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A NATUREZA DA IGREJA

Danilo Pallar Lemos

Ao tratarmos sobre deste assunto no nas Escrituras Sagradas e no


sentido doutrinário que o abrange, temos que compreender o que é a Igreja em
sua essência. Culver (2012, p.1146), primeiro sobre a natureza da Igreja, diz:

A Igreja é um corpo de crentes criado em Cristo pelo Espírito Santo, que


doa a sua própria vida eterna a cada membro e que é Cristo mesmo, de um
modo distinto e especial, o elo da unidade vital entre os próprios membros e
de todos com Cristo. A Igreja é um corpo com vários membros, a unidade
na diversidade, e diversidade na unidade, são as ideias que interessam a
Paulo.
(CULVER, 2012, p. 1146)

Vemos no fim desta declaração acima, a menção do apóstolo Paulo,


como aquele que está definindo e caracterizando a Igreja em sua ação e
essência. Ele pontua a unidade na diversidade de pessoas e raças
acrescentadas a Igreja. Conforme está em 1 Coríntios 12.12-13:

Porque assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os


membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também. Pois
todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer
Judeus, quer Gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um
Espírito. Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos.
(BÍBLIA, NT, CORRIGIDA, 2009, p. 1415).

Vemos, nesta declaração, que Paulo trás um sentido doutrinário à


natureza da Igreja, que prioriza alguns aspectos centrais ao fazer analogia com
o corpo humano. A comparação de Paulo da Igreja como corpo, ressalta a
organização e distribuição de seus membros com suas diversidades raciais,
mas que são unidos por um vínculo eterno.

O segundo aspecto em que a natureza da Igreja é caracterizada e


analisada por Culver (2012, p.1148) é: “A formação da Igreja pela operação
especial do Espírito Santo foi a culminação de um processo revelatório e
histórico, todo o qual se encontra no registro e história do Novo Testamento”.
Dentro deste segundo aspecto proposto acima, temos que analisar que a
promessa do batismo e agir do Espírito Santo, o primeiro enfatizado e
ressaltado por João Batista em Mateus 3.11:
E, eu em verdade vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele
que vem após mim é mais poderoso do que eu; não sou digno de levar as
sandálias de seus pés. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo.
João Batista estava declarando que Jesus é quem batizaria com o Espírito
Santo, porque mesmo Ele não estando presente no momento da descida do
Espírito Santo sobre seus discípulos.
O Espírito pelo qual Eles estavam sendo batizado era de Jesus e estava
nele; pois era uma promessa que o próprio Jesus também tinha validado.
Dependendo para receber, de crer e ocorrer à glorificação de Jesus, conforme
João 7.37-39:

E, no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé e clamou


dizendo: Se alguém tem sede que venha a mim e beba. Quem crê em mim,
como diz a Escritura, rios de água viva correrão de seu ventre. E isso disse
Ele, do Espírito, que haviam de receber os que nele cressem; porque o
Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado.

Esta vinda do Espírito Santo assinalaria o início oficial da obra do


Espírito enviado por Jesus, revestindo de poder a todos que cressem e
impulsionando a edificação da Igreja, por meio da intervenção da virtude e
poder concedido pelo Espírito Santo, no momento que foram batizados nele, os
120 no Cenáculo.
O último dia da festa de Pentecoste marcou a vida não somente dos 120
que estavam no Cenáculo, mas o início da Igreja. Assinalando que a unidade e
o vínculo da Igreja como corpo foram marcados também por sermos juntos
batizados em um mesmo Espírito. Conforme 1 Coríntios 12.13: “Pois todos nós
fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer Judeus, quer
Gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito”.
A Igreja, em sua natureza, tem também uma identidade que possui
evidências, entre essas Culver destaca (2012, p. 1153):
Em relação a Deus, a Igreja é o seu templo. Em relação a Cristo, a Igreja é
um templo do qual Ele é a pedra fundamental; uma virgem de quem Cristo é
o Amado; uma noiva de quem Ele é o Noivo. Uma cidade sobre a qual Ele é
o Cidadão - chefe. Um povo sobre quem Ele é Senhor, um rebanho do qual
Ele é o Pastor; uma família em que Ele é o primogênito; um novo homem do
qual Ele é o Criador. Uma raça eleita da qual Ele é Progenitor, um
Sacerdócio real frente ao qual Ele é o Sumo Sacerdote e uma herança do
qual Ele é o Herdeiro.
(CULVER, 2012, p. 1153)

Esta declaração que não somente caracteriza a Igreja, mas também faz um
paralelo sobre a Igreja e Cristo, em cada um dos seus sentidos, esclarece-nos
a dimensão da Igreja em seu desenvolvimento, por meio de símbolos que a
conceituam. A igreja é uma estrutura espiritual com realces físicos, sociais e
orgânicos, o que a torna a expressão viva do plano de Deus. E tem a proposta
de lhe servir e adorar, como seus servos e frutos do seu infinito amor.
Quando pensamos e relacionamos a Igreja com os salvos da terra,
podemos considerar que a Igreja é a união ou comunidade dos verdadeiros
crentes de todas as eras. O autor da carta aos Hebreus considera a igreja uma
“assembleia espiritual”, cercada por uma “nuvem de testemunhas” que tem
uma proposta definida para a eternidade, conforme Hebreus 12.1- 2:

Portanto, nós também, pois, que estamos rodeados de uma tão grande
nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço e o pecado que tão de
perto nos rodeia e corramos, com paciência, a carreira que nos está
proposta. Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo
que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e,
assentou-se à destra do trono de Deus.

Podemos assim confirmar que a Igreja é visível como templo, e invisível como
os que realmente são salvos, prosseguindo para uma vida de íntima comunhão
entre todos com Cristo; a sua “Cabeça”, Senhor, Salvador e a quem a Igreja
rende-se em adoração para sempre. Mas, o escritor da carta aos Hebreus
também considera e identifica a Igreja, como a “universal assembleia e Igreja
dos primogênitos”, conforme Hebreus 12.23: “A universal assembleia e Igreja
dos primogênitos, que estão inscritos nos céus, e a Deus, o Juiz de todos, e
aos espíritos dos justos aperfeiçoados”. Nesta declaração a Igreja, já esta
pensada e considerada como, os que estão registrados no céu, em um sentido
futuro, referente à Igreja arrebatada e todos os que dela fazem parte, estão
inscritos nos céus.
A Igreja possui a condição de alcançar a pureza e se tornar imaculada. No
Novo Testamento enfatiza-se a buscar pela pureza da Igreja, a fim de que esta
seja conservada íntegra. Como podemos ver, o apóstolo Paulo defende: “Para
santificá-la, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra. Para
apresentar a si mesmo Igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa
semelhante, mas santa e irrepreensível” (Ef 5.26 e 27). Assim somos
estimulados e incentivados, a priorizarmos o amadurecimento espiritual da
Igreja, pelo conhecimento e prática da palavra de Deus. O que concederá uma
solidificação espiritual para resultar na futura santificação daqueles que
compõem a Igreja.
Concluindo, a Igreja tem dois vínculos permanentes em seu nascimento e
existência terrena. Segundo Bavink (2001, p. 570), “A Igreja está contida em
Cristo e tem no Espírito Santo a raiz de sua existência e sua plenitude”. Assim,
nesta perspectiva, a Igreja possui uma estrutura espiritual que além de ser
perpétua, a mantém como aperfeiçoadora de nossa vida de salvos. Ela nos
mantém em unidade com Cisto e Deus, participantes ativos do plano salvífico,
em sua efetividade e causa final a Igreja, a união perfeita de todos os redimidos
pelo sangue de Cristo na face da terra

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