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DEDICATÓRIA

Aos meus amados filhos, Analu e Ricardo Jr. Pela oportuni-


dade de ser transformada através do amor incondicional que
nutrimos diariamente. E a todas as crianças desse mundo, nas
quais deposito minhas esperanças de um futuro brilhante e uma
sociedade mais justa.

Com amor,
Gi.
AGRADECIMENTOS
Ao meu amor, Ricardo e ao meu cunhado, compadre e amigo
Gustavo, por acreditarem em mim mais que eu mesma, por
toda a paciência e vontade de verem esse projeto concretizado
também.
À comunidade incrível de mulheres fortes, empoderadas, e
inspiradoras que formamos hoje através do @materne.se . Vocês
me inspiram, todos os dias a ser cada vez melhor como mãe.

Obrigada
SUMÁRIO

Capítulo 1
1 Comece ainda hoje a transformar
o relacionamento com seus filhos.

Capítulo 2
2 Estimulando o Senso de Pertencimento
e Comunidade.

Capítulo 3
3 Vivendo a Disciplina Positiva.
Comece ainda hoje a transformar
o relacionamento com seus filhos.
O Primeiro passo para o início dessa jornada através da disciplina
positiva, pode ser desafiador, mas extremamente necessário. Par-
te fundamental da nossa construção enquanto mães responsáveis
e comprometidas com o pleno desenvolvimento emocional de
nossas crianças, é desconstruirmos alguns padrões sociais tóxi-
cos criados em nosso subconsciente ainda durante nossa própria
infância.
Entender os danos causados e repará-los através de uma mu-
dança profunda em nosso comportamento é a definição perfeita
do que é VIVER a educação positiva e nesse guia, você entenderá
os conceitos fundamentais para essa vivencia.
Sugiro que busque em suas memórias as melhores e piores
situações vividas em sua infância. Comece pelos fatos mais
marcantes, até chegar nos hábitos e costumes de sua família.
Provavelmente você não se lembrará de todos os detalhes, com
diálogos e cenários, mas certamente lembrará dos sentimentos
ligados a esses acontecimentos. Concentre-se nas emoções, nos
cheiros e sabores.

Depois avalie: Quanto dessas características tão únicas de sua


família, estão presentes em seu caráter?
Quais costumes, atitudes ou frases, você já se pegou repetindo
para a sua criança nos dias de hoje?
Os sentimentos gerados por essa ação, em geral, são positivos?
Quais características suas, você já viu refletidas em seu filho?
Você as considera qualidades ou “defeitos”?
E avalie ainda mais profundamente: Quais dos seus traumas,
receios, angústias você já transferiu para sua criança, mesmo
que inconscientemente?

Ter empatia é saber colocar-se no lugar do outro e, assim, en-


tender suas dores e necessidades, acolher e amparar suas an-
gústias. Crianças dificilmente conseguem atender à absolutamente
todas as ordens, mas repetem com maestria nossas atitudes. Um
lar amoroso, harmonioso e tranquilo, refletirá para sempre o senti-
mento de paz em sua criança. Um lar abusivo, violento, repleto de
ameaças e castigos, refletirá angústia e ansiedade. Pense nisso.

Entendendo que, enquanto mães e pais, cuidadores ou


responsáveis, somos os adultos dessa relação, fica simples enxergar
que precisamos ser guias emocionais em situações de conflito. Não é
fácil atender às necessidades de uma criança que grita, bate, se joga
no chão ou arremessa objetos enquanto chora descontroladamente.
Eu sei. A birra é justamente a situação que buscamos evitar a
qualquer custo, mas, logo você perceberá que essa reação catastrófi-
ca temida por absolutamente todas as mães, é normal, faz parte do
desenvolvimento infantil e muito provavelmente vocês passarão por
alguns episódios até que sua criança aprenda a regular-se emocio-
nalmente diante de uma frustração.

Nesse sentido, a disciplina positiva pode ser uma aliada fiel e te


ajudará a evitar a explosão de fúria com medidas simples. Basta
que você seja paciente e entenda que:

A criança não está dando “um show” para te afrontar ou


provocar. Seria mais fácil vencer pela força ou sua “posição
hierárquica” no contexto familiar mas, que lições você trans-
mitiria?
Ao optar por uma criação respeitosa e consistente, basea-
da dos princípios fundamentais da Disciplina Positiva, você,
talvez, não esteja escolhendo o caminho mais fácil. Educar
exige tempo, esforço, resiliência e muita calma. Você precisará
repetir, quantas vezes forem necessárias, até que sua criança
entenda por assimilação um acordo estabelecido entre vocês.
Um exemplo muito claro do que é viver esse processo, aconteceu
justamente na semana da criança, enquanto escrevia esse presente
para você. Aqui em casa, procuramos combater o consumismo des-
enfreado ao qual nossas crianças, quase inevitavelmente, se conec-
tam todos os dias, através de anúncios em todas as telas a que são
apresentadas. Por isso, um de nossos acordos é: Presentes,
somente em datas especiais.

Assim como você aí do outro lado, também não somos de ferro e,


volta e meia, mimamos nossos pequenos com um brinquedinho
mais em conta, mas em geral, os presentes mesmo eles esperam
somente nos aniversários, natais, páscoa e dia das crianças. Além
disso, parte das comemorações desses dias, incluem a limpeza e
organização de todas as roupas e brinquedos que eles já possuem.
Analu participa desse processo desde bebê. Todos os anos enfrenta-
mos sua resistência em separar brinquedos em desuso para doação.
Entendemos o “egoísmo” desse período como parte do seu desen-
volvimento e acolhemos suas frustrações com amor e muito diálogo:
explicando e exemplificando diversas vezes a importância de doar-
mos o que não nos for mais útil, fazendo assim, a alegria de muitas
outras crianças.
Foram 5 anos de muita paciência e persistência ,recompensados
com uma frase simples, mas que mostrou, mais uma vez, o quão
certos estamos da forma como resolvemos criar nossas crianças:

- “Mamãe, eu estou muito animada com o dia das crianças!


Vovó me disse que faltam só dois dias. Posso começar a organi-
zação dos brinquedos? Quero fazer sozinha dessa vez.”

É isso, amigas, quando escolhemos educar pelo amor, o caminho


pode ser mais longo mas é, definitivamente, muito mais gostoso,
divertido e recompensador.
Estimulando o Senso
de Pertencimento e Comunidade.
Incluir nossas crianças na dinâmica da casa e priorizar suas necessidades
na criação de uma rotina eficiente é fundamental para que esse pequeno
ser humano, em pleno desenvolvimento, sinta-se amado, pertencente,
capaz e confiante. Vocês não acham engraçado como a sociedade nos
coloca em um pedestal quando ainda estamos gerando um filho?
Aprendemos que toda a nossa vida precisa mudar completamente para
receber um bebê: criar uma rotina funcional de sono e alimentação,
adaptar os cômodos da casa para seu desenvolvimento motor, adaptar
as viagens, o trabalho, os horários de tudo, para que o bebê seja o centro
de nossa atenção.
Não há sentido em ignorarmos essas necessidades, conforme as crianças
crescem e passam a demonstrar suas vontades. Quando são bebês, en-
tendemos seu choro enquanto uma necessidade básica que precisa ser
atendida, à medida que crescem, o choro ou outras expressões de frus-
tração ou descontentamento, passam a ser entendidos como afronta,
controle ou ainda precisamos ouvir a clássica frase: “esse menino não
tem controle”.
Não. Não tem. E não precisa ter. Seu filho precisa do mesmo acolhimento
e compreensão. O que muda são as razões pelas quais ele chora. Por-
tanto, crie em seu lar uma rotina previsível. Estabeleça acordos a serem
cumpridos por todos os membros da família. Seja coerente e honesta
com sua criança. Comece de maneira simples:

Usamos palavras doces e atitudes positivas para resolvermos um


problema.
Doce somente após as refeições.
As telas tem um horário específico para serem utilizadas.
Antes do jantar, precisamos tomar banho.

Regras claras, de simples compreensão e que sejam cumpridas por to-


dos, sem exceção. Lembre-se que a ordem oprime, o exemplo constrói e
ensina.
Vivendo a Disciplina Positiva.
Chegou a hora de abandonar os pensamentos limitantes e os
hábitos tóxicos. Deixar o lugar de vítima das circunstâncias e
ocupar sua posição de adulto responsável pelo desenvolvimento
emocional de uma criança saudável e segura. Vamos focar em
nossos objetivos a médio e longo prazo enquanto família e no
que você espera do relacionamento com sua criança daqui para
frente.

Eu não estou dizendo que você não terá dias ruins, mas posso
garantir que a frequência deles diminuirá drasticamente ao lon-
go desse processo de desconstrução de padrões e normas sociais.
Quando você se responsabilizar verdadeiramente pela educação
de sua criança, vai se enxergar enquanto centro do aprendizado
de auto regulação emocional de seu filho. Entenderá que você
tem as habilidades necessárias para guiar uma situação de con-
flito ou frustração e passará a focar na resolução do problema,
não mais naquele comportamento indesejado de sua criança.
Aprenda a identificar os sinais. Quando uma criança explode em
fúria, choro e palavras ruins, possivelmente ela demonstrou vári-
os sinais de alerta antes de chegar à essa situação. Aos poucos,
você entenderá que poderia ter evitado o conflito guiando, des-
viando o foco ou, simplesmente direcionando sua atenção as ne-
cessidades do seu filho naquele momento.

Não espere que ele chore e brigue com o sono porque você
esperou tempo demais para ajuda-lo a dormir. Não deixe para
explicar o por quê não pode comprar aquele brinquedo naquele
momento, quando já estiverem na porta da loja, com sua criança
chorando, batendo, se jogando no chão, pois não sabe como lidar
com a frustração daquele momento. Proporcione a previsibilidade
da qual todas as crianças precisam para compreenderem o mun-
do ao seu redor e os acordos sociais já tão automáticos em nossa
mente adulta.
Não subestime a capacidade de compreensão dos bebês: con-
verse, explique, acolha, abrace, respire e ame. Ame profunda-
mente. Ao contrário do que somos condicionadas a pensar, amor
nunca fez mal a ninguém! Tenho certeza que, com base em tudo
o que, humildemente, relatei aqui, como experiência de vida –
de mãe para mãe, pai, avós, tios, tias, madrinhas e padrinhos,
cuidadores principais – você encontrará em sua personalidade e
essência, uma maneira eficaz e feliz de educar e viver a disciplina
positiva.

Eu vivo a disciplina positiva na prática há 6 anos e ajudo


milhares de famílias todos os dias, compartilhando nossas
vivências através das redes sociais. Clicando nos ícones abaixo,
você me encontra em todas elas. Te espero com uma mensagem
compartilhando os aprendizados à partir desse ebook.
Muito obrigada!

@materne.se
FICHA TÉCNICA
Redação, roteiro
e produção
Giovana Cózer

Coprodução
e fotografia
Ricardo Oliveira

Diagramação
Gustavo Neves

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