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Nome: Rafael Giorgetti Cardoso R.A.

: 1434/18-1
Estágio Básico Supervisionado II - Profº Samuel

Resenha do artigo: Formação do Psicólogo: Um Debate a Partir do Significado do


Fenômeno Psicológico.

O artigo de Ana Bock elucida um ponto muito importante no fazer psicologia atual,
marcada por um pensamento em sua maioria eurocentrista, ou norte americano, com um
enfoque de peso na clínica, além de discorrer sobre qual seria a função do homem e sua
psique no desenvolvimento dessas praticas psicológicas. E mais uma vez, é valido
lembrar que a psicologia é plural, assim como o ser humano e suas vivências.
O que a autora salienta, é que não devemos compreender o homem como um ser
abstrato dotado de psique, mas sim como um elemento social, em constante
transformação com e para o meio em que está inserido. E por conta dessa dinâmica
acaba ocorrendo uma concentração de um fazer psicologia que poderia ser diferente,
que poderia superar o atendimento clínico especializado em uma escuta acolhedora
onde a compreensão é a chave para a troca entre terapeuta e paciente. Não que essa
prática seja errada, ou ultrapassada, ela apenas não é condizente com o contexto
brasileiro, já que a terapia ainda é vista como um produto para a elite (seu alto valor por
uma única sessão).
É com esse último pensamento, que se torna capaz refletir a cerca de um pensamento
que a autora traz a necessidade de apontar um fazer psicologia pautada na crítica e
revisão do compromisso e conhecimento do terapeuta, originando assim uma
confrontação com o conformismo posto em prática pelo liberalismo, afim de se colocar
uma finalidade social no meio da psicologia, tornando-a de fato um ato politico.
E é essa mudança que Bock acaba incitando no final do seu texto, sem deixar de marcar
que não seria algo fácil ou simples, apesar de necessário, mas com a união entre
professores e entidades é possível uma formulação dessa psicologia social, para a
sociedade brasileira, que é capaz de entender o nosso contexto e suprir as demandas
apresentadas pelas nossas sociedades, com todos seus desafios e diferenças, deixando
assim, de se apoiar exclusivamente numa literatura estrangeira.
Importante ressaltar que devemos formar um ‘profissional cidadão’, ‘comprometido
com o seu tempo e sua sociedade, que trabalhe na promoção de saúde desta
comunidade.
Sendo assim, é de suma importância a adoção de uma postura politica questionadora
daqueles que estudam ou aplicam as teorias da psicologia, não apenas no ambiente
acadêmico, mas também no meio social onde ocorre a maior troca entre os membros da
sociedade, abandonando a neutralidade e passividade, não apenas como homem
modificado pelo meio, mas ainda como homem modificador desse meio. Ser um agente
de transformação social, esse é o papel que o profissional da psicologia deve
desempenhar.

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