Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
FACULDADE DE DIREITO
CURSO DE DIREITO
NAMPULA
2020
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE
FACULDADE DE DIREITO
CURSO DE DIREITO
Trabalho de caracter
avaliativo, pertencente
a cadeira de Direito
Bancário, com o tema:
dos actos bancários em
geral
Nampula
2020
LISTA DE ABREVIATURAS
Art. – Artigo;
CC – Código Civil.
Pág. – Pagina;
Vol. – Volume;
Índice
LISTA DE ABREVIATURAS....................................................................................................I
Introdução...................................................................................................................................1
2. Actos mistos.....................................................................................................................3
5. Princípios bancários............................................................................................................6
Conclusão....................................................................................................................................9
Referências bibliográficas.........................................................................................................10
Introdução
O presente trabalho que tem como conteúdo temático “Dos actos bancários em geral”,
este trabalho que se alberga na cadeira de Direito Bancário, na qual é ministrada na
Universidade Católica de Moçambique, na Faculdade de Direito, concretamente no curso de
Direito. Vale ressaltar que o trabalho encontra-se estruturado da seguinte maneira: capa, é
aqui onde contem os elementos identificativos da universidade e do autor(a) do trabalho em
causa; contracapa, este elemento que é imperioso não difere muito do elemento anteriormente
citado; lista de abreviaturas, aqui se encontra as devidas abreviaturas que foram usadas
durante o trabalho, como forma de situar o leitor e dar a conhecer as abreviaturas usadas foi
imperioso colocar este elemento; índice, neste elemento são demostrados os tópicos sob forma
de títulos e subtítulos, tópicos estes que foram abordados no discorrer do trabalho em alusão;
a contextualização ou desenvolvimento do trabalho, aqui foi a parte mas delicada do trabalho,
pois foi a parte que foram abordados exaustivamente os tópicos ilustrados no índice, sendo
assim foi imperioso levar a vante os tópicos de forma detalhada de modo a dar a conhecer os
respectivos significados e conteúdos ao leitor; conclusão, neste elemento como se é de esperar
se trouxe a tona a visão conclusiva e os pontos de situação do tema e por fim temos as
referências bibliográficas, na qual é um elemento de tamanha importância porque é aqui onde
se deixou ficar as doutrinas, os manuais e os sites, ou seja, as fontes em geral que foram
consultadas para a elaboração do trabalho, é imperioso sempre deixar ficar as fontes sob pena
de incorrer no acto de plágio.
principal.2 Os actos bancários são contratos que necessariamente uma das partes é a
instituição financeira, ou seja exerce uma função econômica sendo relacionado ao exercício
na atividade bancária. Os actos bancários podem por sua vez figurar com a aplicação de
recursos financeiros próprios, de terceiros ou por meio de intermediação. 3
►Eleger um tipo social que embora sem previsão legal especifica, esteja consagrado
pelos usos e pela prática do comércio;
2
►Associar num mesmo contrato, regras provenientes de dois ou mais tipo legais ou
sociais;
As partes podem pois celebrar contratos que entenderem, vigora por isso um postulado
numerus apertus: o número de actos bancários teoricamente possíveis é limitados. Isto permite
dois corolários significativos: as descrições legais relativas a contratos bancários não são
contratualmente típicas; as regras bancarias são susceptiveis de aplicação analógica, essa
ambiência de actos bancários é contrabalançada pela necessidade da normalização bancaria,
no trafego bancário dominam exigências claras de normalização no tocante aos actos
correntes. Além disso, a própria aderência da comercialização bancaria a regras económicas
obriga a uma concretização de actos por vias preestabelecidas, compreende-se deste modo,
que a autonomia surja restringida na sua efectivação prática.5
2. Actos mistos
Em rigor seria possível distinguir: contratos típicos, aqueles cuja regulamentação
consta da lei; actos mistos em sentido restrito, aqueles que resultem da juncão num único
instrumento contratual, de cláusulas retiradas de dois ou mais contratos típicos;6
Uma vez que resultam da autonomia privada, os contratos mistos podem se multiplicar
até ao infinito. Cabe referir os mais habituais: contratos múltiplos ou combinados, uma das
partes esta vinculada a prestações específicas de vários tipos contratuais enquanto a outra esta
obrigada a uma prestação própria de um único tipo; contratos do tipo duplo ou geminados,
uma das partes esta ligada a uma prestação típica dum contrato enquanto a outra deve
realizara a prestação própria do outro. Contratos mistos em sentido estrito, as partes é que
5
WATY, Teodoro Andrade; Direito Bancário; VOL.I; W&W Editora Lda.; Maputo; 2011, pág. 463
6
Idem
7
TELLES, Inocêncio Galvão; Manual dos Contratos em Geral; 4ªEdição; Coimbra Editora; 2002, pág. 342
3
escolhem um certo tipo de contrato mas utilizam-no de tal modo que, com ele prosseguem o
escopo próprio do outro. Contratos complementares, a obrigação própria de um contrato é
acompanhada por obrigações retiradas de tipos contratuais diferentes.8
O contrato misto em regra rege-se pelas regras escolhidas pelas partes, deve entender-
se que apenas por excepção a lei interfere na liberdade contratual associando aos negócios por
elas celebrados clausulas ou regras por sua autoria. Nos contratos mistos este princípio é mais
poderoso, de facto os contratos mistos são atípicos, ou seja, não previstos na lei. Não obstante
pode ser que as partes estabeleçam um contrato misto mas sem prever para ele, um particular
e especifico regime. Neste caso pode se recorrer a lei, ainda que a título supletivo.9
Tendo sido apresentadas três teorias para explicar regime aplicável aos contratos
mistos: a teoria da absorção, a teoria da combinação e a teoria da analogia. Pela teoria da
absorção haveria que determinar, em cada contrato misto concretamente surgido, qual o
elemento tipicamente prevalente, esse elemento ditaria, depois o regime do conjunto. Pela
teoria da combinação impor-se-ia uma dosagem entre os regimes próprios dos diversos tipos
contratuais em presença; todos eles contribuíram para fixar o regime final do contrato misto e
integrar.10
Pela teoria da analogia considerar-se-ia que o contrato misto, por definição, seria um
contrato regulado na lei, assim sendo liderar-se-ia com uma lacuna que não poderia deixar de
ser integrada, nos termos gerais.
8
TELLES, Inocêncio Galvão; Manual dos Contratos em Geral; 4ªEdição; Coimbra Editora; 2002, pág. 342
9
Ibdem.
10
CORDEIRO, António Menezes; Manual de Direito Bancário; 2ª Ed; Livraria Almedina; Coimbra; 2001, pág.
241
4
seja possível reconduzir o contrato. As regras típicas mais próximas serão, assim, aplicáveis,
quando, em concreto, na se imponham outros esquemas.11
►União externa;
►União interna;
►União alternativa.
Na união externa, dois ou mais contratos surgem materialmente unidos, sem que entre
eles se estabeleça um nexo juridicamente relevante. Na união interna dois ou mais contratos
surgem conectados porquanto alguma das partes ou ambas concluem um deles
subordinadamente a conclusão de outro em função desse outro. Na união alternativa a
concretização dum contrato afasta a celebração do outro. Este quadro afastaria a relevância
jurídica fãs uniões externas; pelo contrário nas uniões internas e nas alternativas haveria uma
interacção capaz de interferir no regime das figuras em presença.
Nas conexões funcionais, verifica-se uma união entre dois ou mais contratos para
melhor prosseguir certo fim; nas conexões causais, um dos contratos estabelece uma relação
donde deriva, depois o outro. Nas conexões unitárias, uma figura aparentemente una releva, a
uma análise e mais atenta a vários negócios.
11
TELLES, Inocêncio Galvão; Manual dos Contratos Em Geral; 4ªEdição; Coimbra Editora; 2002, pag 674
12
AIRES do AMARAL, José Mota; Emissão e uso de cheque em Moçambique; in temas de Direito Bancário;
1° Vol.; 1ª Edição; Maputo; 1999, pág. 234
5
►Actos bancários objectivamente comerciais: os actos praticados pelo comerciante,
actos especialmente regulados no código comercial;
5. Princípios bancários
No sentido de estudar os actos bancários em geral, este são norteados por uma vasta
gama de princípios que dão uma crescente concretização a estes actos. Os princípios são:
princípio da simplicidade, princípio da rapidez, princípio da ponderação bancária.13
13
CORDEIRO, António Menezes; Manual de Direito Bancário; 2ª Ed; Livraria Almedina; Coimbra; 2001, pág.
233
6
sancionatória, o direito bancário não sanciona os seus clientes pelos actos que não fazem parte
da sua jurisdição.
Assim, os actos bancários em geral são de suma importância para que haja uma
ligação entre a instituição e o cliente, mas não é de necessidade celebrar um contrato novo a
cada movimentação feita pelo cliente ou pelo banco, a autorização dada do cliente ao banco
para a movimentação econômica não pode ser burocratizada, ela tem que ser rápida para que a
instituição possa prestar seus serviços de forma astuta.
14
CORDEIRO, António Menezes; Manual de Direito Bancário; 2ª Ed; Livraria Almedina; Coimbra; 2001,pág.
424
15
TELLES, Inocêncio Galvão; Manual dos contratos em Geral; 4ªEdição; Coimbra Editora; 2002, pág. 553
7
Conclusão
Apoios concluídos os estudos que contribuíram para a realização do presente trabalho,
concluímos que, na actividade dos bancos, a área mais estimulante e decisiva é a do direito
dos actos bancários, isto é, do direito da actividade das instituições de crédito e sociedades
financeiras, no seu relacionamento com os particulares, a que se chama direito bancário
material. Este é à partida, um direito contratual ou um direito de (determinados) contratos
bancários: ele submete-se ao direito das obrigações, com os desvios ditados pela natureza
comercial dos actos em causa e, ainda, com as especificidades propriamente bancárias, que
tenham aplicação.
Os actos bancários em geral, não são totalmente contratos bancários no seu conteúdo
genérico, onde as partes envolvidas são o banco e cliente que chegam a vários acordos de
vontades, a um consenso, estabelecendo entre si direitos e obrigações que tem como base o
contracto da abertura da conta. Estes actos em geral situam-se geralmente nas operações
bancárias atípicas onde os bancos se tornam.
8
Referências bibliográficas
►AIRES do AMARAL, José Mota; emissão e uso de cheque em Moçambique; in
temas de Direito Bancário; 1° Vol.; 1ª Edição; Maputo; 1999;
►COELHO, Fábio Ulhôa, Curso de Direito Comercial. V.3.14. Ed. São Paulo:
Saraiva, 2013;
►WATY, Teodoro Andrade; Direito Bancário; VOL.I; W&W Editora Lda; Maputo;
2011.