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PREFÁ CIO
1. LEMBRAI-VOS DA MULHER DE LÓ
Introduçã o
CONSIDERE SEUS PRIVILÉ GIOS ESPIRITUAIS
CONSIDERE SEU CASTIGO ESPIRITUAL
CONCLUSÃ O
2. VESTIDOS PARA O CASAMENTO
Introduçã o
Pano de fundo histó rico
DISPONIBILIDADE DO VESTUÁ RIO (vs.9,10)
A ACEITAÇÃ O DO VESTUÁ RIO (vs.10b)
A CAPACIDADE DO VESTUÁ RIO (vs.11)
CONCLUSÃ O
3. UM LUGAR HORRÍVEL CHAMADO INFERNO
Introduçã o
O INFERNO É UM LUGAR DE CONSCIÊ NCIA ININTERRUPTA.
O INFERNO É UM LUGAR DE PREOCUPAÇÕ ES SEM RESPOSTAS
O INFERNO É UM LUGAR DE CONVIÇÕ ES IMPRÓ PRIAS
O INFERNO É UM LUGAR DE CONDENAÇÃ O ETERNA
CONCLUSÃ O
4. BÊ NÇÃ OS ESCONDIDAS NAS TEMPESTADES DA VIDA
Introduçã o
AS TORMENTAS SÃ O OS MEIOS DE TRANSPORTE DE DEUS (vs.25)
AS TEMPESTADES SÃ O OS MEIOS DE TESTE DE DEUS vs. 25-31
AS TEMPESTADES SÃ O OS MEIOS DE TESTEMUNHOS DE DEUS (vs.32,33)
CONCLUSÃ O
5. QUALIDADES DA ADORAÇÃ O GENUÍNA
ADORAÇÃ O GENUÍNA É SUBMISSA
A ADORAÇÃ O GENUÍNA VÊ O FUTURO
ADORAÇÃ O GENUÍNA É SEPARADA
A ADORAÇÃ O GENUÍNA É SACRIFICÁ VEL
ADORAÇÃ O GENUÍNA É SEGURA
CONCLUSÃ O
6. O CASO DA MULHER ARRUINADA
Introduçã o
SEU SOFRIMENTO (vs. 24-26)
SEU ESQUEMA (vs. 27,28)
SUA SALVAÇÃ O (vs. 29-34)
CONCLUSÃ O
7. ASENATE E A COROAÇÃ O DA IGREJA
Introduçã o
A igreja também foi trazida de uma terra pagã .
O PASSADO PERDIDO DE ASENATE É UM RETRATO DE NOSSA ANTIGA SITUAÇÃ O
A ELEVAÇÃ O GLORIOSA DE ASENATE
A elevaçã o da noiva é demonstrada de duas formas.
CONCLUSÃ O
8. DESEJOS E ANELOS DA NOIVA DE CRISTO
Introduçã o
DESEJOS PELA VINDA DO NOIVO (1.2a)
DESEJOS DE PROFUNDA INTIMIDADE (1.2b)
DESEJOS DE RENÚ NCIA (1.2c)
CONCLUSÃ O
9. O CASAMENTO DO CORDEIRO
Introduçã o
A ETERNA ALEGRIA ENTRE DA NOIVA – IGREJA
O VESTIDO JÁ FOI CONFECCIONADO PELO PRÓ PRIO DEUS (vs.8)
A NOIVA JÁ ESTÁ PREPARADA
CONCLUSÃ O
10. TRIUNFANDO EM TERRA DE GIGANTES
Introduçã o
CUIDADO COM OS RELATÓ RIOS DA VIDA, ELES PODEM TE ARRUINAR
CONFISSÕ ES DE DERROTAS, GERAM DERROTAS
SE ATENTARMOS PARA AS PALAVRAS DE DEUS, OBTEREMOS VITÓ RIA
CONCLUSÃ O
11. DANDO A VOLTA POR CIMA
Introduçã o
CHOROU PRESENÇA DE DEUS (vs.4)
COMPREENDEU OS SEUS SOLDADOS (vs.5b)
REANIMOU-SE EM DEUS (vs.5c)
CONSULTOU AO SENHOR (vs.8)
OS RESULTADOS DA ORAÇÃ O
CONCLUSÃ O
12. TRANSFORMANDO Á GUA EM VINHO
Introduçã o
JESUS PRECISA SER O CONVIDADO DE HONRA EM SEU RELACIONAMENTO (vs. 2)
CORRA, ANTES QUE O PERIGO SE AGRAVE (vs. 3)
CORRA NA DIREÇÃ O CERTA (vs. 4)
TRABALHE O SEU RELACIONAMENTO (vs. 5)
RELACIONAMENTOS TRABALHADOS, SÃ O FONTES GERADORAS DE ALEGRIA (vs. 10)
CONCLUSÃ O
13. TRANSFORMANDO MALDIÇÃ O EM BENÇÃ O
Introduçã o
NÃ O ACEITE MALDIÇÕ ES
PROSSIGA O SEU CAMINHO EM MEIO AS PEDRADAS (vs. 13)
DEIXE DEUS AGIR E TE DEFENDER (2 Sm 19.16-23)
CONCLUSÃ O
14. SEGREDOS DE UMA VIDA A DOIS
Introduçã o
A IMPORTÂ NCIA DA BENÇÃ O DE DEUS NO RELACIONAMENTO (vs.1)
JESUS PRECISAR SER O MAIS ILUSTRE ENTRE OS CONVIDADOS (vs.2)
PROBLEMAS SURGIRÃ O, ESTEJA PREPARADO (vs.3)
DIAGNOSTICANDO A DA FALTA DE VINHO
PRECISAMOS ASSUMIR RESPONSABILIDADES (vs. 6,7)
EXPERIMENTANDO O NOVO DE DEUS (vs. 9,10)
CONCLUSÃ O
15. A PLANTA DE DEUS PARA O CASAMENTO
Introduçã o
DEIXARÁ SEU PAI
APEGUAR-SE-A AO SEU CONJUGE
DOIS TORNAM-SE UM
CONCLUSÃ O
16. ABIGAIL: UM EXEMPLO DE PRUDÊ NCIA.
Introduçã o
PRUDÊ NCIA DEMONSTRADA PELA AUDIÇÃ O (vs.14- 17)
PRUDÊ NCIA DEMONSTRADA NA AÇÃ O IMEDIATA (vs. 18,19)
PRUDÊ NCIA DEMONSTRADA NA HUMILDADE (vs. 23,24)
PRUDÊ NCIA DEMONSTRADA NA MANEIRA CERTA DE AGIR (vs. 36,37)
CONCLUSÃ O
17. LIÇÕ ES QUE APRENDEMOS COM JÓ NO VALE
Introduçã o
DEVE SER UMA DEVOÇÃ O A DEUS (vs. 20)
DEVE HAVER UMA DEPENDÊ NCIA SOBRE DEUS (vs. 21,22)
DEVE HAVER DILIGÊ NCIA ANTES DE DEUS (vs. 2.8)
DEVE HAVER UMA DECLARAÇÃ O SOBRE DEUS (vs.2.10)
CONCLUSÃ O
18. O PODER DA ORAÇÃ O PERSISTENTE
Introduçã o
O GRITO DA VIÚ VA
A FRONTEIRA DO JUIZ
O CONTRASTE COM O NOSSO PAI
O DESAFIO PARA OS SANTOS
CONCLUSÃ O
MANUAL DO PREGADOR EXPOSITIVO
O ABC de Homilética
O MENSAGEIRO E A MENSAGEM
O CUIDADO COM A PREPARAÇÃ O DO SERMÃ O
COMO PREPARAR UM SERMÃ O
A PREGAÇÃ O EXPOSITIVA E COMO PREPARÁ -LA.
DICAS DO PREGADOR
EDITORA CROSS

© Eric Alberto
Categoria
Vida cristã
Capa
Welbert Lopes
Preparação de texto e revisão
Eric Alberto
Diagramação para e-book
Elis Nunes
Primeira edição
Julho 2020

978-0-9983552-8-3

2020
Todos os direitos sã o reservados. Deverá ser pedida a permissã o por escrito a Eric Alberto para usar ou reproduzir este livro, exceto por citaçõ es
breves, críticas, revistas ou artigos, desde que citada a fonte.
www.editoracross.com

Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorizaçã o da Editora Original Ltda. A
violaçã o dos direitos autorais é crime estabelecido na Lei n. 9.610/98 e punido pelo artigo 184 do Có digo Penal.
Sumário

PREFÁ CIO
1. LEMBRAI-VOS DA MULHER DE LÓ
Introduçã o
CONSIDERE SEUS PRIVILÉ GIOS ESPIRITUAIS
CONSIDERE SEU CASTIGO ESPIRITUAL
CONCLUSÃ O
2. VESTIDOS PARA O CASAMENTO
Introduçã o
Pano de fundo histó rico
DISPONIBILIDADE DO VESTUÁ RIO (vs.9,10)
A ACEITAÇÃ O DO VESTUÁ RIO (vs.10b)
A CAPACIDADE DO VESTUÁ RIO (vs.11)
CONCLUSÃ O
3. UM LUGAR HORRÍVEL CHAMADO INFERNO
Introduçã o
O INFERNO É UM LUGAR DE CONSCIÊ NCIA ININTERRUPTA.
O INFERNO É UM LUGAR DE PREOCUPAÇÕ ES SEM RESPOSTAS
O INFERNO É UM LUGAR DE CONVIÇÕ ES IMPRÓ PRIAS
O INFERNO É UM LUGAR DE CONDENAÇÃ O ETERNA
CONCLUSÃ O
4. BÊ NÇÃ OS ESCONDIDAS NAS TEMPESTADES DA VIDA
Introduçã o
AS TORMENTAS SÃ O OS MEIOS DE TRANSPORTE DE DEUS (vs.25)
AS TEMPESTADES SÃ O OS MEIOS DE TESTE DE DEUS vs. 25-31
AS TEMPESTADES SÃ O OS MEIOS DE TESTEMUNHOS DE DEUS (vs.32,33)
CONCLUSÃ O
5. QUALIDADES DA ADORAÇÃ O GENUÍNA
ADORAÇÃ O GENUÍNA É SUBMISSA
A ADORAÇÃ O GENUÍNA VÊ O FUTURO
ADORAÇÃ O GENUÍNA É SEPARADA
A ADORAÇÃ O GENUÍNA É SACRIFICÁ VEL
ADORAÇÃ O GENUÍNA É SEGURA
CONCLUSÃ O
6. O CASO DA MULHER ARRUINADA
Introduçã o
SEU SOFRIMENTO (vs. 24-26)
SEU ESQUEMA (vs. 27,28)
SUA SALVAÇÃ O (vs. 29-34)
CONCLUSÃ O
7. ASENATE E A COROAÇÃ O DA IGREJA
Introduçã o
A igreja também foi trazida de uma terra pagã .
O PASSADO PERDIDO DE ASENATE É UM RETRATO DE NOSSA ANTIGA SITUAÇÃ O
A ELEVAÇÃ O GLORIOSA DE ASENATE
A elevaçã o da noiva é demonstrada de duas formas.
CONCLUSÃ O
8. DESEJOS E ANELOS DA NOIVA DE CRISTO
Introduçã o
DESEJOS PELA VINDA DO NOIVO (1.2a)
DESEJOS DE PROFUNDA INTIMIDADE (1.2b)
DESEJOS DE RENÚ NCIA (1.2c)
CONCLUSÃ O
9. O CASAMENTO DO CORDEIRO
Introduçã o
A ETERNA ALEGRIA ENTRE DA NOIVA – IGREJA
O VESTIDO JÁ FOI CONFECCIONADO PELO PRÓ PRIO DEUS (vs.8)
A NOIVA JÁ ESTÁ PREPARADA
CONCLUSÃ O
10. TRIUNFANDO EM TERRA DE GIGANTES
Introduçã o
CUIDADO COM OS RELATÓ RIOS DA VIDA, ELES PODEM TE ARRUINAR
CONFISSÕ ES DE DERROTAS, GERAM DERROTAS
SE ATENTARMOS PARA AS PALAVRAS DE DEUS, OBTEREMOS VITÓ RIA
CONCLUSÃ O
11. DANDO A VOLTA POR CIMA
Introduçã o
CHOROU PRESENÇA DE DEUS (vs.4)
COMPREENDEU OS SEUS SOLDADOS (vs.5b)
REANIMOU-SE EM DEUS (vs.5c)
CONSULTOU AO SENHOR (vs.8)
OS RESULTADOS DA ORAÇÃ O
CONCLUSÃ O
12. TRANSFORMANDO Á GUA EM VINHO
Introduçã o
JESUS PRECISA SER O CONVIDADO DE HONRA EM SEU RELACIONAMENTO (vs. 2)
CORRA, ANTES QUE O PERIGO SE AGRAVE (vs. 3)
CORRA NA DIREÇÃ O CERTA (vs. 4)
TRABALHE O SEU RELACIONAMENTO (vs. 5)
RELACIONAMENTOS TRABALHADOS, SÃ O FONTES GERADORAS DE ALEGRIA (vs. 10)
CONCLUSÃ O
13. TRANSFORMANDO MALDIÇÃ O EM BENÇÃ O
Introduçã o
NÃ O ACEITE MALDIÇÕ ES
PROSSIGA O SEU CAMINHO EM MEIO AS PEDRADAS (vs. 13)
DEIXE DEUS AGIR E TE DEFENDER (2 Sm 19.16-23)
CONCLUSÃ O
14. SEGREDOS DE UMA VIDA A DOIS
Introduçã o
A IMPORTÂ NCIA DA BENÇÃ O DE DEUS NO RELACIONAMENTO (vs.1)
JESUS PRECISAR SER O MAIS ILUSTRE ENTRE OS CONVIDADOS (vs.2)
PROBLEMAS SURGIRÃ O, ESTEJA PREPARADO (vs.3)
DIAGNOSTICANDO A DA FALTA DE VINHO
PRECISAMOS ASSUMIR RESPONSABILIDADES (vs. 6,7)
EXPERIMENTANDO O NOVO DE DEUS (vs. 9,10)
CONCLUSÃ O
15. A PLANTA DE DEUS PARA O CASAMENTO
Introduçã o
DEIXARÁ SEU PAI
APEGUAR-SE-A AO SEU CONJUGE
DOIS TORNAM-SE UM
CONCLUSÃ O
16. ABIGAIL: UM EXEMPLO DE PRUDÊ NCIA.
Introduçã o
PRUDÊ NCIA DEMONSTRADA PELA AUDIÇÃ O (vs.14- 17)
PRUDÊ NCIA DEMONSTRADA NA AÇÃ O IMEDIATA (vs. 18,19)
PRUDÊ NCIA DEMONSTRADA NA HUMILDADE (vs. 23,24)
PRUDÊ NCIA DEMONSTRADA NA MANEIRA CERTA DE AGIR (vs. 36,37)
CONCLUSÃ O
17. LIÇÕ ES QUE APRENDEMOS COM JÓ NO VALE
Introduçã o
DEVE SER UMA DEVOÇÃ O A DEUS (vs. 20)
DEVE HAVER UMA DEPENDÊ NCIA SOBRE DEUS (vs. 21,22)
DEVE HAVER DILIGÊ NCIA ANTES DE DEUS (vs. 2.8)
DEVE HAVER UMA DECLARAÇÃ O SOBRE DEUS (vs.2.10)
CONCLUSÃ O
18. O PODER DA ORAÇÃ O PERSISTENTE
Introduçã o
O GRITO DA VIÚ VA
A FRONTEIRA DO JUIZ
O CONTRASTE COM O NOSSO PAI
O DESAFIO PARA OS SANTOS
CONCLUSÃ O
MANUAL DO PREGADOR EXPOSITIVO
O ABC de Homilética
O MENSAGEIRO E A MENSAGEM
O CUIDADO COM A PREPARAÇÃ O DO SERMÃ O
COMO PREPARAR UM SERMÃ O
A PREGAÇÃ O EXPOSITIVA E COMO PREPARÁ -LA.
DICAS DO PREGADOR
PREFÁCIO

Tenho a subida honra de prefaciar este precioso livro do Pr. Eric Alberto. Trata-se de um
sermoná rio, ou seja, uma coletâ nea de sermõ es expositivos. Escrevo este prefá cio com
entusiasmo, e isso, por alguns motivos:
Primeiro, o Pr. Eric Alberto é um homem comprometido com o Deus da palavra e com a
palavra de Deus. Sua vida recomenda sua obra. Seu testemunho é avalista de suas palavras.
Nã o trata de um assunto teó rico, mas expõ e o fruto de seu trabalho.
Segundo, o Pr. Eric Alberto aborda um assunto relevante. A exposiçã o das Escrituras é a
maior necessidade da igreja. Os sermõ es que você tem neste livro, emanam da palavra de
Deus. O pregador prepara o sermã o, mas nã o a mensagem. A
mensagem vem das Escrituras. É a fiel exposiçã o do texto sagrado. Os textos expostos
trazem mensagens ricas, oportunas e confrontadoras. Estou certo de que sua vida será
impactada com essas mensagens.
Terceiro, o Pr. Eric Alberto faz aplicaçõ es prá ticas. Suas exposiçõ es ao mesmo tempo que
trabalha o significado do texto, faz aplicaçõ es pertinentes. A pregaçã o expositiva é
composta de explicaçã o e aplicaçã o do texto. O sermã o é uma ponte entre o texto antigo e o
ouvinte contemporâ neo. É isso que o autor faz nas mensagens aqui exaradas.
Tendo em vista os três motivos retro mencionados, recomendo a você a leitura deste livro,
rogando a Deus, que abençoe poderosamente sua vida.
Hernandes Dias Lopes
1

LEMBRAI-VOS DA MULHER DE LÓ
Lucas 17.32

Introdução
Na passagem de Lucas 17, Jesus foi apenas perguntado pelos fariseus quando o reino de
Deus virá . Sua resposta é adverti-los a estarem prontos para a vinda do reino, que será
como o relâ mpago, que instantaneamente ilumina o céu. Sua vinda é comparada com o
dilú vio, nos dias de Noé e com a destruiçã o de Sodoma e Gomorra nos dias de Ló . Aqueles
que ouvem, sã o avisados para estarem prontos para ir, quando o Senhor vier, e eles sã o
advertidos contra voltar atrá s, para qualquer coisa. Entã o, no meio de seu ensino, o Senhor
diz
à queles que o escutavam que devem “lembrar-se da mulher de Ló .”
Proposição: Na histó ria da esposa de Ló , há uma palavra para os salvos e perdidos.
Há algumas liçõ es que podem ser aprendidas com a esposa de Ló . Há três á reas de sua vida
espiritual que precisam ser lembradas.

CONSIDERE SEUS PRIVILÉGIOS ESPIRITUAIS


Ela era privilegiada em seus relacionamentos - Ela tinha o privilégio de se casar com a
ú nica família na terra que estava servindo o ú nico Deus verdadeiro.
Ela viu a clara fé de Abraão. Este homem, que foi chamado de “o amigo de Deus”, Tg 2.23,
era seu marido tio.
Ela testemunhou sua dedicaçã o ao Senhor. Ela tinha visto seus altares e sua adoraçã o. Ela o
viu operar no poder de Deus e livrar seu marido da morte segura em Gn 14.
Ela foi privilegiada para ser associada com um dos maiores homens piedosos que já andou
neste planeta.
Ela viu a fé nebulosa de Ló - Ló era um homem de muitos fracassos espirituais. Sua
histó ria é encontrada em Gn 13. 9-13; 14.12. Ele trocou sua tenda por uma casa! Apesar de
seus fracassos, a Bíblia chama Ló de homem justo, 2 Pe 2. 6-8. Sua esposa poderia ter se
beneficiado de sua fé, mas ela nã o conseguiu fazê-lo.
O homem precisa entender que seus relacionamentos nã o salvam. Somente a fé em Jesus
pode salvar.
Ela estava privilegiada em suas revelações - Por causa de seu relacionamento com Ló e
Abraã o, ela aprendeu algumas coisas sobre Deus.
Ela estava familiarizada com a Divindade - Ela certamente sabia quem era Deus e como
se aproxima dele. Ela tinha aprendido isso com seu marido e seu tio. No entanto, ela nunca
seguiu com ele.
Quantos se sentam na igreja e sabem quem é Deus e como ir a Ele, mas nã o agem naquilo
que sabem?
Deus precisa ser movido, da cabeça para o coraçã o, a fim de que possa salvar sua alma (Jo
3.16; At 16.31; Rm 10.9; 10.13).
Ela estava ciente da destruição - Deus até mesmo a agraciou, enviando anjos para
adverti-la e a sua família, da desgraça iminente, Gn 19. 1-13. Ainda assim, ela se recusou a
fugir da ira de Deus, Gn 19.16.
A expressã o “por trá s dele” Gn 19.16, traz a ideia de que ela estava ficando muito atrá s dos
outros. Ela sabia, mas isso nã o a interrompeu.
Há muitas pessoas hoje que sabem do juízo que virá sobre os ímpios, e ainda assim, nã o
fogem para Jesus, a fim de escapar.
Só um tolo entra no inferno com os olhos abertos para a sua realidade e fechados à
proximidade de Deus.
Ela foi privilegiada em sua responsabilidade - Aqui está uma mulher que conhecia os
fatos e foi dada todas as oportunidades para agir sobre eles. A ela, foi dada a chance de
mudar, a chance de acreditar, para que fosse salva. No entanto, ela ignorou essas chances e
morreu sem Deus.
CONSIDERE SEUS PROBLEMAS ESPIRITUAIS
Há milhares de anos os homens se perguntaram por que esta mulher olhou para trá s. Há
três problemas espirituais que a esposa de Ló tinha na vida. Isto é revelado nesta passagem
e eles respondem esta resposta a esta pergunta.
Um problema com sua fé - Descrença - Ela olhou para trá s, porque ela nã o acreditava que
Deus faria o que Ele disse que faria. Ela pensou que Ele estava blefando.
As pessoas perdidas ainda fazem a mesma aposta hoje.
Um problema com seu rosto - Desobediência - Ela, juntamente com todos os outros,
tinha sido comandada a nã o olhar para trá s. Mas, havia algo dentro dela que a fez voltar
para Sodoma. O problema com a esposa de Ló , era que ela tinha seus olhos em todas as
coisas erradas. Ela estava olhando para trá s em uma vida perdida, um estilo de vida
perdido e uma cidade perdida.
Onde quer que seu olhar esteja fixo, determinará o caminho que seus pés tomarã o.
Um problema com seu foco - Decepção – Ela provavelmente tinha enganado a todos na
família, menos a Deus. Eles provavelmente pensaram que ela estava salva.
O problema com a esposa de Ló é o problema com muitas pessoas hoje em dia, eles
simplesmente fizeram uma profissã o de fé, mas nunca realmente nasceram de novo. Ela
provou o que era, quando olhou de volta para Sodoma. Seu corpo estava fora de Sodoma,
mas seu coraçã o ainda estava lá .
Este é um retrato daquela pessoa religiosa, aquele membro da igreja que frequenta o culto
toda semana, mas que nunca se converteu.
Há uma diferença enorme em afirmar ser um crente e ser um salvo em Cristo Jesus.
Uma pessoa é verdadeiramente salva, nã o é nã o será capaz de desfrutar os prazeres e
seduçõ es do mundo como fazia antes. Porque foi feita uma nova criatura, 2 Co 5.17.
Entretanto, é possível para aqueles que foram convertidos, olhar para trá s com ansiedade,
para a antiga vida que eles viviam em Sodoma. Isto foi condenado por Jesus, Lucas 9.62.
Você vê essa tendência na igreja hoje, em todos os lugares. Há cristã os professos, que
querem vestir-se, agir, andar e falar como o mundo, pessoas que dizem conhecer Jesus, mas
agem como os que nã o sã o salvos ao seu redor. O que estã o fazendo é brincar com o
pecado, tratando-o domesticamente.
O pecado deve ser tratado cedo e radicalmente. Nã o deixe que ele se estabeleça em sua
vida. Corte o mal pela raiz; nem que para isso você precise sofrer (Mt 5. 27-30).

CONSIDERE SEU CASTIGO ESPIRITUAL


Foi repentino – Você pode andar em pecado por anos, mas um dia o juízo certamente virá .
Um dia, o tempo acabará ! Nã o haverá mais oportunidades nem mais chamadas ao
arrependimento, Gn 6.3.
Nã o haverá senã o juízo rá pido e seguro! Fuja da ira de Deus! Há apenas um abrigo para a
alma, Rm 5. 6-9.
Era sério – A Bíblia diz que ela se tornou uma está tua de sal. Imediatamente, o juízo de
Deus caiu sobre ela e ela pereceu e foi engolida na ira de Deus. Seu julgamento veio apesar
de sua incredulidade.
Para o homem moderno, o castigo nã o será uma está tua de sal, mas, uma eternidade no
inferno (Sl 9.17). Se você morrer sem Jesus, seu julgamento será rá pido e seguro.
Instantaneamente, no momento da morte, você se encontrará no inferno.
Foi estabelecido – Para a esposa de Ló nã o haveria perdã o, nenhuma segunda chance e
nenhuma esperança. Ela se foi e perdeu para sempre e nada poderia ser feito sobre isso!
O tempo para se preparar para o pró ximo mundo é hoje, 2 Co 6.2.
Quando o tempo acabar em você, nã o haverá oportunidades apó s a morte. Nã o haverá
indultos ou indulgências. Nã o haverá nada para você, senã o justiça e julgamento. Sua
sentença será resolvida para sempre.
Há graça hoje, se você vir a Jesus, Ef 2.1-10.
Há esperança se você responder ao Seu chamado. Há salvaçã o para todos os que vierem a
Ele pela fé, Rm 10.13; Ap 22.17.
CONCLUSÃO
Precisamos nos lembrar da esposa de Ló , nã o para que possamos reviver uma histó ria
antiga e dolorosa, mas para que possamos ser lembrados de que esta vida que estamos
vivendo é passageira. Nã o dura muito tempo. À medida que o homem passa por este
mundo, nã o há escolha melhor a fazer, do que abraçar a fé em Jesus e ser salvo. Os homens
precisam estar prontos para encontrar-se com Deus, um dia. O inferno é real. O julgamento
é real. A morte é real. A ú nica maneira de navegar com segurança, apó s estas realidades
cruéis, é através da fé no Senhor Jesus Cristo.
2

VESTIDOS PARA O CASAMENTO


Mateus 22.1-14

Introdução
A Bíblia nos diz, que quando os redimidos do Senhor se reunirem lá no Céu, haverá um
casamento. Haverá um tempo de celebraçã o conhecido como a “Ceia de Casamento do
Cordeiro”, Ap 19.7-9. Nã o há muitas informaçõ es bíblicas sobre esta Ceia. Uma coisa, no
entanto, é notá vel no tocante a este assunto. Em Mateus 22.8, nos diz que as pessoas
envolvidas nesta celebraçã o celestial, serã o vestidas com roupas puras e brancas. Ao olhar
para os acontecimentos desta pará bola e para o fato de que aqueles que sã o salvos pela
graça se encontrarã o lá no Céu e vestidos de branco no Casamento do Cordeiro, parece-me
que a roupa é de extrema importâ ncia.
Proposição: Quando chegar a hora do casamento, você deve estar vestido corretamente,
ou nã o será admitido.

PANO DE FUNDO HISTÓRICO


Jesus está pintando um quadro da rejeiçã o da naçã o de Israel. Ele os adverte de uma certa
tragédia, que foi realizada em 70 d.C. Ele também está falando de sua intençã o de encher a
casa do Pai, com outras pessoas além deles. O rei na pará bola, envia seus servos para fora a
fim de encontrar outros convidados para vir à celebraçã o do casamento. Quando se
reú nem, o rei observa um homem na companhia, que nã o tem um vestido com a roupa
apropriada para o casamento. Entã o, imediatamente ele é lançado para fora da celebraçã o.
Estes versículos pintam um quadro da salvaçã o. Quando Israel rejeitou Jesus como seu
Messias, Ele se voltou para os gentios. O Senhor pretende preencher seu Céu com os
remidos da terra. Somente aqueles que têm um relacionamento pessoal com o Senhor Jesus
Cristo, serã o admitidos no Céu de Deus.
Vamos analisar 3 pontos importantes que o texto tem a nos oferecer:
DISPONIBILIDADE DO VESTUÁRIO (VS.9,10)
Está disponível a todos - O rei enviou seus servos à s estradas, literalmente os “lugares ou
praças largas”, para reunir tudo o que encontraram. Ele nã o estava preocupado com seu
cará ter, sobre seu passado, sobre sua posiçã o social, sobre suas habilidades, sobre sua
popularidade, ou qualquer outra consideraçã o. Ele só queria quem estivesse disponível
para a celebraçã o do casamento.
Este é um retrato do que o Senhor fez por nó s em Seu plano de salvaçã o. Quando o Senhor
formulou seu plano de Salvaçã o, Ele preparou um caminho que estava aberto a todos os
homens, de todas as esferas da vida. Disponível para quem quer que venha (Rm 10.13; Ap
22.17; Jo 7.37-38).
O plano de salvaçã o e o manto de justiça está disponível para quem quiser.
Está disponível por convite - Note que o rei enviou seus servos para convidar pessoas
para o casamento. Enquanto alguém pode ser salvo pela graça de Deus, antes que alguém
possa ser salvo, eles devem ser chamados pelo Senhor, Joã o 6.44. Você só pode ser salvo,
quando o Senhor está lidando com seu coraçã o.
Aqui reside uma das á reas mais perigosas da salvaçã o: muitas pessoas se sentem
condenadas por seus pecados e se afastam Deus por qualquer motivo. Acreditam que serã o
salvas, mas que poderã o fazê-las quando estiverem prontas. Porém, a ú nica vez em que
alguém pode ser salvo, é quando o Senhor está lidando com o seu coraçã o; convidando- o.
Há sempre o perigo de ultrapassar o prazo de Deus e de condenar a alma para sempre. Se o
Senhor tem te chamado para ser salvo, venha hoje. Faça agora. Enquanto ainda há tempo
para se acertar com o Senhor.

A ACEITAÇÃO DO VESTUÁRIO (VS.10B)


Era comum nos casamentos envolvendo os ricos, proporcionar a cada hó spede um vestido
de casamento branco. Quando os convidados aceitavam o convite, logo recebiam a sua
roupa, e entã o usariam isto para o casamento, quando o dia chegasse. Que imagem de
salvaçã o!
O dia em que uma pessoa aceita o convite do Senhor Jesus e à salvaçã o, essa pessoa recebe
um manto de justiça, isto é, seus pecados sã o perdoados para sempre e eles sã o justificados
pela fé. Paulo se referiu a esta ideia em Filipenses 3.8-9. A roupa de casamento é dada a
cada crente no momento da conversã o e é usada o tempo todo. Há quatro verdades sobre
essa peça que precisamos considerar.
É recebida pela fé - A maneira de obter o vestido de casamento é pela fé simples. É dado
à queles que colocam sua fé em Jesus somente para a salvaçã o, Ef 2.8-9. Nunca ninguém terá
a sua roupa de casamento por ser religioso, ou por ser bom. Será dado somente quando um
pecador coloca sua fé na obra expiató ria de Cristo, Rm 10.9-10.
É totalmente grátis - Esta peça nã o pode ser comprada a qualquer preço. El é recebida
somente quando a fé na mensagem do Evangelho foi exercida. Nã o importa quanto dinheiro
ou recursos uma pessoa tem, nem importa quã o pouco tem. Tudo o que importa é fé.
Quando uma pessoa recebe Jesus como Salvador, Deus lhes dá a roupa de casamento. A
salvaçã o nã o pode ser comprada, é o dom de Deus (Is 55. 1; Ap 22.17, Rm 3.24)
É um ajuste apropriado – Eu tenho uma dificuldade enorme de encontrar ternos, devido
ao meu tamanho. Entretanto, o vestuá rio do casamento dado pelo Senhor, é um ajuste
perfeito. Cabe aos jovens e aos velhos, aos grandes e pequenos, aos ricos e pobres, aos
baixos e altos. O vestuá rio de casamento de Deus se encaixa perfeitamente em cada vida.
A salvaçã o é um ajuste perfeito para todos.
É aprovado pelo Pai - Observe, o rei viu um homem sem o vestido de casamento e ele foi
forçado a se retirar. A roupa era um requisito para estar na presença do rei e para assistir
ao casamento.
O mesmo é verdade quando se trata do vestido da salvaçã o: estar sem um, é enfrentar o Pai
Celestial despreparado, mas qualquer pessoa vestida com o manto da justiça de Seu Filho,
será aceito por Ele.
Nã o importa a religiã o que você serve. Ela nã o será capaz de fazer com que você seja aceito
diante de Deus. Nã o importa se você é uma boa pessoa, se trata os outros com honestidade,
se prioriza os bons costumes. A ú nica maneira de você agradar a Deus e ser aceito em Sua
Presença, é recebendo Jesus como seu Salvador, para que Ele te trate em Sua justiça.
Nos Céus, nã o seremos admitidos com base no que fizemos ou nã o fizemos, seremos
admitidos puramente com base no modo como estamos vestidos. Que tipo de roupa você
está usando?

A CAPACIDADE DO VESTUÁRIO (VS.11)


Ela muda a aparência – Em nossos casamentos modernos, a noiva faz o seu melhor para
se destacar de todos os outros no casamento. No entanto, em tempos antigos, todos se
pareciam no casamento. Todos usavam o mesmo tipo de peças de vestuá rio e estavam
todos vestidos de forma idêntica.
Assim é com a salvaçã o: quando uma pessoa vem a Jesus para ser salvo, Ele os muda
completamente: externamente, internamente e eternamente.
Tã o grande é a mudança, que nem mesmo Deus vê aquela pessoa como antigamente. Ele
olha para eles, através do filtro do sangue de Jesus e declara que eles sã o justificados e
justos aos Seus olhos. Eles estã o limpos aos olhos do Senhor.
A aparência da roupa – Quando essas pessoas foram encontradas, provavelmente
algumas estavam sujas, outras podem ter sido mendigos vestidos em trapos. Porém,
quando elas colocaram a vestimenta, tudo foi coberto. Longe estava a sujeira, a feiura e os
panos. Tudo o que podia ser visto, era a limpeza branca da roupa de casamento.
A nossa pró pria justiça é como, “trapos imundos”, Isaías 64.4. Infelizmente, muitos sã o
cegos à sua verdadeira condiçã o, Ap 3.17. No entanto, quando uma pessoa coloca sua fé em
Jesus para a salvaçã o, eles sã o cobertos por Sua justiça e toda a imundície, todos os trapos,
toda a feiura de seus pecados é para sempre coberta pelo sangue de Jesus e pela graça de
Deus.

Três reações que precisam ser consideradas


Depois que os convidados chegaram para o casamento, o rei viu um homem que nã o tinha
roupa de casamento. Este evento produziu três grandes reaçõ es que precisam ser
consideradas.
Produzirá uma confrontação vs.12 - Quando o rei viu o homem sem um vestido, ele
confrontou-o sobre isso. Virá o dia em que cada pessoa enfrentará a Deus; um a um. Esse
dia terrível será o grande julgamento do Trono Branco, Ap 20. 11-15. Toda pessoa que
viveu e morreu sem a veste de
casamento, terá que ficar diante do Senhor e dar conta de sua vida e açõ es.
Produzirá choque vs. 12b - Quando o homem viu que ele nã o estava escondido do rei, ele
ficou sem palavras, ou seja, ele nã o fez nenhuma desculpa para a sua condiçã o e nã o
ofereceu quaisquer desculpas. Quando ele foi confrontado com a verdade, nã o havia muito
que ele poderia dizer sobre sua condiçã o.
Isto é o que acontecerá a todos os que morrerem sem Jesus. Quando eles se confrontarem
com o Senhor em juízo, ficarã o incapazes de pleitear seu caso, perante À quele que conhece
todos os coraçõ es. Nenhuma desculpa será suficiente, nenhum apelo será ouvido, nenhuma
promessa será ouvida, mesmo o grito de arrependimento cairá em ouvidos cegos naquele
momento.
Produzirá vergonha vs.13 - O homem na pará bola foi lançado na escuridã o exterior. Esta
é uma imagem do Inferno. Toda pessoa que deixa este mundo vestido em seus pecados e
nã o na justiça de Jesus Cristo, passará a eternidade no inferno, sem o Senhor que morreu
por eles e fez um caminho para sua salvaçã o.
O inferno é um lugar horrível, mas é o destino para cada alma perdida (Sl 9:17; Lc 16. 19-
31). Nã o haverá maior vergonha do que ser eternamente afastado da presença do Senhor.

CONCLUSÃO
Você está vestido para o casamento? Talvez você se pergunte: “Como eu sei?” Tudo
depende do que você fez com Jesus. Se você nunca o recebeu como seu Salvador, entã o está
perdido e deve nascer de novo.
3

UM LUGAR HORRÍVEL CHAMADO INFERNO


Lucas 16.19-31

Introdução
A mençã o do inferno provoca reaçõ es diferentes nas pessoas. Algumas pessoas reagem
com preocupaçã o e sã o movidas a compartilhar Jesus com os perdidos. Outros reagem com
medo e vêm a Jesus buscando a salvaçã o para suas pró prias almas. Há aqueles que reagem
com ó dio e repulsa e dizem que nã o é um assunto apropriado para a conversaçã o. Alguns
até negam a existência do inferno (racionalismo). No entanto, Deus declara que o inferno é
um lugar muito real (Sl 19.7). Das 162 referências ao inferno no Novo Testamento, 70 vêm
do pró prio Jesus.
Proposição: Jesus foi a pessoa que mais falou sobre o inferno na Bíblia; considere este fato.
Esta passagem revela vá rios fatos horríveis sobre um lugar chamado Inferno. Vamos
analisar alguns.

O INFERNO É UM LUGAR DE CONSCIÊNCIA ININTERRUPTA.


Quando encontramos o homem rico, ele está vivo neste mundo, e ele está desfrutando de
sua riqueza e poder. Depois que ele experimenta a morte e é enterrado vs.22, nó s o vemos
no Inferno. Mas, ele nã o está morto; ele ainda está muito vivo. Ele é um homem consciente,
que está muito consciente de tudo que o rodeia. Note, que o homem rico está vivo no
inferno.
Pessoas no inferno podem ver, vs. 23 - O homem rico olha para o seu ambiente através
de lá grimas escaldantes. Ele ergue os olhos e ver Lá zaro no seio do Abraã o. Esta passagem
é muito clara. Este é um homem real, em um lugar real, experimentando um tormento real.
Este é um homem literal, em um corpo literal em um lugar literal chamado Inferno
Pessoas no inferno podem ouvir, Mt 13.42 - Ouve os gritos de milhõ es de gargantas
ressecadas. Ele ouve seus companheiros sofrem gemer, chorar, amaldiçoar e gritar.
Pessoas no inferno podem sentir dores, vs. 24 - Esta passagem, como nenhuma outra na
Bíblia ilustra para nó s a dor e o sofrimento que existe no inferno. O Inferno nã o é um
estado de espírito. É um lugar real, onde as almas reais passam uma verdadeira eternidade,
em verdadeiro tormento.
Pessoas no inferno podem ter desejos vs. 24 - O homem rico deseja água.
As pessoas no inferno podem se lembrar vs. 25 - Este pobre homem, se lembra de cada
testemunha que alguma vez veio a sua porta. Ele se lembra de Lá zaro deitado ali. Lembra-
se de fazer ouvidos surdos à dor e à s necessidades de Lá zaro. Ele se lembra de todas as
oportunidades que ele desperdiçou durante a vida. Ele lembra que poderia ter sido salvo.
Ele lembra que ele poderia ter vivido para o Senhor. Ele se lembra de todas as suas chances
e percebe que elas se foram para sempre agora.

O INFERNO É UM LUGAR DE PREOCUPAÇÕES SEM RESPOSTAS


Este homem de repente está ocupado com algumas coisas, que provavelmente nunca
atravessaram sua mente, enquanto estava vivo.
Agora ele está preocupado com a vida após a morte - Ele pode nã o ter pensado na
eternidade um ú nico pensamento enquanto ele estava vivo, vivendo em sua mansã o e
desfrutando de sua riqueza. Agora, ele está muito consciente e preocupado com o fato da
vida apó s a morte.
O homem precisa entender que hoje, ele está vivo, mas um dia, ele irá morrer, e depois de
morrer, sua alma vai continuar a viver para sempre no céu ou no inferno.
Agora ele está preocupado com o arrependimento vs. 24 - Este homem, provavelmente,
nunca refletiu sobre sua condiçã o pecaminosa diante de Deus. Ele vivia como se quisesse
viver e se divertiu ao má ximo. Agora ele está morto e no inferno, e há uma mudança
perceptível em sua atitude. Ele clama a Abraã o e o chama de pai. Parece que ele está
interessado em fazer algumas mudanças em sua vida, mas é tarde demais.
Pensamentos de arrependimento e de lidar com seus pecados, podem nã o entrar em sua
mente muitas vezes. Mas, chegará um dia em que será tarde demais, para você ficar bem
com o Senhor. Chegará um dia em que você vai deixar este mundo e como você estar
naquele dia, é como você vai entrar na eternidade.
Agora ele está preocupado com a salvação dos seus irmãos vs. 27,28 - Enquanto ele
estava vivo, nó s nã o sabemos que tipo de relacionamento este homem teve com seus cinco
irmã os. Ele poderia ter amado eles e ele poderia ter compartilhado sua riqueza com eles.
Mas, estou quase certo de que, ele nunca pensou um momento, onde iriam passar a
eternidade. Agora, ele está no inferno e sabe que seus irmã os sã o como ele. Ele sabe que
onde está e que seus irmã os logo ali estarã o e a preocupaçã o ocupa sua mente. Ele queria
que seus irmã os também fossem poupados.
Devemos pregar aos perdidos, enquanto houver tempo. Abramos as nossas bocas e
compartilhemos de Jesus com esta geraçã o afastada de Deus. Façamos o que somos
chamados a fazer nos Evangelhos e vamos proclamar a este mundo sobre um Salvador que
os ama, morreu por eles e deseja salvá -los.

O INFERNO É UM LUGAR DE CONVIÇÕES IMPRÓPRIAS


Depois da morte, o rico estava convencido de algumas coisas que talvez nã o lhe tenham
sido claras antes de morrer.
O inferno é real vs. 23 - Muitos veem esta passagem, como simplesmente mais uma
“histó ria” de Jesus. Mas, Jesus nunca chamou ninguém pelo nome em uma pará bola. Aqui,
Ele chamou Lá zaro pelo seu nome. O inferno é real! Nã o espere até morrer, para descobrir
esse fato essência. Nã o há debates filosó ficos enfurecendo dentro do coraçã o deste homem
a respeito da existência do Inferno. Ele está completamente convencido de que o inferno é
uma realidade absoluta.
O inferno não é a sepultura vs. 22,23 - Este homem sabe, com certeza, que o inferno nã o
é o tú mulo. Ele morre, é enterrado e imediatamente, se encontra nas chamas do inferno.
O inferno não é aniquilação vs. 24 - Este homem sabe que o inferno nã o soletra o fim da
existência do homem, como muitos grupos religiosos ensinam. Ele sabe que a alma vive
para sempre no inferno, quando morre na incredulidade, Jo 8.24.
Um Deus amoroso permitirá homens ir para o inferno - Este homem agora nã o tem
dú vidas de que, Deus permitirá que o homem siga sua incredulidade até o inferno, Pv
16.25. Algumas pessoas dizem que o inferno nã o pode ser real, uma vez que um Deus
amoroso, nã o permitirá ao homem ir para lá . Amigo, Deus ama o pecador tanto que lhe
permitirá ir para o inferno, se é isso que o pecador escolhe fazer. O fato de haver um
inferno, nã o muda o amor de Deus pelos perdidos, Jo 3.16.
O inferno não é purgatório vs. 26-28 - O rico está convencido de que permanecerá , onde
está , para sempre. Ele pede que Lá zaro, e nã o ele pró prio, que seja enviado para
testemunhar a seus irmã os. Ele
sabe que nunca lhe será permitido deixar os tormentos e as chamas do inferno.

O INFERNO É UM LUGAR DE CONDENAÇÃO ETERNA


Não haverá mais chances - Enquanto ele vivia, o homem rico tinha as mesmas
oportunidades que tinha Lá zaro.
Ambos tinham o testemunho da Lei de Deus, Jo 5.39, Gl 3.24.
Ambos tiveram a revelaçã o de Deus na criaçã o, Sl 19.1-4
Ambos tinham luz, Jo 1.9.
Ambos tinham uma escolha a fazer.
Aparentemente, Lá zaro escolheu colocar sua fé em Deus, enquanto o homem rico, abraçou
a incredulidade e colocou sua confiança nas riquezas e poder.
Ele nunca ouvirá outro sermã o do Evangelho. Ele nunca ouvirá outra cançã o do Evangelho.
Nunca mais ninguém vai convidá -lo para a igreja. Ele está para sempre separado de tudo o
que tem a ver com Deus. Ele fez sua escolha e seu dia de oportunidade passou para sempre.
Não haverá mais mudanças - Assim como nunca haverá outra oportunidade para o
homem rico ser salvo, nunca haverá uma mudança em sua experiência de tormento. Agora,
acredito que haverá uma mudança na localizaçã o daqueles no inferno.
Agora, as almas no inferno estã o em um lugar de tormento, provavelmente no coraçã o da
terra. Em algum momento no futuro eles serã o chamados do inferno e eles estarã o diante
do Senhor Jesus Cristo para julgamento, depois que forem julgados, todos serã o enviados
para o lago de fogo, Ap 20.11-15. Sua localizaçã o mudará , mas sua condiçã o nunca será
alterada. Eles ainda estarã o perdidos. Eles ainda estarã o separados de Deus e ainda estarã o
em tormento eterno.

CONCLUSÃO
Em certa ocasiã o, o Coronel Robert G. Ingersoll, conferencista agnó stico do século passado,
ia dar um discurso sobre o inferno. Ele declarou que provaria conclusivamente que o
inferno era um sonho louco de alguns teó logos intrigantes, que inventaram isso para
aterrorizar pessoas crédulas. Quando ele estava lançando seu assunto, um homem meio-
bêbado levantou-se na plateia e exclamou: “Coronel Robert, há muitos de nós, pobres
companheiros, que dependem de você. Se você estiver errado, estamos todos perdidos.
4

BÊNÇÃOS ESCONDIDAS NAS TEMPESTADES DA


VIDA
Mateus 14.22-33

Introdução
Nesta passagem da Escritura, encontramos os discípulos de Jesus presos nas garras de
uma tempestade feroz. Eles encontram-se naquela tempestade, porque foram ordenados
pelo Senhor para atravessarem o Mar da Galileia. Eles estã o na vontade do Senhor e, no
entanto, vemo-los lutando contra a tempestade para tentarem salvar suas vidas. Apesar de
lutarem, estes 12 homens estã o presos na tempestade e sã o incapazes de sair.
Proposição: As tempestades da vida contêm algumas bênçã os escondidas para os filhos de
Deus.
Vejamos algumas liçõ es podemos extrair do presente texto:

AS TORMENTAS SÃO OS MEIOS DE TRANSPORTE DE DEUS (VS.25)


Aquilo que os discípulos mais temiam, o mar, era a mesma coisa que o Senhor usou como o
veículo para se revelar a eles.
Ele vem na face da escuridão - A Bíblia diz que Jesus veio a eles no “quarto reló gio”. À s
vezes, entre as 3 da manhã e 6 da manhã , durante as horas mais escuras da noite, Jesus vem
andando sobre as á guas.
Você pode estar andando na escuridã o da noite e se perguntando onde Jesus está . Quem
sabe, você está enfrentando os dias mais sombrios de sua vida e se questione se realmente
Deus está te vendo. Saiba, porém, que mesmo as horas mais sombrias da vida, nã o podem
escondê-lo do rosto de Deus. Ele está lá , mesmo que você nã o esteja vendo-O, Sl 139.12
Ele vem na face do desastre - Os discípulos estavam em luta por suas vidas. Marcos 6.48
diz que eles estavam “trabalhando em remo”. Ou seja, eles estavam lutando contra a
tempestade. Estes homens estavam com medo por suas vidas. Quando eles pensaram que
toda a esperança tinha ido embora e que eles estavam condenados, Jesus veio andando
sobre as ondas.
Há momentos em que todos sentimos que perdemos a batalha com a nossa tempestade,
mas posso lembrá -los de que, assim como o Senhor está no controle de suas bênçã os, Ele
também está no comando de suas tempestades. Ele nã o pode impedi- lo de entrar na
tempestade, mas Ele irá mantê-lo no meio da tempestade.

AS TEMPESTADES SÃO OS MEIOS DE TESTE DE DEUS VS. 25-31


Elas revelam o salvador - Quando Jesus veio caminhando sobre a á gua, os discípulos nã o
O reconheceram. Eles pensaram que era um fantasma; por isso gritaram. Jesus, no entanto,
veio com uma mensagem de paz “tenha bom ânimo”, de poder, “Eu sou”, e de potencial,
“não tenha medo.”
As tempestades da vida têm o potencial de nos revelar o Salvador, de uma maneira que
nunca pudemos ter considerado antes. Quando Ele vem a nó s, caminhando em nossa
tempestade, Ele nos dá a mesma mensagem de esperança, da mesma forma que deu aos
discípulos na noite tempestuosa.
Uma mensagem de paz - Eles ainda estavam na tempestade quando Jesus lhes disse para
terem â nimo.
Uma mensagem de poder - Quando Jesus apareceu, veio declarando sua identidade. “Eu
sou”, é um pronome pessoal enfá tico. É a mesma declaraçã o que Jesus usou quando disse:
“Eu sou a porta”; “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”; “Eu sou o pã o da vida”; “Eu sou o
bom pastor”.
Se pudéssemos entender a verdade de que Jesus é o grande EU SOU, que Ele tem todo o
poder no céu e na terra, Mt 28:18, entã o podemos desfrutar da paz no meio das provaçõ es.
Uma mensagem de potencial - Jesus também emite um comando a seus discípulos: “nã o
tenham medo”. “Esta afirmaçã o literalmente se lê, “vocês parem de temer e não tenham
medo nunca mais.”
Se conseguimos entender o fato de que Jesus está no controle de todas as á reas de nossas
vidas, que Ele é Deus, e que Ele possui todo o poder, entã o podemos chegar a esse lugar
onde podemos confiar plenamente nele, através de todas as tempestades da vida.
As tempestades da vida sã o uma bênçã o porque revelam o Salvador de uma maneira
completamente nova.
Elas moldam o santo vs. 28,29 - Quando Pedro ouviu que era o Senhor, queria juntar-se a
Jesus para andar sobre as á guas. Jesus simplesmente disse a Pedro que viesse. Pedro
obedeceu e ele também andou na á gua. Jesus usou a tempestade como um meio de ajudar
Pedro a crescer na fé.
Quando as tempestades da vida estã o uivando em torno de nó s, precisamos nos apoderar
da verdade de que Jesus é o mestre da tempestade, entã o assim, poderemos nos elevar
acima das circunstâ ncias e andar sobre as ondas com o Senhor.
Um ponto interessante é que a caminhada de Pedro nã o durou muito tempo. Em um
momento ele tirou os olhos do Senhor e ele começou a afundar. No entanto, Pedro teve uma
experiência que nenhum dos outros discípulos tiveram. Ele era ú nico que poderia dizer:
“Eu andei em minha tempestade!”
As tempestades da vida focalizarã o nossa fé, se permitimos que elas usem os dias difíceis,
para nos ensinar mais sobre Jesus e nos ajudar a crescer com Ele. Ele usará as tempestades
para torná -lo mais semelhante a Ele.
Havia 12 homens naquele barco, mas apenas um poderia dizer que ele andou na
tempestade como Jesus.
Elas lembram o Santo vs. 30,31 - Pedro queria andar sobre as á guas como Jesus. Ele
colocou o Senhor à prova e pisou nas ondas. No entanto, logo desviou os olhos do Senhor e,
quando o fez, encontrou-se em apuros. Ele se lembrou de quem estava no controle, chamou
o Senhor e encontrou a ajuda de que precisava.
As tempestades da vida também servem para nos lembrar de Quem está no controle. Como
Pedro, há momentos em que desviamos nossos olhos do Senhor durante nossas
tempestades. Quando o fazemos, estamos condenados ao fracasso.
Nó s precisamos lembrar de Quem está encarregado de tudo isso. Se navegarmos com
sucesso nas á guas tempestuosas da vida, nã o merecemos crédito por nossas habilidades ou
nosso sucesso, se tivermos êxito, é porque existe Aquele que é maior do que nó s, segurando
a nossa mã o. Nosso sucesso nas tempestades da vida, depende de estarmos dispostos a
reconhecer Jesus como o Mestre da tempestade.

AS TEMPESTADES SÃO OS MEIOS DE TESTEMUNHOS DE DEUS


(VS.32,33)
Eles testificam do seu poder - Jesus acalmou a tempestade! Ele nã o disse nada, ele apenas
entrou no barco com os discípulos e o mar foi acalmado.
Chegará o dia em que Jesus fará a tempestade cessar em sua vida. A tempestade pode estar
violenta, até que tenha cumprido o Seu propó sito, entã o Ele fará cessar os ventos sobre
você. Jesus quer que enxerguemos o Seu controle, sobre as tempestades da vida. Ele é o
mestre do mar e o também da tempestade.
Eles testificam de sua pessoa - Quando Jesus calou a tempestade, os discípulos sabiam
que estavam na presença de Deus. Eles o confessaram e se prostraram perante Ele em
adoraçã o. Seu poder nas tempestades da vida, testificam de sua pessoa. Elas nos dizem que
Ele é Deus e que Ele está no controle de todos os assuntos da vida. Quando as tempestades
chegam, elas sã o projetadas para nos levar ao lugar em que os discípulos se encontraram
no final: de joelhos em adoraçã o diante dEle.
Aqui está um segredo para tornar a tempestade muito mais suportá vel para você: Nã o
espere até que a tempestade termine para se curvar diante Dele. Curve-se agora, enquanto
as ondas ainda estã o ameaçando seu barco. Nã o espere até que os céus estejam limpos,
para humilhar-se diante do Senhor. Nada revela sua fé no Senhor, mais do que você está
disposto a aceitar Sua vontade e amá -Lo, mesmo quando as coisas parecem piores para
você. Inclinai- vos perante Ele.

CONCLUSÃO
À s vezes, é difícil enxergar as bênçã os através das tempestades da vida. À s vezes, é difícil
imaginar o Senhor trazendo algum bem, diante do que estamos passando. Entretanto,
Aquele que ainda caminha sobre as ondas, tem em suas mã os, o controle de tudo. Eu nã o sei
a natureza da tempestade que você está enfrentando, mas acredite, têm bênçã os de Deus
escondidas por trá s dela.
5

QUALIDADES DA ADORAÇÃO GENUÍNA


Gênesis 22.1-14

Introdução
As pessoas têm algumas ideias estranhas sobre adoraçã o. Algo que só pode ser feito na
igreja. Ir a uma igreja e sentar-se quietamente enquanto exercícios religiosos sã o
conduzidos. Um tempo de cantar, pregar, testemunhar e gritar. Entretanto, neste texto,
temos permissã o para ver a verdadeira adoraçã o expandida. Neste tempo terrível de testes,
Abraã o nos mostra o que realmente é a adoraçã o.
Proposição: A verdadeira adoraçã o é uma demonstraçã o de amor absoluto e completa
confiança e devoçã o.
Vejamos algumas liçõ es preciosas neste texto:

ADORAÇÃO GENUÍNA É SUBMISSA


O contexto - o comando de Deus era duro e inacreditá vel. No entanto, estava absolutamente
claro.
Deus disse: “Ide, adorai e sacrificai o vosso filho.” Abraã o nã o hesitou; Ele fez como lhe foi
ordenado. Eu vou! Ele nã o buscou desculpas, levantou-se cedo e foi.
Um verdadeiro coraçã o para Deus, é marcado pela obediência, Jo 14.15,21. Nada diz que
somos Seus e que o amamos, a nã o ser que façamos o que Ele nos ordenou (1 Jo 3.22-24;
5.2-3).
Adoraçã o nã o é apenas algo que uma pessoa faz; Adoraçã o é o que nó s somos! Cada
momento obediente de nossas vidas é um ato de adoraçã o. Assistência, dízimo,
testemunho, oraçã o, estudo da Bíblia, louvor, etc.
A ADORAÇÃO GENUÍNA VÊ O FUTURO
A vida de Abraã o é marcada pela adoraçã o. Seus altares e sua adoraçã o. De fato, Abraã o
tinha acabado de terminar um tempo de adoraçã o em Berseba, Gn 21.33. Ele estava
desfrutando um tempo de bênçã o e prosperidade e adorava a Deus. Ele adorava o Senhor
quando os tempos eram bons. Nesta passagem, as coisas tomam um caminho diferente.
Deus e Seus caminhos nã o estã o fazendo sentido, mas Abraã o ainda o adora!
É fá cil adorar a Deus quando as coisas vã o bem. Complicado é adorá -lo quando os tempos
difíceis vêm.
O culto genuíno olha para além da crise do momento e vê um Deus que é digno de
adoraçã o, independentemente de como a vida está indo. O culto genuíno, vê um Deus que
está no controle de todas as situaçõ es da vida e dobra-se diante dEle. Rm 8.28; Sl 37.23; 2
Co 12. 7-11.
Muitas pessoas estã o procurando uma desculpa para nã o adorar. A adoraçã o genuína, vê a
mã o de Deus em toda a vida e o ama através dos bons e dos maus momentos.

ADORAÇÃO GENUÍNA É SEPARADA


Quando eles chegaram à montanha, Abraã o separou-se de todos os cuidados mundanos e
passou a adorar. Abraã o veio pronto para adorar, por isso deixou os outros cuidarem das
propriedades que tinha em mã os.
A adoraçã o genuína fecha as portas para o mundo e se separa para o Senhor. Muitas vezes a
nossa adoraçã o é contaminada e controlada pelo mundo.
A adoraçã o genuína deve ser a prioridade de nossas vidas. Nã o devemos fazer nada, sem
que antes o adoremos.
As preocupaçõ es mundanas contaminam também, nosso culto pú blico. Igreja nã o é o lugar
para fazer fofocas, fazer as unhas, expor sua roupa, mostrar revista de cosméticos,
consertar seu cabelo, conversar com o irmã o ao lado, olhar para a falha alheia, causar
problemas, etc. Quando entramos neste lugar, devemos ir para o ú nico propó sito de
adoraçã o.

A ADORAÇÃO GENUÍNA É SACRIFICÁVEL


Esta adoraçã o custaria muito a Abraã o. Ele foi chamado para desistir do Filho da Promessa;
Isaque. Entã o ele recolhe o que precisa e vai fazer o que o Senhor lhe pediu. Ele está
disposto a sacrificar tudo o que tem e tudo o que lhe foi prometido, pelo mandamento de
Deus.
O culto genuíno é caro, porque exige que façamos sacrifícios. Coisas como tempo, planos,
orgulho, prazeres, pecados secretos, etc., todos terã o de ser levados para a montanha e
colocados no altar. É por isso que tã o poucos adoram genuinamente.
O culto genuíno exige que tudo de valor seja colocado no altar e dado a Deus (Jo 4. 23-24;
Rm 12.1-2).

ADORAÇÃO GENUÍNA É SEGURA


Abraã o nã o sabia tudo o que ia acontecer, mas ele subiu aquela montanha esperando um
milagre, e foi exatamente isso que ele recebeu (Hb 11. 17-19).
Ele sabia que sua adoraçã o nã o seria em vã o.
O culto genuíno se dá incondicionalmente a Deus, apesar das coisas que nã o se pode
compreender, e se inclina diante Dele em adoraçã o.
O culto genuíno se curva diante de Deus porque percebe quem é Deus, o que Deus fez e
onde o caminho da fé terminará .

CONCLUSÃO
O que fez tudo isso possível foi a disponibilidade de Abraã o. Ele estava em seu lugar,
ouvindo a voz do Senhor e estava pronto para a adoraçã o. Deus está buscando adoradores
genuínos. Sua adoraçã o é genuína?
6

O CASO DA MULHER ARRUINADA


Marcos 5.22-34

Introdução
A Bíblia está cheia de casos impossíveis, sem esperança. Tempestades, necessidades,
mortes, enfermidades e muitas outras situaçõ es, que para a mente humana sã o impossíveis,
contudo sã o manejadas com facilidade pelo poder de um Deus soberano. O Evangelho de
Marcos, está cheio dessas situaçõ es impossíveis. Há uma tempestade, um homem cheio de
demô nios, e entã o, uma menina morta. Jesus pisa em cada uma dessas situaçõ es
inimaginá veis e prova que Ele é mais do que capaz, de lidar com o que quer que aconteça.
Proposição: Se você precisa de alguém para mudar radicalmente a situaçã o em que está
vivendo, vá até Jesus.
Pano de fundo histórico
Nosso texto descreve mais uma situaçã o sem esperança. Jesus está no seu caminho para
curar a filha de um homem com o nome de Jairo. No caminho, Ele é cercado por uma grande
multidã o de pessoas. Elas se aglomeram contra Ele e se espremem contra Ele de todos os
lados. Na multidã o, naquele dia, havia uma mulher pobre, fraca, tímida e moribunda, que
estendia a mã o e tocava Jesus Cristo. Quando ela o tocou, sua vida foi instantaneamente e
perfeitamente transformada.
Vamos considerar a situaçã o desesperada mencionada nestes versículos. Os fatos desta
histó ria, podem nos ajudar quando enfrentarmos situaçõ es sem esperança em nossas
pró prias vidas.

SEU SOFRIMENTO (VS. 24-26)


Sua aflição vs. 25 - É -nos dito que ela sofreu de “um fluxo de sangue”. Isto literalmente
significa que ela estava com uma hemorragia, ou sangramento, em algum lugar em seu
corpo. Este fluxo de sangue pode significar que ela sofria de um fluxo menstrual que nunca
cessou. Qualquer que fosse a causa dessa hemorragia interna, ela era uma mulher muito
doente. O tempo verbal indica que foi um fluxo contínuo de sangue.
Sua angústia vs. 26 - Um fluxo constante de sangue teria causado um sofrimento
inacreditá vel. Vamos tomar um momento para examinar algumas das á reas em que ela
sofreu.
Sua angústia física - Da perda de sangue constante, esta pobre mulher teria sido fraca e
anêmica. Ela ficaria pá lida. Ela nã o teria energia nenhuma. O mínimo de esforços a teria
desgastado. A palavra “padecido”, é a mesma palavra que é traduzida por “chicote” em
outro lugar. Sua doença era como um flagelo, constantemente botando-a para baixo, dia
apó s dia.
Sua angústia médica - Também nos é dito que ela havia tentado todos os remédios, de
todos os médicos em seus dias. Dizem que ela sofreu sob seus cuidados.
Um exemplo de suas técnicas médicas pode ser encontrado no Talmud. Há onze remédios
prescritos no Talmud. Alguns sã o feitos através de ervas, a maioria, no entanto, sã o
simplesmente absurdos supersticiosos.
Sua angústia social - Ela certamente nã o era casada, porque por simples contato físico, ela
teria contaminado seu marido. Se ela já tivesse se casado, seu marido provavelmente teria
se divorciado dela. Ela nã o podia trabalhar em torno de outros por causa do perigo de
corrupçã o. Sua condiçã o a deixou à margem da sociedade. Nos olhos daqueles que a
rodeavam, ela nã o era melhor do que um leproso.
Sua angústia emocional - Uma vez que a Bíblia diz que ela estava nessa situaçã o por 12
anos, e considerando a vida média naqueles dias, é seguro assumir que este problema teve
origem ainda na puberdade. Ela viveu sua vida passando de uma rejeiçã o para outra. Ela é
solitá ria, isolada e desesperada.
Sua angústia religiosa - sob a lei, Lv 15.19; 25-27, esta pobre mulher devia ser
considerada impura. Qualquer coisa ou alguém que ela tocou também foi considerada
impura. Como resultado, ela nã o podia se misturar com outras pessoas. Qualquer pessoa
que entrasse em contato com ela, seria considerada cerimonialmente contaminada. Ela nã o
podia adorar no Tribunal das Mulheres do Templo, porque ela era impura.
Sua angústia financeira - A Bíblia nos diz que ela “ gastou tudo o que tinha “. Os médicos e
seus remédios inú teis nã o a tinham ajudado. Tudo o que tinham feito era deixar sua conta
bancá ria vazia. Ela foi deixada sem dinheiro e destituída, sem marido ou filhos para cuidar
dela.
Sua agonia - Depois de anos de dor, os médicos inú teis, remédios inú teis e sonhos
despedaçados, ela atingiu o lugar onde sabe que está vivendo sob uma sentença de morte.
Ela nã o vai melhorar. Ela sabe que ela vai morrer desta doença. Sua vida está literalmente
drenando fora de seu corpo, pouco a pouco, dia a dia, Lv 19.11.
Quantas pessoas podem se identificar com essa pobre mulher? Talvez você nã o tenha o
mesmo tipo de doença, mas como ela, você está cheio de sofrimento e tristeza. Essa mulher
sem nome e sofredora, retrata dois tipos de pessoas:
Esta mulher retrata cada pessoa que não conhece Jesus Cristo como Salvador. Os
perdidos sã o contaminados por uma doença do sangue. Eles herdaram esta doença de
Adã o, Rm 5.12. Esta condiçã o, tem atormentado a pessoa perdida desde que ela nasceu, Rm
3.10; 23; Gl 3.22. É uma condiçã o que o pecador nã o pode fazer melhor ou mudar por conta
pró pria.
Muitas pessoas perdidas gastam suas vidas inteiras procurando significado e ajuda para
sua condiçã o, mas em vez de ficarem melhor, só pioram. Seus coraçõ es se tornam mais
difíceis, e eles se enraízam mais profundamente em seus pecados. Todos os esforços de
auto aperfeiçoamento e religiã o nã o melhoram sua condiçã o.
Ela também é uma imagem daquele crente que está trabalhando sob um pesado
fardo. Há muitos filhos de Deus desanimados e derrotados hoje. Eles tentaram tudo, em
sua pró pria capacidade para melhorar. Fizeram de tudo para corrigir certas situaçõ es.
Porém, suas vidas permanecem tã o confusas como sempre foram.

SEU ESQUEMA (VS. 27,28)


O texto nos fala sobre como esta mulher, desesperada e quebrantada, veio a Jesus. Ela
elaborou um plano para encontrar o Senhor.
Suas razões - Em algum lugar, esta pobre mulher ouviu falar de Jesus. Talvez ela tivesse
ouvido como Ele havia curado um leproso, Mc 1.40-42. Quem sabe, ouviu falar sobre aquele
homem selvagem, do outro lado do lago, que Jesus tinha entregado uma legiã o de
demô nios, Mc 5.1-20. Ou, talvez, alguma outra pobre alma, que vivia nas margens da
sociedade, tivesse sido curada por Jesus e veio e lhe falou sobre Ele. Em algum lugar esta
mulher ouviu falar acerca de Jesus.
Sua determinação - Ela ouviu falar de Jesus e sabia que tinha que chegar até ele. Ela
percebeu que Jesus era sua ú nica esperança. Ela acreditava com todo seu coraçã o, que se
pudesse chegar até Ele, seria curada. Ela demonstrou sua determinaçã o em chegar a Jesus,
aproximando-Se naquela multidã o. Como esta mulher abriu caminho através do povo, é de
se notar também, que ela estava causando corrupçã o cerimonial para todos quanto tocou.
Estava correndo um grande risco, pois se tivesse sido reconhecida, teria sido submetida à
humilhaçã o pú blica e ao ridículo. Uma multidã o como essa, poderia espancá -la ou apedrejá -
la até a morte. Para ela, era um risco que valia a pena. Ela acreditava que Jesus a curaria.
Realmente, tinha que ser determinada, porque pela pró pria natureza de sua doença, ela já
estava sem força física e ainda teve que arrastar-se para fora de sua cama e lutar contra a
grande multidã o para chegar a Jesus. Ela estava desesperada.
SUA SALVAÇÃO (VS. 29-34)
Era poderosa - Quando ela estava perto o suficiente de Jesus, estendeu a mã o trêmula e
tocou em Sua vestimenta. Provavelmente, esta mulher tocou uma das longas franjas
penduradas de seu xale de oraçã o. Entã o, naquele instante, ela recebeu o que nenhum dos
médicos ou seus remédios custosos e dolorosos poderiam lhe dar; a cura.
Instantaneamente, sentiu a mudança em seu corpo.
Era pessoal - Logo que esta mulher o toca, Jesus sabe o que aconteceu. Dele saiu “virtude”,
ou “poder”. No grego, a mesma palavra tem o significado de “dinamite”. Havia dezenas de
pessoas tocando e trombando em Jesus naquele dia, um fato apontado pelos discípulos,
vs.31, mas o seu toque desta mulher foi diferente. Era um toque acompanhado de fé. Muitos
O tocaram, mas somente uma O tocou com os dedos da fé.
Em seguida, Jesus poderia ter deixado ela ir embora somente com a cura física, mas Ele a
chamou porque queria lhe dar mais do que a cura. Ele queria movê-la além de sua fé
supersticiosa. Ele queria salvar sua alma.
Quando Jesus falou a esta mulher, ela caiu diante dEle com medo. Esta foi a razã o pela qual
ela veio silenciosamente por trá s para tocá -lo. Ela tinha medo de ser rejeitada.
Provavelmente, esperava que Jesus a atacasse por tocá -lo. Ela pensou que ele iria tratá -la
como todos os outros a teriam tratado. Só por tocá -lo, ela o teria contaminado até o pô r-do-
sol.
Ela nã o precisava temer quanto a isso. Jesus nã o estava interessado em humilhá -la. Nã o
estava interessado em afastá -la de Sua presença. Nã o estava interessado em pregar um
sermã o sobre a impureza da Lei. Ele estava interessado simplesmente em ajudá -la com seu
problema e em salvar sua alma.
Foi profunda - Suas palavras confirmaram o que ela já sabia que tinha acontecido. Note
que Ele a chama de “ filha “. Esta é a ú nica vez que Jesus chama uma mulher por este nome.
A palavra significa o fato de que eles estã o em um relacionamento diferente agora. É uma
palavra de ternura; uma palavra de paz; uma palavra de aceitaçã o.
Ela teve mais do que a cura física naquele dia. Durante toda a sua vida adulta, ela foi uma
pá ria, uma moradora, morando em isolamento e solidã o, vivendo nas sombras da
sociedade, mas agora, ela ouve que foi tomada por Deus. Sua fé a levou a uma relaçã o de
salvaçã o da alma com Jesus Cristo. Em um minuto, ela era uma escó ria, agora, estava na
família de Deus.
Era permanente - Ele diz a ela para “ir em paz”. Suas palavras a deixaram saber que ela fez
a coisa certa em vir a Ele e tocá -Lo. Qualquer outro homem naquela multidã o teria ficado
ofendido e irritado, se essa mulher afetada o tivesse tocado intencionalmente, mas nã o
Jesus.
Ele nã o tinha medo da impureza cerimonial. Ele era muito santo para se tornar impuro pelo
simples toque de um pecador. O que Ele sabia, era que uma mulher em apuros tinha
exercido um grã o de fé, e Ele só cuidou de curá -la.
Ela estava bem e sabia disso, mas essas palavras finais de Jesus, “a tua fé te salvou”, levam
para casa o fato de que ela estava finalmente e totalmente livre de sua praga. Ela estava
curada e a vida nunca mais seria a mesma. Sua batalha com esta doença terrível foi para
sempre vencida. Ela tinha recebido uma nova vida da mã o do Mestre.

CONCLUSÃO
Esta mulher experimentou a cura, nã o porque ela tocou Sua vestimenta, mas porque ela
exerceu fé em Jesus e Seu poder. Se você chegou ao lugar onde todos os outros remédios
falharam, todos os outros meios se esgotaram e você precisa de ajuda agora, eu quero
convidá -lo para ir a Jesus. Você sabe, naquela multidã o naquele dia, havia dezenas de
pessoas com necessidades físicas, espirituais e emocionais. Mas, apenas uma mulher
recebeu ajuda. Dezenas tocavam Jesus, mas apenas uma se transformou. Por quê? Apenas
uma pessoa olhou para Jesus através dos olhos da fé.
7

ASENATE E A COROAÇÃO DA IGREJA


Gênesis 41.45-57

Introdução
Deus sempre de tipos para transmitir mensagens proféticas ao seu povo. No livro de
Gênesis, há três noivas que se destacam como os tipos da Noiva de Cristo; Eva, Rebeca e
Asenate. Eva é um retrato da criaçã o da igreja; Rebeca, do chamado da igreja e Asenate, da
coroaçã o da igreja.
Proposição: Um dia nos encontraremos com Ele e viveremos eternamente felizes ao Seu
lado, porém, até que Jesus volte, devemos aguardar com paciência.
As três figuras da noiva de Cristo, podem ser melhor entendidas das seguintes formas.
Eva - Ela é um retrato da Criaçã o da Igreja. Adã o foi colocado em um sono profundo e Deus
tirou uma costela de seu lado. Eva foi formada a partir desta costela. A igreja foi formada
quando Jesus morreu na cruz e seu lado foi aberto para nó s. Nó s somos um produto de Seu
amor sacrificial.
Rebeca - Ela é um retrato da chamada da igreja. Quando servo de Abraã o a encontrou em
uma terra pagã e a chamou para vir ser a noiva de Isaque. Perguntaram-lhe: “Queres ir com
este homem?” E ela respondeu: “Eu vou!”
Ela deixou sua antiga vida para trá s e partiu com o criado. Foi uma longa viagem, através de
uma terra dura, mas o funcioná rio estava com ela a incentivá - la ao longo do caminho.
Eventualmente, ele trouxe para Isaac e eles se casaram em sua casa.

A IGREJA TAMBÉM FOI TRAZIDA DE UMA TERRA PAGÃ.


O Espírito Santo veio até nó s e pediu para vir a Jesus. Aceitamos o convite por fé e
estabeleceu uma viagem ao encontro do Esposo. O caminho é duro e á spero, mas o
Consolador está sempre conosco para nos guiar, nos incentivam e nos abençoar. Um dia,
chegaremos ao fim da viagem e nó s vamos cumprimentar nosso Noivo, o Senhor Jesus
Cristo, onde estaremos eternamente com Ele.
Asenate - Ela é um retrato da elevaçã o gloriosa da igreja. Ela se tornou a noiva de um
homem que foi interposto fora um tempo de humilhaçã o.
Seu marido foi exaltado e ela foi exaltada junto com ele. Ela foi levada para fora da
obscuridade e tornou a viver em um belo palá cio. A Noiva de Cristo foi chamada fora da
obscuridade para partilhar a gló ria do Noivo Celeste.
Nó s nã o temos muitas informaçõ es a respeito da mulher que se tornou esposa de José, mas
o pouco que temos, podemos enxergar claramente nela, algumas características da noiva de
Cristo.
Vejamos algumas:

O PASSADO PERDIDO DE ASENATE É UM RETRATO DE NOSSA


ANTIGA SITUAÇÃO
Asenate significa “pertencente à deusa Neit.” Neit era conhecida como “A terra mã e do
Delta”. Ela era adorada como a mã e dos deuses egípcios Ísis, Hó rus e Osíris. Esta deusa era
conhecida como a fonte de toda sabedoria. Os egípcios acreditavam que todos os outros
deuses pertencentes ao país, iriam a Neit, como advogado, quando eles tinham uma disputa
entre si. Asenate foi levantado para adorar falsos deuses pagã os.
Asenate era filha de Potifera, o sacerdote de On. Seu nome significa “dado pelo deus sol”.
Era também conhecida como Helió polis, foi uma das cidades religiosas mais importantes no
Egito. O grande templo de Rá , deus do sol, estava lá . Este templo também abriga um touro
sagrado que era adorada pelos egípcios. Faraó acreditava ser a encarnaçã o de Ra, e era
venerado como um deus. Asenate teria sido levantada no paganismo, em profundas e
densas trevas.
Asenate é um retrato da humanidade perdida. Como ela, todo ser humano nasce nas
profundezas da escuridã o espiritual ( Ef 2.1-3,12).
Quando ela se casou com José, seu passado pagã o foi apagado.
Quando chegamos a Jesus e somos salvos pela graça, o nosso passado pecaminoso foi
apagado para sempre Sl 103.12; Cl. 2.13-14.
Aos olhos de Deus, a noiva de Jesus foi justificada, glorificada e santificada (Ef 5.27).

A ELEVAÇÃO GLORIOSA DE ASENATE


Quando José foi elevado no reino e posto a assentar- se a destra de Faraó , sua noiva foi
elevada com ele.
Asenate nunca atingiria tã o grande honra por conta pró pria. Pelos pró prios méritos. Ela foi
apenas objeto da escolha soberana de Faraó e dada a José.
Nada é dito sobre Asenate, sobre sua beleza, seus talentos, suas riquezas, ou qualquer outra
coisa. O seu marido é o centro das atençõ es.
Como Asenate, a igreja é o dom do Pai ao Seu Filho, (Jo 6.37).
Toda pessoa que é salva pela graça de Deus, foi escolhida por Ele, escolhidos a dedo para a
honra de estar na Noiva, (Jo 15.16).
Nã o há outra explicaçã o para sua escolha, mas a Sua graça e Seu amor pelos perdidos, (Ef.
2.4-5).

A ELEVAÇÃO DA NOIVA É DEMONSTRADA DE DUAS FORMAS.


Primeiro: Ele elevou-nos por mudar as nossas vidas. Ele nos deu um “novo nascimento” e
tornou- nos uma “nova criatura” (Jo 3.3; 2 Co 5.17).
Ele arrancou-nos para fora da lama e lodo de nossos pecados, e nos levou a um novo
caminho de santidade para a gló ria de Deus (Sl 40.1-3).
Ele mudou nossas vidas e nos deu vida à s coisas de Deus (Ef 2.5)
Ele nos deu uma nova natureza (2 Pe1.4).
Segundo: Quando fomos salvos, Deus nos colocou em Cristo (1 Co 12.13).
Quando Jesus subiu aos céus e assentou-se à Destra do Pai, elevou a todos à queles que se
chegam a Ele pela fé (Ef 2.6).
É ramos miserá veis, sujos, pecadores, mas hoje estamos assentamos nos lugares celestiais
em Cristo.

CONCLUSÃO
A vida de Asenate mudou para sempre quando ela foi apresentada a José. Nossas vidas
também foram mudadas radicalmente quando fomos introduzidas à presença do Rei Jesus.
8

DESEJOS E ANELOS DA NOIVA DE CRISTO


Cantares 1.2

Introdução
Cantares de Salomã o é o ú nico livro da Bíblia que começa com uma voz feminina. E se
inicia com uma forte expressã o de desejo. Ela – igreja – quer ser ardentemente beijada. Por
isso deixa-nos evidente os fortes desejos que caracterizam a verdadeira noiva de Cristo.
Proposição: A noiva está tã o apaixonada que ela iria pagar qualquer preço para ser livre
de todo o pecado.
Esses desejos sã o manifestos pelo menos em três aspectos:

DESEJOS PELA VINDA DO NOIVO (1.2A)


A Bíblia de Jerusalém traduz “que me beije ele”. Esta frase nã o nos dá uma ideia de
imperativo. Imperativo é uma ordem.
O verbo está no jussivo. Nó s nã o temos jussivo em nossa língua, mas é um modo verbal que
expressa “desejo”, “vontade”, “pedido”.
A noiva de Cristo nã o impõ e nada. Impor é estabelecer regras e padrõ es, é obrigar.
Ela deseja, ela tem vontade, ela pedi. Jesus ensinou,
“ e se pedirem alguma coisa em meu nome...”.
O verbo no optativo exprime o desejo da amada pela vinda do seu amado, de quem deseja
receber um acolhimento amigá vel.

DESEJOS DE PROFUNDA INTIMIDADE (1.2B)


O beijo nas Escrituras e cultura judaica possui vá rios significados.
É mencionado como uma expressã o de amor verdadeiro e puro (Rm 16.16; 1 Ts 5.26; 1 Pe
5.14).
Nos dias dos patriarcas era símbolo de respeito entre os familiares. Entã o, sempre pais,
filhos, tios, tias, netos, sobrinhos, irmã os se encontravam, usavam esta saudaçã o (Gn 27.26,
29.13,31.28; 1 Rs 19.20).
Mas devia rejeitar o beijo de uma prostituta (Pv 7.13 1 Sm 1.10)
Se manifesta também como um sinal de submissã o e servidã o (Et 5.2).
Símbolo sinceridade (Pv 24.26).
O beijo do arrependimento (Lc 7.38). Como o beijo da restauraçã o (Lc 15.20).

Os beijos da boca aqui é o beijo mais íntimo.


No dicioná rio, o íntimo significa o â mago, o interior de alguma coisa ou de alguém.
Portanto, ser íntimo de uma pessoa pressupõ e que conheçamos a fundo a sua alma,
ligando-nos estreitamente a ela.
Anthony Giddens, soció logo inglês, ao discutir a transformaçã o da intimidade, afirma que “a
intimidade é acima de tudo uma questã o de
comunicaçã o emocional, com os outros e consigo mesmo, em um contexto de igualdade
interpessoal”.
Isso vale dizer que Intimidade nã o significa apenas receber Jesus dentro de nossas vidas e
casas (Lc 10.38). Implica em relaçã o, vínculo e mais que isso, em alteridade.
Quando buscamos a presença de Deus repetidas vezes e nos estacionamos diante dEle,
entã o nos tornamos íntimos, ganhamos intimidade. Isso é constâ ncia, isso é intimidade.
A noiva amada de Cristo anseia por ser beijada por Ele com os beijos da Sua boca.

DESEJOS DE RENÚNCIA (1.2C)


O amor e os cuidados de Cristo para com sua noiva satisfazem mais que os prazeres
mundanos.
O vinho é o mais comum dos prazeres e estimulantes físicos. É natural de ele alegrar o
coraçã o e dele afastar os pensamentos tristes. Podemos dizer que dentro da esfera humana,
que ele é aquilo que pode fazer o homem feliz (Jz 9.13; Sl 104.15; Pv 31.6; Ec 10.19).
Fazendo uma analogia, o vinho representa o mundo com seus prazeres que camufla uma
felicidade irreal no interior do homem.
Nã o sã o poucas as pessoas que se embriagam com os prazeres e vícios para dá â nimo à
alma. Atualmente somos a geraçã o do ditado que diz: se você gosta faça, a vida é curta
aproveite, é proibido proibir.
O Dr. Jorg Splett diz que o vício é uma característica tipicamente humana. Há um “desejo de
desejar” na busca dos prazeres.
Mais cedo ou mais tarde, aqueles que mascaram uma real felicidade, assim como o filho
pró digo da pará bola, percebem que os prazeres e vícios desse mundo nã o sustentam sua
alma (Lc 15.13-15).
Portanto, o amor de Cristo é melhor que o vinho, ou preferível ao estímulo físico do vinho.
No encontro dos noivos, o ser de cada um praticamente fica “ fora de si” para ir ao encontro
do outro. No amor a pessoa transcende a si mesma. A noiva experimenta este amor,
portanto descobri a verdadeira satisfaçã o. Nenhuma alegria, nem todas juntas, se iguala a
ele.
Melhor do que o vinho que alegra o coraçã o é o amor do noivo pela noiva.

CONCLUSÃO
Uma noiva que ama o seu noivo, quando está pró ximo ao casamento, o seu maior anseio, o
que consome o seu tempo, pensamentos e preparaçõ es é o Grande Dia! A noiva vive
absorvida pela preparaçã o do casamento de tal forma, que ela quase nã o consegue pensar
em mais nada.
9

O CASAMENTO DO CORDEIRO
Apocalipse 19.7,8

Introdução
Bodas no seu sentido material e linguístico significam: Festa de Casamento. A expressã o
“Bodas do Cordeiro” define o encontro da noiva (a Igreja) com o seu noivo (Jesus), agora
unidos para sempre. Esta uniã o, será resultado de Seu sacrifício por ela, na cruz do
Calvá rio, “...porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus homens de
toda tribo, língua, povo e nação (Ap 5.9).” O direito de casar com a igreja, foi-lhe
concedido devido ao alto preço que Ele pagou por ela. A igreja tem um Dono! Por isso, só
compreenderemos a expressã o, “Bodas do Cordeiro”, se tivermos em mente que o Cordeiro
é símbolo de sofrimento e sacrifício.
Proposição: Todo casamento gira em torno da noiva, mas estas sã o as Bodas do Cordeiro;
Ele e mais ninguém deve ser digno.
Há pelo menos, três pontos importantes a serem destacados no presente texto:

A ETERNA ALEGRIA ENTRE DA NOIVA – IGREJA


“...alegremos e exultemos...”vs. 7.a
A alegria das Bodas apontava ao regozijo daquele dia em que Cristo levará Sua esposa ao
lar do Pai, e os remidos juntamente com o Redentor se assentarã o para a ceia das bodas do
Cordeiro. Diz Ele:
´´Como o noivo se alegra da noiva, assim Se alegrará de ti o Teu Deus``. ´´Nunca mais te
chamarão desamparada...mas chamar-te-ão: O Meu prazer está nela...Porque o Senhor
Se agrada de ti`` (Is 62:5,4). ´´Ele Se deleitará em ti com alegria; calar-Se-á por Seu
amor, regozijar- Se-á em ti com júbilo `` (Sf 3:17).
Será a celebraçã o desse casamento, uma festa de grande alegria e gló ria.
Os verbos traduzidos por “alegremo-nos” e “exultemos” encontram-se juntos somente
em mais outro lugar no Novo Testamento, em Mateus 5.2 “Regozijai-vos e exultai,
porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que
viveram antes de vós”.
As duas passagens dizem basicamente a mesma coisa: os tempos podem ser difíceis, os dias
podem ser escuros; sua face pode estar molhada de lá grimas, mas dias melhores virã o. O
Senhor está vindo para os Seus! “Sã o chegadas à s bodas do Cordeiro” é equivalente a “é
grande a vossa recompensa no céu”!
Os costumes em torno do casamento variam de lugar para lugar e de geraçã o para geraçã o,
mas uma emoçã o é característica em todos os lugares: alegria.
Hoje as posiçõ es estã o invertidas.
O mundo se alegre e a igreja passa por tribulaçõ es. Apó s o arrebatamento da igreja, tudo
será diferente.

O VESTIDO JÁ FOI CONFECCIONADO PELO PRÓPRIO DEUS (VS.8)


“...foi-lhe dado...”
Apó s o afastamento do homem da presença de Deus, por consequência do pecado, O
Criador providenciou as roupas espirituais que lhes proporcionariam a entrada de volta no
gozo eterno ao lado do Seu Criador (Gn 3.21).
Isto mostra que Deus providenciou tudo.
A salvaçã o do homem, o participar do gozo eterno com Cristo, nã o podem ser
consequências dos seus pró prios méritos. A nossa justiça humana, por mais perfeita que
seja, nã o passa de trapo de imundícia perante O Criador (Is 64.6).
O vestido que adorna a igreja é chamado de “atos de justiça dos santos”. Esta é a justiça
baseada na fé em Jesus (Rm 1.17; 3.21; Fl 3.9).
Jesus é o vestido que proporciona ao homem o eterno gozo de participar das bodas e
habitar eternamente com Deus.
“...Ninguém vai a Deus a não ser por ele...” Jo 14:6.
Quando o homem se despoja de si mesmo, reconhecendo toda sua impotência, imperfeiçã o
e passa a acreditar na justiça de Deus na pessoa do Seu Filho Jesus Cristo, entã o é
justificado diante do Eterno Pai e automaticamente é envolvido com veste de salvaçã o que
lhes dá direito a desfrutar do gozo eterno que está preparado para todos aqueles que n’Ele
crer (Is 61.10; Gl 3.27; Cl 3.3). Ele é a justiça que adorna a noiva.
Poderemos usar de todos os subterfú gios humanos para cobrir-nos espiritualmente, mas
isto é um trabalho que nunca acaba, pois, as folhas de á rvores secam e murcham.
Precisamos de pele de cordeiro.
Jesus se importa com aquilo que vestimos (Mt 22.1- 13).

A NOIVA JÁ ESTÁ PREPARADA


“Cuja esposa a si mesma já se ataviou” vs.7b.
O texto bíblico enfoca um aspecto dessa preparaçã o. Se você já se envolveu na preparaçã o
para um casamento, sabe que há muito para se fazer. Observe que a noiva a si mesma se
ataviou, ela que se preocupou em vestir-se.

A necessidade de vestir-se é universal


Existem dois tipos de vestimentas utilizadas no Antigo Testamento: Lebush e Bagad.
Lebush, é utilizada no texto acima, vem da raiz “bush” e significa vergonha. O homem
passou a usar roupas pela primeira vez, porque sentiu-se envergonhado diante de Deus.
A segunda palavra é Bagad, esta vem da raiz “begued” e significa rebelar-se. O homem
necessita de roupas, porque rebelou-se contra O Criador.
Apó s o pecado original, o homem nã o sentiu necessidade de se trajar, nem para o seu
conforto nem por razõ es morais. Ele apenas colocou folhas de figueira entre seu corpo
porque se sentiu envergonhado com a sua nudez.
A nudez representa, a consciência da corrupçã o, da quebra de um padrã o estabelecido por
Deus, o viver longe da presença de Deus, viver em desobediência.
O homem precisa tomar uma atitude espiritual em relaçã o a Jesus Cristo.
Apocalipse 16.15, descreve o fato de termos as roupas sempre à mã o, como sinal de
preparo espiritual para o encontro com Jesus. “Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado
aquele que vigia e guarda as suas vestes...”
Deus preparou o paraíso, o homem deve preocupar- se em entrar lá . Deus preparou o
banquete - a mesa já está preparada -, o homem deve vestir-se adequadamente.
O papel de Deus é providenciar o vestido, a do homem, é vestir-se.

CONCLUSÃO
No arrebatamento da igreja, Cristo aparece como noivo que leva a noiva consigo, para que o
relacionamento seja consumado e os dois se tornem um. Naquele ‘’...dia...’’ Cristo se unirá a
sua igreja para nunca mais se separar dela. Estaremos com Ele no Tribunal; nas Bodas, na
Ceia: na Sua manifestaçã o (Parousia); no Milênio; no Juízo Final; na Nova Terra; finalmente
na eternidade! Este é o ponto alto de nossa infinita felicidade, alegria e paz:
„„...sempre com o Senhor’’ (1Ts 4.17).
10

TRIUNFANDO EM TERRA DE GIGANTES


Nú meros 13.26-33

Introdução
Nú meros 13 e 14 é uma espada de dois gumes. Por um lado, é uma histó ria triste para os
covardes, mas gloriosa para dois homens valorosos. Se por um lado, Josué e Calebe
simbolizam a minoria que tem visã o, determinaçã o, coragem e fé. Os dez espias simbolizam
a maioria, que sempre falarã o mais alto. Se por um lado, Josué e Calebe tinham uma visã o
concentrada na soluçã o. Os dez espias tinham uma visã o concentrada no problema; Se por
um lado, Josué e Calebe focalizaram o que podia facilmente ser realizado pelo poder de
Deus. Os dez espias focalizaram o que nã o podia ser realizado. Se por um lado Josué e
Calebe conheciam e consideravam o tamanho de Deus. Os dez espias impressionaram-se
com o tamanho dos gigantes.
Proposição: Os líderes, devem ter muito cuidado para nã o levarem o povo ao desanimo
por meio de suas palavras.
Baseado neste texto, iremos extrair algumas liçõ es preciosas:

CUIDADO COM OS RELATÓRIOS DA VIDA, ELES PODEM TE


ARRUINAR
Os Israelitas estavam à s portas de Canaã , a terra da promessa. Deus entã o ordena a Moisés
que escolha doze homens, um de cada tribo afim de que percorressem a terra para expiá -la,
como parte da estratégia de Deus na conquista da terra para o seu povo (Nm 13.1,2). O
relató rio deveria ao menos contar algumas informaçõ es bá sicas. Sã o elas:
Se os povos eram fortes ou fracos ( Nm 13.18); se as cidades em que eles habitavam,
eram em arraias ou fortalezas (Nm 13.19); se terra era fértil ou estéril ( Nm 13.20). E
uma das recomendações de Moisés foi: “...esforçai-vos...” do heb. hazaq que significa
“ser corajoso”.
Apó s o regresso, passados 40 dias, eles passaram um relató rio diante do povo
completamente pessimista (Nm 13.31-33).
Mesmo que os relató rios que a vida lhe apresente sejam negativos, nã o desista. Aqueles dez
espias conseguiram contaminar todo o arraial de Israel com o seu pessimismo. Eles fizeram
a cabeça de 2 milhõ es de pessoas. Só de soldados eram 600 mil (Nm 1.45,46; 11.21).
Cuidado com suas companhias, você também pode ser influenciado (1 Co 15.33). A escolha
daqueles com quem andamos, muito terá a ver com nosso envolvimento emocional, nossos
sonhos, conceitos e pré-conceitos e realizaçõ es. Os nossos amigos com toda a carga que
representam nos influenciam para o bem ou para o mal, para a boa ou má decisã o.
Calebe tinha um amigo vencedor ao seu lado - Josué.

CONFISSÕES DE DERROTAS, GERAM DERROTAS


Se confessarmos derrota, colheremos derrota, pois palavras sã o sementes. Palavras faladas
sã o sementes plantadas e palavras repetidas sã o sementes regadas. Vejamos algumas
confissõ es dos príncipes de Deus.
Primeira confissão - “o povo que habita nessa terra é poderoso”.
No oeste da terra prometida estavam povos fortes militarmente falando. Povos que nã o
tinham misericó rdia com seus inimigos.
Amalec foi uma antiga naçã o do Oriente Médio que tinha um ó dio inato por Israel. Os
amalequitas aproveitavam qualquer oportunidade para atacar os judeus, sem qualquer
motivo.
Heteus significa “terror”. Segundo a histó ria, os heteus eram um povo feio, de pele amarela,
de feiçõ es mongó licas. Eram pessoas pequenas e fortes. Os heteus constituíam um poder
notá vel 2Rs 7.6. Urias, servo de Deus e capitã o do exército, era heteu.
Jebuseus eram povos aguerridos e violentos. Difíceis de serem vencidos (Js 15.63). Eles nã o
desistem fá cil, Jz 1.21.
Amorreus “aquele que fala”, que amedronta com palavras. Foi o povo que ofereceu mais
resistência ao avanço dos israelitas na Terra Prometida (Js 10.4,5).
Cananeus povo amaldiçoado, descendente de Cam, filho de Noé.
Filhos de Anaque, gigantes.
Dentro de uma ó tima humana, eles estavam certos, de fato, os povos existentes ali, eram
mais fortes do que eles. Porém, se é na força do Senhor que lutaremos, nã o importa se o
adversá rio é maior e mais numeroso.
O importante nã o era a quantidade deles, mas quem estava com eles.
Quando nos esquecemos de Deus, caímos diante dos nossos inimigos.
Segunda confissão - “terra que devora seus habitantes”.
A maioria dos eruditos atribui à palavra “devora” ao canibalismo, o que significaria que os
habitantes originais eram extremamente malignos, que nenhum povo de bom juízo gostaria
de ter como vizinhos.
Terceira confissão - “vimos ali gigantes”.
A incredulidade tende a aumentar o tamanho do problema.
Quando focamos apenas no tamanho do problema, deixamos de ver o tamanho daquele que
está conosco para nos ajudar enfrentar o obstá culo.
Quarta confissão - “éramos gafanhotos aos nossos próprios olhos”.
Eram príncipes, mas se sentiram diminuídos diante dos gigantes; eram nobres, mas
sentiram-se desprazíveis; eram valorosos, mas sentiram-se como insetos.
Quinta confissão - “éramos gafanhotos aos seus olhos”.
Estava havendo uma batalha na mente do povo, sem ao menos, seus inimigos saberem.
Enquanto seus inimigos desfrutavam da Terra, eles se atemorizavam por dentro.
Quem fica focado nos gigantes, perde o privilégio de possuir a terra.

SE ATENTARMOS PARA AS PALAVRAS DE DEUS, OBTEREMOS


VITÓRIA
“Se o Senhor se agradar de nós...” (Nm 14.8)
O verbo agradar significa, “ter prazer”, “deleitar-se em”, “ter predileçã o. ” A palavra
descreve o prazer de Salomã o em Construir o Templo (1 Rs 9.1). O desejo do rei Assuero
por Ester (Et 2.14).
É como se Calebe tivesse dizendo: “ Se Deus tem predileçã o pelos seus, se deleita nos seus,
a vitó ria já é nossa”.
“Se agradar de nós”, implicava no povo estar firme e convicto na vitó ria de Deus.
Havia uma promessa de Deus para o povo. “Eu darei a terra para vocês”. Se Deus liberou
uma promessa sobre a tua vida, tome posse. Tomar posse é assumir os seus direitos.
“Tão-somente não sejais rebeldes contra o Senhor...” (Nm 14.9).
Rebelde heb. maradh significa resistir à autoridade, seja contra o Senhor ( Nm 14.9; Dn 9.9)
ou contra os reis humanos ( Gn 14.4; Ne 2.19). É utilizada também para descrever aqueles
que se rebelam contra a luz (a verdade de Deus Jó 24.13).
Ser rebelde aqui é voltar atrá s, é recuar, é nã o ir adiante, é ir de contra a ordem de Deus. É
ser tímido, covarde, desejando revoltar a escravidã o do Egito.
Egito é lugar de saída, Deus nã o quer que você volte para lá , nunca mais.

“...o Senhor é conosco; não os temais” (Nm 14.9).


A fé aumenta a visã o de Deus agindo no problema. A covardia promove acomodaçã o.
Foi com coragem que Josué e Calebe herdaram a terra.
Nã o vivemos num mundo de desculpas, e sim, de oportunidades e desafios. Se Deus é
contigo, você nã o tem o que temer.
Calebe tinha convicçã o que Deus havia dado a cidade para ser conquistada, nã o sem luta,
nã o sem determinaçã o, nã o sem pagar o preço.

CONCLUSÃO
Nã o de ouvidos aos arautos do caus. Firme-se na promessa, você vai prevalecer, a visã o da
terra, foi Deus quem queria que você tivesse. Pare de ouvir aquilo que te desanima. À voz
do Espírito diz, nã o temas!
11

DANDO A VOLTA POR CIMA


1 Samuel 30.1-6

Introdução
Davi, com seu grupo de guerreiros, sai para batalhar em favor de outra naçã o, ao retornar
para a sua cidade ficaram horrorizados com o estrago causado pelos inimigos. Os
salteadores levaram todo o gado e todos os bens, raptaram todas as mulheres e crianças e
queimaram totalmente a cidade.
Proposição: Precisamos aprender com Davi que nem sempre, o que aparentemente é o
fim, é o termino.
Quais atitudes Davi tomou diante desta situaçã o?

CHOROU PRESENÇA DE DEUS (VS.4)


Quando Davi retornou a Zicagle, apó s uma grande vitó ria, chorou amargamente. A cidade
havia sido queimada, suas mulheres e filhos, levados presos.
Ele se afasta por motivos errados e quando retornou, viu o que nã o desejava ver. O
resultado daqueles quedeixam suas famílias desprotegidas é chorar muito depois.
Esse choro é resultado de sua precipitaçã o. Ele sai para uma guerra, onde nã o havia
consultado a Deus. Ele nã o pede direçã o, nã o busca conselho. Ele apenas vai.
Cuidado ao seu meter em batalhas que Deus nã o te ordena. Cuidado ao tentar resolver os
problemas dos outros e colocar em risco a estabilidade de sua família. Porque no final,
quem sofre é você, é a sua casa, é a sua família.
Quando você estiver triste por alguém de sua família, chore na presença de Deus.

COMPREENDEU OS SEUS SOLDADOS (VS.5B)


Muitas vezes, as pessoas nos tratam mal porque estã o amarguradas e nã o sabem
demonstrar carinho ou amor.
Muitos tratamentos hostis, nã o sã o porque as pessoas sã o ruins, frias, e sim, devido à s
muitas derrotas e perdas sofridas na vida.
Passe a compreender melhor seus familiares, seu modo de agir ao invés de apenas
crucificá -los por suas açõ es. Compreender é colocar-se no lugar do outro e sentir a sua dor.

REANIMOU-SE EM DEUS (VS.5C)


Nã o adianta ficar apenas chorando e tentando compreender as pessoas. Precisamos nos
levantar e agir.
Davi buscou forças em Deus, tanto espiritual como física, pois acabara de chegar de uma
viagem e ele entendeu que nã o adiantava tomar nenhuma atitude estando fraco, cansado e
desanimado.
Diante dos seus olhos, nã o havia elementos de esperança.
Ele estava face a face com o cansaço. É uma verdade clara que o cansaço nos desanima e
nos faz cair. Eles tinham viajado por três dias, marchando cerca de 128 Km de Afeque até
Ziclague. Eles estavam cansados, famintos e desejosos de usufruir o conforto aconchegante
do lar.

Ele estava face a face com uma perda pessoal. Suas mulheres e filhos também foram
levados cativos para um destino totalmente incerto e temeroso.
Ele estava face a face com o fracasso. Nã o previra o ataque surpresa dos amalequitas. A
visã o desoladora de uma cidade queimada, totalmente deserta era mais que sua tropa
cansada poderia suportar.
Ele estava face a face com a falta de apreciação. Aqueles homens estavam
amarguradoscontra Davi. Quando os sonhos vã o por á gua abaixo, é fá cil responsabilizar
alguém e arrumar um culpado. Como Davi era o líder, a culpa era sua.
Ele estava face a face com o perigo pessoal e a solidão. Os homens falavam de apedrejá -
lo. Desde que fugira de Gibeá e de Saul, nunca Davi estivera tã o só e tã o vulnerá vel, ainda
que tivesse enfrentado o perigo muitas vezes.

Qual tem sido sua motivação?


Em que você se motiva para continuar seguindo em frente quando as situaçõ es de sua vida
se apresentam contrá rias?
Levantar-nos quando tudo parece perdido; Abrir o caminho quando nã o sabemos para
onde ir; Fazer romper o sol quando estamos presos na neblina da vida; Dar-nos
perseverança quando a vontade é parar; É tarefa para Deus.
Se você precisa de â nimo para restaurar sua família, busque-o em Deus. Se fortaleça no
Senhor!

CONSULTOU AO SENHOR (VS.8)


Depois de dezesseis meses Davi volta a orar. E quando orou, os céus se abriram para ele.
Desde o capítulo 23 Davi nã o busca a vontade de Deus por meio da estola sacerdotal, e
desde o capítulo 26 ele
nã o menciona o nome do Senhor. A tragédia faz o coraçã o de Davi se voltar para Deus.
Primeiro ele se fortalece no Senhor, depois recorre a Ele para uma orientaçã o específica a
respeito de suas famílias e daqueles que os raptaram.
Antes de tudo, precisamos orar a Deus, buscando sua confirmaçã o para as decisõ es. Deus
aprovou, por isso Davi foi. Ele sabia que se Deus dissesse nã o, perderia seu tempo, mas com
a bênçã o do Senhor tinha a vitó ria garantida.
Nã o tome decisõ es importantes antes de orar. Tome cuidado para nã o estar saindo à frente
de Deus. Se você precisa tomar decisõ es importantes na vida, peça ajuda ao Senhor.
Quando estamos diante de situaçõ es complicadas, geralmente fazemos muitas coisas.
Refletimos bastante sobre o assunto. Buscamos informaçõ es que nos ajudem. Buscamos o
aconselhamento de pessoas, etc. O ser humano procura muitos caminhos tentando resolver
os seus problemas.
Se nó s orá ssemos, antes de tomar decisõ es importantes na vida, evitaríamos muitos
fracassos.

OS RESULTADOS DA ORAÇÃO
Deus deu a direção. Deus orientou Davi e seu pequeno exército por meio de um sacerdote
e de uma estola sacerdotal, guiando-os na perseguiçã o aos amalequitas, garantindo que
eles os alcançassem e resgatassem tudo o que haviam perdido.
Moveu o coraçã o dos homens que desejavam matar a Davi (vs 9)
Os homens mudaram de opinião. Há pouco tempo atrá s eles estavam com pedras nas
mã os para matarem Davi. A oraçã o mudou o coraçã o dos homens. A oraçã o pode mudar o
coraçã o daqueles que procuram apedrejar você.
Deus providenciou um escravo egípcio para levá- los até o arraial dos amalequitas
(vs. 11). Por ter ficado doente, o egípcio havia ficado para trá s para morrer. Quando a
gente ora, o céu se abre.

Deus lhe concede vitória (vs. 17). Nã o há mal que nã o passe, e nã o há bem que nã o
chegue. Tudo passa e a vitó ria sempre chega. “...O choro pode durar uma noite, mas pela
manhã vem a alegria...” (Sl 30.5).
Deus devolveu tudo e muito mais (19,20 e 26)
Davi pode até repartir com os outros o despojo e com os que ficaram para trá s (24 e 26) e
também para os anciã os que o acolheram enquanto fugia nos tempos atrá s.

CONCLUSÃO
“Davi salvou tudo...e ninguém lhe faltou, desde o menor até o maior...” (vs. 18-20). Davi
conseguiu restituir toda a sua família sem exceçã o alguma.
Porém, é bom ressaltar que, a vitó ria de Davi e seus homens sobre os amalequitas, na
realidade, foi uma vitó ria de Deus. É claro que os homens desempenharam seu papel, mas,
em ú ltima aná lise, foi uma vitó ria de Deus. Que os homens nã o ousem tomar o crédito (e as
recompensas) por aquilo que Deus faz.
12

TRANSFORMANDO ÁGUA EM VINHO


Joã o 2.1-10

Introdução
Jesus combina com festas. Ele veio instalar a festa em nossos coraçõ es. Transmitir-nos a
vida de Deus. Celebrar conosco as nossas vitó rias. Por isso é indispensá vel a sua presença
em nossos relacionamentos.
Proposição: Onde Cristo é o convidado especial, sempre é possível começar de novo.
Esse texto contém algumas liçõ es que podem revolucionar sua vida e salvar o seu
casamento:

JESUS PRECISA SER O CONVIDADO DE HONRA EM SEU


RELACIONAMENTO (VS. 2)
Muitas pessoas haviam sido convidadas para este casamento. Amigos, parentes, colegas de
trabalho, vizinhos e quem sabe, pessoas pú blicas e de muita influência, como geralmente
acontece em nossos casamentos.
No interior da casa onde a festa estava sendo realizada, havia divisõ es de acordo com o
nível social dos convidados. Jesus e seus discípulos estavam numa repartiçã o inferior
reservada para convidados menos dignos que os primeiros. Se Jesus nã o tomar o lugar de
honra, algo errado vai acontecer.
Jesus deve ser muito bem recebido em nossa família. Ele nã o é qualquer convidado, mas
sim, o mais ilustre.
Por que Jesus é tão importante?
Porque os problemas surgirã o, e sem Ele, estaremos perdidos.
Porque Ele nos dá orientaçõ es em meio à s crises. Jesus combina com festa e ele veio
instalar a festa em nossas vidas.
Porque Ele sempre reserva o melhor para o final.
A presença e a intervençã o de Jesus naquele casamento salvaram aquela família de um
grande constrangimento.

CORRA, ANTES QUE O PERIGO SE AGRAVE (VS. 3)


O vinho acabou e isso significa dizer que a festa está em perigo! O vinho é o símbolo da
alegria.
Era o costume dos judeus prolongar uma ocasiã o festiva como esta por uma semana. O
término do vinho antes do fim da festa afetaria a reputaçã o do hospedeiro. Na cultura
judaica seria uma vergonhapara a família do noivo o fato de faltar este importante
componente numa festa de casamento.
Infelizmente, muitos casamentos estã o se deteriorando porque o vinho já acabou. Há
casamentos que estã o vivendo o drama do desencanto, da decepçã o e da amargura. Existem
muitos casais feridos, machucados e desiludidos. Perderam completamente o romantismo
apó s serem feridos, mal compreendidos e mal-amados. Estã o vivendo o drama do
desencanto, da decepçã o e da amargura.
Precisamos discernir com rapidez quando a alegria está acabando. Maria percebeu que o
vinho havia terminado. Precisamos ter olhos abertos para ver o que acontece na família.
Muitos casamentos naufragam porque os cô njuges nã o discernem as crises no seu
nascedouro. Nã o agem preventivamente. Deixam o tempo passar e quando vã o buscar
ajuda já é tarde demais.
A falta de vinho, pode acabar com o seu relacionamento, corra logo para Jesus.

CORRA NA DIREÇÃO CERTA (VS. 4)


Nã o basta apenas correr, você precisa ir na direçã o certa. Maria buscou a Jesus. Ela levou o
problema à pessoa certa.
O segredo da felicidade conjugal nã o é a ausência de problemas, mas ter sabedoria e pressa
para levar os problemas a Jesus.
Muitos casais ao entrarem em crise, buscam soluçã o onde nã o há soluçã o. E acabam
multiplicando ainda mais os seus problemas. Existem pessoas e conselhos que ao invés de
ajudarem, acabam prejudicando ainda mais a vida de um casal.
Infelizmente, algumas pessoas, quando enfrentam problemas conjugais, acabam ouvindo
conselhos de pessoas erradas. Por exemplo:
Esqueça essa mulher (o).
Foi bom enquanto durou, agora é bola para frente.
Você casou cedo demais.
Nã o vale a pena lutar por esse relacionamento.
Joga esse homem para escanteio, você merece alguém melhor.
Esquece tudo e vamos curtir a noite.
Muitos têm buscado ajuda em caminhos que só os fazem desviar ainda mais da vereda da
felicidade.
É melhor vocês sofrerem agora, do que mais tarde.
Quando os conflitos e problemas surgem na vida do casal, ao invés de procurar seus pais,
ou amigos a fim de pedir conselhos, o casal, devem procurar um ao outro e, usando os
princípios da Palavra de Deus tentar resolver seus pró prios problemas, buscando conselho
externo “apenas se precisar”.
Precisamos levar os problemas da família e deixá -los aos pés de Jesus. Ele é a soluçã o de
Deus para os problemas no lar.

TRABALHE O SEU RELACIONAMENTO (VS. 5)


Duas coisas importantes devem ser analisadas no versículo cinco.
Primeiro, Jesus pede á gua.
Segundo, Ele ordena encher as pedras talhadas.
Á gua nos remete a ideia do bá sico e essencial à vida humana. Jesus nã o precisa de coisas
extraordiná rias para realizar o milagre da transformaçã o. Ele precisa apenas do bá sico.
Aprenda a valorizar as coisas simples da vida. Aprenda a dizer: “bom dia”, “meu amor”, “ eu
te amo”, “me desculpe”, “você é especial para mim”, “Eu errei”, “vamos sair!”, “você está
linda”, “me orgulho de você.”
Quando procedemos dessa maneira, estamos enchendo as talhas de água. Ou seja,
trabalhando para o bem do nosso relacionamento.
Pedras talhadas nos falam de pedras trabalhadas. Os noivos precisam de vinho (alegria) e
Jesus, de á gua e disposiçã o para o trabalho.
Nã o pode haver alegria, sem responsabilidades sendo cumpridas. Sem um relacionamento
trabalhado. As pedras, precisam ser talhadas. O relacionamento precisa ser trabalhando. As
atitudes precisam ser ponderadas. Cada um precisa aprender como ajudar ao outro
pacientemente. Casamento é uma arte de compromissos mú tuos. Tem muita gente
assistindo novelas, dramas româ nticos, e precisando acordar e vim para o mundo real.
Onde os casais, cometem todas as sortes de deslizes e irresponsabilidades e no final, todo
mundo acaba feliz.
Quando fazemos as coisas simples da vida e trabalhamos o nosso relacionamento,
recebemos o toque divino e experimentamos o milagre da transformaçã o, da á gua para o
vinho.
Quando nó s seguimos as orientaçõ es da Palavra, temos o privilégio de ver os milagres de
Deus trabalhando em nossas vidas diá rias.

RELACIONAMENTOS TRABALHADOS, SÃO FONTES GERADORAS


DE ALEGRIA (VS. 10)
Quando Jesus age, mediante a nossa cooperaçã o, tudo fica melhor.
O vinho que Jesus ofereceu era de melhor qualidade. O costume era sempre oferecer
primeiro o melhor vinho, depois servia-se o inferior. Mas com Jesus, o melhor vem sempre
depois.
Os melhores dias nã o foram os da lua de mel. Os melhores dias estã o pela frente. Quando
Jesus Reina na família, a vida conjugal se torna mais consistente, mais profunda, mais
embalsamada por um amor mais maduro e sublime.
A presença de Jesus na vida a dois é a garantia de que, mesmo que as dificuldades conjugais
venham, Ele está pronto para ajudar a solucioná -las.
Quando a alegria acaba, ir a Jesus é a garantia de recuperar muito mais do que o perdido.
Ele fortalece o relacionamento e cada dia pode ser pleno de alegrias e satisfaçã o.
Nã o importa o motivo da perda, em Cristo há a retomada. Jesus fez um milagre para que a
festa nã o fosse interrompida.
Á gua em vinho é um milagre que somente o Filho de Deus pode fazer.

CONCLUSÃO
Convide Jesus para o seu relacionamento e no momento do problema, Ele te direcionará no
que fazer e realizará um grande milagre para te abençoar. Ele entrou como convidado e
saiu como chefe. Nunca se esqueça de que, a cabeça principal é Cristo. Mesmo que o
casamento se fragmente, podemos entregar as peças a Deus, aplicar os
princípios mostrados nas Escrituras e assistir-lhe fazer um trabalho sobrenatural de
restauraçã o.
13

TRANSFORMANDO MALDIÇÃO EM BENÇÃO


2 Samuel 16.5-14; 19.16-23

Introdução
Davi apesar de ter sido um líder brilhante, por muitas vezes o vemos embaraçado por
constantes problemas familiares. Suas esposas e filhos repetidamente lhes causaram muita
dor. O pano de fundo para essa histó ria é outro exemplo de disfunçã o familiar: A rebeliã o
de seu filho Absalã o. Davi está fugindo de seu filho Absalã o que está disposto a matá -lo a
qualquer custo, a fim de assumir o trono de Israel. No momento da fuga, enquanto passava
por Baurim, ele é afrontado por Simei que o amaldiçoava e lhe jogava pedras pelo caminho.
Proposição: Precisamos aprender com Davi como reagir diante de maldiçoes e
transformá -las em bênçã os para nossas vidas.

Pano de fundo de histórico


O rei Davi estava vivendo um dos momentos mais dolorosos de sua vida, seu filho, Absalã o,
havia se levantado contra ele e procurava uma ocasiã o para matar o pró prio pai, para
reinar em seu lugar. Davi chegou ao trono de Israel unicamente pelas mã os do Senhor, que
o ungiu, rasgou o reino das mã os de Saul e depois de longos doze anos de perseguiçõ es e
fugas, finalmente Davi se sentou no trono de um reino dividido.
Neste contexto de tremenda dor para Davi, houve um homem chamado Simei, que era da
casa de Saul e que nã o se conformava em ver Davi reinando no lugar de Saul e preferia que
Absalã o reinasse sobre Israel. Ele queria destruir qualquer resquício de dignidade e
confiança de que Davi poderia manter.
Há sempre pessoas dispostas a se alegrar quando um líder cai. Simei teve esse coraçã o
contra Davi por um longo tempo, mas só poderia mostrar, quando Davi parecia derrotado.

A tríplice acusação de Simei que o fizeram o fizeram amaldiçoar e apedrejar Davi.


Homem de sangue por ter derramado sangue da casa de Saul. Davi nunca foi um
homem sanguiná rio e sim, um homem de guerra. E
permitiu que os gibeonitas enforcassem sete descendentes de Saul, pois o mesmo tentara
destruir os gibeonitas, traindo um pacto anterior entre eles e os israelitas. Apesar de ser
um homem de guerra, Davi era extremamente sensível e espiritual. Um olhar rá pido em
suas poesias e cançõ es nos ajuda a compreender isso.
Homem de belial. Para muitos estudiosos judeus, o nome “belial”, do heb. beli yo`il
significa “sem valor”. A palavra era direcionada a pessoas sexualmente imorais ou
mentirosas. Davi era homem de bem, e andava perto de Deus.
Ter usurpado o trono de Saul. Davi fez questã o de nunca tocar em Saul, embora
covardemente perseguido por ele. O rei Saul morreu numa batalha contra os filisteus. Davi
nã o levou Saul e sua família à ruína - o pró prio Saul levou ele e sua família à ruína.

“... Simei, saindo ia amaldiçoando” (vs. 5).


A forma como reagimos à s maldiçõ es é que vai determinar a açã o que ela terá em nossas
vidas.
Como transformar maldiçã o em bençã o?

NÃO ACEITE MALDIÇÕES


Davi nã o se importou com as maldiçõ es a ele proferidas, porque estava concentrado nas
promessas de Deus sobre sua vida (Nm 23.23; Pv 26.2b).
Contra aqueles que têm ao Deus ú nico e verdadeiro, nã o vale encantamento, feitiço, agouro,
mau olhado, macumba, maldiçõ es etc.
O que você faz quando alguém te amaldiçoa?
Davi poderia ter acabado de vez com a vida de Simei. Ele já vinha de uma fuga, contra um
golpe de estado que seu filho Absalã o astutamente armara contra ele. Seu emocional estava
grandemente abalado. Por outro lado, ninguém gostaria de ficar ouvindo, o dia todo
censuras de cará ter destrutivo.
Quando reagimos mal, é porque estamos olhando somente com a superfície, o carnal.
A esperança de Davi é que Deus está do seu lado e que sua sorte seria invertida no futuro
pró ximo (2Sm 16.12).
Em lugar da maldiçã o, Deus vai te dar dupla honra (Is 61.7).

PROSSIGA O SEU CAMINHO EM MEIO AS PEDRADAS (VS. 13)


Davi sabia que nã o podia parar. Se parasse, nã o prosseguiria seu caminho. Ele devia ir
adiante, até onde Deus o honrasse.
Muitas vezes o inimigo manda alguém para nos parar. Para nos distrair do propó sito de
Deus e desviar nossa caminhada.
Pedrada é algo que machuca, porque sã o sustentadas pelo ó dio. As pedradas, têm como
objetivo tocar na honra das pessoas, no valor das pessoas.
Como você reage diante dos ataques de inveja, ciú me e vingança?
Você tem prosseguido seu caminho ou para sempre que tem um obstá culo?

“... e também Simei ia...amaldiçoando e atirava pedras contra ele e levantava poeira”.
Pessoas como Simei, insistem em suas “verdades”. Eles se apegam aos seus argumentos,
à quilo que eles querem propagar como se fosse à verdade absoluta.
“Levantava” heb. ã phar, a palavra comunica a imagem de uma peça de roupa que ficou
suja, empoeirada. Era como se Simei estivesse tentando expor ao pú blico, o pecado de Davi
cometido com Batseba.

“Só o covarde atinge um homem quando ele está em baixo”, Charles Spurgeon.

DEIXE DEUS AGIR E TE DEFENDER (2 SM 19.16-23)


O reencontro de Simei com Davi é marcado pela humilhaçã o e pedido de perdã o ao rei.
Simei sabia que poderia ser castigado pelo Senhor por tentar denegrir a vida de um homem
de Deus.
Davi mais uma vez abriu mã o da vingança. Perdoou seu inimigo. Perdã o é coisa de
vencedor. Somente os fortes perdoam; os fracos, se vingam.
Muitas pessoas quando têm oportunidade, se vingam daqueles que lhe causaram muitas
dores. A vingança muitas vezes é com palavras, fofocas, difamaçõ es, e outras açõ es.
Para Deus te defender, você deve deixar Ele agir.
O fato de você nã o revidar, nã o significa que você aceitou a situaçã o, que você é frouxo.
Significa que você está dando uma para Deus te defender (Rm 12. 17-21).
O homem deve tomar cuidado com o sentimento de ira e vingança, pois pode levá -lo a
sofrer muitos males (Sl 37.8).

CONCLUSÃO
Nã o aceite maldiçõ es em sua vida. Olhe sempre para o alto e apresente a Deus em oraçã o
todas as suas afrontas. Prossiga seu caminho e nã o gaste tempotentando defender-se das
pedradas que injustamente lhe atiram. E você verá o agir de Deus em sua defesa. Neemias
declarou: “o nosso Deus converteu a maldição em bênção” (Ne13.2).
14

SEGREDOS DE UMA VIDA A DOIS


Joã o 2.1-10

Introdução
Diante de tantas tragédias familiares em nossos dias, seria possível construir um lar
duradouro e feliz? Há motivos para acreditarmos no sucesso de uma vida a dois? Se
Estudarmos o matrimô nio à luz da Palavra de Deus, concluiremos que a cerimô nia de
casamento, foi à primeira cerimô nia do mundo e sua oficializaçã o, nã o poderia ter sido em
outro local senã o, o Jardim no É den. Jardim é um lugar delimitado, cercado. Já , a palavra
É den significa “ prazeres” “delícias”. Sem querer exagerar, posso afirmar que o primeiro
casamento realizado no É den, é O modelo, de como Deus deseja que os homens vivessem
apó s os laços matrimoniais, “felizes para sempre”, “cercado de prazeres”, “vivendo em
delícias”.
Preposição: Deus nã o criou a família para o fracasso, e sim, para ser bem-sucedida.
Vejamos algumas liçõ es desta passagem:

A IMPORTÂNCIA DA BENÇÃO DE DEUS NO RELACIONAMENTO


(VS.1)
Jesus está dando início ao seu ministério num casamento e justamente no dia da semana,
onde a bênçã o divina recaia de maneira dobrada sobre a vida de um casal. Essa crença
baseia-se numa interpretaçã o rabínica na histó ria da Criaçã o, no primeiro capítulo de
Gênesis.
No terceiro dia o Senhor criou terra seca, que ele chamou de “terra” e reuniu as á guas
debaixo dos céus em lugares que ele chamou de “mares”. “E viu Deus que era bom”
Também, no terceiro dia, o Eterno criou vegetaçã o, plantas e toda sorte de á rvores
frutíferas. E mais uma vez, Ele viu que era bom. Terça-feira, entã o, foi o dia que recebeu
uma dupla bençã o. Por isso, acreditava-se que os noivos que se casavam numa terça-feira,
recebiam uma dupla honra do Senhor.
Casar no terceiro dia, era sinal da bençã o dobrada, de felicidade abundante. Era uma
garantia de prosperidade. Era uma certeza de dias melhores.

JESUS PRECISAR SER O MAIS ILUSTRE ENTRE OS CONVIDADOS


(VS.2)
Casamento é uma coisa que se faz à 3, o noivo, a noiva e Deus. E podemos usar outro texto
do Antigo Testamento que diz, “que o cordão de 3 dobras é mais difícil de se romper”. A
primeira dobra é o noivo, a segunda é a noiva e a terceira é Deus que segura o casamento.
Os noivos em Caná da Galiléia foram muito sá bios, convidando para o casamento, a Jesus, o
Senhor de todas as bênçã os.
A família é o grande espaço sagrado de Deus. É na vida da família que deve fluir a graça
divina, para trazer sustentaçã o à Igreja e à sociedade.
Muitas pessoas se esquecem de convidar Jesus para o seu namoro, noivado e
principalmente casamento. Muitos nã o acham importantes. Outros temem que ele seja um
tremendo estraga prazer. Ainda há aqueles que o convidam para a cerimô nia, mas nã o para
a festa, e muito menos, para estar presenta na nova vida que juntos iniciam.
Uma casa pode ter de tudo: dinheiro, conforto, saú de, amigos e prosperidade, mas, se Jesus
ainda
nã o está presente, entã o, está faltando o principal. Somente Ele pode satisfazer os anseios
da sua alma e dar sentido à sua vida e à sua família.

PROBLEMAS SURGIRÃO, ESTEJA PREPARADO (VS.3)


No auge da alegria, o vinho acaba. Isso nã o soa como um grande problema para nó s, mas
para os judeus, poderia ser desastroso! Há um provérbio judaico que diz, “Sem vinho não
há alegria”.
Os noivos nã o esperavam que o vinho terminasse, por alguns motivos:
Eles haviam se programado o ano todo para celebrarem as bodas durante uma semana
conforme suas tradiçõ es. Era algo que nã o estava no programa do casal.
Por questã o de honra. O noivo era responsá vel por fornecer suprimentos adequados a
todos os convidados.
O vinho era prioridade na festa. Um noivado judeu começava e selava o termino com vinho.
Ainda faltavam 6 dias de comemoraçã o.
A família do noivo poderia ser multada por tamanha vergonha.
A ausência de vinho acarretaria em grande vergonha para eles. Pois decretava o fim da
festa e convidados insatisfeitos.
Existem coisas que geralmente nã o esperamos, mas à s vezes acontecem. É como se você
nunca imaginasse se passando por determinadas situaçõ es, mas acaba sendo pego de
surpresa. À s vezes, é uma situaçã o familiar irritante, sã o grosserias, sã o brigas constantes,
problemas financeiros que acabam te nocauteando, problemas com os filhos, agressõ es
verbais e à s vezes físicas.
Ninguém se casa pensando em problemas, até porque o relacionamento gira em torno de
sonhos, de projetos, de conquistas. Na vida, nem sempre as coisas saem como tínhamos
planejado.

DIAGNOSTICANDO A DA FALTA DE VINHO


Quando o vinho acaba no seio da família, é fá cil perceber que a dedicaçã o acaba.
O empenho de fazer o melhor para o outro, aos poucos vai cessando. Os elogios sã o
escassos, os defeitos começam a aparecer. Nã o há mais diá logo. Pequenos motivos gerando
grandes conflitos. Encontros sexuais geralmente sã o espaçados.
Problemas da vida a dois se tornando pú blicos. Outras pessoas começam a se tornar
atraente provocando constantes pensamentos de adultério. Tudo no outro irrita. Nã o há
mais prestaçã o de contas. Nã o há mais carinhos. Nã o compartilham mais sonhos, projetos e
ideais.
Há indiferenças. Nã o há mais oraçã o e nem compromisso com a leitura da Palavra.
Ninguém mais em casa quer fazer as coisas juntos. Tudo que leva ao casal a estarem unidos
se torna desinteressante.
Infelizmente muitos têm experimentado o momento em que o vinho de suas vidas acabou.
A vida que era uma festa tornou-se agora sem sentido. Sem graça, sem sabor, sem gosto.
Nã o tem mais embriaguez, alegria, prazer.

“...a mãe de Jesus disse: Não tem vinho” (vs. 3b).


O segredo da felicidade na família, nã o é a ausência de problemas, mas é ter sabedoria e
pressa em levar os problemas a Jesus.
Muitas famílias ao entrarem em crise, buscam soluçã o onde nã o há soluçã o. Buscam ajuda
em caminhos que só as levam para mais longe da felicidade. Jesus está interessado em nos
ajudar a resolver os nossos problemas.
Ele é digno de confiança, “fazei tudo quanto ele vos disser”.

PRECISAMOS ASSUMIR RESPONSABILIDADES (VS. 6,7)


O texto fala que existiam ali 6 talhas que os judeus usavam para purificaçõ es. Na
numerologia Bíblica, este nú mero sempre fala de algo que é humano. É o nú mero do
homem. Criado no sexto dia, trabalha seis dias, folga um. Como também se refere ao
nú mero da labuta, do trabalho.
As talhas geralmente eram feitas de pedras talhadas, ou seja, trabalhadas. Vemos aqui uma
parceria entre Deus e o homem, afim de que, o milagre possa acontecer.
O milagre nã o “depende” apenas de Deus, mas há uma participaçã o humana no que diz
respeito a ele. Em outras palavras, o casal precisa fazer suas obrigaçõ es, encher de á gua as
talhas, colocar em prá tica suas responsabilidades, aí sim, Deus fará aquilo que compete a
Ele.
Aqueles que fogem em meio aos problemas e preferem seguir seus pró prios rumos, nã o
encaram com seriedade o compromisso que fizeram diante de Deus e do altar. E
posteriormente, quando formarem outras famílias, nada garante que as mesmas decisõ es
nã o serã o tomadas, diante dos problemas que a vida impõ e.
Talhas vazias nã o proporcionam mudanças. Temos que assumir nossas responsabilidades
para vermos o milagre da transformaçã o.

EXPERIMENTANDO O NOVO DE DEUS (VS. 9,10)


Jesus fez algo comum (á gua) se tornar em extraordiná rio - vinho. É como se ele tivesse
tentando nos dizer: “Eu só preciso que vocês façam o bá sico, as coisas simples da vida, sem
complicaçõ es”. Ele nã o precisa de grandes coisas para fazer o extraordiná rio.
Existem pessoas que acham que alegria, celebraçã o, bom relacionamento, diá logo, namoro,
viagens, flores, foram somente no dia do casamento, na linda cerimô nia, na lua de mel e
alguns anos subsequentes. Mas nã o é isso que Deus deseja para a vida a dois.
O vinho novo é uma realidade para aqueles que encaram suas responsabilidades de frente e
aguardam a intervençã o milagrosa Senhor.

CONCLUSÃO
Uma festa representa tudo que o homem gostaria que sua vida fosse, “ um mundo recheado
de alegria”. E exatamente este ambiente de gozo que Deus nos proporciona quando
decidimos encher “nossas talhas”. Quanto mais trabalhamos as “talhas”, maior será nosso
potencial para recebermos o vinho novo. Uma pedra pouco trabalhada comporta pouco
vinho, mas uma pedra muito trabalhada comporta mais vinho.
15

A PLANTA DE DEUS PARA O CASAMENTO


Gênesis 2.24

Introdução
Acredito que todos os problemas conjugais se originam da falha do marido ou da esposa em
seguir completamente as instruçõ es de Gênesis 2.24 para deixarem, apegarem-se e
tornarem-se uma só carne. Esse mandamento aparece cinco vezes na Bíblia.
Quando Deus diz uma coisa, sabemos que é importante, seja o que for. Quando ele afirma
duas vezes, devemos marcar o texto com um asterisco ou sublinhá -lo. Mas quando ele diz
cinco vezes, já está querendo toda a nossa atençã o.
Proposição: Os filhos precisam deixar para trá s a “rede segura” de seus pais e criar seu
pró prio “lar, doce lar”.
O mandamento que Deus deu a Adã o e Eva contém três palavras cruciais: deixará , apegar-
se-á e carne.
Vamos analisar cada uma delas.

DEIXARÁ SEU PAI


O primeiro passo e um dos mais importantes no casamento nã o é o unir-se, mas o deixar.
Hoje, os grandes conselheiros matrimoniais confirmam a importâ ncia desse ato, e
descobriram que muitos casais sã o infelizes, imaturos e até se separam por nã o
conseguirem deixar pai e mã e. Deixar, porém, nã o significa abandoná -los ou se abster de
toda a sua influência.
De modo algum Deus está sugerindo que devemos terminar nosso relacionamento com
nossos pais quando nos casamos. Ele simplesmente quer que saibamos que nossos pais nã o
sã o as mais figuras preeminentes em nossas vidas; nossos cô njuges passam a assumir essa
posiçã o elevada.
Os casais precisam se lembrar de que entraram num relacionamento no qual sã o
comprometidos a honrar um ao outro e atender à s necessidades um do outro, a sujeitar-se
um ao outro e a reservar-se um para o outro de todas as formas. Filhos que se casam
precisam “partir” e os pais precisam deixá -los ir.
O deixar pai e mã e podem ser estudados em pelo menos três aspectos: deixar físico,
financeiro e emocional.
Embora seja difícil para alguns filhos casados deixar para trá s a segurança de casa e o estilo
de vida em que foram criados, é necessá rio para que haja um casamento saudá vel.

APEGUAR-SE-A AO SEU CONJUGE


Deixar é importante, porém, é apenas o primeiro passo. O casamento é uma dança de dois
passos, e apegar-se é o segundo passo.
Na hora do “sim”, na troca dos votos, o homem e a mulher selam uma aliança um com o
outro e com Deus. Já nã o sã o reconhecidos como solteiros, mas como casados.
Apegar-se é contrair uma responsabilidade mú tua e arcar com todos os aspectos dessa
uniã o. Apegar-se, é o nosso termo para “colar. Maridos e esposas devem deixar seus pais e
se unir, ser cimentados, uns aos outros. Eles quebram um conjunto de laços quando
estabelecem outro, e o segundo é mais de ligaçã o e permanente que o primeiro.
Tente pegar uma cola super Bond e coloque entre seus dois dedos e junte-os. Será
impossível você separá -los sem danificar a carne de um ou de ambos.
Apegar-se nã o quer dizer que um marido e uma esposa devem tornar-se insepará veis. Isso
nã o significa se apegar. Os maridos e esposas nã o tem que estar fisicamente juntos o tempo
todo. Mas precisam estar juntos em seus coraçõ es.
O que for importante para seu marido, tem que ser importante para você. O que for
importante para você, tem que ser importante para ele. O que me perturba, perturba-a
também. Quando ela é insultada, eu também sou. Quando eu sou ferido, ela também é.
Fortalecemo-nos um ao outro, cuidamos um do outro. Ou seja, apegamo-nos tanto nos
bons, como nos maus momentos.

DOIS TORNAM-SE UM
O que significa “uma só carne”?
Ser uma só carne, envolve todas as expressõ es que derivam do exercício do amor e da
vontade de Deus dentro do casamento. Por exemplo: Priorizar o parceiro, é cuidar dele, é
amá -lo, é respeitá -lo, é conhecer suas necessidades, é auxiliá -lo, é ser fiel, é ser solidá rio, é
desfrutar a vida sexual, etc.
Inclui ter conversas para resolver problemas, orar juntos, ser paciente enquanto Deus
trabalha nos coraçõ es dos dois, ter coragem de admitir quando você está errado e pedir por
perdã o, nunca abandonar seu cô njuge quando tudo aparenta estar indo errado e pedir a
Deus por conselho regularmente através de Sua Palavra.
Significa decidir tudo junto; o que comprar, onde morar, decisõ es financeiras etc. Ser os
melhores amigos e confidentes um do outro. Nã o guardar segredos um do outro.
Aceitaçã o - aceitar muitos defeitos, erros. Considerar e dizer o quanto o outro é importante
na sua vida. Reconhecer as diferenças, o homem precisa ser estimado, respeitado, a mulher
de segurança, ser desejada, a ú nica.
Se “ser uma só carne” apontasse apenas para o ato sexual (como alguns pensam), casais
que, por algum motivo, fossem privados de sua vida sexual, teriam sua relaçã o “uma só
carne” rompida. O amor é o vínculo que une dois, em uma só carne. E o amor vai muito
além do ato sexual.
A matemá tica de Deus é interessante. 1+1=1. É assim que Deus vê a verdadeira uniã o
dentro do casamento. E conforme seguimos seus princípios de deixar e apegar-se,
cumprimos a promessa da unidade.
O homem gruda-se em sua mulher, e vice-versa, uma uniã o insepará vel, indissolú vel, que
mescla suas pró prias com os pais. Almas numa uniã o mais forte que o elo.

CONCLUSÃO
Se desejamos ter essa unidade em nossos casamentos, precisamos fazer tudo que
pudermos para nos apegarmos ao nosso cô njuge, físico, emocional e espiritualmente.
16

ABIGAIL: UM EXEMPLO DE PRUDÊNCIA.


1 Samuel 25. 2,3,14-37.

Introdução
A Bíblia elogia a virtude da prudência. Mas como aprendemos a ser prudente? Prudência
pode ser definida de duas maneiras: É a qualidade de se comportar e falar sem ofender
ninguém ou divulgar informaçõ es privadas; e também a liberdade de decidir o que fazer em
uma determinada situaçã o. Como pode uma mulher cristã aprender essas coisas? Uma
maneira é seguir o exemplo imperecível de uma mulher de fé como Abigail. De todas as
mulheres de fé cujas vidas foram preservadas na Bíblia, há um que certamente se destaca
quando se trata de prudência. Essa mulher é Abigail; seu exemplo é certamente algo que
vale a pena considerar.
Proposição: A prudência é o olho de todas as virtudes.

Pano de fundo histórico


As circunstâ ncias que envolvem essa histó ria sã o comoventes. Davi estava fugido de Saul, o
rei que queria matá -lo. E passa entã o a habitar nas cavernas, desertos e montes,
acompanhado por um grupo de homens perigosos que se aliaram a ele. O deserto era um
local de alta criminalidade. Davi e seus homens fizeram um trabalho tã o bom de limpar a
á rea da bandidagem que os pastores de Nabal eram muito gratos por isso (vs.16) Diante da
necessidade de alimentaçã o para si e seus homens, Davi enviou alguns de seus homens a
Nabal, a fim de solicitar-lhe o mantimento, o que lhe foi negado.
Nabal era um fazendeiro muito rico e tinha uma grande dívida com Davi, pois ele e os seus
homens por muitas vezes o haviam ajudado na proteçã o dos seus rebanhos contra os
ladrõ es do deserto. A atitude de Nabal despertou a fú ria de Davi que preparou um ataque
contra a casa deste grande fazendeiro.
O desafio de Abigail era aprender a viver em paz com o seu marido mesquinho, mantendo a
sua integridade e força de cará ter. Para fazer isso, teve que aprender a ser prudente em
suas palavras e açõ es para alcançar os melhores resultados.
Sua prudência é demonstrada pelo menos em quatro aspectos:

PRUDÊNCIA DEMONSTRADA PELA AUDIÇÃO (VS.14- 17)


Ela ouviu atentamente a triste notícia de que sua casa seria destruída.

Ao contrá rio de Nabal, os servos reconheceram que seu senhor era “um homem tão mau,
que ninguém conseguia conversar com ele” (1Sm 25.17, NVI).
Devemos estar prontos para ouvir (Tg 1.19).
Pesquisas recentes realizadas por Larry Barker revelou que o ser humano usa apenas 25%
de sua capacidade auditiva. Ou seja, o ser humano nã o gosta muito de ouvir.
À s vezes, pela teimosia de nã o aceitar os conselhos que recebemos, acabamos cometemos
erros e sofremos duras consequências.
As Escrituras registram excelentes exemplos de pessoas que aceitaram conselhos e foram
bem- sucedidas em suas decisõ es. O sá bio dá ouvidos ao conselho (Pv 12:15).

PRUDÊNCIA DEMONSTRADA NA AÇÃO IMEDIATA (VS. 18,19)


Apó s ouvir, passou a tomar as providências necessá rias para a sobrevivência do seu lar.
Preparou alimentaçã o em abundâ ncia para levar a Davi a fim de reparar a ingratidã o do
esposo. Passas, figos, ovelhas prontas para serem cozidas, cereais tostados, pã o e vinho.
Esses materiais eram luxuosos e provavelmente mais do que os dez homens de Davi
esperavam (vs.18).
Existem famílias que sã o destruídas, porque a mulher na casa nã o toma atitudes para
mudar a situaçã o. Há momentos em que a mulher deve estar pronta para agir. Nã o depois.
E sim, agora.

“A hora de consertar o telhado é quando o sol está brilhando” (John F. Kennedy).

PRUDÊNCIA DEMONSTRADA NA HUMILDADE (VS. 23,24)


Abigail nã o tinha feito nada contra Davi e seu povo. Ao encontrar-se com Davi, ela
prostrou-se em terra e lançou-se aos seus pés suplicando: “minha seja a transgressã o”.
Ela chamou a responsabilidade, tomou a culpa de se marido. Abigail se dirigiu a Davi como,
“meu senhor”.
Por sete vezes ela se humilha chamando-se de serva. Talvez isso já servisse como lembrete
a Davi de que ele deveria se comportar de maneira adequada a um rei ungido de Deus e nã o
como chefe de um bando de saqueadores.
Sua atitude foi de humildade e respeito ao futuro rei, procurando ajudar o esposo culpado
(vs. 25). Abigail poderia ter visto essa ameaça à vida de Nabal como um meio de se livrar de
seu marido e recuperar a liberdade. Em vez disso, ela escolheu se identificar com ele e
implorar por sua vida indigna.

“Geralmente aqueles que não merecem são os que mais necessitam e somente uma
alma nobre pode identificar isso.” Anônimo
O Talmude judaico diz que “o topo da inteligência é alcançar a humildade”.
As palavras de Abigail acalmaram o coraçã o furioso de Davi e o levaram a agradecer a Deus
por tê-la enviado ao seu encontro, desviando-o do seu terrível intento (vs. 32-34).
“Quanto maiores somos em humildade, tanto mais próximos estamos da grandeza”,
Rabindranath Tagore.
Devemos viver humildemente para que no tempo oportuno Deus nos exalte (1Pe 5.6).

PRUDÊNCIA DEMONSTRADA NA MANEIRA CERTA DE AGIR (VS.


36,37)
Quando ela retorna para o seu lar, encontra o seu marido estava embriagado e evita falar
sobre o acontecimento naquele momento.
Muitas mulheres estã o com seus casamentos destruídos, por falta de sabedoria para
contornar situaçõ es complicadas. Ao invés de apagar o fogo, põ e mais lenha na fogueira.
Observe que Abigail achou prudente nã o revelar nada naquele momento, pois sabia que
Nabal nã o estava em condiçõ es para entender. No dia seguinte, quando ele estava só brio,
revelou-lhe tudo o que aconteceu, o que lhe deixou temeroso.

Ele ficou atordoado com o perigo a que ficara exposto, devido à sua conduta que “...E se
amorteceu nele o seu coração e ficou ele como pedra” (vs. 37).
Se ela tivesse comunicado antes, nã o seria entendida, e podia até mesmo resultar em uma
discussã o infrutífera. Ela esperou o tempo certo para lhe dar a notícia (Pv 15.23; 25.11).
O discurso de Abigail mostra que a sabedoria pode ser encontrada em qualquer situaçã o da
vida quando nos rendemos a Deus. A sabedoria nã o é uma teoria, mas um modo prá tico de
viver e reagir aos que nos cercam.
A riqueza pode nos garantir uma casa, mas, a sabedoria um porto seguro. Como dizia o
sá bio Salomã o, “A mulher sá bia edifica a casa” (Pv 14.1).
CONCLUSÃO
Devemos agir com prudência em todos os momentos de nossa existência, a fim de
desfrutarmos melhor a vida. A prudência de Abigail foi algo tã o marcante na vida de Davi,
que apó s a morte de Nabal, ele a pediu em casamento. Com este casamento, ela veio a
tornar-se uma rainha.
17

LIÇÕES QUE APRENDEMOS COM JÓ NO VALE


Jó 1.6-22;2.8-10.

Introdução
Jó é citado apenas duas vezes em toda a Escritura, fora do livro que leva o seu nome. Na
primeira passagem, salienta-se a retidã o e o poder de intercessã o de Jó , que é colocado ao
lado de outros homens especiais (Noé e Daniel). Na segunda, fala-se de sua capacidade de
lidar com o sofrimento (Ez 14.12-23; Tg 5.11). É nos dito em seu livro, que Jó perdeu tudo
durante seu tempo de afliçã o; sua família, suas finanças, sua aptidã o e seus amigos, mas
através de tudo isso, ele nunca perdeu sua fé ou seu relacionamento com o Senhor. Quando
o mundo desabou sobre seus ombros, ele ainda mantinha sua confiança no Senhor. Ao fazê-
lo, Jó demonstra-nos qual é o nosso dever para com Deus, enquanto passamos pelos vales
da vida.
Proposição: Deus só teve um Filho nesta terra sem pecado, mas ninguém sem sofrimento,
Agostinho de Hipona.
Qual deve ser o meu dever quando estiver no vale?

DEVE SER UMA DEVOÇÃO A DEUS (VS. 20)


A Bíblia diz que Jó perdeu tudo! Se tivéssemos que passar pela mesma experiência, muitos
de nó s teríamos reagido com raiva e frustraçã o. Muitos teriam se voltado para o Senhor e
amaldiçoado Seu nome.
Sua resposta foi ir diante do Senhor em adoraçã o. Raspou a cabeça e rasgou as roupas,
ambos sinais apontavam que Jó estava de luto e de que estava devastado, mas o fato de ele
adorar, provava que nã o estava quebrado.
Devemos lembrar que a pérola, tã o estimada e valorizada, é produto do sofrimento. Nã o
haveria pérolas, se nã o fosse por dor. Assim é no Reino de Deus. As estrelas mais brilhantes
de Deus, sã o aquelas que suportaram o maior sofrimento.
Quando o problema vier, seja como a videira que se apega à á rvore. Se o vento soprar de
uma maneira, você será protegido de sua força. Se ele soprar do outro modo, isso só servirá
para pressioná -lo mais perto do Senhor. Em outras palavras, nunca desista!

DEVE HAVER UMA DEPENDÊNCIA SOBRE DEUS (VS. 21,22)


Quando Jó abriu a boca, nã o foi para queixar-se ou lamentar-se. Quando Ele falava, era para
louvar e declarar sua dependência contínua do poder e da vontade de Deus.
Quando estivermos viajando pelo vale, seria bom nos lembrarmos de algumas verdades
que sã o facilmente esquecidas por nó s.
Os caminhos de Deus nã o sã o os nossos caminhos, por isso nunca o descobriremos. Is 55.
8,9.
Nó s nã o podemos produzir muita coisa, através do auto esforço, por isso devemos confiar
nele para tudo. “...sem mim, nada podeis fazer...” Joã o 15. 5.
Muitas vezes, nos preocupamos com problemas, com coisas que simplesmente nã o
podemos mudar. A confiança é a ú nica opçã o que temos, e é a ú nica opçã o que funcionará !
Na noite mais negra, Deus está elaborando Seu plano para a sua vida. Ralph Emerson,
filó sofo e poeta norte-americano, certa vez disse: “Quando está escuro o suficiente, os
homens podem ver as estrelas.”
Você pode depender de Deus. Ele nunca te deixará , nem te desamparará , Hb. 13.5.

DEVE HAVER DILIGÊNCIA ANTES DE DEUS (VS. 2.8)


Embora seja verdade que os homens devem confiar no Senhor para tudo, ainda assim,
espera-se que façamos tudo o que pudermos.
Observe que no versículo 8 encontramos Jó sentado na pilha de cinzas, desfazendo suas
feridas com um pedaço de cerâ mica quebrada. Ele nã o pode fazer muito, mas mesmo em
seu vale, ele está fazendo tudo o que pode.
Nunca permita que seus problemas e provaçõ es façam com que você pare em Deus. Seja
diligente em sua caminhada com o Senhor e Ele certamente o abençoará e o usará para Sua
gló ria!
Aqueles que foram quebrados, podem ser usados pelo Senhor para ajudar os outros que
estã o sendo quebrados.
Quando você atravessa o vale, você sabe como ajudar os outros que estã o vindo atrá s de
você.
Lembre-se, você está no vale para aprender todas as liçõ es que Deus quer ensinar-lhe.
Quando sair dele, você será capaz de ajudar outros (Sl 84.6).
DEVE HAVER UMA DECLARAÇÃO SOBRE DEUS (VS.2.10)
Durante toda a sua provaçã o, Jó nunca blasfemou contra Deus. Ele nunca deixou de louvar o
Senhor, mesmo nas horas mais sombrias de seu julgamento. Esta grande fé está em vista
em 1.21 e 2.10.
Faríamos bem em lembrar que um dos caminhos mais seguros do vale, é exaltar o nome do
Senhor.
Pessoas que se concentram em seus problemas, sã o pessoas que têm muitos problemas.
Contudo, as pessoas que se concentram no Senhor, sã o pessoas que caminham através dos
seus vales com graça. Estas têm problemas, mas seu foco está no Senhor e nã o no vale.
A intençã o do diabo era fazer com que Jó se voltasse contra Deus, 1.11; 2.5. Ele apertou o
cerco, esperando obter alguma velha reaçã o á spera e odiosa. No entanto, cada vez que ele
aplicava pressã o na vida de Jó , ele só produzia doçura e louvor ao Senhor.
Quando o diabo nos aperta, ele espera obter suco de limã o. Ele espera que nos queixamos,
lamentamos e conversamos sobre como as coisas sã o ruins.
Nada mudará suas circunstâ ncias mais rapidamente, do que mudando sua atitude sobre
suas circunstâ ncias.

CONCLUSÃO
Você está em um dos vales profundos e escuros da vida? Entã o você sabe o que fazer. Você
precisa trazer essa necessidade e essa carga para Jesus e deixá -lo cuidar dela. Mas, deixe
também que Ele direcione sua conduta.
18

O PODER DA ORAÇÃO PERSISTENTE


Lucas 18: 1-8

Introdução
Nestes versículos, o Senhor Jesus diz a seus discípulos uma pará bola destinada a ensinar-
lhes a importâ ncia de permanecerem persistentes na oraçã o. Precisamos aprender com
esta pobre viú va, que a persistência na oraçã o, compensa, no tempo de Deus.
Proposição: continue orando, apesar de todos os obstá culos que você enfrenta e apesar de
todos os sinais que dizem que você deve simplesmente desistir.
Vamos dar uma olhada nesta pará bola e ver as verdades que estã o contidas aqui. Sã o essas
verdades que nos ensinam sobre O Poder da Oração Persistente

O GRITO DA VIÚVA
Sua demanda vs. 3 - Nó s nã o sabemos a natureza da carga desta mulher, mas ela tinha uma
queixa contra alguém, que estava deitado muito fortemente em seu coraçã o.
Suas desvantagens vs. 3 - Esta pobre alma tinha vá rias coisas trabalhando contra ela,
quando se tratava de buscar reparaçã o diante de um tribunal de justiça.
Ela era uma mulher e as mulheres nã o tinham permissã o para falar no tribunal.
Ela era viú va e nã o tinha marido para falar por ela.
Ela era viú va e ser viú va era sinô nimo de ser pobre. Ela nã o tinha dinheiro para lubrificar
as rodas da justiça. Ela nã o poderia ter pago um suborno se quisesse também.
Sua determinação vs. 5b - A Bíblia se refere a sua “vinda contínua”. Esta frase tem a ideia
de que ela estava pedindo ajuda a esse juiz todos os dias. Quando ele apareceu para o
tribunal, lá estava ela. Quando ele entrou no mercado, lá estava ela. Ela implorou com ele na
frente de seus amigos. Ela o perseguiu em casa. Onde quer que ele fosse, lá estava ela,
constantemente lhe pedindo para lhe dar satisfaçã o.
Seu desespero - Por causa de sua posiçã o social e por causa de sua situaçã o financeira, ela
nã o tinha outra esperança senã o obter ajuda deste juiz.
Esta viú va representa-nos. Há momentos em que nó s estamos sobrecarregados com
preocupaçõ es, preocupaçõ es, medos e problemas. Nestes momentos, pode parecer que
cada circunstâ ncia da vida está empilhada contra nó s.

A FRONTEIRA DO JUIZ
Ele estava corrompido vs. 2 - Este homem nã o se importava com Deus ou com o homem.
Tudo que ele se importava era ele mesmo e sua pró pria vida. Ele era um homem mau. Para
entender esse juiz, precisamos compreender algo sobre o sistema judicial naquela época.
Wiersbe descreve assim: “A sala do tribunal nã o era um belo edifício, mas uma tenda que
foi movida de um lugar para outro, enquanto o juiz cobria seu circuito. O juiz, nã o a lei,
fixou a agenda; E ele se sentou regiamente na tenda, cercado por seus assistentes. Qualquer
um poderia observar o processo de fora, mas apenas aqueles que foram aprovados e
aceitos poderiam ter seus casos julgados. Isso geralmente significava subornar um dos
assistentes, para que ele pudesse chamar a atençã o dos juízes para o caso. Isso ainda é
verdade em grande parte do Brasil ou países do terceiro mundo.
Ele ficou calado vs. 4a – Apesar de ter ouvido a petiçã o da viú va e perceber que ela tinha
um caso urgente, ele nã o fez como ela pediu. O juiz simplesmente fez ouvidos surdos aos
seus pedidos de socorro. Ele era de coraçã o duro e de mente fechada à s necessidades dos
outros.
Ele era condescendente vs. 4b, 5- Apesar de sua condiçã o espiritual e apesar do fato de
que ele nã o se importava com esta viú va no mínimo, no final, ele a ajudou! Por quê? A
resposta está no versículo 5. Há duas palavras que sã o de especial interesse.
Problema - Esta palavra vem de duas palavras que significam, “alcançar para bater ou
causar outro problema.”
Cansado - Esta palavra significa “botar para baixo, para enegrecer o olho”. É uma palavra
usada para descrever os efeitos de ser espancado severamente sobre a cabeça.
Evidentemente, isso significa que ela continuamente chegando diante dele e seu constante
choro estava prejudicando a reputaçã o desse homem. Ela estava dando a ele um “olho
negro” na comunidade.
A liçã o aqui é a seguinte: talvez nã o consigamos a resposta que desejamos imediatamente,
mas devemos continuar a pedir e continuar a crer. Deus responderá em Seu tempo. George
Mueller, o grande guerreiro da oraçã o, disse uma grande verdade quando declarou: “A
grande falta dos filhos de Deus é que eles não continuam em oração, não continuam a
orar, não perseveram!”

O CONTRASTE COM O NOSSO PAI


Jesus agora se volta do personagem desta pará bola para o Pai no Céu. Ele nos mostra que
Deus, que nã o é nada como o juiz injusto, se deleita em responder à s oraçõ es de seus
eleitos.
Ele ouve seu povo vs. 7 - Nunca precisamos temer que Deus nã o nos ouve, porque seu
ouvido está sempre aberto ao clamor de seus filhos, Is 65.24; Jr. 33.3; 1 Jo 5.14-15.
Ele honra sua persistência vs. 7 – À s vezes, a oraçã o é respondida imediatamente, outras
vezes, a resposta é adiada por algum tempo. A chave é nã o desistir. Deus nã o está apenas
nos fazendo esperar, Ele está trabalhando as respostas que buscamos. Nossa persistência
na oraçã o demonstra a profundidade de nosso fardo. Se você ora sobre uma situaçã o, uma
ou duas vezes e depois desiste, você nã o estava realmente sobrecarregado. Um fardo
genuíno o colocará diante de Deus e o manterá lá até que Ele responda.
Ele lida com suas petições vs. 8a - Deus nã o faz ouvidos surdos à s nossas petiçõ es, e sim,
começa o processo de trabalhá -las rapidamente. A oraçã o é a evidência da resposta
iminente de Deus. Por quê? Porque a oraçã o sempre começa com Deus. O Espírito carrega
nossos coraçõ es e oferecemos o fardo de volta a Deus, que já está ocupado em trazer a
resposta.

O DESAFIO PARA OS SANTOS


O que devemos fazer com esta mensagem? A resposta pode ser resumida por três desafios
simples que farã o toda a diferença em nossas vidas de oraçã o.
Seja comprometido com a oração vs. 1 - Jesus diz que “devemos sempre orar”. Esta é a
ideia que encontramos em 1 Ts. 5.17, onde a Bíblia diz: “Ore sem cessar.” Sem cessar, tem a
ideia de “sem interrupção”. Pode se referir a uma tosse irritante, uma có cega na parte de
trá s da garganta que diz que uma tosse está sempre prestes a acontecer. Jesus está nos
dizendo para, “estar em guarda, para estar atento”. É a ideia de estar na atitude e
atmosfera de oração o tempo todo. A oraçã o é mais do que uma obrigaçã o. É também uma
oportunidade.
Seja consistente na oração vs. 1 – “Não desmaiar”, esta frase significa “perder o
coração, tornar-se preguiçoso, tornar-se cansado”. Jesus desafia seu povo a nã o perder o
coraçã o durante os momentos em que a resposta à oraçã o é adiada. Nã o desista, continue
orando e nã o perca o coraçã o. Deus se moverá em Seu tempo. Isto é ilustrado pela
promessa do Senhor em Gá latas 6.9.

Seja consolado pela oração vs.8 - A ú ltima pergunta no versículo 8, deve soar como um
incentivo e consolo para todos nó s. “Quanto Jesus voltar encontrará fé na terra?” ou
seja, “Ele achará seu povo persistindo na oração diante do Pai sobre as coisas que
realmente importam?” A resposta a essa pergunta depende de nó s.
Note que Ele disse: “Quando o Filho do Homem vier ...” O consolo na oraçã o é isto: o povo
de Deus pode nã o sempre fazer o que eles devem fazer, mas podem contar com o Senhor
para cumprir todas as promessas que Ele fizera. Ele será fiel para honrar Sua Palavra. Você
pode sentir vontade de desistir, mas se continuar orando, Ele responderá em Seu tempo.
Essa é Sua promessa, Jo 15.7; Jo 16.23; Mt 7.7-8.

CONCLUSÃO
Continue em orando. A resposta está a caminho!
O ABC de Homilética
Homilética é considerado como a arte de preparaçã o e apresentaçã o de um sermã o, com
sucesso, por isso, no momento em que alguém lhe estende um convite para expor a palavra
de Deus, começa a trabalhar homilética. Há quatro passos essenciais para a compreensã o
da homilética. Podemos chamá -los de ABC da homilética.
A .... Que .... Como .... Para ...
A .... Quem vou pregar? (Participantes)
A jovens, senhoras, nã o-cristã os, reuniã o casais e namorados, entre outros. Uma vez ser
informado a que vai pregar, o pregador segue a segunda fase.
QUE....Tó pico vou pregar? (O conteúdo)
Esta questã o nos faz aproximar do altar em oraçã o e pedir ao Senhor uma orientaçã o, sobre
o que Ele deseja que nó s preguemos, ao pú blico a qual fomos convidamos a transmitir Sua
Palavra. Deus entã o irar nos orientar em algum assunto específico, quer seja
arrependimento, amor, fé, chamando, saú de, etc. Uma vez que o Senhor nos forneceu o
assunto, a homilética nos leva ao terceiro ponto, “que é a parte humana.”
COMO .... Eu vou pregar? (Forma ou método)
Existem vá rios métodos, entretanto, estamos focados no expositivo.
Mais tarde vamos ver os cinco sentidos de ensino, o que nos dará a forma e os métodos que
usamos.

PARA .... Qual finalidade vou pregar? (Objetivo)


Com que objetivo? Qual o propó sito? O que eu estou procurando?
O MENSAGEIRO E A MENSAGEM
A chamada para pregar nã o é meramente uma invençã o humana. Pelo contrá rio, é uma
ideia de Deus. Na verdade, o seu mandamento, é para aqueles que sã o, Seus mensageiros.
Além disso, a chamada para pregar nã o é uma chamada para expor nossas ideias ou nossas
opiniõ es. Assim, o pregador deve ter o compromisso de pregar a Palavra, com precisã o e
adequadamente transmitir as verdades de Deus que foram dadas nas Escrituras.
Thomas Brooks, certa feita disse:
“Os ministros de Deus precisam falar ao povo como se vivessem em seus corações,
como se lhes tivessem sido revelados todos os seus desejos e todos os seus caminhos,
todos os seus pecados e todas as suas dúvidas.”
Deus nos usa na pregaçã o da sua palavra, mas tudo depende dele? Deus quer que seus
pregadores se preparem e estudem as Escrituras, a fim de serem aprovados, como bons
pregadores e falem com diligência a palavra da verdade.
“Seja diligente para apresentar-se a Deus aprovado, como um obreiro que não
precisa se vergonhar, e maneje bem a palavra da verdade.” 2Tm2.15.
Se você quiser para ser um bom pregador, deve ser diligente em estudar a Bíblia:

“...e que desde a infância sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a
salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.” (2 Tm 3.15).
“E peço isto: que o vosso amor aumente mais e mais no conhecimento e em todo o
discernimento” (Fl 1.9).

“Examinai as Escrituras, porque você acha que neles você tem a vida eterna, e são elas
que de mim testificam” (Jo 5.39).
O CUIDADO COM A PREPARAÇÃO DO SERMÃO
A preparaçã o de um sermã o, é uma arte que requer estudo e formaçã o, com a
particularidade de que, movendo-se na mais alta esfera da vida humana, vale mais do que
qualquer outra arte como trabalho e esforço.
A preparaçã o cuidadosa do sermã o nã o é, contudo, suficiente, sem o poder ou o fogo do
Espírito Santo, o que nem sempre é o fogo do entusiasmo humano, acompanhado com
gestos enérgicos e gritos, mas a unçã o do alto, que dá ao sermã o algo inexplicá vel, que nã o
é adquirido por meios humanos, e leva ao coraçã o dos ouvintes a impressã o de que a
mensagem é de Deus. Se ambas as coisas se reú nem no sermã o, o pregador pode ter a
certeza de que ele fará um bom trabalho para Deus.
Devemos evitar os dois extremos. O pregador que negligencia a preparaçã o do sermã o,
confiando precipitadamente na inspiraçã o divina, vai se vê em muitos “apuros”,
comprometendo até mesmo os seus ouvintes, uma vez que o Espírito Santo nã o costuma
conceder “prêmios” a ociosos. E o pregador que somente confia em sua arte e suas pá ginas
bem escritas, pode faltar a santa unçã o e descobrir, com surpresa, que a sua palavra nã o
alcança os coraçõ es. É necessá rio manter o equilíbrio.
“Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o
poder de Deus.” Mt 22.29
COMO PREPARAR UM SERMÃO
Preparar um sermã o nã o é uma tarefa fá cil. O grande pregador inglês, Martyn Jones, em
meados do século XX disse:
“A preparaçã o do sermã o envolve suor e trabalho. À s vezes, pode ser extremamente
difícil conseguir entender, em primeira mã o, todas essas coisas que você encontra nas
Escrituras. Há sempre uma forma específica para o caminho do entendimento. É como um
oleiro que faz uma figura de barro ou como um ferreiro faz a ferradura de um cavalo. Você
tem que colocar o material no fogo e na bigorna, aquecê-lo novamente, novamente e
novamente bater com o martelo. Toda vez que ele assim o faz, torna o elemento um pouco
melhor, mas nã o muito; entã o você voltar a repetir o processo, até que esteja satisfeito ou
porque nã o possa o fazer ainda melhor. Esta é a parte mais dolorosa na preparaçã o de um
sermã o; mas ao mesmo tempo é uma ocupaçã o da mais fascinante e mais gloriosa.”
Vejamos algumas dicas fundamentais na elaboraçã o de um sermã o:

Comece com a abordagem certa


Antes de começar a preparaçã o de um sermã o, é necessá rio entender que para a uma
pregaçã o ser eficaz, deve começar com uma preparaçã o espiritual adequada. O pregador
nã o pode interpretar corretamente um texto ou apaixonadamente expor a verdade, sem
antes preparar o seu pró prio coraçã o. Jerry Vines nos diz: “A preparaçã o é um elemento
importante na boa pregaçã o. O pregador nã o deve apenas passar algum tempo a preparar a
mensagem, mas ele também deve ser preparado. ” Nosso Mestre final é o Espírito Santo e
assim pedimos a Deus, que o Espírito Santo, o ilumine, o guie e lhe dê uma visã o sobre o
que a mensagem deve ser.
Selecione o texto
Falando de texto, nos referimos a “essa parte ou escritura, longa ou curta, que se deve
basear o sermã o. ” O texto é a base bíblica do sermã o, a pregaçã o prima indispensá vel. Você
nã o consegue reunir um sermã o que será pregado, se nã o tiver como base o texto bíblico.

Fazer uma análise exegética do texto escolhido


O estudo exegético do texto é o mais decisivo na etapa de preparaçã o sermã o. E isso pode
ser a parte mais longa do pregador. O estudo do texto, é uma responsabilidade que o
pregador deve abordar a sério, se de fato espera pregar um sermã o que efetivamente
comunique a verdade de Deus.
Talvez você se questione: Como estudar com sucesso uma passagem da Bíblia? Como
podemos remover o má ximo do texto bíblico escolhido, como a base para o sermã o?
Os teó logos Gordon D. Fee e Douglas Stuart, em seu livro Como ler a Bíblia livro por
livro, nos dizem que “a chave para uma boa exegese, e, portanto, para a leitura mais
inteligente da Bíblia, está aprendendo a ler o texto bíblico com cuidado e fazer as perguntas
certas sobre o texto. ”
Segundo os estudiosos da Bíblia, há três perguntas importantes a fazer, a fim de dar uma
exegese do texto satisfató ria:
1. O que é o autor bíblico dizendo?
2. Por que o autor bíblico está dizendo isso?
3. Como aplicar o que o autor bíblico diz?
Com estas três questõ es em mente, os expositores estã o preparados para executar as
etapas de aná lise exegética.

Descubra a ideia central do texto – proposição.


A ideia central do texto, é chamado por alguns como “ideia exegética”, “a essência do
texto” ou “proposiçã o central do texto”. Ela também é definida como “uma frase curta, de
dezesseis a dezoito palavras, no má ximo, capaz de traduzir a mensagem, como uma
expressã o exata do que o texto original contém.”
Pode-se dizer que esta é a parte mais importante do sermã o. Nã o ter uma proposta clara,
implica que o assunto nã o é suficientemente claro na mente do pregador. Sermõ es que nã o
têm nenhum propó sito objetivo, sã o semelhantes a viagem de Abraã o, “...saiu sem saber
para onde ia” (Hebreus11.8). O resultado será um vago sermã o, impreciso; ele nã o sabe
onde está indo. O pregador martela e martela, mas nunca atinge a marca. Esta ideia central
ou proposta, a ser submetida pelo pregador, deve emergir espontaneamente clara, para a
mente e o coraçã o de cada ouvinte. Se a sua proposta nã o brota naturalmente do texto,
descartar. Nã o poderia ser mais do que uma ideia pessoal. Devido a estas ideias pessoais, a
fé cristã é tã o dividida nos dias de hoje. Se cada pregador cumprir com o tema sugerido
pelo texto bíblico, sem precisar aplicar ideias pró prias, nã o haveria mais de um rebanho e
um só pastor.

Prepare a introdução do sermão


A introduçã o é uma breve porçã o do discurso, ou, uma visã o geral do assunto localizada
no início, cuja funçã o é a de atrair a atençã o do ouvinte para o assunto que será
apresentado. É bom ter em mente que a introduçã o e a conclusã o, sã o partes fundamentais
no desenvolvimento do sermã o. Falando sobre a importâ ncia da introduçã o, John Broadus
diz que “um bom começo, metade do trabalho está feito. Com um mau começo, tudo está
arruinado. ”
A introduçã o pode ser simples, mas nunca trivial. Ela precisa ser carregada com um
entusiasmo celeste, queimando no fogo do Espírito, sempre com a promessa de algo muito
grande está vindo e que nã o deve perder.
Fatos da vida diá ria, experiências pessoais, fatos da natureza, notícias, etc. corretamente
aplicadas, podem servir como uma introduçã o ao assunto.
Escolha o título do sermão
Cada sermã o requer um título, que é a expressã o que descreve o objeto ou o sujeito de
uma obra. No caso da homilética, o título do sermã o poderia ser definido como o anú ncio
da ideia central da mensagem em uma maneira atraente. O título tem dois objetivos
principais. Primeiro, para promover ou anunciar o sermã o. Em segundo lugar, gerar
curiosidade e interesse.

Elabore o desenvolvimento
É a explicaçã o detalhada e aplicaçã o prá tica da proposiçã o. Ele consiste de um arranjo
didá tico de ideias e materiais utilizados pelo pregador. Sua funçã o é expandir, ilustrar e
aplicar à vida prá tica, a verdade expressa na proposiçã o.

Prepare a conclusão do sermão


É um resumo do que foi dito, propício para reafirmar a verdade apresentada na proposta.
Precisamos ter em mente que a escolha do assunto e o texto, é importante, como também
uma introduçã o apropriada é importante, e claro, um bom desenvolvimento, mas o final é
imperdoá vel.
A PREGAÇÃO EXPOSITIVA E COMO PREPARÁ-LA.
A pregaçã o expositiva implica que o texto bíblico vai levar o sermã o do começo ao fim.
Isto também significa que o pregador vai passar a maior parte de seu tempo durante a
semana, tentando entender o significado do seu texto.
O que define se um sermã o é expositivo, nã o é texto longo ou se o sermã o é parte de uma
série consecutiva que cobre um livro inteiro da Bíblia. Nem tem a ver com o fato do
pregador explicar que algumas palavras têm significado na língua original.
O que faz um sermã o é expositiva é que o foco e propó sito do sermã o, é o foco e propó sito
do texto em sua intençã o original. A pregaçã o expositiva, é a pregaçã o em que o ponto
principal do texto bíblico é considerado e aplicado a vida moderna.
John MacArthur, disse que a pregação expositiva “é a marca registrada no ministério
de um pastor entregues para a glória de Deus e a centralidade da Escritura”. Disse
mais:
“A única resposta lógica a uma Escritura infalível é pregação expositiva. Por
expositiva, entendemos que a Palavra de Deus precisa ser pregada de tal forma, que o
significado da passagem bíblica é apresentada em sua totalidade e exatamente como
foi proposto por Deus. A pregação expositiva, é a proclamação da verdade de Deus
ensinada pelo pregador.”
O sermã o expositivo, deve ocupar na mente do pregador um lugar importante (sem excluir
outros), porque é a maneira mais eficaz e objetiva da pregaçã o. Alguns pregadores,
infelizmente, evitam este tipo de pregaçã o, porque eles precisam de mais tempo e
dedicaçã o, mais estudo e aná lise do texto.
Vale lembrar, que a maioria dos sermõ es expositivos, muitas vezes, sã o baseados em
histó rias bíblicas ou pará bolas. Por isso, tenha em mente algumas ideias bá sicas:

Leia a história com muito cuidado e observe os detalhes


Faça perguntas relacionadas com o fato de, por exemplo: Por que Jesus falou esta pará bola?
Provavelmente encontrar a resposta no contexto.
Quais sã o as liçõ es para os crentes? Tente aplicar a passagem para seu pró prio coraçã o e
pensar sobre as necessidades espirituais da congregaçã o, enquanto ler a passagem. Tente
aplicar nos detalhes ou a passagem inteira.
Digite as palavras-chave da narraçã o, busque significado espiritual. Por exemplo: Se você
está lendo a pará bola do semeador, as palavras-chave sã o: semeador, semente, solo,
espinhos, lugares rochosos, pá ssaros, inimigo. Pergunte a si mesmo e responda, qual
significado pode ter cada uma destas palavras, no reino espiritual.
Se é uma histó ria do Antigo Testamento, por exemplo, Naamã , as palavras-chave sã o:
hanseníase, profeta, servos, rei, Jordã o, limpo, etc. E, aplicando o sistema de perguntas,
temos:
O que é a lepra? Quem era o profeta? Quem pode representar? E assim cada um dos
personagens. Você também pode perguntar: O que podemos aprender com o
comportamento do profeta? E o rei? E os servos? E a empregada? Com as respostas a todas
essas perguntas que se acumularam, você terá material suficiente para um sermã o.

Considere o gênero literário.


Outro aspecto a ter em mente é o estilo literá rio do livro. É um livro histó rico como
Crô nicas, poético como os Salmos, de Sabedoria como Eclesiastes ou doutriná rio como as
epístolas? Compreender o gênero literá rio, nos ajudar a melhor interpretar as passagens
bíblicas. Nã o podemos, por exemplo, interpretar a literatura apocalíptica e da literatura
poética, da mesma forma que os textos histó ricos. De um modo geral, é mais fá cil e menos
perigoso pregar uma carta doutriná ria, como epístolas doutriná rias, geralmente muito
mais clara e com menos simbolismo.

Estude o contexto histórico.


É praticamente impossível, compreender a profundidade de vá rias partes da Bíblia, sem
levar em conta o momento histó rico em que foram escritos. O contexto histó rico e cultural
está relacionado com quase nada, fora do texto, que é ú til para compreender o seu
significado (por exemplo, como era a vida dos israelitas, como eles vagaram pelo deserto, o
que que acreditava que os fariseus a respeito da celebraçã o do sá bado, onde foi que Paulo
estava, quando ele escreveu a carta aos Filipenses).
Devemos levar em conta a identidade do autor do livro, para entender como pensava,
para quem e porquê ele estava escrevendo. Isto explica vá rias características distintivas do
livro. Se compararmos o Evangelho de Marcos com o de Mateus, vamos perceber como
Marcos enfatiza o dinamismo e o poder de Jesus, em todo o seu livro; que foi dirigido
especificamente aos Romanos. Enquanto que Mateus, se preocupa muito mais sobre, como
Jesus cumpriu perfeitamente a lei judaica. Ele faz isto, porque escreveu para judeus
convertidos ao cristianismo. Todos estes dados produzem uma leitura mais rica do livro em
questã o.

Analise a gramática com cuidado.


Em quase todos os casos, as palavras mais importantes em qualquer versículo da Bíblia
sã o os verbos. Devemos prestar atençã o aos adjetivos, substantivos, advérbios e
conjunçõ es também; mas o sentido do verso geralmente reside em seus verbos. “Deus
amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito.” (Jo 3.16 ).
DICAS DO PREGADOR

Desenvolva um esboço
O esboço nos ajuda a pregar no culto. Infelizmente, muitos dos sermõ es pregados nas
igrejas, têm dez mil direçõ es diferentes, e quando a mensagem termina, ninguém aprendeu
nada.
Isso nã o é culpa da congregaçã o, mas pela falta de preparaçã o do pregador. Nó s podemos
fazer um maravilhoso estudo literá rio, histó rico e gramatical, mas se nã o for bem
estruturado nossos pensamentos, nossos ouvintes vã o sair da reuniã o confuso. O objetivo
do pregador, é fazer com que as pessoas entendam bem a mensagem, para que, quando
voltarem para casa, saibam claramente o que a Bíblia fala.

Leia bons livros


Depois de estudar a passagem, vale a pena estudar outras obras sobre o assunto
abordado. Pode ser um comentá rio bíblico, por exemplo. Esta leitura, nos ajuda trazer
novas ideias, que poderiam ser incorporadas na mensagem, sem contar também que,
podem corrigir certas conclusõ es incorretas que tínhamos tomado do texto.

Pratique o sermão
Antes de você levar a palavra de Deus ao coraçã o dos ouvintes, pregue para você. Isto te
ajudará a memorizar os pontos importantes que serã o abordados na hora da ministraçã o.
Quando eu revejo o meu sermã o, à s vezes leio em alta voz ou prego para mim mesmo
diante do espelho. Houve épocas, em que eu ia para a igreja pregar para os bancos, ou
entã o, chamava algum irmã o para me acompanhar, a fim de que ouvisse minhas
mensagens. Nã o há nada demais em fazer isso. Muito pelo contrá rio, é uma prá tica comum
entre os mensageiros de Deus. Ouvi histó rias de pregadores que pregavam para melancias,
vassouras, cadeiras, etc.

Use linguagem simples


O vocabulá rio usado pelo pregador deve ser simples e direto. Nã o use termos
sofisticados, que os visitantes tenham de ficar procurando o significado no dicioná rio. Nã o
devemos confundir os pensamentos dos ouvintes, com palavras desconhecidas,
simplesmente para impressioná -los. Como disse uma vez senhora, em certa ocasiã o, antes
ir para o templo: “Acho melhor eu levar o meu dicionário, em vez da minha Bíblia, porque o
pregador usa apenas palavras difíceis de compreender. ”
O bom pregador, usa a linguagem certa para o pú blico, a fim de que, as pessoas entendam
a mensagem de Deus; sem problemas.
Se você gostou desta obra, me escreva. Será maravilhoso compartilhar essa experiência
contigo. 
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