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Mas esta é apenas uma parte da explicação. Afinal, por que percebemos mais facilmente a
letra ausente quando o texto está em minúsculas?
Na década de 1960, Herbert Spencer pesquisou legibilidade e chegou à conclusão de que
muitos aspectos da leitura não podiam ser medidos de forma objetiva. Mesmo assim,
constatou que palavras escritas em maiúsculas têm menos legibilidade do que as
minúsculas, assim como os itálicos são menos legíveis do que os negritos.
Pelo mesmo motivo, hoje se inicia a alfabetização infantil pelas maiúsculas: os caracteres
maiúsculos possuem formas mais simples e são decodificados um de cada vez, permitindo
mais tempo para pensar e testar hipóteses fonéticas até achar a correta. Conforme vamos
aprimorando essa capacidade, passamos a ler o todo, poupando o cérebro de um trabalho
maior.
E é aí que entram os conceitos de LEGIBILIDADE e LEITURABILIDADE.
Legibilidade tem a ver com conseguir decodificar os caracteres, ou seja, conseguir
identificar as letras na palavra “E, R, R e O”, por exemplo. Já a leiturabilidade consiste em
decodificar o conjunto de caracteres e formar a palavra “ERRO”.
Quando o texto está todo em maiúsculas, o cérebro custa a compreender o significado do
todo, apesar de conhecer o significado de cada uma das partes. E a situação se agrava
conforme o tipo de fonte escolhida: “
ERRO ”.