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NR 10 - SEGURANÇA NO SISTEMA
ELÉTRICO DE POTÊNCIA (SEP)
E SUAS PROXIMIDADES
CURSO COMPLEMENTAR
CIMATEC
NR 10 SEGURANÇA NO SISTEMA
ELÉTRICO DE POTÊNCIA (SEP) E SUAS
PROXIMIDADES
CURSO COMPLEMENTAR
Salvador
2010
Copyright 2007 por SENAI DR BA. Todos os direitos reservados
Revisão Técnica:
CDD 613
_______________________________________________________
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
1. ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA (SEP) ........................................................................................ 16
Exercícios................................................................................................................................................................................ 26
Exercícios.................................................................................................................................................................... 42
3.3 Comunicação.......................................................................................................................................................................... 45
Exercícios ................................................................................................................................................................................55
Exercícios................................................................................................................................................................................. 59
5.9.1 Calor............................................................................................................................................................................... 74
5.9.3 Ruído.............................................................................................................................................................................. 75
Exercícios...............................................................................................................................................................................77
Exercícios............................................................................................................................................................................... 91
Exercicios.................................................................................................................................................................................94
Exercicios................................................................................................................................................................................ 114
Exercicios.................................................................................................................................................................................128
Exercicios................................................................................................................................................................................135
11.1.2 Vestimenta condutiva para serviços ao potencial (linha viva) ...................................................................................... 138
11.4.1 Luvas de segurança isolantes para proteção contra choques elétricos ....................................................................... 141
11.4.3 Luvas de segurança para proteção das mãos contra agentes abrasivos e escoriantes .............................................. 143
11.4.4 Mangas de segurança isolantes para proteção dos braços e antebraços contra choques elétricos ............................ 143
11.5.1 Calçados de segurança para proteção contra agentes mecânicos e choques elétricos .............................................. 144
11.5.3 Perneiras de segurança isolantes para proteção da perna contra choques elétricos .................................................. 146
Exercicios...............................................................................................................................................................................151
Exercicios................................................................................................................................................................................156
13. SEGURANÇA COM VEÍCULOS E TRANSPORTE DE PESSOAS, MATERIAIS E EQUIPAMENTOS ................................ 157
14.3 Cuidados para manter os equipamentos de sinalização em boas condições ....................................................................... 169
15. LIBERAÇÃO DE INSTALAÇÃO PARA SERVIÇOS E PARA OPERAÇÃO E USO ............................................................. 172
Com o objetivo de apoiar e proporcionar a melhoria contínua do padrão de qualidade e produtividade da indústria, o SENAI BA
desenvolve programas de educação profissional e superior, além de prestar serviços técnicos e tecnológicos. Essas atividades,
com conteúdos tecnológicos, são direcionadas para indústrias nos diversos segmentos, através de programas de educação
profissional, consultorias e informação tecnológica, para profissionais da área industrial ou para pessoas que desejam
profissionalizar-se visando inserir-se no mercado de trabalho.
Este material didático foi preparado para funcionar como instrumento de consulta. Possui informações que são aplicáveis de forma
prática no dia-a-dia do profissional, e apresenta uma linguagem simples e de fácil assimilação. É um meio que possibilita, de
forma eficiente, o aperfeiçoamento do aluno através do estudo do conteúdo apresentado no módulo.
1
ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA (SEP)
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1.1 O SETOR ELÉTRICO
O novo marco regulatório do setor elétrico brasileiro foi definido pela Lei 10.848/2004, que estabelece regras claras, estáveis e
transparentes que possibilitam a efetiva garantia do suprimento para o mercado e a expansão permanente das atividades
intrínsecas do setor (geração, transmissão e distribuição), sendo tal expansão vinculada à segurança e à busca da justa
remuneração para os investimentos, assim como à universalização do acesso e do uso dos serviços - além da modicidade tarifária,
em um horizonte de curto, médio e longos prazos.
As modificações introduzidas pela Lei 10.848 trouxeram novas perspectivas ao setor, tendo como horizonte a retomada dos
investimentos na geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. O Decreto 5.081/2004 - que regulamentou o novo marco
regulatório do setor elétrico - especifica as providências necessárias para alcançar os objetivos propostos:
1. O principal instrumento para modicidade tarifário é o leilão para a contratação de energia pelas distribuidoras, com
o critério de menor tarifa.
2. Por sua vez, a segurança de suprimento é baseada nos seguintes princípios:
Garantir a segurança do suprimento.
Criar um marco regulatório estável.
3. A construção eficiente de novos empreendimentos é viabilizada por meio das seguintes medidas:
Leilões específicos para contratação de novos empreendimentos de geração de energia.
Celebração de contratos bilaterais de longo prazo entre as distribuidoras e os vencedores dos leilões, com garantia
de repasse, dos custos de aquisição da energia às tarifas dos consumidores finais.
Licença ambiental prévia de empreendimentos hidrelétricos candidatos.
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Este conjunto de medidas permite reduzir os riscos do investidor, possibilitando o financiamento do projeto a taxas atrativas, com
benefícios para o consumidor.
A criação de um marco regulatório estável requer uma clara definição das funções e atribuições dos agentes institucionais. Assim,
em particular, o novo modelo:
Esclarece o papel estratégico do Ministério de Minas e Energia, enquanto órgão mandatário da União.
Reforça as funções de regulação, fiscalização e mediação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Organiza as funções de planejamento da expansão, de operação e de comercialização.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social (MME)
ONS foi criado em 1998, com a finalidade de operar o Sistema Interligado Nacional (SIN) e administrar a rede básica de
transmissão de energia em nosso país.
A sua missão institucional é assegurar aos usuários do SIN a continuidade, a qualidade e a economicidade do suprimento de
energia elétrica, de acordo com a lei 10.484/04.
São missões do ONS propor ao poder concedente as ampliações das instalações da rede básica, bem como os reforços dos
sistemas existentes, a serem considerados no planejamento da expansão dos sistemas de transmissão; e propor regras para a
operação das instalações de transmissão da rede básica do SIN, a serem aprovadas pela ANEEL.
É uma organização civil de direito privado, sem fins lucrativos, responsável pela operação centralizada e integrada das instalações
de geração e transmissão de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional.
Função essencial para a economia e o bem estar social, pois objetiva garantir o suprimento de energia elétrica seguro, contínuo e
econômico em todo o país.
Os Procedimentos de Rede são documentos elaborados pelo ONS, com a participação dos Agentes e homologados pela ANEEL,
que estabelecem os procedimentos e os requisitos técnicos para o planejamento, a implantação, o uso e a operação do Sistema
Interligado Nacional e as responsabilidades do ONS e de todos os demais Agentes de Operação.
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Esse processo de integração abrange novas instalações e alterações de características de instalações já existentes, uma vez que
a entrada em operação dessas instalações afeta não só a operação do SIN, como também os encargos de uso do sistema de
transmissão.
Cabe ao ONS realizar a administração de transmissão na rede básica, o que inclui a gestão dos contrato de uso do sistema de
transmissão por geradores, distribuidores e consumidores livres, bem como contratos de prestação do serviço de transmissão por
parte dos proprietários da rede.
As atividades desempenhadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico produzem benefícios para todos os agentes setoriais.
Também têm efeitos sobre os consumidores e, de forma mais geral, sobre a sociedade como um todo. Alguns dos principais
benefícios que o ONS proporciona são:
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Aumento da competitividade em todas as atividades econômicas que usam a energia elétrica como insumo relevante.
1.3 SIN - SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL
Com tamanho e características que permitem considerá-lo único em âmbito mundial, o sistema de produção e transmissão de
energia elétrica do Brasil é um sistema hidrotérmico de grande porte, com forte predominância de usinas hidrelétricas e com
múltiplos proprietários. O Sistema Interligado Nacional é formado pelas empresas das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste,
Nordeste e parte da região Norte. Apenas 3,4% da capacidade de produção de eletricidade do país encontram-se fora do SIN, em
pequenos sistemas isolados localizados principalmente na região amazônica.
O Sistema Interligado Nacional é responsável pelo atendimento de cerca de 98% do mercado brasileiro de energia elétrica. Ao final
de 2005, a capacidade instalada no SIN alcançou a potência total de 84.177 MW, dos quais 70.014 MW em usinas hidrelétricas
(incluindo 7.000 correspondentes a 50% da capacidade instalada de Itaipu destinada ao mercado brasileiro) e 14.163 MW em
usinas térmicas (incluindo 2.007 MW de origem nuclear e 786 MW de usinas emergenciais). A capacidade de produção total
disponível correspondeu a 90.447 MW, devido à agregação de 2.192 MW de disponibilidade de importação da Argentina e 4.078
MW de Itaipu, contratados a ANDE/Paraguai.
Considerando o acréscimo de geração e a desativação de usinas térmicas emergenciais, a capacidade total instalada cresceu
2,52% em relação a dezembro de 2004.
A rede básica de transmissão, compreendendo as tensões de 230 kV a 750 kV, atingiu em dezembro de 2005 uma extensão de
83.049 km, englobando 851 circuitos de transmissão e uma capacidade de transformação de 184.790 MVA. Os valores citados
resultam de um acréscimo de 3.042 km de novas linhas de transmissão e de 6.343 MVA de novos transformadores,
correspondendo a um crescimento em relação ao ano anterior de 3,8% e 3,6%, respectivamente. A operação integrada do SIN em
2005 ocorreu dentro dos padrões estabelecidos nos Procedimentos de Rede, objetivando atender simultaneamente aos requisitos
de segurança elétrica e à minimização dos custos operativos.
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1.4 GERAÇÃO DE ENERGIA NO BRASIL
A geração de energia elétrica no Brasil tem crescido a uma taxa média anual de 4,2% ao longo dos últimos 25 anos.
Durante esse tempo, ela sempre foi dominada pela hidroeletricidade, responsável por mais de 80% do total gerado no País hoje.
Não somente a hidroeletricidade domina a geração de energia elétrica no Brasil, mas também grandes usinas dominam o setor.
Aproximadamente 450 usinas hidrelétricas estão em operação. Entre estas, cerca de 25, com uma potência instalada superior a
1.000 MW cada, são responsáveis por mais de 70% da capacidade elétrica instalada total e por mais de 50% da geração total de
energia elétrica do País. Para efeitos de registro, essa capacidade totalizava, no final de 2007, aproximadamente 100.000 MW.
Por outro lado, existe ainda um enorme potencial hidrelétrico por ser explorado – cerca de 190.000 MW –, espalhado de maneira
não uniforme por todo o território nacional. Esse potencial encontra-se fortemente concentrado principalmente na Região Norte
(Amazônia) e, como tal, distante dos principais centros consumidores, que se localizam no Sudeste. Esta inviabilidade física de
fazer coincidir os recursos de geração de eletricidade no País com sua eventual demanda por energia acarreta altos custos de
transmissão, bem como severas restrições para o meio ambiente. (Roberto Schaeffer, 2008)
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1.5 PRINCIPAIS LINHAS DE TRANSMISSÃO DO BRASIL
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A rede de transmissão no Brasil é composta por linhas em diversas classes de tensão: 750 kV, 500 kV, 440 kV, 345kV,
230kV, 138 kV em corrente alternada e 600 kV em corrente contínua.
Na fase de distribuição, nas proximidades dos centros de consumo, a energia elétrica é tratada nas estações, com seu nível
de tensão rebaixado e sua qualidade controlada, sendo transportada por redes elétricas aéreas ou subterrâneas, constituídas por
estruturas (postes, torres, dutos subterrâneos e seus acessórios), cabos elétricos e transformadores para novos rebaixamentos, e
finalmente entregue aos clientes Industriais, comerciais, de serviços e residências em níveis de tensão variáveis, de acordo com a
capacidade de consumo instalada de cada cliente consumidor.
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SEP SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
Quando se fala no setor elétrico, refere-se, normalmente, ao Sistema Elétrico de Potência (SEP), definido como o conjunto
de todas as instalações e equipamentos destinados à operação, transmissão e distribuição de energia elétrica incluindo-se
também a medição.
O SEP trabalha com diferentes níveis de tensão, classificadas em alta e baixa tensão e normalmente com corrente elétrica
alternada de freqüência 60 Hertz. Conforme definição dada pela Norma Regulamentadora Nº 10 e pela ABNT através das NBR
(Normas Brasileiras Registradas), considera-se “baixa tensão”, a tensão superior a 50 volts em corrente alternada ou 120 volts em
corrente contínua e igual ou inferior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 em corrente contínua, entre fases ou entre fase e
terra. Da mesma forma considera-se “alta tensão”, a tensão superior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500 volts em corrente
contínua, entre fases ou entre fase e terra.
SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊCIA
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EXERCICIOS
Defina com suas palavras o que você entende por ONS e SIN?
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ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
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2.1 PROGRAMAÇÃO E PLANEJAMENTO DE ATIVIDADES
Esta etapa consiste do planejamento das atividades que serão executadas, levantamento de recursos, formação de equipe
e definição de procedimentos básicos para a execução de atividades/trabalhos em sistemas e instalações elétricas. O
Planejamento do serviço constitui-se em um dos fatores essenciais para a Prevenção de Acidentes de Trabalho. Nesta fase,
podem-se detectar as condições inseguras e os riscos de acidentes que poderão ocorrer durante a realização de uma determinada
tarefa a ser executada. A partir do momento que se conhecem desvios e possíveis riscos, podem-se determinar as medidas de
controle.
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2.2 ATRIBUIÇÕES DO SUPERVISOR
Compete ao Supervisor de cada equipe em conjunto com os demais componentes, a responsabilidade direta pela realização
das tarefas livres de Acidentes do Trabalho. Este deve planejar e discutir cuidadosamente os serviços, de forma a garantir que
todos os Métodos e Procedimentos de Segurança sejam adotados, para o controle efetivo dos riscos de acidentes.
a) Os serviços somente devem ser atribuídos a empregados que estiverem qualificado, capacitado, habilitado e autorizados a
executá-los. As tarefas devem ser distribuídas de acordo com a capacidade técnica de cada um.
b) Os empregados que forem designados para executar trabalhos em instalações elétricas devem possuir conhecimento através
de treinamento para as tarefas específicas, para prestar os primeiros socorros em caso de acidentes e utilização de agentes
extintores para combater princípios de incêndios.
c) O planejamento deve prever os riscos de contato do empregado com os componentes energizados das instalações, para os
quais deverão ser adotados protetores isolantes e sinalização delimitando a área de risco.
d) Todo condutor ou equipamento elétrico, somente poderá ser considerado desenergizado, depois de seccionado, impedido,
testado para verificação de ausência de tensão, devidamente aterrado, protegido partes energizadas e sinalizados.
e) Qualquer trabalho a ser efetuado em instalações elétricas energizadas ou que possam ficar acidentalmente sob tensão,
somente poderá ser realizado com a utilização de EPI´s adequados, com classe de tensão compatível com a das instalações.
f) Especial cautela deve ser destacada na sinalização da área de trabalho como forma de evitar que pessoas estranhas entrem
na área da realização de atividades e que possam ser acidentalmente atingidas.
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2.3 CUIDADOS PRELIMINARES ANTES DO INÍCIO DOS SERVIÇOS
Uma vez identificada à necessidade de execução de determinada tarefa, e, já de posse da devida ordem de serviço,
devidamente autorizada pelo responsável, alguns cuidados devem ser tomados antes da realização de um determinado serviço em
zonas controladas ou de risco.
O técnico responsável pela programação dos serviços em alta tensão, ou no SEP, acompanhado ou não pelo encarregado,
deve levantar previamente as características do local de trabalho, bem como os riscos existentes durante a realização da atividade
sem esquecer-se da Analise de risco da e Permissão para Trabalho (caso necessário).
O executante deverá observar o cenário da realização da tarefa, levando em conta todas possíveis fontes de risco elétrico e
adicionais em que estará exposto durante a execução da atividade.
Antes de realizar qualquer trabalho deve também observar a necessidade de comunicação utilizando telefone, rádio ou
outro meio de comunicação disponível.
Deve o executante levantar a necessidade de ferramentas, instrumentos e equipamentos que deverão ser utilizada para a
realização da tarefa, verificando a melhor adequação para a realização da atividade, bem como seu estado de conservação.
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2.3.2 PRONTUÁRIO E CADASTRO DAS INSTALAÇÕES
O PIE é um sistema organizado de informações pertinentes às instalações elétricas e aos trabalhadores que condensará
informações sobre procedimentos, ações e instalações inclusive e programas que a empresa mantém ou planeja executar para
proteger o trabalhador dos riscos elétricos.
A empresa deverá organizar o PIE com o fim de disponibilizar ao trabalhador todas as informações necessárias a sua segurança,
provar ao MTE o atendimento aos requisitos da NR10 e provar que todos os serviços são executados segundo procedimentos
definidos e seguros.
As empresas com potência instalada superior a 75 kw devem manter o PIE atualizado. O PIE deve ser organizado e mantido
atualizado pelo empregador ou pessoa formalmente designada pela empresa, devendo permanecer à disposição dos
trabalhadores envolvidos nas instalações e serviços em eletricidade, conforme definido no item 10.2.3 e 10.2.4 texto da NR10. Um
dos documentos que compõe o PIE é o Relatório Técnico das Inspeções atualizadas (item G, 10.2.4) a ser elaborada com base na
auditoria a ser realizada na documentação, nas instalações elétricas e nos processos de segurança elétrica da empresa. O
relatório técnico deve apontar todas as não conformidades administrativas e técnicas encontradas e deve conter um cronograma
de adequação.
Os documentos técnicos previstos no PIE devem ser elaborados por profissionais legalmente habilitados e deve ser organizado e
mantido pelo empregador ou pela pessoa formalmente designada pela empresa.
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O PIE deve conter um conteúdo mínimo que dependerá do porte e da complexidade das suas instalações elétricas. O conteúdo é
abrangente e dependerá da capacidade da equipe técnica da empresa em diagnosticar, analisar e implementar as soluções
adequadas de forma a garantir a segurança dos trabalhadores.
O primeiro passo para organizar o Prontuário das Instalações Elétricas é a elaboração do Relatório Técnico das Inspeções (RTI)
com o cronograma de ações para adequação à NR10.
O RTI deve ser elaborado com base em um Diagnóstico de situação da empresa que analise os riscos, os procedimentos, as
documentações e as medidas de controle existentes na área elétrica e indique todos os requisitos da NR10 não atendidos pela
empresa. O RTI deve contemplar todos os requisitos da NR10 conforme item 10.2.4, alínea “g” da NR10.
Caso a empresa não possua, será também necessário elaborar os Laudos Técnicos das Instalações Elétricas e o Laudo do
Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA) como forma de diagnosticar as instalações físicas na área elétrica.
O Diagnóstico e o Laudo Técnico das Instalações Elétricas comporão o RTI, conforme requisito 10.2.4, alínea “g” da norma. O RTI
e o Laudo do SPDA formarão a base para a estruturação do Prontuário.
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EXERCÍCIO
Quais os cuidados que devem ser tomados antes dos serviços e por quê?
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Qual a importância dos PIE’s?.
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ASPECTOS COMPORTAMENTAIS
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3.1 RELAÇÕES INTERPESSOAIS
“Para amar as flores e os animais é preciso ter sensibilidade. Para amar as pessoas é preciso um pouco mais, é preciso ter
coragem para aceitá-las com todos os seus defeitos”.
As relações interpessoais permeiam a vida humana e se desenvolvem através da interação entre as pessoas. Este
processo de interação envolve trocas, comunicações e contato entre as pessoas. Este processo denomina-se relações
interpessoais.
A convivência entre as pessoas influencia o sucesso ou o insucesso na formação de vínculos interpessoais na medida em
que se constitui fonte de alegria ou sofrimento. Com isso, podemos inferir que as relações interpessoais podem determinar os
níveis de auto-estima de cada um (BERGAMINI, 1982).
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c) AFEIÇÃO: é compreendida como a necessidade de estabelecer e manter um sentimento mútuo de amor e afeição com outras
pessoas. Inclui sentir que é capaz de amar e ser digno de ser amado.
Nota-se que estas necessidades visam a manter o equilíbrio das relações, na medida em que almejam não somente o
comportamento da própria pessoa como também das demais com as quais interage.
“Se eu me magôo e passo a odiar quem foi insensível comigo, esse problema é MEU e não do outro. O outro apenas não
correspondeu às minhas expectativas, não deu o colo que eu achava que merecia, não foi o amigo que eu queria que tivesse sido.
Ele foi ELE e eu que queria que ele tivesse agido diferente. Então eu sou o responsável pelo aquilo que acontece comigo”.
(Lea Waider)
As pessoas sentem, percebem, pensam e se comportam de maneira diferente e isto influencia a interação entre elas. Desta
forma, percebe-se que os serem humanos têm alguns aspectos semelhantes e outros bem distintos, tais como: motivações,
necessidades, atitudes, etc. Denominamos estes aspectos de diferenças individuais.
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3.1.1 DIFERENÇAS INDIVIDUAIS
Para a compreensão das diferenças individuais, é importante se atentar para o fato de que o ser humano pode ser
entendido sob as seguintes dimensões:
c) CORPORAL: consiste na capacidade de senso percepção (dimensão física, sensorial e percepção do agir).
b) SÓCIO-CULTURAL: consiste em características influenciadas e desenvolvidas no ambiente em que se vive. Inclui o conjunto
de valores, crenças e costumes.
c) PSICOLÓGICO: este fator decorre da combinação entre a experiência de vida, a educação e o temperamento do indivíduo.
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Conclui-se, portanto, que as diferenças individuais constituem as formas pelas quais os indivíduos se distinguem ao agir.
Essas diferenças podem ser percebidas através das seguintes abordagens: fatores físicos; emoções; atitudes; valores;
personalidades; percepções; comportamentos; pontos de vista; níveis educacionais; habilidades sociais; etc.
As semelhanças podem ocorrer entre as pessoas no tocante a opiniões, atitudes e temperamentos, mas não se encontra
igualdade. Cada sujeito é singular na sua totalidade.
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3.2 TRABALHO EM EQUIPE
Atualmente, o trabalho em equipe vem sendo incentivado em praticamente todas as áreas de atividade humana. Contudo, o
que se observa, muitas vezes, é que o trabalho que vem sendo denominado de trabalho em equipe na realidade se constitui um
trabalho em grupo, ou vice-versa. Portanto, é interessante atentar-se para o fato de que toda equipe é um grupo, mas nem todo
grupo constitui-se em uma equipe.
GRUPO: consiste em um conjunto de pessoas que têm objetivos comuns e que, geralmente, se agrupam por afinidades.
EQUIPE: consiste em um conjunto de pessoas que têm objetivos comuns e que atuam objetivando o cumprimento de metas
específicas.
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Ao formar uma Equipe devem-se levar em consideração, principalmente, três aspectos importantes:
a) As competências (habilidades e conhecimentos) individuais de cada membro que serão necessários para o desenvolvimento do
trabalho;
b) A necessidade de uma coordenação e de um plano de trabalho visando discutir e delegar tarefas e ações;
b) Equipe Autogerenciável: é composta por um grupo de colaboradores responsáveis pela execução de um processo ou
segmento de trabalho. Os membros da equipe devem lidar com problemas do dia-a-dia, planejar e controlar suas atividades.
c) Equipe Interfuncional ou Multidisciplinar: é responsável por uma gama de atividades que até então eram praticadas
isoladamente.
Estudos comprovam que o trabalho em equipe contribui para o aumento da produtividade, a melhora da resolução de
conflitos, a melhoria na qualidade de produtos e serviços, a melhor utilização de recursos, etc. É importante notar que uma equipe
se forma ou se dilui a depender da meta a ser alcançada, sendo assim, percebe-se a necessidade da equipe possuir objetivos,
para que consiga se manter e se desenvolver.
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EXEMPLOS DE EQUIPES
VENCER JOGOS
GANHAR CAMPEONATOS
GOLEIRO VIOLONISTA
MEIO-CAMPO FLAUTISTA
5. OBSERVAÇÕES A posição dos jogadores não é fixa. Alta especificidade no trabalho dos
músicos.
No momento do jogo, a presença do
técnico em campo não é determinante O trabalho do maestro é
para que o time vença o jogo. fundamental, pois ele coordena o
momento adequado de cada músico
O esquema tático é flexível e pode
tocar.
mudar de acordo com as circunstâncias
do jogo. O plano de trabalho é rígido, pois a
partitura não pode ser alterada.
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3.2.3 CONFLITOS: COMPREENSÃO E MEDIAÇÃO
COMPREENSÃO: O conflito interpessoal é inerente à vida do grupo na medida em que as pessoas apresentam
características diferentes que irão influenciar suas escolhas e comportamentos. São, portanto, os interesses pessoais e as
diferenças de objetivos que conduzem a alguma espécie de conflito.
MEDIAÇÃO DE CONFLITOS: é um meio alternativo de solução de controvérsias e/ou impasses, onde um terceiro, que
esteja neutro e imparcial à situação, que tenha a confiança das partes, intervém entre elas visando solucionar as pendências entre
as partes.
Percebe-se, portanto, que o mediador não decide nada; quem irá decidir são as partes envolvidas diretamente no conflito.
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EXERCÍCIOS
É importante compreender-se os conflitos para se criar alternativas de solução, pois eles tendem a ocorrer dentro de
relacionamentos contínuos entre pessoas ou grupos.
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1. Diferencie Grupo de Equipe. 3. Quais os tipos de equipes?
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________________________________________________ ________________________________________________
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2. Qual a importância do trabalho em equipe? 4. Quais aspectos devem ser levados em consideração ao se
________________________________________________ formar uma equipe?
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OS GANSOS E A AMIZADE
Quando os gansos selvagens voam em formação “V”, eles o fazem em velocidade 70% maior do que se estivessem sozinhos.
Quando o ganso que estiver no ápice do “V” se cansa, ele passa pra trás da formação e outro se adianta para assumir a ponta.
Quando algum ganso diminui a velocidade, os que vão atrás grasnam encorajando os que estão à frente.
Quando um deles, por doença ou fraqueza, sai da formação, outro, no mínimo, se junta a ele, passando a ajudá-lo e protegê-lo.
Sendo parte de uma equipe, nós podemos produzir muito mais e mais rapidamente. A qualquer instante, também podemos
estar sendo indicados para liderar o grupo. Palavras de encorajamento e apoio inspiram e dão energia àqueles que estão na linha
de frente, ajudando-os a se manter no comando mesmo com as pressões e o cansaço do dia-a-dia. E, finalmente, mostrar
compaixão e carinho afetivo por nossos semelhantes é uma virtude que devemos cultivar em nossos corações.
Da próxima vez, ao ver uma formação de gansos voando, lembre-se: É uma recompensa! Um desafio!
(Autor Desconhecido)
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3.3 COMUNICAÇÃO
b) EMISSOR: Quem formula e envia a mensagem, ou seja, quem fala, escreve ou gesticula.
c) RECEPTOR: Quem recebe e interpreta a mensagem, ou seja, quem ouve, lê, vê ou gesticula em resposta.
d) CANAL: Consiste na forma pela qual a mensagem é transmitida (mensagens faladas, escritas ou gestuais).
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3.3.4 ESQUEMA BÁSICO DA COMUNICAÇÃO:
MENSAGEM
(O que deseja comunicar)
EMISSOR RECEPTOR
(Quem irá comunicar) (Quem irá receber a mensagem)
CANAL
(Como será comunicado)
SITUAÇÃO REFERENCIAL
(Em que contexto será comunicado)
c) Procure usar palavras que todos entendam e que sejam adequadas para transmitir sua
mensagem.
d) Se algum aspecto da mensagem não ficou claro para você, tire sua dúvida com quem lhe
transmitiu a mensagem.
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3.3.6 IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO
A deficiência na comunicação empobrece o relacionamento pessoal na medida em que rompe ou dificulta o processo
natural de aprendizagem e de ajustamento social. Isso acontece porque a comunicação é responsável pela mediação da relação
entre pessoas distintas, com histórias e necessidades próprias e que trazem informações diferentes. É importante atentarmos para
estas diferenças, pois sempre existirá comunicação entre as pessoas: seja através de palavras, gestos, expressão facial, silêncio,
movimentação do corpo, etc.
ATENÇÃO: A mensagem emitida nem sempre é completamente compreendida, gerando distorções ou mal entendidos.
Em resumo: Comunicação não é o que você transmite, mas sim o que o outro entende.
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EXERCÍCIO
CAIXA REGISTRADORA
HISTÓRIA:
Um negociante acaba de acender as luzes de uma loja de calçados, quando surge um homem pedindo dinheiro.
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INFORMAÇÕES SOBRE A HISTÓRIA: Leia as frases abaixo e marque (V) se a sentença for verdadeira, (F) se for falsa e (D) se
for desconhecida.
01. Um homem apareceu assim que o proprietário acendeu as luzes de sua loja de calçados. ( )V ( )F ( )D
07. O homem que pediu o dinheiro apanhou o conteúdo da máquina registradora e fugiu. ( )V ( )F ( )D
08. Embora tivesse dinheiro na máquina registradora, a história não diz a quantia. ( )V ( )F ( )D
10. A história registra uma série de acontecimentos que envolvem três pessoas: o proprietário, um homem que pediu dinheiro e um
membro da polícia. ( )V ( )F ( )D
11. Os seguintes acontecimentos da história são verdadeiros: alguém pediu dinheiro, uma máquina registradora foi aberta e seu
dinheiro foi retirado. ( )V ( )F ( )D
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3.4 MOTIVAÇÃO
“Empregados motivados para realizar o seu trabalho, tanto individualmente como em grupo,
tendem a proporcionar melhores resultados. A motivação pode ser entendida como principal
combustível para a produtividade da empresa”. (GIL, 2001: p.201)
O estudo da Motivação tenta explicar os motivos pelos quais as pessoas se comportam. Sendo assim, consiste no processo
psicológico que leva o indivíduo a fazer esforços para obter determinado resultado, ou seja, é a força que estimula as pessoas a
agir.
Um dos principais pesquisadores e colaboradores na área de Motivação é o psicólogo americano Abraham MASLOW, que
criou a Teoria da Hierarquia das Necessidades Humanas. Nesta Teoria, Maslow classifica as necessidades humanas em 5 níveis
básicos (Pirâmide das Necessidades):
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b) Necessidade de Segurança: refere-se à necessidade de estar protegido e livre de perigos (sejam eles
reais ou imaginários, físicos ou abstratos) e da privação de necessidades fisiológicas básicas.
c) Necessidade Social: refere-se a necessidade de se relacionar com outras pessoas. Está direcionada à aceitação social,
associação, participação, amizade, afeto, amor, etc.
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NECESSIDADES DE
AUTO-REALIZAÇÃO
NECESSIDADES
DE ESTIMA
NECESSIDADES SOCIAIS
NECESSIDADES DE SEGURANÇA
NECESSIDADES FISIOLÓGICAS
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COMO AS EMPRESAS PODEM ATENDER ÀS NECESSIDADES DE SEUS FUNCIONÁRIOS?
FISIOLÓGICA Oferecer horários adequados, refeições, transporte, intervalos para descanso, etc.
SEGURANÇA Oferecer planos de saúde, seguros de vida e de acidentes, plano de preparação para
aposentadoria, etc., visando assim minimizar a insegurança de seus funcionários em
relação ao presente e ao futuro.
Vale salientar que estas necessidades, conhecidas ou não, são sempre a base do comportamento humano e a motivação
para agir de determinada maneira advém de forças que estão dentro do indivíduo. Sendo assim, podemos afirmar que uma pessoa
não é capaz de motivar outra.
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ATENÇÃO:
2 – Os motivos tendem a perder sua força ao serem satisfeitos, ou seja, uma necessidade satisfeita não é mais
motivadora de comportamento. Ex.: Se o indivíduo que está com muita sede ingere água, a sua sede tende a diminuir ou a
cessar ao ponto de outras necessidades surgirem ou se tornarem mais importantes.
3 – Os indivíduos têm várias necessidades e todas competem por seu comportamento. Ex.: Uma pessoa pode estar com
fome e com vontade de urinar (necessidades fisiológicas). O sujeito buscará atender primeiro a necessidade que se
apresentar mais forte.
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EXERCÍCIOS
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2 – Relacione as colunas:
( ) Sede ( ) Amizade
(A) Necessidades Fisiológicas
( ) Amor ( ) Interdependência
(B) Necessidades de Segurança
( ) Status ( ) Fome
(C) Necessidades Sociais
( ) Proteção ( ) Pertencer a um grupo
(D) Necessidades de Estima
( ) Autonomia ( ) Prestígio
(E) Necessidades de Auto-Realização
( ) Sono ( ) Realização pessoal/profissional
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4
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS
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4.1 Recomendações as NR 10 Referente às condições Impeditivas para o serviço
10.6.3 – “serviços em instalações energizadas, ou em suas proximidades devem ser suspensos de imediato na eminência de
ocorrência que possa colocar os trabalhadores em perigo”.
10.6.5 – “O responsável pela execução do serviço deve suspender a atividade quando verificar situação ou condição de risco não
prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível”.
10.14.1 – “Os trabalhadores devem interromper suas tarefas exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem evidências de
riscos graves e eminentes para sua segurança ou de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior
hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis”.
Os itens acima relacionados na NR 10 se referem à suspensão ou interrupção de atividades a partir do momento em que forem
observadas situações em que expõe o trabalhador em risco, mesmo quando iniciadas tarefas. Logo poderão ser reiniciadas assim
que forem controlados riscos.
A suspensão ou interrupção de atividades será sempre resultado de uma análise de juízo critico do responsável pela execução dos
serviços, conforme o item 10.7.5 “Antes de iniciar trabalhos em circuitos energizados em AT, o superior imediato e a equipe,
responsáveis pela execução do serviço, devem realizar uma avaliação prévia, estudar e planejar as atividades e ações a serem
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desenvolvidas de forma a atender os princípios técnicos básicos e as melhores técnicas de segurança em eletricidade aplicáveis
ao serviço.”
Segurança do Funcionário
Trabalho
Operação
Líder
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Existem diversos motivos para que um serviço não possa ser realizado:
a) Segurança do Trabalho: Sempre que as condições de segurança não forem às adequadas para o serviço ser realizado, o
setor de Segurança do Trabalho poderá cancelar ou adiar o mesmo, até que as condições serem atendidas.
b) Funcionário: Quando este não estiver devidamente capacitado, ou autorizado para a execução de determinadas atividades.
c) Líder: O líder do grupo de trabalho pode suspender a realização do serviço sempre que as condições de segurança não forem
completamente satisfeitas.
e) Locais / Físicas: Quando as condições do local, ou equipamentos não se adequarem a situações encontradas e, onde não
f) Pessoais: Sempre que o funcionário não se sentir em perfeitas condições de realizar o serviço, este deverá comunicar ao seu
superior imediato.
g) Ambientais: Quando a umidade do ar estiver fora dos padrões, ou mesmo ainda existir possibilidade de chuva durante a
execução do serviço.
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EXERCÍCIOS
De forma global comente sobre condições impeditivas para o serviço e sua importância para segurança.
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Comente com suas palavras quais as situações em que se recomenda interromper as atividades.
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5
RISCOS TÍPICOS DO SEP
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Os riscos à segurança e saúde dos trabalhadores no sistema elétrico de potência são elevados, específicos a cada tipo de
atividade e podem levar a lesões de grande gravidade. Contudo, o maior risco à segurança e saúde dos trabalhadores é o de
origem elétrica. A eletricidade constitui-se em agente de elevado potencial de risco para o homem. Mesmo em baixas tensões ela
representa perigo à integridade física e à saúde do trabalhador.
Sua ação mais nociva é a ocorrência do choque elétrico. Também apresenta risco devido à possibilidade de ocorrências de
curtos-circuitos ou mau funcionamento do sistema elétrico originando grandes incêndios, explosões ou acidentes ampliados.
Segundo fontes do Ministério do Trabalho durante o ano de 2001 o maior volume de trabalhadores concentrou-se na área
de distribuição de energia elétrica. O número de empregados nas concessionárias de energia elétrica era de aproximadamente
70.000 e suas prestadoras de serviços contavam com aproximadamente 280.000 empregados, totalizando 350.000 trabalhadores.
Porém estes dados oficiais não existem no setor industrial por ser difícil contabilizar.
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5.1 PROXIMIDADE E CONTATOS COM PARTES ENERGIZADAS
O resultado da falta de prevenção envolvendo a eletricidade resulta na exposição dos trabalhadores ao agente físico de
risco: o choque elétrico.
O choque elétrico é o principal causador de acidentes no setor elétrico e geralmente é originado por contato do trabalhador
com partes energizadas do sistema.
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5.1.2 ARCO VOLTAICO
Constitui-se em outro risco de origem elétrica. O arco-voltaico pode ser definido como um curto-circuito através do ar entre
duas partes "vivas" do circuito ou entre uma parte "viva“ e a terra.
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5.1.3 DESCARGAS ATMOSFÉRICAS
Através do raio, acontece o choque atmosférico que é o recebimento de descarga atmosférica. A NR 10, em seu item
10.2.4b, obriga a todos os usuários da eletricidade com carga instalada superior a 75kw a manter um prontuário a documentação
das inspeções e medições efetuadas no Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosférica de sua instalação.
Partículas com carga elétrica negativa (elétrons) correm por uma trilha invisível em direção ao solo. Pouco antes de tocarem
o chão, atraem partículas elétricas de carga positiva. A carga positiva salta em direção ao céu e fecha o circuito elétrico, que
aparece na forma de raio luminoso.
Não há garantia total de proteção contra os efeitos das descargas atmosférica sobre a instalação. A NBR 5419 é a referencia que
nos direciona para as proteções e procedimentos possíveis. Sendo a Ponta de Franklim e a Gaiola de Faraday as principais
formas de proteção utilizadas.
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a) Ponta de Franklim – Teoria desenvolvida por Benjamim Franklim segundo a qual as pontas têm o poder de “atrair” as descargas
atmosféricas.
b) Gaiola de Faraday – Desenvolvida por Michael Faraday no século XIX, seu principio de funcionamento é o seguinte: um cubo de
telas ou fios de cobre envolve a edificação. Quando um raio cai sobre esta tela, cada “quadricula” funciona como uma espira,
tornando nulo o campo eletromagnético gerado pela descarga e sua corrente elétrica é desviada para a terra.
Efeitos indiretos
Os efeitos da indução são considerados apenas para os níveis de
tensão até 69 kV
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O raio cai direto a LT
O raio cai na rede de proteção (blindagem) da SE. Tal rede se compõe de pontas de
Efeitos indiretos
Franklim e cabos-guarda.
O raio cai diretamente nos condutores aéreos energizados. Proteção neste caso é
Efeitos diretos
efetuada pelo equipamento “pára raios”.
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5.1.4 ELETRICIDADE ESTÁTICA
A eletricidade estática se manifesta sempre que uma pessoa faz contato com equipamentos que possuam eletricidade
estática. O corpo humano funciona como meio de escoamento da corrente para a terra. Existem locais que são mais propícios
para o acumulo da energia estática: fabricação de componentes eletrônicos (perdas); silos (cimento, cereais, particulados
inflamáveis); postos de distribuição de combustíveis; indústrias com atmosferas inflamáveis (pólvora, serrarias, tecelagens) e
turbilhonadores e misturadores.
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Eletrização tem como definição a possibilidade de tornar dois corpos com falta ou excesso de cargas elétricas (positiva ou
negativa), ou com o mesmo valor absoluto de cargas, porém com sinais contrários.
Atrito – Atritando-se dois corpos de materiais diferentes (lembrar que materiais diferentes possuem diferentes afinidades por
elétrons) acontecerá o que se chama de eletrização de dois materiais, ficando cada um deles com o mesmo valor absoluto de
carga, porém com sinais opostos. Exemplo: Atritar seda e vidro.
Contato – Ocorre quando um corpo entra em contato com outro inicialmente neutro, gerando uma transferência de cargas de um
para outro. Assim o corpo inicialmente neutro absorverá cargas negativas do outro. O mesmo acontecerá caso o corpo caso seja
carregado positivamente.
Indução – Considere que um corpo sem cargas (neutro), apoiado num suporte isolante. No momento em que se aproxima outro
corpo este se carrega positivamente. Neste instante este são atraídos pelas cargas positivas do bastão, portanto, os elétrons livres
do corpo são atraídos pela carga positiva do bastão, acumulando-se nas extremidades, o que apresentará um excesso de cargas.
Outras formas de indução presentes no SEP são aquelas originadas pela ação de campo ELÈTRICO ou MAGNÈTICOS gerados a
partir de condutores energizados. Logo uma pessoa pode ser afetada por um choque elétrico ao tocar em um determinado corpo
que por acaso tenha se aproximado de outro energizado.
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5.1.5 CAMPO ELETROMAGNÉTICO
O campo magnético é gerado quando da passagem da corrente elétrica alternada nos meios condutores.
Uma pessoa sob um circuito energizado pode se carregar por acoplamento capacitivo, no momento em que toca um corpo
no potencial de terra, pode descarregar sua capacitância para a terra, o que significará corrente percorrendo o corpo, configurando
um choque elétrico.
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Indução Eletromagnética – Chaveamento de um Circuito Indutivo.
Durante uma medição de resistência ôhmica dos enrolamentos de um transformador de potência, um chaveamento no
secundário gera, por acoplamento indutivo, uma tensão no primário.
Indução Eletromagnética
Uma pessoa toca num condutor metálico no interior de uma edificação. Este por aproximação e não pela existência de
contato com o condutor de equipotencialização de SPDA. Caso o toque ocorre no momento de uma descarga atmosférica sofrerá
um choque em função da indução.
Outra situação é esta pessoa estando no potencial de terra, transportando uma escada metálica, atravessa próximo a um
campo magnético intenso gerado na região da edificação.
Um condutor isolado próximo a um leito de cabos energizados. Devido a corrente elétrica que passa pelos condutores,
surge um campo magnético intenso, induzido no condutor localizado perto do bandejamento.
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5.2 COMUNICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO
É imprescindível a existência de rádio transceptor ou de qualquer outro meio de comunicação da equipe para melhor
atender às necessidades de comunicação com a operação como forma de garantir a segurança durante as atividades. Bem como
a comunicação entre os profissionais durante a execução de atividades onde a distância passa a ser um fator de risco. A NR 10
regulamenta este procedimento no item 10.7.9:
“Todo trabalhador em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles envolvidos em atividades no SEP
devem dispor de equipamento que permita a comunicação permanente com os demais membros da equipe ou com o centro de
operação durante a realização do serviço”.
A identificação serve como controle para acesso de pessoas em locais onde existem riscos elétricos. Toda atividade deve
ser executada por profissional autorizado conforme determina a NR10 no item 10.8.4 e 10.8.6:
“A empresa deve estabelecer sistema de identificação que permita a qualquer tempo conhecer a abrangência da
autorização de cada trabalhado”.
“Os trabalhadores autorizados a trabalhar em instalações elétricas devem ter essa condição consignada no sistema de
registro de empregado da empresa”.
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5.3 TRABALHOS EM ALTURA - RISCOS DE QUEDA
As quedas constituem-se numa das principais causas de acidentes no sistema elétrico de potência, sendo característica de
diversos ramos de atividade, mas muito representativa nas atividades de construção e manutenção em que se mantém no alto a
exemplos de postes, bandejamento e outros.
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5.4 RISCOS NO TRANSPORTE E COM EQUIPAMENTOS
Neste item serão abordados riscos de acidentes envolvendo transporte de trabalhadores e a utilização de veículos de
serviço e equipamentos.
É comum o deslocamento diário dos trabalhadores até os efetivos pontos de prestação de serviços. Esses deslocamentos
expõem os trabalhadores aos riscos característicos das vias de transporte.
É terminantemente proibido o transporte de trabalhadores em carrocerias abertas ou cobertas que não sejam
homologadas pelos órgãos competentes.
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5.5 RISCOS DE ATAQUES DE INSETOS
Ataques de insetos, tais como abelhas e marimbondos e outros, ocorrem na execução de serviços em subestações, leitura
de medidores construção e montagem de equipamentos e etc. Para prevenir este tipo de risco os trabalhadores devem usar
vestimenta adequada ou seguir orientações internas ou seguir orientações da empresa.
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5.6 ATAQUE DE ANIMAIS
Ocorre, sobretudo, nas atividades de construção, supervisão e manutenção em regiões silvícolas e florestais. Atenção
especial deve ser dada à possibilidade de picadas de animais peçonhentos nessas regiões.
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5.7 RISCOS EM AMBIENTES FECHADOS – CONFINADOS
Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que possua meios
limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a
deficiência ou enriquecimento de oxigênio conforme determinado pela NR 33. Além desses riscos, nos trabalhos executados em
redes de energia elétrica subterrâneas, devido à proximidade com redes de esgoto e locais encharcados, existe a possibilidade de
contaminação por agentes biológicos, portanto deve-se avaliar o ambiente e seguir determinações internas da empresa.
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5.8 RISCOS ERGONÔMICOS
b) Organizacionais - pressão no tempo de atendimento a emergências ou a situações com períodos de tempo rigidamente
estabelecidos, realização rotineira de horas extras, trabalho por produção, pressões da população com falta do fornecimento de
energia elétrica.
c) Psicossociais – elevada exigência cognitiva necessária ao exercício das atividades associada à constante convivência com o
risco de vida devido à presença do risco elétrico e também do risco de queda.
d) Ambientais – representado pela exposição ao calor, radiação, intempéries da natureza, agentes biológicos, etc.
Os levantamentos de saúde do setor elétrico mostram que são freqüentes na atividade as lombargias, as entorses, as
distensões musculares, e manifestações gerais relacionadas ao estresse.
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5.9 OUTROS RISCOS
5.9.1 CALOR - Nas atividades desempenhadas em espaços fechados ou em subestações (devido à proximidade de conjunto de
transformadores e capacitores). É recomendável o uso de cremes protetores.
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5.9.2 RADIAÇÃO SOLAR - Os trabalhos em instalações elétricas ou serviços com eletricidade quando realizados em áreas
abertas podem também expor os trabalhadores à radiação solar. Como conseqüências podem ocorrer queimaduras, lesões nos
olhos e até câncer de pele, provocadas por radiação infravermelho ou ultravioleta.
5.9.3 RUÍDO - Ocorre em estações e subestações de energia, decorrente do funcionamento de conjunto de transformadores,
como também da junção e disjunção de conectores, que causam forte ruído de impacto.
Para trabalhos realizados em locais onde o nível de ruído seja superior ao estabelecido na NR-15 deve-se utilizar os
protetores auditivos.
81 - 207
5.9.4 ASCAREL - Seu uso como líquido isolante em equipamentos elétricos tornou-se bastante difundido porque, além de
apresentar boas qualidades dielétricas e térmicas, é resistente ao fogo.
É um produto tecnicamente chamado de Alocloro 124, um óleo resultante da mistura de hidrocarbonetos, derivados de petróleo,
utilizado como isolante em equipamentos elétricos, sobretudo transformadores. O uso do Ascarel foi proibido no Brasil em 1981,
mas ainda existem muitos equipamentos abandonados contendo este produto em subestações de trens e em edifícios industriais.
O maior risco é o vazamento e contaminação, quando do desmonte desses equipamentos para venda como sucata.
Os impactos ambientais que pode causar são a contaminação tanto do solo como da
água, ameaçando, em especial, os lençóis freáticos.
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EXERCÍCIOS
Comente com suas palavras sobre os riscos existentes em atividades com eletricidade.
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Falhas de comunicação podem existir em atividades no SEP, como podemos evitar acidentes provocados por este item?
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6
TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCO NO SEP
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Trata-se de uma técnica de análise prévia de risco que tem como objetivo antecipar ocorrências danosas para as pessoas,
processos, equipamentos ou meio ambiente. É realizada por meio de estudos, questionamentos, levantamentos, detalhamentos,
uso de criatividade, análises críticas e autocríticas e principalmente da avaliação das condições ambientais. AST Análise de
Segurança da Tarefa permite uma visão técnica antecipada do trabalho a ser executado, identificando os riscos envolvidos em
cada passo da tarefa, e ainda propicia condição para evitá-los ou conviver com eles em segurança.
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Esta técnica pode ser aplicada a todas as atividades. Uma grande virtude da aplicação desta técnica de análise preliminar
de risco é o fato de ela promover e estimular o trabalho em equipe e a responsabilidade solidária.
O objetivo do formulário de Análise de preliminar de risco é criar o hábito dos trabalhadores verificarem os itens de
segurança antes de se iniciar as atividades, auxiliando na detecção, na prevenção dos riscos de acidentes e no planejamento das
tarefas, enfocando os aspectos de segurança.
Deverá ser preenchido de acordo com as regras de Segurança do Trabalho. A Equipe somente deverá iniciar cada
atividade, após realizar a identificação de todos os riscos, medidas de controle e após concluir o respectivo planejamento da
atividade.
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Fases da tarefa RISCOS CONTROLES (recomendado)
ANDAR TROPEÇÃO, ESCORREGÃO, QUEDAS, 1 - MANTER A DEVIDA ATENÇÃO
(DESLOCAMENTO A PICADA DE INSETOS OU ANIMAIS
01 PÉ) PEÇONHENTOS, MORDIDA DE 2 - USAR O EPIs APROPRIADOS (CALÇADO, PERNEIRA)
ANIMAIS, ATROPELAMENTO 3 - OBEDECER A SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO PARA PEDESTRE
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Fases da tarefa RISCOS CONTROLES (recomendado)
EXECUTAR CONTATO DIRETO COM PONTOS 1 - MANTER A DEVIDA ATENÇÃO.
TRABALHOS EM ENERGIZADOS, FORMAÇÃO DE ARCO 2 - O SERVIÇO TEM QUE ESTAR AUTORIZADO PELO COD/COS OU ÓRGÃO RESPONSÁVEL PELO
06 SISTEMAS VOLTAICO, INVASÃO DA ÁREA DE SERVIÇO.
ENERGIZADOS RISCO 3 - USAR CORRETAMENTE OS EPIs E OS EPCs APROPRIADOS.
(POR TRABALHADORES NÃO 4 - ISOLAR E SINALIZAR A ÁREA DE TRABALHO.
AUTORIZADOS). 5 - OBEDECER SISTEMATICAMENTE AO PROCEDIMENTO DE TRABALHO.
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Fases da tarefa RISCOS CONTROLES (recomendado)
1- MANTER A DEVIDA ATENÇÃO.
12 LEVANTAR PESO. ESFORÇO ANTI-ERGONÔMICO. 2- USAR AS TÉCNICAS PARA LEVANTAMENTO DE PESO.
3- USAR CORRETAMENTE OS EPIs E OS EPCs APROPRIADOS.
4- LEVANTAR SOZINHO, NO MÁXIMO 23 Kg.
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Fases da tarefa RISCOS CONTROLES (recomendado)
QUEDAS, CONTATO COM PONTOS
EXECUTAR ENERGIZADOS, 1- MANTER A DEVIDA ATENÇÃO.
18 TRABALHOS EM ÁREA TENSÃO DE PASSO, FORMAÇÃO DE ARCO 2- O SERVIÇO TEM QUE ESTAR AUTORIZADO PELO COD/COS.
DE SUBESTAÇÃO VOLTAICO, INVASÃO DA ZONA DE RISCO 3- USAR CORRETAMENTE OS EPIs E OS EPCs APROPRIADOS.
E/OU DA ZONA CONTROLADA 4- ISOLAR E SINALIZAR A ÁREA DE TRABALHO.
INADVERTIDAMENTE POR PESSOAS NÃO 5- OBEDECER SISTEMATICAMENTE AO PROCEDIMENTO DE TRABALHO.
AUTORIZADAS.
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Fases da tarefa RISCOS CONTROLES (recomendado)
- FALHA NA COMUNICAÇÃO 1- MANTER A DEVIDA ATENÇÃO.
ATENDER À 2- TESTAR O EQUIPAMENTO DE COMUNICAÇÃO.
23 SOLICITAÇÃO - FALHA NA IDENTIFICAÇÃO DO 3- REPETIR E CONFIRMAR O ENTENDIMENTO DA MENSAGEM RECEBIDA.
ROTINEIRA DE EQUIPAMENTO A SER OPERADO 4- VERIFICAR SE HÁ APROVAÇÃO PRÉVIA DA INTERVENÇÃO.
OPERAÇÃO / 5- CONFRONTAR OS DADOS COM O DIAGRAMA UNIFILAR DO SEP.
MANOBRA - SI NÃO APROVADA 6- SOLICITAR A REPETIÇÃO E CONFIRMAR O ENTENDIMENTO DA MENSAGEM ENVIADA.
7- OBEDECER SISTEMATICAMENTE AO PROCEDIMENTO DE TRABALHO.
91 - 207
AÇÕES RISCOS CONTROLES
OBS: Estas planilhas foram elaboradas pela Unidade de Segurança do Trabalho – GSST Departamento de Saúde e Segurança – GSS
Superintendência de Gestão de Pessoas – SGP da Coelba.
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Análise de risco - Etapas de Realização
93 - 207
94 - 207
95 - 207
EXERCÍCIOS
Em grupo, a ser definido pelo instrutor escolher uma atividade relacionada com seu dia a dia - dia discutir o fluxograma da
atividade (rotina de trabalho) levantando os riscos e com seus devidos controles.
96 - 207
7
PROCEDIMENTOS DE TRABALHO
97 - 207
7.1 Processo de Planejamento, Programação e Controle
Controle da produtividade
O Serviço é de N Define, qualifica, verifica
parada? saldos e orça materiais
S Análise de desvios e
N Serviço e orçamento S definição de ações corretivas
Direciona para área de Planejamento de Paradas aprovados ?
98 - 207
EXERCÍCIOS
Em grupo, a definir pelo instrutor (Facilitador) escolher uma atividade relacionada com dia - dia discutir o fluxograma da atividade
relacionando o planejamento, a programação e o controle.
99 - 207
8
TÉCNICAS DE TRABALHO SOB TENSÃO
100 - 207
Trabalho em Instalações Elétricas
Desenergização
Método
Proximidades
Zona Zona
Perigo Controlada
101 - 207
8.1 TRABALHO SEM TENSÃO - MANUTENÇÃO COM A LINHA DESENERGIZADA
Todas as atividades envolvendo manutenção devem priorizar os trabalhos com circuitos desenergizados. Mesmo após a
linha ser desenergizada, os serviços devem ser executados obedecendo a procedimentos e medidas de segurança adequadas.
Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas para serviço mediante os procedimentos
apropriados: seccionamento, impedimento de reenergização, constatação da ausência de tensão, instalação de aterramento
temporário com equipotencialização dos condutores dos circuitos, proteção dos elementos energizados existentes e instalação da
sinalização de impedimento de energização.
102 - 207
8.2 SECCIONAMENTO
O primeiro procedimento para desenergizar o circuito é o seccionamento. Os dispositivos de seccionamento podem estar
localizados nas subestações ou no campo. Constituem-se equipamentos de seccionamento: chaves fusíveis, chaves
seccionadoras, interruptores, disjuntores ou religadores.
Bloqueio ou travamento é a ação destinada a manter, por meios mecânicos um dispositivo de manobra fixa numa
determinada posição, de forma a impedir uma ação não autorizada. Assim, dispositivos de travamento são aqueles que impedem o
acionamento ou religamento de dispositivos de manobra (chaves, interruptores). Estes dispositivos geralmente utilizam cadeados.
É importante que tais dispositivos possibilitem a utilização de mais de um bloqueio, ou seja, a inserção de mais de um
cadeado. Este tipo de bloqueio é imprescindível sempre que houver mais de uma equipe de manutenção trabalhando no mesmo
circuito. É importante salientar que o controle do dispositivo de travamento é individual por trabalhador.
103 - 207
Toda ação de bloqueio ou travamento deve estar acompanhada de “etiqueta de sinalização”, com o nome do profissional
responsável, data, setor de trabalho e forma de comunicação.
104 - 207
Cuidado especial deve ser dado ao termo “Bloqueio”, que no SEP (sistema elétrico de potência) também consiste na ação
de impedimento de religamento automático de circuito, sistema ou equipamento elétrico. Isto é, quando há algum problema na
rede, devido a acidentes ou desfunções, existem equipamentos destinados ao religamento automático do disjuntor na subestação,
que reconectam (religam) os circuitos automaticamente tantas vezes quanto for pré-programado e, conseqüentemente, podem
colocar em perigo os trabalhadores. Quando se trabalha em linha viva, é obrigatória a desativação desse equipamento, pois
se eventualmente houver algum acidente ou um contato ou uma descarga indesejada o circuito se desliga através da
abertura do disjuntor da subestação, desenergizando todo o trecho. Essa ação é também denominada “bloqueio” do sistema
de religamento automático e possui um procedimento especial para sua adoção.
105 - 207
8.4 ALTURA
Considera-se trabalho em altura toda e qualquer atividade que o trabalhador atue acima do nível do solo. Determinadas
instalações tem estas características.
Para trabalhos em alturas acima de 2 metros é obrigatória, além dos EPIs básicos, a
utilização do cinturão de segurança tipo pára-quedista conforme determina a nova NR 10. Os
cintos abdominais ainda são utilizados. Com a preocupação constante em relação à segurança dos
trabalhadores, a legislação atual exigiu a aplicação de um novo sistema de segurança para
trabalhos em estruturas elevadas que possibilitassem outros métodos de escalada, movimentação
e resgate.
A filosofia de trabalho adotada é de que em nenhum momento, nas movimentações durante
a execução das tarefas, o trabalhador não poderá ficar desamarrado da estrutura.
106 - 207
8.4.1 ESCADAS
As escadas são equipamentos que geram muitos acidentes. É muito importante que os eletricistas precedam à correta
amarração da mesma para evitarem-se quedas. Existem diversos tipos de escadas:
a) Escada extensível portátil de madeira. Em desuso.
b) Escada extensível de fibra de vidro. Esta é muito mais adequada que a de madeira, pois é mais leve e mais isolante que a de
madeira.
c) Escada extensível de madeira ou de fibra de vidro para suporte giratório.
d) Escada singela de madeira ou fibra de vidro.
e) Escada para trabalhos em linha viva.
São instrumentos isolantes utilizados para executar trabalhos em linha viva e operações em equipamentos e instalações
energizadas ou desenergizadas onde existe possibilidade de energização acidental, tais como:
a) Operações de instalação e retirada dos conjuntos de aterramento e curto-circuito temporário em linhas desenergizadas.
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8.4.3 VARAS DE MANOBRA
São fabricadas com materiais isolantes, normalmente em fibra de vidro e epóxi, e, em geral, na cor laranja. São segmentos
(aprox. pecas de um metro cada) que se somam de acordo com a necessidade de alcance, para escalada em torres de
transmissão. Na extremidade do bastão existe um gancho onde é fixada a corda guia com o trava-quedas. À medida que o
operador escala a torre, transfere-o de posição, encaixando num ponto superior da torre.
Vara de Manobra
São providas de suporte universal e cabeçote, onde na ponta pode-se colocar o detector de tensão, gancho para desligar
chave fusível ou para conectar o cabo de aterramento nos fios, etc. Nesta ponta há uma “borboleta” onde se aperta com a mão o
que se deseja acoplar. As varas mais usuais suportam uma tensão de até 100 KV para cada metro. Sujidades (poeiras, graxas)
reduzem drasticamente o isolamento. Por isso, antes de serem usadas devem ser limpas de acordo com procedimento. Outro
aspecto importante é o acondicionamento para o transporte, que deve ser adequado. Para tensões acima de 60 KV devem ser
testadas quanto à sua condutividade antes de cada uso, com aparelho próprio.
108 - 207
8.4.4 BASTÕES
São similares e do mesmo material das varas de manobra. São utilizados para outras operações de apoio. Nos bastões de
salvamento há ganchos para remover o acidentado.
São pequenos aparelhos de medição ou detecção acoplados na ponta da vara que servem para se verificar se existe tensão
no condutor. Antes do início dos trabalhos em circuitos desenergizados é obrigatória à constatação de ausência de tensão através
desses equipamentos Esses aparelhos emitem sinais sonoros e luminosos na presença da tensão. Este equipamento sempre
deve estar no veículo das equipes de campo. É freqüente improvisações na verificação da tensão, ou o não uso deste aparelho,
fato que tem gerado acidentes graves. Esses instrumentos devem ser regularmente aferidos e possuírem um certificado de
aferição.
109 - 207
São encontrados os seguintes tipos:
a) Detectores de tensão por contato.
b) Detectores de tensão por aproximação.
c) Micro amperímetro para medição de correntes de fuga em cestas aéreas, escadas e andaimes isolantes nas atividades de
manutenção em instalações energizadas.
A sinalização é um procedimento de segurança simples e eficiente para prevenir acidentes de origem elétrica.
Os materiais de sinalização constituem-se de adesivos, placas, luminosos, fitas de identificação, cartões, faixas, cavaletes,
cones, etc., destinados ao aviso e advertência de pessoas sobre os riscos ou condições de perigo existentes, proibições de
ingresso ou acesso e cuidados ou ainda aplicados para identificação dos circuitos ou partes.
É fundamental a existência de procedimentos de sinalização padronizados, documentados e que sejam conhecidos por todos
trabalhadores (próprios e prestadores de serviços), especialmente para aplicação em:
110 - 207
8.5 TRABALHO COM LINHA ENERGIZADA – LINHA VIVA (não é realizado pela ABB)
Essa atividade deve ser realizada mediante a adoção de procedimentos que garantam a segurança dos trabalhadores. É
imprescindível a realização da ARPT Análise de Segurança de Risco e Permissão de Tarefa (procedimento adotado por
qualquer empresa que desenvolve atividades com estas características). Nessa condição de trabalho as atividades podem se
desenvolver mediante três métodos: à distância, ao contato e ao potencial.
Na execução dos serviços utilizando este método os eletricistas trabalham em potencial de terra, ou seja, posicionados no
piso ou em escadas comuns de madeira, executando todos os serviços usando ferramentas e equipamentos adequados.
Neste método o eletricista trabalha perfeitamente acomodado no piso, em escada de fibra de vidro ou em andaimes
isolados, calçando luva de borracha com luva de cobertura na classe de tensão da rede e utilizando varas ou bastões isolantes.
Em hipótese nenhuma será permitido que o eletricista toque nas redes diretamente, mesmo equipado com luvas de borracha.
111 - 207
Antes de iniciar o serviço a equipe deve realizar a análise de risco. Neste tipo de serviço utiliza-se deslocamento com
veículos, utilização de escadas,ou equipamentos de acesso a altura, bastões e EPIs. A análise cuidadosa de todos os riscos
envolvidos irá permitir o seu controle e evitar acidentes. Os EPIs devem ser verificados e testados sempre que necessário.
Diversos serviços podem ser executados com o método à distância: Substituição de isoladores de pino e ou acessórios
como pinos ou amarração, cadeia com isolador de suspensão em estruturas simples ou duplas; Substituição de cruzetas, simples
ou duplas em ângulos suaves com isolador de pino ou suspensão; Instalação e ou substituição de postes com estrutura simples e
Substituição de para raio e ou equipamentos.
Nos locais de difícil acesso, como bandejamentos, ou local aonde não se chega com a cesta aérea, aplica-se este método
de trabalho com muita eficiência para atendimento deste tipo serviços. Também se mostra muito útil nas estruturas das
subestações para se executar manutenção, limpeza de isoladores, etc.
112 - 207
O trabalho no método à distância pode ser utilizado, obedecendo sempre a distância de segurança necessária para o
trabalho, permitindo sempre que o eletricista possa se movimentar, inclusive manipulando equipamentos ou ferramentas, de modo
a não ocorrer risco caso ocorra abertura de arco elétrico em relação ao seu corpo.
113 - 207
Neste método também é muito importante à realização da Análise de Prevenção de Risco, principalmente porque o
risco é muito maior. O eletricista tem contato com o circuito energizado, mas não fica ao mesmo potencial da rede elétrica, pois
está devidamente isolado desta, utilizando equipamentos de proteção individuais adequados ao nível de tensão tais como botas,
luvas e mangas isolantes e equipamento de proteção coletiva como cobertura e mantas isolantes. Desta forma, se transfere para
um potencial intermediário ficando isolado do potencial de terra.
Todo o serviço será executado diretamente na fase energizada sendo que os eletricistas deverão estar devidamente
aparamentados com mangas de borracha, luva de borracha com luva de cobertura na classe de tensão da rede. Os equipamentos
deverão possuir as seguintes classes de isolamento:
Praticamente todos os serviços que se fazem necessários nas Redes de Distribuição Aérea podem ser executados com as
redes energizadas, especialmente agora com desenvolvimento das ferramentas e equipamentos atualmente existentes. No
entanto atividades executadas no setor industrial com circuito energizado são em menor número ficando restrito apenas as
atividades específicas.
114 - 207
8.5.3 MÉTODO AO POTENCIAL
Neste método o trabalhador fica em contato direto com a tensão da linha, no mesmo potencial da rede elétrica. Mais uma
vez, é muito importante a realização da Análise de Prevenção de Risco. Nesse método é importantíssimo o emprego de
medidas de segurança que garantam o mesmo potencial elétrico no corpo inteiro do trabalhador, devendo ser utilizado conjunto de
vestimentas condutoras (roupas, botinas, luvas, capuzes), ligadas através de cabo condutor elétrico e cinto à rede objeto da
atividade. São necessários treinamentos e condicionamentos específicos dos trabalhadores para tais atividades.
115 - 207
8.6 AMBIENTES CONFINADOS
Ambiente confinado é qualquer aérea não projetada para ocupação contínua com movimentação restrita. Este tipo de
ambiente tem meios limitados de entrada e saída e a ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes perigosos
e/ou deficiência/enriquecimento de oxigênio que possam existir ou se desenvolver.
Alguns exemplos de ambientes confinados: poços de inspeção, caixas subterrâneas, etc. Porões de cabos, mesmo com a
tampa aberta, podem ser considerados ambientes confinados, pois a ventilação natural inexiste, o potencial de acúmulo de fontes
geradoras ou de escape de gás, torna a atmosfera perigosa.
Para reconhecer um ambiente confinado, é preciso conhecer o potencial de risco do ambiente, porém o mais sério risco se
concentra na atmosfera do ambiente confinado. Todos os ambientes confinados devem ser adequadamente sinalizados,
identificados e isolados, para evitar que pessoas não autorizadas adentrem a estes locais.
Antes de o empregado entrar num ambiente confinado, a atmosfera interna deverá ser testada por empregado treinado e
autorizado, com um instrumento de leitura direta, calibrado e testado antes do uso. e protegido contra emissões eletromagnéticas
ou interferências de radiofreqüências, calibrado e testado antes da utilização para as seguintes condições:
116 - 207
a) Concentração de oxigênio.
b) Gases e vapores inflamáveis.
c) Contaminantes do ar potencialmente tóxicos.
a) Manter o espaço confinado devidamente sinalizado e isolado, providenciando barreiras para proteger os terceiros para que não
entrem na instalação.
b) Proceder às manobras de travas e bloqueios, quando houver necessidade.
c) Realizar a avaliação da atmosfera.
d) Purgar, inertizar, lavar ou ventilar o espaço confinado, para eliminar ou controlar os riscos atmosféricos.
e) Avaliar os riscos físicos, químicos, biológicos e/ou mecânicos.
Deverão estar disponíveis os seguintes equipamentos, funcionando adequadamente e assegurando a utilização correta:
a) Equipamentos de sondagem inicial e monitorização contínua da atmosfera: estes equipamentos deverão ser aferidos e
testados antes do uso, adequado para trabalho em áreas potencialmente explosivas.
b) Equipamento de ventilação mecânica. Estes equipamentos fornecerão as condições de entrada aceitáveis, através de
insuflamento e/ou exaustão de ar.
117 - 207
8.7 TRABALHO NOTURNO
Não há restrição para serviços noturnos desde que seja garantido um nível de iluminação adequado para a execução de
tarefas sem expor o profissional a riscos.
Excepcionalmente, durante a noite, o serviço com linha energizada deverá atender às seguintes exigências:
a) Treinamento para serviço noturno.
b) Condições físicas favoráveis dos eletricistas no caso de prorrogação da jornada.
c) Iluminação local de forma a permitir condição para o trânsito de veículos e pedestres; principalmente, para execução da tarefa.
118 - 207
EXERCÍCIOS
Quais as diferenças entre o trabalho ao contato e a distância? Explique com suas palavras.
________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________
119 - 207
9
EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DE TRABALHO
120 - 207
9.1 EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DE TRABALHO
O objetivo principal de se submeter os equipamentos a determinados ensaios é verificar se eles estão aptos a atender os
requisitos especificados. Desta forma, tem-se certa garantia de que os equipamentos deverão operar satisfatoriamente sob
condições reais do sistema, simuladas durante os ensaios.
Os ensaios, a que todos os equipamentos deverão ser submetidos, são estabelecidos pelas Normas Técnicas referentes ao
equipamento. As Normas técnicas são preparadas por entidades especializadas, normalmente com a colaboração de fabricantes e
usuários, visando padronização de características elétricas, métodos de ensaios e de cálculos de ciclos de trabalho que o
equipamento deverá executar em serviços. Evidentemente, esta padronização tem efeito direto na redução dos custos dos
equipamentos.
No Brasil, a entidade responsável pela elaboração das Normas Técnicas é a ABNT. Outras Normas muito referenciadas são
a IEC e a ANSI.
No desenvolvimento de serviços no SEP e em suas proximidades devem ser previstos e adotados prioritariamente
equipamentos de proteção coletiva. Os EPC são dispositivos, sistemas, fixos ou móveis de abrangência coletiva, destinados a
preservar a integridade física e a saúde dos trabalhadores, usuários e terceiros.
As ferramentas utilizadas nos serviços em instalações elétricas e em suas proximidades devem ser eletricamente isoladas,
em especial àquelas destinadas a serviços em instalações elétricas energizadas.
121 - 207
A seguir são relacionados alguns dos principais equipamentos de proteção que constituem proteções coletivas para
atividades realizadas nos setores em questão, sobretudo no setor elétrico.
122 - 207
9.1.2 DISPOSITIVOS DE BLOQUEIO
Bloqueio ou travamento é a ação destinada a manter, por meios mecânicos um dispositivo de manobra fixa numa
determinada posição, de forma a impedir uma ação não autorizada. Assim, dispositivos de travamento são aqueles que impedem o
acionamento ou religamento de dispositivos de manobra (chaves, interruptores). Estes dispositivos geralmente utilizam cadeados.
É importante que tais dispositivos possibilitem a utilização de mais de um bloqueio, ou seja, a inserção de mais de um
cadeado. Este tipo de bloqueio é imprescindível sempre que houver mais de uma equipe de manutenção trabalhando no mesmo
circuito. É importante salientar que o controle do dispositivo de travamento é individual por trabalhador.
123 - 207
Toda ação de bloqueio ou travamento deve estar acompanhada de “etiqueta de sinalização”, com o nome do profissional
responsável, data, setor de trabalho e forma de comunicação.
Cuidado especial deve ser dado ao termo “Bloqueio”, que no SEP (sistema elétrico de potência) também consiste na ação
de impedimento de religamento automático de circuito, sistema ou equipamento elétrico. Isto é, quando há algum problema na
rede, devido a acidentes ou disfunções, existem equipamentos destinados ao religamento automático do disjuntor na subestação,
que reconectam (religam) os circuitos automaticamente tantas vezes quanto for pré-programado e, conseqüentemente, podem
colocar em perigo os trabalhadores. Quando se trabalha em linha viva, é obrigatória a desativação desse equipamento, pois se
eventualmente houver algum acidente ou um contato ou uma descarga indesejada o circuito se desliga através da abertura do
disjuntor da subestação, desenergizando todo o circuito. Essa ação é também denominada “bloqueio” do sistema de religamento
automático e possui um procedimento especial para sua adoção.
124 - 207
9.1.3 DISPOSITIVOS CONTRA QUEDA DE ALTURA
ESCADAS
125 - 207
CESTOS AÉREOS
Confeccionados em PVC, revestidas com fibra de vidro, normalmente acoplados ao ‘caminhão munck’ ou grua. Podem ser
individuais ou duplos. Utilizados principalmente nas atividades em linha viva, pelas suas características isolantes e devido à melhor
condição de conforto em relação à escada. Os movimentos do cesto podem ser comandados tanto do caminhão como do próprio
cesto, na maioria das vezes são comandados deste último.
Tanto as hastes de levantamento como os cestos devem sofrer ensaios de isolamento elétrico periódico e possuir relatório das
avaliações realizadas.
126 - 207
PLATAFORMAS PARA DEGRAUS DE ESCADA
PLATAFORMAS E GAIOLAS
Confeccionados em fibra de vidro e alumínio e também utilizado em linha viva. Devem ser
dotados de sistema guarda-corpo e rodapé de modo a atender a todos os requisitos
determinados pela NR- 18.
GANCHO DE ESCALADA
127 - 207
MAN LIFT
São instrumentos isolantes utilizados para executar trabalhos em linha viva e operações em equipamentos e instalações
energizadas ou desenergizadas onde existe possibilidade de energização
acidental, tais como:
128 - 207
9.1.4.1 VARAS DE MANOBRA
São fabricadas com materiais isolantes, normalmente em fibra de vidro e epóxi, e, em geral, na cor laranja. São segmentos
(aprox. pecas de um metro cada) que se somam de acordo com a necessidade de alcance, para escalada em torres de
transmissão. Na extremidade do bastão existe um gancho onde é fixada a corda guia com o trava-quedas. À medida que o
operador escala a torre, transfere-o de posição, encaixando num ponto superior da torre.
São providas de suporte universal e cabeçote , onde na ponta pode-se colocar o detector de tensão, gancho para desligar
chave fusível ou para conectar o cabo de aterramento nos fios, etc. Nesta ponta há uma “borboleta” onde se aperta com a mão o
que se deseja acoplar. As varas mais usuais suportam uma tensão de até 100 KV para cada metro. Sujidades (poeiras, graxas)
reduzem drasticamente o isolamento. Por isso, antes de serem usadas devem ser limpas de acordo com procedimento. Outro
aspecto importante é o acondicionamento para o transporte, que deve ser adequado. Para tensões acima de 60 KV devem ser
testadas quanto à sua condutividade antes de cada uso, com aparelho próprio.
129 - 207
9.1.4.2 BASTÕES
São similares e do mesmo material das varas de manobra. São utilizados para outras
operações de apoio. Nos bastões de salvamento há ganchos para remover o acidentado.
São pequenos aparelhos de medição ou detecção acoplados na ponta da vara que servem para se verificar se existe tensão
no condutor. Antes do início dos trabalhos em circuitos desenergizados é obrigatória à constatação de ausência de tensão através
desses equipamentos Esses aparelhos emitem sinais sonoros e luminosos na presença da tensão. Este equipamento sempre
deve estar acessível às equipes de manutenção e manobra. É freqüente improvisações na verificação da tensão, ou o não uso
deste aparelho, fato que tem gerado acidentes graves. Esses instrumentos devem ser regularmente aferidos e possuírem um
certificado de aferição.
São encontrados os seguintes tipos:
a) Detectores de tensão por contato.
b) Detectores de tensão por aproximação.
c) Micro amperímetro para medição de correntes de fuga em cestas aéreas, escadas e andaimes isolantes nas atividades de
manutenção em instalações energizadas.
130 - 207
9.3 DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO
A sinalização é um procedimento de segurança simples e eficiente para prevenir acidentes de origem elétrica.
Os materiais de sinalização constituem-se de adesivos, placas, luminosos, fitas de identificação, cartões, faixas, cavaletes,
cones, etc., destinados ao aviso e advertência de pessoas sobre os riscos ou condições de perigo existentes, proibições de
ingresso ou acesso e cuidados ou ainda aplicados para identificação dos circuitos ou partes.
É fundamental a existência de procedimentos de sinalização padronizados, documentados e que sejam conhecidos por
todos trabalhadores (próprios e prestadores de serviços), especialmente para aplicação em:
d) Delimitações de áreas.
131 - 207
9.4 OUTROS DISPOSITIVOS
9.4.1 INVÓLUCROS: Envoltórios de partes energizadas destinados a impedir todo e qualquer contato com partes internas de
acordo com normas técnicas ou características da instalação.
9.4.2 BARREIRAS: Dispositivos que impedem mesmo que voluntariamente todo e qualquer contato com partes energizadas das
instalações elétricas devendo obedecer às instruções técnicas e a autorização quanto a acessibilidade.
132 - 207
EXERCÍCIOS
Bloqueio _________________________________________________________________________________________________
Esporas _________________________________________________________________________________________________
Escadas _________________________________________________________________________________________________
133 - 207
10
SISTEMAS DE PROTEÇÃO COLETIVA
134 - 207
10.1 ATERRAMENTO ELÉTRICO FIXO EM EQUIPAMENTOS
Esse sistema de proteção coletiva é obrigatório nos invólucros, carcaças de equipamentos, barreiras e obstáculos aplicados às
instalações elétricas, fazendo parte integrante e definitiva deles. Visa assegurar rápida e efetiva proteção elétrica, assegurando o
escoamento da energia para potenciais inferiores (terra), evitando a passagem da corrente elétrica pelo corpo do trabalhador ou
usuário, caso ocorra mal funcionamento (ruptura no isolamento, contato acidental de partes). É visível e muito comum o seu uso
nas subestações cercas e telas de proteção, carcaças de transformadores e componentes, quadros e painéis elétricos, torres de
transmissão, etc.. Nos transformadores, existe o terminal de terra conectado ao neutro da rede e ao cabo de pára-raios.
135 - 207
10.2 ATERRAMENTO ELÉTRICO TEMPORÁRIO
Toda instalação elétrica somente poderá ser considerada desenergizada, depois de adotado o procedimento de aterramento
elétrico conforme determinado pelo item 10.5 da NR 10. O aterramento elétrico da linha desenergizada tem por função evitar
acidentes gerados pela energização acidental da instalação, propiciando rápida atuação do sistema automático de seccionamento
ou proteção. Também têm o objetivo de promover proteção aos trabalhadores contra qualquer tipo de energização acidental ou
mesmo descargas atmosféricas que possam interagir ao longo do circuito em intervenção.
136 - 207
O aterramento temporário deve ser realizado em todos os circuitos (cabos) em intervenção através de seu curto-
circuitamento, ou seja, da equipotencialização desses (colocar todos os cabos no mesmo potencial elétrico) e conexão com o
ponto de terra. Esse procedimento deverá ser adotado a montante (antes) e a jusante (depois) do ponto de intervenção do
circuito, salvo quando a intervenção ocorrer no final do trecho. Deve ser retirado ao final dos serviços.
Para cada situação existe um tipo de aterramento temporário. O mais usado em trabalhos de manutenção ou instalação nas
linhas de distribuição é um conjunto ou ‘Kit’ padrão composto pelos seguintes elementos:
a) Vara ou bastão de manobra em material isolante e acessório, isto é, cabeçotes de manobra.
b) Grampos condutores – para conexão do conjunto de aterramento com os pontos a serem aterrados.
c) Trapézio de suspensão - para elevação do conjunto de grampos à linha e conexão dos cabos de interligação das fases, de
material leve e bom condutor, permitindo perfeita conexão elétrica e mecânica dos cabos de interligação das fases e descida para
terra.
d) Trapézio tipo sela, para instalação do ponto intermediário de terra na estrutura (poste, torre), propiciando o jumpeamento da
área de trabalho e eliminando, praticamente, a diferença de potencial em que o homem estaria exposto;
137 - 207
e) Grampos de terra – para conexão dos demais itens do conjunto com o ponto de terra, estrutura ou trado.
f) Cabos de aterramento de cobre, flexível e isolado.
g) Trado ou haste de aterramento – para ligação do conjunto de aterramento com o solo, deve ser dimensionado para propiciar
baixa resistência de terra e boa área de contato com o solo.
Nas subestações, por ocasião da manutenção dos componentes, se conecta os componentes do aterramento temporário à
malha de aterramento fixa já existente.
138 - 207
10.3 ATERRAMENTO ELÉTRICO PERMANENTE / EQÜIPOTENCIALIZAÇAO
Em cada edificação deve ser realizada uma eqüipotencialização principal, reunindo os seguintes pontos:
139 - 207
140 - 207
EXERCICIOS
Porque devemos utilizar o aterramento temporário sempre que houver necessidade de intervenção em circuitos?
________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________
141 - 207
11
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)
142 - 207
A segurança e a saúde nos ambientes de trabalho devem ser garantidas por medidas de ordem geral ou específica que
assegurem a proteção coletiva dos trabalhadores. Contudo na inviabilidade técnica da adoção de medidas de segurança de
caráter coletivo ou quando estas não garantirem a proteção total do trabalhador, ou ainda como uma forma adicional de proteção,
deve ser utilizado equipamento de proteção individual ou simplesmente EPI, definido como todo dispositivo ou produto individual
utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
Os EPIs devem ser fornecidos aos trabalhadores, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação
e funcionamento. Sua utilização deve ser realizada mediante orientação e treinamento do trabalhador sobre o uso adequado,
guarda e conservação. A higienização, manutenção e testes deverão ser realizados periodicamente em conformidade com
procedimentos específicos.
Os EPIs devem possuir Certificado de Aprovação – CA, atualmente sob responsabilidade do INMETRO. Devem ser
selecionados e implantados, após uma análise criteriosa realizada por profissionais legalmente habilitados, considerando
principalmente os aspectos:
a) A melhor adaptação ao usuário, visando minimizar o desconforto natural pelo seu uso.
b) Atender as peculiaridades de cada atividade profissional.
c) Adequação ao nível de segurança requerido face à gradação dos riscos. Para o desempenho de suas funções, os
trabalhadores dos setores elétricos e de telefonia devem utilizar equipamentos de proteção individual de acordo com as situações
e atividades executadas, dentre os quais destacamos:
143 - 207
11.1 EPI PARA PROTEÇÃO DO CORPO INTEIRO
Vestimenta de segurança para proteção de todo o corpo contra arcos voltaicos e agentes mecânicos, podendo ser um
conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta, ou macacão de segurança.
Destina-se a proteger o trabalhador contra efeitos do campo elétrico criado quando em serviços ao potencial. Compõe-se de
macacão feito com tecido aluminizado, luvas, gorro e galochas feitas com o mesmo material, além de possuir uma malha flexível
acoplada a um bastão de grampo de pressão, o qual será conectado à instalação e manterá o eletricista equipotencializado em
relação à tensão da instalação em todos os pontos. Deverá ser usado em serviços com tensões iguais ou superiores a 66 kV.
144 - 207
11.2 EPI PARA PROTEÇÃO DA CABEÇA
Destina-se a proteger o trabalhador contra lesões decorrentes de queda de objetos sobre a cabeça, bem como, isolá-lo
contra choques elétricos de até 600 Volts. Deve ser usado sempre com a carneira bem ajustada ao topo da cabeça e com a jugular
passada sob o queixo, para evitar a queda do capacete. Devem ser substituídos quando apresentarem trincas, furos, deformações
ou esfolamento excessivo. A carneira deverá ser substituída quando apresentar deformações ou estiver em mau estado. Para
atividades com eletricidade o empregado é o tipo com aba total. (NBR 8221).
145 - 207
11.3 EPI PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE
Destinam-se a proteger o trabalhador contra lesões nos olhos decorrentes da projeção de corpos estranhos ou exposição a
radiações nocivas. Cada eletricista deve ter óculos de proteção com lentes adequadas ao risco específico da atividade, podendo
ser de lentes incolores para proteção contra impactos de partículas volantes, ou lentes coloridas para proteção do excesso de
luminosidade ou outra radiação quer solar quer por possíveis arcos voltaicos decorrentes de manobras de dispositivos ou em linha
viva.
146 - 207
11.3.2 CREME PROTETOR SOLAR
Para trabalhos externos com exposição solar poderá ser usado creme protetor da face e outras partes expostas, com filtro
solar contra a radiação.
Destinam-se a proteger o trabalhador contra a ocorrência de choque elétrico, por contato pelas mãos, com instalações ou
partes energizadas em alta e baixa tensão. Existem luvas para vários níveis de isolamento e em vários tamanhos, que devem ser
especificados visando permitir o uso correto da luva.
147 - 207
Devem ser usadas em conjunto com luvas de pelica, para proteção externa contra perfurações e outros danos. Deve-se
usar talco neutro no interior das luvas, facilitando a colocação e retirado da mão. Elas sempre devem estar em perfeitíssimas
condições e serem acondicionadas em sacola própria. Antes do uso, as luvas isolantes devem sofrer vistoria e periodicamente
ensaiadas quanto ao seu isolamento. Caso estejam furadas, mesmo que sejam microfuros, ou rasgadas, com deformidades ou
desgastes intensos, ou ainda, não passem no ensaio elétrico, devem ser rejeitadas e substituídas. Existem aparelhos que insuflam
essas luvas e medem seu isolamento (infladores de luvas).
São fabricadas em seis classes: 00, 0, 1, 2, 3, 4 e nove tamanhos (8; 8,5 a 12)
Geralmente os eletricistas de distribuição se utilizam de dois tipos a de classe ‘0’, para trabalhos em baixa tensão e a de
classe ‘2’ para trabalhos em circuito primário de em 13.800 Volts. (Normas: NBR 10.622/1989).
148 - 207
11.4.2 LUVAS DE PELICA
As luvas de pelica são utilizadas como cobertura das luvas isolantes (sobrepostas a estas) e destinam-
se a protegê-las contra perfurações e cortes originados de pontos perfurantes, abrasivos e escoriantes. São
confeccionadas em pelica com costuras finas para manter a máxima mobilidade dos dedos e possui um
dispositivo de aperto com presilhas para ajuste acima do punho.
11.4.3 LUVAS DE SEGURANÇA PARA PROTEÇÃO DAS MÃOS CONTRA AGENTES ABRASIVOS E ESCORIANTES
Confeccionadas em raspa de couro ou vaqueta e com costuras reforçadas, destinam-se a proteger as mãos do trabalhador
contra cortes, perfurações e abrasões. O trabalhador deve usá-las sempre que estiver manuseando materiais genéricos abrasivos
ou cortantes que não exijam grande mobilidade e precisão de movimentos dos dedos.
11.4.4 MANGAS DE SEGURANÇA ISOLANTES PARA PROTEÇÃO DOS BRAÇOS E ANTEBRAÇOS CONTRA CHOQUES
ELÉTRICOS
149 - 207
11.5 EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES
11.5.1 CALÇADOS DE SEGURANÇA PARA PROTEÇÃO CONTRA AGENTES MECÂNICOS E CHOQUES ELÉTRICOS
Destinam-se a proteger os pés do trabalhador contra acidentes originados por agentes cortantes, irregularidades e
instabilidades de terrenos; evitar queda causada por escorregão e fornecer isolamento elétrico até 1000 Volts (tensão de toque e
tensão de passo). Os calçados de segurança para trabalhos elétricos são, normalmente de couro, com palmilha de couro e solado
de borracha ou poliuretano e não devem possuir componentes metálicos.
NORMAS:
150 - 207
11.5.2 CALÇADOS CONDUTIVOS
Destinam-se aos trabalhos em linha “viva” ao potencial. Possui condutor metálico para conexão com a vestimenta de trabalho.
151 - 207
11.5.3 PERNEIRAS DE SEGURANÇA ISOLANTES PARA PROTEÇÃO CONTRA CHOQUES ELÉTRICOS
Destinam-se a proteger o trabalhador contra a ocorrência de contato pelas coxas e pernas com instalações ou partes
energizadas. As perneiras são normalmente empregadas com nível de isolamento de até 20 kV e em vários tamanhos. Devem ser
usadas em conjunto com calçado apropriado para trabalhos elétricos. Antes do uso, as perneiras isolantes devem sofrer vistoria e
periodicamente submetidas a ensaios quanto ao seu isolamento.
152 - 207
11.6 EPI PARA PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS
O conjunto cinturão/talabarte destina-se a proteger o trabalhador contra a queda de alturas (sobre escadas e
estruturas). Seu uso é obrigatório em serviços em altura superior a 2 m em relação ao piso.
O cinturão deve ser posicionado na região da cintura pélvica (pouco acima das nádegas) para que, no caso
de uma queda, não haja ferimentos na coluna vertebral. Deve ser usado em conjunto com talabarte.
11.6.2 TALABARTE
153 - 207
11.6.3 CINTURÃO DE SEGURANÇA TIPO PÁRA-QUEDISTA
É um cinturão confeccionado em tiras de nylon de alta resistência tanto no material quanto nas costuras e ferragens. Os pontos
de apoio são distribuídos em alças presas ao redor das coxas, no tórax e nas costas. O ponto de apoio é situado nas tiras
existentes nas costas.
Conjugado com sistema trava-quedas, permite a subida, descida ou resgate de forma totalmente segura e eficaz.
154 - 207
11.6.4 DISPOSITIVO TRAVA-QUEDA
Dispositivo de segurança para proteção do usuário contra quedas em operações com movimentação vertical ou horizontal,
quando utilizado com cinturão de segurança para proteção contra quedas. É acoplado à corda-guia (ou “linha de ancoragem” ou
“linha de vida”).
155 - 207
11.7 EPI PARA PROTEÇÃO CONTRA OUTROS RISCOS
Para serviços elétricos em ambientes onde houver a presença de outros agentes de risco, deverão ser utilizados
equipamentos de proteção individuais específicos e apropriados aos agentes envolvidos, tais como:
a) Respirador purificador de ar para proteção das vias respiratórias contra poeiras, névoas, gases, fumos, etc.
b) Protetor auricular para proteção do sistema auditivo, quando o trabalhador estiver exposto a níveis de pressão sonora
superiores ao estabelecido.
c) Vestimenta adequada a riscos químicos, umidade, calor, frio, etc. eventualmente presentes no ambiente.
d) Calçado de segurança para proteção contra umidade.
e) Luvas de proteção aos riscos mecânicos, químicos e biológicos.
f) Outros em função da especificidade dos riscos adicionais.
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EXERCICIOS
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12
POSTURAS E VESTUÁRIOS DE TRABALHO
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12.1 ERGONOMIA
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12.2 ROUPA ANTI - CHAMA
Apesar de todo desenvolvimento da tecnologia de detecção de arcos internos, medidas de proteção e evolução dos
equipamentos elétricos à prova de arco, sempre haverá a necessidade de proteger os trabalhadores com uso apropriado do EPI
enquanto existir a interação do homem com os equipamentos elétricos. A NR-6 do Ministério do Trabalho e Emprego estabelece a
necessidade de proteção dos trabalhadores contra agente térmico, como o arco elétrico.
Este trabalho apresenta as características e requisitos das vestimentas apropriadas para proteção baseados no
desenvolvimento das normas e tecnologias como NFPA, ASTM, IEC e CENELEC e os passos para determinação da energia
liberada por um arco elétrico para determinar a característica de proteção requerida no local de trabalho.
As queimaduras por arcos elétricos representam uma parcela muito grande entre os ferimentos provocados por eletricidade
em locais de trabalho. Apesar da seriedade e da importância vital que isso representa para os trabalhadores que executam
160 - 207
serviços em eletricidade, este assunto tem recebido pouca atenção pelos usuários em geral, quando comparado com outros
perigos da eletricidade como os choques, incêndios e outros aspectos que tange a segurança industrial.
A maioria dos acidentes acontece quando o operador ou o eletricista precisa remover as barreiras de proteções como portas
de painéis, instalar ou inserir e remover componentes operacionais como disjuntores com o equipamento energizado. Nestas
situações, o trabalhador fica totalmente exposto ao perigo e a sua segurança só depende da prática segura e uso de EPI
adequado. É justamente nesta condição de trabalho que devemos ficar atentos providenciando proteção.
A energia liberada por arco elétrico é extremamente alta e pode causar ferimentos severos até a uma distância de 3 metros
do ponto de falha nos equipamentos industriais de alta tensão mais comuns e igualmente para distância menor, nos equipamentos
de baixa tensão. A energia liberada varia de acordo com a configuração do sistema elétrico e nível de curto circuito disponível no
ponto da falha.
O risco pode ser avaliado através da mesma sistemática adotada para dimensionamento e proteção dos equipamentos. As
zonas de risco e o potencial podem ser determinados e calculados. Conhecendo a zona e o nível de risco, podemos estabelecer
medidas de proteção através de soluções de engenharia, tais como limitação de energia a um nível suportável, através do
confinamento da energia e escolha adequada de Equipamentos de Proteção Individual.
161 - 207
EXERCÍCIOS
1. Como podemos evitar lesões musculares durante as atividades executadas pelo eletricista?
________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________
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13
SEGURANÇA COM VEÍCULOS E TRANSPORTE DE PESSOAS,
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
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Este tópico tem o papel de conscientizar os participantes sobre os problemas de trânsito, a necessidade do respeito às leis,
normas e procedimentos da empresa, proporcionando a todos melhores condições para conduzir veículos, garantindo a segurança
individual e coletiva.
O operador de equipamentos de transportes deve ser bem informado, de apresentação pessoal e em constante
aperfeiçoamento, como qualquer outro profissional. Hoje em dia é também necessário que um operador tenha idéia de custos
operacionais, efeitos de aquaplanagem, legislação básica de suas atividades, etc. O aparato tecnológico de um veículo moderno
faz com que o operador precise antever conceitos de economia, maximização de uso, segurança e técnicas de controle.
Infelizmente 75% dos acidentes são causados pelo condutor, e 41% dos mortos em acidentes estão na faixa etária de 15 a
34 anos. Os acidentes de trânsito são os segundos problemas de saúde pública do Brasil, só perdendo para os homicídios com
45.000 mortes por anos aproximadamente, atrelados ao total de acidentes apurados, somam-se ainda os cerca de 500.000 feridos,
dos quais estima-se que 100.000 ficam com lesões permanentes; Sendo que muitos que sobrevivem, permanecem com dores,
ficam com menos mobilidade e tem suas capacidades mentais diminuídas
164 - 207
f) Ação de determinados tipos de remédios.
g) Imprudência, inexperiência.
h) Descumprimento das leis de transito.
i) Falta de manutenção nos veículos.
j) Deficiência no pavimento e na sinalização das vias.
k) Excesso de velocidade.
l) Situações adversas.
I - Abster-se de todo ato que possa constituir perigo ou obstáculo para o trânsito de veículos, de pessoas ou de animais, ou ainda
causar danos a propriedades públicas ou privadas.
Art. 27. Antes de colocar o veículo em circulação nas vias públicas, o condutor deverá verificar a existência e as boas condições
de funcionamento dos equipamentos de uso obrigatório, bem como assegurar-se da existência de combustível suficiente para
chegar ao local de destino.
Art. 28. O condutor deverá, a todo o momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis à
segurança do trânsito.
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Art. 46. Sempre que for necessária a imobilização temporária de um veículo no leito viário, em situação de emergência, deverá ser
providenciada a imediata sinalização de advertência, na forma estabelecida pelo CONTRAN.
Art. 48. Nas paradas, operações de carga ou descarga e nos estacionamentos, o veículo deverá ser posicionado no sentido do
fluxo, paralelo ao bordo da pista de rolamento e junto à guia da calçada (meio-fio), admitidas as exceções devidamente
sinalizadas.
Art. 60. As vias abertas à circulação, de acordo com sua utilização, classificam-se em:
I - vias urbanas:
a) via de trânsito rápido.
b) via arterial.
c) via coletora.
d) via local.
II - vias rurais.
a) rodovias.
b) estradas.
Art. 61. A velocidade máxima permitida para a via será indicada por meio de sinalização, obedecidas suas características técnicas
e as condições de trânsito.
§ 1º Onde não existir sinalização regulamentadora, a velocidade máxima será de:
I - nas vias urbanas:
a) oitenta quilômetros por hora, nas vias de trânsito rápido.
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b) sessenta quilômetros por hora, nas vias arteriais.
c) quarenta quilômetros por hora, nas vias coletoras.
d) trinta quilômetros por hora, nas vias locais.
II - nas vias rurais:
a) nas rodovias:
1) 110 (cento e dez) quilômetros por hora para automóveis, camionetas e motocicletas.
2) noventa quilômetros por hora, para ônibus e microônibus.
3) oitenta quilômetros por hora, para os demais veículos.
b) nas estradas, sessenta quilômetros por hora.
§ 2º O órgão ou entidade de trânsito ou rodoviário com circunscrição sobre a via poderá regulamentar, por meio de
sinalização, velocidades superiores ou inferiores àquelas estabelecidas no parágrafo anterior.
Art. 62. A velocidade mínima não poderá ser inferior à metade da velocidade máxima estabelecida, respeitadas as condições
operacionais de trânsito e da via.
Art. 80. Sempre que necessário, será colocada ao longo da via, sinalização prevista neste Código e em legislação complementar,
destinada a condutores e pedestres, vedada a utilização de qualquer outra.
§ 1º A sinalização será colocada em posição e condições que a tornem perfeitamente visível e legível durante o dia e a noite,
em distância compatível com a segurança do trânsito, conforme normas e especificações do CONTRAN.
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§ 2º O CONTRAN poderá autorizar, em caráter experimental e por período prefixado, a utilização de sinalização não prevista
neste Código.
Art. 81. Nas vias públicas e nos imóveis é proibido colocar luzes, publicidade, inscrições, vegetação e mobiliário que possam gerar
confusão, interferir na visibilidade da sinalização e comprometer a segurança do trânsito.
Art. 82. É proibido afixar sobre a sinalização de trânsito e respectivos suportes, ou junto a ambos, qualquer tipo de publicidade,
inscrições, legendas e símbolos que não se relacionem com a mensagem da sinalização.
Parágrafo único. Nas vias ou trechos de vias em obras deverá ser afixada sinalização específica e adequada.
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III - as indicações dos sinais sobre as demais normas de trânsito.
13.3.1 INFRAÇÕES
Art. 163. Entregar a direção do veículo à pessoa nas condições previstas no artigo anterior:
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Art. 164. Permitir que pessoa nas condições referidas nos incisos do art. 162 tome posse do veículo automotor e passe a conduzi-
lo na via.
Art. 165. Dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer substância entorpecente ou que determine dependência física ou
psíquica.
Parágrafo único. A embriaguez também poderá ser apurada na forma do art. 277.
Art. 166. Confiar ou entregar a direção de veículo à pessoa que, mesmo habilitada, por seu estado físico ou psíquico, não estiver
em condições de dirigi-lo com segurança.
Art. 167. Deixar o condutor ou passageiro de usar o cinto de segurança, conforme previsto no art. 65.
Art. 170. Dirigir ameaçando os pedestres que estejam atravessando a via pública, ou os demais veículos.
Art. 171. Usar o veículo para arremessar, sobre os pedestres ou veículos, água ou detritos.
VI - junto ou sobre hidrantes de incêndio, registro de água ou tampas de poços de visita de galerias subterrâneas, desde que
devidamente identificados, conforme especificação do CONTRAN.
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VII - nos acostamentos, salvo motivo de força maior.
Art. 194. Transitar em marcha à ré, salvo na distância necessária a pequenas manobras e de forma a não causar riscos à
segurança.
171 - 207
EXERCÍCIOS
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14
SINALIZAÇÃO E ISOLAMENTO DE ÁREAS DE TRABALHO
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14.1 DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO
Os equipamentos / materiais de sinalização constituem-se de: adesivos, placas, luminosos, fitas de identificação, cartões,
faixas, cavaletes, cones, etc. A função destes equipamentos / materiais é prover aviso e advertência às pessoas sobre os riscos ou
condições de perigo existentes, proibições de ingresso ou acesso e cuidados ou ainda aplicados para identificação dos circuitos ou
partes.
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14.2 MOTIVOS PARA SINALIZAR
O uso da sinalização gera medidas preventivas para proteção do empregado, da equipe e da empresa. A sinalização gera
segurança para se trabalhar.
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14.4 SINALIZAÇÃO NA SUBESTAÇÃO
A sinalização na subestação tem a finalidade de gerar medidas preventivas para proteção de toda a equipe que trabalha
com eletricidade.
É fundamental a existência de procedimentos de sinalização padronizados, documentados e que sejam conhecidos por
todos trabalhadores (próprios e prestadores de serviços), especialmente para aplicação em:
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14.4.2 RESTRIÇÕES E IMPEDIMENTO DE ACESSO:
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EXERCÍCIOS
3. Em que tipos de instalações devem encontrar placas de sinalização fixas? E por quê?
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____________________________________________________________________________________________________
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LIBERAÇÃO DE INSTALAÇÃO PARA SERVIÇO E PARA OPERAÇÃO E
USO
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Liberação de Trabalho
Todo serviço realizado atualmente nas empresas são necessárias uma liberação para execução da atividade, tendo como principal
objetivo identificar e registrar esta liberação, no entanto, é importante que o executante siga as orientações com relação à
segurança, e também os procedimentos técnicos para o bom andamento deste. A permissão de trabalho hoje é bastante difundida
entre as empresas e faz com que os trabalhadores envolvidos na atividade, não só o executante, mas também outros
responsáveis estejam cientes e informados que naquela instalação há uma atividade sendo executada. A PT faz um levantamento
prévio dos riscos e das características da instalação, bem como os pré-requisitos de segurança, para que não haja imprevistos
desnecessários.
O preenchimento da permissão do trabalho e a liberação da instalação para a execução do serviço não é o suficiente para que o
executante inicie a atividade, ele precisa também que se faça uma análise e um planejamento, o que só e conquistado com a
Análise preliminar de risco.
180 - 207
181 - 207
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Análise Preliminar de Risco - APR
Técnica qualitativa utilizada para a identificação prematura dos perigos existentes em unidades industriais, ou na realização de
serviços, e sua classificação em termos de freqüência de ocorrência, severidade e risco.
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EXERCÍCIOS
1. Considerando uma atividade que você realiza freqüentemente, lista as possíveis causas para o perigo.
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TREINAMENTO EM TÉCNICAS DE REMOÇÃO, ATENDIMENTO,
TRANSPORTE DE ACIDENTADOS
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ACIDENTES TÍPICOS – ANÁLISE, DISCUSSÃO, MEDIDAS DE PROTEÇÃO
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17.1 ACIDENTE OCORRIDO EM 04/01/2006 16h
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17.3 ACIDENTE DE TRAJETO OCORRIDO EM 24/02/2006 8h30m
Atividade que realizava no momento do acidente: Retornava de atendimento operacional na Subestação Escada para NPL.
Descrição do Acidente: Retornava de atendimento operacional na Subestação Escada, quando ao tentar ultrapassar um
caminhão, colidiu de frente com uma Kombi.
Causa Principal do Acidente: distração ao dirigir.
Conseqüência: Lesão na perna, face e região lombar.
190 - 207
17.5 ANÁLISE DE ACIDENTE DE TRAJETO OCORRIDO EM 03/03/2006 10h50min
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RESPONSABILIDADES
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Quando se fala em responsabilidades somos remetidos às leis, códigos e normas às quais nos servem de orientação e nos
obriga a cumpri-las. A principal delas é a Constituição Federal, além das Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho,
dos Códigos Penal e Civil.
A norma regulamentadora NR 3 expedida pelo Ministério do Trabalho trata do Embargo e da Interdição. A seguir serão
listados os principais pontos desta NR:
3.1. O delegado Regional do Trabalho ou delegado do Trabalho Marítimo, conforme o caso, à vista de laudo técnico do serviço
competente que demonstre grave e iminente risco para o trabalhador, poderá interditar estabelecimento, setor de serviço, máquina
ou equipamento, ou embargar obra, indicando na decisão tomada, com a brevidade que a ocorrência exigir as providências que
deverão ser adotadas para prevenção de acidentes do trabalho e doenças profissionais.
3.1.1. Considera-se grave e iminente risco toda condição ambiental de trabalho que possa causar acidente do trabalho ou doença
profissional com lesão grave à integridade física do trabalhador.
3.2. A interdição importará na paralisação total ou parcial do estabelecimento, setor de serviço, máquina ou equipamento.
193 - 207
3.3.1. Considera-se obra todo e qualquer serviço de engenharia de construção, montagem, instalação, manutenção e reforma.
3.4. A interdição ou o embargo poderá ser requerido pelo Setor de Segurança e Medicina do Trabalho da Delegacia Regional do
Trabalho - DRT ou da Delegacia do Trabalho Marítimo - DTM, pelo agente da inspeção do trabalho ou por entidade sindical.
3.7. Da decisão do delegado Regional do Trabalho ou delegado do Trabalho Marítimo, poderão os interessados recorrer, no prazo
de 10 (dez) dias, à Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho - SSMT, à qual é facultado dar efeito suspensivo.
3.8. Responderá por desobediência, além das medidas penais cabíveis, quem, após determinada a interdição ou o embargo,
ordenar ou permitir o funcionamento do estabelecimento ou de um dos seus setores, a utilização de máquinas ou equipamento, ou
o prosseguimento da obra, se em conseqüência resultarem danos a terceiros.
Aos processos resultantes da ação fiscalizadora é facultado anexar quaisquer documentos, quer de pormenorização de
fatos circunstanciais, quer comprobatórios, podendo, no exercício das funções de inspeção do trabalho, o agente de inspeção do
trabalho usar de todos os meios, inclusive audiovisuais, necessários à comprovação da infração. O agente da inspeção do
trabalho, com base em critérios técnicos, poderá notificar os empregadores concedendo prazos para a correção das
irregularidades encontradas. O prazo para cumprimento dos itens notificados deverá ser limitado a, no máximo, 60 (sessenta)
dias.
A norma regulamentadora NR 28 expedida pelo Ministério do Trabalho trata da Fiscalização e Penalidades. A seguir serão
listados os principais pontos desta NR:
194 - 207
18.2 NR 28 - Fiscalização e Penalidades
28.1.4.2. A autoridade regional competente, diante de solicitação escrita do notificado, acompanhada de exposição de motivos
relevantes, apresentada no prazo de 10 (dez) dias do recebimento da notificação, poderá prorrogar por 120 (cento e vinte) dias,
contados da data do Termo de Notificação, o prazo para seu cumprimento.
28.1.4.3. A concessão de prazos superiores a 120 (cento e vinte) dias fica condicionada à prévia negociação entre o notificado e o
sindicato representante da categoria dos empregados, com a presença da autoridade regional competente.
28.1.4.4. A empresa poderá recorrer ou solicitar prorrogação de prazo de cada item notificado até no máximo 10 (dez) dias a
contar da data de emissão da notificação.
28.2.1. Quando o agente da inspeção do trabalho constatar situação de grave e iminente risco à saúde e/ou integridade física do
trabalhador, com base em critérios técnicos, deverá propor de imediato à autoridade regional competente a interdição do
estabelecimento, setor de serviço, máquina ou equipamento, ou o embargo parcial ou total da obra, determinando as medidas que
deverão ser adotadas para a correção das situações de risco.
28.2.3.1. Entende-se por descumprimento reiterado a lavratura do auto de infração por 3 (três) vezes no tocante ao
descumprimento do mesmo item de norma regulamentadora ou a negligência do empregador em cumprir as disposições legais
e/ou regulamentares sobre segurança e saúde do trabalhador, violando-as reiteradamente, deixando de atender às advertências,
intimações ou sanções e sob reiterada ação fiscal por parte dos agentes da inspeção do trabalho.
195 - 207
28.3.1.1. Em caso de reincidência, embaraço ou resistência à fiscalização, emprego de artifício ou simulação com o objetivo de
fraudar a lei, a multa será aplicada na forma do art. 201, parágrafo único, da CLT, conforme os seguintes valores estabelecidos:
196 - 207
18.3 ACIDENTES DE TRABALHO – LEIS:
A seguir listaremos alguns pontos importantes de algumas leis que versam sobre acidentes de trabalho, responsabilidades e
direitos dos trabalhadores:
197 - 207
18.4 BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS
198 - 207
Acidentes do trabalho são fenômenos: Previsíveis
* Fatores capazes de provocá-los estão presentes na atividade laboral, podendo ser eliminados ou neutralizados.
Responsabilidade civil
Redução dos riscos inerentes ao trabalho por meio das normas Regulamentadoras.
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Responsabilidade penal; Responsabilidade previdenciária e Responsabilidade trabalhista.
* Sócios, gerentes, diretores ou administradores que participem da gestão da empresa, profissionais do SESMT.
* Pena: detenção de 03 meses a 01 ano, se o fato não constituir crime mais grave.
200 - 207
* Incapacidade por mais de 30 dias, perigo de vida, debilidade permanente de membro, sentido ou função, aceleração do
parto.Lesão corporal gravíssima - § 2. º - reclusão de 2 a 08 anos.
* Incapacidade permanente, enfermidade incurável, perda ou inutilização de membro, sentido ou função, deformidade
permanente, aborto.
Ação Regressiva proposta pelo INSS contra o empregador - art. 120 da Lei 8.213/91.
* Acidente motivado por negligência do empregador quanto ao cumprimento das normas de segurança e higiene do trabalho
relativas à proteção coletiva e individual.
201 - 207
c) O empregador e seus prepostos ofenderem-no fisicamente
* Garantia de emprego por 12 meses, após a cessação do auxílio doença acidentária, independentemente de percepção de
auxílio acidente. Fiscalização é realizada por agentes do Ministério do Trabalho
Embargo / interdição:
- Portaria/DRT/PA nº 09/93.
* Mesa de entendimento - prazo mais dilatado para o cumprimento dos itens de difícil regularização, exceto para situação de
grave e iminente risco.
* Súmula 229 do STF - "A indenização acidentária não exclui a de direito comum em caso de dolo ou culpa grave do
empregador";
* CF, art. 07.º - "São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
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- XXVIII - seguro contra acidente do trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que está obrigado, quando
incorrer em dolo e culpa "".
"Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência, ou imprudência violar direito, ou causar prejuízo a outrem, fica obrigado
a reparar o dano".
"Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito".
a) Não cumprimento das normas relativas à segurança e medicina do trabalho; das normas coletivas, do contrato individual de
trabalho, das medidas propostas no PCMSO, PPRA, PCMAT, etc;
b) Ressarcimento das despesas do tratamento (dano emergente);.
c) Lucros cessantes até o fim da convalescença (alta médica);
d) Danos morais (se a lesão provocou uma situação vexatória);
e) Danos estéticos (deformidade); Pensão vitalícia, correspondente à importância do trabalho,
constituído de um capital para garantir o pagamento das prestações futuras (proporcional a inabilitação para a atividade que
desempenhava);
203 - 207
f) Pagamento das despesas com o tratamento da vítima, seu funeral, luto da família, jazigo, etc. (dano emergente);
g) Danos morais;
h) Pensão mensal correspondente a 2/3 dos rendimentos do de cujus, até a época em que este completaria 65 anos (prestação
de alimentos às pessoas a quem o defunto devia).
* Sentença condenatória transitada em julgado constitui título executivo judicial para reparação no juízo cível.
* Obrigação de reparar o dano, independente de culpa, quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano
implicar, por sua natureza, riscos para direito de outrem.
204 - 207
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o NR 03 - Embargo ou Interdição (103.000-0)
o NR 04 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (104.000-6)
o NR 05 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
o NR 06 - Equipamento de Proteção Individual - EPI (1006.000-7)
o NR 07 - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (107.000-2)
o NR 10 - Segurança em instalações e serviços em eletricidade
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