CIÊNCIAS DA NATUREZA

E SUAS TECNOLOGIAS
Frente: Biologia I
EAD – MEDICINA
Professor(a): Lásaro Henrique

AULA 17

Assunto: Sistema Nervoso

Funções gerais do sistema nervoso

Resumo Teórico
Considerações iniciais
O sistema nervoso trabalha juntamente com o sistema
endócrino, procurando fazer a integração entre as partes mais distantes
de um organismo, garantindo a sua homeostase sistêmica.
Anatomicamente, este sistema nervoso humano é dividido
em: (1) sistema nervoso central (SNC), formado pelo encéfalo
e medula espinhal; e (2) sistema nervoso periférico (SNP),
formado pelos nervos e por pequenos agregados de corpos
celulares de neurônios denominados de gânglios nervosos.
Os nervos constituem-se de prolongamentos (axônios) dos neurônios,
envoltos em uma bainha e, ainda, uma camada externa de tecido
conjuntivo (TCPD), o epineuro. Se o nervo contém apenas fibras
sensitivas, é chamado sensitivo; se forem apenas fibras motoras,
o nervo é dito motor; mas, se há fibras dos dois tipos, o nervo é
misto. O ser humano possui 12 pares de nervos cranianos (podem
ser sensitivos, motores ou mistos) e 31 pares raquidianos (todos
mistos). Os gânglios representam aglomerados de corpos celulares
(pericários) de neurônios, sendo, por isso, estruturas que garantem a
vitalidade dos nervos.
Sistema nervoso periférico
Leonello Calvetti/123RF/Easypix
As funções fundamentais do sistema nervoso são:
(1) detectar, transmitir, analisar e utilizar as informações geradas pelos
estímulos sensoriais representados por calor, luz, energia mecânica e
modificações químicas do ambiente externo e interno; (2) organizar e
coordenar, direta ou indiretamente, o funcionamento de quase todas
as funções do organismo, entre as quais as funções motoras, viscerais,
endócrinas e psíquicas.
Assim, o sistema nervoso estabiliza as condições intrínsecas
do organismo, como pressão sanguínea, tensão de oxigênio e de
dióxido de carbono, teor de glicose, de hormônios e pH do sangue; e
participa dos padrões de comportamento como os relacionados com
a alimentação, reprodução, defesa e interação com outros seres vivos.
A divisão funcional somática ou voluntária ocorre por ações
de fibras nervosas controladas conscientemente pelo organismo,
comandando ações de andar ou bater palmas, pois atuam sobre a
musculatura estriada esquelética, músculos de contração voluntária.
As fibras nervosas somáticas formam o sistema nervoso periférico
somático ou voluntário. Já a divisão funcional autônoma ou
involuntária ou visceral ou neurovegetativa ocorre por ações de fibras
nervosas controladas inconscientemente pelo organismo, comandando
ações sobre coração (aumento ou diminuição da frequência cardíaca
como exemplo) ou vísceras do trato gastrointestinal (peristaltismo como
exemplo), pois atuam sobre o músculo estriado cardíaco e músculo liso,
respectivamente, ambos de controle involuntário. As fibras nervosas
autônomas dividem, respectivamente em fibras autônomas simpáticas

Sistema nervoso central

(SNC) (SNP) que formam o sistema nervoso periférico autônomo simpático e
Encéfalo Nervos as fibras autônomas parassimpáticas que formam o sistema nervoso
cranianos periférico autônomo parassimpático. Estas podem funcionar em
antagonismo, o que garante uma a atividade equilibrada dos órgãos.
Medula espinhal
Gânglios
nervosos Origem embrionária do sistema nervoso
Durante a fase de nêurula do desenvolvimento embrionário
forma-se o tubo neural. Esta estrutura dilata-se na região anterior e
se divide inicialmente em três partes, denominadas vesículas cerebrais
primitivas, que irão originar o encéfalo. O restante do tubo neural é a
Nervos
espinhais
medula primitiva, que irá originar a medula espinhal.
As três vesículas cerebrais primitivas são o prosencéfalo, o
mesencéfalo e o rombencéfalo, no sentido de anterior para posterior,
que irão originar as seguintes estruturas nervosas maduras:
• O prosencéfalo originará o telencéfalo, que formará o cérebro, e o
diencéfalo, que formará o tálamo, o hipotálamo e a neuroipófise
(Obs.: a adenoipofíse origina-se de uma evaginação do teto da
cavidade bucal embrionária – Bolsa de Rathke).
• O mesencéfalo não se diferenciará em nenhuma outra estrutura.
• O rombencéfalo originará o metencéfalo, que origina o cerebelo e
a ponte de Varolio (protuberância), e o mielencéfalo, que origina
o bulbo raquidiano (medula oblonga). O conjunto mesencéfalo,
ponte e bulbo caracteriza-se como tronco encefálico.
Componentes anatômicos do sistema nervoso humano.

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 Módulo de Estudo

Tubo neural
Cérebro
Vesícula

Tálamo Córtex cerebral

Oguz Aral/123RF/Easypix
Hipotálamo Glândula pineal

Quiasma
óptico
Prosencéfalo Mesencéfalo Rombencéfalo Hipófise

1 2 3 4 5

Cerebelo
Telencéfalo Diencéfalo Mesencéfalo Metencéfalo Mielencéfalo
Ponte
Corpo Lobo
pineal Cerebelo Bulbo
Cérebro óptico
Bulbo
olfatório Bulbo
Partes do encéfalo humano.

O cérebro é a parte mais desenvolvida do encéfalo humano.


 Encéfalo 
médio
Encéfalo anterior
Organogênese do sistema nervoso
Composição e funções do encéfalo
As principais partes do encéfalo humano são o cérebro,
o tálamo, o hipotálamo, o epitálamo, o mesencéfalo, a ponte, o
cerebelo e a medula oblonga (bulbo). Ao conjunto formado pelo
mesencéfalo, pela ponte e pela medula oblonga, dá-se o nome
de tronco encefálico. Todas as partes do encéfalo, bem como
a medula espinhal, são envolvidas por três membranas de tecido
conjuntivo, as meninges. De fora para dentro, são: dura-máter,
aracnoide e pia-máter. O espaço entre as meninges e o sistema
nervoso é preenchido por um fluido chamado líquido cerebrospinal
(ou líquido cefalorraquidiano), que amortece eventuais choques do
encéfalo contra os ossos da caixa craniana, além de sua função de
nutrição e defesa imunológica.
• Cérebro
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Sua superfície é intensamente pregueada, marcada por sulcos e
depressões conhecidas por circunvoluções cerebrais. Um profundo
sulco longitudinal divide quase que completamente o cérebro em duas
Encéfalo posterior metades, os hemisférios cerebrais – direito e esquerdo.
O hemisfério cerebral direito comanda as atividades motoras do
lado esquerdo do corpo, assim como as atividades motoras exercidas
pelo lado direito do corpo estão sob o comando do hemisfério
cerebral esquerdo. O cruzamento desses comandos, denomina-se de
decussação das pirâmides, e ocorre em nível bulbar.
Cada hemisfério cerebral pode ser dividido, ainda, em lobos –
frontal, associado ao pensamento e o controle motor da fala; parietal,
associado às sensações oriundas da pele, dos músculos e articulações;
temporal, ligado à audição; e occipital, associado ao sentido da visão.
A zona olfatória localiza-se na região inferior – o bulbo olfatório.
Além de possuir áreas responsáveis pelas sensações (sensoriais) e
áreas responsáveis por movimentos (motoras), o córtex cerebral humano
também contém áreas associativas, isto é, responsáveis pela interpretação das
sensações e pela elaboração dos planos de ação. Por exemplo, lembramos de
um acontecimento quando estímulos que chegam a uma área associativa são
confrontados com uma gama de experiências passadas, ou memórias, o que
nos permite compreender seu significado. Quando realizamos movimentos
voluntários complexos, o plano de ação é elaborado em uma área associativa
e transferido para áreas motoras encarregadas de estimular nossos músculos.
O cérebro humano é considerado o centro da inteligência e do aprendizado.

• Epitálamo Para desempenhar uma atividade tão intensa, esse órgão recebe mais de 17%
• Tálamo do sangue bombeado pelo coração e utiliza cerca de 20% do gás oxigênio
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• Encéfalo • Hipotálamo inalado, apesar de corresponder a apenas 2% do peso corporal.

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(Crânio) • Mesencéfalo
• Ponte Área sensitiva
iimages/123RF/Easypix

Área motora
• Central
• Cerebelo
• Bulbo
Sistema • Medula espinhal (coluna vertebral)
Nervoso Visão

• Nervos

• Periférico

• Gânglios Comportamento
emocional

Recompensa
Observação:
Julgamento
O tronco encefálico é formado por mesencéfalo, ponte e crítico Memória Coordenação
bulbo.

As zonas especializadas do SNC.

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 Módulo de Estudo
Tálamo
Todas as mensagens sensoriais, com exceção das provenientes
dos receptores de olfato, passam pelo tálamo antes de atingir o córtex
cerebral. Acredita-se que a região talâmica atue como uma estação
integradora e retransmissora de impulsos nervosos para o córtex
cerebral, direcionando-os às áreas apropriadas do cérebro, onde devem
ser processados. O tálamo também parece exercer papel importante
na regulação do estado de consciência, de alerta e de atenção, sendo
responsável por emoções que acompanham a percepção sensorial.
Hipotálamo
O hipotálamo é a parte do encéfalo de maior importância
para o controle das “funções vegetativas” do organismo, expressão
que define o conjunto das funções orgânicas internas sub-conscientes,
isto inclui a maior parte das funções do sistema nervoso autonômico.
Estas funções podem, assim, ser listadas da seguinte forma:
1. Regular o sistema cardiovascular, especialmente a frequência
cardíaca e da pressão arterial.
2. Regular a temperatura corporal, pelo controle da perda de calor pelo
organismo, pela variação do grau de vasoconstrição da pele, pela
intensidade da perda de calor pelo organismo pela sudorese, pela
intensidade da liberação de calor pelos tecidos e pelo controle do
metabolismo da célula.
3. Regular a água do corpo, pelo controle do reflexo da sede e do
mecanismo de ingestão de água e, também, pela produção do
hormônio antidiurético (ADH) que atua sobre os ductos coletores
dos rins, fazendo com que haja retenção de água.
4. Regular a ingestão de alimento, pela excitação do centro do apetite
hipotalâmico, quando as reservas de nutrientes do organismo estão
reduzidas.
5. Controlar a excitação e a raiva, quando o indivíduo é ameaçado
por um agente hostil. Isto relaciona-se ao fato de o hipotálamo,
juntamente com o cérebro e o tálamo compor o sistema límbico.
Este representa todas as estruturas cerebrais associadas a
comportamentos emocionais e sexuais, aprendizagem, memória,
motivação, mas também com algumas respostas homeostáticas.
6. Produção de ADH e ocitocina, que são estocados na neuroipófise e
controle da secreção dos hormônios da adenoipófise. Os hormônios
adenoipofisários, por sua vez, controlam a secreção da maior parte
dos outros hormônios secretados pelas outras glândulas endócrinas
do organismo, sendo, por isso denominados de hormônios
trópicos ou tróficos. Assim, por meio destes sistemas hormonais, o
hipotálamo controla de forma indireta muitas atividades metabólicas
do organismo (crescimento, ciclo sexual, metabolismo, estresse,
entre outros.)
Epitálamo
O epitálamo representa um conjunto de estruturas nervosas na
parte superior e posterior do diencéfalo, a saber, glândula pineal, núcleo
e comissura das habênulas, entre outras. O epitálamo está em íntima
associação com o sistema límbico, e, dessa forma, ao comportamento
emocional.
A glândula pineal representa a parte endócrina do epitálamo
que merece nossa maior atenção, tendo células próprias chamadas
de pinealócitos, secretoras de melatonina, hormônio responsável pela
regulação do ritmo circadiano e pela atividade antigonadal.
Ritmos biológicos
Define-se os fenômenos que se repetem num determinado
período de ritmos circadianos. Podemos citar como exemplo o estado
de vigília-sono, o ritmo cardíaco, o respiratório, o ciclo menstrual,
o ciclo estral e a hibernação. Fato já comprovado cientificamente
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em moscas Drosophila sp., onde nestas, foram identificados
“genes-relógios” em seus fotorreceptores, responsáveis pela síntese de
proteínas determinantes das oscilações circadianas como o padrão de
atividade locomotora e a eclosão dos ovos. Como também já observado
em vertebrados, que quando submetidos a ciclos de luminosidade
e escuridão conservam a ritmicidade circadiana como no ciclo
vigília-sono, tendo a melatonina importante papel nesse processo.
Mesencéfalo
O mesencéfalo, localizado abaixo do tálamo e do hipotálamo,
está associado na recepção e na coordenação de informações sobre
a intensidade de contração dos músculos e sobre a postura corporal.
Nessa região do encéfalo também há centros coordenadores dos
movimentos dos olhos, do pescoço e do corpo em geral, associados
aos estímulos visuais e auditivos, sendo, por isso, responsável pelo
reflexo do susto.
Cerebelo
O cerebelo fica localizado entre a parte posterior do cérebro e
a ponte. Suas funções estão associadas à coordenação das contrações
das fibras musculares estriadas esqueléticas, ao equilíbrio corporal,
ao tônus muscular, e estudos recentes mostram uma relação com a
cognição e a linguagem.
Quando uma parte do corpo se movimenta, o cerebelo
coordena a movimentação das outras partes corporais para manter
o equilíbrio. É devido a ele que podemos realizar ações altamente
coordenadas e complexas como andar de bicicleta, dirigir um
automóvel ou tocar um instrumento musical.
Ponte
A ponte conecta os dois lados do cerebelo e também conecta
este ao córtex cerebral, e juntamente com o bulbo exerce controle sobre
a respiração.
Bulbo
O bulbo (medula oblonga) é a última porção do encéfalo e
constitui a parte dilatada que se localiza logo acima da medula espinhal.
Nele se encontram importantes centros reguladores de funções vitais,
associadas ao controle da pressão arterial, da frequência cardíaca e da
respiratória. Também é responsável pelos reflexos da sucção, do vômito,
da tosse, do espirro, da deglutição e do soluço.
Nessa estrutura nervosa ocorre a decussação das pirâmides,
que representa um cruzamento dos feixes motores oriundos dos dois
hemisférios cerebrais.
Medula espinhal
A medula espinhal localiza-se no interior da coluna vertebral,
num canal formado pelas perfurações das vértebras, possuindo 31
pares de nervos raquidianos. A medula é revestida pelas três meninges
e possui um canal interno, preenchido por líquido cefalorraquidiano,
que também preenche o espaço entre as duas meninges mais
internas, garantindo proteção à medula espinhal contra eventuais
choques com as vértebras. Atua como uma estação retransmissora
de sinais eletroquímicos, ou seja, a maioria das informações captadas
das diversas partes corporais, chegam a ela, e somente depois são
dirigidas ao encéfalo. Relacionado a isto, grande parte das informações
elaboradas no encéfalo passa pela medula espinhal antes de chegar
aos tecidos e órgãos periféricos.
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 Módulo de Estudo

Vista posterior

C1
C2 Plexo cervical
C3
C4 (C1-C4)
C5
C6
C7 Plexo Braquial
C8 (C5-T1)
T1
n. musculocutâneo
T2
n. axilar T3
n. radial
T4
n. medial
n. ulnar T5
n. frênico T6
Nervos
T7 intercostais
T8
T9
T10
T11

T12
L1
L2
L3
L4
n. femoral Plexo lombo
L5 sacral (T12-S5)
n. obturador S1
S2
S3
n. ciático S4
S5
Co

Medula espinhal.
Além de garantir a comunicação do corpo com o encéfalo, a medula espinhal elabora respostas simples para certos estímulos, processos
estes denominados de atos reflexos. Isto permite uma reação mais rápida em situações de emergência, antes mesmo que a informação
chegue ao cérebro e a pessoa tenha consciência do que está acontecendo.
No reflexo simples ou monossináptico, um estímulo provocado no tecido ou órgão receptor é transformado em impulsos eletroquímicos
(potenciais de ação), conduzido por um neurônio sensitivo (na verdade são grupos de neurônios e não apenas um, ao se referir a um
neurônio, estamos apenas isolando uma via nervosa de estímulo) e, através de uma sinapse única, chega a um neurônio motor da mesma
região medular. Este neurônio motor é responsável pela ação reflexa de contração do músculo estriado esquelético localizado na área estimulada.
O reflexo composto ou bissináptico é diferente do reflexo simples pelo fato de haver um interneurônio (neurônio de associação) que percorre
longitudinalmente a região medular, conectando o neurônio sensitivo e o motor.
Duas situações que envolvem reflexos são bem conhecidas: o reflexo patelar e o reflexo de retirada. Nestes, o cérebro é informado
da ocorrência de algo, mas não se origina dele a decisão de estender a perna ou de retirar a mão. O impulso parte de corpos de neurônios
localizados na própria medula espinhal, tratando-se, portanto, de reflexos medulares.
Quando um martelo choca-se a um joelho, uma pressão é gerada sobre o tendão patelar, o que provoca um estímulo sobre receptores
nele presentes, que originam um impulso nervoso que é transmitido por um neurônio sensorial a um neurônio motor, e deste para o músculo
estriado esquelético da coxa, que se contrai (reflexo patelar), sendo, por isso, considerado um reflexo simples.
O reflexo de retirada apresenta diferenças, pois, ao ocorrer a estimulação, por exemplo, da pele de um dedo por um objeto quente
ou pontiagudo, o neurônio sensorial dessa região é excitado e o impulso nervoso gerado é transmitido ao neurônio de associação que recebe
o estímulo e o transfere para o neurônio motor. Antes que o cérebro interprete a situação, a mão é retirada. Vale ressaltar que o neurônio
sensitivo estimulado inicialmente, tanto no reflexo simples como no composto, estimula um outro neurônio medular, responsável por levar
a informação para o cérebro, objetivando a percepção por este do estímulo inicial. É claro que esta consciência só ocorrerá após o neurônio
motor ter realizado sua ação sobre a musculatura esquelética de cada área, respectivamente, associada ao reflexo simples e ao composto.

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 Módulo de Estudo

A figura, a seguir, retrata, de forma simplificada, esses reflexos:

Receptor
sensorial Neurônio sensitivo Corpos celulares
(aferente) Medula Neurônio sensitivo
espinhal (aferente)

Receptor
sensorial

Órgão
efetuador Neurônio
associativo

Órgão
efetuador
Neurônio
motor
(eferente)
Neurônio
motor
(eferente)

A imagem do lado esquerdo representa um reflexo patelar (simples ou monossináptico), envolve apenas dois neurônios,
o sensitivo e o motor. Já a imagem do lado direito representa um reflexo de retirada (composto ou bissináptico),
envolve três neurônios, o sensitivo, o associativo e o motor.

Existem atos reflexos que envolvem o cérebro, entre estes, podemos citar os reflexos de salivação (ao ver o alimento ou sentir seu aroma) e o
de abertura da mandíbula (ao morder acidentalmente a língua). Estes são classificados como reflexos encefálicos corticais. Alguns reflexos são inatos,
como os estudados até agora, mas outros podem ser aprendidos, como exemplo, os reflexos condicionados, descobertos pelo fisiólogo russo Ivan
Pavlov. O cientista fez experiências com cães, condicionando-os a salivar ao toque de uma sineta, algo que não acontece em condições normais.

Sistema nervoso periférico

O sistema nervoso periférico é formado pelos nervos e gânglios nervosos. Como já analisado anteriormente, gânglios nervosos são
agregados de corpos celulares de neurônios localizados fora do SNC. Nervos são grupos de axônios envoltos por uma bainha de tecido conjuntivo.

Nervos sensitivos e motores

Os axônios podem ser de neurônios ditos sensitivos (captam estímulos, sendo aferentes, ou seja, chegando ao SNC) ou de neurônios
ditos motores (enviam estímulos a órgãos efetores, sendo eferentes, ou seja, saindo do SNC). Num nervo, pode haver apenas axônios sensitivos
(nervos sensitivos), apenas axônios motores (nervos motores) ou axônios sensitivos e motores (nervos mistos).

Nervos cranianos e raquidianos

Do encéfalo partem 12 pares de nervos ditos nervos cranianos, que podem ser motores, sensitivos ou mistos.

( III )
Nervo
motor ocular

( IV ) ( VI )
Nervo Nervo
(I) troclear abducente
Nervo
(V)
olfativo
(III) Nervo trigêmeo

( II )
Nervo
óptico

(V)
( VII )
Nervo
facial

(X)
Nervo
vago

( VII )
( VIII )
Nervo cócleo-
vestibular

( IX )
Nervo
glossofaríngeo

( XI ) ( XII )
Nervo Nervo
espinhal hipoglosso
acessório

Nervos cranianos.

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 Módulo de Estudo

Funções dos nervos cranianos: Gânglio

Somático Órgãos dos
Sensitivo Sentidos
• Nervo olfatório (I): sensitivo (olfação);
• Nervo óptico (II): sensitivo (visão);
Somático
• Nervo oculomotor (III): motor (move olhos e pálpebras, ajusta Motor Ach
Músculo
a e lente do olho e miose); Esquelético

• Nervo troclear (IV): motor (move olhos);

Autonômico NA
• Nervo trigêmeo (V): misto (mastigação, tato, dor, temperatura Simpático Músculo
Ach Liso
e propriocepção);
Gânglio
• Nervo abducente (VI): motor (move olhos); Autonômico Ach
Parassimpático
• Nervo facial (VII): misto (expressão facial, secreção salivar e Ach Músculo
lacrimal, tato, dor, temperatura, propriocepção e paladar); Gânglio
cardíaco

• Nervo vestibulococlear (VIII): sensitivo (equilíbrio e audição);

• Nervo glossofaríngeo (IX): misto (deglutição, fala, secreção SNC SNP
Glândula
salivar, paladar, propriocepção da língua, percepção de tato, dor Representação Esquemática do Sistema Nervoso.
e temperatura da língua, regula PA e FR);
• Nervo vago (X): misto (deglutição, tosse, fala, diminui Fibras Sensoriais (aferentes)
FC, secreção digestiva, atividade do TGI, paladar, tato, dor,
temperatura, propriocepção da epiglote e faringe, regula PA e As células receptoras situam-se nos órgãos dos sentidos,
FR, sensações viscerais do tórax e abdome); como os olhos, orelhas, pele, mucosa olfatória, entre outros, ou em
• Nervo acessório (XI): motor (move cabeça e ombros); diversos outros tecidos (células quimiorreceptoras, barorreceptoras e
termorreceptoras como exemplo). As informações são transmitidas
• Nervo hipoglosso (XII): motor (move a língua durante a fala e
desde a periferia até o SNC, onde são processadas, produzindo-se
deglutição).
várias respostas, inclusive as sensações (dor, coceira, ardência,
Da medula espinhal partem 31 pares de nervos ditos nervos queimação, por exemplo). Como foi visto, esse tipo de fibra participa
raquidianos, todos mistos. Eles são dotados de uma raiz ventral motora também do arco-reflexo, repassando o estímulo, no interior da
(com neurônios motores, ou seja, eferentes) e uma raiz dorsal sensitiva medula, a um neurônio associativo (interneurônio) ou diretamente
(com neurônios sensitivos, ou seja, aferentes). a um neurônio motor. Diversos tipos de neurotransmissores estão
envolvidos nessa via. Na figura anterior, está representado um
Sulco mediano neurônio pseudounipolar, comum nessa via (mas não o único).
Substância
posterior
cinzenta
Substância Canal central Fibras Motoras (eferentes) Somáticas
branca Fissura mediana Estas fibras são geralmente voluntárias, têm o corpo celular do
anterior
neurônio localizado na massa cinzenta do SNC (córtex motor), onde o
complexo processo da vontade determina a deflagração do impulso, que
Nervo espinal segue do SNC à periferia, culminando com a liberação de acetilcolina
misto Pia-máter (Ach) na placa motora (junção neuromuscular esquelética) e a contração
(interna)
do músculo. Essas fibras são responsáveis pelos movimentos corporais
Aracnoide-máter voluntários associados a contração dos músculos estriados esqueléticos,
Ligamento (média) formando o sistema nervoso somático ou voluntário. Todavia, há
denticulado exceções: o controle dos músculos respiratórios (diafragma e intercostais)
é involuntário (lembre-se que nós respiramos involuntariamente,
Dura-máter mas podemos assumir o comando voluntário momentâneo de
(externa)
Espaço nossa respiração) e dependente do bulbo, como também, o controle
subaracnoideo
Raiz dorsal do
dos músculos estriados esqueléticos associados aos atos reflexos.
nervo misto
Espaço
Fibras Motoras (eferentes) Autonômicas Simpáticas
subdural São tipicamente involuntárias. As fibras nervosas periféricas
Raiz ventral do
nervo misto simpáticas compõem o sistema nervoso periférico autônomo simpático,
nervos espinhais mistos, têm origem nos segmentos torácicos e
lombares da medula espinhal, tendo assim localização tóraco-lombar.
Essas fibras nervosas chegam aos gânglios, situados próximos da
medula espinhal, o que constitui uma característica do SNAS. A partir
Nervos raquidianos em destaque, observe suas duas raízes, a dorsal
sensitiva e a ventral motora. desse ponto, as fibras terminais simpáticas se distribuem por todo o
corpo.
O corpo celular do primeiro neurônio está situado na substância
Classificação, anatomia e fisiologia das cinzenta do corno lateral da medula espinhal e o do segundo, no
fibras nervosas referido gânglio. O primeiro (que é mielinizado) é do tipo colinérgico,
isto é, secreta acetilcolina (Ach) no gânglio, e o segundo (amielinizado)
O estudo das diversas fibras nervosas que se irradiam a é adrenérgico, pois secreta noradrenalina para o órgão efetor.
partir do SNC pode ser grandemente facilitado por um sistema de A noradrenalina e a adrenalina, esta é liberada pela medula adrenal,
classificação, representado no esquema que se segue. exercem, juntas, os diversos efeitos simpáticos sobre o organismo.

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 Módulo de Estudo

Fibras Motoras (eferentes) Autonômicas Diferenças entre SNAP e SNAS

Parassimpáticas Como o sistema nervoso autônomo periférico é composto por
Assim como as fibras simpáticas, também são involuntárias. fibras simpáticas e parassimpáticas, suas características se baseiam nas
As fibras nervosas periféricas parassimpáticas do sistema nervoso diferenças entre esses dois tipos de fibras nervosas. Vejamos:
periférico autônomo parassimpático têm origem em diversos nervos • O SNAP tem origem crânio-sacral com nervos cranianos (par X ou
cranianos e, em vários segmentos sacrais da medula espinhal, tendo vago ou pneumogástrico) e raízes ventrais de nervos raquidianos
assim localização crânio-sacral. de origem sacral. O SNAS tem origem tóraco-lombar com as raízes
O corpo celular do neurônio pré-ganglionar fica no tronco ventrais de nervos raquidianos de origem torácica e lombar.
cerebral ou na porção sacral da medula espinhal, com suas fibras • Cada nervo do SNA é formado por 2 neurônios, uma fibra que parte
da origem (encéfalo ou medula) até um gânglio fora do SNC, sendo
dirigindo-se até o gânglio, que está muito próximo do órgão efetor
dita fibra pré-ganglionar, e outra fibra que engloba o gânglio e vai até
ou mesmo dentro deste, o que constitui uma característica do SNAP.
o órgão efetor, sendo dita fibra pós-ganglionar.
No gânglio faz sinapse com o neurônio pós-ganglionar. Tanto o • O SNAP possui a fibra pré-ganglionar longa e a fibra
primeiro (que é mielinizado) quanto o segundo (amielinizado) secretam pós-ganglionar curta. Devido a isso, o gânglio (ou seja, o neurônio pós-
acetilcolina (Ach), por isso, também são denominados de colinérgicos. ganglionar) está muito próximo do órgão efetor ou mesmo dentro deste.
O conjunto formado por fibras simpáticas e parassimpáticas O SNAS possui a fibra pré-ganglionar curta e a fibra pós-ganglionar
compõe o sistema nervoso periférico autônomo (ou neurovegetativo), longa.
do qual passaremos a comentar no próximo tópico. • O SNAP possui a acetilcolina como neurotransmissor nas duas sinapses
que faz, entre o neurônio pré-sináptico e o pós-sináptico e entre o
neurônio pós-sináptico e o órgão efetor. Assim, suas fibras nervosas
Sistema Nervoso Periférico Autônomo são ditas colinérgicas.
• O SNAS possui a acetilcolina com neurotransmissor na primeira sinapse,
Quando uma pessoa entra subitamente em um cinema
entre o neurônio pré-sináptico e o pós-sináptico, e a noradrenalina
durante uma projeção, permanece por alguns instantes sem conseguir (também chamada norepinefrina) na segunda sinapse, entre o
enxergar os objetos, até que, gradualmente, suas pupilas dilatam e neurônio pós-sináptico e o órgão efetor. Assim, suas fibras são ditas
ela volta a enxergar. Por outro lado, ao acenderem-se as luzes, os adrenérgicas. A exceção seria a inervação do SNAS nas glândulas
olhos estão particularmente sensíveis à iluminação, de modo que a sudoríparas, onde ambas as sinapses seriam com a acetilcolina.
pessoa mal consegue abri-los. Todavia, em alguns momentos, suas • Em termos funcionais, deve-se perceber analisando o quadro abaixo
pupilas contraem e ela está novamente adaptada à iluminação do que, para algumas funções, os SNAS e o SNAP têm efeitos antagônicos,
ambiente. Tudo isto é feito automaticamente, sem que a pessoa possa permitindo um perfeito equilíbrio na ação resultante. No entanto, para
interferir. Trata-se, pois, de uma função autônoma, independente certas funções, apenas um dos sistemas tem efeito, sendo o outro inerte,
da vontade. Vemos, assim, que é apropriado chamar a parte do ficando a modulação do processo a depender de mecanismos endócrinos.
sistema nervoso que exerce esta e outras funções de sistema nervoso Observe a tabela, na qual estão resumidas as principais ações desses
autônomo. Como dissemos, a acomodação visual é apenas uma das sistemas:
funções controladas por ele; a salivação, o peristaltismo, a dilatação
dos brônquios, o nível de glicose no sangue (glicemia), a pressão Órgão Efeito simpático Efeito parassimpático
arterial, a função sexual e vários outros processos fisiológicos estão
Olhos Pupila dilatada Pupila contraída
sujeitos ao controle do SNA. No exemplo mencionado no início deste
parágrafo, vimos duas ações antagônicas, dilatação e contração das Glândulas
Sem efeito Secreção abundante
pupilas (midríase e miose), exercidas por fibras nervosas distintas e digestivas
que trabalham em parceria, um grupo moderando a ação do outro. Glândulas
São as fibras simpáticas que formam o sistema nervoso autônomo Sudorese abundante Sem efeito
sudoríparas
simpático (SNAS) e as parassimpáticas que formam o sistema nervoso
autônomo parassimpático (SNAP). Tais fibras já foram descritas num Coração Taquicardia Bradicardia
tópico anterior. Artérias da pele Vasoconstrição Sem efeito
Entre todas as funções simpáticas, são especialmente
Brônquios Dilatação Constrição
importantes as de controlar o grau de vasoconstrição na pele, o
que permite o controle da perda de calor pelo corpo, controle da Peristaltismo
Diminuição Aumento
intensidade da sudorese pelas glândulas sudoríparas, o que também é digestivo
parte do controle da perda de calor, controle da frequência cardíaca, Fígado Liberação de glicose Sem efeito
controle da pressão sanguínea arterial, inibição das secreções e dos
movimentos gastrintestinais e aumento do metabolismo na maior Rim Redução da diurese Sem efeito
parte das células do corpo. De um modo geral, o sistema simpático Bexiga Relaxamento Contração
representa o estado de alerta, pronto a uma reação rápida às situações
Esfíncter
de emergência. Contração Relaxamento
urinário
As fibras parassimpáticas controlam funções como a
acomodação visual, a secreção salivar, a frequência cardíaca, a Glicemia Elevação Sem efeito
secreção gástrica, a secreção pancreática e muitas das contrações Sistema
da parte superior do tubo gastrintestinal; e, finalmente, as fibras reprodutor Inibição da ereção Ereção
parassimpáticas de origem sacral, controlam o esvaziamento da bexiga masculino
e do reto, bem como a ereção peniana. Cerca de 70% de todas as
fibras parassimpáticas do corpo originam-se do décimo par craniano Atividade
Elevação Sem efeito
ou nervo vago. Por isso, a maioria dos fisiologistas, ao comentar o mental
sistema parassimpático, pensa, quase automaticamente, no próprio Metabolismo
Elevação Diminuição
nervo vago. De um modo geral, o sistema parassimpático representa basal
um estado de metabolismo reduzido.
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 Módulo de Estudo

Gânglios
Contrai a pupila parassimpáticos Dilata a pupila

P Estimula a salivação
Inibe a salivação

14243
a
Região
craniana
Relaxa os

14243 14444244443 14243

r
brônquios
Desacelera o coração Gânglios

S
simpáticos

cervical
Região
a i
s Contrai os brônquios
Acelera o
m
s
coração

i p
torácica
Região

á
Inibe o estômago e os intestinos

m Estimula o estômago
e os intestinos
t
p Inibe a atividade
do pâncreas e da
vesícula
i
á Estimula a vesícula biliar e
biliar

c
lombar
Região

Estimula a liberação

t
o pâncreas
de glicose pelo fígado

i
Estimula a
secreção de o
14243

adrenalina
e noradrenalina

c Contrai
Região
sacral

a bexiga
urinária

o
Relaxa
a bexiga
urinária
Estimula a Promove a
ereção dos ejaculação e
órgãos as contrações
genitais vaginais

Localizações e ações do sistema nervoso autônomo simpático e parassimpático.

Principais disfunções do sistema nervoso

O sistema nervoso é uma estrutura anatômica complexa e delicada, estando sujeito a diversas disfunções. Estudemos as mais comuns:

Acidente vascular encefálico - AVE

Representa um distúrbio grave do sistema nervoso central, podendo ser causado tanto pela obstrução de uma artéria (com falta de
irrigação em uma área do encéfalo), como por uma ruptura arterial com derrame de sangue. Os neurônios nutridos e oxigenados pela artéria
atingida podem morrer, o que leva a uma lesão neurológica irreversível. Os sintomas de um AVE dependem tanto da causa do acidente como
da localização e extensão da área afetada. A porcentagem de morte entre as pessoas atingidas por um AVE é da ordem de 20% a 30% e, dos
sobreviventes, muitos passam a apresentar problemas na movimentação e na fala.
Alguns dos fatores que predispõem ao AVE são pressão arterial elevada (hipertensão arterial), taxa elevada de colesterol no sangue,
obesidade, diabetes melito, o uso de pílulas anticoncepcionais e o tabagismo.

Aneurisma cerebral
Representa uma dilatação anormal de uma artéria cerebral, podendo levar à sua ruptura no local fragilizado e dilatado. Com a presença
do aneurisma cerebral, seguida de ruptura arterial, ocorrerá um processo hemorrágico, com escape de sangue para o espaço virtual subaracnoide.
Fato que promove a morte, em média, de um quarto dos pacientes acometidos dessa patologia. Alguns pacientes apresentam dois ou mais
episódios de hemorragia do aneurisma cerebral. Em cada uma das hemorragias o risco de morte se aumenta.
A lesão vascular pode ocorrer em qualquer idade, a partir da instalação do aneurisma, contudo torna-se mais frequente entre a quarta
e quinta década de vida. Há até mesmo casos de pessoas com aneurismas congênitos (desde do nascimento), os quais, no decorrer da vida,
podem aumentar e sofrer rupturas.
Os fatores de risco, incluem, os genéticos, que apresentam uma relevância considerável para o desenvolvimento de aneurismas dentro
de uma mesma família, sexo feminino, hipertensão arterial, dislipidemias (alteração do colesterol e triglicerídeos), doenças do colágeno, diabetes
melito e tabagismo.

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 Módulo de Estudo

Os sintomas mais frequentes são: cefaleia intensa, vômitos,
convulsões e perda de consciência. Alguns pacientes desenvolvem
ptose palpebral (queda súbita da pálpebra). Já em outros, há perda
progressiva da visão por comprometimento do nervo óptico, devido
à compressão deste causada pelo aneurisma.
Cefaleias
Cefaleias são dores de cabeça que podem se propagar pela
face e atingir os dentes e o pescoço. Sua origem está associada
a fatores como tensão emocional, distúrbios visuais e hormonais,
hipertensão arterial, infecções, sinusite etc. A enxaqueca é um tipo
de cefaleia que ataca periodicamente a pessoa e se caracteriza
por uma dor latejante, que em geral afeta metade da cabeça.
As enxaquecas são frequentemente acompanhadas por fotofobia
(aversão à luz), distúrbios visuais, náuseas, vômitos, dificuldade em
se concentrar etc.
Demência
O quadro clínico conhecido genericamente como demência
resulta de uma deterioração das funções mentais com perda da
memória e das habilidades intelectuais. Três tipos bem conhecidos
de doenças neurológicas, relacionadas com a idade, que levam à
demência são: a doença de Alzheimer, a doença de Huntington e a
doença de Parkinson.
A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência,
responsável por dois terços dos casos em pacientes com mais de 60
anos; afeta duas vezes mais mulheres do que homens. As primeiras
manifestações incluem perda de memória temporária e incapacidade
de tomar decisões. Esses sintomas se agravam com a progressão da
doença, e o paciente se torna incapaz de reter novas informações
e de manter relacionamentos sociais saudáveis; os últimos estágios
caracterizam-se por perda completa das capacidades de aprender, de
falar e de controlar as diversas funções corporais. Os pacientes perdem
neurônios encefálicos e, à medida que a doença progride, o encéfalo
25 a 30 anos de idade e é mais frequente nas mulheres. Os primeiros
sintomas são alterações da sensibilidade e fraqueza muscular; a pessoa
pode perder progressivamente a capacidade de andar e apresentar
distúrbios emocionais, incontinência urinária, quedas bruscas da
pressão arterial, sudorese intensa etc. Quando o nervo óptico é
atingido, a pessoa pode apresentar diplopia (visão dupla).
Doenças infecciosas
Vírus, bactérias, protozoários e vermes podem parasitar o
sistema nervoso, causando doenças cuja gravidade depende do tipo de
agente infeccioso, da idade da pessoa afetada e de seu estado físico.
Diversos tipos de vírus podem atingir as meninges (membranas
que envolvem o sistema nervoso central), causando as meningites
virais: se o encéfalo for afetado, fala-se em encefalites; se a medula
espinhal for afetada, fala-se em poliomielite. Os sintomas da
infecção viral dependem da região atingida e do tipo de vírus, e
incluem febre, dor de cabeça, náuseas, vômitos, rigidez da nuca
(no caso das meningites) e paralisia motora (no caso da poliomielite).
Bactérias, protozoários e vermes também podem causar doenças
neurológicas.
Exercícios
01. ( U F P R / 2 0 1 4 ) A f i g u r a 1 a p re s e n t a u m e s q u e m a d a
organização do sistema nervoso autônomo e a figura 2
um esquema da sinapse entre o axônio de um neurônio
motor e uma fibra muscular estriada esquelética (junção
neuromuscular).
FIGURA 1

torna-se menor e mais leve. Existem diversas formas da doença de

Alzheimer, algumas relacionadas a defeitos genéticos. Neurônio pré-ganglionar
simpático Neurotransmissor 1
Neurônio pós-ganglionar
A doença de Huntington é bem mais rara do que a doença de simpático
Alzheimer e afeta cinco em cada 100 mil pessoas. Atinge igualmente
homens e mulheres e começa a se manifestar por volta dos 40 anos
de idade. Seus sintomas são demência e movimentos corporais
descontrolados; o paciente não sobrevive mais do que 20 anos após o Neurônio pré-ganglionar Neurônio pós-ganglionar
parassimpático parassimpático Neurotransmissor 2
início dos sintomas. A doença de Huntington é hereditária, transmitida
a 50% da prole das pessoas portadoras do defeito genético.
FIGURA 2
A doença de Parkinson caracteriza-se por tremores
incontroláveis, rigidez corporal, lentidão e dificuldade de locomoção.
Essa doença afeta cerca de 187 pessoas em cada 100 mil, sendo
ligeiramente mais frequente em homens do que em mulheres.
Em geral os sintomas começam a se manifestar a partir dos 60 anos Neurônio motor
somático Neurotransmissor 3
de idade, mas ocasionalmente podem surgir em pessoas com até
cerca de 30 anos. Os pacientes afetados por essa doença apresentam
alterações nos neurônios de importantes centros motores do cérebro, Fibra muscular
esquelética
com acentuada redução na quantidade de dopamina, neurotransmissor
sintetizado nesses locais. Paralelamente, há uma hiperestimulação das
A) Nomeie os neurotransmissores 1, 2 e 3.
fibras colinérgicas.
B) Qual é o efeito do neurotransmissor 3 sobre fibras musculares
Esclerose múltipla estriadas cardíacas?
C) Qual é o efeito do neurotransmissor 1 sobre fibras musculares
A esclerose múltipla resulta da inflamação da bainha de estriadas cardíacas?
mielina que envolve os nervos, cujas causas parecem estar ligadas
ao sistema imunológico, muito embora este seja um assunto ainda
não totalmente esclarecido. A doença se manifesta por volta dos

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 Módulo de Estudo

02. Uma pessoa está em seu quarto dormindo, e, de repente,
escuta um barulho vindo da cozinha. Suas pupilas dilatam,
sua frequência cardíaca eleva-se, sua pressão arterial sobe, fica
pálida, se treme e começa a suar frio...
De acordo com as reações apresentadas pelo corpo do
indivíduo, essas podem ser justificadas
A) pela dilatação da pupila que está associada aos efeitos do
sistema nervoso autônomo parassimpático por causa da ação
da noradrenalina e do cortisol.
B) pelo tremor que expressa uma reação de luta e fuga,
tanto do sistema nervoso autônomo simpático quanto do
parassimpático, mediada pela ação do cortisol.
C) pelo suor frio que está associado à reação de estresse,
sendo sua produção e liberação controladas pelo sistema
nervoso autônomo simpático via acetilcolina, adrenalina e
noradrenalina.
D) ativação do sistema nervoso autônomo simpático, provocado
pela ação da noradrenalina e da adrenalina circulante.
E) por todas as reações, como dilatação da pupila, tremores,
sudorese e taquicardia, que são ativadas tanto pelo sistema
nervoso autônomo simpático quanto pelo parassimpático,
mediadas pela acetilcolina.
Esse esquema representa o registro da atividade elétrica
das células de dois importantes tecidos corporais, efetuado
pelos aparelhos I e II. Essa atividade é expressa em milivolts
(mV) e registrada como potenciais elétricos negativos (de 0
a –100 mV), situados nas regiões A e C, ou como potenciais
positivos (de 0 a +100 mV), localizados nas regiões B e D,
dos aparelhos mencionados. Suponha que se faça o registro
da atividade elétrica dos dois tecidos durante a realização
do movimento do antebraço da posição 1 para a posição 2.
Com base no esquema e em seus conhecimentos sobre o
assunto.
A) Cite os nomes dos tecidos conectados aos aparelhos I e
II e as principais funções das células desses tecidos.
B) Cite as regiões (A, B, C e D) dos aparelhos (I e II) onde
se encontrará o ponteiro quando o antebraço estiver em
repouso na posição 1. E quando o antebraço realizar o
movimento da posição 1 para a posição 2.
C) Cite o aparelho (I e II) que registrará primeiro um potencial
elétrico. Justifique sua resposta.
D) Cite o nome da estrutura celular diretamente envolvida
na obtenção dos potenciais mencionados e os dois íons
mais importantes na gênese dos potenciais.

03. (UEL/1996) “As alterações no ritmo dos movimentos respiratórios, 06. (UFSM/2014-Modificada) Observe a figura a seguir.
que ocorrem durante a realização de atividades físicas intensas,
devem-se à influência da concentração elevada de (I) sobre
o (II) .” II III
Para completar corretamente a frase anterior, deve-se substituir I
e II, respectivamente, por:
A) O2 e bulbo.
B) CO e bulbo.
C) CO2 e bulbo.
D) N2 e cerebelo.
E) CO2 e cerebelo.
I
04. (Unicamp/1996) Considere o esquema de arco-reflexo a seguir, e
responda:
pele C
AMABIS, J. M.; MARTHO, G. R. Biologia - Biologia dos Organismos.
A
São Paulo: Moderna, 2009. p. 599. (Adaptado)

Na figura, o tálamo está localizado na região indicada pelo

músculo número__________. A presença de luz no ambiente impede a
B medula
produção de melatonina pela glândula pineal, que fica na região
indicada pelo número .
A) Qual o efeito de uma interrupção no ponto indicado pela letra
A? Assinale a alternativa que preenche, adequadamente, as lacunas
B) Que estrutura é indicada pela letra B? do texto.
C) Como se denomina a região indicada pela letra C? A) I – I B) I – III
C) II – III D) II – II
05. (UFMG/1994) Observe o esquema. E) III – I

0
A B 07. (UFG/2014) A criatividade está relacionada à região interna
I dos hemisférios cerebrais, conhecida como substância
– 100 mV + 100
branca. Quanto menor sua quantidade maior a criatividade.
Nesse contexto, para ser criativo, é preciso que o cérebro
2 apresente:
0
C D
II
A) corpo caloso mais desenvolvido.
– 100 mV + 100 B) córtex cerebral menos desenvolvido.
1 C) corpos celulares em menor quantidade.
D) bainha de mielina em grande quantidade.
E) axônios e dendritos em menor quantidade.

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 Módulo de Estudo

08. (CPS/2011) Bons jogadores de futebol precisam realizar ações
rápidas. Um chute potente pode fazer a bola rolar a mais
de 120 km/h e entrar na rede tão rápido que mal dá tempo
para enxergá-la. Os melhores jogadores conseguem ver a
bola nitidamente para se lançar ao ataque e ainda driblar o
adversário com uma precisão de fração de segundo.
Apesar de parecer que o sistema nervoso trabalha à velocidade
de raio, não é bem assim. Os sinais visuais, por exemplo, levam
de 50 a 100 milésimos de segundo para chegar ao cérebro.
Uma vez dentro dele, outras conexões são necessárias para
transformar sinais brutos em resposta mental.
Disponível: <http://www.afh.bio.br/especial/futebol.asp >
Acesso em: 05.09.2010. Adaptado.
Assim, considerando o papel do sistema nervoso central no
processo de formação de um bom jogador de futebol, analise as
alternativas a seguir e assinale a correta.
A) O hipotálamo é a porção do encéfalo responsável pela
coordenação dos movimentos e pela manutenção do equilíbrio
corporal, durante o chute da bola ao gol.
B) O cerebelo é a porção do encéfalo responsável pela
interpretação dos estímulos sensoriais relacionados com a
visão da bola e pela elaboração de planos de ação.
C) A visão correta da posição da bola depende dos impulsos
transferidos ao longo do nervo óptico até as células nervosas,
os neurônios, da região do córtex cerebral.
D) O processo de análise e a interpretação das informações
visuais, que permitem reconstruir a posição e o movimento
da bola após o chute, ocorrem no bulbo raquidiano.
E) A bainha de mielina, que recobre os axônios das células
nervosas, reduz a velocidade de propagação dos impulsos
relacionados com a visão da bola até o sistema nervoso central.
09. (PUC-SP/2010)
NÍQUEL NÁUSEA - Fernando Gonsales
Fernande Gonsales
Níquel Náusea de
10. (Unifesp/2007) A tabela mostra os efeitos da ação de dois
importantes componentes do sistema nervoso humano.
X Y
Contração da pupila Dilatação da pupila
Estímulo da salivação Inibição da salivação
Estímulo do estômago e dos
Inibição do estômago e intestino
intestinos
Contração da bexiga urinária Relaxamento da bexiga urinária
Estímulo à ereção do pênis Promoção da ejaculação
A) A que correspondem X e Y?
B) Em uma situação de emergência, como a fuga de um
assalto, por exemplo, qual deles será ativado de maneira
mais imediata? Forneça um outro exemplo, diferente dos
da tabela, da ação desse componente do sistema nervoso.
11. (Unicamp/2004) O locutor, ao narrar uma partida de futebol, faz
com que o torcedor se alegre ou se desaponte com as informações
que recebe sobre os gols feitos ou perdidos na partida. As reações
que o torcedor apresenta ao ouvir as jogadas são geradas pela
integração dos sistemas nervoso e endócrino.
A) A vibração do torcedor ao ouvir um gol é resultado da chegada
dessa informação no cérebro através da interação entre os
neurônios. Como se transmite a informação através de dois
neurônios?
B) A raiva do torcedor, quando o time adversário marca um gol,
muitas vezes é acompanhada por uma alteração do sistema
cardiovascular resultante de respostas endócrinas e nervosas.
Qual é a alteração cardiovascular mais comum nesse caso? Que
fator endócrino é o responsável por essa alteração?

12. (UFR-RJ/2004)

Gânglio espinhal

O que é mostrado na tira, de forma espirituosa, é conhecido em Corte A

humanos por reflexo patelar, sendo testado por um médico ao bater
com um martelo no joelho de uma pessoa. Este reflexo envolve: Raiz ventral
A) um neurônio sensitivo que leva o impulso até a medula Raiz dorsal
espinhal, onde se conecta com um neurônio motor, que conduz
Corte B Nervo
o impulso até o órgão efetuador.
espinhal
B) vários neurônios sensitivos, que levam o impulso até a medula
espinhal, onde fazem conexão com inúmeros neurônios, que
levam o impulso até o órgão efetuador.
C) um neurônio sensitivo, que leva o impulso até o lobo frontal
do cérebro, onde faz conexão com um neurônio motor, que
conduz o impulso até o órgão efetuador. Neurônio
Neurônio motor
D) um neurônio sensitivo, vários neurônios medulares e um sensitivo
neurônio motor localizado no lobo frontal do cérebro.
E) vários neurônios sensitivos localizados na medula espinhal,
onde se conectam com neurônios motores, que levam o Fonte de calor
impulso nervoso ao cérebro e, posteriormente, até o órgão AMABIS, J, M.; MARTHO, G.B. Curso de biologia.
efetuador. São Paulo: Modrna, 1995. v. 2, p.422.

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 Módulo de Estudo
Para a propagação do impulso nervoso, é necessário um estímulo
que gera uma resposta. O esquema acima representa um arco-
reflexo, no qual o calor da chama de uma vela provoca a retração
do braço e o afastamento da mão da fonte de calor.
Responda:
A) Qual a consequência da secção da raiz dorsal do nervo
representada como corte A?
B) Qual a consequência da secção da raiz ventral do nervo
representada como corte B?
13. (UFV/2000) O sistema nervoso dos vertebrados pode ser
subdividido em central (SNC) e periférico (SNP). O SNC é
constituído pelo encéfalo e medula espinhal. A figura abaixo
representa o encéfalo humano com algumas regiões indicadas
(I, II, III, IV e V).
IV
III
II
I V
Observe a figura e assinale a alternativa correta.
A) O cerebelo tem função de regular o equilíbrio e está indicado
por I.
B) O encéfalo é formado apenas por II, III e IV.
C) A hipófise, indicada por III, tem função endócrina.
D) O diencéfalo, localizado na posição mediana, corresponde a II.
E) O centro da memória e da inteligência está localizado em V.
14. (UFSCar/2000) No coração humano existe uma região especializada
denominada nódulo sino-atrial, sobre o qual age a estimulação nervosa
do sistema autônomo. A relação entre essa região cardíaca e o sistema
nervoso está representada no esquema.
Encéfalo
II
Medula
I 03. As alterações no ritmo dos movimentos respiratórios, aumentando
Nódulo sino-atrial
Coração
A) A que ramo do sistema nervoso autônomo correspondem,
respectivamente, I e II e qual a substância, neurotransmissora
liberada nas terminações dos neurônios pós-ganglionares de
cada ramo?
B) O que acontecerá com o ritmo de batimentos cardíacos, quando
ocorrer o aumento da frequência de impulsos transmitidos,
respectivamente, por I e II?
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15. (Mackenzie/1999) Relacione as estruturas apontadas na figura
adiante com as respectivas funções:
4
3 1
2
( ) controle das emoções, percepção sensorial e controle motor.
( ) controle da respiração, digestão e batimentos cardíacos.
( ) controle do equilíbrio e tônus muscular.
( ) liga os hemisférios cerebrais ao cerebelo.
A sequência encontrada, de cima para baixo é:
A) 1, 3, 4, 2
B) 3, 2, 1, 4
C) 4, 2, 1, 3
D) 2, 1, 4, 3
E) 3, 4, 2, 1
Resoluções
01.
A) Os neurotransmissores 1, 2 e 3 são, respectivamente:
noradrenalina, acetilcolina e acetilcolina.
B) O neurotransmissor acetilcolina (3) produz a redução da
frequência e da potência das contrações das fibras musculares
estriadas cardíacas, fenômeno denominado bradicardia.
C) O neurotransmissor noradrenalina (1) causa o aumento da
frequência e da potência das contrações das fibras musculares
cardíacas, isto é, provoca a taquicardia.
02. As alterações fisiológicas estão associadas ao medo, que é uma
situação de estresse, consequência da ação do ramo simpático
do sistema nervoso autônomo. Os axônios dos neurônios desse
ramo liberam noradrenalina, neurotransmissor responsável pela
taquicardia e vasoconstrição, por exemplo. Além do efeito do
hormônio adrenalina liberado pela medula dos adrenais.
Resposta: D
a frequência cardíaca, que ocorrem durante a realização de
atividades físicas intensas, devem-se à influência da concentração
elevada de CO2 sobre o bulbo.
Resposta: C
04.
A) Bloqueio do ato reflexo e perda da percepção sensorial.
B) Via eferente (motora) de um nervo raquidiano.
C) Região de contiguidade entre dois neurônios chamada sinapse
neuroneuronal.
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 Módulo de Estudo

05. 14.
A) I = tecido nervoso, responsável pela transmissão dos impulsos
nervosos.
II = tecido muscular estriado esquelético, responsável pela
contração muscular.
B) Em repouso o aparelho I estará na posição A e o II na posição
C. Durante o movimento o aparelho I passa de A para B e o II
passa da região C para D.
C) Aparelho I, de onde parte o impulso nervoso que determina o
movimento do tecido muscular estriado esquelético.
D) Neurônios que transmitem impulsos elétricos graças à inversão
de polaridade da membrana, seguida de repolarização,
envolvendo os íons Na+ (sódio) e K+ (potássio).
06. A região encefálica onde se situam o tálamo e a glândula pineal
(epífise) está indicada no esquema pelo número II.
Resposta: D
A) I. Ramo do SNA Simpático; suas fibras pós-ganglionares liberam
o neurotransmissor noradrenalina.
II. Ramo do SNA Parassimpático; suas fibras pós-ganglionares
liberam acetilcolina.
B) A estimulação do ramo simpático provoca taquicardia, ou seja,
aumento da frequência cardíaca. O ramo parassimpático causa
bradicardia, ou seja, desaceleração do ritmo cardíaco.
15.
(4 - Cérebro) controle das emoções, percepção sensorial e controle
motor.
(2 - Bulbo) controle da respiração, digestão e batimentos cardíacos.
(1 - Cerebelo) controle do equilíbrio e tônus muscular.
(3 - Ponte) liga os hemisférios cerebrais ao cerebelo.
Resposta: C

07. No contexto do enunciado, quanto maior a criatividade, menor

o número de prolongamentos dos neurônios cerebrais.
Resposta: E

08. A coordenação motora é realizada pelo cerebelo. A interpretação

das informações visuais é executada pelo córtex cerebral. A bainha
de mielina aumenta a velocidade de condução dos impulsos
nervosos ao longo dos axônios dos neurônios.
Resposta: C

09. O reflexo patelar é um tipo de arco-reflexo simples, em que

participam apenas dois neurônios, um sensitivo e um motor.
O neurônio sensitivo percebe a batida e leva o impulso nervoso até
a medula espinal e o neurônio motor conduz o impulso medular
até o músculo da coxa, provocando sua contração.
Resposta: A

10.
A) X = sistema nervoso autônomo parassimpático; Y = sistema
nervoso autônomo simpático.
B) Sistema nervoso autônomo simpático. A liberação de
noradrenalina aumenta a pressão arterial e os batimentos
cardíacos.

11.
A) Transmitida pelos neurotransmissores na sinapse.
B) Taquicardia pela liberação da adrenalina.

12.
A) A pessoa não sente a queimadura e não afasta a mão da fonte
de calor.
B) A pessoa sente a queimadura, mas não afasta a mão da fonte
de calor.

13.
A) Falso. O cerebelo tem função de regular o equilíbrio e está
indicado por V.
B) Falso. O encéfalo é formado por I, II, III, IV e V.
C) Falso. A hipófise, indicada por III, tem função endócrina, pois
a hipófise é representada na figura pelo número I.
D) Verdadeiro. O diencéfalo, localizado na posição mediana,
corresponde a II.
E) Falso. O centro da memória e da inteligência está localizado em IV.
SUPERVISOR/DIRETOR: Marcelo Pena – AUTOR: Lásaro Henrique
Resposta: D DIG.: Raul

OSG.: 120739/17
13 F B O N L I NE .C O M . B R
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