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Justino Alberto Nº 92

9ª Classe, Turma D, 3º Trimestre

ESPELHOS ESFÉRICOS

Escola Secundária de Napipine


Nampula
06/10/2016
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Justino Alberto Nº 92
9ª Classe, Turma D, 3º Trimestre

ESPELHOS ESFÉRICOS

Trabalho de carácter avaliativo da disciplina de


Física a ser apresentado na sala de aulas para
obtenção de notas da ACS

Docente:

dra Ermingarda

Escola Secundária de Napipine


Nampula
06/10/2016

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Índice
Agradecimentos..........................................................................................................................3

Introdução...................................................................................................................................4

1. Espelhos Esféricos..................................................................................................................5

1.1. Elementos de um espelho esférico.......................................................................................5

1.3. Determinação experimental do foco principal.....................................................................5

1.4. Espelho côncavo..................................................................................................................6

1.4.1. Aplicações dos espelhos côncavos....................................................................................6

1.5. Raios notáveis......................................................................................................................7

1.6. Construção das imagens.......................................................................................................8

1.6.1. Construção geométrica de imagens em espelhos esféricos...............................................8

1.6.1. Construção analítica de imagens em espelhos esféricos.................................................12

Conclusão..................................................................................................................................14

Bibliografia...............................................................................................................................15

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Agradecimentos
Um agradecimento para meu professor desta disciplina, também o agradecimento recai à
todos aqueles que me apoiaram para que o trabalho tornasse uma realidade. Os meus
agradecimentos vão aos meus pais, que me deram o prazer e a responsabilidade dê-me nascer
nesta maravilhosa África continente do futuro, com abraço, pela honestidade e educação
informal que contribuiu para a minha personalidade individual; aos meus irmãos que custeiam
os meus estudos. Minha eterna gratidão.

Muito obrigado!

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Introdução
Quando olhamos para um espelho, para uma superfície livre da água em repouso, para um
metal polido ou nos olhos dos nossos amigos, vemos a nossa imagem reflectida. O presente
trabalho da disciplina de Física pretende desenvolver a questão de espelhos, com particular
enfoque para o espelho esférico e côncavo. O conteúdo deste trabalho é composto por
definição de espelhos esféricos e côncavos, elementos principais, a determinação das
imagens, os raios notáveis.

O objectivo principal do trabalho é explicar a construção das imagens dadas por espelhos
esféricos e côncavos, descrevendo as características dessas imagens.
O trabalho está organizado em índice, esta introdução, desenvolvimento e conclusão. Os
livros consultados na elaboração deste trabalho estão mencionados na última página.

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1. Espelhos Esféricos
Espelho esférico é qualquer superfície lisa de forma esférica que reflicta regularmente a luz.

1.1. Elementos de um espelho esférico


Os elementos de um espelho esférico são:
 Centro de curvatura (C): é o centro da esfera que deu origem ao espelho.
 Raio de curvatura (R): é o raio da esfera que deu origem ao espelho.
 Vértice (V): é o ponto mais externo da calota. É o ponto de intersecção da superfície
com o eixo principal (ou óptico).
 Eixo principal (ou óptico): é a recta que passa pelo centro de curvatura e sai
perpendicular ao vértice do espelho.
 Eixo secundário: qualquer recta que passe pelo centro de curvatura e por qualquer
ponto da superfície reflectora. Existem infinitos eixos secundários na superfície do
espelho.
 Foco principal (f) – É o ponto onde se cruzam os raios reflectidos (para espelhos
côncavos) ou seus prolongamentos (para espelhos convexos), provenientes de raios
incidentes paralelos ao eixo do espelho. Situa-se no meio entre o vértice e o centro.

1.3. Determinação experimental do foco principal


 Vire para o sol a zona reflectora (interna) de um espelho esférico côncavo.
 Em frente à zona espelhada, coloque uma folha de papel, de maneira a que não tape o
caminho dos raios solares incidentes no espelho.

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Vera surgir, na zona do eixo principal, um ponto luminoso muito forte. Esse ponto luminoso
é a imagem real do Sol e recebe o nome de foco principal do espelho. O foco (F) do espelho
esférico côncavo divide ao meio o raio de curvatura (R).
Os raios do Sol incidem paralelamente ao eixo principal, e, ao serem reflectidos pelo espelho,
cruzam-se no foco. O ponto f é o ponto médio no segmento CV, isto é:
R
f=
2

1.4. Espelho côncavo


Os espelhos esféricos podem ser:
 Côncavos – se a superfície reflectora é a interna;
 Convexos – se a superfície reflectora é a externa.

Neste trabalho, tratamos dos espelhos côncavos.

1.4.1. Aplicações dos espelhos côncavos


Os espelhos côncavos são utilizados em aplicações bem específicas, isso ocorre por que as
imagens formadas variam de acordo com a posição do objecto. Podem ser encontrados em
alguns tipos de telescópios, projectores e também é comummente encontrado nos consultórios
odontológicos, pois com ele é possível observar determinadas características dos dentes, e é
comum o uso também da maquiagem.
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1.5. Raios notáveis
Os raios principais mais importantes para a construção da imagem num espelho esférico são
os seguintes:
 Raio central – é o raio da luz que incide na direcção do centro de curvatura, reflectindo
sobre si mesmo
 Raio focal – é o raio que incide na direcção do foco principal, reflectindo
paralelamente ao eixo principal.
 Raio paralelo – é o raio de luz que incide paralelamente ao eixo principal, reflectindo
na direcção do foco principal.

A posição e o tamanho das imagens formadas pelos espelhos esféricos podem ser
determinados a partir do comportamento dos raios que saem do objecto e incidem o espelho,
podemos pegar apenas três raios notáveis para determinar as características da imagem:

1- Todo raio que incide paralelamente ao eixo principal é reflectido passando pelo foco (F), e
o caminho inverso também ocorre.

2- Todo raio que incide sobre o centro de curvatura (C) reflecte-se sobre si mesmo.

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3- Todo raio que incide sobre o vértice (V) é reflectido simetricamente em relação ao eixo
principal. O ângulo de incidência é igual ao ângulo de reflexão.

1.6. Construção das imagens


A caracterização das imagens dadas por espelhos é feita da seguinte forma:
 Orientação – uma imagem pode ser direita ou invertida em relação ao objecto.
 Tamanho – uma imagem pode ser ampliada, diminuída ou de tamanho igual ao
objecto.
 Natureza – uma imagem diz-se real quando esta se forma no ponto de convergência
dos raios luminosos emergentes (é vista em um ponto onde realmente passam os raios
reflectidos). Uma imagem diz-se virtual quando esta se forma no ponto de
convergência do prolongamento dos raios luminosos emergentes (é vista no ponto de
encontro dos prolongamentos dos raios reflectidos).
 Posição – uma imagem pode estar mais perto, mais longe ou a mesma distancia da
superfície reflectora que o objecto.

1.6.1. Construção geométrica de imagens em espelhos esféricos


Para construir geometricamente a imagem obtida num espelho côncavo, precisamos apenas de
dois raios: um paralelo e outro central ou um paralelo e outro focal (quando objecto se
encontra no centro).

As características das imagens nos espelhos esféricos mudam de acordo com quando
mudamos a posição do objecto e o espelho.

Existem 5 casos de construção geométrica de imagens


1) Objecto colocado antes do centro de curvatura

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Características da imagem obtida:
Natureza: Real
Tamanho: Menor
Orientação: Invertida
Posição: Posicionada entre o centro (C) e o foco (F) do espelho

2) Objecto colocado no centro do espelho

Características da imagem obtida:


Tamanho: De mesmo tamanho
Orientação: Invertida
Natureza: Real
Posição: Posicionada no centro (C) do espelho

3) Objecto colocado entre o centro e o foco do espelho


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Características da imagem obtida:
Tamanho: Maior
Orientação: Invertida
Natureza: Real
Posição: Posicionada entre o infinito e o centro do espelho (antes do centro de curvatura)

4) Objecto colocado sobre o foco do espelho


Características da imagem obtida:

A imagem estará no infinito.

5) Objecto colocado entre o foco e o vértice do espelho

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Características da imagem obtida:
Tamanho: Maior
Orientação: Direita
Natureza: Virtual
Posição: Posicionada dentro do espelho

1.6.1. Construção analítica de imagens em espelhos esféricos


O processo de obtenção de imagens visto anteriormente é geométrico. Ora, o processo
analítico de obtenção de imagens é feito recorrendo a equação dos espelhos, cuja expressão
matemática é a seguinte:
1 1 1
= +
f p p'
Onde f (chamada distancia focal) – é a distância do vértice V ao foco, p – é a distância do
objecto ao vértice, e p’ – é a distância da imagem ao vértice.
Quando o valor de p for positivo, o objecto considera-se real; caso este seja negativo, o

objecto considera-se virtual. Na figura abaixo, MN é o tamanho do objecto, O ( MN =0)

enquanto que M' N' é o tamanho da imagem i ( M' N' =i). As grandezas que caracterizam
o objecto e a imagem relacionam-se através da expressão:
i p'
=
o p
Onde, i – é a altura da imagem e o – é a altura do objecto.

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A razão entre a altura da imagem (i) e a do objecto (o) é igual a razão negativa entre as
distancias p’ e p. esta razão chama-se ampliação ou magnificação.
i p'
a= =−
o p .

Por convenção, quando a imagem obtida através de um espelho esférico for direita, o valor da
ampliação é positivo. Se a imagem estiver invertida, o valor da ampliação é negativo.

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Conclusão
Neste trabalho desenvolvemos o tema: espelhos esféricos. Ao compormos este trabalho
notamos que um espelho esférico é qualquer superfície lisa de forma esférica que reflicta
regularmente a luz. Os espelhos côncavos e convexos são espelhos esféricos que se
diferenciam apenas pela face onde se encontra a superfície reflectora. A construção de
imagens pode ser feita geometricamente e analiticamente.
Os raios principais mais importantes para a construção da imagem num espelho esférico são
raio central, raio focal e raio paralelo.

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Bibliografia
1. HALLIDAY, David; et all. Fundamentos de Física. Volume 4. Rio de Janeiro: LTC,
2003.
2. MENESES, João Paulo. Et all. Física para Todos 9ª classe – Livro do aluno. 1ª
Edição. Maputo. 2010.

3. NHANOMBE, Ortígio L.F. e JOÃO, Estêvão Manuel. Saber física 9. 1ª Edição.


Longman Moçambique, Lda. Maputo. 2009.
4. NUSSENZVEIG, H. M. – Curso de Física Básica: Óptica, Relatividade e Física
Quântica. Volume 4. São Paulo: Blucher. 1998.

5. TOFFOLI, Leopoldo. Óptica: Espelhos Esféricos. Brasil. 2009.


6. https://pt.wikibooks.org/w/index.php?title=Introdu%C3%A7%C3%A3o_%C3%A0_f
%C3%ADsica/Espelhos_esf%C3%A9ricos&oldid=290920

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