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O QUE É A SEMIÓTICA
Origem
Origem
O que produz o sinal
Sujeito
O que descodifica o sinal
Sujeito – sinal
Instrumentais ou formais
Instrumentais
Têm existência física
Formais
Não têm existência física (conceitos)
Sinal – objecto
Naturais ou convencionais
Naturais
Independentemente da relação significativa, há uma relação
intrínseca
Convencionais
Relação convencionada
símbolo
Sinal – origem
Espontâneos ou intencionais
Significação e comunicação
Significação
Interpretação – diferente da significação
Interpretamos, mas podemos não atribuir o significado certo
Significado das coisas, que tivemos, correcta ou não
Quando há sinais há sempre significação
Comunicação
Nem sempre há comunicação [clopes, temos pena]
Não há certezas que o sinal tenha sido produzido para ser interpretado
Consegue transmitir ao outro exactamente o que pretende – perfeito
Significação virtual
Significação actual
Significação actual
Factualizamos – “este cabelo é ruivo, ondulado”
Concretizamos
Virtual
Hipótese, potencia
Cabelo (isolado) – significado virtual (descontextualizado)
Significação – conjunto de características gerais, comuns a todos
Actual
O cabelo é bonito
Actualizou o significado virtual do cabelo
Características mais limitadas
In loco
O código cinésico - a mímica e a gestualidade.
Linguagens gestuais e linguagem verbal.
Vantagens da linguagem verbal.
Bibliografia Carvalho, J. G. Herculano - Teoria da Linguagem, Vol. I, Coimbra, 1967, págs.
63-77
Sinais – convencionalizados
Pertencem
Sistemas de linguagem gestual
Podem ser
-permanentes (surdos-mudos)
-momentâneos (períodos)
Porquê?
Há excepções
onomatopeias
-utilização de palavras para reproduzir os sons da natureza
-não é uma representação fiel, mas é semelhante ao som
verdadeiro
-de língua para língua as onomatopeias variam
São símbolos (parcialmente naturais, parcialmente convencionais)
Interjeições
-depende do contexto (por isso é que a seguir à interjeição
nos especificamos – ex: oh meu deus) [isso digo eu que tenho exame
segunda…]
-prolongamento de estados emocionais fortes
-não são totalmente convencionais, têm uma dose natural
-variam de língua para língua
Símbolos
Onomatopaicas ≠ onomatopeias
-são totalmente convencionais
Ex: tilintar – verbo – som da campaínha
As palavras
Estão dentro da língua
Ligadas – não estão isoladas (porque a língua é um sistema)
Ferdinard de Saussure
Suíço
Deu aulas em Paris (linguística geral) – nos finais do séc XIX, inícios XX
Interessou-se pelo funcionamento das línguas
Arbitrários
Depende do (?) individual
Não segue normas
Imotivação
Há uma imotividade por entendermos a língua
Significante e significado, para os falantes, até certa fase da vida é uma relação
natural (subjectivamente)
Porque constantemente os vêm associados
Da parte subjectiva
Tabus linguísticos
2 grandes tipos
Tabu de decência ou decoro (tabu de carácter social)
Ex – palavrões
Palavrões
Associados a função sexual, digestiva e intestinal
-fazer chichi
-urinar
-mijar
Significam o mesmo
Palavras podem ser ditas, mas não devem, pois sofre-se sanções sociais
Se quebrarmos o tabu
CARVALHO (etc) págs 24-54, 63-77, 93-198
Tabu linguístico
De carácter social
Ex: assuntos que se prendem com a doença
De carácter religioso
Tem a ver com uma certa crença por parte das pessoas
Mudança linguística
Os tabus têm sido substituídos por eufemismos
Ex: prostituta – fille (rapariga) – França
Passou rapariga – jeune fille
Língua – tabus levam à mudança linguística
Palavras são substituídas por outras
A tendência é caminhar para o fim do tabu, mas mesma assim o tabu faz parte
da sociedade
Entendemos
Comunicamos (ideias, sentimentos)
Linguagem verbal
2 funções
interna
Consiste no pensamento ou conhecimento
Pensamos através das palavras (língua) – sinais convencionais
É feito com a nossa língua materna
Externa
Comunicação
Quando há emissor – receptor
Para exteriorizar
Quando a pessoa fala sem ter receptor (falar sozinho)
Acto socialmente repreendido
Maior ou menor carga emocional
Sobre muita pressão, necessidade de objectivar através de
palavras audíveis
Parte interna
Importância da linguagem – percepção do mundo
Parte externa
Canal
Código
Realidade
Função informativa – função que predomina
Emissor
Função emotiva
Quando as atenções estão viradas para ele
Receptor
Função apelativa
Quando as atenções estão viradas para o receptor
Quando se pretende persuadir alguém
Mensagem
Função estética
Canal
Função fática
Código
Função metalinguística
Fenómeno de co-presença
Presença de mais do que uma função na fala
Ex: profs
Função predominantemente informativa, mas também função
apelativa e emotiva
Código
Conjunto de regras que permitem que a comunicação se processe
Quando a linguagem está a ser utilizada para explicar algo
Ex: uma pessoa diz uma palavra desconhecida para o receptor e
este posteriormente descodifica-a
Função metalinguística
Função estética
Quando se fala de forma a embelezar o que se diz, quando há
preocupação em seleccionar as palavras que dizemos
Imperialismo linguístico
Muitos países não gostam que seja o inglês (Alemanha) a língua de
intercâmbio, porque não querem aceitar a supremacia de outro povo
Porque surgiu?
1º - por causa dos entraves de aprender as línguas naturais
2º - porque aprender uma segunda língua também é complicado
3º - eleger uma língua de intercâmbio era dar muito poder a um estado
(supremacia da língua)
Línguas artificiais
A priori - material não linguístico
Ex: língua Solresol, séc XIX, de Sudre (francês) – utiliza as notas musicais
Deus – domisol
Diabo – solmido
Língua não teve muito sucesso, como praticamente todas as línguas artificiais
à priori
Esquemáticas
Ex: esperanto – língua artificial que teve mais sucesso
Criada por Zamenhof (polaco)
Na zona dele falavam-se 5 línguas – terra era pequena
Problema do babelismo
Solução: esperanto
Só tem regras, não excepções
Só artigos definidos
Analisou várias línguas, simplificando-as ao máximo
Simplicou [sic] assim as dificuldades
O código prosódico na relação que estabelece com o código linguístico.
A dimensão semiótica do silêncio. [a minha alma, agora, chorou]
Bibliografia GUIRAUD, P. - A semiologia, Lisboa, 1973. Págs. 70-71. HALL, E. - The silent
language, New York, 1973. JAWORSKI, Adam - Silence, Berlim, 1997. Págs. 63-81.
Código prosódico
Tem a ver com a entoação, tom de voz
Ex: chinês – mesmas palavras com entoações diferentes
Significados diferentes
A maioria das línguas não são tonais, mas o som tonal é importante
Ex: português – diferencia-se uma afirmação de uma interrogação
através do tom de voz
Consegue-se modificar o sentido das palavras através do toma de
voz
Silêncio
Tempo – E. Hall
Código proxémico
Séc xx – EUA – começou-se a estudar uma sub-disciplina da semiótica –
proxémica
Presta atenção a duas coisas
Dimensão significativa do tempo e espaço
Hall
Estudou as distâncias a que as pessoas se colocam para comunicar
São diferentes de cultura para cultura
Falar com um estranho
Cultura latina – 90 cms
Cultura anglo-saxónica – 1,30m – 1,50m
Confronto entre culturas