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saber transmitir, melhor, falar, sinalizar a mensagem para que ela seja corretamente interpretada
pelo destinatário.
A comunicação interna pode ser considerada uma vertente poderosa nas organizações, haja vista
que ela acontece em todos os níveis hierárquicos e setores da empresa, independente de
planejamentos, decisões, controles e supervisões. Lembrando que a comunicação interna das
organizações divide-se em formais (boletins internos, comunicados, reuniões de serviço, intranet,
entre outros) e informais (conversas entre os funcionários, boatos e a famosa “rádio-peão” ou
“rádio-corredor”).
As relações ocorrem a partir do contato entre duas pessoas, o que definirá o formato dessa relação
serão as afinidades e as divergências existentes entre os indivíduos. A medida que as pessoas
interagem entre si aparecem os sentimentos inerentes ao relacionamento existente seja ele positivo
ou negativo. O sentimento positivo favorece o processo de comunicação, cooperação, amizade,
respeito, solidariedade e alegria entre os envolvidos, ao passo que o sentimento negativo é
antagônico, ocasionando antipatia, divergências, atritos, rivalidades, discórdia e influenciando na
produtividade e no desempenho do grupo.
Uma organização somente existe quando há pessoas capazes de se comunicarem e que estão
dispostas a contribuir em ação conjunta e a fim de alcançaram um objetivo comum.
Para liderar com efetividade uma equipe o diálogo é essencial. Esta é uma ferramenta tão poderosa,
que pode causar verdadeiros milagres comportamentais, que refletirão na prosperidade do seu
negócio, pois o trabalho em equipe é um processo norteado por princípios e valores que estão
nitidamente definidos e entendidos. O verdadeiro trabalho em equipe é um processo contínuo de
um grupo de pessoas aprendendo, crescendo e trabalhando de modo interdependente, para
alcançar metas e objetivos específicos de uma missão comum.
Liderança
Desta forma o líder diferencia-se do chefe, que é uma pessoa encarregada por uma tarefa ou
atividade de uma organização e que, para tal, comanda as pessoas, tendo autoridade de estabelecer
e exigir obediência. Para os gestores atuais, são necessárias as competências do chefe e
principalmente as habilidades do líder.
O líder não é julgado apenas pelo que sabe a respeito das funções que exerce em sua especialidade,
mas sim pela maneira com que executa o seu trabalho e os resultados que consegue obter dos
recursos disponíveis.
Veja o texto: Gestor sob medida: mais do que cuidar da equipe, um líder eficaz deve personalizar o
jeito de delegar tarefas e cobrar resultados, no site da revista Você
S/A.: http://vocesa.abril.com.br/edicoes/0117/fechado/evolucao/mt_272883.shtml
Vamos relembrar os estilos de liderança existentes e acordo com a teoria dos estilos de liderança?
Autocrática: O líder é focado apenas nas tarefas. Este tipo também é chamado de liderança
autoritária ou dirtiva. O líder toma decisões individuais, desconsiderando a opinião dos liderados.
Liberal ou Laissez-faire: Laissez-faire é uma expressão em língua francesa, que significa literalmente
"deixai fazer". Neste tipo de liderança as pessoas tem mais liberdade na execução dos seus projetos,
indicando possivelmente uma equipe madura, auto-dirigida e que não necessita de supervisão
constante. Por outro lado, a Liderança liberal também pode ser indício de uma liderança negligente
e fraca, onde o líder deixa passar falhas e erros sem corrigí-los.
Existem várias abordagens de liderança que procuram entendê-la, dentre elas a teoria dos traços de
liderança, a abordagem comportamental e as abordagens situacionais (teorias das contingências).
Teorias situacionais da liderança. São as teorias que procuram explicar a liderança dentro de um
contexto bem mais amplo do que as teorias anteriormente apresentadas. Surgiu diante da
necessidade de um modelo significativo na área de liderança, onde defini-se a maturidade como a
capacidade e a disposição das pessoas de assumir a responsabilidade de dirigir seu próprio
comportamento. As teorias situacionais abordam a liderança no contexto ambiental em que ela
ocorre, levando-se em conta as características do líder, dos liderados, da tarefa e dos objetivos. Já a
teoria da liderança transacional e a liderança transformacional se complementam.
A liderança transacional é próxima à visão do gerente, constitui-se de trocas calculadas, tendo o líder
como um supervisor. Já a liderança transformacional volta-se para a relação entre líder e liderado,
envolvendo comunicação, carisma e necessidades dos subordinados. O líder transformacional é
apresentado como um causador de mudanças na organização que corre riscos, dá atenção à
satisfação das necessidades dos funcionários, busca o aprendizado contínuo, lidando com a
complexidade, incerteza e ambiguidade, tendo uma visão sistêmica e compartilhada.
Existe influência mútua, o líder deve saber o que motiva seus subordinados, tratá-los com respeito e
cultivar o relacionamento interpessoal, enquanto que, a teoria transacional, complementar à teoria
transformacional é mais próxima à visão do gerente, constitui-se de trocas calculadas, tendo o líder
como um supervisor.
Dica de leitura: http://www.administradores.com.br/artigos/teorias_de_lideranca/22664/
As equipes de trabalho necessitam ter um líder formal. Essa liderança tem os propósitos de
organizar o desenvolvimento do trabalho, conduzir a equipe para o alcance das metas e intermediar
a comunicação com os superiores.
A equipe espera que seu líder fortaleça o grupo, criando oportunidades para o grupo, instituindo o
comprometimento e confiança, aumentando o nível das habilidades e administrando os
relacionamentos, removendo os obstáculos, ou seja. Completar um trabalho autêntico que agregue
valor para a equipe.
O papel do líder é motivar seus seguidores, esclarecer os objetivos e mostrar os melhores caminhos
para alcançá-los, compartilhando informações, estimulando o desenvolvimento das competências
de seus liderados, sendo sensível às adversidades, prosperando com sua equipe nos momentos de
caos, insegurança e incertezas.
“Grandes líderes mudam de estilo para levantar a auto-estima de suas equipes. Se as pessoas
acreditam nelas mesmas, é impressionante o que elas conseguem realizar." (Sam Walton)
Gerenciamento de Equipes
Uma das maneiras de promover o desenvolvimento pessoal dos funcionários é por meio do trabalho
em equipe, favorecendo a construção de times de trabalho. Numa equipe as pessoas apóiam umas
às outras, colaboram livremente e se comunicam abertamente e com clareza. O trabalho em equipe
acarreta em vantagens tanto para a empresa quanto para seus membros, pois a colaboração é um
dos seus principais benefícios (QUICK, 2004).
As empresas dependem das equipes para atingir suas metas estratégicas e operacionais. No
processo de construção de equipe busca-se construir visões compartilhadas como uma extensão da
visão pessoal de cada participante, desenvolvendo competências pessoais e técnicas consideradas
essenciais para o relacionamento dos membros do grupo. A tendência é que ocorra a diminuição do
distanciamento entre as pessoas de diferentes níveis hierárquicos, permitindo o livre acesso das
informações importantes para a realização do trabalho, acarretando em maior autonomia e
compreensão dos papéis desempenhados dentro da organização.
A construção de uma equipe de trabalho nem sempre é uma atividade fácil de ser realizada, pois se
depara com a resistência dos próprios envolvidos. Robbins (2005) orienta que para a construção das
equipes, primeiramente deve-se selecionar pessoas que já possuam as habilidades interpessoais de
relacionamento em grupo, ou que estejam dispostas a desenvolvê-las; em seguida, deve-se conduzir
exercícios que permitam a experimentação do trabalho em equipe, como; por exemplo, workshops
visando desenvolver as habilidades de resolução de problemas, a comunicação, a negociação, a
administração de conflitos e o gerenciamento. Além disso, o autor afirma que a paciência deve ser
uma característica fundamental dos participantes das equipes, tendo em vista que o consenso
demora mais para ser atingido.
Essa frase pode ser verdadeira, se significar que duas pessoas são capazes de chegar a respostas
melhores do que apenas uma sozinha. De maneira geral, quanto aos aspectos de qualidade da
decisão, as equipes podem produzir mais e melhores decisões, com escolhas mais acuradas e
criativas (ROBBINS, 2002).