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Esta declaração que não somente caracteriza a Igreja, mas também faz um
paralelo sobre a Igreja e Cristo, em cada um dos seus sentidos, esclarece-nos
a dimensão da Igreja em seu desenvolvimento, por meio de símbolos que a
conceituam. A igreja é uma estrutura espiritual com realces físicos, sociais e
orgânicos, o que a torna a expressão viva do plano de Deus. E tem a proposta
de lhe servir e adorar, como seus servos e frutos do seu infinito amor.
Quando pensamos e relacionamos a Igreja com os salvos da terra,
podemos considerar que a Igreja é a união ou comunidade dos verdadeiros
crentes de todas as eras. O autor da carta aos Hebreus considera a igreja uma
“assembleia espiritual”, cercada por uma “nuvem de testemunhas” que tem
uma proposta definida para a eternidade, conforme Hebreus 12.1- 2:
Portanto, nós também, pois, que estamos rodeados de uma tão grande
nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço e o pecado que tão de
perto nos rodeia e corramos, com paciência, a carreira que nos está
proposta. Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo
que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e,
assentou-se à destra do trono de Deus.
Podemos assim confirmar que a Igreja é visível como templo, e invisível como
os que realmente são salvos, prosseguindo para uma vida de íntima comunhão
entre todos com Cristo; a sua “Cabeça”, Senhor, Salvador e a quem a Igreja
rende-se em adoração para sempre. Mas, o escritor da carta aos Hebreus
também considera e identifica a Igreja, como a “universal assembleia e Igreja
dos primogênitos”, conforme Hebreus 12.23: “A universal assembleia e Igreja
dos primogênitos, que estão inscritos nos céus, e a Deus, o Juiz de todos, e
aos espíritos dos justos aperfeiçoados”. Nesta declaração a Igreja, já esta
pensada e considerada como, os que estão registrados no céu, em um sentido
futuro, referente à Igreja arrebatada e todos os que dela fazem parte, estão
inscritos nos céus.
A Igreja possui a condição de alcançar a pureza e se tornar imaculada. No
Novo Testamento enfatiza-se a buscar pela pureza da Igreja, a fim de que esta
seja conservada íntegra. Como podemos ver, o apóstolo Paulo defende: “Para
santificá-la, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra. Para
apresentar a si mesmo Igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa
semelhante, mas santa e irrepreensível” (Ef 5.26 e 27). Assim somos
estimulados e incentivados, a priorizarmos o amadurecimento espiritual da
Igreja, pelo conhecimento e prática da palavra de Deus. O que concederá uma
solidificação espiritual para resultar na futura santificação daqueles que
compõem a Igreja.
Concluindo, a Igreja tem dois vínculos permanentes em seu nascimento e
existência terrena. Segundo Bavink (2001, p. 570), “A Igreja está contida em
Cristo e tem no Espírito Santo a raiz de sua existência e sua plenitude”. Assim,
nesta perspectiva, a Igreja possui uma estrutura espiritual que além de ser
perpétua, a mantém como aperfeiçoadora de nossa vida de salvos. Ela nos
mantém em unidade com Cisto e Deus, participantes ativos do plano salvífico,
em sua efetividade e causa final a Igreja, a união perfeita de todos os redimidos
pelo sangue de Cristo na face da terra