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Nome: Renata de Farias Lannes

Data: 01/10/2020
Disciplina: Teoria das Relações Internacionais I
Professor: Márcio Rocha

Resumo – A Grande Ilusão de Norman Angell (Capítulo 3)


O autor identifica como a principal ilusão por detrás da política europeia a noção de que
apenas é possível garantir segurança nacional, estabilidade financeira, prosperidade e bem-estar por
meio da capacidade militar e bélica que um país tem para se defender. Nesse sentido, apresenta uma
série de proposições que demonstram o equívoco dessa lógica e, ainda, como ela pode ser
considerada uma ameaça para a civilização. Seus argumentos circundam em torno dos prejuízos
econômicos que a guerra provoca justamente pela internacionalização industrial e financeira que
interliga países. Uma dessas discussões que Angell levanta trata-se da impossibilidade de destruir
permanentemente o sistema comercial de outra nação utilizando meios militares, tendo em vista
que, para tal, seria preciso aniquilar toda uma população e seus meios de subsistência. Isso também
se configuraria como um suicídio econômico, pois acarretaria em uma destruição das atividades
comerciais e industriais que aquele país produz para o mundo, evidenciando perdas de potenciais
mercados. Além disso, menciona o quão custoso é impor impostos a uma nação derrotada, a
desvantagem em confiscar propriedades privadas de outras nações, a incapacidade de acabar com a
competição comercial de rivais por meio da conquista de territórios, a ilusão acerca de quanto maior
o domínio territorial, maior a riqueza, e, por fim, o dilema de segurança – o qual explicita que quanto
mais se arma, menor é a sensação de segurança. Em suma, considera que o poder político e militar é
economicamente inútil e em nada contribui para a prosperidade nacional, sendo essa dependente de
outros fatores. Por essa razão, defende que a conduta ideal é deixar a riqueza de um território nas
mãos dos seus próprios habitantes, pois dessa maneira se possibilitaria o fluxo natural da estrutura
econômica geral e não provocaria prejuízos para si e para os demais atores do sistema internacional.

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Inicia sua argumentação alegando ser impossível fisicamente destruir permanentemente o sistema
comercial de uma outra nação utilizando meios militares, tendo em vista que, para tal, seria preciso
aniquilar toda uma população e seus meios de subsistência. Isso também acabaria provocando
prejuízos econômicos, pois acarretaria em uma destruição das atividades comerciais e industriais que
aquele país produz para o mundo, evidenciando perdas de potenciais mercados. A
internacionalização das indústrias e das finanças interligam interesses de diferentes países também
tornam os valores dos confiscos de propriedades privadas menores que do a propriedade confiscada.
Também afirma que a imposição de impostos a uma nação derrotada é custosa direta e
indiretamente, fazendo com que seja uma operação desfavorável. É impossível eliminar a
competição dos rivais conquistando seus territórios. Defende que a melhor conduta possível para o
conquistador é deixar a riqueza de um território em mãos dos seus próprios habitantes, pois dessa
forma não se afeta a estrutura econômica geral O poder politico e militar é economicamente inútil e
em nada contribui para a prosperidade e o bem estar daqueles que o detém. Menciona o dilema da
segurança, em que quanto mais se protege militarmente a riqueza de uma nação, menos segura ela
parece.

“O que se argumenta é que a segurança das riquezas depende de outros fatores que não os
armamentos; que a falta de poder político não constitui obstáculo ou garantia com relação à
prosperidade; e que a simples extensão do território administrado não tem relação com a riqueza
dos habitantes desse território”

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