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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA – UNISUL

Curso: Ciências Contábeis


Unidade de Aprendizagem: Análise das Demonstrações Contábeis – Fluxo de Caixa e Valor Adicionado

Professor: Rafael Bittencourt Costa

2º UNIDADE – Análise do Capital de Giro

CONCEITO

“O capital de giro constitui-se no fundamento básico da avaliação do equilíbrio de uma


empresa. Pela análise de seus elementos patrimoniais são identificados os prazos operacionais, o
volume de recursos permanentes (longo prazo) que se encontra financiando o giro e as
necessidades de investimento operacional”.
A terminologia capital de giro vem da visão circular do processo operacional de geração de
lucros, ou seja: comprar estoques, produzir, vender e receber, voltar a comprar estoques, produzir
e vender / receber novamente. Em termos contábeis o capital de giro é representado pelo total do
ativo circulante, também denominado capital de giro bruto (PADOVEZE e BENEDICTO, 2005,
p.229).
O comportamento do capital de giro é extremamente dinâmico, exigindo modelos eficientes
e rápidos de avaliação da situação financeira da empresa. Uma necessidade de investimento em
giro mal dimensionada é certamente uma fonte de comprometimento da solvência da empresa,
com reflexos sobre sua posição econômica de rentabilidade. (PADOVEZE e BENEDICTO, 2005,
p.229).

A Necessidade de Capital de Giro é a chave para a administração financeira de uma empresa.

Necessidade de Capital de Giro não é só um conceito fundamental para a análise da empresa do


ponto de vista financeiro, ou seja, análise de caixa, mas também de estratégias de financiamento,
crescimento e lucratividade.
É de grande utilidade no auxílio da determinação da saúde financeira de uma empresa,
fornecendo uma visão sistêmica do impacto das diversas áreas de decisões na empresa e de suas
interações.

Professor Esp.: Rafael Bittencourt Costa - Fones: (48) 99976-6050 - E-mail: rafael.bittencourt1@unisul.br

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DETERMINAÇÃO DA NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO - NCG

O primeiro passo para encontrar o NCG é padronizar as Demonstrações Contábeis, ou seja,


separar o Ativo Circulante e Passivo Circulante em Operacional e Financeiro, os quais fogem das
classificações habituais.
O Ativo Circulante Operacional - ACO é o investimento que decorre automaticamente das
atividades de compra/produção/estocagem/venda; enquanto o Passivo Circulante Operacional -
PCO é o financiamento, também automático, que decorre dessas atividades.

Ativo Circulante Operacional  ACO = corresponde aos investimentos que a empresa precisa fazer
em clientes como:
- duplicatas a receber;
- estoques;
- adiantamento a fornecedores;
- despesas do exercício seguinte e as demais contas ligadas à produção.

Passivo Circulante Operacional  PCO = corresponde às fontes de recursos operacionais como:


- fornecedores;
- salários e encargos a recolher;
- impostos a recolher;
- adiantamento de clientes;
- obrigações fiscais;
- obrigações trabalhistas;
- e outras contas ligadas às fontes operacionais.

A diferença entre esses investimentos (ACO) e financiamentos (PCO) é quanto à empresa necessita
de capital para financiar o giro. Ou seja, a Necessidade de Capital de Giro = NCG.

Logo: NCG = ACO – PCO

OBS: As contas classificadas como operacionais, não trabalham com disponibilidades e nem com
dívidas em R$.

As situações básicas que ocorrem numa empresa, com relação ao ACO/PCO podem ser
assim resumidas:

 ACO > PCO


É a situação normal na maioria das empresas. Há uma NCG para a qual a empresa deve
encontrar fontes adequadas de financiamento.

 ACO = PCO
Neste caso a NCG é igual a zero e, portanto, a empresa não tem necessidade de financiamentos
para o giro.

 ACO < PCO


A empresa tem mais financiamentos operacionais do que investimentos operacionais. Sobram
recursos das atividades operacionais, os quais poderão ser usados para aplicação no mercado
financeiro ou para expansão da empresa.

Comentário: A magnitude do investimento operacional em giro decorre do tipo de atividade de


cada empresa. Cada atividade tem suas características próprias. O ciclo de operação de uma
empresa agrícola que produz milho, seguramente, será diferente de ciclo de outra empresa
também agrícola que produz café. O ciclo de produção de um navio é diferente do ciclo de
produção de uma caneta esferográfica, etc.

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As atividades de uma empresa comercial compreendem diversas fases, a saber:


COMPRA ----- ESTOCAGEM ----- VENDA

As compras podem ser a vista ou a prazo. As mercadorias adquiridas podem ser vendidas
rapidamente ou podem demorar nos estoques. As vendas também podem ser a vista ou a prazo.

Suponhamos um supermercado que trabalhe com as seguintes condições:


a) Prazo Médio de renovação dos estoques  34 dias
b) Prazo Médio de recebimento das vendas  a vista
c) Prazo Médio de pagamento das compras  51 dias

Compra Vende e Recebe

PMRE = 34 dias Paga

PMPC = 51 dias

Ciclo Financeiro = -17 dias

O prazo médio de rotação dos estoques compreende (em média) o tempo que a mercadoria
permanece na empresa, após ser adquirida.
O prazo médio de pagamento das compras compreende (em média) o período em que a
empresa tem para pagar suas compras após ter recebido a mercadoria.
O prazo médio de recebimento das vendas compreende (em média) o período de que a empresa
precisa esperar para receber a venda que efetuou. Nesse exemplo as vendas são a vista.
O ciclo financeiro é o período em que a empresa leva para que o dinheiro volte ao caixa, isto é,
compreende o prazo médio de rotação de estoque, mais o prazo médio de recebimento das vendas,
menos o prazo médio de pagamento das compras.

Análise: No caso do exemplo acima a empresa tem mais financiamentos operacionais do que
investimentos, ou seja, o ACO < PCO = sobram recursos das atividades operacionais, os quais
podem ser usados para aplicação no mercado financeiro ou para expandir a empresa.
Para esse supermercado, observamos que sua atividade permite trabalhar, durante 17 dias,
com dinheiro do fornecedor, isto é, recebe antes de pagar. Portanto, em condições dessa natureza,
o supermercado não precisará de recursos próprios para financiar sua atividade operacional,
podendo inclusive ter CCL negativo e ainda ser financeiramente saudável.

Enquanto na empresa comercial a essência de sua atividade reside na intermediação


comercial, ou seja, compra e venda de mercadorias, numa empresa industrial ocorre à
transformação da matéria-prima em produtos destinados ao uso ou ao consumo, ou mesmo
destinado à produção de outros bens.

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C o m p ra d e m a té ria p rim a

E s to c a g e m d e m a té r ia p r im a

T r a n s f o r m a ç ã o d e m a té r ia -p r im a , a g r e g a n d o
* M ã o -d e O b ra d ire ta
* C o m p o n e n te s
* O u tro s c u s to s in d ire to s d e f a b ric a ç ã o

E s to c a g e m d e p ro d u to a c a b a d o

V e n d a d o p ro d u to a c a b a d o

No esquema acima, relativo a uma empresa industrial, o ciclo da produção e estocagem começa
na aquisição da matéria-prima e termina na venda do produto acabado. O tempo envolvido
dependerá do tipo de atividade da empresa, do grau de modernização de seus processos e de sua
administração. Além das etapas esquematicamente representadas há a ocorrência de pagamento
das compras e de recebimento das vendas. Assim, suponhamos uma empresa industrial que
trabalhe com as seguintes condições:
 Prazo médio de renovação dos estoques  523 dias
 Prazo Médio de recebimento das vendas  128 dias
 Prazo médio de pagamento das compras  93 dias

Compra Vende Recebe

PMRE = 523 dias PMRV = 128 dias


Paga
Ciclo financeiro = 558 dias
PMPC = 93 dias

Análise: Observamos que, após a entrada das matérias-primas e componentes, a empresa os


transforma em produtos acabados e posteriormente os vende. O prazo médio de rotação dos
estoques é de 523 dias. O fornecedor de matéria-prima recebe, em média, 93 dias após a entrega.
Depois de efetuada a venda, os clientes levam aproximadamente 128 dias para pagar. Dessa
forma, a empresa financia o período compreendido entre o momento em que paga ao fornecedor e
aquele em que recebe do cliente, que no caso equivale há 558 dias. Uma empresa com ciclo
financeiro dessa magnitude, apresenta uma elevada Necessidade de Capital de Giro, (ou ela tem
capital de giro próprio ou busca recursos em instituições financeiras).

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Em função dos prazos de rotação dos estoques, recebimento das vendas e pagamento
de compras é possível encontrar os três tipos básicos de NCG:

 No primeiro tipo, em que ACO>PCO, a empresa apresenta NCG, como é o caso da


empresa industrial da ilustração acima.

 No segundo tipo em que ACO = PCO, a NCG é nula, ou seja, não toma nem libera
recursos. Esta tende a ser uma situação hipotética.

 No terceiro tipo, em que ACO<PCO, como no caso do supermercado que também


utilizamos como ilustração acima, no qual a NCG é negativa, ocorre uma liberação de recursos,
devido à empresa receber antes de pagar e ter o prazo de pagamento das compras maior que o
prazo de renovação dos estoques, (não precisa captar recursos para financiar suas atividades).

É importante destacar que apesar de só termos citado contas a receber de cliente


(duplicatas a receber), estoques e fornecedores, há outras contas que integram a NCG. De
qualquer modo, a tendência é de que essas três contas sejam o carro-chefe da NCG.

Paralelo a esses conceitos surge outro denominado Tesouraria (T), que é composto
pelos itens de caráter financeiro como disponibilidades, aplicações financeiras, empréstimos de
curto prazo. Ou seja,
 Ativo Circulante Financeiro  ACF = Caixa, Bancos e Aplicações Financeiras.
 Passivo Circulante Financeiro  PCF = Empréstimos, Financiamentos, Obrigações
financeiras e Duplicatas Descontadas.

OBS: Este assunto será trabalhado em tópicos seguintes.

DEMONSTRAÇÃO DA NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO - DNCG

A partir do momento que são feitas às reclassificações nas contas do Ativo Circulante e
Passivo Circulante, pode-se elaborar uma demonstração que evidencie as fontes de
financiamentos utilizadas pela empresa para suprir essa necessidade. Essa demonstração não é
exigida perante a Lei das S/A, pois seu objetivo é estritamente gerencial. Na sequência
apresentamos a DCG – Demonstração do Capital de Giro, que evidencia dados relevantes para a
avaliação da Necessidade do Capital de Giro.

Modelo de Estrutura da Demonstração N.C.G.:


Vejamos na sequência um exemplo prático de como ficaria um balanço estruturado para atender
essa ferramenta de análise.

Balanço Patrimonial da Empresa Stark S.A


ATIVO PASSIVO

CIRCULANTE 1095 CIRCULANTE 683


Disponibilidade 135 Instituições de Crédito 471
Duplicatas a receber 773 Fornecedores 98
Estoques 169 Salários e Encargos 30
Outros circulantes 18 Outros Circulantes 84

NÃO CIRCULANTE 199 NÃO CIRCULANTE 1


Realizável a Longo Prazo 1 Exigível a Longo Prazo 1
Imobilizado 198
PATR. LÍQUIDO 610
ATIVO TOTAL 1294 PASSIVO TOTAL 1294

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ATIVO PASSIVO

CIRCULANTE OPERACIONAL 960 CIRCULANTE OPERACIONAL 212


Duplicatas a receber 773 Fornecedores 98
Estoques 169 Salários e Encargos 30
Outros circulantes 18 Outros Circulantes 84

NCG ===========> ACO - PCO 748

CIRCULANTE FINANCEIRO CIRCULANTE FINANCEIRO


Disponibilidade 135 Instituições de Crédito 471

Tesouraria ===========> ACF - PCF -336

Realizável a Longo Prazo 1 Exigível a Longo Prazo 1


Imobilizado 198 Patr. Líquido 610

TOTAL 1294 TOTAL 1294

Com base nesse exemplo, observamos o seguinte:

a) A Necessidade de Capital de Giro (NCG) é a diferença entre as contas circulantes


operacionais do ativo e do passivo circulante, isto é, as contas que decorrem do
ciclo operacional da empresa. Note que o total do ativo circulante operacional
(ACO) representa uma aplicação de R$ 960, enquanto o passivo circulante
operacional (PCO), representa uma fonte de recursos de natureza operacional de
R$ 212. Daí, a Necessidade de Capital de Giro é igual a R$ 748, que é a
diferença entre ACO e PCO.
b) A Tesouraria (T) é a diferença entre Ativo circulante financeiro (ACF) e Passivo
circulante financeiro (ACF). Isto é, as contas de naturezas financeiras. Verifique
que o ACF totaliza R$ 135, enquanto PCF totaliza R$ 471. A diferença resultante
de R$ 336 evidencia que a empresa tem dívidas de curto prazo junto a
Instituições Financeiras, em valor superior aos recursos financeiros disponíveis
a curto prazo.

FONTES DE FINANCIAMENTO

Para financiar a necessidade de capital de giro a empresa pode contar normalmente com quatro
tipos de financiamentos:

 Capital Circulante Próprio;


 Empréstimos e Financiamentos Bancários de Longo Prazo;
 Empréstimos Bancários de Curto Prazo;
 Duplicatas Descontadas.

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Abaixo, algumas figuras que objetivam permitir ao leitor visualizar a NCG e suas fontes de
financiamentos.

Localização da Necessidade de Capital de Giro no Balanço

Valor total do AC. Representa Estoques Financiamento automático


Fornecedores
o investimento total em do giro com que a empresa
giro. Para efeito de análise do Duplicatas pode contar.
capital de giro, devem ser a
expurgados eventuais AC Receber Esse vazio mostra os
não operacionais ( como em financiamentos que a
prestimos a coligadas e empresa precisa obter
titulos a receber pela venda Outros para financiar a corres
de Ativo Permanente AC pondente área do AC.
É a NCG

O complemento do Balanço ressalta exatamente as fontes de cobertura da Necessidade de Capital


de Giro.

Financiamento da Necessidade de Capital de Giro

Dupl Desc.
Empréstimos Fontes de
Financ. a FINANCIAMENTO
L. Prazo DA
NECESSIDADE
Ativo Patrimônio DE
Permanente Líquido CAPITAL DE GIRO

Na figura acima a NCG é financiada pelas seguintes fontes:


 Duplicatas Descontadas;
 Empréstimos Bancários de Curto Prazo;
 Financiamentos Bancários de Longo Prazo;
 Parte do Patrimônio Líquido, ou seja, CCP - capital circulante próprio.

DIFERENTES ATIVIDADES DAS EMPRESAS E SAZONALIDADES

De maneira geral, a maioria das empresas mantém certo nível de produção e vendas
relativamente distribuídas durante os 12 meses do ano, podendo apresentar algumas variações
quantitativas de um mês para outro, sem que tais desuniformidades alterem significativamente
sua estrutura financeira. Outras atividades, entretanto, apresentam características sazonais
muito acentuadas, como é o caso de uma indústria de brinquedos, cujas vendas se concentram
em maior quantidade, no segundo semestre de cada ano, devido, em grande parte, às festas
natalinas. Tal sazonalidade exerce também o efeito de uma necessidade adicional de giro para
suportar os investimentos em estoques no primeiro momento e em contas a receber na fase
consecutiva.

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Uma empresa açucareira tem sazonalidade na produção, pois a safra e o corte da cana-de-
açúcar concentram-se no período de maio a novembro, o que determina a época de produção de
açúcar e álcool.
Na maioria das vezes recebem pagamentos baseados nas etapas cumpridas, tomando
como base o cronograma de execução das encomendas.
O segmento de supermercados, de forma geral, tem suas vendas quase que na totalidade a
vista, operando com margem bruta de lucro aparentemente pequena, mas apresentando giro de
estoques muito rápido, ao mesmo tempo em que suas compras são efetuadas a prazo, junto aos
seus fornecedores.
Esses quatro segmentos citados, isto é, as indústrias de brinquedos, canavieiras, de base
e os supermercados ilustram com muita eficiência as diferenças decorrentes das atividades das
empresas. Tais diferenças produzem características específicas de aplicação (ou liberação) de
recursos no giro dessas empresas. Há muitas outras atividades que poderiam ser citadas.

Exemplos:
 Indústria de Brinquedos;
 Canavieiras
 De Base (produtoras de Equipamentos Industriais)- (normalmente contratos sob encomenda);
 Supermercados;

Outros Exemplos de empresas sazonais:


 Indústrias Farmacêuticas; (inverno, mudança de estação)
 Indústria de Roupas de Couro; (inverno)
 Alimentos Congelados; (verão)
 Vestuário - para inverno ou para verão;
 Vinho; (inverno)
 Material Escolar; (inicio do ano letivo)
 Cerveja (verão, carnaval)...

As chamadas indústrias de base, representada pelas empresas produtoras de


equipamentos industriais, que muitas vezes produzem sob encomenda e sob especificações
técnicas determinadas por seus clientes, possuem características próprias determinadas por seu
longo ciclo produtivo. Do ponto de vista financeiro, na maioria das vezes recebem pagamentos
baseados nas etapas cumpridas, tomando como base o cronograma de execução das encomendas.
O segmento de supermercados, de forma geral, tem suas vendas quase que na totalidade a
vista, operando com margem bruta de lucro aparentemente pequena, mas apresentando giro de
estoques muito rápido, ao mesmo tempo em que suas compras são efetuadas a prazo, junto aos
seus fornecedores.
Esses quatro segmentos citados, isto é, as indústrias de brinquedos, canavieiras, de base
e os supermercados ilustram com muita eficiência as diferenças decorrentes das atividades das
empresas. Tais diferenças produzem características específicas de aplicação (ou liberação) de
recursos no giro dessas empresas. Há muitas outras atividades que poderiam ser citadas.

Exemplos:
 Indústria de Brinquedos;
 Canavieiras
 De Base (produtoras de Equipamentos Industriais)- (normalmente contratos sob encomenda);
 Supermercados;

Outros Exemplos de empresas sazonais:


 Indústrias Farmacêuticas; (inverno, mudança de estação)
 Indústria de Roupas de Couro; (inverno)
 Alimentos Congelados; (verão)
 Vestuário - para inverno ou para verão;
 Vinho; (inverno)
 Material Escolar; (inicio do ano letivo)
 Cerveja (verão, carnaval)...

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DETERMINAÇÃO DA NECESSIDADE DE CAPITAL


DE GIRO
ATIVO CIRCULANTE OPERACIONAL
Duplicatas a Receber
Estoques
Outros
I - SOMA
PASSIVO CIRCULANTE OPERACIONAL
Fornecedores
Outros
II - SOMA
III - NCG (I - II)
FINANCIAMENTO DA NECESSIDADE DE
CAPITAL DE GIRO
Patrimônio Líquido
(-) Realizável a Longo Prazo
(-) Imobilizado
(=) Capital de Giro Próprio
(+) Exigível a Longo Prazo
(=) Capital Circulante Líquido
(+) Obrigações Bancárias de Curto Prazo
(=) Financiamento Total da NCG
(=) Saldo em Tesouraria

Passos para desenvolvimento da Demonstração NCG:

 Primeiro: Reclassificar as contas;


 Segundo: Encontrar a N.C.G.
 Terceiro: Elaborar a Estrutura da D.N.C.G.
 Quarto: Gráfico do Efeito Tesoura
 Quinto: Análise

Exemplo na próxima página.

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BALANÇO PATRIMONIAL STARK S.A


ATIVO
20X1 20X2 20X3
CIRCULANTE 672.700 1.709.400 3.664.800
Disponibilidade 29.900 55.300 327.200
Duplicatas a receber 268.400 535.700 1.256.600
Estoques 313.500 1.002.700 1.829.900
Outros circulantes 60.900 115.700 251.100

NÃO CIRCULANTE 211.100 372.100 1.031.000


Realizável a Longo Prazo 300 300 100
Imobilizado 210.800 371.800 1.030.900

ATIVO TOTAL 883.800 2.081.500 4.695.800

PASSIVO
20X1 20X2 20X3
CIRCULANTE 454.500 1.062.000 2.912.500
Instituições de Crédito 147.200 463.600 1.837.900
Desconto de duplicatas 113.700 211.600 510.800
Fornecedores 173.100 317.700 294.800
Salários e Encargos 14.500 50.100 109.300
Impostos e taxas - - -
Outros Circulantes 6.000 19.000 159.700

NÃO CIRCULANTE 34.500 64.100 56.400


Exigível a Longo Prazo 34.500 64.100 56.400

PATR. LÍQUIDO 394.800 955.400 1.726.900


PASSIVO TOTAL 883.800 2.081.500 4.695.800
Reclassificação:  O saldo em tesouraria é encontrado da diferença entre o ACF e PCF, que no exemplo
acima para o primeiro ano é de: ACF = 29.900,00 PCF = 147.200,00 + 113.700,00 = 260.900,00
SALDO EM TESOURARIA = (231.000,00), ou seja, (as disponibilidades são menores que os financiamentos) e
assim para todos os anos em análise.

DETERMINAÇÃO DA NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO

20X1 20X2 20X3


AC OPERACIONAL
Duplicatas a receber 268.400 535.700 1.256.600
Estoques 313.500 1.002.700 1.829.900
Outros circulantes 60.900 115.700 251.100
I - SOMA 642.800 1.654.100 3.337.600

PC OPERACIONAL
Fornecedores 173.100 317.700 294.800
Salários e Encargos 14.500 50.100 109.300
Impostos e taxas - - -
Outros Circulantes 6.000 19.000 159.700
II - SOMA 193.600 386.800 563.800
III - NCG (I-II) 449.200 1.267.300 2.773.800

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FINANCIAMENTO DA NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO

20X1 20X2 20X3


Patr. Líquido 394.800 955.400 1.726.900
(-) NC Realizável a Longo Prazo - 300 - 300 - 100
(-) NC Imobilizado -210.800 - 371.800 -1.030.900
(=) Capital de giro próprio 183.700 583.300 695.900
(+) NC Exigível a Longo Prazo 34.500 64.100 56.400
(=) Capital Circulante Líquido 218.200 647.400 752.300
(+) Obrigações Bancárias de Curto Prazo 260.900 675.200 2.348.700
(=) Financiamento Total da NCG ou (Fontes Totais) 479.100 1.322.600 3.101.000
(-) NCG 449.200 1.267.300 2.773.800

(=) Disponibilidades 29.900 55.300 327.200

(=) Saldo em Tesouraria (ACF – PCF) -231.000 - 619.900 -2.021.500

Análise:

R.: Verifica-se que a empresa apresenta Necessidade de Capital de Giro nos três períodos
analisados e que essa necessidade aumentou expressivamente nos períodos analisados em função
dos aumentos nas contas de duplicatas a receber e estoques sem o aumento recíproco das fontes
operacionais. Para cobrir a NCG a empresa apresenta financiamento para o giro das seguintes
fontes: Capital de Giro Próprio, Capital de terceiros a Longo Prazo (ELP) e Capital de Terceiros a
Curto Prazo (CTCP).

Nota-se que uma parcela muito expressiva é de Empréstimos Bancários a Curto Prazo. Isso deixa
clara a dependência financeira da empresa. E mais que ao longo dos três exercícios sociais essa
participação aumenta significativamente, levando a empresa ao chamado Efeito-Tesoura, ou buraco
financeiro, que se for constante ao longo dos períodos mostra um desequilíbrio econômico-financeiro.
Podemos verificar ainda que na empresa acima, foram investidos recursos no Ativo Permanente
(Ativo Não Circulante) num montante muito significativo, o que pode ter levado a essa captação de
recurso no Curto Prazo. Normalmente o que é recomendado, é que para aplicações no Ativo
Permanente (Ativo Não Circulante) sejam utilizadas fontes de longo prazo, pois existe um tempo de
carência para início do pagamento da dívida não comprometendo a saúde financeira da empresa no
curto prazo.

Para diminuir a participação de recursos de terceiros de curto prazo, poderia haver também, uma
integralização de capital para aquisição de bens do Ativo Permanente (Ativo Não Circulante).

Com relação ao Efeito Tesoura observa-se que o cada ano da série analisada aumentou
substancialmente o distanciamento entre as variáveis CCL e NCG. A permanência dessa situação
aponta a possibilidade de problemas financeiros, conforme pode ser visto no gráfico abaixo.

DADOS 2014 2015 2016


R$ R$ R$
NCG 449.200,00 1.267.300,00 2.773.899,00

R$ R$ R$
CCL 218.200,00 647.400,00 752.300,00

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O EFEITO TESOURA, O OVERTRADE E A INFLAÇÃO.

O ambiente externo de uma empresa oferece oportunidades de negócios para obtenção de bons
resultados, mas oferece também ameaças, ou seja, os riscos. A inflação é uma dessas ameaças,
sendo necessário um adequado planejamento para a maioria das empresas sobreviver em
condições de elevadas variações nos preços. Ao mesmo tempo, outras decisões internas da
empresa, tanto operacionais quanto estratégicas, ajudarão a definir o sucesso ou não do
empreendimento. Dentre algumas das causas que afetam a saúde financeira da empresa temos os
itens mencionados nas próximas seções.

EFEITO TESOURA

As tendências das variações da NCG - Necessidade de Capital de Giro e do CCL -


Capital Circulante Líquido, apontam para uma análise prospectiva da situação econômico-
financeira de uma empresa.
Sempre que a NCG estiver num nível mais elevado que o Capital Circulante Líquido,
e essa aumentar em períodos subseqüentes, terá uma clara tendência ao desequilíbrio
econômico-financeiro.
Uma empresa entra no efeito tesoura quando, ao longo de uma série de exercícios
sociais, a variação da NCG é superior a variação do CCL.

Isto é:

NCG > CCL  Efeito Tesoura

A tendência de crescimento da NCG em níveis superiores ao crescimento do CCL pode


ser indicativa de Efeito Tesoura.
É importante destacar que o efeito tesoura só é um indicador de alerta de tendência
para a insolvência.
Principais razões que levam a empresa a entrar no chamado efeito tesoura são:
 Elevado ciclo financeiro;
 Decisões de Imobilizações sem dispor de recursos próprios ou de fontes de longo prazo
para isto, ou seja, imobilizações com recursos de instituições financeiras de curto prazo;
 Empresas com investimentos operacionais bem administrados, porém dando prejuízo,
podem reduzir o CCL a níveis insuficientes para financiar a NCG, obrigando a tomada de
recursos de instituição financeira de curto prazo;
 Qualquer outra combinação envolvendo uma ou mais das três condições a seguir: Níveis
elevados de Investimentos; Níveis baixos de CCL e Prejuízos.

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Desse modo, à medida que a abertura da tesoura cresce, a empresa tende a quebrar.
Essa situação pode ser antecipada com uma restrição na obtenção de novos empréstimos
bancários, ou na renovação (renegociação) de empréstimos existentes.

OBS: Uma empresa entra no chamado efeito tesoura quando, ao longo de uma série de exercícios, a
variação da NCG é superior a variação do CCL (NCG > CCL).

Exemplo: Utilizando os dados demonstrados na tabela abaixo, foi construído o gráfico, no qual
fica evidenciado que nos três anos de análise a empresa possui NCG superior ao CCL, entrando
no chamado efeito tesoura.

Efeito Tesoura

3.000.000
2.500.000
2.000.000
Reais

NCG
1.500.000
1.000.000 CCL
500.000
-
1 2 3

Anos

Dados 2014 2015 2016


NCG 1.000 2.000 3.000
CCL 100 500 800

A distância entre a NCG e o CCL é o saldo de tesouraria, que corresponde à diferença entre o
passivo circulante financeiro e o ativo circulante financeiro.

OVERTRADE

A palavra overtrade significa o ato de “fazer negócios superiores aos recursos


financeiros”. Do ponto de vista financeiro, overtrade indica que uma empresa vem efetuando
grande volume de negócios sem dispor de recursos adequados e suficientes para financiar suas
necessidades de capital de giro. As razões pelas quais uma empresa busca elevação de seus
volumes de vendas podem ser várias.
Algumas vezes o fato de a empresa dispor de certo nível de ociosidade em sua
capacidade instalada de produção, pode levá-la a dinamizar suas venda, inicialmente a diluição
dos custos fixos por maior volume de produção, fará com que o custo unitário de seu produto seja
reduzido, e que, portanto, aumente o seu lucro.
Entretanto, quando o aumento das vendas provoca maior volume de investimentos em
duplicatas a receber, estoques e outros ativos operacionais, de modo que o crescimento dos
passivos operacionais e a geração adicional de recursos operacionais, não sejam capazes de
compensar os investimentos, dependendo da magnitude do crescimento da NCG frente ao
crescimento do CCL, temos uma tendência para o overtrade.

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CADERNO DE EXERCÍCIOS

1 - A Perfumaria Flamenguista Ltda apresentou as Demonstrações Contábeis encerradas em


31/12/2015 e 31/12/2016 como segue abaixo. A partir desses dados encontre as fontes de
financiamentos utilizadas pela empresa no exercício de 2015 e 2016. Estruture a Demonstração
da N.C.G.

ATIVO 2014 2015 2016 PASSIVO 2014 2015 2016

CIRCULANTE 13.500 20.250 27.000 CIRCULANTE 6.750 13.500 17.450


Disponibilidades 1.350 2.025 2.700 Diversos a pagar 3.900 9.100 11.300
Contas a receber 5.400 8.100 9.450 Fornecedores 1.350 2.700 4.050
Estoques 6.750 10.125 14.850 Salários 1.500 1.700 2.100

NÃO CIRCULANTE 13.500 27.000 40.500 NÃO CIR.-EXIGÍVEL A L. P. 6.750 4.250 6.050
NC-Investimento 6.750 13.500 27.000 Financiamento a pagar 6.750 4.250 6.050
NC-Imobilizado 7.750 14.750 14.990
(-) D. Acumulada (1.000) (1.250) (1.490) PATR. LÍQUIDO 13.500 29.500 44.000
Capital social 13.500 16.000 17.000
TOTAL do ATIVO 27.000 47.250 67.500 Lucros acumulados - 13.500 27.000
TOTAL DO PASSIVO 27.000 47.250 67.500

DRE
2015 2016
Vendas 60.750 81.000
(-) CMV (13.500) (20.250)
Lucro Bruto 47.250 60.750
(-) Despesas
Vendas (5.400) (8.100)
Salários (6.750) (8.100)
Gerais (14.850) (24.300)
Lucro Operacional 20.250 20.250
(-) Imposto de Renda (6.750) (6.750)
Lucro Líquido 13.500 13.500
* Compras ====> CMV = Ei + C - Ef

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2 - Encontre quais foram as fontes de financiamento utilizadas pela Empresa SUL para suprir a
Necessidade de Capital de Giro, e faça uma análise com os dados encontrados.
ATIVO Julho Agosto Setembro
1.080 2.250 2.850
CIRCULANTE
200 420 500
Disponibilidade
200 1.000 1.320
Duplicatas a Receber
200 450 530
Estoques
400 280 400
Outras contas
80 100 100
Despesas antecipadas
2.500 2.500 3.000
NÃO CIRCULANTE IMOB
3.580 4.750 5.850
TOTAL DO ATIVO

PASSIVO Julho Agosto Setembro


720 1.500 1.900
CIRCULANTE
300 400 450
Fornecedores
100 100 110
Obrigações Fiscais
150 150 150
Obrig.Trabalhistas
170 800 1.150
Empréstimos
- 50 40
Outras contas
2.860 3.250 3.950
PATR. LÍQUIDO
TOTAL DO PASSIVO 3.580 4.750 5.850

3 – Com base nas informações contidas na demonstração abaixo, encontre quais foram às fontes de
financiamento utilizadas pela empresa AB para suprir a Necessidade de Capital de Giro.

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4 – Através das demonstrações abaixo, analise o comportamento do Ciclo Operacional e Financeiro e


identifiquem através da técnica da Necessidade de Capital de Giro quais foram às fontes de
financiamentos utilizadas pela empresa para suportar as suas atividades. E ainda se a mesma
apresenta tendência de desequilíbrio econômico e financeiro.
COMÉRCIO DE ALUMINIOS FLORA S/A
D. R. E. 2015 2016
ATIVO 2014 2015 2016 RECEITA OP. LÍQUIDA 1.500.000 3.310.000
CIRCULANTE 443.000 794.200 1.660.000 (-) CMV (1.215.000) (2.900.000)
Disponibilidades 58.000 59.200 95.200 (=) LUCRO BRUTO 285.000 410.000
Duplicatas a receber 225.000 380.000 888.800 (-) DESP. OPERAC. (220.000) (177.000)
Estoques 160.000 355.000 676.000 Desp. Administrativas (210.000) (157.000)
Desp. De Depreciação (10.000) (20.000)
(=) LUCRO OPERAC. 65.000 233.000
Resultado Financeiro (3.000) 500
Despesas Financeiras (8.000) (5.500)
NÃO CIRCULANTE 130.000 252.000 315.500 Receita Financeira 5.000 6.000
NC-Investimentos 40.000 45.000 45.000 (=) Lucro antes IR/CSLL 62.000 233.500
NC-Imobilizado 90.000 207.000 270.500 Imposto de Renda / CSLL (10.000) (30.000)
NC-Intangível 0 0 0 (+) Lucro Líquido 52.000 203.500
(-) Depreciação Acumulada 0 0 0

PMRE 105 dias 84 dias


ATIVO TOTAL 573.000 1.046.200 1.975.500 PMRV 91 dias 97 dias
PMPC 44 dias 39 dias
PMDD 5 dias 2 dias
PASSIVO 2014 2015 2016
CIRCULANTE 268.000 499.200 525.000
Instituições Financeiras 98.000 210.000 50.000
Desconto de duplicatas 20.000 20.000 20.000
Fornecedores 100.000 174.200 350.000
Salários e encargos 45.000 85.000 100.000
Imp. de Renda a Recolher 5.000 10.000 5.000
NC-EXIG. A LONGO PRAZO 105.000 220.000 640.000
Empréstimos 45.000 165.000 390.000
Financiamentos BNDES 60.000 55.000 250.000
PATR. LÍQUIDO 200.000 327.000 810.500
Capital 150.000 225.000 505.000
Lucros Acumulados 50.000 102.000 305.500
PASSIVO TOTAL 573.000 1.046.200 1.975.500

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MATARAZZO, Dante Carmine. Análise Financeira de Balanços: abordagem básica e gerencial. 5 ed. São
Paulo: Atlas, 1999.
AZEVEDO, Osmar Reis. Demonstração dos Fluxos de Caixa e Valor Adicionado (destinado às Sociedades)
Método Direto e Indireto passo a passo. 1 ed. São Paulo: IOB, 2008.
SILVA, José Pereira da. Análise financeira das empresas. 4 ed. São Paulo: Atlas, 1999.
Boletim IOB - Periódicos - Acervo 70989 (este disponibiliza documentos on line)
Guia IOB de contabilidade - Periódicos - Acervo 63596 (este disponibiliza documentos on line)
Revista IOB trabalhista e previdenciária / 2006- - Periódicos - Acervo 79342,
Manual CAP: contabilidade e administração pública - Periódicos - Acervo 74463 (este disponibiliza
documentos on line)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DIAS, Adriana Marques e CALDERELLI, Carlos Alberto. Lei 11.638: Uma revolução na contabilidade das
empresas. 1 ed. São Paulo: Trevisan 2008.
MARION, José Carlos. Analise das Demonstrações Contábeis: contabilidade empresarial. 2 ed. São Paulo:
Atlas. 2002.
REIS, Arnaldo Carlos de Rezende. Demonstrações Contábeis: Estrutura e Analise. São Paulo: Saraiva,2003.
ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e análise de balanços. 4 ed. São Paulo: Atlas, 1998.

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