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FITOTERAPIA NATUROPÁTICA-

Plantas tropicais

BOTÂNICA MEDICINAL – MATÉRIA MÉDICA

Ana Maria Nabais Jorge

2007/2008
ESPÉCIE VEGETAL Nº 1

Nome Científico: Abobra tenuifolia (Gillies) Cogn.

Nome Comum: Port: Abóbora – do – campo; Esp: Aji del torvo; Inglês: Cranberry
gourd

Família: Cucurbitaceae

Descrição: Trepadeira com grande desenvolvimento. As raízes são tuberculosas, a


planta comporta-se como vivaz e todos os anos emite novos ramos. Caules sarmentosos
com 3 – 7 metros de comprimento. Folhas curto – pecioladas com segmentos agudos ou
acuminados, inteiros ou não, flores solitárias e esverdeadas. Fruto, um pepónio ovóide,
vermelho – escarlate na altura da maturação, contendo seis segmentos oblongos,
compridos, cercados por uma fina camada de polpa comestível.

Habitat: Espontânea originária da América do Sul, do centro da argentina ao sul do


Brasil compreendendo o Uruguai. Por vezes é também cultivada.

Partes utilizadas: Polpa do fruto quando maduro.

Composição Fitoquímica:

Propriedades Terapêuticas: Purgante.

Fitoterapia:

Formas de administração e Posologia:

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Ana Maria Nabais Jorge
ESPÉCIE VEGETAL Nº 2

Nome Científico: Acacia angustissima ( Mill.) Kuntze

Nome Vulgar: Inglês - Chisos prairie acacia, Shreve's prairie acacia, prairie acacia,
prairie wattle, white-ball acacia.

Família: Leguminosae /Mimosoideae

Descrição/ Habitat: Arbusto de grande porte muito frequente no sul e oeste dos
Estados Unidos da América e na América Central.

Habitat: Planta indígena da Europa e Ásia, muito cultivada em climas temperados.


Vulgar em Portugal.

Partes utilizadas: Casca.

Composição Fitoquímica: Taninos

Propriedades Terapêuticas/Usos: Os frutos são consumidos pelos Mazatecas,


Chinantecas e outras tribos mexicanas como alimento de recurso.

Fitoterapia:

Formas de administração e Posologia:

Contra-Indicações:

ESPÉCIE VEGETAL Nº 3

Nome Cientifico: Acacia cibaria F. Muell

Nome Vulgar – Mulga, Yarran, Umbrella mulga, Turpentine Mulga

Família: Leguminosae /Mimosoideae

Descrição/ Habitat: Árvore de médio porte de origem australiana, principalmente


frequente no oeste da Austrália e Nova Gales do Sul.

Partes utilizadas: Sementes

Composição Fitoquímica:

Propriedades Terapêuticas/ Usos: Os nativos da região comem as sementes reduzidas


a farinha e incorporadas com outros alimentos.

Fitoterapia:

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Ana Maria Nabais Jorge
ESPÉCIE VEGETAL Nº 4

Nome Botânico: Acacia dictyophleba F. Muell

Família: Leguminosae /Mimosoideae

Nome Vulgar: Inglês – Desert wattle

Descrição/ Habitat: Árvore de origem australiana, geralmente espontânea medindo


entre 1 a 4 metros de altura.

Partes utilizadas: Sementes.

Composição Fitoquímica: Minerais como o cálcio, magnésio, ferro e cobre. Vitaminas


do complexo B, ácidos gordos. *

Propriedades Terapêuticas: Os nativos da região consomem as sementes reduzidas a


farinha e incorporadas noutros alimentos.

Fitoterapia:

*Fonte:
http://www.foodstandards.gov.au/monitoringandsurveillance/nuttab2006/onlinever
sionintroduction/onlineversion.cfm?&action=getFood&foodID=15A10008

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Ana Maria Nabais Jorge
ESPÉCIE VEGETAL Nº 5

Nome Botânico: Acacia greggii, A. Grey

Família: Leguminosae /Mimosoideae

Nome Vulgar: Inglês – Cat’s claw, devilsclaw, gregg catclaw, paradise flower, long-
flowered catclaw, Texas mimosa, Espanhol: uña de gato.

Descrição: Arbusto de grande porte ou pequenas árvores originária do sudoeste dos


Estados Unidos da América e do México. Planta

Habitat: Zonas semidesérticas.

Partes utilizadas: Flores, casca e a goma exsudada do tronco e ramos.

Composição Fitoquímica: Mucilagens.

Propriedades Terapêuticas: Anti-séptico, adstringente, antidiarreicas,

Fitoterapia/ Medicina Popular: Casca é utilizada para as conjuntivites; as folhas secas


e a casca reduzida a pó é utilizada em infusão para o tratamento de diarreias e
desinteria; a infusão das flores e folhas é utilizada como anti – inflamatório das doenças
de estômago e esófago assim como para curar ressacas. *

• Fonte: http://medplant.nmsu.edu/acacia2.html

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ESPÉCIE VEGETAL Nº 6

Nome Botânico: Acacia macrostachya , Rchb. Ex Benth

Família: Leguminosae /Mimosoideae

Nome Vulgar: Bakin gumbi, ciidi, zzamenega

Descrição: Arbusto espinhoso com os espinhos em forma de gancho. Os espinhos não


são axilares, as folhas são alternas, compostas, com 20 – 30 pares de folílos, com uma
glândula séssil no pecíolo, com um indumento acastanhado enquanto jovens, mais tarde
glabros, pecíolo às vezes munido de espinhos. Os frutos são vagens achatadas,
avermelhadas ou acastanhadas, reticuladas, onduladas e pontiagudas, sementes
esverdeadas envolvidas numa polpa pouco abundante.

Habitat: Zonas semi – áridas tropicais africanas.

Partes utilizadas: Folhas, casca, raiz, sementes e goma exsudada do tronco e ramos.

Composição Fitoquímica:

Propriedades Terapêuticas: Casca – Anti cólera, antidiarreica, anti - desinteria,


analgésica, vermífuga. Raiz – laxante. As sementes constituem a base de uma iguaria
culinária na zona de Bwaba (Burkina Faso). A goma também é utilizada na alimentação
em época de escassez.

Fitoterapia: A casca é utilizada sob a forma de cozimento nos casos de cólera, diarreia
e dores musculares. As folhas esmagadas são antídoto para a mordedura de cobras. O
cozimento das raízes é utilizado para o tratamento de doenças venéreas. *

• Fonte: http://www.aluka.org/

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• ESPÉCIE VEGETAL Nº 7

Nome Botânico: Acacia oswaldii, F. Muell.

Família: Leguminosae /Mimosoideae

Nome Vulgar: Inglês - Umbrella Wattle; Umbrella acacia, Nelia, midger, ram's horn
tree

Descrição: Árvore de porte médio com cerca de 3 metros de altura e quatro de largura.
Floração de cor amarela.

Habitat: Austrália

Partes utilizadas: Sementes trituradas e utilizadas como alimento.

Composição Fitoquímica: Ácidos gordos, proteínas, fibras alimentares, vitaminas


derivadas do triptofano *

Propriedades Terapêuticas:

Fitoterapia:

Formas de administração e Posologia:

• Fonte: http://www.foodstandards.gov.au/

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ESPÉCIE VEGETAL Nº 8

Nome Botânico: Acacia rivalis, J. M. Black.

Família: Leguminosae /Mimosoideae

Nome Vulgar: Inglês – Silver Wattle , Creek Wattle

Descrição/ Habitat: Árvore de pequeno ou médio porte com cerca de 2 a 5 metros de


altura, tronco com casca finamente fissurada de cor cinzenta. Filoides muito finos rectos
ou ligeiramente encurvados com um comprimento variando entre 4 a 14 cm de
comprimento e 2 a 5 cm de largura. 4 a 12 inflorescências axiais de cor de amarelo vivo.
Arvore de origem australiana.

Partes utilizadas: Goma segregada pela planta e as sementes.

Composição Fitoquímica: -

Propriedades Terapêuticas: -

Fitoterapia/Medicina Popular/Outras Utilizações: As sementes e a goma são


utilizadas pelos Aborigenas na alimentação depois de torradas.

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ESPÉCIES VEGETAIS Nº 9

Nome Botânico: Acacia seyal Delile

Família: Leguminosae /Mimosoideae

Nome Vulgar: Inglês – Gum Arabic Tree, Red Acacia, Shittim Wood, Shittimwood,
Talh, Thirty Thorn, Thirtythorn, Whistling Tree, Whistlingtree.

Descrição: A espécie tem muitas variedades ecológicas e regionais. Árvore pequena ou


arbusto espinhoso, caducifólio, com 3 a 12 metros de altura e fuste com 20 a 60 cm em
diâmetro. Copa em forma de guarda-sol, tipicamente para os exemplares adultos. Casca
avermelhada por causa de um revestimento farinhoso ou verde-esbranquiçada,
dependendo da variedade. A cortex solta-se em lâminas rectangulares, onduladas na
margem, cinzento-escuras. Râmulos lisos, coberta com glândulas pequenas,
avermelhadas e com farinha amarelo-creme ou fulva. Casca interior verde-clara.
Espinhos até 6 cm de comprimento aos pares na base das folhas, rectos, agudos e
brancos. Nas variedades com casca branca, a base de alguns pares de espinhos são
inchadas e juntadas servindo como refúgio para formigas. Folhagem verde-mate,
alterna, bipenada composta, com 4 a 8 cm de comprimento; 3-12 pinas de 1 a 2 cm de
comprimento, tendo 10 a 20 pares de folíolos com 3 a 8 mm de comprimento. Pecíolo
comum até 8 cm de comprimento. Glomérulos 10 a 15 mm em diâmetro, abundantes
sobre pedúnculos delgados nas axilas das folhas; douradas ou amarelo-claras. Vagens
em grupos de três ou mais, estreitas, ligeiramente curvadas, com 7-20 cm de
comprimento e 5-9 mm de largura; ligeiramente apertada entre as sementes. Ápice e
base alongados, glabra, castanha, persistente, mesmo depois a queda das sementes. As
sementes são de cor castanha, comprimida, com 7 a 9 mm de comprimento, com
funículo delgado.

Habitat: África do Norte, desde Senegal até Chade e Sudão, África Oriental desde
Egipto até Somália, Quénia, Moçambique e Namíbia.

Partes utilizadas: Goma exsudada do tronco e ramos, casca e as sementes.

Composição Fitoquímica: A casca tem até 20% de tanino

Propriedades Terapêuticas: Casca é anti – diarreica, anti – bactericida e estimulante.


A goma tem propriedades emolientes, afrodisíacas, analgésicas. A goma e as sementes
também são utilizadas como alimento de recurso.

Fitoterapia/Medicina Popular: A casca é utilizada sob a forma de infusão para o


tratamento de diarreia e desinteria, sob a forma de cozimento para lavagens de pele
infectada e lepra. A goma é utilizada para estancar hemorragias, em cataplasma como
analgésica nos casos de reumatismo e artrite
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Ana Maria Nabais Jorge
Formas de administração e Posologia:
Uso interno
- Infusão da casca.

Uso externo
- Cozimento da casca, cataplasma de goma.

Contra-Indicações: São desconhecidas.

Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Acacia_seyal

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ESPÉCIE VEGETAL Nº 10

Nome Botânico; Acanthocereus pentagonus, (L), Britton&Rose.

Família: Cactaceae

Nome Vulgar: Inglês – Barbed –wirw cactus; pitahaya, pitahaya naranjada

Descrição/Habitat: Planta xerofítica originária do sul dos Estados Unidos da América,


América Central e Norte da América do Sul. Cultivada. Muito cultivada na Índia como
sebe viva. Caule sermentoso que chega a atingir 7 metros de altura, normalmente não
excedendo os 3 – 4 metros. Quando em ambiente natural os caules tornam-se arqueados
e dão origem a ramificações também arqueadas formando um emaranhado mais ou
menos compacto. Os ramos mais velhos estão revestidos de uma casca fina e
mucilaginosa, espinhosa, com 3 ou 4 ângulos crenados. Os caules novos são cilíndricos
com aréolas muito próximas e com acúleos curtos, aciculares e subulados, radiais, em
número de 6 a 7 por aréolo. As flores são grandes, atingem 15 – 30 cm de comprimento,
o perianto é exteriormente de cor verde e interiormente de cor branco. Os frutos são
bagas oblongas ou ovóides, de coloração vermelha na altura da maturação, com longos
acúleos, contendo polpa vermelha, suculenta, adocicada e comestível, envolvendo
numerosas sementes.

Partes utilizadas: Frutos.

Composição Fitoquímica: -

Propriedades Terapêuticas: -

Fitoterapia/ Medicina Popular/Outras utilizações: O fruto é utilizado como alimento.

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ESPÉCIE VEGETAL Nº 11

Nome Botânico: Acanthosicyos horrida, Welw. Ex Hook F.

Família: Cucurbitaceae.

Nome Vulgar: P – Nara, nala; Ing. – Narasplant, nara-nala; German - Nara; Topnaar
(Namibia) – !nara Topnaar ; (Namibia) [seeds] - botterpitte.

Descrição: Planta rasteira ou arbusto espinhoso. O sistema radicular é muito profundo


permitindo que a planta resista mais facilmente à seca. Tronco cilíndrico, flexível, com
sulcos estriados, de coloração verde – glauca e ramificações desde a base. Ramos
pilosos, rasteiros ou ascendentes, em volta dos quais se acumula a areia que, prendendo-
se na planta, chega a constituir montes com cerca de 3 metros de altura. Folhas
pequenas, precocemente caducas. As flores são axilares. Frutos numerosos, até 200 por
planta, esféricos, do tamanho de uma laranja, com verrugas espinescentes, chegando a
pesar 1500 g cada. Polpa branca ou branca – amarelada, quase liquefeita, sub – ácida,
com aroma e sabor agradáveis quando o fruto está bem maduro. Sementes sub –
elípticas.

Habitat: Frequente nas areias mal consolidadas das zonas desérticas ou sub desérticas
do sul de Angola e Namíbia. Devido à importância que a planta tem para os povos
destas zonas é-lhe dedicado o seguinte poema:

You round food


With many thorns
You many-breasted
Foster mother of the Topnaar children
Even if I am far away
I will think of you
You food of my ancestors
I will never forget you

Partes utilizadas: Sementes, polpa dos frutos e casca das raízes.

Composição Fitoquímica:
- Sementes: Ricas em aminoácidos tais como o triptofano, arginina e 50% de um
óleo amarelado de sabor adocicado.

Propriedades Terapêuticas: A casca das raízes é digestiva. Óleo das sementes é um


protector solar.

Fitoterapia/ Medicina Popular:


- A casca das raízes é utilizada para aliviar dores de estômago e o óleo das
sementes é utilizado como hidrate da pele e protector solar. A polpa dos frutos
bem madura é utilizada em distúrbios intestinais.
- A polpa dos frutos é comestível crua ou cozinhada, assim como as sementes.

Formas de administração e Posologia:

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Ana Maria Nabais Jorge
- Uso interno
- Decocção da casca da raiz.
- Uso externo

Contra-Indicações: Não tem.

Fontes: http://www.cucurbit.org/family.html?=acan_hor2.html
http://www.fao.org/ag/AGP/AGPC/doc/Gbase/Safricadata/acanthorr.htm

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Ana Maria Nabais Jorge
ESPÉCIE VEGETAL Nº 12

Nome Botânico: Acanthosyris falcata Griseb.

Família: Santalaceae

Nome Vulgar:

Descrição/Habit: Arbusto ou árvore de pequeno porte que se encontra desde a


Argentina ao Paraguai, Bolívia e sul do Brasil. Frutos vermelhos que na época de
maturação, são do tamanho de cerejas.

Partes utilizadas: Frutos.

Composição Fitoquímica:

Propriedades Terapêuticas:

Fitoterapia/Medicina Popular/ Outras Utilizações: Os frutos são utilizados como


alimento das populações nativas.

Formas de administração e Posologia:

Contra-Indicações:

Efeitos secundários e Toxicidade:

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Ana Maria Nabais Jorge
ESPÉCIE VEGETAL Nº 13

Nome Botânico: Acca sellowiana (O. Berg) Burret

Família: Myrtaceae

Nome Vulgar:
Português. – Feijoa; goiaba – serrana; goiaba - verde; goiaba - abacaxi; feijoeira, araça
– do – rio – grande;
Inglês. – Feijoa, Pineapple guava;
Francês – Feijoa;
Espanhol: Guyabo grande, guyabo Chico, feijoa, guayaba chilena.

História: O nome indígena é Guarobí e vem do tupi-guarani que significa “Fruta verde”
mesmo quando madura. A feijoa teve até há pouco tempo o nome cientifico de Feijoa
selowiana, donde lhe vem o nome feijoa. O nome do género é uma homenagem ao
português nascido no Brasil, João da Silva Feijó que fez parte, com Alexandre
Rodrigues Ferreira, Joaquim José da Silva e Manuel Galvão, do grupo de naturalistas
que nos finais dos século XVIII fizeram notáveis estudos nos territórios do Ultramar
Português. O nome sellowiana é uma homenagem ao coleccionador inglês Sellow que
encontrou esta planta no Estado do Rio Grande do Sul (Brasil) e a introduziu na Europa
em 1885.

Descrição: É um arbusto ou uma pequena árvore que pode chegar a atingir cerca de 6
metros de altura, muito ramificada. Os ramos jovens na sua parte inferior, os gomos, os
cálices e a corola são cinzentos – prateados. Os ramos adultos são acinzentados,
amarelados ou arroxeados e o ritidoma destaca-se em pequenas placas. Folhagem
persistente com reflexos prateados e acinzentados. Folhas opostas, inteiras, simples, de
pecíolo curto e limbo elíptico, oblongo ou oval, coriáceo, com a página inferior
esbranquiçada devido à presença de tomento mais ou menos denso, vistosas e daí o
excelente aspecto. As flores são axilares, normalmente isoladas, mas às vezes em
grupos de 3 ou 4, masculinas, femininas ou hermafroditas com um cálice de 4 sépalas,
cupuliforme, corola de 4 pétalas ovaladas, um tanto carnudas, brancas por fora e
purpúreas por dentro, perfumadas e comestíveis, estames numerosos, à volta de 75,
volumosos, erctos, purpúreos, comprimento maior do que as pétalas. O fruto é uma baga
oblonga, elipsóide, ou sub-esférica, de massa e dimensões muito variáveis. Há frutos
lisos, outras variedades rugosas, verde – claro, verde – amarelado ou amarelados na
época de maturação. O epicarpo tem um sabor acre e desagradável, o mesocarpo é
branco – amarelado, uniforme ou granuloso, translúcido e firme. O fruto contém entre
20 a 50 sementes muito pequenas, podendo este valor ir até aos 100.

Habitat: Planta originária das regiões subtropicais do sul do continente sul – americano
compreendendo zonas de altitude do Brasil, Uruguai, Paraguai e norte da Argentina.
Introduzida em França em 1890 passando daí para a África do Norte. Nos Estados
Unidos foi introduzida em 1908. Em Portugal, há anos, a planta começou a ser
introduzida como ornamental. Planta prefere condições de clima sub – tropical mas
facilmente adaptável aos climas temperados. Suporta bem temperaturas negativas, desde
que estas não coincidam com a floração e a frutificação.

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Ana Maria Nabais Jorge
Partes utilizadas: Casca, flores, frutos.

Composição Fitoquímica: A casca possui taninos. Estudos recentes parecem mostrar a


existência de uma flavona.* O fruto possui consideráveis quantidades de iodo.

Propriedades Terapêuticas: Antidiarreicas e hipotensoras. Regulador da tiróide.


Estudos recentes parecem mostrar actividade anti cancerígena devido à presença de uma
flavona.*

Fitoterapia/Medicina Popular: O fruto e as flores são utilizados na alimentação. O


fruto tem grande importância em zonas onde predominam situações de bócio endémico
devido à presença de iodo. A casca é utilizada para parar diarreias e disenterias assim
como para situações de hipertensão.

Formas de administração e Posologia: -


Uso interno – Decocção da casca. Consumo do fruto.

Contra-Indicações: -

Efeitos secundários e Toxicidade: Não são conhecidos.

• http://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6TCH-
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ESPÉCIE VEGETAL Nº 14 –

Nome Botânico: Aceratium oppositifolium DC.

Família: Elaeocarpaceae

Nome Vulgar:

Descrição/ Habitat: Arbusto ou árvore de pequeno porte considerada originária da ilha


de Amboína e difundida no sueste asiático sendo frequentemente cultivada na ilha de
Java.
Tronco cilíndrico ramificado a partir da base. Casca branca ou branco – acinzentado.
Folhas espaçadas, simples, simétricas, dentadas, de cor verde forte, com pecíolo.
Inflorescências axilares, flores bissexuais de cor branca, ou vermelha esbranquiçada. Os
frutos são drupas sub – esféricas, com cerca de 5 cm de diâmetro, avermelhadas na
altura da maturação e de polpa açucarada.

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Partes utilizadas: Frutos.

Composição Fitoquímica: -

Propriedades Terapêuticas:

Fitoterapia/Medicina Popular/Outras utilizações: Os frutos são utilizados na


alimentação.

ESPÉCIE VEGETAL Nº 15

Nome Botânico: Acioa guinensis Aubl.

Família: Chrysobalanaceae

Nome Vulgar: -

Descrição: Arvore de porte médio, raramente ultrapassando os 15 metros de altura.


Ritidoma liso e acinzentado. Folhas alternadas, simples, inteiras, com pecíolo coberto
de um indumento ferruginoso. Limbo oblongo ou oblongo – lanceolado, retraído ou
atenuado na base e bruscamente acuminado no ápice, glabro e sub – coriáceo. Flores
reunidas em carimbos terminais, hermafroditas e violáceas. Cálice tubuloso prolongado
por segmentos arredondados desiguais, 5 pétalas também desiguais, 11 – 12 estames
com filetes inseridos numa lamela alongada e só livres na extremidade superior. O fruto
é drupáceo, ovóide, com cerca de 4 a 5 cm de diâmetro, com pericarpo coriáceo,
acastanhado na altura da maturação, contendo um endocarpo lenho encerrando uma
semente ovóide.

Habitat: Encontra-se nos solos salinos das Guianas de cuja vegetação natural faz parte.

Partes utilizadas: Sementes.

Composição Fitoquímica: -

Propriedades Terapêuticas:

Fitoterapia/Medicina Popular/ Utilizações: As sementes são consumidas na


alimentação como frutos secos.

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ESPÉCIE VEGETAL Nº 16

Nome Botânico: Acnistus arborenscens (L.) Schltr..

Família: Solanaceae.

Nome Vulgar: Português -Fruta do Sabiá, Marianeira ; Inglês - Wild Tobacco, Esp. -
Gallinero

Descrição/ Habitat: Planta geralmente arbustiva, raramente árvore de pequeno porte,


de origem americana, do México à Colômbia. Frutos alaranjados na época da
maturação, suspensos de um pedúnculo comprido.

Partes utilizadas: Frutos.

Composição Fitoquímica: Withaferin (Vitanolideo?) A e Withacnistin (?)*,


vitaficalinas, ceramida.

Propriedades Terapêuticas: Anti – cancerígena *, diuréticas.

Fitoterapia/Medicina Popular: Afecções do fígado, baço e tumores.

• Fonte: http://www.tradewindsfruit.com/wild_tobacco.htm
• http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/5357526
• http://sec.sbq.org.br/cd29ra/listaarea_pn.htm ( acta PN 232)
• http://www.sbq.org.br/ranteriores/23/resumos/0398/index.html

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Ana Maria Nabais Jorge
escrição: Arbusto ou pequena árvore de folhas persistentes e trifoliadas, flores brancas,
fruto suculento e de cor vermelha – viva na altura da maturação.

Habitat: África tropical. Aparece como esporádico nas galerias florestais do Centro de
Angola.

Partes utilizadas: Frutos.

Composição Fitoquímica: -

Propriedades Terapêuticas: -

Fitoterapia/Medicina Popular: -

Outros Usos – A polpa dos frutos é utilizada como alimento de recurso.

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Ana Maria Nabais Jorge

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