Sei sulla pagina 1di 45

HEMOGRAMA

Leitura e interpretação

Alberto Sineque
BSc Honours Biologia e Saúde
Email: sinequear@gmail.com

Hematologia - Licenciatura em Biologia e Saúde - 2018


OBJECTIVOS DA AULA

• Conhecer o hemograma e as análises que o compõem.

• Conhecer os tipos de hemograma a sua importância na


prática clinica e de pesquisa.

• Interpretar o hemograma e as análises que o compõem.

2
HEMOGRAMA (1/2)

• Avalia os elementos celulares do sangue


 Quantitativamente
 Qualitativamente

• Introduzido na prática médica em 1925 pelo médico e


farmacêutico alemão Victor Schilling (1883-1960).

• Hemograma completo
 Conjunto de avaliações das células do sangue:
 Eritrograma.
 Leucograma.
 Plaquetograma.
 Extensão sanguínea.
3
HEMOGRAMA (2/2)

• Exame actualmente mais solicitado para triagem e controlo


de doenças
 Útil na avaliação das anemias
 Evidenciar indicadores que podem ser correlacionados
com infecções viróticas e bacterianas.

• Exame de interpretação relativamente complexa, podendo


ser realizado por automatização ou manualmente.

4
HEMOGRAMA E FACTORES (1/5)

Factores Pré-analíticos
• Local da punção
• Padronização
• Anticoagulantes
– Em geral, interferem no mecanismo de coagulação in vitro,
inibindo a formação da protrombina ou da trombina.
• Garrotemento (~ 1 minuto)
• Armazenamento do sangue (Analisar dentro de 24 horas)
– Eritrócitos
• Até 6 hrs: alterações mínimas
• Após 8 hrs: hemácias crenadas e esferócitos
– Leucócitos
• Até 3 hrs: alterações mínimas
• 12 a 18 hrs: alterações aparentes
5
HEMOGRAMA E FACTORES (2/5)
Tipos de colheita e locais

6
HEMOGRAMA E FACTORES (3/5)
Tubos de anticoagulantes e aplicações

7
HEMOGRAMA E FACTORES (4/5)
Factores Pré-analíticos
• Anticoagulante EDTA K2
– Utilizado na forma seca e reveste internamente a parede
dos tubos.
– Homogeneização por inversão – 8 a 10 vezes.
– EDTA liga-se aos íons cálcio, bloqueando assim a cascata
de coagulação.
– Obtém-se assim o sangue total para hematologia
• Eritrograma.
• Leucograma.
• Plaquetograma.
• Extensão sanguínea.
– Oferece vantagem de não deformar leucócitos e
eritrócitos, além de proporcionar resultado satisfatório no
Hematócrito. 8
HEMOGRAMA E FACTORES (5/5)

Factores fisioógicos
• Gravidez/Gestação
• Altitude
• Exercícios
• Fumantes/drogas
• Doenças

9
ERITROGRAMA (1/11)

Constitui a análise da série vermelha


• Quantificação de eritrócitos (x106/µL ou x1012/L ou %).
• Dosagem de hemoglobina (g/dL).
• Hematócrito (% ou L/L).
• Índices hematimétricos:
 MCV/VCM (fL); MCH/HCM (pg) e MCHC (g/dL);
 RDW-SD (fL) e RDW-CV (%).

• Exame microscópico da morfologia eritrocitária.


 Obedece a sequência analítica: tamanho, forma, coloração e inclusões.

“Diagnóstico das principais causas e tipos de anemias”

10
ERITROGRAMA (2/11)

Contagem de eritrócitos (x106/µL ou x109/L ).


• Manual em câmera de Neubauer
• Manual em extensão/esfregaço sanguíneo
• Automatizado (por impedância elétrica → princípio da
condutividade eléctrica

11
ERITROGRAMA (3/11)

Dosagem de hemoglobina (g/dL).


• Principal componente eritrocitário.
• Dosagem realizada por métodos colorimétricos
(hemoglobinometria) após conversão da hemoglobina em
cianometamoglobina expressa em g/dl.
– Método SLS/Reagente de Drabkin (ferricianeto de potássio)
• Ferro ferroso → ferro férrico (metahemoglobina) + cianeto de
potássio → cianometahemoglobina (estável/mensurável).
• Valores de referência/normais:
– ♂ - 12/14 a 18
– ♀: 11/12 a 16 g/dL
– Crianças de até um ano: 10/11 a 12 g/dl
– Recém- Nascido: de 14 a 19 g/dl
12
ERITROGRAMA (4/11)

Dosagem de hemoglobina (g/dL).


• A dosagem de Hb está diretamente relacionada com o conteúdo
e coloração do eritrócito, de grande valia no diagnóstico das
anemias.
• Causas de erro:
– Pipetagem
– Lipemia
– Alta contagem de leucócitos
– Sujeira na parede de leitura
– Presença de carboxihemoglobinas (fumantes)

13
ERITROGRAMA (5/11)

Hematócrito (% ou L/L).
• É a razão entre o volume da massa de eritrócitos e o
volume de sangue total.
• O resultado em % exprime a concentração de eritrócitos
obtidos por centrifugação do sangue não coagulado.
– Hemtócrito.
– Microhemtócrito.
• Valores normais:
 ♂: 40 a 50
 ♀:35 a 45
 Crianças até um ano: 34 a 40 %
 Recém-nascidos : 50 a 60 %
14
ERITROGRAMA (6/11)

Índices Hematimétricos
VCM- volume corpuscular médio.
• VCM = Ht x 10 /Nr de eritrócitos
• Correlaciona-se inversamente com o número de GV.
• Através do VCM classifica-se as anemias como:
– Macrocíticas/ Microcíticas/ Normocíticas.
• Causas comuns de erro:
– Rouleaux
– Conservação prolongada in vitro - ▲VCM
– Excesso EDTA - desidrata a célula - ▼VCM
– Valores normais: 82 a 92 fL
15
ERITROGRAMA (7/11)

Índices Hematimétricos
VCM – volume corpuscular médio.
• Microcitose
– Hemácias abaixo de 80 fL (adulto).
– Está associada à deficiência de ferro e talassemias.

• Macrocitose
– Hemácias acima de 100 fL (adulto).
– Está associada à deficiência de vitamina B12, quimioterapia,
doença hepática, hipotireoidismo e mieloma

16
ERITROGRAMA (8/11)
Índices Hematimétricos
HCM – hemoglobina corpuscular médio.
• HCM = Hb x 10/Nr eritrócitos (pg)
– Valores normais – 27 a 32 pg.
CHCM – concentração de hemoglobina corpuscular média
• CHCM = Hb/Ht x 100
– Valores normais 32 a 36%
RDW – Red blood cell Distribution Width/Variação do volume das
hemácias
• Expressão numérica da anisocitose - Variação no tamanho dos
eritrócitos
• Determinado apenas e contadores automatizados
– Valores normais: 11-14,5 17
ERITROGRAMA (9/11)
Histograma
• É a curva de frequência da distribuição e tamanho dos eritrócitos,
com o volume na abscissa e a frequência na ordenada
• Quando a curva situa-se à esquerda, denota-se microcitose e à
direita, macrocitose

Microcítose Normal Macrocítose 18


ERITROGRAMA (10/11)
Exemplo 1
Tabela 1. Exemplos hipotéticos de eritrograma de 3 diferentes mulheres adultas.

Caso 1. Anemia microcítica (VCM diminuído) e hipocrômica (HCM diminuído).

Caso 2. Anemia normocítica (VCM normal) e normocrômica (HCM normal).

Caso 3. Anemia macrocítica (VCM aumentado).

19
ERITROGRAMA (11/11)
Exemplo 2
Tabela 2. Eritrogramas de 1 uma mulher adulta grávida, um homem idoso e um
desconhecido.
Mulher Idoso Desconhecido
RBC (x106/µL) 3,42 1,64 3,36
HGB (g/dL) 10,9 4,0 10,8
HCT (%) 31,4 12,7 28,9
MCH (pg) 31,9 24,4 32,1
MCV (fL) 91,8 77,4 86,0
MCHC (g/dL) 34,7 31,5 37,4
RDW (%) 12,7 20,9 13,3

Mulher grávida. ?.
Idoso. ?.
Desconhecido. ?. 20
LEUCOGRAMA (1/4)

Constitui a análise da série branca (leucócitos)


• Quantificação total e diferencial de leucócitos (x103/µL ou x106/L
ou %).
• Geralmente têm em conta as faixas etárias.

“Rastreio de infecções, inflamações, necrose tecidual e doenças


metabólicas, doenças mieloproliferativas e linfoproliferativas”.

21
LEUCOGRAMA (2/4)

• Manual em câmera de Neubauer


• Manual em extensão/esfregaço sanguíneo
– Morfologia leucocitária: neutrófilos, linfócitos e monócitos.

• Automatizado (por impedância elétrica → Citometria de fluxo

22
LEUCOGRAMA (3/4)
Histograma (distribuição de leucócitos)

Neutrofilia Linfocitose
23
LEUCOGRAMA (4/4)

Tabela 3. Leucograma de um homem adulto.


Homem
Leucócitos
x103/µL (%)
Leucócitos totais 16,08 -
Neutrófilos Bastão 0,0 00
Neutrófilos Segmen. 3,2 20
Eosinófilos 0,16 0,1
Basófilos 0,0 00
Linfócitos 12,4 77
Monócitos 0,32 0,2

Homem: Leucocitose, neutropenia relativa e absoluta; Linfocitose relativa e


absoluta; Monocitopenia relativa.

24
PLAQUETOGRAMA (1/2)

Constitui a análise das plaquetas


• Quantificação total (x103/µL ou x106/L ou %).
• Índices plaquetimétricos:
 VPM/MPV (fL); PDW (fL); P-LCR (%) – plaquetas acima de 12 fL.

• Determinadas de maneira similar aos eritrócitos.

“Avaliacão dos processos, tamponante e hemostático sanguíneos”

25
PLAQUETOGRAMA (2/2)

• Causas de erro:
– Agregação plaquetária – EDTA, atraso na coleta, conservação in
vitro.
– Satelitismo plaquetario – é mediado por um fator plasmático
(IgG ou IgM). As plaquetas aderem in vitro aos neutrófilos,
envolvendo-os como uma coroa)

Agregação plaquetária Satelitísmo plaquetário


26
RESUMO HEMOGRAMA (1/2)

27
RESUMO HEMOGRAMA (2/2)

28
EXTENSÃO SANGUÍNEA (1/11)

Qual a necessidade da extensão sanguínea?

Verificação da morfologia celular.


Verificação dos tipos celulares.
Coloração de eritrócitos.
Contagem e diferenciação de leucócitos, plaquetas e reticulócitos.
Presença de Inclusões celulares.
Maturidade celular.

29
EXTENSÃO SANGUÍNEA (2/11)
• Preparar duas lâminas limpas.
• Em uma das lâminas, colocar uma gota de sangue total.
• Com a outra lâmina, realizar deslizamento para obtenção de
esfregaço delgado.
• Fixação e coloração da lâmina depois de seca:
– Derivados de Romanowsky:
• Giemsa (azul-eosina)
• Leishman e Wright
• Panótico (solução 1 , 2 e 3)
– Corante ácido - eosina
• Afinidade por substâncias alcalinas – citoplasma
– Corante alcalino - azul de metileno
• afinidade por substâncias ácidas – núcleo 30
EXTENSÃO SANGUÍNEA (3/11)
• Devido ao tamanho variado dos diferentes leucócitos, sua
distribuição no esfregaço nem sempre será uniforme, assim:
– Nas bordas e na cauda há maior quantidade de Ne, Eo, Mo, Ba
– Linfócitos restritos à região central do esfregaço
• Leitura feita do corpo para cauda em zig-zag.
• Ler em objetiva de imersão

31
EXTENSÃO SANGUÍNEA (4/11)

32
EXTENSÃO SANGUÍNEA (5/11)

33
EXTENSÃO SANGUÍNEA (6/11)

34
EXTENSÃO SANGUÍNEA (7/11)

35
EXTENSÃO SANGUÍNEA (8/11)

36
EXTENSÃO SANGUÍNEA (9/11)

37
EXTENSÃO SANGUÍNEA (10/11)

Contagem diferencial de Leucócitos:


• Contagem de 100 células
• Como calcular?

38
EXTENSÃO SANGUÍNEA (11/11)

Inclusões eritrocitárias do tipo parasitário (externo) mais


frequentes

39
ANÁLISE DE HEMOGRAMAS (1/5)

40
ANÁLISE DE HEMOGRAMAS (2/5)

41
ANÁLISE DE HEMOGRAMAS (3/5)

42
ANÁLISE DE HEMOGRAMAS (4/5)

43
ANÁLISE DE HEMOGRAMAS (5/5)

44
OBRIGADO

45

Potrebbero piacerti anche