), p. 277-293.
FOUCAULT, Michel. “Aula de 17 de Março de 1976”. Em Defesa da Sociedade. Curso no Collège de France. São Paulo, Martins
Fontes, 2002, p. 285-315.
FOUCAULT, Michel. “Introdução. A problematização moral dos prazeres”. História da Sexualidade 2: o uso dos prazeres. Rio
de Janeiro: Graal, 1984. p. 07-32.
FOUCAULT, Michel. “A cultura de si”. História da Sexualidade 3: O cuidado de si. RJ, Edições Graal, 1985, p. 43-75.
Leitura opcional:
DELEUZE, Gilles. “As dobras, ou o de dentro do pensamento (subjectivação)”. In: DELEUZE, Gilles. Foucault.
Lisboa,Vega, 1987, p. 127-163.
FONSECA, C. et al. Apresentação. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 22, n. 46, p. 9-34, jul./dez. 2016.
RABINOW, Paul. “Sujeito e Governamentalidade: elementos do trabalho de Michel Foucault”. In: ___________.
Antropologia da Razão. RJ, Relume Dumará, 1999, p. 27-53.
Leitura opcional:
ETCHEVERRY, Daniel e JARDIM, Denise. “Entrevista com Aihwa Ong”. In: Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano
15, n. 31, jan./jun. 2009, p. 321-328.
MAHMOOD, SABA. “Teoria feminista, agência e sujeito liberatório: algumas reflexões sobre o revivalismo islâmico no
Egipto”. In: Etnográfica. V.10, n. 1. CRIA, Lisboa, 2006, p. 121-158.
ROSE, Nikolas. “Introduction: reframing political thought” (1-14) e “Freedom” (p. 61-97). In: Powers of Freedom. Reframing
Political Thought. Cambridge, Cambridge University Press, 1999.
Leitura opcional:
ROSE, Nikolas. “Governing „advanced‟ liberal democracies”. In: SHARMA, Aradhana; GUPTA, Akhil (Orgs.). The
Anthropology of the state: a reader. Oxford: Blackwell, 2006. p. 144-162.
FASSIN, Didier. Another Politics of Life is Possible. In: Theory, Culture and Society, 2009, 26 (5): 44-60.
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II- Desdobramentos
FASSIN, Didier. “Além do Bem e do Mal? Questionando o desconforto antropológico com a moral”. In: RIFIOTIS,
Theophilos e SEGATA, Jean. Políticas Etnográficas no Campo da Moral. POA, Ed. da UFRGS, 2019. p. 35-50.
FASSIN, Didier. “As Economias Morais Revisitadas”. In: RIFIOTIS, Theophilos e SEGATA, Jean. Políticas Etnográficas no
Campo da Moral. POA, Ed. da UFRGS, 2019. p.51-87.
FASSIN, Didier. “Why ethnography matters: on anthropology and its publics.”. Cultural Anthropology, [S.l.], ish. 28, n. 4, p.
621-646, 2013.
Leituras opcionais:
SCHUCH, P. “Antropologia publica: a ética da inquietude no trabalho de Didier Fassin”. In: LOYOLA, A.; Diniz, D.
(Org.). Didier Fassin:entrevistado por Debora Diniz. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2016b. p. 81-119.
SCHUCH, Patrice. “Antropologia pública”: notas para um debate. In: SCHUCH, Patrice. MULLER, Cintia e SCHUCH,
Patrice. Cidadania e direitos humanos: pontos de vista antropológicos. Salvador, EdUFBA, 2018, p.281-298.
BIEHL, J.; PETRYNA, A. (Ed.). When people come first: critical studies in global health. Princeton: Princeton University Press,
2013 (introdução + epílogo).
SCHUCH, Patrice. Antropologia entre o inesperado e o inacabado: entrevista com João Biehl. Horiz. antropol. [online]. 2016,
vol.22, n.46, p.389-423.
Leitura opcional:
BIEHL, João e ESKEROD, Torben. Vita. Life in a zone of social abandonment. California: California University Press, 2005.
BIEHL, João e ESKEROD, Torben. Will to live. AIDS therapies and the politics of survival. Princeton, Oxford: Princeton
University Press, 2007.
BIEHL, João e LOCKE, Peter. “Deleuze and the Anthropology of Becoming”. In: Current Anthropology. Vol. 51, n. 3, June
2010, p. 317-351.
DELEUZE, Gilles. “O que é um dispositivo?”. In: ____________. O mistério de Ariadne. Ed. Vega – Passagens . Lisboa,
1996, 5p.
DELEUZE, Gilles. “Desejo e prazer”. Tradução de: Désir et plaisir. Magazine Littéraire. Paris, n. 325, oct, 1994, pp. 57-65.
RALPH, Laurence. “Becoming Aggrieved”. In: BIEHL, João e LOCKE, Peter. Unfinished. The Anthropology of Becoming.
Duke University Press, 2017, p.93-110.
MBEMBE, Achille. “Necropolítica”. In: Arte & Ensaios Revista do ppgav/eba/ufrj, n. 32, dezembro 2016, p. 123-151.
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Avaliação: Os alunos serão avaliados pelas seguintes atividades: 1) Participação em aula, apresentação de seminários e
realização dos trabalhos solicitados ao longo do semestre (40%); 2) Trabalho final (60%), referente a uma dentre duas
possibilidades: a) um ensaio bibliográfico sobre a problemática explorada na disciplina ou uma das perspectivas debatidas
durante a sua efetivação; b) um artigo etnográfico referente a um tema de livre escolha do aluno, desde que apresente
intersecções com a problemática abarcada pela disciplina.
Método de Trabalho: aulas expositivas dialogadas, seminários, discussão dos textos e realização de trabalhos. Os alunos
deverão entregar, nas aulas, um pequeno texto (cerca de 1 ou 2 páginas, no máximo) com suas reflexões sobre a temática
tratada nos textos da aula, contendo uma questão/provocação/dúvida a ser discutida ou ponto de vista sobre as
problemáticas estudadas. Cada aluno deverá entregar, no mínimo, quatro textos durante o curso.