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Tema:Ecologia
Data: 7/6/2005
O aquecimento global pode trazer conseqüências graves para todo o planeta – incluindo
plantas, animais e seres humanos. A retenção de calor na superfície terrestre pode
influenciar fortemente o regime de chuvas e secas em várias partes do planeta, afetando
plantações e florestas. Algumas florestas podem sofrer processo de desertificação,
enquanto plantações podem ser destruídas por alagamentos. O resultado disso é o
movimento migratório de animais e seres humanos, escassez de comida, aumento do
risco de extinção de várias espécies animais e vegetais, e aumento do número de mortes
por desnutrição.
Por exemplo, dados de satélite mostram uma diminuição de 10% na área que é coberta
por neve desde os anos 60. A área da cobertura de gelo no hemisfério norte na
primavera e verão também diminuiu em cerca de 10% a 15% desde 1950 e houve
retração das montanhas geladas em regiões não polares durante todo o século XX.
(Fonte: IPCC).
Causas
O principal factor externo natural é a variabilidade da radiação solar, que depende dos
ciclos solares e do facto de que a temperatura interna do sol vem aumentando. Fatores
antropogênicos são aqueles da influência humana levando ao efeito estufa, o principal
dos quais é a emissão de sulfatos que sobem até a estratosfera causando depleção da
camada de ozônio (fonte:IPCC)
Entretanto grandes quantidades de gases tem sido emitidos para a atmosfera desde que
começou a revolução industrial, a partir de 1750 as emissões de dióxido de carbono
aumentaram 31%, metano 151%, óxido de nitrogênio 17% e ozônio troposférico 36%
(Fonte IPCC).
A maior parte destes gases são produzidos pela queima de combustíveis fósseis. Os
cientistas pensam que a redução das áreas de florestas tropicais tem contribuído, assim
como as florestas antigas, para o aumento do carbono. No entanto florestas novas nos
Estados Unidos e na Rússia contribuem para absorver dióxido de carbono e desde 1990
a quantidade de carbono absorvido é maior que a quantidade liberada no
desflorestamento. Nem todo dióxido de carbono emitido para a atmosfera se acumula
nela, metade é absorvido pelos mares e florestas.
A real importância de cada causa proposta pode somente ser estabelecida pela
quantificação exacta de cada factor envolvido. Factores internos e externos podem ser
quantificados pela análise de simulações baseadas nos melhores modelos climáticos.
Modelos climáticos
Simulações climáticas mostram que o aquecimento ocorrido de 1910 até 1945 podem
ser explicado somente por forças internas e naturais (variação da radiação solar) mas o
aquecimento ocorrido de 1976 a 2000 necessita da emissão de gases antropogênicos
causadores do efeito estufa para ser explicado. A maioria da comunidade científica está
actualmente convencida de que uma proporção significativa do aquecimento global
observado é causado pela emissão de gases causadores do efeito estufa emitidos pela
actividade humana. (Fonte IPC)
Esta conclusão depende da exactidão dos modelos usados e da estimativa correcta dos
factores externos. A maioria dos cientistas concorda que importantes características
climáticas estejam sendo incorrectamente incorporadas nos modelos climáticos, mas
eles também pensam que modelos melhores não mudariam a conclusão. (Source: IPCC)
Os críticos dizem que há falhas nos modelos e que factores externos não levados em
consideração poderiam alterar as conclusões acima. Os críticos dizem que simulações
climáticas são incapazes de modelar os efeitos resfriadores das partículas, ajustar a
retroalimentação do vapor de água e levar em conta o papel das nuvens. Críticos
também mostram que o Sol pode ter uma maior cota de responsabilidade no
aquecimento global actualmente observado do que o aceite pela maioria da comunidade
científica. Alguns efeitos solares indirectos podem ser muito importantes e não são
levados em conta pelos modelos. Assim, a parte do aquecimento global causado pela
acção humana poderia ser menor do que se pensa actualmente. (Fonte: The Skeptical
Environmentalist)
Efeitos
Devido aos efeitos potenciais sobre a saúde humana, economia e meio ambiente o
aquecimento global tem sido fonte de grande preocupação. Algumas importantes
mudanças ambientais tem sido observadas e foram ligadas ao aquecimento global. Os
exemplos de evidências secundárias citadas abaixo (diminuição da cobertura de gelo,
aumento do nível do mar, mudanças dos padrões climáticos) são exemplos das
consequências do aquecimento global que podem influenciar não somente as
actividades humanas mas também os ecosistemas. Aumento da temperatura global
permite que um ecosistema mude; algumas espécies podem ser forçadas a sair dos seus
habitats (possibilidade de extinção) devido a mudanças nas condições enquanto outras
podem espalhar-se, invadindo outros ecossistemas.
Entretanto, o aquecimento global também pode ter efeitos positivos, uma vez que
aumentos de temperaturas e aumento de concentrações de CO2 podem aprimorar a
produtividade do ecosistema. Observações de satélites mostram que a produtividade do
hemisfério Norte aumentou desde 1982. Por outro lado é fato de que o total da
quantidade de biomassa produzida não é necessáriamente muito boa, uma vez que a
biodiversidade pode no silêncio diminuir ainda mais um pequeno número de espécie
que esteja florescendo.
Uma outra causa grande preocupação é o aumento do nível do mar. O nível dos mares
está aumentando em 0.01 a 0.02 metros por década e em alguns países insulares no
Oceano Pacífico são expressivamente preocupantes, porque cedo eles estarão debaixo
de água. O aquecimento global provoca subida dos mares principalmente por causa da
expansão térmica da água dos oceanos, mas alguns cientistas estão preocupados que no
futuro, a camada de gelo polar e os glaciares derretam. Em consequência haverá
aumento do nível, em muitos metros. No momento, os cientistas não esperam um maior
derretimento nos próximos 100 anos. (Fontes: IPCC para os dados e as publicações da
grande imprensa para as percepções gerais de que as mudanças climáticas).
Como o clima fica mais quente, a evaporação aumenta. Isto provoca pesados aguaceiros
e mais erosão. Muitas pessoas pensam que isto poderá causar resultados mais extremos
no clima como progressivo aquecimento global.
Apesar das previsões do IPCC serem consideradas as melhores disponíveis, elas são o
centro de uma grande controvérsia científica. O IPCC admite a necessidade do
desenvolvimento de melhores modelos analíticos e compreensão científica dos
fenômenos climáticos, assim como a existência de incertezas no campo. Críticos
apontam para o facto de que os dados disponíveis não são suficientes para determinar a
importância real dos gases causadores do efeito estufa nas mudanças climáticas. A
sensibilidade do clima aos gases estufa estaria sendo sobrestimada enquanto fatores
externos subestimados.
Por outro lado, o IPCC não atribui qualquer probabilidade aos cenários em que suas
previsões são baseadas. Segundo os críticos isso leva a distorções dos resultados finais,
pois os cenários que predizem maiores impactos seriam menos passíveis de
concretização por contradizerem as bases do racionalismo económico.
Entretanto, o
aquecimento global
também pode ter efeitos
positivos, uma vez que
aumentos de
temperaturas e aumento de concentrações de CO2 podem aprimorar a produtividade do
ecossistema. Observações de satélites mostram que a produtividade do hemisfério Norte
aumentou desde 1982. Por outro lado é fato de que o total da quantidade de biomassa
produzida não é necessariamente muito boa, uma vez que a biodiversidade pode no
silêncio diminuir ainda mais um pequeno número de espécies que esteja florescendo.
Uma outra causa de grande preocupação é o aumento do nível médio das águas do mar.
O nível dos mares está aumentando em 0.01 a 0.025 metros por década o que pode fazer
com que no futuro algumas ilhas de países insulares no Oceano Pacífico fiquem debaixo
de água. O aquecimento global provoca subida dos mares principalmente por causa da
expansão térmica da água dos oceanos. O segundo fator mais importante é o
derretimento de calotas polares e camadas de gelo sobre as montanhas, que são muito
mais afetados pelas mudanças climáticas do que as camadas de gelo da Gronelândia e
Antártica, que não se espera que contribuam significativamente para o aumento do nível
do mar nas próximas décadas, por estarem em climas frios, com baixas taxas de
precipitação e derretimento. Alguns cientistas estão preocupados que no futuro, a
camada de gelo polar e os glaciares derretam significativamente. Se isso acontecesse,
poderia haver um aumento do nível das águas, em muitos metros. No entanto, os
cientistas não esperam um maior derretimento nos próximos 100 anos e prevê-se um
aumento do nível das águas entre 14 e 43 cm até o fim deste século.(Fontes: IPCC para
os dados e as publicações da grande imprensa para as percepções gerais de que as
mudanças climáticas).
Foi preciso ter em conta muitos fatores para se chegar a uma estimativa do aumento do
nível do mar no passado. Mas diferentes investigadores, usando métodos diferentes,
acabaram por confirmar o mesmo resultado. O cálculo que levou à conclusão não foi
simples de fazer. Na Escandinávia, por exemplo, as medidas realizadas parecem indicar
que o nível das águas do mar está a descer cerca de 4 milímetros por ano. Mas pensa-se
que isso se deve ao fato da Escandinávia estar ainda a subir, depois de ter sido
pressionada por glaciares de grande massa durante a última era glacial. No norte das
Ilhas Britânicas, o nível das águas do mar está também a descer, enquanto no sul se está
a elevar. Em Bangkok, por causa do grande incremento na extração de água para uso
doméstico, o solo está a afundar-se e os dados parecem indicar que o nível das águas do
mar subiu cerca de 1 metro nos últimos 30 anos.
Por outro lado, o aumento da evaporação poderá provocar pesados aguaceiros e mais
erosão. Muitas pessoas pensam que isto poderá causar resultados mais extremos no
clima, com um progressivo aquecimento global.