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I – HABEAS CORPUS
O habeas corpus é uma garantia individual que abrange o direito de ir e vir que,
quando concedida pelo Poder Judiciário, cessa a ameaça ou a efetiva privação à liberdade de
locomoção.
Em sua origem, o habeas corpus não era limitado apenas ao direito de ir e vir, mas
aplicado em geral sobre questões que envolviam o devido processo legal, inclusive em matéria
civil. Tinha-se a chamada “DOUTRINA BRASILEIRA DO HABEAS CORPUS”, que alargava as
possibilidades de utilização do instrumento.
IMPORTANTE:
A palavra alguém no dispositivo acima quer dizer qualquer pessoa física,
nacional ou estrangeira (Ver STF, HC 92.921/BA).
O art. 5º, LXVIII, CF/88 é norma de eficácia contida, ou seja, é possível que lei
ordinária delimite sua amplitude.
Em razão de se tratar de cláusula pétrea, conforme dispõe o art. 60, §4º, IV,
CF/88, o habeas corpus não pode ser suprimido do ordenamento jurídico
pátrio. No entanto, tendo em vista a previsão do Estado de Defesa (art. 136,
CF/88) e do Estado de Sítio (art. 139, CF/88), é possível a diminuição do
âmbito de atuação do remédio constitucional em razão de tais medidas
permitirem uma maior restrição legal à liberdade de locomoção.
NATUREZA JURÍDICA
1
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 30ª edição, p. 134. Editora Atlas.
a impetração de HC contra instauração de inquérito policial para tomada de depoimentos,
contra o recebimento de denúncia, contra sentença condenatória, etc.
REGRAS GERAIS
Trata-se de ação sumaríssima e, por isso, exige prova pré-constituída, não sendo
possível a dilação probatória.
IMPORTANTE:
O impetrante ou paciente pode desistir da ação de habeas corpus.
ESPÉCIES
2
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 18ª edição, p. 1.145. Editora Saraiva.
Preventivo (salvo-conduto): quando a pessoa se encontra ameaçada de sofrer
violência ou coação em sua liberdade de locomoção por ilegalidade ou abuso
de poder. Dessa forma, o habeas corpus tem por finalidade impedir a prisão ou
detenção desta pessoa. (Ver STj, AgRg no HC 179.378/MG);
LEGITIMIDADE ATIVA
LEGITIMIDADE PASSIVA
É da chamada “autoridade coatora”. Aquele que deve figurar no polo passivo da ação
de habeas corpus pode ser autoridade (nas hipóteses de ilegalidade ou abuso de poder) ou
particular (apenas em caso de ilegalidade).
Justiça Eleitoral: quando o ato impugnado tiver sido denegado pelo TRE ou
TSE (art. 121, §§3º e 4º, V c/c art. 105, I, c, CF/88).
OBSERVAÇÕES
5. Muito embora não seja permitida a impetração de habeas corpus para análise
de mérito das punições disciplinares militares, é possível o exame pelo Poder
Judiciário dos pressupostos de legalidade (Ver STF, HC 70.648).
3
“Não cabe habeas corpus contra decisão condenatória a pena de multa, ou relativo a processo
em curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única cominada.”
pena privativa de liberdade (Súmula 695, STF4). Ver STF, HC 119.060/RS; HC
110.946/RS; e RHC 107.855 AgR/DF;
ii. Trancamento de processo administrativo (Ver STF, HC 100.664/DF);
iii. Sustar decisão judicial que determina afastamento liminar de cargo público (Ver STF,
HC 110.537 AgR/DF);
iv. Reexame da análise probatória (Ver STF, HC 118.381/SP) ou de dilação probatória para
reparar erro judiciário (Ver STF, HC 68.397-5/DF e STJ, HC 153.670/MG). Sendo assim,
não pode ser empregado para anular sentença com trânsito em julgado por
contrariedade às provas dos autos, devendo ser usado para isso a revisão criminal (Ver
STJ, HC 122.094/SP). Admite-se, excepcionalmente, o writ para corrigir erro manifesto
da sentença quanto à fixação da pena (Ver STJ, HC 138.190/SP).
II – HABEAS DATA
“(...) proteger a esfera íntima dos indivíduos contra: (a) usos abusivos
de registros de dados pessoas coletados por meios fraudulentos,
desleais ou ilícitos; (b) introdução nesses registros de dados sensíveis
(assim chamados os de origem racial, opinião política, filosófica ou
religiosa, filiação partidária e sindical, orientação sexual etc.); (c)
conservação de dados falsos ou com fins diversos dos autorizados em
lei.”5
4
“Não cabe habeas corpus quando já extinta a pena privativa de liberdade.”
5
SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. 38ª edição, p. 456. Editora
Malheiros.
“Conceder-se-á habeas data:
a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa
do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de
entidades governamentais ou de caráter público;
b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por
processo sigiloso, judicial ou administrativo.”
NATUREZA JURÍDICA
“Ação constitucional, de caráter civil, conteúdo e rito sumário, que tem por objeto a
proteção do direito líquido e certo do impetrante em conhecer todas as informações e
registros relativos a sua pessoa e constantes de repartições públicas ou particulares acessíveis
ao público, para eventual retificação de seus dados pessoais”6, seja atualizando, corrigindo ou
suprimindo-os quando incorretos.
REGRAS GERAIS
É regulamentado pela Lei 9.507/97 e permite o acesso e retificação apenas dos dados
pessoais do impetrante (não pode ser utilizado para o conhecimento de atos de terceiros,
como regra)7.
Para que seja cabível o habeas data, é necessária a negativa da via administrativa à
solicitação de acesso às informações, sob pena de inexistir interesse de agir se não
movimentada anteriormente (Ver STF, HD 22/DF; HD 75-9/DF e Súmula 2, STJ8). Nesse
sentindo consta a previsão do art. 8º da Lei 9.507/97:
6
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 30ª edição, p. 149. Editora Atlas.
7 Exceção: há precedentes do STF admitindo a impetração de habeas data por parentes de
pessoa falecida, para o conhecimento de informações a ele relativas (vide RE 589.257).
8
Não cabe o habeas data (CF, art. 5, LXXII, letra "a") se não houve recusa de informações por
parte da autoridade administrativa.
A ação é gratuita, assim como o procedimento administrativo para o mesmo fim.
LEGITIMIDADE ATIVA
Pode ser impetrado por qualquer pessoa física ou jurídica, nacional ou estrangeira para
pleitear informações relativas ao próprio impetrante, e não de terceiros.
LEGITIMIDADE PASSIVA
Supremo Tribunal Federal: habeas data contra atos do Presidente da República, das
Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas da
União, do Procurador-Geral da República e do próprio Tribunal (art. 102, I, d, CF/88); e
recurso ordinário contra decisão denegatória de habeas data decidido em única
instância pelos Tribunais Superiores (art. 102, II, a, CF/88); e habeas data ajuizado em
face dos Conselhos Nacionais da Justiça e do Ministério Público (art. 102, I, r, CF/88);
Superior Tribunal de Justiça: habeas data contra atos de Ministros de Estado, dos
Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ou do próprio Tribunal (art.
105, I, b, CF/88);
Tribunais Regionais Federais: habeas data contra atos do próprio Tribunal ou de juiz
federal (art. 108, I, c, CF/88);
Juízes federais: habeas data contra ato das demais autoridades federais (art. 109, VIII,
CF/88);
Justiça do trabalho: habeas data de ato que envolva matéria sujeita a sua jurisdição
(art. 114, IV, CF/88);
ATENÇÃO: por direito líquido e certo se entende àquele capaz de ser comprovado
inicialmente por documentação precisa, não sendo possível a dilação probatória. Destaque-se
que o simples fato de haver controvérsia jurídica sobre o direito não impede que ele seja
líquido e certo; o importante, para tal fim, é a sua possibilidade de comprovação de plano, sem
a necessidade de dilação probatória.
Veja-se, ainda, o art. 1º da Lei 12.016/09, lei que disciplina o mandado de segurança,
que complementa o disposto acima:
NATUREZA JURÍDICA
Uma ação constitucional, de natureza civil, “cujo objeto é a proteção de direito líquido
e certo, lesado ou ameaçado de lesão, por ato ou omissão de autoridade pública ou agente de
pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público”9. Muito embora se trate de uma
ação de natureza civil, é possível a impetração de mandado de segurança em matéria criminal,
inclusive contra ato de juiz criminal.
REGRAS GERAIS
9
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 30ª edição, p. 160. Editora Atlas.
3. Lesão ou ameaça de lesão;
4. Proteção a direito líquido e certo não amparado por habeas corpus ou habeas data,
tendo em vista seu caráter subsidiário.
Essa norma deve ser interpretada “como regra relativa possível de afastamento
sempre que as previsões legais não forem suficientes para a proteção do direito líquido e certo
do impetrante, garantidos constitucionalmente”11.
Não é cabível, também, o remédio constitucional contra lei ou ato normativo em tese
(Súmula 266, STF), exceto se conduzirem verdadeiros atos administrativos, produzindo efeitos
concretos individualizados (Ver STJ, 17.295-0/CE).
ESPÉCIES
10
Súmula 268, STF: não cabe mandado de segurança contra decisão judicial com trânsito em
julgado.
11
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 30ª edição, p. 162. Editora Atlas.
“Art. 6º. A petição inicial, que deverá preencher os requisitos
estabelecidos pela lei processual, será apresentada em 2 (duas) vias
com os documentos que instruírem a primeira reproduzidos na
segunda e indicará, além da autoridade coatora, a pessoa jurídica
que esta integra, à qual se acha vinculada ou da qual exerce
atribuições.”
LEGITIMIDADE ATIVA
É do titular do direito líquido e certo, podendo ser pessoa física ou jurídica, nacional ou
estrangeira, além das universalidades reconhecidas por lei (como o espólio e a massa falida) e
dos órgãos públicos despersonalizados (chefia do Poder Executivo, Mesas do Congresso,
Senado, Câmara, Ministério Público, por exemplo). Determina, ainda, o art. 3º da Lei
12.016/09:
LEGITIMIDADE PASSIVA
IMPORTANTE:
Quando se tratar de MS impetrado contra ato de Promotor de Justiça, será
competente para processamento e julgamento o juízo monocrático, diferente
do que ocorre no habeas corpus (Ver STJ, CC 14.396-0/DF).
COMPETÊNCIA
OBSERVAÇÕES
12
Súmula 41, STJ: O Superior Tribunal de Justiça não tem competência para processar e julgar,
originariamente, mandado de segurança contra ato de outros Tribunais ou dos respectivos órgãos.
STF, Súmula 271: Concessão de mandado de segurança não produz efeitos patrimoniais
em relação a período pretérito, os quais devem ser reclamados
administrativamente ou pela via judicial própria.
(ESAF – PGFN – 2015) Consoante o enunciado 269 da súmula da jurisprudência do STF, “o mandado de
segurança não é substitutivo de ação de cobrança”. Em razão deste entendimento, pode-se afirmar que:
a) não se admite a expedição de precatório ou requisição de pequeno valor (RPV) em mandado de
segurança, devendo o impetrante buscar as vias ordinárias para obter os efeitos patrimoniais do seu direito.
b) nos mandados de segurança impetrados perante o juizado especial federal, admite-se a execução de
parcelas pretéritas à impetração.
c) a execução contra a Fazenda Pública dos honorários de sucumbência constitue exceção ao enunciado
269 do STF, havendo expressa previsão de seu cabimento no mandado de segurança.
d) apesar do entendimento plasmado no enunciado 269, admite-se a execução contra a Fazenda Pública de
valores devidos entre a impetração e o trânsito em julgado, seguindo-se a sistemática do precatório ou da
requisição de pequeno valor (RPV).
e) como o mandado de segurança não é substitutivo de ação de cobrança, a sua impetração não interfere
na prescrição de eventuais pretensões patrimoniais decorrentes da concessão da segurança.
Gabarito: D
13
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 30ª edição, p. 171. Editora Atlas.
categoria de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação
jurídica básica”.
Interesses individuais homogêneos conforme descrito no art. 51, parágrafo
único, inciso II da Lei 12.016/09: “individuais homogêneos, assim entendidos, para
efeito desta Lei, os decorrentes de origem comum e da atividade ou situação
específica da totalidade ou de parte dos associados ou membros do impetrante”.
LEGITIMIDADE ATIVA
BENEFICIÁRIOS
14
O STF, no entanto, já decidiu pela ampla legitimidade, ou seja, não precisa haver pertinência
temática no RE 181.438-1/SP.
ATENÇÃO: a impetração do mandado de segurança coletivo não impede a utilização
do MS individual ou vice-versa. No entanto, para ser beneficiado pelo MS coletivo, o
impetrante individual deverá requerer a desistência do seu mandado de segurança no prazo
de 30 dias, contados de sua ciência da impetração coletiva (L12016, Art. 22, §1º).
IV – MANDADO DE INJUNÇÃO
NATUREZA JURÍDICA
Ação constitucional de caráter civil e de procedimento especial, que tem por objeto
suprir uma omissão do Poder Público, com a finalidade de viabilizar o exercício de um direito,
uma liberdade ou uma prerrogativa prevista na Constituição Federal.
REGRAS GERAIS
Muito embora não exista lei que discipline o mandado de injunção, o STF já decidiu
pela autoaplicabilidade do mandamento acima em razão das normas definidoras dos direitos e
garantias fundamentais terem aplicação imediata (Ver STF, MI 107).
Nesse sentido, não cabe Mandado de Injunção para (i) alteração de lei ou ato
normativo já existente supostamente incompatível com a Constituição (STF, MI 79-4/DF); (ii)
pleitear uma determinada interpretação à aplicação de legislação infraconstitucional (STJ, MI
003/RJ).
LEGITIMIDADE ATIVA
Qualquer pessoa, física ou jurídica (inclusive de direito público – Ver STF, MI 725) cujo
exercício de um direito, liberdade ou prerrogativa essencial à nacionalidade, à soberania e à
cidadania esteja sendo inviabilizado em razão da omissão legislativa, sendo possível ainda a
impetração de mandado de injunção coletivo (Ver STF, MI 20/DF).
LEGITIMIDADE PASSIVA
Será sempre o Poder Público, eis que possuem unicamente a competência para
emanar provimentos normativos. Se a omissão for legislativo federal, o polo passivo deve ser o
Congresso Nacional, exceto em caso de iniciativa do Presidente da República, contra quem
será impetrado o MI.
COMPETÊNCIA
(ii) Superior Tribunal de Justiça: quando a norma for de atribuição de órgão, entidade
ou autoridade federal, da administração direta ou indireta, excetuados os casos de
competência do STF, dos órgãos da Justiça Militar, da Justiça Eleitoral, da Justiça
do Trabalho e da Justiça Federal (art. 105, I, h, CF/88);
(iii) Tribunal Superior Eleitoral: em grau de recurso quando o MI for denegado pelo
TRE (art. 121, §4º, V, CF).
NÃO CONCRETISTA
V – AÇÃO POPULAR
NATUREZA JURÍDICA
REGRAS GERAIS
Possui o requisito (i) subjetivo, apenas o cidadão tem legitimidade para propositura;
(ii) objetivo, o ato impugnado deve ser lesivo ao patrimônio público, ao meio ambiente e ao
patrimônio histórico e cultural por ilegalidade ou imoralidade ou que contenham vício de
forma, desvio de finalidade ou tenha sido praticado por autoridade incompetente.
Se julgada procedente, a decisão tem os seguintes efeitos: (i) invalidade do ato; (ii)
condenação dos responsáveis e beneficiários em perdas e danos; (iii) condenação dos réus às
custas e despesas com a ação e em honorários advocatícios; (iv) produção de efeitos erga
omnes.
Se julgada improcedente por ser infundada, os efeitos da coisa julgada serão erga
omnes, permanecendo válido o ato; se julgada improcedente em razão de deficiência
probatória, os efeitos não serão erga omnes e, mesmo mantendo a validade do ato, poderá ser
ajuizada nova ação popular (trata-se da chamada “COISA JULGADA SECUNDUM EVENTUM
PROBATIONIS”).
LEGITIMIDADE ATIVA
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Súmula 365, STF: “pessoa jurídica não tem legitimidade para propor ação popular”.
Art. 9º Se o autor desistir da ação ou der motiva à absolvição da instância, serão publicados
editais nos prazos e condições previstos no art. 7º, inciso II, ficando assegurado a qualquer
cidadão, bem como ao representante do Ministério Público, dentro do prazo de 90 (noventa) dias
da última publicação feita, promover o prosseguimento da ação.
Art. 16. Caso decorridos 60 (sessenta) dias da publicação da sentença condenatória de segunda
instância, sem que o autor ou terceiro promova a respectiva execução. o representante do
Ministério Público a promoverá nos 30 (trinta) dias seguintes, sob pena de falta grave.
LEGITIMIDADE PASSIVA
§ 3º A pessoas jurídica de direito público ou de direito privado, cujo ato seja objeto de
impugnação, poderá abster-se de contestar o pedido, ou poderá atuar ao lado do autor, desde
que isso se afigure útil ao interesse público, a juízo do respectivo representante legal ou
dirigente.
COMPETÊNCIA
Será determinada pela origem do ato a ser anulado, aplicando-se as regras gerais de
competência. “Cabe alerta que ‘a competência para julgar ação popular contra ato de
qualquer autoridade, até mesmo do Presidente da República, é, em regra, do juízo
competente de primeiro grau”16.
IMPORTANTE:
Compete à Justiça Comum o julgamento das ações que envolvam o SEBRAE e não à
Justiça Federal, por não se tratar de uma autarquia (STF, RE 414.375/SC);
O CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) não é parte legítima para figurar no
polo passivo da ação popular, por não ser pessoa jurídica (STF, Pet. 3.674/DF);
VI – DIREITO DE CERTIDÃO
16
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 18ª edição, p. 1.166. Editora Saraiva.
“São a todos assegurados, independentemente do pagamento de
taxas:
a) (...)
b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de
direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal.”
“se reveste de dois aspectos: pode ser uma queixa, uma reclamação,
e então aparece como um recurso não contencioso (não jurisdicional)
formulado perante as autoridades representativas; por outro lado,
pode ser a manifestação da liberdade de opinião e revestir-se do
caráter de uma informação ou de uma aspiração dirigida a certas
autoridades”.17
17
SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. 38ª edição, p. 446. Editora
Malheiros.