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CIMATEC

NR 10 - SEGURANÇA NO SISTEMA
ELÉTRICO DE POTÊNCIA (SEP)
E SUAS PROXIMIDADES
CURSO COMPLEMENTAR
CIMATEC

NR 10 SEGURANÇA NO SISTEMA
ELÉTRICO DE POTÊNCIA (SEP) E SUAS
PROXIMIDADES
CURSO COMPLEMENTAR
Salvador
2010
Copyright 2007 por SENAI DR BA. Todos os direitos reservados

(Área de Automação Industrial- Núcleo de Eletrotécnica)

Elaboração: Fernanda Cristina de Carvalho Santos


Paulo de Tarso do Nascimento

Revisão Técnica:

Revisão Pedagógica: Ana Cristina Luz Santos

Normalização: Sueli Madalena Costa Negri

Catalogação na fonte (NIT – Núcleo de Informação Tecnológica)


______________________________________________________

SENAI- DR BA. NR 10 Segurança no sistema elétrico de


Potência (SEP) e suas proximidades: curso complementar - PETROBRAS
Salvador, 2007. 203 p.il. (Rev.00)

1. Norma regulamentadora NR 10 l. título

CDD 613
_______________________________________________________
SENAI CIMATEC GALVANI
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
1. ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA (SEP) ........................................................................................ 16

1.1 O setor Elétrico ....................................................................................................................................................................... 17

1.2 Operador Nacional do Sistema .............................................................................................................................................. 18

1.3 SIN Sistema Interligado Nacional ......................................................................................................................................... 20

1.4 Geração de energia no Brasil ................................................................................................................................................. 22

1.5 Principais linhas de transmissão no Brasil.............................................................................................................................. 23

Exercícios................................................................................................................................................................................ 26

2. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ........................................................................................................................................... 27

2.1 Programação e planejamento de atividades........................................................................................................................... 28

2.2 Atribuições do supervisor ....................................................................................................................................................... 29

2.3 Cuidados preliminares antes do início dos serviços ............................................................................................................... 30

2.3.1 Visita ao local ................................................................................................................................................................. 30

2.3.2 Chegando ao local do serviço ........................................................................................................................................ 30

2.3.3 Prontuário e cadastro das instalações ........................................................................................................................... 31


Exercícios................................................................................................................................................................................ 32

3. ASPECTOS COMPORTAMENTAIS ........................................................................................................................................ 33

3.1 Relações Interpessoais .......................................................................................................................................................... 34

3.1.1 Diferenças individuais .................................................................................................................................................... 36

3.2 Trabalho em Equipe ............................................................................................................................................................... 38

3.2.1 Tipos de equipe .............................................................................................................................................................. 39

3.2.2 Importância do trabalho em equipe ................................................................................................................................ 39

3.2.3 Conflitos: compreensão e mediação .............................................................................................................................. 41

Exercícios.................................................................................................................................................................... 42

Metáfora: Os gansos e a amizade ................................................................................................................................................ 44

3.3 Comunicação.......................................................................................................................................................................... 45

3.3.1 Definição ........................................................................................................................................................................ 45

3.3.2 Tipos de comunicação ................................................................................................................................................... 45

3.3.3 Componentes da comunicação ...................................................................................................................................... 45

3.3.4 Esquema básico da comunicação .................................................................................................................................. 46

3.3.5 Fatores importantes para uma comunicação clara e eficaz ........................................................................................... 46


3.3.6 Importância da comunicação.......................................................................................................................................... 47

Exercício: Caixa Registradora ...................................................................................................................................................... 48

3.4 Motivação ............................................................................................................................................................................... 50

Exercícios ................................................................................................................................................................................55

4. CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS...................................................................................................................... 56

Exercícios................................................................................................................................................................................. 59

5. RISCOS TÍPICOS NO SEP ...................................................................................................................................................... 60

5.1 Proximidade e contatos com partes desenergizadas ............................................................................................................. 62

5.1.1 Choque elétrico .............................................................................................................................................................. 62

5.1.2 Arco voltaico ................................................................................................................................................................... 63

5.1.3 Descargas atmosféricas ................................................................................................................................................. 64

5.1.4 Eletricidade estática ....................................................................................................................................................... 65

5.1.5 Campo eletromagnético ................................................................................................................................................. 66

5.2 Comunicação e identificação .................................................................................................................................................. 67

5.3 Trabalhos em altura – riscos de queda................................................................................................................................... 68

5.4 Riscos no transporte e com equipamentos............................................................................................................................. 69


5.4.1 Veículos a caminho dos locais de trabalho em campo ................................................................................................... 69

5.5 Riscos de ataques de insetos ................................................................................................................................................. 70

5.6 Ataques de animais ................................................................................................................................................................ 71

5.7 Riscos em ambientes fechados – confinados......................................................................................................................... 72

5.8 Riscos ergonômicos ............................................................................................................................................................... 73

5.9 Outros riscos .......................................................................................................................................................................... 74

5.9.1 Calor............................................................................................................................................................................... 74

5.9.2 Radiação solar ............................................................................................................................................................... 75

5.9.3 Ruído.............................................................................................................................................................................. 75

5.9.4 Ascarel ........................................................................................................................................................................... 76

Exercícios...............................................................................................................................................................................77

6. TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCOS NO SEP...................................................................................................................... 78

Exercícios............................................................................................................................................................................... 91

7. PROCEDIMENTOS DE TRABALHO ....................................................................................................................................... 92


7.1 Fluxograma de Planejamento Programação e Controle ........................................................................................................ 93

Exercicios.................................................................................................................................................................................94

8. TÉCNICAS DE TRABALHO SOB TENSÃO.............................................................................................................................. 95

8.1 Trabalho sem tensão – manutenção com a linha desenergizada........................................................................................... 97

8.2 Seccionamento ....................................................................................................................................................................... 98

8.3 Impedimento de reenergização – dispositivos de bloqueio .................................................................................................... 98

8.4 Altura ...................................................................................................................................................................................... 101

8.4.1 Escadas ......................................................................................................................................................................... 102

8.4.2 Dispositivos de manobra ................................................................................................................................................ 102

8.4.3 Varas de manobra .......................................................................................................................................................... 103

8.4.4 Bastões .......................................................................................................................................................................... 104

8.4.5 Instrumentos de detecção e de ausência de tensão ...................................................................................................... 104

8.4.6 Dispositivos de sinalização............................................................................................................................................. 105

8.5 Trabalho com linha energizada – linha viva............................................................................................................................ 106

8.5.1 Método a distância ......................................................................................................................................................... 106


8.5.2 Método ao contato......................................................................................................................................................... 108

8.5.3 Método ao potencial....................................................................................................................................................... 110

8.6 Ambientes confinados ............................................................................................................................................................ 111

8.7 Trabalho noturno .................................................................................................................................................................... 113

8.7.1 Trabalho noturno em linha desenergizada ..................................................................................................................... 113

8.7.2 Trabalho noturno em linha energizada ........................................................................................................................... 113

Exercicios................................................................................................................................................................................ 114

9. EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DE TRABALHO .......................................................................................................... 115

9.1 Equipamentos......................................................................................................................................................................... 116

9.1.1 Calha isolante................................................................................................................................................................. 117

9.1.2 Dispositivos de bloqueio................................................................................................................................................. 118

9.1.3 Dispositivos contra queda de altura ............................................................................................................................... 120

9.1.4 Dispositivos de manobra ................................................................................................................................................ 123

9.1.4.1 Varas de manobra............................................................................................................................................... 124

9.1.4.2 Bastões ............................................................................................................................................................... 125

9.2 Instrumentos de detecção e de ausência de tensão .............................................................................................................. 125


9.3 Dispositivos de sinalização ..................................................................................................................................................... 126

9.4 Outros dispositivos ................................................................................................................................................................. 127

9.4.1 Invólucros ....................................................................................................................................................................... 127

9.4.2 Barreiras ......................................................................................................................................................................... 127

Exercicios.................................................................................................................................................................................128

10. SISTEMAS DE PROTEÇÃO COLETIVA ............................................................................................................................... 130

10.1 Aterramento elétrico fixo em equipamentos ......................................................................................................................... 131

10.2 Aterramento elétrico temporário ......................................................................................................................................... 131

10.3 Aterramento elétrico permanente / equipotencialização ...................................................................................................... 133

Exercicios................................................................................................................................................................................135

11. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) ......................................................................................................... 136

11.1 EPI para proteção do corpo inteiro ....................................................................................................................................... 138

11.1.1 Vestimentas de trabalho............................................................................................................................................... 138

11.1.2 Vestimenta condutiva para serviços ao potencial (linha viva) ...................................................................................... 138

11.2 EPI para proteção da cabeça ............................................................................................................................................... 139


11.2.1 Capacete para proteção contra impactos e choques elétricos ..................................................................................... 139

11.3 EPI para proteção dos olhos e face ...................................................................................................................................... 140

11.3.1 Óculos de proteção ...................................................................................................................................................... 140

11.3.2 Creme protetor solar..................................................................................................................................................... 140

11.4 EPI para proteção dos membros superiores ........................................................................................................................ 141

11.4.1 Luvas de segurança isolantes para proteção contra choques elétricos ....................................................................... 141

11.4.2 Luvas de pelica ............................................................................................................................................................ 142

11.4.3 Luvas de segurança para proteção das mãos contra agentes abrasivos e escoriantes .............................................. 143

11.4.4 Mangas de segurança isolantes para proteção dos braços e antebraços contra choques elétricos ............................ 143

11.5 EPI para proteção dos membros inferiores .......................................................................................................................... 144

11.5.1 Calçados de segurança para proteção contra agentes mecânicos e choques elétricos .............................................. 144

11.5.2 Calçados condutivos .................................................................................................................................................... 145

11.5.3 Perneiras de segurança isolantes para proteção da perna contra choques elétricos .................................................. 146

11.6 EPI para proteção contra quedas ......................................................................................................................................... 147

11.6.1 Cinturão de segurança ................................................................................................................................................. 147

11.6.2 Talabarte ...................................................................................................................................................................... 147


11.6.3 Cinturão de segurança tipo pára-quedista ................................................................................................................... 148

11.6.4 Dispositivo trava-queda ................................................................................................................................................ 149

11.6.5 Fita ou cabo de aço retrátil ........................................................................................................................................... 149

11.7 EPI para proteção contra outros riscos................................................................................................................................. 150

Exercicios...............................................................................................................................................................................151

12. POSTURAS E VESTUÁRIOS DE TRABALHO ..................................................................................................................... 152

12.1 Ergonomia ............................................................................................................................................................................ 153

12.2 Roupa anti-chama ................................................................................................................................................................ 154

Exercicios................................................................................................................................................................................156

13. SEGURANÇA COM VEÍCULOS E TRANSPORTE DE PESSOAS, MATERIAIS E EQUIPAMENTOS ................................ 157

13.1 Principais fatores geradores de acidentes ............................................................................................................................ 158

13.2 Normas gerais de circulação e conduta................................................................................................................................ 159

13.3 Sinalização de trânsito.......................................................................................................................................................... 161

13.3.1 Infrações ...................................................................................................................................................................... 163


Exercícios ... ............................................................................................................................................................................... 165

14. SINALIZAÇÃO E ISOLAMENTO DE ÁREAS DE TRABALHO............................................................................................. 166

14.1 Dispositivos de sinalização ................................................................................................................................................... 168

14.2 Motivos para sinalizar ........................................................................................................................................................... 169

14.3 Cuidados para manter os equipamentos de sinalização em boas condições ....................................................................... 169

14.4 Sinalização na subestação ................................................................................................................................................... 170

14.4.1 As áreas de risco devem ser sinalizadas e delimitadas ............................................................................................... 170

14.4.2 Restrições e impedimento de acesso........................................................................................................................... 170

Exercícios ................................................................................................................................................................................... 171

15. LIBERAÇÃO DE INSTALAÇÃO PARA SERVIÇOS E PARA OPERAÇÃO E USO ............................................................. 172

Exercícios .................................................................................................................................................................................... 179

16. TREINAMENTO EM TÉCNICAS DE REMOÇÃO, ATENDIMENTO, TRANSPORTE DE ACIDENTADOS .......................... 180

17. ACIDENTES TÍPICOS – ANÁLISE, DISCUSSÃO, MEDIDAS DE PROTEÇÃO ................................................................... 181


17.1 Acidente ocorrido em 04/01/2006 16h .................................................................................................................................. 184

17.2 Acidente típico ocorrido em 10/01/2006 9h30min ................................................................................................................. 184

17.3 Acidente de trajeto ocorrido em 24/02/2006 8h30min .......................................................................................................... 185

17.4 Análise de acidente de trajeto ocorrido em 02/03/2006 14h ................................................................................................. 185

17.5 Análise de acidente de trajeto ocorrido em 03/03/2006 10h50min ....................................................................................... 186

17.6 Análise de acidente ocorrido em 25/12/2005 01h................................................................................................................. 186

18. RESPONSABILIDADES ........................................................................................................................................................ 185

18.1 NR 3 – Embargo e interdição ............................................................................................................................................... 188

18.2. NR 28 – Fiscalização e penalidades.................................................................................................................................... 190

18.3 Acidentes de trabalho – leis .................................................................................................................................................. 194

18.4 Benefícios previdenciários .................................................................................................................................................... 197

18.5 Responsabilidade administrativa .......................................................................................................................................... 197

REFERÊNCIAS ........................................................................................................................................................................... 198


APRESENTAÇÃO

Com o objetivo de apoiar e proporcionar a melhoria contínua do padrão de qualidade e produtividade da indústria, o SENAI BA
desenvolve programas de educação profissional e superior, além de prestar serviços técnicos e tecnológicos. Essas atividades,
com conteúdos tecnológicos, são direcionadas para indústrias nos diversos segmentos, através de programas de educação
profissional, consultorias e informação tecnológica, para profissionais da área industrial ou para pessoas que desejam
profissionalizar-se visando inserir-se no mercado de trabalho.

Este material didático foi preparado para funcionar como instrumento de consulta. Possui informações que são aplicáveis de forma
prática no dia-a-dia do profissional, e apresenta uma linguagem simples e de fácil assimilação. É um meio que possibilita, de
forma eficiente, o aperfeiçoamento do aluno através do estudo do conteúdo apresentado no módulo.
1
ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA (SEP)

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1.1 O SETOR ELÉTRICO

O novo marco regulatório do setor elétrico brasileiro foi definido pela Lei 10.848/2004, que estabelece regras claras, estáveis e
transparentes que possibilitam a efetiva garantia do suprimento para o mercado e a expansão permanente das atividades
intrínsecas do setor (geração, transmissão e distribuição), sendo tal expansão vinculada à segurança e à busca da justa
remuneração para os investimentos, assim como à universalização do acesso e do uso dos serviços - além da modicidade tarifária,
em um horizonte de curto, médio e longos prazos.

As modificações introduzidas pela Lei 10.848 trouxeram novas perspectivas ao setor, tendo como horizonte a retomada dos
investimentos na geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. O Decreto 5.081/2004 - que regulamentou o novo marco
regulatório do setor elétrico - especifica as providências necessárias para alcançar os objetivos propostos:

 Promover a modicidade tarifária.


 Garantir a segurança do suprimento.
 Criar um marco regulatório estável.
Para implementar tais metas, foram detalhadas as regras de comercialização de energia elétrica, a seguir enumeradas:

1. O principal instrumento para modicidade tarifário é o leilão para a contratação de energia pelas distribuidoras, com
o critério de menor tarifa.
2. Por sua vez, a segurança de suprimento é baseada nos seguintes princípios:
 Garantir a segurança do suprimento.
 Criar um marco regulatório estável.
3. A construção eficiente de novos empreendimentos é viabilizada por meio das seguintes medidas:
 Leilões específicos para contratação de novos empreendimentos de geração de energia.
 Celebração de contratos bilaterais de longo prazo entre as distribuidoras e os vencedores dos leilões, com garantia
de repasse, dos custos de aquisição da energia às tarifas dos consumidores finais.
 Licença ambiental prévia de empreendimentos hidrelétricos candidatos.

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Este conjunto de medidas permite reduzir os riscos do investidor, possibilitando o financiamento do projeto a taxas atrativas, com
benefícios para o consumidor.

A criação de um marco regulatório estável requer uma clara definição das funções e atribuições dos agentes institucionais. Assim,
em particular, o novo modelo:

 Esclarece o papel estratégico do Ministério de Minas e Energia, enquanto órgão mandatário da União.
 Reforça as funções de regulação, fiscalização e mediação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
 Organiza as funções de planejamento da expansão, de operação e de comercialização.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social (MME)

1.2 OPERADOR NACIONAL DO SISTEMA ELÉTRICO

ONS foi criado em 1998, com a finalidade de operar o Sistema Interligado Nacional (SIN) e administrar a rede básica de
transmissão de energia em nosso país.

A sua missão institucional é assegurar aos usuários do SIN a continuidade, a qualidade e a economicidade do suprimento de
energia elétrica, de acordo com a lei 10.484/04.

São missões do ONS propor ao poder concedente as ampliações das instalações da rede básica, bem como os reforços dos
sistemas existentes, a serem considerados no planejamento da expansão dos sistemas de transmissão; e propor regras para a
operação das instalações de transmissão da rede básica do SIN, a serem aprovadas pela ANEEL.

É uma organização civil de direito privado, sem fins lucrativos, responsável pela operação centralizada e integrada das instalações
de geração e transmissão de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional.

Função essencial para a economia e o bem estar social, pois objetiva garantir o suprimento de energia elétrica seguro, contínuo e
econômico em todo o país.

Os Procedimentos de Rede são documentos elaborados pelo ONS, com a participação dos Agentes e homologados pela ANEEL,
que estabelecem os procedimentos e os requisitos técnicos para o planejamento, a implantação, o uso e a operação do Sistema
Interligado Nacional e as responsabilidades do ONS e de todos os demais Agentes de Operação.

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Esse processo de integração abrange novas instalações e alterações de características de instalações já existentes, uma vez que
a entrada em operação dessas instalações afeta não só a operação do SIN, como também os encargos de uso do sistema de
transmissão.

Cabe ao ONS realizar a administração de transmissão na rede básica, o que inclui a gestão dos contrato de uso do sistema de
transmissão por geradores, distribuidores e consumidores livres, bem como contratos de prestação do serviço de transmissão por
parte dos proprietários da rede.

As atividades desempenhadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico produzem benefícios para todos os agentes setoriais.
Também têm efeitos sobre os consumidores e, de forma mais geral, sobre a sociedade como um todo. Alguns dos principais
benefícios que o ONS proporciona são:

Para os agentes setoriais

 Otimização dos recursos de geração e confiabilidade no uso da rede de transmissão.


 Garantia de livre acesso à rede básica de transmissão para a compra e venda de energia.
 Fornecimento de informações confiáveis e atualizadas sobre a operação do SIN e de sinalização técnico-econômica das
condições futuras de atendimento.
 Viabilização de um mercado de energia elétrica sadio, atuando com integridade, transparência e eqüidade no
relacionamento técnico com os agentes.
Para os consumidores

 Garantia de padrões adequados de qualidade e continuidade do suprimento.


 Garantia da confiabilidade e do menor custo da energia elétrica produzida.
 Condições técnicas para a opção de escolha de fornecedor pelos consumidores livres.
Para a sociedade

 Redução dos riscos de falta de energia elétrica.


 Aumento da eficiência do serviço de eletricidade, contribuindo para alavancar recursos para investimentos pelas empresas.

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 Aumento da competitividade em todas as atividades econômicas que usam a energia elétrica como insumo relevante.
1.3 SIN - SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL

Com tamanho e características que permitem considerá-lo único em âmbito mundial, o sistema de produção e transmissão de
energia elétrica do Brasil é um sistema hidrotérmico de grande porte, com forte predominância de usinas hidrelétricas e com
múltiplos proprietários. O Sistema Interligado Nacional é formado pelas empresas das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste,
Nordeste e parte da região Norte. Apenas 3,4% da capacidade de produção de eletricidade do país encontram-se fora do SIN, em
pequenos sistemas isolados localizados principalmente na região amazônica.

O Sistema Interligado Nacional é responsável pelo atendimento de cerca de 98% do mercado brasileiro de energia elétrica. Ao final
de 2005, a capacidade instalada no SIN alcançou a potência total de 84.177 MW, dos quais 70.014 MW em usinas hidrelétricas
(incluindo 7.000 correspondentes a 50% da capacidade instalada de Itaipu destinada ao mercado brasileiro) e 14.163 MW em
usinas térmicas (incluindo 2.007 MW de origem nuclear e 786 MW de usinas emergenciais). A capacidade de produção total
disponível correspondeu a 90.447 MW, devido à agregação de 2.192 MW de disponibilidade de importação da Argentina e 4.078
MW de Itaipu, contratados a ANDE/Paraguai.

Considerando o acréscimo de geração e a desativação de usinas térmicas emergenciais, a capacidade total instalada cresceu
2,52% em relação a dezembro de 2004.

A rede básica de transmissão, compreendendo as tensões de 230 kV a 750 kV, atingiu em dezembro de 2005 uma extensão de
83.049 km, englobando 851 circuitos de transmissão e uma capacidade de transformação de 184.790 MVA. Os valores citados
resultam de um acréscimo de 3.042 km de novas linhas de transmissão e de 6.343 MVA de novos transformadores,
correspondendo a um crescimento em relação ao ano anterior de 3,8% e 3,6%, respectivamente. A operação integrada do SIN em
2005 ocorreu dentro dos padrões estabelecidos nos Procedimentos de Rede, objetivando atender simultaneamente aos requisitos
de segurança elétrica e à minimização dos custos operativos.

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1.4 GERAÇÃO DE ENERGIA NO BRASIL

A geração de energia elétrica no Brasil tem crescido a uma taxa média anual de 4,2% ao longo dos últimos 25 anos.
Durante esse tempo, ela sempre foi dominada pela hidroeletricidade, responsável por mais de 80% do total gerado no País hoje.
Não somente a hidroeletricidade domina a geração de energia elétrica no Brasil, mas também grandes usinas dominam o setor.
Aproximadamente 450 usinas hidrelétricas estão em operação. Entre estas, cerca de 25, com uma potência instalada superior a
1.000 MW cada, são responsáveis por mais de 70% da capacidade elétrica instalada total e por mais de 50% da geração total de
energia elétrica do País. Para efeitos de registro, essa capacidade totalizava, no final de 2007, aproximadamente 100.000 MW.
Por outro lado, existe ainda um enorme potencial hidrelétrico por ser explorado – cerca de 190.000 MW –, espalhado de maneira
não uniforme por todo o território nacional. Esse potencial encontra-se fortemente concentrado principalmente na Região Norte
(Amazônia) e, como tal, distante dos principais centros consumidores, que se localizam no Sudeste. Esta inviabilidade física de
fazer coincidir os recursos de geração de eletricidade no País com sua eventual demanda por energia acarreta altos custos de
transmissão, bem como severas restrições para o meio ambiente. (Roberto Schaeffer, 2008)

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1.5 PRINCIPAIS LINHAS DE TRANSMISSÃO DO BRASIL

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A rede de transmissão no Brasil é composta por linhas em diversas classes de tensão: 750 kV, 500 kV, 440 kV, 345kV,
230kV, 138 kV em corrente alternada e 600 kV em corrente contínua.
Na fase de distribuição, nas proximidades dos centros de consumo, a energia elétrica é tratada nas estações, com seu nível
de tensão rebaixado e sua qualidade controlada, sendo transportada por redes elétricas aéreas ou subterrâneas, constituídas por
estruturas (postes, torres, dutos subterrâneos e seus acessórios), cabos elétricos e transformadores para novos rebaixamentos, e
finalmente entregue aos clientes Industriais, comerciais, de serviços e residências em níveis de tensão variáveis, de acordo com a
capacidade de consumo instalada de cada cliente consumidor.

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SEP SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA

Quando se fala no setor elétrico, refere-se, normalmente, ao Sistema Elétrico de Potência (SEP), definido como o conjunto
de todas as instalações e equipamentos destinados à operação, transmissão e distribuição de energia elétrica incluindo-se
também a medição.

O SEP trabalha com diferentes níveis de tensão, classificadas em alta e baixa tensão e normalmente com corrente elétrica
alternada de freqüência 60 Hertz. Conforme definição dada pela Norma Regulamentadora Nº 10 e pela ABNT através das NBR
(Normas Brasileiras Registradas), considera-se “baixa tensão”, a tensão superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em
corrente contínua e igual ou inferior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 em corrente contínua, entre fases ou entre fase e
terra. Da mesma forma considera-se “alta tensão”, a tensão superior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em corrente
contínua, entre fases ou entre fase e terra.
SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊCIA

SISTEMA ELETRICO DE CONSUMO

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EXERCICIOS

Defina com suas palavras o que você entende por ONS e SIN?

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O que se entende por Sistema elétrico de Potência?

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Qual a matriz energética brasileira e por quê?

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2
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

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2.1 PROGRAMAÇÃO E PLANEJAMENTO DE ATIVIDADES

Esta etapa consiste do planejamento das atividades que serão executadas, levantamento de recursos, formação de equipe
e definição de procedimentos básicos para a execução de atividades/trabalhos em sistemas e instalações elétricas. O
Planejamento do serviço constitui-se em um dos fatores essenciais para a Prevenção de Acidentes de Trabalho. Nesta fase,
podem-se detectar as condições inseguras e os riscos de acidentes que poderão ocorrer durante a realização de uma determinada
tarefa a ser executada. A partir do momento que se conhecem desvios e possíveis riscos, podem-se determinar as medidas de
controle.

28 - 207
2.2 ATRIBUIÇÕES DO SUPERVISOR

Compete ao Supervisor de cada equipe em conjunto com os demais componentes, a responsabilidade direta pela realização
das tarefas livres de Acidentes do Trabalho. Este deve planejar e discutir cuidadosamente os serviços, de forma a garantir que
todos os Métodos e Procedimentos de Segurança sejam adotados, para o controle efetivo dos riscos de acidentes.

Seguem algumas premissas determinadas na NR 10:

a) Os serviços somente devem ser atribuídos a empregados que estiverem qualificado, capacitado, habilitado e autorizados a
executá-los. As tarefas devem ser distribuídas de acordo com a capacidade técnica de cada um.
b) Os empregados que forem designados para executar trabalhos em instalações elétricas devem possuir conhecimento através
de treinamento para as tarefas específicas, para prestar os primeiros socorros em caso de acidentes e utilização de agentes
extintores para combater princípios de incêndios.
c) O planejamento deve prever os riscos de contato do empregado com os componentes energizados das instalações, para os
quais deverão ser adotados protetores isolantes e sinalização delimitando a área de risco.
d) Todo condutor ou equipamento elétrico, somente poderá ser considerado desenergizado, depois de seccionado, impedido,
testado para verificação de ausência de tensão, devidamente aterrado, protegido partes energizadas e sinalizados.
e) Qualquer trabalho a ser efetuado em instalações elétricas energizadas ou que possam ficar acidentalmente sob tensão,
somente poderá ser realizado com a utilização de EPI´s adequados, com classe de tensão compatível com a das instalações.
f) Especial cautela deve ser destacada na sinalização da área de trabalho como forma de evitar que pessoas estranhas entrem
na área da realização de atividades e que possam ser acidentalmente atingidas.

29 - 207
2.3 CUIDADOS PRELIMINARES ANTES DO INÍCIO DOS SERVIÇOS
Uma vez identificada à necessidade de execução de determinada tarefa, e, já de posse da devida ordem de serviço,
devidamente autorizada pelo responsável, alguns cuidados devem ser tomados antes da realização de um determinado serviço em
zonas controladas ou de risco.

2.3.1 CHEGANDO AO LOCAL DE SERVIÇO

O técnico responsável pela programação dos serviços em alta tensão, ou no SEP, acompanhado ou não pelo encarregado,
deve levantar previamente as características do local de trabalho, bem como os riscos existentes durante a realização da atividade
sem esquecer-se da Analise de risco da e Permissão para Trabalho (caso necessário).

O executante deverá observar o cenário da realização da tarefa, levando em conta todas possíveis fontes de risco elétrico e
adicionais em que estará exposto durante a execução da atividade.

Antes de realizar qualquer trabalho deve também observar a necessidade de comunicação utilizando telefone, rádio ou
outro meio de comunicação disponível.

Deve o executante levantar a necessidade de ferramentas, instrumentos e equipamentos que deverão ser utilizada para a
realização da tarefa, verificando a melhor adequação para a realização da atividade, bem como seu estado de conservação.

30 - 207
2.3.2 PRONTUÁRIO E CADASTRO DAS INSTALAÇÕES

O PIE é um sistema organizado de informações pertinentes às instalações elétricas e aos trabalhadores que condensará
informações sobre procedimentos, ações e instalações inclusive e programas que a empresa mantém ou planeja executar para
proteger o trabalhador dos riscos elétricos.

A empresa deverá organizar o PIE com o fim de disponibilizar ao trabalhador todas as informações necessárias a sua segurança,
provar ao MTE o atendimento aos requisitos da NR10 e provar que todos os serviços são executados segundo procedimentos
definidos e seguros.

As empresas com potência instalada superior a 75 kw devem manter o PIE atualizado. O PIE deve ser organizado e mantido
atualizado pelo empregador ou pessoa formalmente designada pela empresa, devendo permanecer à disposição dos
trabalhadores envolvidos nas instalações e serviços em eletricidade, conforme definido no item 10.2.3 e 10.2.4 texto da NR10. Um
dos documentos que compõe o PIE é o Relatório Técnico das Inspeções atualizadas (item G, 10.2.4) a ser elaborada com base na
auditoria a ser realizada na documentação, nas instalações elétricas e nos processos de segurança elétrica da empresa. O
relatório técnico deve apontar todas as não conformidades administrativas e técnicas encontradas e deve conter um cronograma
de adequação.

Os documentos técnicos previstos no PIE devem ser elaborados por profissionais legalmente habilitados e deve ser organizado e
mantido pelo empregador ou pela pessoa formalmente designada pela empresa.

31 - 207
O PIE deve conter um conteúdo mínimo que dependerá do porte e da complexidade das suas instalações elétricas. O conteúdo é
abrangente e dependerá da capacidade da equipe técnica da empresa em diagnosticar, analisar e implementar as soluções
adequadas de forma a garantir a segurança dos trabalhadores.

O primeiro passo para organizar o Prontuário das Instalações Elétricas é a elaboração do Relatório Técnico das Inspeções (RTI)
com o cronograma de ações para adequação à NR10.

O RTI deve ser elaborado com base em um Diagnóstico de situação da empresa que analise os riscos, os procedimentos, as
documentações e as medidas de controle existentes na área elétrica e indique todos os requisitos da NR10 não atendidos pela
empresa. O RTI deve contemplar todos os requisitos da NR10 conforme item 10.2.4, alínea “g” da NR10.

Caso a empresa não possua, será também necessário elaborar os Laudos Técnicos das Instalações Elétricas e o Laudo do
Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA) como forma de diagnosticar as instalações físicas na área elétrica.
O Diagnóstico e o Laudo Técnico das Instalações Elétricas comporão o RTI, conforme requisito 10.2.4, alínea “g” da norma. O RTI
e o Laudo do SPDA formarão a base para a estruturação do Prontuário.

32 - 207
EXERCÍCIO

Comente sobre os principais passos do planejamento das atividades.


________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________

Comente com suas palavras qual a importância do supervisor nas atividades.


________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________

Quais os cuidados que devem ser tomados antes dos serviços e por quê?
________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________
Qual a importância dos PIE’s?.
________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________

33 - 207
3
ASPECTOS COMPORTAMENTAIS

34 - 207
3.1 RELAÇÕES INTERPESSOAIS

“Para amar as flores e os animais é preciso ter sensibilidade. Para amar as pessoas é preciso um pouco mais, é preciso ter
coragem para aceitá-las com todos os seus defeitos”.

(Zenir Duarte Fagundes)

As relações interpessoais permeiam a vida humana e se desenvolvem através da interação entre as pessoas. Este
processo de interação envolve trocas, comunicações e contato entre as pessoas. Este processo denomina-se relações
interpessoais.

A convivência entre as pessoas influencia o sucesso ou o insucesso na formação de vínculos interpessoais na medida em
que se constitui fonte de alegria ou sofrimento. Com isso, podemos inferir que as relações interpessoais podem determinar os
níveis de auto-estima de cada um (BERGAMINI, 1982).

Os indivíduos tendem a apresentar três necessidades interpessoais: Inclusão, Controle e Afeição.

a) INCLUSÃO: consiste na necessidade do indivíduo de estabelecer e manter relacionamentos


satisfatórios com outras pessoas, visando interagir e associar-se. Por meio destes relacionamentos a
pessoa poderá vir a sentir que é significante e que tem valor pessoal. A fase de inclusão se encerra
quando o indivíduo tem sua presença assegurada dentro do grupo e sabe que a sua ausência será
percebida pelas demais pessoas.

b) CONTROLE: consiste na necessidade do indivíduo de estabelecer e manter relacionamentos


satisfatórios com as pessoas em termos de controle e força. Esta necessidade inclui um sentimento
de ser capaz de respeitar e ser respeitado.

35 - 207
c) AFEIÇÃO: é compreendida como a necessidade de estabelecer e manter um sentimento mútuo de amor e afeição com outras
pessoas. Inclui sentir que é capaz de amar e ser digno de ser amado.

Nota-se que estas necessidades visam a manter o equilíbrio das relações, na medida em que almejam não somente o
comportamento da própria pessoa como também das demais com as quais interage.

“Se eu me magôo e passo a odiar quem foi insensível comigo, esse problema é MEU e não do outro. O outro apenas não
correspondeu às minhas expectativas, não deu o colo que eu achava que merecia, não foi o amigo que eu queria que tivesse sido.
Ele foi ELE e eu que queria que ele tivesse agido diferente. Então eu sou o responsável pelo aquilo que acontece comigo”.

(Lea Waider)

As pessoas sentem, percebem, pensam e se comportam de maneira diferente e isto influencia a interação entre elas. Desta
forma, percebe-se que os serem humanos têm alguns aspectos semelhantes e outros bem distintos, tais como: motivações,
necessidades, atitudes, etc. Denominamos estes aspectos de diferenças individuais.

36 - 207
3.1.1 DIFERENÇAS INDIVIDUAIS

Para a compreensão das diferenças individuais, é importante se atentar para o fato de que o ser humano pode ser
entendido sob as seguintes dimensões:

a) INTELECTUAL: inclui a habilidade de pensar e raciocinar.

b) SENTIMENTAL: inclui sentimentos e emoções.

c) CORPORAL: consiste na capacidade de senso percepção (dimensão física, sensorial e percepção do agir).

d) ESPIRITUAL: inclui as crenças e valores adquiridos por meio da interação social.

As diferenças individuais são determinadas por três fatores:

a) GENÉTICO: consiste nas características biológicas herdadas dos antepassados.

b) SÓCIO-CULTURAL: consiste em características influenciadas e desenvolvidas no ambiente em que se vive. Inclui o conjunto
de valores, crenças e costumes.

c) PSICOLÓGICO: este fator decorre da combinação entre a experiência de vida, a educação e o temperamento do indivíduo.

37 - 207
Conclui-se, portanto, que as diferenças individuais constituem as formas pelas quais os indivíduos se distinguem ao agir.
Essas diferenças podem ser percebidas através das seguintes abordagens: fatores físicos; emoções; atitudes; valores;
personalidades; percepções; comportamentos; pontos de vista; níveis educacionais; habilidades sociais; etc.

As semelhanças podem ocorrer entre as pessoas no tocante a opiniões, atitudes e temperamentos, mas não se encontra
igualdade. Cada sujeito é singular na sua totalidade.

38 - 207
3.2 TRABALHO EM EQUIPE

Atualmente, o trabalho em equipe vem sendo incentivado em praticamente todas as áreas de atividade humana. Contudo, o
que se observa, muitas vezes, é que o trabalho que vem sendo denominado de trabalho em equipe na realidade se constitui um
trabalho em grupo, ou vice-versa. Portanto, é interessante atentar-se para o fato de que toda equipe é um grupo, mas nem todo
grupo constitui-se em uma equipe.

GRUPO: consiste em um conjunto de pessoas que têm objetivos comuns e que, geralmente, se agrupam por afinidades.

EQUIPE: consiste em um conjunto de pessoas que têm objetivos comuns e que atuam objetivando o cumprimento de metas
específicas.

39 - 207
Ao formar uma Equipe devem-se levar em consideração, principalmente, três aspectos importantes:

a) As competências (habilidades e conhecimentos) individuais de cada membro que serão necessários para o desenvolvimento do
trabalho;

b) A necessidade de uma coordenação e de um plano de trabalho visando discutir e delegar tarefas e ações;

c) A necessidade de interação e reconhecimento da interdependência de seus membros.

3.2.1 TIPOS DE EQUIPE:

a) Equipe Funcional: é composta por um chefe e seus subordinados diretos.

b) Equipe Autogerenciável: é composta por um grupo de colaboradores responsáveis pela execução de um processo ou
segmento de trabalho. Os membros da equipe devem lidar com problemas do dia-a-dia, planejar e controlar suas atividades.

c) Equipe Interfuncional ou Multidisciplinar: é responsável por uma gama de atividades que até então eram praticadas
isoladamente.

3.2.2 IMPORTÂNCIA DO TRABALHO EM EQUIPE

Estudos comprovam que o trabalho em equipe contribui para o aumento da produtividade, a melhora da resolução de
conflitos, a melhoria na qualidade de produtos e serviços, a melhor utilização de recursos, etc. É importante notar que uma equipe
se forma ou se dilui a depender da meta a ser alcançada, sendo assim, percebe-se a necessidade da equipe possuir objetivos,
para que consiga se manter e se desenvolver.

40 - 207
EXEMPLOS DE EQUIPES

CARACTERÍSTICAS TIME DE FUTEBOL ORQUESTA SINFÔNICA

1. OBJETIVOS COMUNS  MARCAR GOLS  EXECUTAR UMA SINFONIA

 VENCER JOGOS

 GANHAR CAMPEONATOS

2. HABILIDADES DIFERENTES  ATACANTE  PIANISTA

 GOLEIRO  VIOLONISTA

 MEIO-CAMPO  FLAUTISTA

3. COORDENAÇÃO  TÉCNICO  MAESTRO

4. PLANO DE TRABALHO  ESQUEMA TÁTICO  PARTITURAS

5. OBSERVAÇÕES  A posição dos jogadores não é fixa.  Alta especificidade no trabalho dos
músicos.
 No momento do jogo, a presença do
técnico em campo não é determinante  O trabalho do maestro é
para que o time vença o jogo. fundamental, pois ele coordena o
momento adequado de cada músico
 O esquema tático é flexível e pode
tocar.
mudar de acordo com as circunstâncias
do jogo.  O plano de trabalho é rígido, pois a
partitura não pode ser alterada.
41 - 207
3.2.3 CONFLITOS: COMPREENSÃO E MEDIAÇÃO

COMPREENSÃO: O conflito interpessoal é inerente à vida do grupo na medida em que as pessoas apresentam
características diferentes que irão influenciar suas escolhas e comportamentos. São, portanto, os interesses pessoais e as
diferenças de objetivos que conduzem a alguma espécie de conflito.

São causas comuns de conflitos (CAMPBELL, 2000, p. 157):

a) As necessidades individuais não estão sendo satisfeitas.

b) O poder está sendo distribuído de maneira desigual.

c) A comunicação é ineficaz ou não-existente.

d) Os valores ou as prioridades diferem.

e) A percepção de uma situação varia.

f) As abordagens da aprendizagem ou as personalidades diferem.

MEDIAÇÃO DE CONFLITOS: é um meio alternativo de solução de controvérsias e/ou impasses, onde um terceiro, que
esteja neutro e imparcial à situação, que tenha a confiança das partes, intervém entre elas visando solucionar as pendências entre
as partes.

Percebe-se, portanto, que o mediador não decide nada; quem irá decidir são as partes envolvidas diretamente no conflito.

42 - 207
EXERCÍCIOS

Para solucionarmos um conflito podemos seguir os seguintes passos:

a) Identificar e definir o motivo gerador de conflito.

b) Identificar as possíveis maneiras de solucioná-lo.

c) Escolher e discutir a possível solução.

d) Desenvolver um plano de ação e implementar a solução.

É importante compreender-se os conflitos para se criar alternativas de solução, pois eles tendem a ocorrer dentro de
relacionamentos contínuos entre pessoas ou grupos.

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1. Diferencie Grupo de Equipe. 3. Quais os tipos de equipes?
________________________________________________ ________________________________________________

________________________________________________ ________________________________________________

________________________________________________ ________________________________________________

2. Qual a importância do trabalho em equipe? 4. Quais aspectos devem ser levados em consideração ao se
________________________________________________ formar uma equipe?
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________

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OS GANSOS E A AMIZADE

Quando os gansos selvagens voam em formação “V”, eles o fazem em velocidade 70% maior do que se estivessem sozinhos.

Eles trabalham em EQUIPE.

Quando o ganso que estiver no ápice do “V” se cansa, ele passa pra trás da formação e outro se adianta para assumir a ponta.

Eles partilham a LIDERANÇA.

Quando algum ganso diminui a velocidade, os que vão atrás grasnam encorajando os que estão à frente.

Eles são AMIGOS.

Quando um deles, por doença ou fraqueza, sai da formação, outro, no mínimo, se junta a ele, passando a ajudá-lo e protegê-lo.

Eles são SOLIDÁRIOS.

Sendo parte de uma equipe, nós podemos produzir muito mais e mais rapidamente. A qualquer instante, também podemos
estar sendo indicados para liderar o grupo. Palavras de encorajamento e apoio inspiram e dão energia àqueles que estão na linha
de frente, ajudando-os a se manter no comando mesmo com as pressões e o cansaço do dia-a-dia. E, finalmente, mostrar
compaixão e carinho afetivo por nossos semelhantes é uma virtude que devemos cultivar em nossos corações.

Da próxima vez, ao ver uma formação de gansos voando, lembre-se: É uma recompensa! Um desafio!

(Autor Desconhecido)

45 - 207
3.3 COMUNICAÇÃO

3.3.1 DEFINIÇÃO: Consiste na troca de informações (idéias ou sentimentos) entre as pessoas.

3.3.2 TIPOS DE COMUNICAÇÃO:

a) Verbal (fala ou escrita);

b) Não-Verbal (gestos, expressões faciais, posturas, movimentos do corpo, etc.).

3.3.3 COMPONENTES DA COMUNICAÇÃO:

a) MENSAGEM: Consiste na informação a ser transmitida.

b) EMISSOR: Quem formula e envia a mensagem, ou seja, quem fala, escreve ou gesticula.

c) RECEPTOR: Quem recebe e interpreta a mensagem, ou seja, quem ouve, lê, vê ou gesticula em resposta.

d) CANAL: Consiste na forma pela qual a mensagem é transmitida (mensagens faladas, escritas ou gestuais).

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3.3.4 ESQUEMA BÁSICO DA COMUNICAÇÃO:

MENSAGEM
(O que deseja comunicar)
EMISSOR RECEPTOR
(Quem irá comunicar) (Quem irá receber a mensagem)
CANAL
(Como será comunicado)
SITUAÇÃO REFERENCIAL
(Em que contexto será comunicado)

3.3.5 FATORES IMPORTANTES PARA UMA COMUNICAÇÃO CLARA E EFICAZ:

a) Sempre que possível, comunique diretamente com a pessoa.

b) Olhe para a pessoa enquanto ela fala.

c) Procure usar palavras que todos entendam e que sejam adequadas para transmitir sua
mensagem.

d) Se algum aspecto da mensagem não ficou claro para você, tire sua dúvida com quem lhe
transmitiu a mensagem.

47 - 207
3.3.6 IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO

A deficiência na comunicação empobrece o relacionamento pessoal na medida em que rompe ou dificulta o processo
natural de aprendizagem e de ajustamento social. Isso acontece porque a comunicação é responsável pela mediação da relação
entre pessoas distintas, com histórias e necessidades próprias e que trazem informações diferentes. É importante atentarmos para
estas diferenças, pois sempre existirá comunicação entre as pessoas: seja através de palavras, gestos, expressão facial, silêncio,
movimentação do corpo, etc.

ATENÇÃO: A mensagem emitida nem sempre é completamente compreendida, gerando distorções ou mal entendidos.

Em resumo: Comunicação não é o que você transmite, mas sim o que o outro entende.

48 - 207
EXERCÍCIO

CAIXA REGISTRADORA

HISTÓRIA:

Um negociante acaba de acender as luzes de uma loja de calçados, quando surge um homem pedindo dinheiro.

O proprietário abre uma maquina registradora.

O conteúdo da máquina registradora é retirado e o homem corre.

Um membro da polícia é imediatamente avisado.

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INFORMAÇÕES SOBRE A HISTÓRIA: Leia as frases abaixo e marque (V) se a sentença for verdadeira, (F) se for falsa e (D) se
for desconhecida.

01. Um homem apareceu assim que o proprietário acendeu as luzes de sua loja de calçados. ( )V ( )F ( )D

02. O ladrão foi um homem. ( )V ( )F ( )D

03. O homem não pediu dinheiro. ( )V ( )F ( )D

04. O homem que abriu a máquina registradora era o proprietário. ( )V ( )F ( )D

05. O proprietário da loja de calçados retirou o conteúdo da máquina registradora e fugiu. ( )V ( )F ( )D

06. Alguém abriu uma máquina registradora. ( )V ( )F ( )D

07. O homem que pediu o dinheiro apanhou o conteúdo da máquina registradora e fugiu. ( )V ( )F ( )D

08. Embora tivesse dinheiro na máquina registradora, a história não diz a quantia. ( )V ( )F ( )D

09. O ladrão pediu dinheiro ao proprietário. ( )V ( )F ( )D

10. A história registra uma série de acontecimentos que envolvem três pessoas: o proprietário, um homem que pediu dinheiro e um
membro da polícia. ( )V ( )F ( )D

11. Os seguintes acontecimentos da história são verdadeiros: alguém pediu dinheiro, uma máquina registradora foi aberta e seu
dinheiro foi retirado. ( )V ( )F ( )D

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3.4 MOTIVAÇÃO

“Empregados motivados para realizar o seu trabalho, tanto individualmente como em grupo,
tendem a proporcionar melhores resultados. A motivação pode ser entendida como principal
combustível para a produtividade da empresa”. (GIL, 2001: p.201)

O estudo da Motivação tenta explicar os motivos pelos quais as pessoas se comportam. Sendo assim, consiste no processo
psicológico que leva o indivíduo a fazer esforços para obter determinado resultado, ou seja, é a força que estimula as pessoas a
agir.

Um dos principais pesquisadores e colaboradores na área de Motivação é o psicólogo americano Abraham MASLOW, que
criou a Teoria da Hierarquia das Necessidades Humanas. Nesta Teoria, Maslow classifica as necessidades humanas em 5 níveis
básicos (Pirâmide das Necessidades):

a) Necessidades Fisiológicas: são consideradas básicas, ou de origem biológica, e visam garantir a


manutenção da vida do indivíduo. Ex.: fome, sede, sono, repouso, etc. Essas necessidades são inatas,
ou seja, acompanham o indivíduo desde o momento de seu nascimento e podem ser hereditárias.
Enquanto essas necessidades não forem satisfeitas, os indivíduos, provavelmente, darão pouca
importância aos demais níveis de necessidades.

51 - 207
b) Necessidade de Segurança: refere-se à necessidade de estar protegido e livre de perigos (sejam eles
reais ou imaginários, físicos ou abstratos) e da privação de necessidades fisiológicas básicas.

c) Necessidade Social: refere-se a necessidade de se relacionar com outras pessoas. Está direcionada à aceitação social,
associação, participação, amizade, afeto, amor, etc.

d) Necessidade de Estima: está relacionada com a auto-avaliação e a auto-estima, ou seja, com a


maneira que a pessoa se vê e se avalia. Envolve reconhecimento por parte dos outros, prestígio,
reputação, status, autoconfiança, etc.

e) Necessidade de Auto-Realização: está relacionada com desejos de crescimento pessoal e profissional,


de potencial e de contínuo desenvolvimento ao longo da vida. Sendo assim, é responsável por impulsionar o
indivíduo a tornar-se mais do que já é e de vir a ser tudo aquilo que se pode ser. Pessoas auto-realizadas
desenvolvem iniciativa, espontaneidade e capacidade para resolução de problemas. Estas necessidades estão
relacionadas com a autonomia, autocontrole, independência, etc.

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NECESSIDADES DE
AUTO-REALIZAÇÃO

NECESSIDADES
DE ESTIMA

NECESSIDADES SOCIAIS

NECESSIDADES DE SEGURANÇA

NECESSIDADES FISIOLÓGICAS

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 COMO AS EMPRESAS PODEM ATENDER ÀS NECESSIDADES DE SEUS FUNCIONÁRIOS?

NECESSIDADES AS EMPRESAS BUSCAM...

FISIOLÓGICA Oferecer horários adequados, refeições, transporte, intervalos para descanso, etc.

SEGURANÇA Oferecer planos de saúde, seguros de vida e de acidentes, plano de preparação para
aposentadoria, etc., visando assim minimizar a insegurança de seus funcionários em
relação ao presente e ao futuro.

SOCIAL Despertar no colaborador a importância do trabalho em equipe e aprimorar as relações


humanas.

ESTIMA Reconhecer os esforços do trabalhador através de promoções, elogios, premiações


(não necessariamente em dinheiro), etc.

AUTO-REALIZAÇÃO Incentivar ao colaborador o uso de criatividade, liberdade de expressão, autonomia ou


participação na tomada de decisões, etc.

Vale salientar que estas necessidades, conhecidas ou não, são sempre a base do comportamento humano e a motivação
para agir de determinada maneira advém de forças que estão dentro do indivíduo. Sendo assim, podemos afirmar que uma pessoa
não é capaz de motivar outra.

54 - 207
ATENÇÃO:

1 – A motivação é fruto de necessidades não satisfeitas.

2 – Os motivos tendem a perder sua força ao serem satisfeitos, ou seja, uma necessidade satisfeita não é mais
motivadora de comportamento. Ex.: Se o indivíduo que está com muita sede ingere água, a sua sede tende a diminuir ou a
cessar ao ponto de outras necessidades surgirem ou se tornarem mais importantes.

3 – Os indivíduos têm várias necessidades e todas competem por seu comportamento. Ex.: Uma pessoa pode estar com
fome e com vontade de urinar (necessidades fisiológicas). O sujeito buscará atender primeiro a necessidade que se
apresentar mais forte.

55 - 207
EXERCÍCIOS

1 – O que você entende por Motivação?

________________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________

2 – Relacione as colunas:
( ) Sede ( ) Amizade
(A) Necessidades Fisiológicas
( ) Amor ( ) Interdependência
(B) Necessidades de Segurança
( ) Status ( ) Fome
(C) Necessidades Sociais
( ) Proteção ( ) Pertencer a um grupo
(D) Necessidades de Estima
( ) Autonomia ( ) Prestígio
(E) Necessidades de Auto-Realização
( ) Sono ( ) Realização pessoal/profissional

3 – Marque verdadeiro (V) ou falso (F):

( ) De acordo com Maslow, existem cinco níveis de necessidades humanas.

( ) O indivíduo pode apresentar mais de uma necessidade ao mesmo tempo.

( ) Motivação é a força que estimula as pessoas a agir.

( ) Uma pessoa é capaz de motivar outra.

( ) O amor constitui uma necessidade fisiológica.

56 - 207
4
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS

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4.1 Recomendações as NR 10 Referente às condições Impeditivas para o serviço

A NR 10 Traz em seu texto determinados itens referentes a condições impeditivas.

10.6.3 – “serviços em instalações energizadas, ou em suas proximidades devem ser suspensos de imediato na eminência de
ocorrência que possa colocar os trabalhadores em perigo”.

10.6.5 – “O responsável pela execução do serviço deve suspender a atividade quando verificar situação ou condição de risco não
prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível”.

10.14.1 – “Os trabalhadores devem interromper suas tarefas exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem evidências de
riscos graves e eminentes para sua segurança ou de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior
hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis”.

Os itens acima relacionados na NR 10 se referem à suspensão ou interrupção de atividades a partir do momento em que forem
observadas situações em que expõe o trabalhador em risco, mesmo quando iniciadas tarefas. Logo poderão ser reiniciadas assim
que forem controlados riscos.

A suspensão ou interrupção de atividades será sempre resultado de uma análise de juízo critico do responsável pela execução dos
serviços, conforme o item 10.7.5 “Antes de iniciar trabalhos em circuitos energizados em AT, o superior imediato e a equipe,
responsáveis pela execução do serviço, devem realizar uma avaliação prévia, estudar e planejar as atividades e ações a serem

58 - 207
desenvolvidas de forma a atender os princípios técnicos básicos e as melhores técnicas de segurança em eletricidade aplicáveis
ao serviço.”

Condições Impeditivas para Serviços

Segurança do Funcionário
Trabalho

Operação
Líder

Locais/ físicas Pessoais Ambientais

Liberação para atividade

59 - 207
Existem diversos motivos para que um serviço não possa ser realizado:

a) Segurança do Trabalho: Sempre que as condições de segurança não forem às adequadas para o serviço ser realizado, o

setor de Segurança do Trabalho poderá cancelar ou adiar o mesmo, até que as condições serem atendidas.

b) Funcionário: Quando este não estiver devidamente capacitado, ou autorizado para a execução de determinadas atividades.

c) Líder: O líder do grupo de trabalho pode suspender a realização do serviço sempre que as condições de segurança não forem

completamente satisfeitas.

d) Operação: Quando a operação a ser executada expuser profissional a riscos.

e) Locais / Físicas: Quando as condições do local, ou equipamentos não se adequarem a situações encontradas e, onde não

foram previstas podendo expor os profissionais a acidentes.

f) Pessoais: Sempre que o funcionário não se sentir em perfeitas condições de realizar o serviço, este deverá comunicar ao seu

superior imediato.

g) Ambientais: Quando a umidade do ar estiver fora dos padrões, ou mesmo ainda existir possibilidade de chuva durante a

execução do serviço.

60 - 207
EXERCÍCIOS

De forma global comente sobre condições impeditivas para o serviço e sua importância para segurança.

________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________

Comente com suas palavras quais as situações em que se recomenda interromper as atividades.

________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________

61 - 207
5
RISCOS TÍPICOS DO SEP

62 - 207
Os riscos à segurança e saúde dos trabalhadores no sistema elétrico de potência são elevados, específicos a cada tipo de
atividade e podem levar a lesões de grande gravidade. Contudo, o maior risco à segurança e saúde dos trabalhadores é o de
origem elétrica. A eletricidade constitui-se em agente de elevado potencial de risco para o homem. Mesmo em baixas tensões ela
representa perigo à integridade física e à saúde do trabalhador.

Sua ação mais nociva é a ocorrência do choque elétrico. Também apresenta risco devido à possibilidade de ocorrências de
curtos-circuitos ou mau funcionamento do sistema elétrico originando grandes incêndios, explosões ou acidentes ampliados.

Segundo fontes do Ministério do Trabalho durante o ano de 2001 o maior volume de trabalhadores concentrou-se na área
de distribuição de energia elétrica. O número de empregados nas concessionárias de energia elétrica era de aproximadamente
70.000 e suas prestadoras de serviços contavam com aproximadamente 280.000 empregados, totalizando 350.000 trabalhadores.
Porém estes dados oficiais não existem no setor industrial por ser difícil contabilizar.

63 - 207
5.1 PROXIMIDADE E CONTATOS COM PARTES ENERGIZADAS

5.1.1 CHOQUE ELÉTRICO

O resultado da falta de prevenção envolvendo a eletricidade resulta na exposição dos trabalhadores ao agente físico de
risco: o choque elétrico.

O choque elétrico é o principal causador de acidentes no setor elétrico e geralmente é originado por contato do trabalhador
com partes energizadas do sistema.

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5.1.2 ARCO VOLTAICO

Constitui-se em outro risco de origem elétrica. O arco-voltaico pode ser definido como um curto-circuito através do ar entre
duas partes "vivas" do circuito ou entre uma parte "viva“ e a terra.

Arco elétrico em Baixa Tensão Arco elétrico em Alta tensão

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5.1.3 DESCARGAS ATMOSFÉRICAS

Através do raio, acontece o choque atmosférico que é o recebimento de descarga atmosférica. A NR 10, em seu item
10.2.4b, obriga a todos os usuários da eletricidade com carga instalada superior a 75kw a manter um prontuário a documentação
das inspeções e medições efetuadas no Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosférica de sua instalação.

Partículas com carga elétrica negativa (elétrons) correm por uma trilha invisível em direção ao solo. Pouco antes de tocarem
o chão, atraem partículas elétricas de carga positiva. A carga positiva salta em direção ao céu e fecha o circuito elétrico, que
aparece na forma de raio luminoso.

Principio da proteção contra descargas atmosféricas

Não há garantia total de proteção contra os efeitos das descargas atmosférica sobre a instalação. A NBR 5419 é a referencia que
nos direciona para as proteções e procedimentos possíveis. Sendo a Ponta de Franklim e a Gaiola de Faraday as principais
formas de proteção utilizadas.

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a) Ponta de Franklim – Teoria desenvolvida por Benjamim Franklim segundo a qual as pontas têm o poder de “atrair” as descargas
atmosféricas.

b) Gaiola de Faraday – Desenvolvida por Michael Faraday no século XIX, seu principio de funcionamento é o seguinte: um cubo de
telas ou fios de cobre envolve a edificação. Quando um raio cai sobre esta tela, cada “quadricula” funciona como uma espira,
tornando nulo o campo eletromagnético gerado pela descarga e sua corrente elétrica é desviada para a terra.

Descargas atmosféricas em Sistemas Elétricos

Linhas de Transmissão (LT’s) de alta tensão

O raio cai próximo a LT’s ou no cabo guarda/ estrutura

Efeitos indiretos
Os efeitos da indução são considerados apenas para os níveis de
tensão até 69 kV

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O raio cai direto a LT

A – Na torre 60% dos casos


Efeitos diretos B – No vão da LT 40% dos casos

A – Na torre: pontas de Franklim


B – No vão: Cabo guarda
C – Geral: pára raios

Descargas atmosféricas em SE’s de Alta Tensão

O raio cai na rede de proteção (blindagem) da SE. Tal rede se compõe de pontas de
Efeitos indiretos
Franklim e cabos-guarda.

O raio cai diretamente nos condutores aéreos energizados. Proteção neste caso é
Efeitos diretos
efetuada pelo equipamento “pára raios”.

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5.1.4 ELETRICIDADE ESTÁTICA

A eletricidade estática se manifesta sempre que uma pessoa faz contato com equipamentos que possuam eletricidade
estática. O corpo humano funciona como meio de escoamento da corrente para a terra. Existem locais que são mais propícios
para o acumulo da energia estática: fabricação de componentes eletrônicos (perdas); silos (cimento, cereais, particulados
inflamáveis); postos de distribuição de combustíveis; indústrias com atmosferas inflamáveis (pólvora, serrarias, tecelagens) e
turbilhonadores e misturadores.

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Eletrização tem como definição a possibilidade de tornar dois corpos com falta ou excesso de cargas elétricas (positiva ou
negativa), ou com o mesmo valor absoluto de cargas, porém com sinais contrários.

A eletrização pode acontecer de três formas diferentes: Atrito, Contato e Indução.

Atrito – Atritando-se dois corpos de materiais diferentes (lembrar que materiais diferentes possuem diferentes afinidades por
elétrons) acontecerá o que se chama de eletrização de dois materiais, ficando cada um deles com o mesmo valor absoluto de
carga, porém com sinais opostos. Exemplo: Atritar seda e vidro.

Contato – Ocorre quando um corpo entra em contato com outro inicialmente neutro, gerando uma transferência de cargas de um
para outro. Assim o corpo inicialmente neutro absorverá cargas negativas do outro. O mesmo acontecerá caso o corpo caso seja
carregado positivamente.

Indução – Considere que um corpo sem cargas (neutro), apoiado num suporte isolante. No momento em que se aproxima outro
corpo este se carrega positivamente. Neste instante este são atraídos pelas cargas positivas do bastão, portanto, os elétrons livres
do corpo são atraídos pela carga positiva do bastão, acumulando-se nas extremidades, o que apresentará um excesso de cargas.

Outras formas de indução presentes no SEP são aquelas originadas pela ação de campo ELÈTRICO ou MAGNÈTICOS gerados a
partir de condutores energizados. Logo uma pessoa pode ser afetada por um choque elétrico ao tocar em um determinado corpo
que por acaso tenha se aproximado de outro energizado.

70 - 207
5.1.5 CAMPO ELETROMAGNÉTICO

O campo magnético é gerado quando da passagem da corrente elétrica alternada nos meios condutores.

Situações em que o fenômeno de indução afeta segurança de pessoas.

Indução Eletrostática – Descarga por acoplamento Capacitivo.

Uma pessoa sob um circuito energizado pode se carregar por acoplamento capacitivo, no momento em que toca um corpo
no potencial de terra, pode descarregar sua capacitância para a terra, o que significará corrente percorrendo o corpo, configurando
um choque elétrico.

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Indução Eletromagnética – Chaveamento de um Circuito Indutivo.

Durante uma medição de resistência ôhmica dos enrolamentos de um transformador de potência, um chaveamento no
secundário gera, por acoplamento indutivo, uma tensão no primário.

Indução Eletromagnética

Uma pessoa toca num condutor metálico no interior de uma edificação. Este por aproximação e não pela existência de
contato com o condutor de equipotencialização de SPDA. Caso o toque ocorre no momento de uma descarga atmosférica sofrerá
um choque em função da indução.

Outra situação é esta pessoa estando no potencial de terra, transportando uma escada metálica, atravessa próximo a um
campo magnético intenso gerado na região da edificação.

Um condutor isolado próximo a um leito de cabos energizados. Devido a corrente elétrica que passa pelos condutores,
surge um campo magnético intenso, induzido no condutor localizado perto do bandejamento.

72 - 207
5.2 COMUNICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO

É imprescindível a existência de rádio transceptor ou de qualquer outro meio de comunicação da equipe para melhor
atender às necessidades de comunicação com a operação como forma de garantir a segurança durante as atividades. Bem como
a comunicação entre os profissionais durante a execução de atividades onde a distância passa a ser um fator de risco. A NR 10
regulamenta este procedimento no item 10.7.9:

“Todo trabalhador em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles envolvidos em atividades no SEP
devem dispor de equipamento que permita a comunicação permanente com os demais membros da equipe ou com o centro de
operação durante a realização do serviço”.

A identificação serve como controle para acesso de pessoas em locais onde existem riscos elétricos. Toda atividade deve
ser executada por profissional autorizado conforme determina a NR10 no item 10.8.4 e 10.8.6:

“A empresa deve estabelecer sistema de identificação que permita a qualquer tempo conhecer a abrangência da
autorização de cada trabalhado”.
“Os trabalhadores autorizados a trabalhar em instalações elétricas devem ter essa condição consignada no sistema de
registro de empregado da empresa”.

73 - 207
5.3 TRABALHOS EM ALTURA - RISCOS DE QUEDA

As quedas constituem-se numa das principais causas de acidentes no sistema elétrico de potência, sendo característica de
diversos ramos de atividade, mas muito representativa nas atividades de construção e manutenção em que se mantém no alto a
exemplos de postes, bandejamento e outros.

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5.4 RISCOS NO TRANSPORTE E COM EQUIPAMENTOS

Neste item serão abordados riscos de acidentes envolvendo transporte de trabalhadores e a utilização de veículos de
serviço e equipamentos.

5.4.1 VEÍCULOS A CAMINHO DOS LOCAIS DE TRABALHO EM CAMPO

É comum o deslocamento diário dos trabalhadores até os efetivos pontos de prestação de serviços. Esses deslocamentos
expõem os trabalhadores aos riscos característicos das vias de transporte.

É terminantemente proibido o transporte de trabalhadores em carrocerias abertas ou cobertas que não sejam
homologadas pelos órgãos competentes.

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5.5 RISCOS DE ATAQUES DE INSETOS

Ataques de insetos, tais como abelhas e marimbondos e outros, ocorrem na execução de serviços em subestações, leitura
de medidores construção e montagem de equipamentos e etc. Para prevenir este tipo de risco os trabalhadores devem usar
vestimenta adequada ou seguir orientações internas ou seguir orientações da empresa.

76 - 207
5.6 ATAQUE DE ANIMAIS

Ocorre, sobretudo, nas atividades de construção, supervisão e manutenção em regiões silvícolas e florestais. Atenção
especial deve ser dada à possibilidade de picadas de animais peçonhentos nessas regiões.

77 - 207
5.7 RISCOS EM AMBIENTES FECHADOS – CONFINADOS

Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que possua meios
limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a
deficiência ou enriquecimento de oxigênio conforme determinado pela NR 33. Além desses riscos, nos trabalhos executados em
redes de energia elétrica subterrâneas, devido à proximidade com redes de esgoto e locais encharcados, existe a possibilidade de
contaminação por agentes biológicos, portanto deve-se avaliar o ambiente e seguir determinações internas da empresa.

78 - 207
5.8 RISCOS ERGONÔMICOS

São significativos, nas atividades do setor elétrico os riscos ergonômicos,


relacionados aos fatores:

a) Biomecânicos - posturas não fisiológicas de trabalho provocadas pela


exigência de ângulos e posições inadequadas dos membros superiores e
inferiores para realização das tarefas, principalmente em altura, sobre postes e
apoios inadequados, levando as intensas solicitações musculares, levantamento e
transporte de carga, etc.

b) Organizacionais - pressão no tempo de atendimento a emergências ou a situações com períodos de tempo rigidamente
estabelecidos, realização rotineira de horas extras, trabalho por produção, pressões da população com falta do fornecimento de
energia elétrica.

c) Psicossociais – elevada exigência cognitiva necessária ao exercício das atividades associada à constante convivência com o
risco de vida devido à presença do risco elétrico e também do risco de queda.

d) Ambientais – representado pela exposição ao calor, radiação, intempéries da natureza, agentes biológicos, etc.

Os levantamentos de saúde do setor elétrico mostram que são freqüentes na atividade as lombargias, as entorses, as
distensões musculares, e manifestações gerais relacionadas ao estresse.

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5.9 OUTROS RISCOS

Merecem destaque também as exposições ao:

5.9.1 CALOR - Nas atividades desempenhadas em espaços fechados ou em subestações (devido à proximidade de conjunto de
transformadores e capacitores). É recomendável o uso de cremes protetores.

80 - 207
5.9.2 RADIAÇÃO SOLAR - Os trabalhos em instalações elétricas ou serviços com eletricidade quando realizados em áreas
abertas podem também expor os trabalhadores à radiação solar. Como conseqüências podem ocorrer queimaduras, lesões nos
olhos e até câncer de pele, provocadas por radiação infravermelho ou ultravioleta.

5.9.3 RUÍDO - Ocorre em estações e subestações de energia, decorrente do funcionamento de conjunto de transformadores,
como também da junção e disjunção de conectores, que causam forte ruído de impacto.

Para trabalhos realizados em locais onde o nível de ruído seja superior ao estabelecido na NR-15 deve-se utilizar os
protetores auditivos.

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5.9.4 ASCAREL - Seu uso como líquido isolante em equipamentos elétricos tornou-se bastante difundido porque, além de
apresentar boas qualidades dielétricas e térmicas, é resistente ao fogo.

É um produto tecnicamente chamado de Alocloro 124, um óleo resultante da mistura de hidrocarbonetos, derivados de petróleo,
utilizado como isolante em equipamentos elétricos, sobretudo transformadores. O uso do Ascarel foi proibido no Brasil em 1981,
mas ainda existem muitos equipamentos abandonados contendo este produto em subestações de trens e em edifícios industriais.
O maior risco é o vazamento e contaminação, quando do desmonte desses equipamentos para venda como sucata.

Os impactos ambientais que pode causar são a contaminação tanto do solo como da
água, ameaçando, em especial, os lençóis freáticos.

Os riscos à saúde são grandes: é considerado carcinogênico, afetando sobretudo fígado,


baço e rins. Pode causar danos irreversíveis ao sistema nervoso central.

Atualmente o seu uso encontra-se proibido pela probabilidade de ser cancerígeno.


Contudo, ainda existem equipamentos em atividade. Sempre que se detectar algum
equipamento que ainda utilize Ascarel, deve-se comunicar ao setor de segurança para
que seja substituído.

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EXERCÍCIOS

Comente com suas palavras sobre os riscos existentes em atividades com eletricidade.
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Como podemos evitar o risco com arco elétrico?


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Falhas de comunicação podem existir em atividades no SEP, como podemos evitar acidentes provocados por este item?
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Quais os procedimentos que devemos seguir para executar atividades em altura.


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Quais as recomendações da empresa para o transporte de pessoas durante o serviço?


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83 - 207
6
TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCO NO SEP

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Trata-se de uma técnica de análise prévia de risco que tem como objetivo antecipar ocorrências danosas para as pessoas,
processos, equipamentos ou meio ambiente. É realizada por meio de estudos, questionamentos, levantamentos, detalhamentos,
uso de criatividade, análises críticas e autocríticas e principalmente da avaliação das condições ambientais. AST Análise de
Segurança da Tarefa permite uma visão técnica antecipada do trabalho a ser executado, identificando os riscos envolvidos em
cada passo da tarefa, e ainda propicia condição para evitá-los ou conviver com eles em segurança.

85 - 207
Esta técnica pode ser aplicada a todas as atividades. Uma grande virtude da aplicação desta técnica de análise preliminar
de risco é o fato de ela promover e estimular o trabalho em equipe e a responsabilidade solidária.

O objetivo do formulário de Análise de preliminar de risco é criar o hábito dos trabalhadores verificarem os itens de
segurança antes de se iniciar as atividades, auxiliando na detecção, na prevenção dos riscos de acidentes e no planejamento das
tarefas, enfocando os aspectos de segurança.

Deverá ser preenchido de acordo com as regras de Segurança do Trabalho. A Equipe somente deverá iniciar cada
atividade, após realizar a identificação de todos os riscos, medidas de controle e após concluir o respectivo planejamento da
atividade.

86 - 207
Fases da tarefa RISCOS CONTROLES (recomendado)
ANDAR TROPEÇÃO, ESCORREGÃO, QUEDAS, 1 - MANTER A DEVIDA ATENÇÃO
(DESLOCAMENTO A PICADA DE INSETOS OU ANIMAIS
01 PÉ) PEÇONHENTOS, MORDIDA DE 2 - USAR O EPIs APROPRIADOS (CALÇADO, PERNEIRA)
ANIMAIS, ATROPELAMENTO 3 - OBEDECER A SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO PARA PEDESTRE

1 - MANTER A DEVIDA ATENÇÃO


2 - OBEDECER SISTEMATICAMENTE AS NORMAS DE TRÂNSITO
02 DIRIGIR 3 - USAR O CINTO DE SEGURANÇA
(DESLOCAMENTO EM ACIDENTES TÍPICOS DE TRÂNSITO 4 - VERIFICAR OS ITENS DE SEGURANÇA DO VEÍCULO (FREIOS, PNEUS, LUZES, ALINHAMENTO,
VEÍCULO) ETC.)
5 - MANTER O VEÍCULO ABASTECIDO
6 - DESENVOLVER VELOCIDADES COMPATÍVEIS COM AS CONDIÇÕES DA ESTRADA E DO
TRÁFEGO

1 - MANTER A DEVIDA ATENÇÃO


03 ESTACIONAR ACIDENTES TÍPICOS DE TRÂNSITO 2 - OBEDECER SISTEMATICAMENTE AS NORMAS DE TRÂNSITO
3 - ACIONAR O FREIO MANUAL, EM ACLIVE OU DECLIVE, CALÇAR OS PNEUS E DIRECIONAR O
CARRO PARA O MEIO-FIO.
4 - QUANDO CONCLUÍDO O ESTACIONADO, LIGAR O PISCA ALERTA.

1 - MANTER A DEVIDA ATENÇÃO.


2 - USAR CORRETAMENTE OS EPIs E OS EPCs APROPRIADOS.
3 - O SERVIÇO TÊM QUE ESTAR AUTORIZADO PELO COD/COS OU ÓRGÃO RESPONSÁVEL PELO
EXECUTAR ENERGIZAÇÃO ACIDENTAL SERVIÇO.
TRABALHOS EM (POR OPERAÇÃO INDEVIDA), 4 - ISOLAR E SINALIZAR A ÁREA DE TRABALHO.
04 SISTEMAS (SEP) POR INDUÇÃO OU (POR 5 - SECCIONAR O CIRCUITO EM TRABALHO.
DESENERGIZADOS ACOPLAMENTO DE FONTES 6 - TRAVAR E BLOQUEAR O DISPOSITIVO DE ACIONAMENTO.
ESTRANHAS SEP). 7 - INSTALAR SINALIZAÇÃO IMPEDINDO A REENERGIZAÇÃO.
8 - TESTAR A AUSÊNCIA DE TENSÃO.
9 - INSTALAR O ATERRAMENTO PROVISÓRIO, CONFORME PROCEDIMENTO.
10 - ISOLAR OS PONTOS ENERGIZADOS EXISTENTES NA ZONA CONTROLADA.
11 - OBEDECER SISTEMATICAMENTE AO PROCEDIMENTO DE TRABALHO.

1 - MANTER A DEVIDA ATENÇÃO


PERMANÊNCIA DE TRABALHADORES 2 - CERTIFICAREM-SE DE QUE TODOS OS TRABALHADORES ENVOLVIDOS NO SERVIÇO FORAM
05 REENERGIZAR O NA ZONA CONTROLADA, ESQUECER RETIRADOS DA ÁREA CONTROLADA.
SISTEMA FERRAMENTAS, EQUIPAMENTOS OU 3 - CERTIFICAREM-SE DE QUE OS ESQUIPAMENTOS/ FERRAMENTAS UTILIZADOS FORAM
PROTEÇÃO ADICIONAL NO SISTEMA. RETIRADOS.
4 - RETIRAR O ATERRAMENTO.
5 - RETIRAR A PLACA DE SINALIZAÇÃO.
6 - COMUNICAR AO COD/COS O TÉRMINO DO TRABALHO E SOLICITAR REENERGIZAÇÃO.

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Fases da tarefa RISCOS CONTROLES (recomendado)
EXECUTAR CONTATO DIRETO COM PONTOS 1 - MANTER A DEVIDA ATENÇÃO.
TRABALHOS EM ENERGIZADOS, FORMAÇÃO DE ARCO 2 - O SERVIÇO TEM QUE ESTAR AUTORIZADO PELO COD/COS OU ÓRGÃO RESPONSÁVEL PELO
06 SISTEMAS VOLTAICO, INVASÃO DA ÁREA DE SERVIÇO.
ENERGIZADOS RISCO 3 - USAR CORRETAMENTE OS EPIs E OS EPCs APROPRIADOS.
(POR TRABALHADORES NÃO 4 - ISOLAR E SINALIZAR A ÁREA DE TRABALHO.
AUTORIZADOS). 5 - OBEDECER SISTEMATICAMENTE AO PROCEDIMENTO DE TRABALHO.

SINALIZAR O SISTEMA CONFUNDIR O OBJETO A SER 1 - MANTER A DEVIDA ATENÇÃO.


EM MANUTENÇÃO SINALIZADO, CONTATO COM PONTOS 2 - USAR CORRETAMENTE OS EPIs E OS EPCs APROPRIADOS.
(REDE, LINHA OU ENERGIZADOS OU EQUIPAMENTOS, 3 - OBEDECER SISTEMATICAMENTE AO PROCEDIMENTO DE TRABALHO.
07
EQUIPAMENTO). QUEDA
1 - MANTER A DEVIDA ATENÇÃO.
2 - USAR CORRETAMENTE OS EPIs E OS EPCs APROPRIADOS.
ISOLAR E SINALIZAR A CONTATO COM PARTES 3 – OBEDECER SISTEMATICAMENTE AO PROCEDIMENTO DE TRABALHO.
08 ÁREA DE TRABALHO ENERGIZADAS PRÓXIMAS 4 - NUNCA ULTRAPASSAR A ÁREA ISOLADA.
5 – SEMPRE FICAR ATENTO À SINALIZAÇÃO.

USAR EQUIPAMENTOS 1- MANTER A DEVIDA ATENÇÃO.


OU FERRAMENTAS FALHA NA ISOLAÇÃO 2- USAR CORRETAMENTE OS EPIs E OS EPCs APROPRIADOS.
COM ISOLAÇÃO 3- VERIFICAR O ESTADO DE CONSERVAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E/OU FERRAMENTAS.
09 ELÉTRICA 4- USAR OS EQUIPAMENTOS OU FERRAMENTAS COM ISOLAÇÃO COMPATÍVEL COM A
TENSÃO EXISTENTE.
5 - MANTER ATUALIZADO OS TESTES DE ISOLAÇÃO PREVISTOS.

1- MANTER A DEVIDA ATENÇÃO.


2- USAR CORRETAMENTE OS EPIs E OS EPCs APROPRIADOS.
10 FALHA DO INSTRUMENTO, QUEDAS; 3- FAZER O TESTE PRELIMINAR DE FUNCIONAMENTO DO INSTRUMENTO.
TESTAR AUSÊNCIA DE DE OBJETOS OU DO ELETRICISTA. 4- ADEQUAR O COMPRIMENTO DO BASTÃO À TENSÃO EXISTENTE.
TENSÃO. 4- ASSEGURAR QUE A MONTAGEM DO INSTRUMENTO NO BASTÃO ESTA CORRETA.
5- EM VIA PÚBLICA, ISOLAR E SINALIZAR A ÁREA DE TRABALHO.
6- OBEDECER SISTEMATICAMENTE AO PROCEDIMENTO DE TRABALHO.

MEDIR FECHAR CURTO CIRCUITO ENTRE OS 1- MANTER A DEVIDA ATENÇÃO.


11 BORNES, FORMAÇÃO DE ARCO 2- VERIFICAR A CONDIÇÃO DAS FERRAMENTAS E INSTRUMENTOS UTILIZADOS.
(CORRENTE / VOLTAICO, CONTATO DIRETO COM 3- USAR CORRETAMENTE OS EPIs E OS EPCs APROPRIADOS.
TENSÃO). PONTOS ENERGIZADAS. 4- OBEDECER SISTEMATICAMENTE AO PROCEDIMENTO DE TRABALHO.

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Fases da tarefa RISCOS CONTROLES (recomendado)
1- MANTER A DEVIDA ATENÇÃO.
12 LEVANTAR PESO. ESFORÇO ANTI-ERGONÔMICO. 2- USAR AS TÉCNICAS PARA LEVANTAMENTO DE PESO.
3- USAR CORRETAMENTE OS EPIs E OS EPCs APROPRIADOS.
4- LEVANTAR SOZINHO, NO MÁXIMO 23 Kg.

INSTALAR E/OU 1 - MANTER A DEVIDA ATENÇÃO.


REMOVER 2 - USAR CORRETAMENTE OS EPIs E OS EPCs APROPRIADOS.
13 COMPONENTES E/OU QUEDA DO ELETRICISTA OU DE 3 - IÇAR FERRAMENTAS E COMPONENTES SOMENTE COM O USO DE SACOLA APROPRIADA,
EQUIPAMENTOS EM OBJETOS. SUPORTADA POR SISTEMA DE CORDA/ROLDANA.
POSTE. 4 - NÃO DEIXAR COMPONENTES SOLTOS.
5 - SINALIZAR E DELIMITAR A ÁREA DE TRABALHO.

14 QUEDA DA ESCADA, IMPACTO DESTA 1- MANTER A DEVIDA ATENÇÃO.


TRANSPORTAR COM TRANSEUNTES, VEÍCULOS OU 2- USAR CORRETAMENTE OS EPI’s E OS EPC’s APROPRIADOS.
ESCADA A PÉ OBJETOS, ESFORÇO ANTI– 3- ADOTAR A TÉCNICA PARA LEVANTAMENTO DE PESO.
ERGONÔMICO. 4- ESCADAS COM PESO ACIMA DE 23 KG DEVEM SER TRANSPORTADAS POR 02 HOMENS.

1- MANTER A DEVIDA ATENÇÃO.


SUBIR E/OU DESCER 2- USAR CORRETAMENTE OS EPIs E OS EPCs APROPRIADOS.
15 DA ESCADA QUEDAS DO ELETRICISTA OU DA 3- CERTIFICAR-SE DE QUE A ESCADA ESTA BEM POSICIONADA E DEVIDAMENTE AMARRADA.
ESCADA 4- SUBIR OU DESCER DEGRAU POR DEGRAU, MANTER AS MÃOS LIVRES PARA
SEGURAR FIRME NOS MONTANTES DA ESCADA.

1 - MANTER A DEVIDA ATENÇÃO.


2 - USAR CORRETAMENTE OS EPIs E OS EPCs APROPRIADOS.
16 PASSAR E/OU CONTATO COM PONTOS 3 - CERTIFICAR-SE DE QUE A CONDIÇÃO EXISTENTE PERMITE O MANUSEIO DO TALABARTE
REMOVER O ENERGIZADOS, FALHA DO COM SEGURANÇA.
TALABARTE TRAVAMENTO, QUEDA DO 4 - CERTIFICAR-SE DO DEVIDO TRAVAMENTO DO MOSQUETÃO DO TALABARTE À ARGOLA DO
ELETRICISTA. CINTURÃO DE SEGURANÇA.

1- MANTER A DEVIDA ATENÇÃO.


2- USAR CORRETAMENTE OS EPIs E OS EPCs APROPRIADOS.
EXECUTAR QUEDAS DO ELETRICISTA OU DE 3- CERTIFICAR-SE DE QUE A ESCADA ESTA BEM POSICIONADA E DEVIDAMENTE AMARRADA.
17 TRABALHOS COM OBJETOS, POSTURA ANTI - 4- APOIAR BEM OS PÉS E POSICIONAR O CORPO AO CINTO DE FORMA QUE ESTE OFEREÇA
ALTURA ACIMA ERGONÔMICA SEGURANÇA E RELATIVO CONFORTO.
DE 2 m 5 - UTILIZAR SOMENTE ESCADA DE COMPRIMENTO ADEQUADO.

89 - 207
Fases da tarefa RISCOS CONTROLES (recomendado)
QUEDAS, CONTATO COM PONTOS
EXECUTAR ENERGIZADOS, 1- MANTER A DEVIDA ATENÇÃO.
18 TRABALHOS EM ÁREA TENSÃO DE PASSO, FORMAÇÃO DE ARCO 2- O SERVIÇO TEM QUE ESTAR AUTORIZADO PELO COD/COS.
DE SUBESTAÇÃO VOLTAICO, INVASÃO DA ZONA DE RISCO 3- USAR CORRETAMENTE OS EPIs E OS EPCs APROPRIADOS.
E/OU DA ZONA CONTROLADA 4- ISOLAR E SINALIZAR A ÁREA DE TRABALHO.
INADVERTIDAMENTE POR PESSOAS NÃO 5- OBEDECER SISTEMATICAMENTE AO PROCEDIMENTO DE TRABALHO.
AUTORIZADAS.

1 - MANTER A DEVIDA ATENÇÃO.


FALHA MECÂNICA (EMPERRAR OS 2 USAR CORRETAMENTE OS EPIs E OS EPCs APROPRIADOS.
OPERAR CONTATOS), QUEDAS, EXPLOSÃO POR 3 - SÓ OPERAR O EQUIPAMENTO COM AUTORIZAÇÃO DO COD / COS.
19 EQUIPAMENTOS DE SUPER AQUECIMENTO COM EMISSÃO: DO 4 - OBEDECER SISTEMATICAMENTE AO PROCEDIMENTO DE TRABALHO.
SECÇÃO ISOLANTE INTERNO A ALTA 5 - CERTIFICAR-SE DE QUE O BASTÃO DE MANOBRA ESTA EM BOA CONDIÇÃO.
(BLINDADOS) TEMPERATURA OU PARTES DA CARCAÇA 6 - ISOLAR E SINALIZAR A ÁREA DE TRABALHO.
7 - TESTAR A AUSÊNCIA DE TENSÃO.
8 - ESTAR ATENTO Á POSSIBILIDADE DE EXPLOSÃO.

1- MANTER A DEVIDA ATENÇÃO.


INSTALAR CONJUNTO DE 2- USAR CORRETAMENTE OS EPIs E OS EPCs APROPRIADOS.
ATERRAMENTO QUEDAS; DO ELETRICISTA OU DE 3- ISOLAR E SINALIZAR A ÁREA DE TRABALHO.
20 TEMPORÁRIO OBJETOS, SISTEMA ENERGIZADO 4- TESTAR A AUSÊNCIA DE TENSÃO.
5- OBEDECER SISTEMATICAMENTE AO PROCEDIMENTO DE TRABALHO.

PRESENÇA DE: GASES TÓXICOS E/OU 1 - MANTER A DEVIDA ATENÇÃO.


21 EXECUTAR EXPLOSIVOS, INSUFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO, 2 - USAR CORRETAMENTE OS EPIs E OS EPCs APROPRIADOS.
TRABALHOS EM UMIDADE, LÍQUIDOS CONTAMINADOS, 3 - ISOLAR E SINALIZAR A ÁREA DE TRABALHO.
CUBÍCULO QUEDAS, 4 – O TRABALHO SÓ PODE SER REALIZADO NO MÍNIMO POR DOIS EMPREGADOS.
SUBTERRÂNEO PRESENÇA DE; INSETOS, ANIMAIS 5 - GARANTIR EXAUSTÃO E/OU VENTILAÇÃO DO AMBIENTE.
PEÇONHENTOS 6 - TER UMA ESTRATÉGIA DE EVASÃO.

1- MANTER A DEVIDA ATENÇÃO.


INSTALAR E/OU QUEDAS; DO ELETRICISTA OU DO CABO / 2- USAR CORRETAMENTE OS EPIs E OS EPCs APROPRIADOS.
22 SUBSTITUIR CABOS OBJETOS. 3- ISOLAR E SINALIZAR A ÁREA DE TRABALHO.
CONDUTORES 4- OBEDECER SISTEMATICAMENTE AO PROCEDIMENTO DE TRABALHO.
5- CERTIFICAR-SE DAS BOAS CONDIÇÕES DAS FERRAMENTAS DE TRAÇÃO/FIXAÇÃO.

90 - 207
Fases da tarefa RISCOS CONTROLES (recomendado)
- FALHA NA COMUNICAÇÃO 1- MANTER A DEVIDA ATENÇÃO.
ATENDER À 2- TESTAR O EQUIPAMENTO DE COMUNICAÇÃO.
23 SOLICITAÇÃO - FALHA NA IDENTIFICAÇÃO DO 3- REPETIR E CONFIRMAR O ENTENDIMENTO DA MENSAGEM RECEBIDA.
ROTINEIRA DE EQUIPAMENTO A SER OPERADO 4- VERIFICAR SE HÁ APROVAÇÃO PRÉVIA DA INTERVENÇÃO.
OPERAÇÃO / 5- CONFRONTAR OS DADOS COM O DIAGRAMA UNIFILAR DO SEP.
MANOBRA - SI NÃO APROVADA 6- SOLICITAR A REPETIÇÃO E CONFIRMAR O ENTENDIMENTO DA MENSAGEM ENVIADA.
7- OBEDECER SISTEMATICAMENTE AO PROCEDIMENTO DE TRABALHO.

ATENDER À 1- MANTER A DEVIDA ATENÇÃO.


SOLICITAÇÃO DE - FALHA NA COMUNICAÇÃO 2- TESTAR O EQUIPAMENTO DE COMUNICAÇÃO.
24 URGÊNCIA/ 3- REPETIR E CONFIRMAR O ENTENDIMENTO DA MENSAGEM RECEBIDA.
EMERGÊNCIA PARA - FALHA NA IDENTIFICAÇÃO DO 4- CONFRONTAR OS DADOS PASSADOS COM OS DO DIAGRAMA UNIFILAR DO SEP.
OPERAÇÃO / EQUIPAMENTO A SER OPERADO 5- SOLICITAR A REPETIÇÃO E CONFIRMAR O ENTENDIMENTO DA MENSAGEM ENVIADA.
MANOBRA 6- OBEDECER SISTEMATICAMENTE AO PROCEDIMENTO DE TRABALHO.
(NÃO PROGRAMADA)

TRANSMITIR 1- MANTER A DEVIDA ATENÇÃO.


PROGRAMA DE 2- TESTAR O EQUIPAMENTO DE COMUNICAÇÃO.
25 MANOBRA PARA - FALHA NA COMUNICAÇÃO 3- REPETIR E CONFIRMAR O ENTENDIMENTO DA MENSAGEM.
LIBERAÇÃO DE 4- SOLICITAR A REPETIÇÃO E CONFIRMAR O ENTENDIMENTO DA MENAGEM ENVIADA.
PARTES DO CIRCUITO 5- OBEDECER SISTEMATICAMENTE AO PROCEDIMENTO DE TRABALHO.

USAR O CONJUNTO QUEDAS; DO ELETRICISTA, DE 1- MANTER A DEVIDA ATENÇÃO.


CESTO/ELEVADOR OBJETOS, FALHA DE OPERAÇÃO, 2- USAR CORRETAMENTE OS EPIs E OS EPCs APROPRIADOS.
26 HIDRÁULICO PARA CONTATO COM PONTOS 3- OBEDECER SISTEMATICAMENTE AO PROCEDIMENTO DE TRABALHO.
SERVIÇOS EM ALTURA ENERGIZADOS DO SISTEMA. 4- CERTIFICAR - SE DAS BOAS CONDIÇÕES DO SISTEMA HIDRÁULICO. AO SINAL DE
VAZAMENTO OU QUALQUER OUTRA EVIDÊNCIA DEFEITO O EQUIPAMENTO NÃO DEVE SER
UTILIZADO.

91 - 207
AÇÕES RISCOS CONTROLES

1- MANTER A DEVIDA ATENÇÃO.


2- TESTAR O EQUIPAMENTO DE COMUNICAÇÃO.
- FALHA NA COMUNICAÇÃO 3- REPETIR E CONFIRMAR O ENTENDIMENTO DA MENSAGEM RECEBIDA.
AUTORIZAR A - FALHA DE PROCEDIMENTO 4- SOLICITAR A REPETIÇÃO E CONFIRMAR O ENTENDIMENTO DA MENAGEM ENVIADA.
INTERVENÇÃO - FALHA NA IDENTIFICAÇÃO 5- OBEDECER SISTEMATICAMENTE AO PROCEDIMENTO DE TRABALHO.
PARA INÍCIO DOS DO EQUIPAMENTO A SER 6- CONFRONTAR OS DADOS PASSADOS COM OS DO DIAGRAMA UNIFILAR DO SEP.
27 SERVIÇOS OPERADO. 7- QUESTIONAR O ATENDIMENTO BÁSICO DE SEGURANÇA:
 VOCÊ E SUA EQUIPE JÁ ESTÃO UTILIZANDO CORRETAMENTE OS EPIs E EPCs
APROPRIADOS?
 VOCÊ JÁ CONFERIU A MANOBRA REALIZADA E CONFIRMOU QUE O LOCAL ONDE VAI
TRABALHAR ESTA DESENERGIZADO ?
 VOCÊ TESTOU A AUSÊNCIA DE TENSÃO?
 A ÁREA ONDE VAI TRABALHAR FOI ISOLADA E SINALIZADA?
 VOCÊ JÁ ATERROU O SISTEMA ONDE VAI TRABALHAR?
8 - SOLICITAR A REPETIÇÃO E CONFIRMAR O ENTENDIMENTO DA MENAGEM ENVIADA.
9 - SÓ AUTORIZAR A INTERVENÇÃO SE AS RESPOSTAS ACIMA FOREM POSITIVAS.

1- MANTER A DEVIDA ATENÇÃO.


- FALHA NA COMUNICAÇÃO 2- TESTAR O EQUIPAMENTO DE COMUNICAÇÃO.
AUTORIZAR A - FALHA DE PROCEDIMENTO 3- REPETIR E CONFIRMAR O ENTENDIMENTO DA MENSAGEM RECEBIDA.
INTERVENÇÃO - FALHA NA IDENTIFICAÇÃO 4- SOLICITAR A REPETIÇÃO E CONFIRMAR O ENTENDIMENTO DA MENAGEM ENVIADA.
28 PARA FINALIZAR E DO EQUIPAMENTO A SER 5- OBEDECER SISTEMATICAMENTE AO PROCEDIMENTO DE TRABALHO.
REENERGIZAR O OPERADO 6- QUESTIONAR O ATENDIMENTO BÁSICO DE SEGURANÇA:
SISTEMA  FOI RETIRADO TODO PESSOAL DO SISTEMA?
 TODAS AS FERRAMENTAS FORAM RETIRADAS?
 O CONJUNTO DE ATERRAMENTO FOI RETIRADO?
7 - SOLICITAR A REPETIÇÃO E CONFIRMAR O ENTENDIMENTO DA MENAGEM ENVIADA.
8 – SÓ AUTORIZAR A REENERGIZAÇÃO SE AS RESPOSTAS ACIMA FORAM POSITIVAS.

OBS: Estas planilhas foram elaboradas pela Unidade de Segurança do Trabalho – GSST Departamento de Saúde e Segurança – GSS
Superintendência de Gestão de Pessoas – SGP da Coelba.

92 - 207
Análise de risco - Etapas de Realização

93 - 207
94 - 207
95 - 207
EXERCÍCIOS

Em grupo, a ser definido pelo instrutor escolher uma atividade relacionada com seu dia a dia - dia discutir o fluxograma da
atividade (rotina de trabalho) levantando os riscos e com seus devidos controles.

96 - 207
7
PROCEDIMENTOS DE TRABALHO

97 - 207
7.1 Processo de Planejamento, Programação e Controle

Confirma a OS e avalia a prioridade dos Prepara a OS


Gerar Planos serviços segundo modelo padronizado para execução
de Inspeção

N O serviço realizado pelo Programa a


Gerar Planos planejamento da área ? execução da OS
de Preventiva
S
Executa o serviço
Emite a PT e libera a OS
Identifica necessidade do serviço e abre
requisição no CMMS
Apropria os recursos utilizados e fecha OS
Executa o serviço
Decorrente de S
Plano?
S Apropria a mão de obra e
É emergência ou urgência ? recursos utilizados na OS
N e informa avanços
S Serviço é N
necessário? Prepara escopo com horizonte
trimestral e envia para as parceiras Emite relatórios técnicos
N
Cancela requisição de serviço e emite Feedback Planeja OS, seguindo Fecha OS
critérios de seletividade

Controle da produtividade
O Serviço é de N Define, qualifica, verifica
parada? saldos e orça materiais

S Análise de desvios e
N Serviço e orçamento S definição de ações corretivas
Direciona para área de Planejamento de Paradas aprovados ?

98 - 207
EXERCÍCIOS

Em grupo, a definir pelo instrutor (Facilitador) escolher uma atividade relacionada com dia - dia discutir o fluxograma da atividade
relacionando o planejamento, a programação e o controle.

99 - 207
8
TÉCNICAS DE TRABALHO SOB TENSÃO

100 - 207
Trabalho em Instalações Elétricas

Trabalho Trabalhador: Trabalhos


sem Tensão Qualificado, Capacitado, com Tensão
Habilitado e Autorizado

Desenergização
Método
Proximidades

Contato Potencial Distância

Zona Zona
Perigo Controlada

101 - 207
8.1 TRABALHO SEM TENSÃO - MANUTENÇÃO COM A LINHA DESENERGIZADA

Todas as atividades envolvendo manutenção devem priorizar os trabalhos com circuitos desenergizados. Mesmo após a
linha ser desenergizada, os serviços devem ser executados obedecendo a procedimentos e medidas de segurança adequadas.

Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas para serviço mediante os procedimentos
apropriados: seccionamento, impedimento de reenergização, constatação da ausência de tensão, instalação de aterramento
temporário com equipotencialização dos condutores dos circuitos, proteção dos elementos energizados existentes e instalação da
sinalização de impedimento de energização.

102 - 207
8.2 SECCIONAMENTO

O primeiro procedimento para desenergizar o circuito é o seccionamento. Os dispositivos de seccionamento podem estar
localizados nas subestações ou no campo. Constituem-se equipamentos de seccionamento: chaves fusíveis, chaves
seccionadoras, interruptores, disjuntores ou religadores.

8.3 IMPEDIMENTO DE REENERGIZAÇÃO - DISPOSITIVOS DE BLOQUEIO

Bloqueio ou travamento é a ação destinada a manter, por meios mecânicos um dispositivo de manobra fixa numa
determinada posição, de forma a impedir uma ação não autorizada. Assim, dispositivos de travamento são aqueles que impedem o
acionamento ou religamento de dispositivos de manobra (chaves, interruptores). Estes dispositivos geralmente utilizam cadeados.

É importante que tais dispositivos possibilitem a utilização de mais de um bloqueio, ou seja, a inserção de mais de um
cadeado. Este tipo de bloqueio é imprescindível sempre que houver mais de uma equipe de manutenção trabalhando no mesmo
circuito. É importante salientar que o controle do dispositivo de travamento é individual por trabalhador.

103 - 207
Toda ação de bloqueio ou travamento deve estar acompanhada de “etiqueta de sinalização”, com o nome do profissional
responsável, data, setor de trabalho e forma de comunicação.

As empresas devem possuir procedimentos padronizados do sistema de bloqueio ou travamento, documentado e de


conhecimento de todos os trabalhadores, além de etiquetas, formulários e ordens documentais próprias.

104 - 207
Cuidado especial deve ser dado ao termo “Bloqueio”, que no SEP (sistema elétrico de potência) também consiste na ação
de impedimento de religamento automático de circuito, sistema ou equipamento elétrico. Isto é, quando há algum problema na
rede, devido a acidentes ou desfunções, existem equipamentos destinados ao religamento automático do disjuntor na subestação,
que reconectam (religam) os circuitos automaticamente tantas vezes quanto for pré-programado e, conseqüentemente, podem
colocar em perigo os trabalhadores. Quando se trabalha em linha viva, é obrigatória a desativação desse equipamento, pois
se eventualmente houver algum acidente ou um contato ou uma descarga indesejada o circuito se desliga através da
abertura do disjuntor da subestação, desenergizando todo o trecho. Essa ação é também denominada “bloqueio” do sistema
de religamento automático e possui um procedimento especial para sua adoção.

105 - 207
8.4 ALTURA
Considera-se trabalho em altura toda e qualquer atividade que o trabalhador atue acima do nível do solo. Determinadas
instalações tem estas características.

Para trabalhos em alturas acima de 2 metros é obrigatória, além dos EPIs básicos, a
utilização do cinturão de segurança tipo pára-quedista conforme determina a nova NR 10. Os
cintos abdominais ainda são utilizados. Com a preocupação constante em relação à segurança dos
trabalhadores, a legislação atual exigiu a aplicação de um novo sistema de segurança para
trabalhos em estruturas elevadas que possibilitassem outros métodos de escalada, movimentação
e resgate.
A filosofia de trabalho adotada é de que em nenhum momento, nas movimentações durante
a execução das tarefas, o trabalhador não poderá ficar desamarrado da estrutura.

Para a realização de atividades em altura os trabalhadores devem:


a) Estar em perfeitas condições físicas e psicológicas, paralisando a atividade caso sinta qualquer
alteração em suas condições;
b) Estar treinados e orientados sobre todos os riscos envolvidos.

O trabalho em altura requer o uso de equipamentos específicos descritos a seguir:

106 - 207
8.4.1 ESCADAS
As escadas são equipamentos que geram muitos acidentes. É muito importante que os eletricistas precedam à correta
amarração da mesma para evitarem-se quedas. Existem diversos tipos de escadas:
a) Escada extensível portátil de madeira. Em desuso.
b) Escada extensível de fibra de vidro. Esta é muito mais adequada que a de madeira, pois é mais leve e mais isolante que a de
madeira.
c) Escada extensível de madeira ou de fibra de vidro para suporte giratório.
d) Escada singela de madeira ou fibra de vidro.
e) Escada para trabalhos em linha viva.

8.4.2 DISPOSITIVOS DE MANOBRA

São instrumentos isolantes utilizados para executar trabalhos em linha viva e operações em equipamentos e instalações
energizadas ou desenergizadas onde existe possibilidade de energização acidental, tais como:

a) Operações de instalação e retirada dos conjuntos de aterramento e curto-circuito temporário em linhas desenergizadas.

b) Manobras de chave faca e chave fusível.

c) Retirada e colocação de cartucho porta fusível ou elo fusível.

d) Operação de detecção de tensão.

e) Troca de lâmpadas e elementos do sistema elétrico.

107 - 207
8.4.3 VARAS DE MANOBRA

São fabricadas com materiais isolantes, normalmente em fibra de vidro e epóxi, e, em geral, na cor laranja. São segmentos
(aprox. pecas de um metro cada) que se somam de acordo com a necessidade de alcance, para escalada em torres de
transmissão. Na extremidade do bastão existe um gancho onde é fixada a corda guia com o trava-quedas. À medida que o
operador escala a torre, transfere-o de posição, encaixando num ponto superior da torre.

Vara de Manobra

São providas de suporte universal e cabeçote, onde na ponta pode-se colocar o detector de tensão, gancho para desligar
chave fusível ou para conectar o cabo de aterramento nos fios, etc. Nesta ponta há uma “borboleta” onde se aperta com a mão o
que se deseja acoplar. As varas mais usuais suportam uma tensão de até 100 KV para cada metro. Sujidades (poeiras, graxas)
reduzem drasticamente o isolamento. Por isso, antes de serem usadas devem ser limpas de acordo com procedimento. Outro
aspecto importante é o acondicionamento para o transporte, que deve ser adequado. Para tensões acima de 60 KV devem ser
testadas quanto à sua condutividade antes de cada uso, com aparelho próprio.

108 - 207
8.4.4 BASTÕES

São similares e do mesmo material das varas de manobra. São utilizados para outras operações de apoio. Nos bastões de
salvamento há ganchos para remover o acidentado.

8.4.5 INSTRUMENTOS DE DETECÇÃO E DE AUSÊNCIA DE TENSÃO

São pequenos aparelhos de medição ou detecção acoplados na ponta da vara que servem para se verificar se existe tensão
no condutor. Antes do início dos trabalhos em circuitos desenergizados é obrigatória à constatação de ausência de tensão através
desses equipamentos Esses aparelhos emitem sinais sonoros e luminosos na presença da tensão. Este equipamento sempre
deve estar no veículo das equipes de campo. É freqüente improvisações na verificação da tensão, ou o não uso deste aparelho,
fato que tem gerado acidentes graves. Esses instrumentos devem ser regularmente aferidos e possuírem um certificado de
aferição.

109 - 207
São encontrados os seguintes tipos:
a) Detectores de tensão por contato.
b) Detectores de tensão por aproximação.
c) Micro amperímetro para medição de correntes de fuga em cestas aéreas, escadas e andaimes isolantes nas atividades de
manutenção em instalações energizadas.

8.4.6 DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO

A sinalização é um procedimento de segurança simples e eficiente para prevenir acidentes de origem elétrica.
Os materiais de sinalização constituem-se de adesivos, placas, luminosos, fitas de identificação, cartões, faixas, cavaletes,
cones, etc., destinados ao aviso e advertência de pessoas sobre os riscos ou condições de perigo existentes, proibições de
ingresso ou acesso e cuidados ou ainda aplicados para identificação dos circuitos ou partes.

É fundamental a existência de procedimentos de sinalização padronizados, documentados e que sejam conhecidos por todos
trabalhadores (próprios e prestadores de serviços), especialmente para aplicação em:

a) Identificação de circuitos elétricos, de quadros e partes.


b) Travamentos e bloqueios de dispositivos de manobra.
c) Restrições e impedimentos de acesso.
d) Delimitações de áreas.
e) Interdição de circulação, de vias públicas.

110 - 207
8.5 TRABALHO COM LINHA ENERGIZADA – LINHA VIVA (não é realizado pela ABB)

Essa atividade deve ser realizada mediante a adoção de procedimentos que garantam a segurança dos trabalhadores. É
imprescindível a realização da ARPT Análise de Segurança de Risco e Permissão de Tarefa (procedimento adotado por
qualquer empresa que desenvolve atividades com estas características). Nessa condição de trabalho as atividades podem se
desenvolver mediante três métodos: à distância, ao contato e ao potencial.

8.5.1 MÉTODO À DISTÂNCIA

Na execução dos serviços utilizando este método os eletricistas trabalham em potencial de terra, ou seja, posicionados no
piso ou em escadas comuns de madeira, executando todos os serviços usando ferramentas e equipamentos adequados.

Neste método o eletricista trabalha perfeitamente acomodado no piso, em escada de fibra de vidro ou em andaimes
isolados, calçando luva de borracha com luva de cobertura na classe de tensão da rede e utilizando varas ou bastões isolantes.
Em hipótese nenhuma será permitido que o eletricista toque nas redes diretamente, mesmo equipado com luvas de borracha.

111 - 207
Antes de iniciar o serviço a equipe deve realizar a análise de risco. Neste tipo de serviço utiliza-se deslocamento com
veículos, utilização de escadas,ou equipamentos de acesso a altura, bastões e EPIs. A análise cuidadosa de todos os riscos
envolvidos irá permitir o seu controle e evitar acidentes. Os EPIs devem ser verificados e testados sempre que necessário.
Diversos serviços podem ser executados com o método à distância: Substituição de isoladores de pino e ou acessórios
como pinos ou amarração, cadeia com isolador de suspensão em estruturas simples ou duplas; Substituição de cruzetas, simples
ou duplas em ângulos suaves com isolador de pino ou suspensão; Instalação e ou substituição de postes com estrutura simples e
Substituição de para raio e ou equipamentos.
Nos locais de difícil acesso, como bandejamentos, ou local aonde não se chega com a cesta aérea, aplica-se este método
de trabalho com muita eficiência para atendimento deste tipo serviços. Também se mostra muito útil nas estruturas das
subestações para se executar manutenção, limpeza de isoladores, etc.

112 - 207
O trabalho no método à distância pode ser utilizado, obedecendo sempre a distância de segurança necessária para o
trabalho, permitindo sempre que o eletricista possa se movimentar, inclusive manipulando equipamentos ou ferramentas, de modo
a não ocorrer risco caso ocorra abertura de arco elétrico em relação ao seu corpo.

8.5.2 MÉTODO AO CONTATO


Neste tipo de método de trabalho, os eletricistas são posicionados dentro de uma cesta aérea, plataforma isolada ou escada
isolada (fiberglass) usando ferramentas e equipamentos adequados.

113 - 207
Neste método também é muito importante à realização da Análise de Prevenção de Risco, principalmente porque o
risco é muito maior. O eletricista tem contato com o circuito energizado, mas não fica ao mesmo potencial da rede elétrica, pois
está devidamente isolado desta, utilizando equipamentos de proteção individuais adequados ao nível de tensão tais como botas,
luvas e mangas isolantes e equipamento de proteção coletiva como cobertura e mantas isolantes. Desta forma, se transfere para
um potencial intermediário ficando isolado do potencial de terra.
Todo o serviço será executado diretamente na fase energizada sendo que os eletricistas deverão estar devidamente
aparamentados com mangas de borracha, luva de borracha com luva de cobertura na classe de tensão da rede. Os equipamentos
deverão possuir as seguintes classes de isolamento:

a) Sistemas de baixa tensão até 1 Kv - classe 0 de isolamento

b) Sistemas de media tensão até 17 Kv - classe 2 de isolamento

c) Sistemas de media tensão até 26,5 Kv - classe 3 de isolamento

Praticamente todos os serviços que se fazem necessários nas Redes de Distribuição Aérea podem ser executados com as
redes energizadas, especialmente agora com desenvolvimento das ferramentas e equipamentos atualmente existentes. No
entanto atividades executadas no setor industrial com circuito energizado são em menor número ficando restrito apenas as
atividades específicas.

114 - 207
8.5.3 MÉTODO AO POTENCIAL

Neste método o trabalhador fica em contato direto com a tensão da linha, no mesmo potencial da rede elétrica. Mais uma
vez, é muito importante a realização da Análise de Prevenção de Risco. Nesse método é importantíssimo o emprego de
medidas de segurança que garantam o mesmo potencial elétrico no corpo inteiro do trabalhador, devendo ser utilizado conjunto de
vestimentas condutoras (roupas, botinas, luvas, capuzes), ligadas através de cabo condutor elétrico e cinto à rede objeto da
atividade. São necessários treinamentos e condicionamentos específicos dos trabalhadores para tais atividades.

115 - 207
8.6 AMBIENTES CONFINADOS

Ambiente confinado é qualquer aérea não projetada para ocupação contínua com movimentação restrita. Este tipo de
ambiente tem meios limitados de entrada e saída e a ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes perigosos
e/ou deficiência/enriquecimento de oxigênio que possam existir ou se desenvolver.

Alguns exemplos de ambientes confinados: poços de inspeção, caixas subterrâneas, etc. Porões de cabos, mesmo com a
tampa aberta, podem ser considerados ambientes confinados, pois a ventilação natural inexiste, o potencial de acúmulo de fontes
geradoras ou de escape de gás, torna a atmosfera perigosa.

Estes ambientes podem possuir uma ou mais das seguintes características:


a) Potencial de risco na atmosfera.
b) Deficiência de Oxigênio (menos de 19,5%) ou excesso (mais de 23%).
c) Configuração interna tal que possa provocar asfixia, claustrofobia, ou que dificulte a saída rápida de pessoas.

Para reconhecer um ambiente confinado, é preciso conhecer o potencial de risco do ambiente, porém o mais sério risco se
concentra na atmosfera do ambiente confinado. Todos os ambientes confinados devem ser adequadamente sinalizados,
identificados e isolados, para evitar que pessoas não autorizadas adentrem a estes locais.

Antes de o empregado entrar num ambiente confinado, a atmosfera interna deverá ser testada por empregado treinado e
autorizado, com um instrumento de leitura direta, calibrado e testado antes do uso. e protegido contra emissões eletromagnéticas
ou interferências de radiofreqüências, calibrado e testado antes da utilização para as seguintes condições:

116 - 207
a) Concentração de oxigênio.
b) Gases e vapores inflamáveis.
c) Contaminantes do ar potencialmente tóxicos.

Os seguintes pontos também deverão ser obedecidos:

a) Manter o espaço confinado devidamente sinalizado e isolado, providenciando barreiras para proteger os terceiros para que não
entrem na instalação.
b) Proceder às manobras de travas e bloqueios, quando houver necessidade.
c) Realizar a avaliação da atmosfera.
d) Purgar, inertizar, lavar ou ventilar o espaço confinado, para eliminar ou controlar os riscos atmosféricos.
e) Avaliar os riscos físicos, químicos, biológicos e/ou mecânicos.

Deverão estar disponíveis os seguintes equipamentos, funcionando adequadamente e assegurando a utilização correta:
a) Equipamentos de sondagem inicial e monitorização contínua da atmosfera: estes equipamentos deverão ser aferidos e
testados antes do uso, adequado para trabalho em áreas potencialmente explosivas.
b) Equipamento de ventilação mecânica. Estes equipamentos fornecerão as condições de entrada aceitáveis, através de
insuflamento e/ou exaustão de ar.

117 - 207
8.7 TRABALHO NOTURNO

8.7.1 TRABALHO NOTURNO EM LINHA DESENERGIZADA

Não há restrição para serviços noturnos desde que seja garantido um nível de iluminação adequado para a execução de
tarefas sem expor o profissional a riscos.

8.7.2 TRABALHO NOTURNO EM LINHA ENERGIZADA

Excepcionalmente, durante a noite, o serviço com linha energizada deverá atender às seguintes exigências:
a) Treinamento para serviço noturno.
b) Condições físicas favoráveis dos eletricistas no caso de prorrogação da jornada.
c) Iluminação local de forma a permitir condição para o trânsito de veículos e pedestres; principalmente, para execução da tarefa.

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EXERCÍCIOS
Quais as diferenças entre o trabalho ao contato e a distância? Explique com suas palavras.
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Quais os critérios para a entrada em espaços confinados e por quê?


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Comente sobre os possíveis riscos de atividades ao potencial e seus devidos controles.


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Existe critério para atividades à noite. Comente e justifique?
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119 - 207
9
EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DE TRABALHO

120 - 207
9.1 EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DE TRABALHO

O objetivo principal de se submeter os equipamentos a determinados ensaios é verificar se eles estão aptos a atender os
requisitos especificados. Desta forma, tem-se certa garantia de que os equipamentos deverão operar satisfatoriamente sob
condições reais do sistema, simuladas durante os ensaios.

Os ensaios, a que todos os equipamentos deverão ser submetidos, são estabelecidos pelas Normas Técnicas referentes ao
equipamento. As Normas técnicas são preparadas por entidades especializadas, normalmente com a colaboração de fabricantes e
usuários, visando padronização de características elétricas, métodos de ensaios e de cálculos de ciclos de trabalho que o
equipamento deverá executar em serviços. Evidentemente, esta padronização tem efeito direto na redução dos custos dos
equipamentos.

No Brasil, a entidade responsável pela elaboração das Normas Técnicas é a ABNT. Outras Normas muito referenciadas são
a IEC e a ANSI.

No desenvolvimento de serviços no SEP e em suas proximidades devem ser previstos e adotados prioritariamente
equipamentos de proteção coletiva. Os EPC são dispositivos, sistemas, fixos ou móveis de abrangência coletiva, destinados a
preservar a integridade física e a saúde dos trabalhadores, usuários e terceiros.

As ferramentas utilizadas nos serviços em instalações elétricas e em suas proximidades devem ser eletricamente isoladas,
em especial àquelas destinadas a serviços em instalações elétricas energizadas.

121 - 207
A seguir são relacionados alguns dos principais equipamentos de proteção que constituem proteções coletivas para
atividades realizadas nos setores em questão, sobretudo no setor elétrico.

9.1.1 CALHA ISOLANTE

Em geral são de polietileno rígido.

a) Mantas ou lençol de isolamento


b) Tapetes isolantes
c) Coberturas isolantes para dispositivos específicos

122 - 207
9.1.2 DISPOSITIVOS DE BLOQUEIO

Bloqueio ou travamento é a ação destinada a manter, por meios mecânicos um dispositivo de manobra fixa numa
determinada posição, de forma a impedir uma ação não autorizada. Assim, dispositivos de travamento são aqueles que impedem o
acionamento ou religamento de dispositivos de manobra (chaves, interruptores). Estes dispositivos geralmente utilizam cadeados.

É importante que tais dispositivos possibilitem a utilização de mais de um bloqueio, ou seja, a inserção de mais de um
cadeado. Este tipo de bloqueio é imprescindível sempre que houver mais de uma equipe de manutenção trabalhando no mesmo
circuito. É importante salientar que o controle do dispositivo de travamento é individual por trabalhador.

123 - 207
Toda ação de bloqueio ou travamento deve estar acompanhada de “etiqueta de sinalização”, com o nome do profissional
responsável, data, setor de trabalho e forma de comunicação.

As empresas devem possuir procedimentos padronizados do sistema de bloqueio ou travamento, documentado e de


conhecimento de todos os trabalhadores, além de etiquetas, formulários e ordens documentais próprias.

Cuidado especial deve ser dado ao termo “Bloqueio”, que no SEP (sistema elétrico de potência) também consiste na ação
de impedimento de religamento automático de circuito, sistema ou equipamento elétrico. Isto é, quando há algum problema na
rede, devido a acidentes ou disfunções, existem equipamentos destinados ao religamento automático do disjuntor na subestação,
que reconectam (religam) os circuitos automaticamente tantas vezes quanto for pré-programado e, conseqüentemente, podem
colocar em perigo os trabalhadores. Quando se trabalha em linha viva, é obrigatória a desativação desse equipamento, pois se
eventualmente houver algum acidente ou um contato ou uma descarga indesejada o circuito se desliga através da abertura do
disjuntor da subestação, desenergizando todo o circuito. Essa ação é também denominada “bloqueio” do sistema de religamento
automático e possui um procedimento especial para sua adoção.

124 - 207
9.1.3 DISPOSITIVOS CONTRA QUEDA DE ALTURA

 ESCADAS

a) Escada extensível portátil de madeira. Em desuso.


b) Escada extensível de fibra de vidro. Esta é muito mais adequada que a de madeira, pois é mais leve e mais isolante que a de
madeira.
c) Escada extensível de madeira ou de fibra de vidro para suporte giratório.
d) Escada singela de madeira ou fibra de vidro
e) Escada para trabalhos em linha viva

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 CESTOS AÉREOS

Confeccionados em PVC, revestidas com fibra de vidro, normalmente acoplados ao ‘caminhão munck’ ou grua. Podem ser
individuais ou duplos. Utilizados principalmente nas atividades em linha viva, pelas suas características isolantes e devido à melhor
condição de conforto em relação à escada. Os movimentos do cesto podem ser comandados tanto do caminhão como do próprio
cesto, na maioria das vezes são comandados deste último.

Tanto as hastes de levantamento como os cestos devem sofrer ensaios de isolamento elétrico periódico e possuir relatório das
avaliações realizadas.

126 - 207
 PLATAFORMAS PARA DEGRAUS DE ESCADA

Isolantes – em fibra de vidro ou madeira.

 GRUA, “MUNCK”, GUINDASTE.

 EXTENSÃO ISOLANTE PARA GRUA

Em fibra de vidro ou madeira.

 PLATAFORMAS E GAIOLAS

 ANDAIME ISOLANTE SIMPLESMENTE APOIADO

Confeccionados em fibra de vidro e alumínio e também utilizado em linha viva. Devem ser
dotados de sistema guarda-corpo e rodapé de modo a atender a todos os requisitos
determinados pela NR- 18.

 CADEIRA DE ACESSO AO POTENCIAL. PARA GRUA OU PARA A EXTENSÃO DA GRUA.

 GANCHO DE ESCALADA

127 - 207
 MAN LIFT

9.1.4 DISPOSITIVOS DE MANOBRA

São instrumentos isolantes utilizados para executar trabalhos em linha viva e operações em equipamentos e instalações
energizadas ou desenergizadas onde existe possibilidade de energização
acidental, tais como:

 Operações de instalação e retirada dos conjuntos de aterramento e curto


circuito temporário em linhas desenergizadas.
 Manobras de chave faca e chave fusível.
 Retirada e colocação de cartucho porta fusível ou elo fusível.
 Operação de detecção de tensão.
 Troca de lâmpadas e elementos do sistema elétrico.

128 - 207
9.1.4.1 VARAS DE MANOBRA

São fabricadas com materiais isolantes, normalmente em fibra de vidro e epóxi, e, em geral, na cor laranja. São segmentos
(aprox. pecas de um metro cada) que se somam de acordo com a necessidade de alcance, para escalada em torres de
transmissão. Na extremidade do bastão existe um gancho onde é fixada a corda guia com o trava-quedas. À medida que o
operador escala a torre, transfere-o de posição, encaixando num ponto superior da torre.

São providas de suporte universal e cabeçote , onde na ponta pode-se colocar o detector de tensão, gancho para desligar
chave fusível ou para conectar o cabo de aterramento nos fios, etc. Nesta ponta há uma “borboleta” onde se aperta com a mão o
que se deseja acoplar. As varas mais usuais suportam uma tensão de até 100 KV para cada metro. Sujidades (poeiras, graxas)
reduzem drasticamente o isolamento. Por isso, antes de serem usadas devem ser limpas de acordo com procedimento. Outro
aspecto importante é o acondicionamento para o transporte, que deve ser adequado. Para tensões acima de 60 KV devem ser
testadas quanto à sua condutividade antes de cada uso, com aparelho próprio.

129 - 207
9.1.4.2 BASTÕES

São similares e do mesmo material das varas de manobra. São utilizados para outras
operações de apoio. Nos bastões de salvamento há ganchos para remover o acidentado.

9.2 INSTRUMENTOS DE DETECÇÃO E DE AUSÊNCIA DE TENSÃO

São pequenos aparelhos de medição ou detecção acoplados na ponta da vara que servem para se verificar se existe tensão
no condutor. Antes do início dos trabalhos em circuitos desenergizados é obrigatória à constatação de ausência de tensão através
desses equipamentos Esses aparelhos emitem sinais sonoros e luminosos na presença da tensão. Este equipamento sempre
deve estar acessível às equipes de manutenção e manobra. É freqüente improvisações na verificação da tensão, ou o não uso
deste aparelho, fato que tem gerado acidentes graves. Esses instrumentos devem ser regularmente aferidos e possuírem um
certificado de aferição.
São encontrados os seguintes tipos:
a) Detectores de tensão por contato.
b) Detectores de tensão por aproximação.
c) Micro amperímetro para medição de correntes de fuga em cestas aéreas, escadas e andaimes isolantes nas atividades de
manutenção em instalações energizadas.

130 - 207
9.3 DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO

A sinalização é um procedimento de segurança simples e eficiente para prevenir acidentes de origem elétrica.

Os materiais de sinalização constituem-se de adesivos, placas, luminosos, fitas de identificação, cartões, faixas, cavaletes,
cones, etc., destinados ao aviso e advertência de pessoas sobre os riscos ou condições de perigo existentes, proibições de
ingresso ou acesso e cuidados ou ainda aplicados para identificação dos circuitos ou partes.

É fundamental a existência de procedimentos de sinalização padronizados, documentados e que sejam conhecidos por
todos trabalhadores (próprios e prestadores de serviços), especialmente para aplicação em:

a) Identificação de circuitos elétricos, de quadros e partes.

b) Travamentos e bloqueios de dispositivos de manobra.

c) Restrições e impedimentos de acesso.

d) Delimitações de áreas.

e) Interdição de circulação, de vias públicas.

131 - 207
9.4 OUTROS DISPOSITIVOS

9.4.1 INVÓLUCROS: Envoltórios de partes energizadas destinados a impedir todo e qualquer contato com partes internas de
acordo com normas técnicas ou características da instalação.

9.4.2 BARREIRAS: Dispositivos que impedem mesmo que voluntariamente todo e qualquer contato com partes energizadas das
instalações elétricas devendo obedecer às instruções técnicas e a autorização quanto a acessibilidade.

132 - 207
EXERCÍCIOS

Qual a importância dos equipamentos e ferramentas de trabalho para a atividade do eletricista.


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________________________________________________________________________________________________________
Em que momentos devem utilizar os equipamentos:

Bloqueio _________________________________________________________________________________________________

Esporas _________________________________________________________________________________________________

Escadas _________________________________________________________________________________________________

Cestos aéreos, plataformas, grua e andaime


________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________
Dispositivos de manobra ____________________________________________________________________________________
Instrumentos de detecção de ausência de tensão ________________________________________________________________

Porque devemos utilizar a sinalização em todas as atividades?


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________________________________________________________________________________________________________

133 - 207
10
SISTEMAS DE PROTEÇÃO COLETIVA

134 - 207
10.1 ATERRAMENTO ELÉTRICO FIXO EM EQUIPAMENTOS

Esse sistema de proteção coletiva é obrigatório nos invólucros, carcaças de equipamentos, barreiras e obstáculos aplicados às
instalações elétricas, fazendo parte integrante e definitiva deles. Visa assegurar rápida e efetiva proteção elétrica, assegurando o
escoamento da energia para potenciais inferiores (terra), evitando a passagem da corrente elétrica pelo corpo do trabalhador ou
usuário, caso ocorra mal funcionamento (ruptura no isolamento, contato acidental de partes). É visível e muito comum o seu uso
nas subestações cercas e telas de proteção, carcaças de transformadores e componentes, quadros e painéis elétricos, torres de
transmissão, etc.. Nos transformadores, existe o terminal de terra conectado ao neutro da rede e ao cabo de pára-raios.

135 - 207
10.2 ATERRAMENTO ELÉTRICO TEMPORÁRIO

Toda instalação elétrica somente poderá ser considerada desenergizada, depois de adotado o procedimento de aterramento
elétrico conforme determinado pelo item 10.5 da NR 10. O aterramento elétrico da linha desenergizada tem por função evitar
acidentes gerados pela energização acidental da instalação, propiciando rápida atuação do sistema automático de seccionamento
ou proteção. Também têm o objetivo de promover proteção aos trabalhadores contra qualquer tipo de energização acidental ou
mesmo descargas atmosféricas que possam interagir ao longo do circuito em intervenção.

136 - 207
O aterramento temporário deve ser realizado em todos os circuitos (cabos) em intervenção através de seu curto-
circuitamento, ou seja, da equipotencialização desses (colocar todos os cabos no mesmo potencial elétrico) e conexão com o
ponto de terra. Esse procedimento deverá ser adotado a montante (antes) e a jusante (depois) do ponto de intervenção do
circuito, salvo quando a intervenção ocorrer no final do trecho. Deve ser retirado ao final dos serviços.

A energização acidental pode ser causada por:


a) Erros na manobra.
b) Fechamento de chave seccionadora.
c) Contato acidental com outros circuitos energizados, situados ao longo do circuito.
d) Tensões induzidas por linhas adjacentes ou que cruzam a instalação.
e) Fontes de alimentação de terceiros (geradores).
f) Operações de manutenção e instalação e colocação de trafos.

Para cada situação existe um tipo de aterramento temporário. O mais usado em trabalhos de manutenção ou instalação nas
linhas de distribuição é um conjunto ou ‘Kit’ padrão composto pelos seguintes elementos:
a) Vara ou bastão de manobra em material isolante e acessório, isto é, cabeçotes de manobra.
b) Grampos condutores – para conexão do conjunto de aterramento com os pontos a serem aterrados.
c) Trapézio de suspensão - para elevação do conjunto de grampos à linha e conexão dos cabos de interligação das fases, de
material leve e bom condutor, permitindo perfeita conexão elétrica e mecânica dos cabos de interligação das fases e descida para
terra.
d) Trapézio tipo sela, para instalação do ponto intermediário de terra na estrutura (poste, torre), propiciando o jumpeamento da
área de trabalho e eliminando, praticamente, a diferença de potencial em que o homem estaria exposto;

137 - 207
e) Grampos de terra – para conexão dos demais itens do conjunto com o ponto de terra, estrutura ou trado.
f) Cabos de aterramento de cobre, flexível e isolado.
g) Trado ou haste de aterramento – para ligação do conjunto de aterramento com o solo, deve ser dimensionado para propiciar
baixa resistência de terra e boa área de contato com o solo.

Todo o conjunto deve ser dimensionado considerando:


a) Tensão da instalação elétrica.
b) Material da estrutura (poste ou torre).
c) Procedimentos de operação.

Nas subestações, por ocasião da manutenção dos componentes, se conecta os componentes do aterramento temporário à
malha de aterramento fixa já existente.

138 - 207
10.3 ATERRAMENTO ELÉTRICO PERMANENTE / EQÜIPOTENCIALIZAÇAO

Em cada edificação deve ser realizada uma eqüipotencialização principal, reunindo os seguintes pontos:

a) as armaduras de concreto armado e outras estruturas metálicas da edificação.


b) as tubulações metálicas de água, de gás combustível, de esgoto, de sistemas de ar-condicionado, de gases industriais, de ar
comprimido, de vapor etc., bem como os elementos estruturais metálicos a elas associados.
c) os condutos metálicos das linhas de energia e de sinal que entram e/ou saem da edificação.
d) as blindagens, armações, coberturas e capas metálicas de cabos das linhas de energia e de sinal que entram e/ou saem da
edificação.
e) os condutores de proteção das linhas de energia e de sinal que entram e/ou saem da edificação.
f) os condutores de interligação provenientes de outros eletrodos de aterramento porventura existentes ou previstos no entorno da
edificação.
g) os condutores de interligação provenientes de eletrodos de aterramento de edificações vizinhas, nos casos em que essa
interligação for necessária ou recomendável.
h) o condutor neutro da alimentação elétrica, salvo se não existente ou se a edificação tiver que ser alimentada, por qualquer
motivo, em esquema TT ou IT.
i) o (s) condutor(es) de proteção principal(is) da instalação elétrica (interna) da edificação.

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140 - 207
EXERCICIOS
Porque devemos utilizar o aterramento temporário sempre que houver necessidade de intervenção em circuitos?
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Qual diferença entre aterramento temporário e aterramento ligação equipotencial? Comente.


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141 - 207
11
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)

142 - 207
A segurança e a saúde nos ambientes de trabalho devem ser garantidas por medidas de ordem geral ou específica que
assegurem a proteção coletiva dos trabalhadores. Contudo na inviabilidade técnica da adoção de medidas de segurança de
caráter coletivo ou quando estas não garantirem a proteção total do trabalhador, ou ainda como uma forma adicional de proteção,
deve ser utilizado equipamento de proteção individual ou simplesmente EPI, definido como todo dispositivo ou produto individual
utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

Os EPIs devem ser fornecidos aos trabalhadores, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação
e funcionamento. Sua utilização deve ser realizada mediante orientação e treinamento do trabalhador sobre o uso adequado,
guarda e conservação. A higienização, manutenção e testes deverão ser realizados periodicamente em conformidade com
procedimentos específicos.

Os EPIs devem possuir Certificado de Aprovação – CA, atualmente sob responsabilidade do INMETRO. Devem ser
selecionados e implantados, após uma análise criteriosa realizada por profissionais legalmente habilitados, considerando
principalmente os aspectos:

a) A melhor adaptação ao usuário, visando minimizar o desconforto natural pelo seu uso.
b) Atender as peculiaridades de cada atividade profissional.
c) Adequação ao nível de segurança requerido face à gradação dos riscos. Para o desempenho de suas funções, os
trabalhadores dos setores elétricos e de telefonia devem utilizar equipamentos de proteção individual de acordo com as situações
e atividades executadas, dentre os quais destacamos:

143 - 207
11.1 EPI PARA PROTEÇÃO DO CORPO INTEIRO

11.1.1 VESTIMENTAS DE TRABALHO:

Vestimenta de segurança para proteção de todo o corpo contra arcos voltaicos e agentes mecânicos, podendo ser um
conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta, ou macacão de segurança.

É importante frisar que:


 Para trabalhos externos as vestimentas verão possuir elementos refletivos e cores adequadas.
 Na ocorrência de abelhas, marimbondos, etc., em postes ou em estruturas, deverão ser utilizados vestimenta adequada para a
remoção de insetos e liberação da área para serviço elétrico.

11.1.2 VESTIMENTA CONDUTIVA PARA SERVIÇOS AO POTENCIAL (LINHA VIVA)

Destina-se a proteger o trabalhador contra efeitos do campo elétrico criado quando em serviços ao potencial. Compõe-se de
macacão feito com tecido aluminizado, luvas, gorro e galochas feitas com o mesmo material, além de possuir uma malha flexível
acoplada a um bastão de grampo de pressão, o qual será conectado à instalação e manterá o eletricista equipotencializado em
relação à tensão da instalação em todos os pontos. Deverá ser usado em serviços com tensões iguais ou superiores a 66 kV.

144 - 207
11.2 EPI PARA PROTEÇÃO DA CABEÇA

11.2.1 CAPACETE PARA PROTEÇÃO CONTRA IMPACTOS E CHOQUES ELÉTRICOS

Destina-se a proteger o trabalhador contra lesões decorrentes de queda de objetos sobre a cabeça, bem como, isolá-lo
contra choques elétricos de até 600 Volts. Deve ser usado sempre com a carneira bem ajustada ao topo da cabeça e com a jugular
passada sob o queixo, para evitar a queda do capacete. Devem ser substituídos quando apresentarem trincas, furos, deformações
ou esfolamento excessivo. A carneira deverá ser substituída quando apresentar deformações ou estiver em mau estado. Para
atividades com eletricidade o empregado é o tipo com aba total. (NBR 8221).

145 - 207
11.3 EPI PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE

11.3.1 ÓCULOS DE PROTEÇÃO

Destinam-se a proteger o trabalhador contra lesões nos olhos decorrentes da projeção de corpos estranhos ou exposição a
radiações nocivas. Cada eletricista deve ter óculos de proteção com lentes adequadas ao risco específico da atividade, podendo
ser de lentes incolores para proteção contra impactos de partículas volantes, ou lentes coloridas para proteção do excesso de
luminosidade ou outra radiação quer solar quer por possíveis arcos voltaicos decorrentes de manobras de dispositivos ou em linha
viva.

146 - 207
11.3.2 CREME PROTETOR SOLAR

Para trabalhos externos com exposição solar poderá ser usado creme protetor da face e outras partes expostas, com filtro
solar contra a radiação.

11.4 EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES

11.4.1 LUVAS DE SEGURANÇA ISOLANTES PARA PROTEÇÃO CONTRA CHOQUES ELÉTRICOS

Destinam-se a proteger o trabalhador contra a ocorrência de choque elétrico, por contato pelas mãos, com instalações ou
partes energizadas em alta e baixa tensão. Existem luvas para vários níveis de isolamento e em vários tamanhos, que devem ser
especificados visando permitir o uso correto da luva.

147 - 207
Devem ser usadas em conjunto com luvas de pelica, para proteção externa contra perfurações e outros danos. Deve-se
usar talco neutro no interior das luvas, facilitando a colocação e retirado da mão. Elas sempre devem estar em perfeitíssimas
condições e serem acondicionadas em sacola própria. Antes do uso, as luvas isolantes devem sofrer vistoria e periodicamente
ensaiadas quanto ao seu isolamento. Caso estejam furadas, mesmo que sejam microfuros, ou rasgadas, com deformidades ou
desgastes intensos, ou ainda, não passem no ensaio elétrico, devem ser rejeitadas e substituídas. Existem aparelhos que insuflam
essas luvas e medem seu isolamento (infladores de luvas).

São fabricadas em seis classes: 00, 0, 1, 2, 3, 4 e nove tamanhos (8; 8,5 a 12)

Geralmente os eletricistas de distribuição se utilizam de dois tipos a de classe ‘0’, para trabalhos em baixa tensão e a de
classe ‘2’ para trabalhos em circuito primário de em 13.800 Volts. (Normas: NBR 10.622/1989).

148 - 207
11.4.2 LUVAS DE PELICA

As luvas de pelica são utilizadas como cobertura das luvas isolantes (sobrepostas a estas) e destinam-
se a protegê-las contra perfurações e cortes originados de pontos perfurantes, abrasivos e escoriantes. São
confeccionadas em pelica com costuras finas para manter a máxima mobilidade dos dedos e possui um
dispositivo de aperto com presilhas para ajuste acima do punho.

11.4.3 LUVAS DE SEGURANÇA PARA PROTEÇÃO DAS MÃOS CONTRA AGENTES ABRASIVOS E ESCORIANTES

Confeccionadas em raspa de couro ou vaqueta e com costuras reforçadas, destinam-se a proteger as mãos do trabalhador
contra cortes, perfurações e abrasões. O trabalhador deve usá-las sempre que estiver manuseando materiais genéricos abrasivos
ou cortantes que não exijam grande mobilidade e precisão de movimentos dos dedos.

11.4.4 MANGAS DE SEGURANÇA ISOLANTES PARA PROTEÇÃO DOS BRAÇOS E ANTEBRAÇOS CONTRA CHOQUES
ELÉTRICOS

Destinam-se a proteger o trabalhador contra a ocorrência de contato, pelos braços e


antebraços, com instalações ou partes energizadas. As mangas são normalmente empregadas com
nível de isolamento de até 20 kV e em vários tamanhos. Possuem alças e botões que as unem nas
costas. Devem ser usadas em conjunto com luvas isolantes. Antes do uso, as mangas isolantes
devem sofrer vistoria e periodicamente ensaiadas quanto ao seu isolamento.

149 - 207
11.5 EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES

11.5.1 CALÇADOS DE SEGURANÇA PARA PROTEÇÃO CONTRA AGENTES MECÂNICOS E CHOQUES ELÉTRICOS

Destinam-se a proteger os pés do trabalhador contra acidentes originados por agentes cortantes, irregularidades e
instabilidades de terrenos; evitar queda causada por escorregão e fornecer isolamento elétrico até 1000 Volts (tensão de toque e
tensão de passo). Os calçados de segurança para trabalhos elétricos são, normalmente de couro, com palmilha de couro e solado
de borracha ou poliuretano e não devem possuir componentes metálicos.

NORMAS:

NBR 12561 Calçado de Proteção.


NBR 12594 – Exigências técnicas para construção de Calçados de Proteção (Procedimentos).

150 - 207
11.5.2 CALÇADOS CONDUTIVOS

Destinam-se aos trabalhos em linha “viva” ao potencial. Possui condutor metálico para conexão com a vestimenta de trabalho.

151 - 207
11.5.3 PERNEIRAS DE SEGURANÇA ISOLANTES PARA PROTEÇÃO CONTRA CHOQUES ELÉTRICOS

Destinam-se a proteger o trabalhador contra a ocorrência de contato pelas coxas e pernas com instalações ou partes
energizadas. As perneiras são normalmente empregadas com nível de isolamento de até 20 kV e em vários tamanhos. Devem ser
usadas em conjunto com calçado apropriado para trabalhos elétricos. Antes do uso, as perneiras isolantes devem sofrer vistoria e
periodicamente submetidas a ensaios quanto ao seu isolamento.

152 - 207
11.6 EPI PARA PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS

11.6.1 CINTURÃO DE SEGURANÇA

O conjunto cinturão/talabarte destina-se a proteger o trabalhador contra a queda de alturas (sobre escadas e
estruturas). Seu uso é obrigatório em serviços em altura superior a 2 m em relação ao piso.

O cinturão deve ser posicionado na região da cintura pélvica (pouco acima das nádegas) para que, no caso
de uma queda, não haja ferimentos na coluna vertebral. Deve ser usado em conjunto com talabarte.

11.6.2 TALABARTE

É acoplado ao cinturão de segurança, e permite o posicionamento em estruturas


(torres, postes). Normalmente é confeccionado em poliamida trançada e revestida com
neoprene e possui dois mosquetões forjados e galvanizados, dotados de dupla trava.
Existem modelos em “Y” muito usados em torres de transmissão.

Normas: NBR 11370 e 11371.

153 - 207
11.6.3 CINTURÃO DE SEGURANÇA TIPO PÁRA-QUEDISTA

É um cinturão confeccionado em tiras de nylon de alta resistência tanto no material quanto nas costuras e ferragens. Os pontos
de apoio são distribuídos em alças presas ao redor das coxas, no tórax e nas costas. O ponto de apoio é situado nas tiras
existentes nas costas.

Conjugado com sistema trava-quedas, permite a subida, descida ou resgate de forma totalmente segura e eficaz.

154 - 207
11.6.4 DISPOSITIVO TRAVA-QUEDA

Dispositivo de segurança para proteção do usuário contra quedas em operações com movimentação vertical ou horizontal,
quando utilizado com cinturão de segurança para proteção contra quedas. É acoplado à corda-guia (ou “linha de ancoragem” ou
“linha de vida”).

11.6.5 FITA OU CABO DE AÇO RETRÁTIL

Amortecedor de queda utilizado para fixação em ponto de ancoragem em estruturas.

155 - 207
11.7 EPI PARA PROTEÇÃO CONTRA OUTROS RISCOS

Para serviços elétricos em ambientes onde houver a presença de outros agentes de risco, deverão ser utilizados
equipamentos de proteção individuais específicos e apropriados aos agentes envolvidos, tais como:

a) Respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas, gases, fumos, etc.
b) Protetor auricular para proteção do sistema auditivo, quando o trabalhador estiver exposto a níveis de pressão sonora
superiores ao estabelecido.
c) Vestimenta adequada a riscos químicos, umidade, calor, frio, etc. eventualmente presentes no ambiente.
d) Calçado de segurança para proteção contra umidade.
e) Luvas de proteção aos riscos mecânicos, químicos e biológicos.
f) Outros em função da especificidade dos riscos adicionais.

156 - 207
EXERCICIOS

Qual a importância do dispositivo trava-queda para a segurança do trabalhador?


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Comente sobre o procedimento de utilização do cinturão.
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Explique com suas palavras todos os cuidados que devemos ter com os equipamentos para atividade em altura.
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157 - 207
12
POSTURAS E VESTUÁRIOS DE TRABALHO

158 - 207
12.1 ERGONOMIA

A ergonomia no Brasil vem ganhando cada vez mais espaço quer no


setor industrial ou de serviços. No setor de serviços de alto risco/perigo, no
entanto, são poucos os estudos disponíveis na literatura. A área de
fornecimento de energia elétrica é um exemplo. Pela revisão efetuada, os
estudos tendem a se concentrar em tópicos correlatos à ergonomia, tais
como normas (NR 10 – Instalações e serviços em eletricidade; NR 6 –
Equipamentos de Proteção Individual), relatos de acidentes emitidos em
CAT´s (Comunicação de Acidente do Trabalho) e de acordos com a
Delegacia Regional do Trabalho, e métodos e procedimentos de segurança,
elaborados pelas próprias empresas, a partir de seu conhecimento teórico-
prático, além da documentação internacional.
O trabalho com eletricidade é de alto risco para os eletricistas, uma vez que é vulnerável à ocorrência de acidentes fatais, e
é um desafio para os ergonomistas, já que o produto com que se lida é inodoro e invisível. Além do risco devido à elevada classe
de tensão, a gravidade e a probabilidade das lesões e/ou acidentes é ampliada por fatores ambientais, condições dos
equipamentos, fatores afetivo-emocionais, nível de capacitação dos funcionários e comportamento da população usuária.
Conforme Lei nº 7.369/85, regulamentada pelo Decreto 93412/86 e enunciado 361 do TST/98, atividades ou operações
exercidas em contato ou em condições de risco de contato com o sistema elétrico de potência conferem ao trabalhador o direito de
adicional de periculosidade. A correspondente gradação de risco é 3, dentro de uma escala de 1 a 4 (Fonte: Quadro 1:
Classificação Nacional de Atividades Econômicas. Portaria nº 1, de 12-5-1995 e Portaria nº 9, de 21-5-1996).

159 - 207
12.2 ROUPA ANTI - CHAMA

Apesar de todo desenvolvimento da tecnologia de detecção de arcos internos, medidas de proteção e evolução dos
equipamentos elétricos à prova de arco, sempre haverá a necessidade de proteger os trabalhadores com uso apropriado do EPI
enquanto existir a interação do homem com os equipamentos elétricos. A NR-6 do Ministério do Trabalho e Emprego estabelece a
necessidade de proteção dos trabalhadores contra agente térmico, como o arco elétrico.

Este trabalho apresenta as características e requisitos das vestimentas apropriadas para proteção baseados no
desenvolvimento das normas e tecnologias como NFPA, ASTM, IEC e CENELEC e os passos para determinação da energia
liberada por um arco elétrico para determinar a característica de proteção requerida no local de trabalho.

As queimaduras por arcos elétricos representam uma parcela muito grande entre os ferimentos provocados por eletricidade
em locais de trabalho. Apesar da seriedade e da importância vital que isso representa para os trabalhadores que executam

160 - 207
serviços em eletricidade, este assunto tem recebido pouca atenção pelos usuários em geral, quando comparado com outros
perigos da eletricidade como os choques, incêndios e outros aspectos que tange a segurança industrial.

A maioria dos acidentes acontece quando o operador ou o eletricista precisa remover as barreiras de proteções como portas
de painéis, instalar ou inserir e remover componentes operacionais como disjuntores com o equipamento energizado. Nestas
situações, o trabalhador fica totalmente exposto ao perigo e a sua segurança só depende da prática segura e uso de EPI
adequado. É justamente nesta condição de trabalho que devemos ficar atentos providenciando proteção.

A energia liberada por arco elétrico é extremamente alta e pode causar ferimentos severos até a uma distância de 3 metros
do ponto de falha nos equipamentos industriais de alta tensão mais comuns e igualmente para distância menor, nos equipamentos
de baixa tensão. A energia liberada varia de acordo com a configuração do sistema elétrico e nível de curto circuito disponível no
ponto da falha.

O risco pode ser avaliado através da mesma sistemática adotada para dimensionamento e proteção dos equipamentos. As
zonas de risco e o potencial podem ser determinados e calculados. Conhecendo a zona e o nível de risco, podemos estabelecer
medidas de proteção através de soluções de engenharia, tais como limitação de energia a um nível suportável, através do
confinamento da energia e escolha adequada de Equipamentos de Proteção Individual.

161 - 207
EXERCÍCIOS

1. Como podemos evitar lesões musculares durante as atividades executadas pelo eletricista?
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2. Quando devemos utilizar roupas com proteção anti-chama? E Por quê?


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162 - 207
13
SEGURANÇA COM VEÍCULOS E TRANSPORTE DE PESSOAS,
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

163 - 207
Este tópico tem o papel de conscientizar os participantes sobre os problemas de trânsito, a necessidade do respeito às leis,
normas e procedimentos da empresa, proporcionando a todos melhores condições para conduzir veículos, garantindo a segurança
individual e coletiva.

O operador de equipamentos de transportes deve ser bem informado, de apresentação pessoal e em constante
aperfeiçoamento, como qualquer outro profissional. Hoje em dia é também necessário que um operador tenha idéia de custos
operacionais, efeitos de aquaplanagem, legislação básica de suas atividades, etc. O aparato tecnológico de um veículo moderno
faz com que o operador precise antever conceitos de economia, maximização de uso, segurança e técnicas de controle.

Infelizmente 75% dos acidentes são causados pelo condutor, e 41% dos mortos em acidentes estão na faixa etária de 15 a
34 anos. Os acidentes de trânsito são os segundos problemas de saúde pública do Brasil, só perdendo para os homicídios com
45.000 mortes por anos aproximadamente, atrelados ao total de acidentes apurados, somam-se ainda os cerca de 500.000 feridos,
dos quais estima-se que 100.000 ficam com lesões permanentes; Sendo que muitos que sobrevivem, permanecem com dores,
ficam com menos mobilidade e tem suas capacidades mentais diminuídas

13.1 PRINCIPAIS FATORES GERADORES DE ACIDENTES:

a) Ingestão de bebidas alcoólicas.


b) Drogas.
c) Sono.
d) Problema de visão.
e) Estresse, cansaço, distração.

164 - 207
f) Ação de determinados tipos de remédios.
g) Imprudência, inexperiência.
h) Descumprimento das leis de transito.
i) Falta de manutenção nos veículos.
j) Deficiência no pavimento e na sinalização das vias.
k) Excesso de velocidade.
l) Situações adversas.

13.2 NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO E CONDUTA

Art. 26. Os usuários das vias terrestres devem:

I - Abster-se de todo ato que possa constituir perigo ou obstáculo para o trânsito de veículos, de pessoas ou de animais, ou ainda
causar danos a propriedades públicas ou privadas.

Art. 27. Antes de colocar o veículo em circulação nas vias públicas, o condutor deverá verificar a existência e as boas condições
de funcionamento dos equipamentos de uso obrigatório, bem como assegurar-se da existência de combustível suficiente para
chegar ao local de destino.

Art. 28. O condutor deverá, a todo o momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis à
segurança do trânsito.

165 - 207
Art. 46. Sempre que for necessária a imobilização temporária de um veículo no leito viário, em situação de emergência, deverá ser
providenciada a imediata sinalização de advertência, na forma estabelecida pelo CONTRAN.

Art. 48. Nas paradas, operações de carga ou descarga e nos estacionamentos, o veículo deverá ser posicionado no sentido do
fluxo, paralelo ao bordo da pista de rolamento e junto à guia da calçada (meio-fio), admitidas as exceções devidamente
sinalizadas.

Art. 60. As vias abertas à circulação, de acordo com sua utilização, classificam-se em:
I - vias urbanas:
a) via de trânsito rápido.
b) via arterial.
c) via coletora.
d) via local.
II - vias rurais.
a) rodovias.
b) estradas.

Art. 61. A velocidade máxima permitida para a via será indicada por meio de sinalização, obedecidas suas características técnicas
e as condições de trânsito.
§ 1º Onde não existir sinalização regulamentadora, a velocidade máxima será de:
I - nas vias urbanas:
a) oitenta quilômetros por hora, nas vias de trânsito rápido.

166 - 207
b) sessenta quilômetros por hora, nas vias arteriais.
c) quarenta quilômetros por hora, nas vias coletoras.
d) trinta quilômetros por hora, nas vias locais.
II - nas vias rurais:
a) nas rodovias:
1) 110 (cento e dez) quilômetros por hora para automóveis, camionetas e motocicletas.
2) noventa quilômetros por hora, para ônibus e microônibus.
3) oitenta quilômetros por hora, para os demais veículos.
b) nas estradas, sessenta quilômetros por hora.
§ 2º O órgão ou entidade de trânsito ou rodoviário com circunscrição sobre a via poderá regulamentar, por meio de
sinalização, velocidades superiores ou inferiores àquelas estabelecidas no parágrafo anterior.

Art. 62. A velocidade mínima não poderá ser inferior à metade da velocidade máxima estabelecida, respeitadas as condições
operacionais de trânsito e da via.

13.3 SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO

Art. 80. Sempre que necessário, será colocada ao longo da via, sinalização prevista neste Código e em legislação complementar,
destinada a condutores e pedestres, vedada a utilização de qualquer outra.
§ 1º A sinalização será colocada em posição e condições que a tornem perfeitamente visível e legível durante o dia e a noite,
em distância compatível com a segurança do trânsito, conforme normas e especificações do CONTRAN.

167 - 207
§ 2º O CONTRAN poderá autorizar, em caráter experimental e por período prefixado, a utilização de sinalização não prevista
neste Código.

Art. 81. Nas vias públicas e nos imóveis é proibido colocar luzes, publicidade, inscrições, vegetação e mobiliário que possam gerar
confusão, interferir na visibilidade da sinalização e comprometer a segurança do trânsito.

Art. 82. É proibido afixar sobre a sinalização de trânsito e respectivos suportes, ou junto a ambos, qualquer tipo de publicidade,
inscrições, legendas e símbolos que não se relacionem com a mensagem da sinalização.

Art. 87. Os sinais de trânsito classificam-se em:


I - verticais.
II - horizontais.
III - dispositivos de sinalização auxiliar.
IV - luminosos.
V - sonoros.
VI - gestos do agente de trânsito e do condutor.

Parágrafo único. Nas vias ou trechos de vias em obras deverá ser afixada sinalização específica e adequada.

Art. 89. A sinalização terá a seguinte ordem de prevalência:


I - as ordens do agente de trânsito sobre as normas de circulação e outros sinais.
II - as indicações do semáforo sobre os demais sinais.

168 - 207
III - as indicações dos sinais sobre as demais normas de trânsito.

13.3.1 INFRAÇÕES

Art. 162. Dirigir veículo:


I - Sem possuir Carteira Nacional de Habilitação ou Permissão para Dirigir:
Infração – gravíssima.
Penalidade - multa (três vezes) e apreensão do veículo.
II - Com Carteira Nacional de Habilitação ou Permissão para Dirigir cassada ou com suspensão do direito de dirigir:
Infração - gravíssima.
Penalidade - multa (cinco vezes) e apreensão do veículo.
III - Com Carteira Nacional de Habilitação ou Permissão para Dirigir de categoria diferente da do veículo que esteja
conduzindo
IV - Com validade da Carteira Nacional de Habilitação vencida há mais de trinta dias:
Medida administrativa - recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação e retenção do veículo até a apresentação de
condutor habilitado.
V - sem usar lentes corretoras de visão, aparelho auxiliar de audição, de prótese física ou as adaptações do veículo impostas
por ocasião da concessão ou da renovação da licença para conduzir.
Medida administrativa - retenção do veículo até o saneamento da irregularidade ou apresentação de condutor habilitado.

Art. 163. Entregar a direção do veículo à pessoa nas condições previstas no artigo anterior:

169 - 207
Art. 164. Permitir que pessoa nas condições referidas nos incisos do art. 162 tome posse do veículo automotor e passe a conduzi-
lo na via.

Art. 165. Dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer substância entorpecente ou que determine dependência física ou
psíquica.
Parágrafo único. A embriaguez também poderá ser apurada na forma do art. 277.

Art. 166. Confiar ou entregar a direção de veículo à pessoa que, mesmo habilitada, por seu estado físico ou psíquico, não estiver
em condições de dirigi-lo com segurança.

Art. 167. Deixar o condutor ou passageiro de usar o cinto de segurança, conforme previsto no art. 65.

Art. 170. Dirigir ameaçando os pedestres que estejam atravessando a via pública, ou os demais veículos.

Art. 171. Usar o veículo para arremessar, sobre os pedestres ou veículos, água ou detritos.

Art. 172. Atirar do veículo ou abandonar na via objetos ou substâncias.

VI - junto ou sobre hidrantes de incêndio, registro de água ou tampas de poços de visita de galerias subterrâneas, desde que
devidamente identificados, conforme especificação do CONTRAN.

170 - 207
VII - nos acostamentos, salvo motivo de força maior.

Art. 181. Estacionar o veículo:


I - nas esquinas e a menos de cinco metros do bordo do alinhamento da via transversal:
II - afastado da guia da calçada (meio-fio) de cinqüenta centímetros a um metro.
III - afastado da guia da calçada (meio-fio) a mais de um metro.
IV - em desacordo com as posições estabelecidas neste Código.
V - na pista de rolamento das estradas, das rodovias, das vias de trânsito rápido e das vias dotadas de acostamento.
VI - no passeio ou sobre faixa destinada a pedestre, sobre ciclovia ou ciclo faixa, bem como nas ilhas, refúgios, ao lado ou sobre
canteiros centrais, divisores de pista de rolamento, marcas de canalização, gramados ou jardim público.
VII - onde houver guia de calçada (meio-fio) rebaixada destinada à entrada ou saída de veículos.
VIII - impedindo a movimentação de outro veículo.
IX - ao lado de outro veículo em fila dupla.
X - na área de cruzamento de vias, prejudicando a circulação de veículos e pedestres.
XI - onde houver sinalização horizontal delimitadora de ponto de embarque ou desembarque de passageiros de transporte coletivo
ou, na inexistência desta sinalização, no intervalo compreendido entre dez metros antes e depois do marco do ponto.
XII - nos viadutos, pontes e túneis.
XIII - na contramão de direção.

Art. 194. Transitar em marcha à ré, salvo na distância necessária a pequenas manobras e de forma a não causar riscos à
segurança.

171 - 207
EXERCÍCIOS

1. Quais os principais fatores geradores de acidentes de trânsito?


______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________

2. Comente com suas palavras como podemos evitar acidentes de trânsito.


______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________

172 - 207
14
SINALIZAÇÃO E ISOLAMENTO DE ÁREAS DE TRABALHO

173 - 207
14.1 DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO

A sinalização é um procedimento de segurança simples e eficiente para prevenir acidentes.

Os equipamentos / materiais de sinalização constituem-se de: adesivos, placas, luminosos, fitas de identificação, cartões,
faixas, cavaletes, cones, etc. A função destes equipamentos / materiais é prover aviso e advertência às pessoas sobre os riscos ou
condições de perigo existentes, proibições de ingresso ou acesso e cuidados ou ainda aplicados para identificação dos circuitos ou
partes.

Mesmo nos locais de pouco fluxo de pessoas/veículos a


sinalização é obrigatória.

174 - 207
14.2 MOTIVOS PARA SINALIZAR

O uso da sinalização gera medidas preventivas para proteção do empregado, da equipe e da empresa. A sinalização gera
segurança para se trabalhar.

14.3 CUIDADOS PARA MANTER OS EQUIPAMENTOS DE SINALIZAÇÃO EM


BOAS CONDIÇÕES:

 Conservar todos os equipamentos sempre limpos;

 Quando a visibilidade se tornar difícil, obscura, solicitar a recuperação ou substituição;

 As bandeirolas só devem ser retiradas das escadas para substituição;

 As fitas de sinalização não deverão ser cortadas para improvisos.

175 - 207
14.4 SINALIZAÇÃO NA SUBESTAÇÃO

A sinalização na subestação tem a finalidade de gerar medidas preventivas para proteção de toda a equipe que trabalha
com eletricidade.

É fundamental a existência de procedimentos de sinalização padronizados, documentados e que sejam conhecidos por
todos trabalhadores (próprios e prestadores de serviços), especialmente para aplicação em:

14.4.1 AS ÁREAS DE RISCO DEVEM SER SINALIZADAS E DELIMITADAS

176 - 207
14.4.2 RESTRIÇÕES E IMPEDIMENTO DE ACESSO:

 SOMENTE PESSOAS AUTORIZADAS PODEM TER ACESSO AO LOCAL DO SERVIÇO.

 O AVISO DE USO OBRIGATÓRIO DO EPI DEVE FICAR EM LOCAL BEM DESTACADO.

177 - 207
EXERCÍCIOS

1. Qual a necessidade de sinalizar a área de trabalho?


___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________

2. Quando devemos usar cones e fitas ou correntes? E por quê?


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____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________

3. Em que tipos de instalações devem encontrar placas de sinalização fixas? E por quê?
____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________

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15
LIBERAÇÃO DE INSTALAÇÃO PARA SERVIÇO E PARA OPERAÇÃO E
USO

179 - 207
Liberação de Trabalho

Todo serviço realizado atualmente nas empresas são necessárias uma liberação para execução da atividade, tendo como principal
objetivo identificar e registrar esta liberação, no entanto, é importante que o executante siga as orientações com relação à
segurança, e também os procedimentos técnicos para o bom andamento deste. A permissão de trabalho hoje é bastante difundida
entre as empresas e faz com que os trabalhadores envolvidos na atividade, não só o executante, mas também outros
responsáveis estejam cientes e informados que naquela instalação há uma atividade sendo executada. A PT faz um levantamento
prévio dos riscos e das características da instalação, bem como os pré-requisitos de segurança, para que não haja imprevistos
desnecessários.

O preenchimento da permissão do trabalho e a liberação da instalação para a execução do serviço não é o suficiente para que o
executante inicie a atividade, ele precisa também que se faça uma análise e um planejamento, o que só e conquistado com a
Análise preliminar de risco.

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184 - 207
Análise Preliminar de Risco - APR

Técnica qualitativa utilizada para a identificação prematura dos perigos existentes em unidades industriais, ou na realização de
serviços, e sua classificação em termos de freqüência de ocorrência, severidade e risco.

APR de Serviços- Etapas de Realização

185 - 207
EXERCÍCIOS

1. Considerando uma atividade que você realiza freqüentemente, lista as possíveis causas para o perigo.

2. Em seguida relacione os fatores agravantes e atenuantes para esta tarefa.

186 - 207
16
TREINAMENTO EM TÉCNICAS DE REMOÇÃO, ATENDIMENTO,
TRANSPORTE DE ACIDENTADOS

187 - 207
17
ACIDENTES TÍPICOS – ANÁLISE, DISCUSSÃO, MEDIDAS DE PROTEÇÃO

188 - 207
17.1 ACIDENTE OCORRIDO EM 04/01/2006 16h

Atividade que realizava no momento do acidente: Lançamento de Neutro Parcial.


Descrição do Acidente: Colocava estrutura para lançamento de Neutro Parcial quando bateu na parte superior da chave/pulo que
se encontrava energizada, sendo socorrido pelos componentes da equipe, e levado para o hospital da cidade de Capoeiras.
Tempo na atividade: 05 meses
Causa Principal do Acidente: Toque acidental na parte superior da chave/pulo.
Conseqüência: Queimaduras de 2º grau na face e 3º grau mão e pé esquerdo.

17.2 ACIDENTE TÍPICO OCORRIDO EM 10/01/2006 9h30m

Natureza da Atividade: Eletricista - Construção


Atividade que realizava no momento do acidente: implantar poste
Descrição do Acidente: ao levantar poste junto com toda equipe, apoiando o mesmo nos ombros para colocá-lo no buraco sem
utilizar o cavalete, fraturou a clavícula.
Tempo na atividade: 06 anos
Causa Principal do Acidente: Falta de uso do equipamento necessário (cavalete)
Conseqüência: fratura da clavícula
Dias de Afastamento: 40 dias.

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17.3 ACIDENTE DE TRAJETO OCORRIDO EM 24/02/2006 8h30m

Atividade que realizava no momento do acidente: Retornava de atendimento operacional na Subestação Escada para NPL.
Descrição do Acidente: Retornava de atendimento operacional na Subestação Escada, quando ao tentar ultrapassar um
caminhão, colidiu de frente com uma Kombi.
Causa Principal do Acidente: distração ao dirigir.
Conseqüência: Lesão na perna, face e região lombar.

17.4 ANÁLISE DE ACIDENTE DE TRAJETO OCORRIDO EM 02/03/2006 14h

Atividade que realizava no momento do acidente: Fiscalização de unidade Consumidora.


Descrição do Acidente: Ao tentar retirar selo da tampa dos bornes, ocorreu um curto circuito devido a folga na fase “c” do
medidor trifásico.
Causa Principal do Acidente:
Conseqüência: Queimadura nas mãos e face

190 - 207
17.5 ANÁLISE DE ACIDENTE DE TRAJETO OCORRIDO EM 03/03/2006 10h50min

Natureza da Atividade: CORTE DE LIGAÇÃO PROVISORIA


Atividade que realizava no momento do acidente: Corte de ligação provisória.
Descrição do Acidente: Ao subir na escada resvalou o pé e veio a cair de uma altura de aproximadamente 4 metros na calçada.
Causa Principal do Acidente: Falta de atenção ao subir a escada.
Conseqüência: Fratura de um pé e ferida lacero contusa no outro.

17.6 ANÁLISE DE ACIDENTE OCORRIDO EM 25/12/2005 01h

Atividade que realizava no momento do acidente: Podação


Descrição do Acidente: realizava podação, dentro da cesta aérea de elevação, próximo a linha de Baixa Tensão e ao segurar
galho de coqueiro para realizar a podação, com facão, atingiu seu dedo indicador esquerdo e veio a desmaiar sendo socorrido
pelos companheiros e encaminhado ao SOS Mãos.
Tempo na atividade: 04 anos
Causa Principal do Acidente: uso inadequado de ferramenta
Conseqüência: Perda definitiva da unha (dedo indicador esquerdo)

191 - 207
18
RESPONSABILIDADES

192 - 207
Quando se fala em responsabilidades somos remetidos às leis, códigos e normas às quais nos servem de orientação e nos
obriga a cumpri-las. A principal delas é a Constituição Federal, além das Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho,
dos Códigos Penal e Civil.

A norma regulamentadora NR 3 expedida pelo Ministério do Trabalho trata do Embargo e da Interdição. A seguir serão
listados os principais pontos desta NR:

18.1 NR 3 - Embargo ou Interdição

3.1. O delegado Regional do Trabalho ou delegado do Trabalho Marítimo, conforme o caso, à vista de laudo técnico do serviço
competente que demonstre grave e iminente risco para o trabalhador, poderá interditar estabelecimento, setor de serviço, máquina
ou equipamento, ou embargar obra, indicando na decisão tomada, com a brevidade que a ocorrência exigir as providências que
deverão ser adotadas para prevenção de acidentes do trabalho e doenças profissionais.

3.1.1. Considera-se grave e iminente risco toda condição ambiental de trabalho que possa causar acidente do trabalho ou doença
profissional com lesão grave à integridade física do trabalhador.

3.2. A interdição importará na paralisação total ou parcial do estabelecimento, setor de serviço, máquina ou equipamento.

3.3. O embargo importará na paralisação total ou parcial da obra.

193 - 207
3.3.1. Considera-se obra todo e qualquer serviço de engenharia de construção, montagem, instalação, manutenção e reforma.

3.4. A interdição ou o embargo poderá ser requerido pelo Setor de Segurança e Medicina do Trabalho da Delegacia Regional do
Trabalho - DRT ou da Delegacia do Trabalho Marítimo - DTM, pelo agente da inspeção do trabalho ou por entidade sindical.

3.7. Da decisão do delegado Regional do Trabalho ou delegado do Trabalho Marítimo, poderão os interessados recorrer, no prazo
de 10 (dez) dias, à Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho - SSMT, à qual é facultado dar efeito suspensivo.
3.8. Responderá por desobediência, além das medidas penais cabíveis, quem, após determinada a interdição ou o embargo,
ordenar ou permitir o funcionamento do estabelecimento ou de um dos seus setores, a utilização de máquinas ou equipamento, ou
o prosseguimento da obra, se em conseqüência resultarem danos a terceiros.

Aos processos resultantes da ação fiscalizadora é facultado anexar quaisquer documentos, quer de pormenorização de
fatos circunstanciais, quer comprobatórios, podendo, no exercício das funções de inspeção do trabalho, o agente de inspeção do
trabalho usar de todos os meios, inclusive audiovisuais, necessários à comprovação da infração. O agente da inspeção do
trabalho, com base em critérios técnicos, poderá notificar os empregadores concedendo prazos para a correção das
irregularidades encontradas. O prazo para cumprimento dos itens notificados deverá ser limitado a, no máximo, 60 (sessenta)
dias.

A norma regulamentadora NR 28 expedida pelo Ministério do Trabalho trata da Fiscalização e Penalidades. A seguir serão
listados os principais pontos desta NR:

194 - 207
18.2 NR 28 - Fiscalização e Penalidades

28.1.4.2. A autoridade regional competente, diante de solicitação escrita do notificado, acompanhada de exposição de motivos
relevantes, apresentada no prazo de 10 (dez) dias do recebimento da notificação, poderá prorrogar por 120 (cento e vinte) dias,
contados da data do Termo de Notificação, o prazo para seu cumprimento.

28.1.4.3. A concessão de prazos superiores a 120 (cento e vinte) dias fica condicionada à prévia negociação entre o notificado e o
sindicato representante da categoria dos empregados, com a presença da autoridade regional competente.

28.1.4.4. A empresa poderá recorrer ou solicitar prorrogação de prazo de cada item notificado até no máximo 10 (dez) dias a
contar da data de emissão da notificação.

28.2.1. Quando o agente da inspeção do trabalho constatar situação de grave e iminente risco à saúde e/ou integridade física do
trabalhador, com base em critérios técnicos, deverá propor de imediato à autoridade regional competente a interdição do
estabelecimento, setor de serviço, máquina ou equipamento, ou o embargo parcial ou total da obra, determinando as medidas que
deverão ser adotadas para a correção das situações de risco.

28.2.3.1. Entende-se por descumprimento reiterado a lavratura do auto de infração por 3 (três) vezes no tocante ao
descumprimento do mesmo item de norma regulamentadora ou a negligência do empregador em cumprir as disposições legais
e/ou regulamentares sobre segurança e saúde do trabalhador, violando-as reiteradamente, deixando de atender às advertências,
intimações ou sanções e sob reiterada ação fiscal por parte dos agentes da inspeção do trabalho.

195 - 207
28.3.1.1. Em caso de reincidência, embaraço ou resistência à fiscalização, emprego de artifício ou simulação com o objetivo de
fraudar a lei, a multa será aplicada na forma do art. 201, parágrafo único, da CLT, conforme os seguintes valores estabelecidos:

Valor da Multa (em UFIR)


Segurança do Trabalho Medicina do Trabalho
6.304 3.782

Número de Segurança do Trabalho Medicina do Trabalho


empregados I1 I2 I3 I4 I1 I2 I3 I4
1-10 630-729 1129-1393 1691-2091 2252-2792 378-428 676-839 1015-1524 1350-1680
11-25 730-830 1394-1664 2092-2495 2793-3334 429-498 840-1002 1255-1500 1681-1998
26-50 831-963 1665-1935 2496-2898 3335-3876 499-580 1003-1166 1501-1746 1999-2320
51-100 964-1104 1936-2200 2899-3302 3877-4418 581-662 1167-1324 1747-1986 2321-2648
101-250 1105-1241 2201-2471 3303-3718 4419-4948 663-744 1325-1482 1987-2225 2649-2976

251-500 1242-1374 2472-2748 3719-4121 4949-5490 745-826 1483-1646 2226-2471 2977-3297


501-1000 1375-1507 2749-3020 4122-4525 5491-6033 827-906 1647-1810 2472-2717 3298-3618
mais de 1508-1646 3021-3284 4526-4929 6034-6304 907-990 1811-1973 2718-2957 3619-3782
1000

196 - 207
18.3 ACIDENTES DE TRABALHO – LEIS:

A seguir listaremos alguns pontos importantes de algumas leis que versam sobre acidentes de trabalho, responsabilidades e
direitos dos trabalhadores:

 Acidente Típico - art. 19 da Lei 8.213/9.1

a) Ocorre pelo exercício de atividade a serviço da empresa;


b) Provoca lesão corporal ou perturbação funcional;
c) Pode causar a morte, a perda ou redução permanente ou temporária da capacidade para o trabalho.

 Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT - art. 22 da Lei 8.213/91.

Deve ser feita pela empresa e na falta desta, pelo:


a) Próprio acidentado;
b) Seus dependentes;
c) Entidade sindical;
d) Médico assistente;
e) Autoridade pública.
Prazo: até o primeiro dia útil seguinte ao acidente imediatamente, em caso de morte.
Forma: formulário próprio de CAT disponível nas agências ou via internet: www.mpas.gov.br

197 - 207
18.4 BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS

 Aponsentadoria por invalidez - art. 42 da Lei 8.213/91

a) Incapaz e insuscetível de reabilitação;


b) 100% do salário de benefício mais 25% necessitar de assistência.

 Auxílio-doença acidentário - art. 59 e seguintes.

a) Afastamento por mais de 15 dias;


b) 91% do salário de benefício.

 Pensão por morte - art. 74 e seguintes.

a) Devida ao conjunto de dependentes;


b) 100% do valor da aposentadoria por invalidez.

 Auxílio acidente - art. 86 e seguintes.

a) Seqüela definitiva - redução da capacidade de trabalho;


b) 50% do salário de benefício.

198 - 207
 Acidentes do trabalho são fenômenos: Previsíveis

* Fatores capazes de provocá-los estão presentes na atividade laboral, podendo ser eliminados ou neutralizados.

 Passíveis de Prevenção - art. 19 da Lei 8.213/91;

a) Adotar e usar as medidas coletivas e individuais de proteção;


b) Prestar informações pormenorizadas sobre os riscos.

 Incisos do art. 157 da CLT

a) Cumprir e fazer cumprir as normas de sst;;


b) Instruir os empregados para evitar acidentes ou doenças.

18.5 RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA

 Responsabilidade civil

Inciso XXII, do art. 7.º da CF.

Redução dos riscos inerentes ao trabalho por meio das normas Regulamentadoras.

199 - 207
Responsabilidade penal; Responsabilidade previdenciária e Responsabilidade trabalhista.

Imputáveis - Empregador e seus agentes.

* Sócios, gerentes, diretores ou administradores que participem da gestão da empresa, profissionais do SESMT.

 Contravenção penal - 2. º art. 19 da Lei 8.213/91.

a) Deixar de cumprir as normas de segurança e higiene do trabalho;


b) Pena de multa.

 Crime - art. 132 do CP - "perigo para a vida ou a saúde de outrem”

Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente".

* Pena: detenção de 03 meses a 01 ano, se o fato não constituir crime mais grave.

Lesão corporal - art. 129 CP - detenção de 03 meses a 01 ano

Lesão corporal grave - § 01.º - reclusão de 01 a 05 anos

200 - 207
* Incapacidade por mais de 30 dias, perigo de vida, debilidade permanente de membro, sentido ou função, aceleração do
parto.Lesão corporal gravíssima - § 2. º - reclusão de 2 a 08 anos.

* Incapacidade permanente, enfermidade incurável, perda ou inutilização de membro, sentido ou função, deformidade
permanente, aborto.

Lesão corporal seguida de morte - § 3. º reclusão de 4 a 12 anos.

Homicídio culposo - art. 121 § 03.º - detenção de 01 a 03 anos

Homicídio doloso - art. 121 - reclusão de 06 a 20 anos

Ação Regressiva proposta pelo INSS contra o empregador - art. 120 da Lei 8.213/91.

* Acidente motivado por negligência do empregador quanto ao cumprimento das normas de segurança e higiene do trabalho
relativas à proteção coletiva e individual.

 Rescisão indireta do contrato de trabalho - art. 483 da CLT

-O empregado poderá rescindir o contrato de trabalho e pleitear indenização, quando:


a) Correr perigo manifesto de mal considerável;
b) Não cumprir o empregador as obrigações do contrato.

201 - 207
c) O empregador e seus prepostos ofenderem-no fisicamente

 Estabilidade provisória - art. 118 da Lei 8.213/91.

* Garantia de emprego por 12 meses, após a cessação do auxílio doença acidentária, independentemente de percepção de
auxílio acidente. Fiscalização é realizada por agentes do Ministério do Trabalho

 Embargo / interdição:

- Art. 161 da CLT;

- Portaria/DRT/PA nº 09/93.

* Em caso de grave e iminente risco à integridade física para o trabalhador;

* Mesa de entendimento - prazo mais dilatado para o cumprimento dos itens de difícil regularização, exceto para situação de
grave e iminente risco.

* Súmula 229 do STF - "A indenização acidentária não exclui a de direito comum em caso de dolo ou culpa grave do
empregador";

* CF, art. 07.º - "São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

202 - 207
- XXVIII - seguro contra acidente do trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que está obrigado, quando
incorrer em dolo e culpa "".

 Art.. 159 do Código Civil

"Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência, ou imprudência violar direito, ou causar prejuízo a outrem, fica obrigado
a reparar o dano".

 Art. 186 do Novo Código Civil

"Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito".

a) Não cumprimento das normas relativas à segurança e medicina do trabalho; das normas coletivas, do contrato individual de
trabalho, das medidas propostas no PCMSO, PPRA, PCMAT, etc;
b) Ressarcimento das despesas do tratamento (dano emergente);.
c) Lucros cessantes até o fim da convalescença (alta médica);
d) Danos morais (se a lesão provocou uma situação vexatória);
e) Danos estéticos (deformidade); Pensão vitalícia, correspondente à importância do trabalho,
constituído de um capital para garantir o pagamento das prestações futuras (proporcional a inabilitação para a atividade que
desempenhava);

203 - 207
f) Pagamento das despesas com o tratamento da vítima, seu funeral, luto da família, jazigo, etc. (dano emergente);
g) Danos morais;
h) Pensão mensal correspondente a 2/3 dos rendimentos do de cujus, até a época em que este completaria 65 anos (prestação
de alimentos às pessoas a quem o defunto devia).

 Independência entre a Responsabilidade Civil e Criminal - art. 1525 CC.

* Sentença condenatória transitada em julgado constitui título executivo judicial para reparação no juízo cível.

 Solidariedade pela reparação - art. 1518 do CC - art. 942 NCC

* Todos responderão em caso de mais de um autor a ofensa.

 Responsabilidade objetiva - art. 927 parágrafo único NCC.

* Obrigação de reparar o dano, independente de culpa, quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano
implicar, por sua natureza, riscos para direito de outrem.

204 - 207
REFERÊNCIAS
o ABNT. NBR 14.039: Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 13,2 kV, 2003.
o ABNT. NBR 5410: Instalações elétricas de baixa tensão, 2004.
o ABNT. NBR 5419: Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas, 2001.
o ABNT. NBR 6146: Invólucros de equipamentos elétricos – Proteção. 1980.
o ABNT. NBR 6533: Estabelecimento de segurança aos efeitos da corrente elétrica percorrendo o corpo humano.
o ABNT. NBR 6808: Conjunto de manobra e controle de baixa tensão montados em fábrica – CMF. 1993.
o ABNT. NBR 6979: Conjunto de manobra e controle em invólucro metálicos para tensões acima de 1 kv até 36,2 kv – Especificação. 1998.
o ATKINSON, R. L. et al. Introdução à Psicologia de Hilgard. 13ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2002.
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o NR 02 - Inspeção Prévia
o NR 03 - Embargo ou Interdição (103.000-0)
o NR 04 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (104.000-6)
o NR 05 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
o NR 06 - Equipamento de Proteção Individual - EPI (1006.000-7)
o NR 07 - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (107.000-2)
o NR 10 - Segurança em instalações e serviços em eletricidade
o NR 17 - Ergonomia (117.000-7)
o NR 26 - Sinalização de Segurança (126-000-6)
o NR 28 - Fiscalização e Penalidades
o PIANCASTELLI, C. H.; FARIA, H. P.; SILVEIRA, M. R. O trabalho em equipe. Disponível em:
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o SENAI/DN. Curso Básico de Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade. Brasília. 2005.
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