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COLIDINDO PARTÍCULAS PARA

COMPREENDER O UNIVERSO

 Debora Cristiane
Barbosa
 Tiago Luziano da Silva

A
final, do que as coisas são feitas? Seria
possível saber do que os elementos
são formados?
Ou ainda, seria possível conhecer as estruturas
que deram origem a tudo o que conhecemos?

Universidade Estadual de Londrina


Aréa: Educação Matemática
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Disciplina: Práticas de ensino com estágio supervisionado I


Londrina-2008
Você já imaginou que tudo aquilo que conhecemos no universo
é constituído por pequenas partículas dotadas de propriedades
semelhantes? Na verdade, todas as substâncias conhecidas em
nosso planeta são formadas de pequenas partículas chamadas
átomos. Essa idéia surgiu por volta do século IV a.C. com o grego
Leucipo que afirmava que a matéria seria formada por pequenas
partículas indivisíveis. Seu discípulo Demócrito foi o primeiro a
utilizar o termo átomo que significa “aquilo que não se pode dividir”.
Ao longo da história, com o desenvolvimento da ciência,
diversos modelos foram criados na tentativa de explicar como seria o
átomo. Por meio do estudo desses modelos, descobriu-se que os
átomos são formados por partículas ainda menores: os prótons, os
nêutrons e os elétrons. Posteriormente, com a utilização dos
aceleradores de partículas, nos anos 50 e 60, os cientistas
descobriram centenas de partículas menores que as três partículas
subatômicas já conhecidas.

PESQUISA

Para uma melhor compreensão e objetivando estudar a estrutura do átomo, alguns


modelos atômicos foram construídos por diversos estudiosos. Faça um
levantamento dos seguintes modelos atômicos,
a) modelo de Thompson;
b) modelo de Rutherford;
c) modelo de Niels Bohr.
Com os dados pesquisados, identifique quais as relações entre os modelos.

Atividade

Com base na pesquisa realizada, vamos analisar algumas curiosidades.


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a) Segundo os modelos atômicos pesquisados, qual seria a forma geométrica


que melhor representaria um átomo?
b) Faça a representação geométrica do átomo de acordo com o item anterior.
Um acelerador de partículas, trata-se de um aparelho complexo
que dispara partículas atômicas a velocidades altíssimas, fazendo-
as colidir umas com as outras. Essas colisões expõem novas
partículas que podem ser analisadas. Para que sejam atingidas
essas velocidades que em alguns casos chegam quase na
velocidade da luz, as partículas sofrem a ação de forças
eletromagnéticas, com arranjos que diferem bastantes em diversos
tipos de aceleradores.
A cerca de 100 metros de profundidade, sob a fronteira entre a
França e a Suíça, existe uma máquina circular que pode nos revelar
os segredos do universo. Trata-se do maior acelerador de partículas
do mundo, o qual examinará as mais ínfimas partículas do universo.
Estamos falando do Grande Colisor de Hádrons ou LHC (Large
Hadron Collider). Com o LHC, a comunidade mundial de físicos
espera recriar as condições de temperatura e densidade extremas
similares àquelas que existiram uma fração de bilionésimo de
segundo após o Big Bang, a explosão que deu origem a tudo:
matéria, energia, tempo e espaço.
Trata-se de um equipamento de proporções descomunais no
formato de um anel de 27 quilômetros de circunferência, enterrado a
100 metros de profundidade na fronteira entre a Suíça e a França.
São dezenas de milhares de toneladas de dispositivos ultra-
sofisticados, todos feitos sob medida, num custo astronômico de
mais de 6 bilhões de dólares.
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Uma vista geral dos experimentos no grande colisor de hádrons

Atividade

O LHC possui o formato de um anel circular de 27 quilômetros de


circunferência, enterrado a 100 metros de profundidade. Com base nessas
informações,

a) Qual será o raio do círculo formado pelo anel do LHC?

b) Qual será a área de um disco que tenha 27 Km de circunferência?

c) Suponha que o LHC fosse um enorme cilindro com 100m de altura. Qual
seria o volume deste sólido? Seria um sólido regular?

Em uma tentativa de compreender o nosso universo, incluindo


a maneira como ele funciona e sua estrutura efetiva, os cientistas
propuseram uma teoria conhecida como Modelo Padrão. Essa teoria
tenta definir e explicar as partículas fundamentais que constituem o
universo. Ela combina elementos da Teoria da Relatividade de
Einstein e da Teoria Quântica. Também lida com três das quatro
forças básicas do universo: a interação nuclear forte, a interação
nuclear fraca e a força eletromagnética. A teoria não trata dos efeitos
da gravidade, a quarta força fundamental.
O Modelo Padrão faz diversas previsões sobre o universo,
muitas das quais parecem ser verdadeiras, de acordo com diversos
experimentos. Mas há outros aspectos do modelo que continuam
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não comprovados. Um deles é uma partícula teórica conhecida


como bóson de Higgs.
O bóson de Higgs é uma partícula que poderia responder a
diversas questões sobre massa. Por que a matéria tem massa? Os
cientistas identificaram partículas que não têm massa, como os
neutrinos. Por que um tipo de partícula teria massa e outra não? Os
cientistas propuseram diversas idéias para a existência de massa. A
mais simples delas é o mecanismo de Higgs. Essa teoria diz que
pode haver uma partícula e uma força de mediação correspondente,
que explicariam porque algumas partículas têm massa. A partícula
teórica jamais foi observada e pode nem mesmo existir. Alguns
cientistas esperam que os eventos criados pelo LHC também
revelem indícios quanto à existência do bóson de Higgs. Outros
esperam que os eventos ofereçam indícios de novas informações
que ainda não foram consideradas.
Na sequência, algumas imagens da referida máquina.

Imagem de um dos oito detectores do LHC


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Engenheiros acertando os últimos reparos em um detector de 12,5 mil toneladas

O LHC não é somente o maior acelerador de partículas do


mundo, mas também, um dos maiores sistemas criogênicos, em que
a temperatura dos magnetos supercondutores será de
aproximadamente – 271°C, utilizando cerca de 10.080 toneladas de
nitrogênio líquido e 60 toneladas de hélio líquido. No entanto, é
também uma máquina de extremo calor, pois quando ocorrer a
colisão de dois prótons, será gerada uma quantidade de calor de
cerca de 100.000 vezes a temperatura do núcleo do sol.
O LHC contará ainda com o maior sistema de detecção jamais
construído. Terá que ser capaz de detectar e gravar cerca de 600
milhões de colisões de prótons por segundo e medir o deslocamento
de partículas e o tempo com uma precisão assombrosa. Para ter
uma noção da resolução métrica e temporal, poderíamos dividir o
metro em largos milhões e o segundo em largos bilhões, para igualar
a capacidade do Colisor de Hádrons.
Adicionalmente, um sistema desta magnitude terá que contar
com a maior capacidade computacional jamais reunida. A
quantidade de informação produzida por cada uma das experiências
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efetuadas no LHC ocupará cerca de 100.000 DVDs de dupla


camada por ano.
O princípio que embasa o LHC é bastante simples. Dispara-se
dois feixes de partículas por dois percursos, um em sentido horário e
outro em sentido anti-horário. Os feixes são acelerados até atingirem
uma velocidade muito próxima da velocidade da luz. Depois, dirige-
se ambos os feixes um contra o outro e observa o que acontece. Ao
lançar um feixe de prótons contra o outro a essa velocidade e um
nível absurdamente elevado de energia, os pesquisadores esperam
fragmentá-los em seus componentes mais fundamentais: os quarks,
partículas menores e indivisíveis formadoras da matéria; e os
bósons, partículas responsáveis pela transmissão de três das quatro
forças da natureza (eletromagnética, nuclear forte e nuclear fraca),
que mantêm os quarks unidos em blocos maiores de matéria.

Pesquisa

É muito curioso quando falamos que ao se chocarem os prótons a velocidade


da luz no interior do LHC será gerada uma quantidade de calor cerca de 100000
vezes a temperatura do núcleo do sol. Faça um levantamento e descubra,
a) qual a temperatura do núcleo do sol;
b) qual é a velocidade da luz.
Com esses dados, qual será a temperatura gerada pela colisão dos prótons
do LHC.

Atividade

Baseado na pesquisa anterior,


a) se o feixe de prótons atingir a velocidade da luz no interior do anel circular,
quantas voltas esse mesmo feixe dará em um segundo?
b) suponha que o planeta Terra seja uma esfera com 6400 Km de raio. Se
uma partícula atingir a velocidade da luz e desse voltas em torno do planeta,
quantas voltas ela daria em um segundo?
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Bibliografia:

Física do Átomo, disponível em www.algosobre.com.br/fisica/atomo.html acessado em


03/10/08.

O que são aceleradores de partículas e porque são importantes?, disponível em


www.omnis.if.ufrj.br/~fatomica/acelera.html acessado em 03/10/08.

Partículas subatômicas, disponível em www.ciencia.hsw.uol.com.br/aceleradores-de-


particulas9.html acessado em 03/10/08.

Maior máquina do planeta vai recriar condições semelhantes após Big Bang,
disponível em www.idgnow.uol.com.br/galerias/acelerador_particulas acessado em
26/09/08.

Introdução a Como funciona o grande colisor de hádrons, disponível em


www.ciencia.hsw.uol.com.br/grande-colisor-de-hadrons.htm acessado em 26/09/08.
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LHC – A Máquina do Fim do Mundo, disponível em


www.blog.uncovering.org/archives/2008/08/lhc acessado em 28/09/08

ZORZETTO, Ricardo. Ponto de Encontro. Ciência e Tecnologia no Brasil, revista


FAPESP, n° 147, maio/08.

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